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8/15/2012 1 Referências 1 – Monquero, P.A. e Christoffoleti, P.J. Dinâmica do banco de sementes em áreas com apllicação frequente do herbicida glyphosate. Planta Daninha, v. 21, n. 1, p. 63 a 69, 2003. 2 – Shiratsuchi, L.S., Molin, J.P. e Christoffoleti, P.J. Mapeamento da variabilidade espacial do banco de sementes de plantas daninhas. Planta Daninha. Boletin Embpra. 3 – Vieira, N.K. e Reis,A. O papel do banco de sementes na restauração de áreas degradadas. 1. PRINCIPAIS FAMÍLIAS DE PL. DANINHAS MONOCOTILEDÔNEAS 1.1. Poaceae (Gramineae) “gramíneas” TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE PLÂNTULAS DE PLANTAS DANINHAS DA CLASSE DAS MONOCOTILEDÔNEAS Limbo foliar Estruturas foliares Lígula Limbo foliar Região do colar Aurículas Bainha Lígula membranosa Ausência de Lígula Lígula pilosa Tipos de lígula 8/15/2012 2 arredondada oblonga plana triangular Tipos de caules (perfoliação) Tipos de inflorescência Espiga Racemo Panícula Inflorescência estilizada Inflorescência Flósculo não fértil Inflorescência em panícula espigueta flor cariopses (fruto) limbo foliar lígula banha foliar nó entrenó sistema radicular fasciculado 8/15/2012 3 g1,g2 - glumas l1-l5 - lemas p1-p4 - páleas lo - lodículas st - estames o - ovário s - estigmas r - ráquis (eixo da infloresc.) rl - ráquila (eixo da espigueta) rf - eixo da flor Esquema de uma espigueta de cinco flores, com as três inferiores férteis, a quarta estéril e a quinta uma lema estéril: g1,g2 - glumas l - lema p - pálea lo - lodículas st - estames o - ovário s - estigma Espigueta uniflorada: antécio diagrama de uma flor de gramínea: g1,g2 - glumas l - lema p - pálea lo - lodículas st - estames o - ovário s - estigma antécio Gênero Digitaria 8/15/2012 4 gênero Digitaria: 300 espécies – regiões tropicais e subtropicais Distribuição das plantas do gênero Digitaria: 300 espécies – regiões tropicais e subtropicais País Espécies nativas Espécies exóticas Brasil 26 12 Paraguai 18 8 Argentina 17 8 Bolívia 11 3 Uruguai 11 2 Peru 7 5 Guiana 6 8 Chile - 5 Principais espécies de capim-colchão no Brasil D. ciliaris D. sanguinalis D. bicornis D. nuda D. horizontalis D. ciliaris D. sanguinalis 8/15/2012 5 D. bicornis D. nuda D. horizontalis Digitaria ciliaris (Retz.) Koeler Digitaria sanguinalis (L.) Scop. subsp. sanguinalis 8/15/2012 6 Digitaria bicornis (Lam.) Roem. & Schult. Digitaria nuda Schumach. Digitaria horizontalis Willd. QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 8/15/2012 7 QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 D. sanguinalis QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 D. sanguinalis D. nuda QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 D. horizontalis D. sanguinalis D. ciliares D. nuda QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 D. nuda 8/15/2012 8 QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 D. sanguinalis QUADRO COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Dorow, 2003 Kissmann, 1999 D. horizontalis 31 Diferenciação entre espécies: D. nuda D. ciliaris D. horizontalis D. bicornis Capim-colchão - Gênero Digitaria: 32 B A Inflorescência de D. nuda, com destaque para os tricomas agudos e esbranquiçados (B); Destaque para a gluma inferior ausente (gluma I - B). D. nuda 8/15/2012 9 A B Inflorescência de D. horizontalis destacando a presença da gluma inferior (Gluma I - A) e da gluma superior (Gluma II - B). D. horizontalis 34 C D Inflorescência de D. horizontalis destacando a presença de um longo pêlo branco de base tuberculada junto à base de cada espigueta: vista dorsal (C) e vista ventral (D). D. horizontalis A B C D Espiguetas de D. ciliaris, destacando a presença da gluma inferior (Gluma I - A) e da gluma superior (Gluma II - B). Espiguetas de D. ciliaris, com destaque para as margens bastante pilosas: vista dorsal (C) e vista ventral (D). D. ciliaris A B Corte de um racemo de D. bicornis, com destaque para o par de espiguetas heteromorfas sendo uma subséssil (A) e outra pedicelada com as margens bastante pilosas (B). D. bicornis 8/15/2012 10 1. Presença de tricomas na ráquis. 2. Gluma I ausente; tricomas ultrapassando o ápice do lema I .................. ................. . ............................................................................................................................ D. nuda 2’. Gluma I presente; tricomas não ultrapassando o ápice do lema I .............................. .................................................................................................................... D. horizontalis 1’. Ausência de tricomas na ráquis. 3. Gluma I ausente ................................................................................................. D. nuda 3’. Gluma I presente. 4. Indumento diferenciado nas espiguetas, tricomas macios intercalados com tricomas rígidos nas margens ..................................................................... D. bicornis 4’. Indumento igual nas espiguetas, somente tricomas macios nas margens. 5. Nervuras lisas no lema I; gluma II ½ até ¾ do comprimento do lema II; lígula 1,5- 3mm comprimento ........................................................................................ D. ciliaris 5’. Nervuras escabras no lema I; gluma II até ½ do comprimento do lema II; lígula 0,5- 1mm comprimento ................................................................................. D. sanguinalis Kissmann, 1999 Dorow, 2003 Kissmann, 1999 CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE DIGITARIA CONHECIDAS COMO CAPIM-COLCHÃO Pós-inicial Pós-inicial perfilhamento Pós-tardia Planta florescida - gênero Brachiaria - capim-marmelada – Brachiaria plantaginea - capim-braquiária – Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Brachiaria humidicola, Brachiaria mutica, etc... 8/15/2012 11 gênero Brachiaria Chave para determinação das espécies de Brachiaria 1 – Inflorescência racemosa, planta de 0,30 a 2,00 m de comprimento .................................. 2 - Inflorescência em panícula, planta de até 6 m ou mais de comprimento – B. purpuracens 2 – Ráquis de 1 mm de largura ............................................................................................ 3 - Ráquis com mais de 1 mm de largura .......................................................................... 5 3 – Racemos 2 a 12, longos, de até 10-20 cm de comprimento. Primeira gluma com I/3 do comprimento da espigueta. Espigueta geralmente unisseriada ao longo da ráquis ................................................................................................................- Racemos 3 - 4, curtos, com 4-6 cm de comprimento, primeira gluma com o comprimento da espigueta, apresenta nervuras longitudinais, numerosas e paralelas. Espiguetas geralmente bisseriadas ao longo da ráquis ................................ 4 B. brizantha 4 – Espiguetas de até 7 mm de comprimento, de alongagado. Na junção da lâmina foliar com a bainha, na parte exterior, há uma nítida saliência em forma de cordão ondulado, por onde as folhas velhas se destacam. .............................................. - Espiguetas até 5 mm de comprimento de contorno arredondado. Na junção da lâmina foliar com a bainha, na parte exterior, não há saliência em forma de cordão ondulado. ............................................................................................................. B. dictyoneura B. humidicola 5. - Ráquis de 4 mm de largura. As densas nervuras da ráquis formam um desenho listrado. Cor das folhas verdes amareladas. ................................................ - Ráquis de 1,5 a 2,5 mm de largura ............................................................................. 6 B. ruziziensis 6. - Folhas lineares lanceoladas, glabras ou com pilosidade esparsa, de cor verde. Não tem aspecto suculento e a base não é cordiforme ......................................................... 7 - Folhas lanceoladas, glabras brilhantes, de aspecto suculento, cor verde escura e com base cordiforme. iaria radicans B. radicans 7. - Espiguetas glabras ......................................................................................................... 8 - Espiguetas com pelos na parte apical ......................................................................... 9 8. - A segunda gluma e lema estéril ultrapassam em comprimento o lema fértil e apresentam nervuras transversais. .......................................................... - A segunda gluma e o lema estéril são do comprimento do lema fértil, e não apresentam nervuras transversais. ........................................................ B. extensa B. plantaginea 9. - Folhas macias e felpudas, planta de 30-60 cm de altura, decumbente, rasteira, radicante nos nós, não produzindo sementes em quantidade satisfatória para formação da pastagem. .................................. - Folhas rígidas esparsamente pilosas. Planta de 1 m de altura, nós inferiores pouco radicantes e com grande produção de sementes para formação de pastagem. ......................................................................... B. Decumbens c.v. IPEEAN B. Decumbens c.v. Basilisk (AUSTRÁLIDA 8/15/2012 12 8/15/2012 13 8/15/2012 14 - gênero Cenchrus - capim-carrapicho – Cenchrus echinatus - gênero Eleusine - capim-pé-de-galinha – Eleusine indica - pé-de-galinha – Eleusine coracana Capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana) 8/15/2012 15 - gênero Panicum - capim-colonião – Panicum maximum - capim-coloninho – Panicum campestris 8/15/2012 16 - gênero Echinochloa - capim-arroz – Echinocloa crus-galli, Echinochloa crus-pavoni, etc. - gênero Eragrostis - capim-mimoso ou barbicha de alemão – Eragrostis pilosa - gênero Oryza - arroz-preto e arroz-vermelho – Oryza sativa - gênero Cynodon - grama-seda – Cynodon dactylon Ausência de lígula do capim-arroz 8/15/2012 17 Grama-seda - gênero Rottboelia - capim-camalote – Rottboelia exaltata - gênero Paspalum - grama-batatais – Paspalum notatum - gênero Penisetum - capim-elefante – Penisetum setosum 8/15/2012 18 - gênero Setaria - capim-rabo-de-gato – Setaria geniculata - gênero Sorghum - capim-massambará – Sorghum halepense - gênero Lolium - azevém – Lolium multiflorum 8/15/2012 19 Capim massambará Sapé – Imperiata cylindrica 8/15/2012 20 Plântula hipotética de uma gramínea (redesenhado de Hoshikawa, 1969) 3. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS POACEAE terceira folha segunda folha primeira folha coleóptilo raízes do nó cotiledonar mesocótilo raízes secundárias ou transitórias cariopse raízes do nó de transição raiz primária seminal e definitiva Emergência da inflorescência antese senescência maturação e disseminação germinação estolhos rizomas emergência perfilhamento formação de colmos "emborrachamento" Tipos de perfoliação das gramíneas 1. Bainha foliar 2. Folha não emergida 3. Colmo corte convoluta conduplicada 8/15/2012 21 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS DIFERENTES TIPOS DE PLÂNTULAS GRAMÍNEAS EM TAMANHO NATURAL grupo 1 grupo 2 grupo 1 1-2 Poa spp. 3-5 Lolium spp. 6 Festuca rubra grupo 2 7 - Apera spica-ventil 8 - Agrostis 9 - Phleum pratenses 10 - Polypogon monspeliensis 11 - Dactylis glomerata 12-15 - Phalaria spp 16 - Agropyron repens 17 - Arrhenatherum elatius 18 - Brachpodium pinnatum 19 - Alpecurus myosuroides 20 - Hordeum murinum 21-22 - Avena sterilis, A. fatua grupo 3 grupo 3 23 - Avena barbata 24 - Lagurus ovatus 25-26 - Bromus erectus, B. inermis 27-29 - Bromus hordeaceus Bromus sterilis Bromus gussonei grupo 4 grupo 5 grupo 7 grupo 6 Grupo 4 30 - Paspalum dilatatum 31 - Cynodon dactylum 32 - Phragmites australis 33 - Echinochloa crus- galli 34 - Sorghum halepense 35 - Eleusine indica 36 - Setaria glauca 37 - Setaria verticilata Grupo 5 38 - Setaria viridis 39 - Panicum dichotomiflorum 40 - Panicum capillare 41 - Panicum miliaceum 42 - Digitaria sanguinalis Grupo 7 48 - Oryza sativa var. silvatica 49 - Leersia oryzoides 50-51 - Echinochloa phyllopogon Echinochloa crus-galli Grupo 6 43 - Agropyron repens 44 - Cynodon dactylon 45 - Phragmites australis 46 - Arundo donax 47 - Sorghum halepense grupo 4 grupo 5 grupo 7 grupo 6 Grupo 4 30 - Paspalum dilatatum 31 - Cynodon dactylum 32 - Phragmites australis 33 - Echinochloa crus- galli 34 - Sorghum halepense 35 - Eleusine indica 36 - Setaria glauca 37 - Setaria verticilata Grupo 5 38 - Setaria viridis 39 - Panicum dichotomiflorum 40 - Panicum capillare 41 - Panicum miliaceum 42 - Digitaria sanguinalis Grupo 7 48 - Oryza sativa var. silvatica 49 - Leersia oryzoides 50-51 - Echinochloa phyllopogon Echinochloa crus-galli Grupo 6 43 - Agropyron repens 44 - Cynodon dactylon 45 - Phragmites australis 46 - Arundo donax 47 - Sorghum halepense 8/15/2012 22 Orientação da primeira folha com relação ao solo Tipo de lígula (ciliada x membranosa) membranosa Sorghum halepense Pilosidade da plântula Presença de aurícula 8/15/2012 23 Nível de soldadura da bainha Caule: triangular, sem folhas nós e entrenós. Folhas: em disposição trística, com limbo semelhante a gramíneas, bainha fechada e sem lígula. Inflorescência: flores sem perianto, isto é, cálice e corola ausentes, agrupadas em espiguetas, sendo cada flor guarnecida por apenas um bráctea (gluma). esquema de uma inflorescência completa de uma CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS CYPERACEAE a. inflorescência tipo espiga b. brácteas (b1. primária; b2. bráctea secundária) c. pecíolo i. entrenó p. prófilo r. ramos (r1. primário, r2. secundário e rc. ramo central s. espigasp. espigueta Tiriricão ou tiririca amarela
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