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Sir Hoben historia (1) (1)

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Sir. Hoben
A brisa gélida marca o inicio da estação,
Sussurram os cantos dos pássaros,
Já não se vê o brilho das flores,
E os lagos, todos congelados.
Os bosques, adormecidos,
O silêncio reina então,
O pobre jovem perdido,
Se encontra em profunda solidão.
Eis que surge, um homem ao longe,
Vindo em sua direção,
Em punho, espada de prata,
Montado em um robusto alazão.
Então, como quem não quer nada,
O jovem lhe pergunta, assim:
‘’ O que queres de minha pessoa?
Estou perdido, esse é o meu fim. ’’
Mas ele não sabia de quem se tratava,
Do homem que estara ali, 
O cavaleiro lhe trará a bondade,
Quem um dia fora tomada de ti.
‘’ E num passe de mágica,
Ergueu a espada , surgindo assim,
Uma luz ofuscante e pura,
Que me tomou por completo, enfim. ’’
‘’Então, soube na hora,
Quem estava diante a mim,
Era o Sir. Hoben!
O cavaleiro sem fim...’’
E o jovem, agora puro,
Pôde retomar sua vida então, 
A maldade já não lhe tomara,
Só a paz, a bondade e a gratidão.
Esta é a história de um nobre,
Sir. Hoben, o bondoso irmão,
Que ajuda os ricos e os pobres,
Purificando o coração.
E eis que o cavaleiro some, 
E o jovem continua sua jornada,
Os bosques se iluminaram,
Tomados pela encantadora alvorada.
Os ventos, com frescor,
Os lagos acordaram,
Os pássaros, cantam e cantam,
Eis um novo marco.
E o jovem, não esquecera do amigo,
Tratou logo de deixar seu legado,
Escreveu com as mais sinceras palavras,
O prelúdio do guerreiro, em um papel amassado.
Prelúdio de Sir. Hoben 
‘’ E aqueles que não viram a destreza de Sir. Hoben provarão de seu infortúnio em um futuro chamado presente. 
Nas chamas queimarão seus pecados, na água purificarão suas almas, o vento há de secar suas lágrimas e na argila que Deus esculpira o homem, há de enterrar toda a maldade que um dia lhes tomara.
Assim, Sir. Hoben continua sua jornada. Em seu alazão, cavalga sobre o macio tapete dos bosques encantados. Eis que surge dos lugares mais obscuros, para trazer-lhes a luz. ‘’

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