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TURMA:2004 
GABARITO: 1 (E), 2 (B), 3 (C),4(C),5(E),6(C)
Escravos da tecnologia
 Não, não vou falar das fábricas que atraem trabalhadores honestos e os tratam de forma
desumana. Cada vez que um produto informa orgulhoso que foi desenhado na Califórnia e fabricado na China, sinto um arrepio na espinha. Conheço e amo essas duas partes do mundo.
 Também conheço a capacidade de a tecnologia eliminar empregos. Parece o sonho de todo patrão: muita margem de lucro e poucos empregados. Se possível, nenhum! Tudo terceiro!
 Conheço ainda como a tecnologia é capaz de criar empregos. Vivo há 15 anos num meio que disputa engenheiros e técnicos a tapa, digo, a dólares. O que acontece aí no Brasil, nessa área, acontece igualzinho no Vale do Silício: empresas tentando arrancar talentos umas das outras. Aqui, muitos decidem tentar a sorte abrindo sua própria start-up, em vez de encher o bolso do patrão. Estou rodeada também de investidores querendo fazer apostas para ... voltar a encher os bolsos ainda mais. 
 Mas queria falar hoje de outro tipo de escravidão tecnológica. Não dos que dormiram na rua sob chuva para comprar o novo iPhone 4S ... Quero reclamar de quanto nós estamos tendo de trabalhar de graça para os sistemas, cada vez que tentamos nos mover na Internet. Isso é escravidão – e odeio isso.
 Outro dia, fiz aniversário e fui reservar uma mesa num restaurante bacana da cidade. Achei o site do restaurante, lindo, e pareceu fácil de reservar on-line. Call on Open Table, sistema bastante usado e eficaz por aqui. Escolhi dia, hora, informei número de pessoas e, claro, tive de dar meu nome, e-mail e telefone.
 Dois dias antes da data marcada, precisei mudar o número de participantes, pois tive confirmação de mais pessoas. Entrei no site, mas aí nem o site nem o OpenTable podiam modificar a reserva online, pela proximidade do jantar. A recomendação era ... telefonar ao restaurante! Humm.. Telefonei. Secretária eletrônica. Deixei recado.
 No dia seguinte um funcionário do restaurante me ligou, confirmando ter ouvido o recado e tudo certo com o novo tamanho da mesa. Incrível! Que felicidade ouvir um ser humano de verdade me dando a resposta que eu queria ouvir! Hoje, tentando dar conta da leitura dos vários e-mails que recebo, tentando arduamente não perder os relevantes, os imprescindíveis, os dos amigos, os da família e os dos leitores, recebi um do OpenTable. 
 Queriam que avaliasse minha experiência no restaurante. Tudo bem, concordo que ranking de público é coisa legal. Mas posso dizer outra coisa?
 Não tenho tempo de ficar entrando em sites e preenchendo questionários de avaliação de cada refeição, produto e serviço que usufruo na vida! Simples assim! Sem falar que é chato! Ainda mais agora que os crescentes intermediários eletrônicos se metem no jogo entre o cliente e o fornecedor.
 Quando o garçom ou o “maitre” perguntam se a comida está boa, você fica contente em responder, até porque eles podem substituir o prato se você não estiver gostando. Mas quando um terceiro se mete nessa relação sem ser chamado, pode ser excessivo e desagradável. Parece que todas as empresas do mundo decidiram que, além de exigir informações cadastrais, logins e senhas, e empurrar goela abaixo seus sistemas automáticos de atendimento, tenho agora de preencher fichas pós-venda eletronicamente, de modo que as estatísticas saiam prontas e baratinhas para eles do outro lado da tela, à custa do meu precioso tempo! 
 Por que o OpenTable tem de perguntar de novo o que achei da comida? Eu sei. Porque para o OpenTable essa informação tem um valor diferente. Não contente em fazer reservas, quis invadir a praia do Yelp, o grande guia local que lista e traz avaliações dos clientes para tudo quanto é tipo de serviço, a começar pelos restaurantes.
 O Yelp, por sua vez, invadiu a praia do Zagat (recém-comprado pelo Google), tradicionalíssimo guia (em papel) de restaurantes, que, por décadas, foi alimentado pelas avaliações dos leitores, via correio.
 As relações cliente-fornecedor estão mudando. Não faltarão “redutores” de custos e
atravessadores on-line.
 (Marion Strecker. Folha de S. Paulo, 20/10/2011. Texto adaptado.)
(*) Start-up: Empresa com baixo custo de manutenção, que consegue crescer rapidamente e gerar grandes e crescentes lucros em condições de extrema incerteza.
QUESTÃO 1 - Embora todas as afirmações abaixo estejam respaldadas no texto, o foco da crítica está
(A) na venda de produtos e serviços por meio de empresas virtuais.
(B) no consumo das pessoas em empresas virtuais atualmente.
(C) na intermediação da Internet nas relações consumidoras e empresas.
(D) na pessoas que se deixam explorar pelas empresas virtuais.
(E) nas pesquisas de opinião que consumidores fazem gratuitamente para as empresas virtuais. 
QUESTÃO 2 -O aspecto da noção de sistema criticado no texto diz respeito
(A) à fabricação de produtos tecnológicos em mais de um país.
(B) ao uso de mecanismos computacionais para colher informações dos consumidores. 
(C) aos mecanismos eletrônicos para fazer reservas. 
(D) à forma como foram elaborados os guias Yelp e Zagat. 
(E) à terceirização da fabricação de produtos e da prestação de serviços.
QUESTÃO 3- Leia o texto e responda:
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema
Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
(A) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
(B) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
(C) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
(D) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
(E) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas
do cotidiano.
QUESTÃO 4 – Leia as composições abaixo:
Texto I
Peixinho sem água, floresta sem mata
É o planeta assim sem você
Rios poluídos, indústria do inimigo
É o planeta assim sem você 
(Fonte:http://mataatlantica-pangea.blogspot.com.br/2009/10/ meio-ambiente_02.html)
Texto II
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim, sem você
Futebol sem bola
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim, sem você
(Claudinho e Buchecha)
Os textos I e II apresentam intertextualidade, que, para Julia Kristeva, é um conjunto de enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam e se relacionam. Dessa forma, pode-se dizer que o tipo de intertextualidade do texto I em relação ao texto II é:
(A) epígrafe, pois o texto I recorre a trecho do texto II para introduzir o seu texto.
(B) citação, porque há transcrição de um trecho do texto II ao longo do texto I.
(C) paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando a uma reflexão crítica.
(D) paráfrase, porque apesar das mudanças das palavras no texto I, a ideia do texto II é confirmada pelo novo texto no mundo
(E) alusão, porque faz referência, de modo implícito, ao texto II para servir de termo de comparação.
QUESTÃO 5 – 
	
Os verbos presente na propaganda são classificados, respectivamente, como:
Intransitivo e verbo de ligação
Verbo transitivo direto e verbo transitivo direto
Há apenas verbos intransitivos
Verbo transitivo direto e verbo de ligação
Verbo transitivo direto e verbo intransitivo 
QUESTÃO 6 - Leia com atenção:Brasil tem megajazida de petróleo e gás. Um dia depois de o Ministro interino das Minas e Energia, Nelson Hubner, ter recomendado que donos de carro não convertessem o combustível para gás, a Petrobrás anunciou a descoberta de uma reserva gigante de petróleo e gás natural na Bacia de Santos. A área de abrangência da reserva é de 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura e vai do Espírito Santo a Santa Catarina. A expectativa oficial é de que só o primeiro poço contenha 60% de todas as reservas dos dois produtos encontradas até hoje no país. O presidente da empresa, Sérgio Gabrielli, afirmou que, com a descoberta, o Brasil deve subir do 24º lugar no ranking de maiores reservas do mundo para a 8ª ou 9ª colocação, com o acréscimo de 5 bilhões a 8 bilhões de barris à produção atual, que é de 14,4 bilhões.
Fonte: <www.clicrbs.com.br/jornais>. Acesso em 10 nov. 2007.
Analise as afirmativas a seguir:
I- As palavras “quilômetros” e “subir” são, respectivamente, proparoxítona e oxítona.
II- “Gás” é uma palavra oxítona.
III- “Petróleo” não é proparoxítona tampouco, oxítona.
IV- As palavras “abrangência” e “petróleo” são proparoxítonas terminadas em ditongo.
V- A grafia da palavra “megajazida” está incorreta.
Assinale a alternativa cujas afirmativas estão corretas:
a) Apenas II e IV.
b) Apenas I, III e V.
c) Apenas I e III.
d) Apenas III e V.
e) Apenas IV e V.

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