Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

?caderno deQUESTÕES
1.200
Tecnologia da Informação
Matemática Financeira
Conhecimentos de Informática
Vendas e Negociação
?caderno deQUESTÕES
QUESTÕES PARA O 
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
Matemática
Probabilidade
Conhecimentos Bancários
• De acordo com o edital Nº 01 - 2021/001 BB,
DE 23 DE JUNHO DE 2021 para o cargo de Escriturário,
dos perfis Agente de Tecnologia e Agente Comercial.
• Organizado por disciplinas e assuntos.
• Questões gabaritadas da CESGRANRIO.
BANCO DO
BRASIL
NV-LV022-21-1200-QUESTOES-BANCO-DO-BRASIL
Cód.: 7908428800796
Todos os direitos autorais dessa obra são reservados e protegidos 
pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total, por 
qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito pela 
editora Nova Concursos.
Essa obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No caso 
de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no 
site www.novaconcursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas e 
Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações.
Organização
Alan Firmo
Ana Cláudia Prado
Carolina Gomes
Guilherme Silva Camilo
Karina Oliveira
Larissa Pegoraro
Maciel Rigoni
Nataly Ternero
Diagramação
Joel Ferreira dos Santos
Willian Lopes
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Projeto Gráfico
Daniela Jardim & Rene Bueno
Dúvidas
www.novaconcursos.com.br/contato
sac@novaconcursos.com.br
Obra
Caderno de Questões para o 
Banco do Brasil
Disciplinas
LÍNGUA PORTUGUESA – 200 QUESTÕES 
LÍNGUA INGLESA – 150 QUESTÕES 
MATEMÁTICA – 140 QUESTÕES
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – 200 QUESTÕES
MATEMÁTICA FINANCEIRA – 150 QUESTÕES 
INFORMÁTICA – 100 QUESTÕES
VENDAS E NEGOCIAÇÃO – 73 QUESTÕES
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA – 60 QUESTÕES 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – 127 QUESTÕES 
ISBN
978-65-87525-19-8
Data da Publicação
Julho/2021
APRESENTAÇÃO
O treino de questões, além de testar seus conhecimentos, é fundamental para compreender melhor 
o perfil da banca organizadora. Ao mesmo tempo que você revisa a teoria estudada, você pratica a
metodologia da banca e cria uma rotina de estudos essencial para a sua preparação.
Pensando nisso, a série Caderno de Questões da Editora Nova Concursos apresenta 1.200 Questões 
da CESGRANRIO, para o concurso do Banco do Brasil, organizadas por disciplinas, de acordo com os 
assuntos abordados no Edital nº 001/2021 do Banco do Brasil, contemplando o cargo de Escriturário, 
para os perfis de Agente Comercial e Agente de Tecnologia. Ao final do material você encontra, ainda, 
o gabarito oficial, para conferir e acompanhar o seu desempenho.
A meta é estudar até passar!
SUMÁRIO
COMUNS PARA AGENTE COMERCIAL E AGENTE DE TECNOLOGIA
 Æ LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................................................................07
 Æ LÍNGUA INGLESA.............................................................................................................................49
 ÆMATEMÁTICA....................................................................................................................................76
 Æ CONHECIMENTOS BANCÁRIOS...................................................................................................93
ESPECÍFICAS PARA AGENTE COMERCIAL
 ÆMATEMÁTICA FINANCEIRA.........................................................................................................118
 Æ INFORMÁTICA.................................................................................................................................137
 Æ VENDAS E NEGOCIAÇÃO..............................................................................................................150
ESPECÍFICAS PARA AGENTE DE TECNOLOGIA
 Æ PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA................................................................................................160
 Æ TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO...............................................................................................169
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
7
LÍNGUA PORTUGUESA
 Æ PREPOSIÇÃO
1. (CESGRANRIO – 2014) 
A negação do meio ambiente
O século 20 conseguiu consolidar o apartheid entre a 
humanidade e as dinâmicas próprias dos ecossistemas e da 
biosfera. Até o final do século 19, quando nasceu meu avô, 
a vida na Terra, em qualquer que fosse o país, tinha estrei-
tos laços com os produtos e serviços da natureza. O homem 
dependia de animais para a maior parte do trabalho, para 
locomoção e mal começava a dominar máquinas capazes de 
produzir força ou velocidade. Na maioria das casas, o clima era 
regulado ao abrir e fechar as janelas e, quando muito, acender 
lareiras, onde madeira era queimada para produzir calor.
Cem anos depois, a vida é completamente dominada pela 
tecnologia, pela mecânica, pela química e pela eletrônica, além 
de todas as outras ciências que tiveram um exponencial sal-
to desde o final do século 19. Na maior parte dos escritórios 
das empresas que dominam a economia global, a temperatura 
é mantida estável por equipamentos de ar-condicionado, as 
comunicações são feitas através de telefones sem fio e saté-
lites posicionados a milhares de quilômetros em órbita, as 
dores de cabeça são tratadas com comprimidos, e as comidas 
vêm em embalagens com códigos de barra.
Não se trata aqui de fazer uma negação dos benefícios do 
progresso científico, que claramente ajudou a melhorar a quali-
dade de vida de bilhões de pessoas, e também deixou à margem 
outros bilhões, mas de fazer uma reflexão sobre o quanto de tec-
nologia é realmente necessário e o que se pode e o que não se 
pode resolver a partir da engenharia. As distâncias foram encur-
tadas e hoje é possível ir a qualquer parte do mundo em questão 
de horas, e isso é fantástico. No entanto, nas cidades, as distân-
cias não se medem mais em quilômetros, mas sim em horas de 
trânsito. E isso se mostra um entrave para a qualidade de vida.
Há certo romantismo em pensar na vida em comunhão 
com a natureza, na qual as pessoas dedicam algum tempo 
para o contato com plantas, animais e ambientes naturais. Eu 
pessoalmente gosto e faço caminhadas regulares em praias e 
trilhas. Mas não é disso que se trata quando falo na ruptura 
entre a engenharia humana e as dinâmicas naturais. Há uma 
crença que está se generalizando de que a ciência, a engenha-
ria e a tecnologia são capazes de resolver qualquer problema 
ambiental que surja. E esse é um engano que pode ser, em 
muitos casos, crítico para a manutenção do atual modelo eco-
nômico e cultural das economias centrais e, principalmente, 
dos países que agora consideramos “emergentes”.
Alguns exemplos de que choques entre a dinâmica natu-
ral e o engenho humano estão deixando fraturas expostas. A 
região metropolitana de São Paulo está enfrentando uma das 
maiores crises de abastecimento de água de sua história. As 
nascentes e áreas de preservação que deveriam proteger a 
água da cidade foram desmatadas e ocupadas, no entanto a 
mídia e as autoridades em geral apontam a necessidade de 
mais obras de infraestrutura para garantir o abastecimento, 
como se a produção de água pelo ecossistema não tivesse 
nenhum papel a desempenhar.
No caso da energia também existe uma demanda incessan-
te por mais eletricidade, mais combustíveis e mais consumo. 
Isso exige o aumento incessante da exploração de recursos 
naturais e não renováveis. 
Pouco ou nada se fala na elaboração de programas genera-
lizados de eficiência energética, de modo a economizar energia 
sem comprometer a qualidade de vida nas cidades.
Todos esses dilemas, porém, parecem alheios ao cotidiano 
das grandes cidades. A desconexão vai além da simples per-
cepção, nas cidades as pessoas se recusam a mudar comporta-
mentos negligentes como o descarte inadequado de resíduos 
ou desperdícios de água e energia. Há muito a mudar.
 Pessoas, empresas, governos e organizações sociais são 
os principais atores de transformação, mudanças desejáveis 
e possíveis, mas que precisam de uma reflexão de cada um 
sobreo papel do meio ambiente na vida moderna.
DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio ambiente. 
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br /sustentabilidade/ 
a-negacao-do-meio-ambiente-9277.html>. Acesso em: 02 jul. 2014. 
Adaptado.
No trecho “onde madeira era queimada para produzir calor” 
(Ol. 5), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo 
de sentido, por
a) a
b) após
c) a fim de
d) apesar de
e) sem
2. (CESGRANRIO – 2010) 
Futuro Tecnológico
Olho para o monitor à minha frente e lembro como, faz 
tão pouco tempo, eu estaria diante de uma pilha de laudas em 
branco, ajeitando pelo menos duas delas na máquina de escre-
ver com uma folha de papel-carbono ensanduichada entre 
elas. Os erros eram apagados com uma sucessão de xis e as 
emendas feitas laboriosamente a caneta, resultando disso um 
texto imundo e desfavoravelmente comparável a um papiro 
deteriorado. Dicionário era na base do levantamento de peso e 
da lupa de leitura e descobrir se o nome de um sujeito era com 
q ou com k às vezes demandava até pesquisa telefônica(a). E, 
depois de escrever a matéria, ainda se tinha de enfiá- la num 
malote e rezar para que chegasse a tempo.
Hoje acho que teria dificuldade em encontrar papel-carbo-
no para comprar, a juventude nem sabe o que é máquina de 
escrever, os dicionários, enciclopédias e até papiros deteriora-
dos estão a um par de cliques de distância(b) e tudo, de textos 
a ilustrações, se manda por via eletrônica. Claro, ninguém ou 
quase ninguém tem saudade dos velhos tempos trabalho-
sos, até porque não adianta e quem não gostar pode descer 
do bonde. E minha situação não é diferente, mas de vez em 
quando fico pensando em certos progressos e cá me ocorrem 
algumas dúvidas.
Uma das vantagens atuais em que mais se fala é a possi-
bilidade de trabalhar em casa que agora muita gente tem, em 
vez de se engravatar, pegar transporte ou se estressar de carro 
e comparecer a um escritório todos os dias. Há cada vez mais 
felizardos que trabalham de bermuda, sem camisa e até à bei-
ra de uma piscina(c), almoçam comidinha caseira e econômica, 
estão na vida que pediram a Deus. 
8
Mas acho que, se, em certos casos, isso é verdade, em 
outros nem tanto, pelo menos a longo prazo. Será que é melhor 
mesmo não conviver mais com colegas, não participar do bom 
e do educativamente chato que a convivência diária do traba-
lho enseja? Será que podemos mesmo dispensar, sem grande 
prejuízo, as amizades feitas assim, a experiência e o conheci-
mento que assim nos adviriam? E, se essa prática dá certo no 
trabalho, por que não dará na escola? Os estudantes teriam 
aulas pela Internet, com diversas vantagens sobre o sistema 
atual, dispendioso e cheio de riscos, ocasionados até mesmo 
pela convivência com colegas violentos ou inconvenientes.
Não tenho tanta certeza dessas vantagens, como acho que 
pelo menos alguns de vocês também não têm. Sei de gente que 
dedica todas as suas horas vagas à Internet, no sem-número 
de grupos de que se pode participar. Assim mesmo, não sobra 
tempo para responder à enxurrada diária de e-mails e men-
sagens variadas. O contato pessoal direto, já ameaçado pelo 
medo que temos de sair (embora também tenhamos medo 
de ficar em casa, a vida é dura), se torna, para a turma mais 
radical, um risco desnecessário, uma coisa até meio passée(d), 
quando dispomos de recursos como os programas de conver-
sa e as webcams. Tudo muito certo, tudo muito bom, mas me 
incluo no time dos que acham que, nesse passo, vamos nos 
resignar de vez a viver em tocas e morder, se por acaso topar-
mos inesperadamente um semelhante. Esse progresso para 
mim é retrocesso.
Assim como, do ponto de vista do leitor, tenho certeza de 
que encontrarei companheiros de ideal, em relação a esse 
negócio de máquina de ler livros, dos quais aquele em que 
mais se fala é o já famoso Kindle. Para quem não gosta de 
livros e apenas os usa porque precisa e não pode evitar, com 
certeza terá utilidade. Para quem tem necessidade de ler notí-
cias apressadamente, também. E, enfim, quebrará o galho de 
uma porção de gente, em áreas que nem podem ser previstas 
agora.
Mas, para quem gosta de ler como eu e vocês (se não gos-
tassem, não estariam lendo isto aqui, achariam coisa melhor 
para fazer sem muita dificuldade), as trapizongas que estão 
criando para se ler já chegam causando perplexidade por uma 
razão elementar, que não pode deixar de ter ocorrido a quem 
quer que haja pensado um pouquinho sobre o assunto. Antes 
dessa tremenda invenção, qualquer um podia pegar um livro 
e lê-lo, tendo como equipamento indispensável no máximo, 
uns óculos. De agora em diante, se a moda pegar, isso acabará 
sendo inviável. Escapa-me à compreensão o progresso conti-
do num livro que requer um aparelho – e não tão baratinho 
assim – para ser lido, quando hoje não se precisa de nada, bas-
ta saber ler.
(...) Quanto ao trabalho, principalmente mental, que o livro 
dá ao leitor, pergunta-se: a idéia não era essa? Com certeza não 
chegarei até lá(e), mas antevejo o dia em que o livro impresso 
será apresentado como a última novidade.
João Ubaldo Ribeiro, in O Globo
Dentre os trechos abaixo, aquele em que a palavra “até” tem um 
significado diferente do que apresenta nos demais é
a) “...descobrir se o nome de um sujeito era com q ou com k às 
vezes demandava até pesquisa telefônica.”
b) “os dicionários, enciclopédias e até papiros deteriorados 
estão a um par de cliques de distância...”
c) “...até à beira de uma piscina,”
d) “...até meio passée,”
e) “Com certeza não chegarei até lá,” 
3. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões.
Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o futuro. O 
futuro estampado no passado. Como São João do Apocalipse, 
vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já 
está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachor-
rinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento 
sobre as transformações em curso. Pois estava eu e ela peram-
bulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele 
senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta 
em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como 
antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas 
das casas.
Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando 
garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gamaliel, lá em 
Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a 
pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de porta 
em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é seme-
lhante ao acendedor de lampiões que existia antes de eu nas-
cer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer 
e acendia nos postes a luz movida a gás, e de manhã vinha 
apagar a tal chama. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós. Estado de 
Minas/Correio Brasiliense. 22 ago. 2010. Fragmento.
No Texto II, na passagem “saí para passear com minha cachor-
rinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento”, a 
palavra em negrito expressa um sentido que também se encon-
tra na palavra destacada em:
a) A casa que comprei é toda de madeira.
b) Toda a minha família descende de libaneses.
c) Sinto-me sempre mais disposto de manhã.
d) Eu não gosto de falar de política.
e) É muito triste saber que ainda há gente que morre de fome.
 Æ CONJUNÇÃO
4. (CESGRANRIO – 2018) A palavra em destaque está empregada 
de acordo com a norma-padrão em:
a) Não há como resistir ao progresso tecnológico, mais pode-
mos conservar alguns hábitos antigos.
b) O acendedor de lampiões é um profissional que não existe 
mas.
c) A chama era acesa ao entardecer, mas apagada pela manhã.
d) As casas do subúrbio são simples, mais são lares para seus 
moradores.
e) Certas mudanças são formidáveis, mais também são 
assustadoras.
 Æ PREPOSIÇÃO
5. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às questões.
Ciência do esporte – sangue, suor eanálises
Na luta para melhorar a performance dos atletas […], o 
Comitê Olímpico Brasileiro tem, há dois anos, um departa-
mento exclusivamente voltado para a Ciência do Esporte. De 
estudos sobre a fadiga à compra de materiais para atletas de 
ponta, a chave do êxito é uma só: o detalhamento personaliza-
do das necessidades.
Talento é fundamental. Suor e entrega, nem se fala. Mas 
o caminho para o ouro olímpico nos dias atuais passa por 
conceitos bem mais profundos. Sem distinção entre gênios da 
espécie e reles mortais, a máquina humana só atinge o máxi-
mo do potencial se suas características individuais forem minu-
ciosamente estudadas. Num universo olímpico em que muitas 
vezes um milésimo de segundo pode separar glória e fracasso, 
entra em campo a Ciência do Esporte. Porque grandes cam-
peões também são moldados através de análises laboratoriais, 
projetos acadêmicos e modernos programas de computador.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
9
A importância dos estudos científicos cresceu de tal forma 
que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) há dois anos criou um 
departamento exclusivamente dedicado ao tema. [...]
— Nós trabalhamos para potencializar as chances de resul-
tados. O que se define como Ciência do Esporte é na verdade 
uma quantidade ampla de informações que são trazidas para 
que técnico e atleta possam utilizá-las da melhor maneira pos-
sível. Mas o líder será sempre o treinador. Ele decide o que é 
melhor para o atleta — ressalta o responsável pela gerência 
de desenvolvimento e projetos especiais, que cuida da área de 
Ciência do Esporte no COB, Jorge Bichara.
A gerência também abrange a coordenação médica do 
comitê. Segundo Bichara, a área de Ciência do Esporte está 
dividida em sete setores: fisiologia, bioquímica, nutrição, psi-
cologia, meteorologia, treinamento esportivo e vídeo análise.
Reposição individualizada
Na prática, o atleta de alto rendimento pode dispor desde 
novos equipamentos, que o deixem em igualdade de condi-
ções de treino com seus principais concorrentes, até dados 
fisiológicos que indicam o tipo de reposição ideal a ser feita 
após a disputa.
— No futebol feminino, já temos o perfil de desgaste de 
cada atleta e pudemos desenvolver técnicas individuais de 
recuperação. Algumas precisam beber mais água, outras pre-
cisam de isotônico — explica Sidney Cavalcante, supervisor de 
Ciência do Esporte do comitê. […]
As Olimpíadas não são laboratório para testes. É preciso 
que todas as inovações, independentemente da modalidade, 
estejam testadas e catalogadas com antecedência. Bichara 
afirma que o trabalho da área de Ciências do Esporte nos Jogos 
pode ser resumida em um único conceito:
— Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]
CUNHA, Ary; BERTOLDO, Sanny. Ciência do esporte – sangue, suor e 
análises. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio 2012. O Globo Olimpíadas - 
Ciência a serviço do esporte, p. 6.
O trecho em que a preposição em negrito introduz a mesma 
noção da preposição destacada em “Na luta para melhorar” é:
a) O jogador com o boné correu.
b) A equipe de que falo é aquela.
c) A busca por recordes move o atleta.
d) A atitude do diretor foi contra a comissão.
e) Ele andou até a casa do treinador.
 Æ ACENTUAÇÃO
6. (CESGRANRIO – 2013) A palavra que deve ser acentuada pela 
mesma regra que olímpico é
a) revolver
b) carater
c) bocaiuva
d) solido
e) amavel
 Æ PREPOSIÇÃO
7. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.
Texto
Antigas aeromoças
A Associação das Antigas Aeromoças celebra sua conven-
ção anual a bordo de um velho Hércules C-130 doado por uma 
companhia aérea. São cem, cento e vinte senhoras, todas ale-
gres, todas nostálgicas. O encontro, no velho aeroporto, hoje 
desativado por questões de segurança, já é motivo de alegria 
e emoção: saúdam-se, abraçam-se, trocam cumprimentos: 
“Como você está bonita, como você está conservada.”
Embarcam cantando o Hino das Antigas Aeromoças (“Entre 
as nuvens de fímbrias douradas/ Repousam lembranças, por 
nós embaladas”). Quando o avião decola, não podem conter 
as lágrimas nostálgicas. Mas tão logo a aeronave está nivelada 
a uma altura conveniente, disputam com entusiasmo os carri-
nhos: querem servir. 
“Posso lhe oferecer um lanche, senhora?” “Algo para beber, 
senhora?” Segue-se declamação de poesias, encenação de 
esquetes e por fim o momento culminante: evocando os tem-
pos heroicos da aviação, todas se lançarão de paraquedas.
Alguns não abrirão. Mas isso está previsto. A vida nas altu-
ras não seria possível sem um mínimo de titilantes incertezas.
SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 211. 
Adaptado.
O conectivo destacado nos trechos do Texto introduz uma 
expressão com valor de modo no seguinte exemplo:
a) “hoje desativado por questões de segurança’” (lO. 2)
b) “‘Entre as nuvens de fímbrias douradas” (lO. 4)
c) “disputam com entusiasmo os carrinhos” (Ol. 5-6)
d) “Segue-se declamação de poesias” (Ol. 6-7)
e) “evocando os tempos heroicos da aviação” (Ol. 7)
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ENTRE OUTROS)
8. (CESGRANRIO – 2012) No Texto, a(s) vírgula(s) está(ão) 
empregada(s) para isolar o vocativo no seguinte trecho:
a) “O encontro, no velho aeroporto,”
b) “saúdam-se, abraçam-se, trocam cumprimentos”
c) “Repousam lembranças, por nós embaladas”
d) “Algo para beber, senhora?”
e) “evocando os tempos heroicos da aviação, todas se lançarão 
de paraquedas”
Correlação verbal
9. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.
Entrevista com Frédéric Martel
Uma guerra mundial pelo conteúdo dos meios de comu-
nicação se trava pela conquista do público dentro e fora dos 
países criadores. Batalhas se desenrolam pelo domínio da 
notícia, do formato de programas de TV e pela exibição de fil-
mes, vídeos, música, livros. Nesse processo, um gigante domi-
na: os Estados Unidos, com sua capacidade de produzir cultura 
de massas que agrada ao grande público em todos os conti-
nentes. Essa penetração cultural americana, que muitos críti-
cos preferem chamar de imperialismo, leva os filmes, a música 
e a televisão americana para o mundo. Sua arma é o inver-
so da alta cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos 
especializados. Visa o público em geral, cultura de massa, de 
milhões. Tornou-se a cultura internacional dominante, princi-
pal, a chamada mainstream, conforme o título do livro escrito 
pelo sociólogo francês Frédéric Martel. Para escrever Mains-
tream, ele percorreu 30 países durante cinco anos, entrevistou 
mais de 1.200 pessoas em todas as capitais do entertainment, 
analisou a ação dos protagonistas, a lógica dos grupos e acom-
panhou a circulação internacional de conteúdo.
É um imperialismo diferente daquele político e militar. 
É uma espécie de imperialismo cultural que é bem recebido 
no mundo. A esse respeito, afirma Frédéric Martel: “É o que 
basicamente chamamos de soft power. Soft power significa 
influenciar as pessoas com coisas legais. Você é amigável, não 
é contundente. Você tem as forças armadas, tem a diploma-
cia tradicional e grandes empresas econômicas, que formam 
10
o hard power, e tem o soft power, que influencia as pessoas 
através de filmes, de livros, da internet e de valores.”
“A língua é importante. Eu acredito — e essa é a principal 
conclusão do meu livro — que, no mundo em que estamos 
entrando, que reúne globalização e digitalização, a língua é 
importante. E eu acredito que a batalha, a luta, mesmo a guer-
ra de conteúdo, será uma batalha a respeito da cultura nacio-
nal. Você pode ouvir Lady Gaga, gostar de Avatar e ler O Código 
Da Vinci, mas, no final das contas, a maior parte da cultura que 
você consome e ama geralmente é nacional, local, regional, e 
não global. A cultura global é apenas uma pequena parte do 
que você gosta. Então, no final das contas, os americanos são 
os únicos a poder prover essa cultura dominante global, mas 
essa cultura dominante global continua pequena. Por quê? 
Porque a língua é muito importante,porque a identidade é 
muito importante. Quando você compra um livro de não fic-
ção, quer saber o que acontece aqui, no seu país, e não na 
Coreia do Sul, por exemplo. Na Coreia do Sul você quer ouvir 
K-pop, que é a música pop coreana, e ver um drama coreano, 
e não ouvir uma música brasileira. Portanto, nós estamos em 
um mundo cada vez mais global, mas, ao mesmo tempo, a cul-
tura ainda é e será muito nacional. Para resumir as coisas, eu 
diria que todos temos duas culturas: a nossa e a americana.”
“Nós, como europeus, temos o mesmo tipo de relação que 
você, como brasileiro, tem com os EUA. Nós os amamos e odia-
mos. É uma complicada relação de amor e ódio. Nós espera-
mos que eles sejam como são; nós queremos criticá-los, mas, 
ao mesmo tempo, nós protestamos contra eles com tênis Nike 
nos pés. Nós trabalhamos para ser um pouco como eles, muito 
embora nós queiramos manter nossa identidade e cultura. E, 
a propósito, a boa notícia é que o debate no mundo hoje e no 
futuro não será entre nós — brasileiros, franceses, europeus 
— e os americanos. Será entre todos nós. O que eu quero dizer 
é que hoje não há apenas dois povos: nós e os EUA. O mundo 
é muito mais complicado, com países emergentes, que serão 
fundamentais nesse novo jogo.”
“Para resumir, afirma Martel, eu diria que os EUA continua-
rão sendo peça importante da guerra de conteúdo, podemos 
dizer, nos próximos anos e décadas. Eu não acredito e não 
compro a ideia do declínio da cultura americana. Eu acho que 
eles são fortes e continuarão sendo fortes. Mas eles não são os 
únicos no jogo. Agora temos os países emergentes, que estão 
emergindo não só demográfica e economicamente, como pen-
sávamos. E eu fui um dos primeiros a mostrar que eles estão 
emergindo com sua cultura, sua mídia e com a internet.”
“Nesse mundo, a internet pode ser uma peça importante. 
O Brasil, por exemplo, vai crescer com a internet, com certeza. 
Criam-se ferramentas inovadoras de alfabetização, por exem-
plo, em comunidades, em favelas, em lugares onde os mora-
dores não têm acesso a uma livraria ou biblioteca. Mas eles 
terão acesso à internet em lan houses, por exemplo, e mesmo 
no telefone. Hoje, todo mundo tem um telefone celular barato. 
Mesmo na África, todos têm celulares com funções básicas. Em 
cinco anos, todos terão um smartphone, pois os preços estão 
caindo muito. Assim, todos poderão acessar a internet pelo 
smartphone. Se você tem acesso à internet, pode baixar livros, 
acessar a rede, pode ver filmes e daí por diante.”
“A questão não é se essa tecnologia é boa, conclui Martel. 
A questão é: ela não será boa ou ruim sozinha. Ela será o que 
você, o povo, o governo deste país e nós formos capazes de 
fazer com ela, criando uma boa internet e uma maneira melhor 
de ter acesso ao conteúdo através da internet.”
BOCCANERA, S. Entrevista concedida pelo sociólogo Frédéric Martel, 
Programa Milênio, Globo News. Disponível em: <http://www.conjur.com.
br/2013-jan-25/ideias-milenio-fredericmartel- sociologo-jornalista-frances>. 
Acesso em: 10 nov. 2015. Adaptado.
As formas verbais estão empregadas coerente e adequadamen-
te, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, em:
a) É desejável que a escola não desse importância apenas à 
futura profissão dos alunos, mas que também atendesse às 
necessidades relativas à formação desses estudantes.
b) Os países em desenvolvimento teriam possibilidade de 
maior crescimento se a população fosse atendida em suas 
necessidades básicas e tivesse oportunidade de estudar.
c) Se os resultados das pesquisas de mercado fossem positi-
vos, o diretor da empresa apresentará aos clientes detalhes 
do novo projeto a ser implementado.
d) É necessário que as empresas de comunicação global 
investissem em programas de popularização dos meios de 
compartilhamento de informação.
e) As mudanças do mercado digital dependem das ações que 
as empresas desenvolverão junto aos seus funcionários 
para que eles tivessem sucesso.
 Æ ACENTUAÇÃO
10. (CESGRANRIO – 2016) O grupo de palavras que obedecem às 
normas de acentuação da Língua Portuguesa é
a) raizes, dificil, século
b) rúbrica, saúva, amavel
c) também, possível, êxito
d) idolo, parabéns, ciencia
e) indústria, saude, ninguem
 Æ CORRELAÇÃO VERBAL
11. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às 
questões.
METRÓPOLE SUSTENTÁVEL: É POSSÍVEL?
Conversamos com sociólogos, arquitetos, economistas, 
urbanistas e representantes de organizações internacionais 
sobre o assunto. Será que estamos fadados a um colapso ou a 
metrópole sustentável é um conceito viável?
 Virou hábito na mídia e, provavelmente, em conversas 
cotidianas o uso do adjetivo ‘sustentável’. Condomínios, mate-
riais de construção, meios de transporte, edifícios... Tudo pode 
ser sustentável.
Quando perguntamos a urbanistas e economistas sobre 
o assunto, o conceito de sustentabilidade aplicado a cidades 
não se configura unânime. Para alguns urbanistas, um elemen-
to fundamental para ser levado em conta, quando se fala de 
sustentabilidade urbana, é o futuro. “Uma metrópole sustentá-
vel é aquela que, na próxima geração, tenha condições iguais 
ou melhores que as que temos hoje”, define o presidente do 
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Por ‘condições’ deve-
mos entender os aspectos fundamentais relacionados à vida 
urbana: habitação, alimentação, saúde, emprego, transporte, 
educação, água, etc. Além disso, a articulação entre os campos 
ambiental e social é essencial para o conceito de sustentabili-
dade urbana.
A primeira condição fundamental para o estabelecimento 
de uma cidade sustentável é a democratização dos acessos 
a serviços e equipamentos públicos. Isso significa a redução 
drástica de todas as formas de desigualdades – social, política, 
econômica e espacial.
Nesse cenário, para que infraestrutura, segurança, saúde, 
educação e outros serviços públicos sejam acessíveis em toda 
a metrópole, a manutenção da cidade se torna cada vez mais 
cara. É imperativo democratizar o acesso aos serviços básicos 
de uma metrópole e diminuir as desigualdades. No entanto, 
como fazer isso quando o dinheiro é limitado? “Conter a expan-
são urbana”, resume o arquiteto.
A rede de transportes, por exemplo, é um dos aspectos a 
serem observados na constituição das cidades. Quanto maio-
res as distâncias a serem percorridas, também maior e mais 
complexa ela será. A priorização do automóvel faz com que a 
cidade se expanda horizontalmente, minando as possibilida-
des de ter áreas não ocupadas, e contribui para a impermeabi-
lização do solo, com a pavimentação contínua. A superestima 
do automóvel é uma das marcas do subdesenvolvimento, no 
qual também o transporte coletivo é precário.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
11
Se alguns dados da ONU oferecem um prognóstico posi-
tivo do futuro das metrópoles, os urbanistas nos lembram 
que o destino das cidades pode não ser tão brilhante, se não 
houver uma mudança mais orgânica. Mudanças estruturais e 
na ordem do pensamento são fundamentais para que, se não 
garantida, a sustentabilidade seja ao menos possível.
FRAGA, Isabela. Metrópole sustentável: é possível? Revista Ciência Hoje. Rio 
de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, vol. 46, n. 274, setembro de 2010. p. 22-29. 
Adaptado.
No trecho abaixo, as formas verbais destacadas estão correla-
cionadas. “Mudanças estruturais e na ordem do pensamento 
são fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-
de seja ao menos possível.” Ao substituir a forma verbal são por 
seriam para expressar uma hipótese, a frase deve ser modifica-
da, de acordo com a norma-padrão, para:
a) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam 
fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-
de era ao menos possível.
b) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam 
fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-
de for ao menos possível.
c) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam 
fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-
de fosseao menos possível.
d) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam 
fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-
de será ao menos possível.
e) Mudanças estruturais e na ordem do pensamento seriam 
fundamentais para que, se não garantida, a sustentabilida-
de seria ao menos possível.
 Æ ACENTUAÇÃO
12. (CESGRANRIO – 2012) No trecho “É imperativo democrati-
zar o acesso aos serviços básicos de uma metrópole e dimi-
nuir as desigualdades.”, as palavras destacadas são acentuadas 
graficamente.
O grupo em que as palavras devem ser acentuadas em virtude 
da mesma regra é
a) água, sustentável
b) automobilística, também
c) automóvel, saúde
d) expansão, precário
e) índice, perímetro
13. (CESGRANRIO – 2019) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidifica-
dor e triturados. O líquido resultante é coado com uma peneira 
de palha e recolocado no aparelho, onde é batido com açúcar e 
leite condensado. Ao fim, adiciona-se aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por 
seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida batida de 
coco resultante não é. Afinal, não é possível que uma bebida 
qualquer tenha encantado um time formado por Jorge Amado 
(diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mus-
sum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando, Vinicius de 
Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do 
estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento em 1968, 
no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador. Locali-
zado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão gale-
go, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar refina-
do, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho — chamava 
a atenção dos homens, mas Diolino deu por falta das mulhe-
res da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em 
público, e então arranjavam alguém para comprar as batidas e 
bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos 
veículos , em que os garçons iam até os carros que apenas 
encostavam e saíam em disparada. A novidade alavancou a 
fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida 
por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio 2019, p. B2. 
Adaptado.
A palavra saíam contém hiato acentuado. Deve também ser 
acentuado o hiato de
a) juizes
b) rainha
c) coroo
d) veem
e) suada
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
14. (CESGRANRIO – 2019) O Texto II diz que o principal motivo do 
sucesso da vendagem no estabelecimento de Diolino Damasce-
no foi
a) a receita secreta de sua batida de limão.
b) seu jeito peculiar de combinar os ingredientes.
c) a clientela de grandes nomes da cultura e do esporte.
d) fazer uma bebida que podia ser ingerida por diabéticos.
e) o sistema original de atendimento direto aos veículos.
Pronomes pessoais
15. (CESGRANRIO – 2019) A substituição da expressão destacada 
pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a nor-
ma-padrão em:
a) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [tomava- lhe]
b) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la]
c) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe]
d) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. 
[frequentavam- nos]
e) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produzia-se]
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
16. (CESGRANRIO – 2019) A concordância do verbo destacado 
está de acordo com a norma-padrão em:
a) A reclamação dos clientes de Diolino chegaram aos seus 
ouvidos.
b) Surgiu vários motivos para que as pessoas confraternizas-
sem com Diolino.
c) Eram os fregueses de Diolino privilegiados porque usu-
fruíam de uma bebida especial.
d) Consumia-se bebidas dentro dos automóveis, sobretudo 
quando se queria o anonimato.
e) Diolino foi, em 1968, um pioneiro na arte de produzirem 
batidas de coco e de limão.
12
 Æ ACENTUAÇÃO
17. (CESGRANRIO – 2019) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto III
Beira-mar
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro 
do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para o Pão de 
Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás dos 
edifícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do 
quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai 
e vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro ou cinco 
pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias 
de dedo.
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas 
célebres, Ricardo deixara o carro em estacionamento de res-
taurante nas imediações. Nunca fisgara peixe ali. Olhado com 
desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois 
metros na mão. A boa técnica ensina que o caniço deve ter 
no máximo dois metros e oitenta centímetros para a chamada 
pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar. Ponta de 
agulha metálica para transmitir à mão do pescador maior sen-
sibilidade à fisgada do peixe. É preciso conhecimento de juiz 
para enganar peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso 
montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura 
entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel à 
boa técnica.
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e ten-
sos: abertura do mercado, sobe e desce das cotações, situação 
financeira de cada país mundo afora. Poucas coisas na vida 
relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, 
e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda 
dos colegas da financeira onde trabalha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.
A presença ou ausência de acento gráfico nem sempre se repe-
te quando uma palavra está no singular ou no plural. Quanto ao 
emprego do acento gráfico, a seguinte palavra se altera quando 
vai para o plural:
a) item
b) viúva
c) açúcar
d) fiel
e) técnica
 Æ USO DO HÍFEN
18. (CESGRANRIO – 2019) Assim como ocorre com a palavra 
quebra-mar, emprega-se obrigatoriamente o hífen, de acordo 
com o sistema ortográfico vigente, em
a) casa-comercial
b) linha-de-passe
c) peixe-espada
d) pedra-fundamental
e) sala-de-jantar
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
19. (CESGRANRIO – 2019) A concordância estabelecida com o 
verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-
-padrão da língua portuguesa em:
a) Os caniços de pesca pode ser comprado pela internet.
b) Já não se fazem mais caniços de pesca como antigamente.
c) Haviam muitos anos que eu não levava caniços de pesca 
para o quebra-mar.
d) Bastava apenas dois caniços de pesca para Ricardo.
e) O caniço dos pescadores eram os melhores da praia.
 Æ CRASE
20. (CESGRANRIO – 2019) Em qual das alterações feitas em “ain-
da fiel à boa técnica” o emprego do acento de crase NÃO está de 
acordo com a norma-padrão?
a) ainda fiel àquela técnica
b) ainda fiel à toda técnica
c) ainda fiel à sua técnica
d) ainda fiel à velha técnica
e) ainda fiel à técnica de sempre
 Æ ACENTUAÇÃO
21. (CESGRANRIO – 2012) O conjunto de palavras paroxítonas 
que deve receber acentuação é o seguinte:
a) amavel – docil – fossil
b) ideia – heroi – jiboia
c) onix – xerox – tambem
d) levedo – outrem – sinonimo
e) acrobata – alea – recem
22. (CESGRANRIO – 2011) Em relação às regras de acentuação 
gráfica, a frase que NÃO apresenta erro é:
a) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.
b) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.
c) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o 
local?
d) Em péssimas condições climaticas você resolveu viajar 
para o exterior.
e) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das 
crianças.
23. (CESGRANRIO – 2011) As palavras que, na sequência, rece-
bem acento gráfico são:
a) hifens – latex – avaro
b) gratuito – video – recem
c) benção – egoista – vies
d) martir – item – economia
e) caracteres – seca – rubrica24. (CESGRANRIO – 2011) A frase em que ocorre ERRO quanto à 
acentuação gráfica é:
a) Eles têm confiança no colega da equipe.
b) Visitou as ruínas do Coliseu em Roma.
c) O seu sustento provém da aposentadoria.
d) Descoberta a verdade, ele ficou em maus lençóis.
e) Alguns ítens do edital foram retificados.
25. (CESGRANRIO – 2018) O grupo em que todas as palavras 
atendem às exigências da norma-padrão da língua portuguesa, 
quanto à acentuação gráfica, é
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
13
a) ambito, ninguém, potável
b) ausência, assembleia, tragédia
c) espécie, econômico, orgãos
d) número, provavel, potência
e) ladainha, saida, consciência
26. (CESGRANRIO – 2018) A palavra que precisa ser acentuada 
graficamente para estar correta quanto às normas em vigor 
está destacada na seguinte frase:
a) Todo escritor de novela tem o desejo de criar um persona-
gem inesquecível.
b) Os telespectadores veem as novelas como um espelho da 
realidade.
c) Alguns novelistas gostam de superpor temas sociais com 
temas políticos.
d) Para decorar o texto antes de gravar, cada ator rele sua fala 
várias vezes.
e) Alguns atores de novela constroem seus personagens 
fazendo pesquisa.
27. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto II
O Brasil na memória
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do 
destino, uma finalidade antevista, uma partida e um retorno, 
um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações 
iniciais e finais, outras intermediárias, numa dimensão linear, 
e há atores, um dos quais o viajante, que serve de fio condutor 
entre pessoas, acontecimentos, locais e deslocamentos. Supõe 
uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de 
referências familiares, o abandono do mesmo pelo diferente, 
o encontro com o outro e o reencontro consigo mesmo. Em 
contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro 
lugar da memória e de anotações. Seleciona experiências, pre-
cisa estabelecer um projeto de narração, não necessariamente 
cronológico ou causal, torna-se, mesmo sem intenção, um tes-
temunho. E é orientada por perspectivas do narrador-viajante, 
que incluem seu estilo de vida, sua mentalidade, assim como 
sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o local 
cultural de onde fala.
BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 
2011, p. 353.
A primeira palavra acentuada do Texto II é típica. Pela mesma 
regra, também se acentuam as palavras
a) rúbrica e túnica
b) íberos e íntimos
c) diagnóstico e protótipo
d) étnico e filântropo
e) ínterim e ávaro
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
28. (CESGRANRIO – 2018) Objetivamente, entende-se a partir da 
leitura do Texto II que uma viagem tem
a) sentimento de fuga
b) começo, meio e fim
c) planejamento fortuito
d) imprevistos e percalços
e) data de ida, mas não de volta
 Æ USO DO HÍFEN
29. (CESGRANRIO – 2018) No Texto II, a autora criou a palavra 
“narrador-viajante” e empregou nela corretamente o hífen. 
Usando uma estratégia criativa semelhante, será necessário 
usar esse sinal gráfico em
a) pseudo-viajante
b) super-viajante
c) ex-viajante
d) anti-viajante
e) neo-viajante
 Æ ACENTUAÇÃO
30. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às 
questões.
Festival reúne caravelas em barcos
Dizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa 
parte da história marítima da Europa se reúne para navegar 
junto entre o Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas 
e barcos a vapor do século passado se juntam a veleiros e lan-
chas contemporâneas que vêm de vários países para um dos 
maiores encontros náuticos gratuitos do mundo. Durante o 
Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 23 de agosto, cerca de 600 
embarcações celebram a arte de deslizar sobre as águas.
Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixona-
dos pelo mar e curiosos às margens dos canais para ver barcos 
históricos e gente fazendo festa ao longo de cinco dias – na 
última edição, o público estimado foi de 1,7milhão de pessoas. 
Há aulas de vela e de remo para adultos e crianças, além de 
atrações musicais. [...]
Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em 
que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo 
de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.
MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. 
Adaptado.
Das palavras acentuadas reúne, países, águas, última e vêm, as 
duas que recebem acento por seguirem a mesma norma orto-
gráfica são:
a) águas e vêm
b) última e vêm
c) reúne e águas
d) reúne e países
e) países e última
 Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS 
LETRAS
31. (CESGRANRIO – 2016) Assim como apaixonados, também se 
escreve corretamente com x o substantivo
a) pixação
b) xicote
c) bruxa
d) deboxe
e) flexa
 Æ CONJUNÇÃO
32. (CESGRANRIO – 2016) Considere o parágrafo final do Texto: 
“Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que 
cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um 
navio é instrutivo e divertido para todas as idades.”
14
Se essa frase, mantendo-se o sentido original, for construída 
substituindo-se a conjunção mas por uma forma equivalente 
subordinativa, o resultado adequado será:
a) Você pode até achar que é coisa de criança, porém o jogo em 
que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo 
de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.
b) Embora você possa até achar que é coisa de criança, o jogo 
em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas 
a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as 
idades.
c) Talvez você até ache que é coisa de criança, pois o jogo em 
que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo 
de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.
d) Admitamos que você até ache que é coisa de criança o jogo 
em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a 
bordo de um navio, algo instrutivo e divertido para todas as 
idades.
e) Caso até você ache que é coisa de criança o jogo em que 
cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de 
um navio, garanto ser instrutivo e divertido para todas as 
idades.
 Æ CRASE
33. (CESGRANRIO – 2016) Assim como nas locuções a vapor e 
a bordo, do Texto, também não há acento indicativo de crase 
no seguinte texto de uma mensagem que está contextualizada 
entre parênteses:
a) Angu a baiana (cardápio de restaurante)
b) Peixe a moda da casa (cardápio de restaurante)
c) Sujeito a guincho (mensagem aos motoristas)
d) Obras a frente (mensagem aos motoristas)
e) Bem-vindo a Bahia (mensagem aos motoristas)
 Æ ACENTUAÇÃO
34. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às 
questões.
A pátria de chuteiras
O estilo de jogo e as celebrações dos torcedores são publi-
camente reconhecidos no Brasil como traços nacionais. Em um 
plano, temos o tão celebrado “futebol-arte” glorificado como a 
forma genuína de nosso suposto estilo de jogo, e o entusias-
mo e os diversos modos de torcer como características típicas 
de ser brasileiro. Mas, no plano organizacional, não enaltece-
mos determinados aspectos, uma vez que eles falam de algo 
indesejado na resolução de obstáculos da vida cotidiana. Nes-
se sentido, tais traços do famoso “jeitinho” brasileiro não são 
considerados como representativos do Brasil que idealizamos.
Repetido diversas vezes e vendido para o exterior como 
uma das imagens que melhor retrata o nosso país, o epíteto 
“Brasil: país do futebol” merece uma investigação mais cuida-
dosa. Essa ideia foi uma “construção” histórica que teve um 
papel importante na formação da nossa identidade. Interna-
mente a utilizamos, quase sempre, com um viés positivo, como 
uma maneira de nos sentirmos membros de uma nação singu-
lar, mais alegre.
Não negamos a sua força nem sua eficácia simbólica, mas 
começamos a questionar o papel dessa representação na vira-
da do século, bem como a atual intensidade de seu impacto no 
cotidiano brasileiro. Se a paixão pelo futebol é um fenômeno 
queocorre em diversos países do mundo, o que nos diferen-
cia seria a forma como nos utilizamos dele para construirmos 
nossa identidade e conquistas em competições internacionais? 
Observemos, no entanto, que ser um aficionado não significa 
necessariamente se valer do futebol como metáfora do país.
A Copa do Mundo possui uma estrutura narrativa que 
estimula os nacionalismos. O encanto da competição encon-
tra-se justamente no fato de “fingirmos” acreditar que as 
nações estão representadas por 11 jogadores. O futebol não é 
a nação, mas a crença de que ele o é move as paixões duran-
te um Mundial. Mas, ao compararmos a situação atual com a 
carga emocional de 1950 e 1970, especulamos sobre a possibi-
lidade de estarmos assistindo a um declínio do interesse pelo 
futebol como emblema da nação.
O jogador que veste a camisa nacional também representa 
clubes da Europa, além de empresas multinacionais. As mar-
cas empresariais estão amalgamadas com o fenômeno espor-
tivo. As camisas e os produtos associados a ele são vendidos 
em todas as partes do mundo. Esse processo de desterritoria-
lização do ídolo e do futebol cria um novo processo de identi-
dade cultural. Ao se enaltecer o futebol como um produto a 
ser consumido em um mercado de entretenimento cada vez 
mais diversificado, sem um projeto que o articule a instâncias 
mais inclusivas, o que se consegue é esgarçar cada vez mais o 
vínculo estabelecido em décadas passadas.
Se o futebol foi um dos fatores primordiais de integração 
nacional, sendo a seleção motivo de orgulho e identificação para 
os brasileiros, qual seria o seu papel no século 21? Continuar 
resgatando sentimentos nacionalistas por meio das atuações da 
seleção ou estimulá-los despertando a população para um olhar 
mais crítico sobre o papel desse esporte na vida do país?
HELAL, R. Ciência Hoje, n. 314. Rio de Janeiro: SBPC e Instituto Ciência Hoje. 
Maio de 2014. p. 18-23. Adaptado.
No trecho “Em um plano, temos o tão celebrado ‘futebol-arte’ 
glorificado como a forma genuína de nosso suposto estilo de 
jogo”, a palavra destacada é acentuada graficamente pelo mes-
mo motivo pelo qual se acentua a palavra
a) além
b) declínio
c) ídolo
d) países
e) viés
 Æ CONJUNÇÃO
35. (CESGRANRIO – 2015) A ideia veiculada pela palavra ou 
expressão destacada está corretamente explicitada entre col-
chetes em
a) “no plano organizacional, não enaltecemos determinados 
aspectos, uma vez que eles falam de algo indesejado” [causa]
b) “Repetido diversas vezes e vendido para o exterior como uma 
das imagens que melhor retrata o nosso país”[comparação]
c) “Não negamos a sua força nem sua eficácia simbólica, mas 
começamos a questionar o papel dessa representação” 
[alternância]
d) “Observemos, no entanto, que ser um aficionado não signi-
fica necessariamente se valer do futebol como metáfora do 
país” [condição]
e) “estimulá-los despertando a população para um olhar 
mais crítico sobre o papel desse esporte na vida do 
país?”[concessão]
 Æ ACENTUAÇÃO
36. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto I
A torcida para que o carioca se anime e vá às compras
Às 10h da última quarta-feira, um jovem vendedor do 
Mercadão de Madureira apontava para si a câmera do seu 
smartphone. 
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
15
Adriano Silva, de 21 anos, posava entre bandeiras, cornetas 
e bandanas amontoadas nas prateleiras de uma das quase 600 
lojas ao seu redor. Ao lado, um colega de trabalho se divertia 
com a cena. Os dois tinham tempo de sobra, assim como os 
outros funcionários de um dos maiores mercados da cidade. 
Apesar dos 80 mil visitantes diários, nenhum artigo temático 
da Copa do Mundo fora vendido naquela manhã. Faltam ape-
nas 18 dias para o início do evento. Para quem vê os estoques 
lotados, porém, a impressão é de que falta muito mais.
O encalhe de produtos temáticos é uma realidade fami-
liar — e temida — aos comerciantes. Tanto que eles tentam 
desovar toda a sorte de artigos em verde e amarelo que per-
maneceram no estoque da última Copa, no afã de amortecer 
prejuízos de 2010. Exemplo disso é a grande caixa promocional 
na entrada de uma das lojas, abarrotada de camisas 10 da sele-
ção brasileira com o nome do jogador Kaká, a R$ 5. Kaká não 
está no escrete brasileiro deste ano.
— Tem coisa aqui de 2006 — revela, em tom constrangido, 
Adriano. A expectativa é que as vendas alavanquem na primeira 
semana de junho. Caso contrário, o prejuízo será grande. De acor-
do com o cálculo dos lojistas, eles terão de vender cerca de 70% 
dos produtos até o final do Mundial, para não saírem perdendo. 
Mas a porcentagem, até agora, não ultrapassa a marca dos 5%.
— O que mais tem saído é corneta e bandana. Mas, em rela-
ção a 2010, as vendas estão bem piores. Pelo visto, tem muita 
coisa que vai ficar aí por mais quatro anos — diz o vendedor.
A TORCIDA para que o carioca se anime e vá às compras. O Globo. Rio de 
Janeiro, 25 maio 2014. Caderno 1, p. 18.
A palavra que precisa ser acentuada graficamente para estar cor-
reta quanto às normas em vigor está destacada na seguinte frase:
a) Todo torcedor tem um sentimento especial em relação à 
seleção.
b) Muita gente do exterior vem ao Brasil para ver a Copa do 
Mundo.
c) Há árbitros que costumam supor que são os principais 
artistas do espetáculo.
d) Alguns jogadores dizem nas entrevistas que eles sempre se 
doam nos jogos.
e) Os jornalistas de emissoras diferentes também se reunem 
ao final do trabalho.
 Æ CONJUNÇÃO
37. (CESGRANRIO – 2014) A oração que está destacada exprime 
uma circunstância de tempo em:
a) A decoração ficará enfeitando as ruas e praças da cidade 
enquanto durar a Copa.
b) A participação da torcida ficará mais animada à medida que 
a seleção ganhe seus jogos.
c) Muitos preferem fazer os próprios enfeites, porque costu-
ma haver competição de ruas.
d) Na hora do jogo todos ficam ligados nos telões, mesmo 
quem não entende de futebol.
e) As cornetas e as buzinas só não são acionadas se o resulta-
do do jogo é desfavorável.
 Æ ACENTUAÇÃO
38. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto
Cidade: desejo e rejeição
A cidade da modernidade se configurou a partir da Revo-
lução Industrial e se tornou complexa pelo tamanho territorial 
e demográfico, antes jamais alcançado, e pelas exigências de 
infraestrutura e de serviços públicos. 
No início do século XX, se generalizou a ideia da cidade como 
instância pública. Até então, esta seria uma construção que resul-
tava de interesses específicos, de setores ou estratos sociais.
A mudança do milênio vê, contraditoriamente, a expansão 
de modelos urbanísticos e a ocupação territorial que se opõem 
à “condição urbana” – de certo modo fazendo retornar a cidade 
à instância privada. Tal ambiguidade estabelece um patamar 
para o debate sobre os rumos da cidade.
O sistema urbano brasileiro estava em processo de con-
solidação como instância pública, quando, a partir dos anos 
1960, sofre inflexão importante. Razões externas ao urbanis-
mo influenciam no redesenho de nossas cidades.
A opção pelo transporte urbano no modo rodoviário, em 
detrimento do transporte sobre trilhos, então estruturador das 
principais cidades, é uma delas.
Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas 
décadas e dispõem a cidade como instância privada: os condo-
mínios fechados e os shopping centers. Ambos associados ao 
automóvel, exaltam a segmentação de funções urbanas. A mul-
tiplicidade e a variedade, valores do urbano, ali não são consi-
deradas. O importante para os promotores imobiliários e para 
os que aderem a tais propostas é a sensação de que o modelo 
é algo à parte do conjunto. Há uma explícita “rejeição à cidade”.
Além disso, com o crescimento demográfico e a expansão 
do sistema urbano, as áreas informais adquirem relevo e, em 
alguns casos, passam a compor a maior parte das cidades. Isto 
é, enquanto por um século e meio se concebe e se desenvolve 
a ideia da cidade como instância pública, uma parte maiúsculadessa mesma cidade é construída em esforço individual como 
instância privada.
MAGALHÃES, Sérgio Ferraz. Cidade: desejo e rejeição. Revista Ciência Hoje. 
Rio de Janeiro: ICH. n. 290, mar. 2012, p. 75.
O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de 
acordo com as regras de acentuação vigentes na língua portu-
guesa é
a) aspecto, inicio
b) instancia, substantivo
c) inocente, maiuscula
d) consciente, ritmo
e) frequencia, areas
 Æ USO DO HÍFEN
39. (CESGRANRIO – 2013) No trecho do Texto “pelas exigências 
de infraestrutura e de serviços públicos.”, a palavra destacada 
não apresenta o emprego do hífen, segundo as regras ortográ-
ficas da Língua Portuguesa.
Da mesma forma, o hífen não deve ser empregado na combina-
ção dos seguintes elementos:
a) mal + educado
b) supra + atmosférico
c) anti + higiênico
d) anti + aéreo
e) vice + reitor
 Æ ACENTUAÇÃO
40. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às 
questões.
Morar só por prazer
O número de residências habitadas por uma única pessoa 
está aumentando velozmente no Brasil e no mundo. Morar 
sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue 
uma tendência generalizada em países desenvolvidos. Cada 
vez mais gente batalha para conquistar o seu espaço individual.
16
Há quem diga que é coisa de eremita ou então puro egoís-
mo, típico da “era moderna”. Chega-se até a falar na “ruína da 
família” e no “fim do convívio em comunidade”. Entretanto, o 
crescimento no número de casas habitadas por uma só pes-
soa, no Brasil e no mundo, não significa necessariamente isso.
O antropólogo carioca Gilberto Velho, estudioso dos fenô-
menos urbanos, faz questão de enfatizar que a cultura que 
desponta não é marcada pelo egoísmo, mas sim pelo individua-
lismo. Embora os dois conceitos muitas vezes se confundam 
no linguajar informal, e até nos dicionários, para a filosofia, 
o egoísmo é um julgamento de valor e o individualismo, uma 
doutrina baseada no indivíduo.
De acordo com a psicanalista Junia de Vilhena, ter uma 
casa só para si é criar um espaço de individualidade, o que é 
muito saudável para o crescimento pessoal de cada um, seja 
homem, seja mulher, jovem ou adulto, solteiro, casado ou 
viúvo. “Em muitas famílias não há espaço para o indivíduo. O 
sistema familiar pode abafar e sufocar. Não dá mais para idea-
lizar o conceito de família. Acredito que o aumento dos lares 
unipessoais nos propõe uma reflexão: que tipo de família que-
remos construir?”
Junia lembra que nem sempre uma casa com dois ou 
vários moradores é um espaço de troca. Ser sociável, ou não, 
depende do jeito de ser das pessoas. Morar sozinho não define 
isso, embora possa reforçar características dos tímidos. Para 
os expansivos, ter um ambiente próprio de recolhimento pro-
picia a tranquilidade que lhes permite recarregar as energias 
para viver o ritmo acelerado das grandes cidades.
MESQUITA, Renata. Revista Planeta, ed. 477. São Paulo: Editora Três, junho 
de 2012. Adaptado.
No trecho “Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com 
solidão e segue uma tendência generalizada em países desen-
volvidos.”, a palavra destacada é acentuada. Duas palavras do 
texto recebem acento gráfico pelo mesmo motivo da referida 
palavra países. São elas:
a) ruína e viúvo
b) egoísmo e número
c) saudável e única
d) tímidos e indivíduo
e) dicionários e sociável
 Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS 
LETRAS
41. (CESGRANRIO – 2013) Todas as palavras estão corretamente 
escritas, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, 
em
a) analizar, pesquisar, anestesiar
b) atrás, admissão, canção
c) concurso, atravez, atenção
d) promessa, progresso, apezar
e) trânsito, atrazo, empresa
 Æ TERMOS ACESSÓRIOS (ADJUNTO ADNOMINAL, 
ADJUNTO ADVERBIAL E APOSTO). VOCATIVO
42. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às 
questões.
A AVENTURA DO COTIDIANO
Parábola da falta d’água:
Vivia faltando água naquela fábrica. O dono da fábrica 
tinha de se valer de um sujeito que lhe trazia uma pipa d’água 
regularmente, ao preço de três mil cruzeiros. Um dia o tal sujei-
to o abordou:
— O patrão vai me desculpar, mas vamos ter de aumentar 
o preço. De hoje em diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.
— Cinco mil cruzeiros por uma pipa d’água? Você está 
ficando doido?
— Não estou não senhor. Doido está é o manobreiro, que 
recebia dois e agora quer receber três.
— E posso saber que manobreiro é esse?
— Manobreiro desta zona, responsável pelo controle da 
água. Eu vinha pagando dois mil a ele, mas agora ele quer é 
três. Não sobra quase nada pra mim, que é que há?
E está ameaçando de abrir o registro se eu não pagar.
— Abrir o registro? Que conversa é essa? Me explique isso 
melhor.
— Se o senhor não me pagar, eu não pago a ele. Ele deixa 
entrar a água e lá se vai por água abaixo o nosso negocinho.
SABINO, Fernando. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 740.
Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do 
texto, pode-se afirmar que
a) “O dono da fábrica...” – (l. 2) – objeto direto.
b) “...ter de aumentar o preço.” (l. 5) – sujeito.
c) “Você está ficando doido?” (l. 6) – adjunto adverbial de modo.
d) “...e agora quer receber três.” – (l. 7) – adjunto adverbial de 
lugar.
e) “eu não pago a ele.” (l. 12) – objeto indireto.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
43. (CESGRANRIO – 2010) Conforme o sentido do texto pode-se 
afirmar que o dono da fábrica
a) era um ambicioso, querendo ganhar sempre mais.
b) reconhecia a necessidade que levava o manobreiro ao pre-
tendido aumento.
c) mostrava-se dependente do trabalho de apenas mais um: o 
manobreiro.
d) teria um possível prejuízo na fábrica.
e) seria beneficiado com a abertura do registro, o que resolve-
ria o seu problema.
 Æ LOCUÇÃO VERBAL
44. (CESGRANRIO – 2010) Analise a frase: “De hoje em diante a 
pipa vai custar cinco mil cruzeiros.” (l. 5). Flexionando-se a locu-
ção verbal destacada no futuro do pretérito do modo indicativo, 
na 3ª pessoa do plural tem-se:
a) vão custar.
b) iriam custar.
c) fossem custar.
d) irão custar.
e) iam custar.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
45. (CESGRANRIO – 2019) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto II
Estojo escolar
Noite dessas, ciscando num desses canais a cabo, vi uns 
caras oferecendo maravilhas eletrônicas, bastava telefonar e 
eu receberia um notebook capaz de me ajudar a fabricar um 
navio, uma estação espacial.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
17
Minhas necessidades são mais modestas: tenho um PC 
mastodôntico, contemporâneo das cavernas da informática. E 
um laptop da mesma época que começa a me deixar na mão. 
Como pretendo viajar esses dias, habilitei-me a comprar aquilo 
que os caras anunciavam como o top do top em matéria de 
computador portátil.
No sábado, recebi um embrulho complicado que necessi-
tava de um manual de instruções para ser aberto. Depois de 
mil operações sofisticadas para minhas limitações, retirei das 
entranhas de isopor o novo notebook e coloquei-o em cima da 
mesa. De repente, como vem acontecendo nos últimos tem-
pos, houve um corte na memória e vi diante de mim o meu 
primeiro estojo escolar. Tinha 5 anos e ia para o jardim de 
infância.
Era uma caixinha comprida, envernizada, com uma tampa 
que corria nas bordas do corpo principal. Dentro, arrumados 
em divisões, havia lápis coloridos, um apontador, uma lapiseira 
cromada, uma régua de 20 cm e uma borracha para apagar 
meus erros.
Da caixinha vinha um cheiro gostoso, cheiro que nunca 
esqueci e que me tonteava de prazer. Fechei o estojo para pro-
teger aquele cheiro, que ele ficasse ali para sempre, prometi-
-me economizá-lo. Com avareza, só o cheirava em momentos 
especiais.
Na tampa que protegia estojo e cheiro havia gravado um 
ramo de rosas muito vermelhas que se destacavam do fundo 
creme. Amei aquele ramalhete – olhava aquelas rosas e achava 
que nada podia ser mais bonito.
O notebook que agora abro é negro, não tem rosas na tam-
pa e, em matéria de cheiro, é abominável. Cheira vilmentea 
telefone celular, a cabine de avião, ao aparelho de ultrassono-
grafia onde outro dia uma moça veio ver como sou por dentro. 
Acho que piorei de estojo e de vida.
CONY, C. H. Crônicas para ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2009. 
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz12039806.
htm>. Acesso em: 23 jul. 2019.
A partir da frase que finaliza o Texto II – “Acho que piorei de 
estojo e de vida” –, constata-se que o autor
a) comportava-se de modo nostálgico.
b) era fortemente apegado ao objeto.
c) carregava consigo objetos inusitados.
d) tinha muito cuidado com seus pertences.
e) apresentava um perfil marcado pelo egoísmo.
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
46. (CESGRANRIO – 2019) A frase em que a concordância nomi-
nal do elemento em destaque se dá de acordo com as regras da 
norma-padrão é:
a) As lembranças e o saudosismo são dolorosas.
b) As pessoas não deveriam ficar sós no final da vida.
c) Caixas de notebook não têm nada de encantadora.
d) É desnecessário a tristeza causada por boas lembranças.
e) Temos de ficar em alertas para não sofrermos com o 
saudosismo
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
47. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às 
questões.
O Bicho
Vi ontem um bicho Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheira-
va: Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão, Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Entre as linhas 7 e 10 do Texto, o autor estabelece um jogo lin-
guístico baseado na negação e na afirmação, capaz de causar 
no leitor um sentimento de
a) dúvida
b) piedade
c) indiferença
d) satisfação
e) medo
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
48. (CESGRANRIO – 2016) Observa-se obediência à norma-pa-
drão, no que se refere à regência verbal, em:
a) A pobreza implica em muito sofrimento.
b) Os governantes devem assistir aos pobres, diminuindo seu 
sofrimento.
c) Todos aspiram a uma vida mais justa.
d) A população não raro esquece dos menos favorecidos.
e) É importante desejarmos ao fim da pobreza.
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
49. (CESGRANRIO – 2016) No que se refere à concordância nomi-
nal, respeita-se a norma-padrão na seguinte frase:
a) A pobreza, no mundo de hoje, custa cara.
b) Bastantes são os pobres que sobrevivem dos lixões.
c) Infelizmente, é seletivo a desigualdade.
d) Faz-se necessário uma mudança econômica.
e) Foi achado uma bolsa na portaria.
 Æ USO DO HÍFEN
50. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto I
O sonho do livre comércio acabou?
Era uma vez um mundo que negociava a abertura dos 
mercados. Ele ficou lá atrás, na década passada, e deu lugar à 
desglobalização
O cidadão brasileiro que gosta de desfrutar o que há de 
bom e barato na indústria mundial, de eletrônicos a vinhos, 
passando por roupas e calçados, talvez não tenha percebido, 
mas uma guerra se aproxima. Há séculos, ocorre um emba-
te entre os interessados em abrir mercados – por meio do 
livre-comércio de bens e serviços entre países – e os interes-
sados em fechá-los. Nas últimas décadas, os advogados do 
livre-comércio pareciam em vantagem, suficiente até para que 
os protecionistas temessem o que chamavam de excessos da 
globalização. Veio a crise, e os dois lados acreditavam que, 
assim que ela fosse embora, retomariam a discussão do ponto 
em que haviam parado. Estavam errados. A crise, somada ao 
impressionante nível de agressividade e competência da China 
e de outros países asiáticos na conquista de mercados, mudou 
as perspectivas para o restante do século XXI. O mundo deve-
rá se aproximar, nos próximos anos, não de um paraíso glo-
bal das compras, mas sim de um campo minado de batalhas 
comerciais intermináveis. Bem-vindo à era da desglobalização.
18
Num cenário em que a crise e os países asiáticos mudam 
o jogo, as nações esquecem as negociações sobre abertu-
ra comercial e passam a defender seus mercados contra os 
estrangeiros. Como resultado, todos perdem. Nas batalhas 
comerciais, usa-se, hoje, um arsenal variado, que inclui subsí-
dios diretos a empresas selecionadas; barreiras que atendem 
a supostos padrões ambientais mais elevados; e restrições às 
compras que os governos podem fazer. Ao todo, 122 medidas 
protecionistas foram adotadas pelos 20 maiores países do 
mundo entre outubro de 2010 e abril passado, em compara-
ção com as 54 no período anterior.
Em um relatório publicado no primeiro semestre, a OMC 
concluiu que o alto desemprego nos países desenvolvidos 
fortalecerá os que defendem o fechamento dos mercados e o 
isolamento de produtos e trabalhadores estrangeiros. A des-
globalização se torna um cenário assustador e cada vez mais 
plausível. Se estivermos mesmo nesse caminho, quais as con-
sequências para o mundo?
CORONATO, M.; CÂNDIDO, K.; CORNACHIONE, D. Revista Época. São Paulo: 
Abril. n. 697, 26 set. 2011. p. 64-70. Adaptado.
No Texto I, o termo destacado em “Nas últimas décadas, os 
advogados do livre-comércio pareciam em vantagem apre-
senta hífen de acordo com as regras ortográficas da Língua 
Portuguesa.
É necessário o emprego do hífen ao combinarmos os seguintes 
elementos:
a) aero + espacial
b) auto + defesa
c) extra + conjugal
d) lugar + comum
e) micro + cirurgia
 Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO 
DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
51. (CESGRANRIO – 2012) A respeito da ocorrência da forma ver-
bal em destaque na frase do Texto I “Veio a crise, e os dois lados 
acreditavam que, assim que ela fosse embora, retomariam a 
discussão do ponto em que haviam parado.” , considere as afir-
mações abaixo.
I. O verbo vir pode ser considerado um verbo irregular por-
que apresenta alterações na flexão e no radical.
II. O verbo vir serve de modelo para a conjugação de outros 
verbos, como intervir e convir.
III. O verbo vir, nesse trecho do Texto I, está flexionado na 3ª 
pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
52. (CESGRANRIO – 2018) 
O ano da esperança
O ano de 2017 foi difícil. Avalio pelo número de amigos 
desempregados. E pedidos de empréstimos. Um atrás do 
outro. Nunca fui de botar dinheiro nas relações de amizade. 
Como afirmou Shakespeare, perde-se o dinheiro e o amigo. 
Nos primeiros pedidos, eu ajudava, com a consciência de que 
era uma doação. A situação foi piorando. Os argumentos tam-
bém. No início era para pagar a escola do filho. Depois vieram 
as mães e avós doentes. Lamentavelmente, aprendi a não ser 
generoso. 
Ajudava um rapaz, que não conheço pessoalmente. Mas 
que sofreu um acidente e não tinha como pagar a fisiotera-
pia. Comecei pagando a físio. Vieram sucessivas internações, 
remédios. A situação piorando, eu já estava encomendando 
missa de sétimo dia. Falei com um amigo médico, no Rio de 
Janeiro. Ele aceitou tratar o caso gratuitamente. Surpresa! O 
doente não aparecia para a consulta. Até que o coloquei contra 
a parede. Ou se consultava ou eu não ajudava mais.
Cheio de saúde, ele foi ao consultório. Pediu uma receita 
de suplementos para ficar com o corpo atlético. Nunca conheci 
o sujeito, repito. Eu me senti um idiota por ter caído na história. 
Só que esse rapaz havia perdido o emprego após o suposto 
acidente. Foi por isso que me deixei enganar. Mas, ao perder 
salário, muita gente perde também a vergonha. Pior ainda. A 
violência aumenta. As pessoas buscam vagas nos mercados 
em expansão. Se a indústria automobilística vai bem, é lá que 
vão trabalhar.
Podemos esperar por um futuro melhor ou o que nos 
aguarda é mais descrédito? Novos candidatos vão surgir. 
Serão novos? Ou os antigos? Ou novos com cabeça de velhos? 
Todos pedem que a gente tenha uma nova consciência para 
votar. Como? Num mundo em que as notícias são plantadas 
pela internet, em que muitos sites servem a qualquer mentira. 
Digo pormim. Já contaram cada história a meu respeito que 
nem sei o que dizer. Já inventaram casos de amor, tramas nas 
novelas que escrevo. Pior. Depois todo mundo me pergunta 
por que isso ou aquilo não aconteceu na novela. Se mudei a 
trama. Respondo:
— Nunca foi para acontecer. Era mentira da internet. Duvi-
dam. Acham que estou mentindo.
CARRASCO, W. O ano da esperança. Época, 25 dez. 2017, p.97. Adaptado.
Considere o trecho “Depois vieram as mães e avós doentes.” A 
frase em que se emprega uma flexão do verbo destacado, de 
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
a) Não sei o que fazer depois que vinherem as mães e avós 
doentes.
b) Depois que as mães e avós doentes virem, faremos alguma 
coisa.
c) Depois que eu vim, as mães e avós doentes ficaram curadas.
d) Depois, as mães e avós doentes tiveram vindo até aqui.
e) Talvez seja melhor ir depois de vierem as mães e avós 
doentes.
53. (CESGRANRIO – 2011) 
Sob Medida
Chico Buarque
Se você crê em Deus
Erga as mãos para os céus e agradeça
Quando me cobiçou
Sem querer acertou na cabeça
No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas 
para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é
a) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.
b) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.
c) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.
d) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.
e) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.
54. (CESGRANRIO – 2011) Considere as frases abaixo.
I. A candidata___________a possibilidade de ingresso na 
empresa, quando soube do resultado do concurso.
II. Conquanto ele se________________a confirmar o fato, sua 
posição foi rejeitada pela equipe.
As formas verbais que, na sequência, completam corretamente 
as frases acima são:
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
19
a) entreveu, predisposse.
b) entreveu, predispusesse.
c) entreviu, predispora.
d) entreviu, predispusesse.
e) entreveu, predispusera.
55. (CESGRANRIO – 2018) A forma verbal em destaque está em 
DESACORDO com o que prevê a norma-padrão da língua em:
a) Se a literatura condissesse com a realidade, não seria 
literatura.
b) A imprensa medeia a dialética que se estabelece entre fic-
ção e realidade.
c) Espera-se que as crianças adiram às propostas dos livros 
infanto-juvenis.
d) Quando estava na escola, sempre punha um livro na mochi-
la para ler no trajeto.
e) Se requiséssemos novos livros, os alunos teriam uma 
biblioteca mais atualizada.
56. (CESGRANRIO – 2016) 
Banhos de mar
Meu pai acreditava que todos os anos se devia fazer uma 
cura de banhos de mar. E nunca fui tão feliz quanto naquelas 
temporadas de banhos em Olinda, Recife.
Meu pai também acreditava que o banho de mar salutar 
era o tomado antes de o sol nascer. Como explicar o que eu 
sentia de presente prodigioso em sair de casa de madrugada 
e pegar o bonde vazio que nos levaria para Olinda ainda na 
escuridão?
De noite eu ia dormir, mas o coração se mantinha acorda-
do, em expectativa. E de puro alvoroço, eu acordava às quatro 
e pouco da madrugada e despertava o resto da família. Nós 
nos vestíamos depressa e saíamos em jejum. Porque meu pai 
acreditava que assim devia ser: em jejum.
Saímos para uma rua toda escura, recebendo a brisa da 
pré-madrugada. E esperávamos o bonde. Até que lá de longe 
ouvíamos o seu barulho se aproximando. Eu me sentava bem 
na ponta do banco, e minha felicidade começava. Atravessar a 
cidade escura me dava algo que jamais tive de novo. No bonde 
mesmo o tempo começava a clarear, e uma luz trêmula de sol 
escondido nos banhava e banhava o mundo.
Eu olhava tudo: as poucas pessoas na rua, a passagem pelo 
campo com os bichos-de-pé: “Olhe, um porco de verdade!” gri-
tei uma vez, e a frase de deslumbramento ficou sendo uma das 
brincadeiras da minha família, que de vez em quando me dizia 
rindo: “Olhe, um porco de verdade.”
Eu não sei da infância alheia. Mas essa viagem diária me 
tornava uma criança completa de alegria. E me serviu como 
promessa de felicidade para o futuro. Minha capacidade de ser 
feliz se revelava. Eu me agarrava, dentro de uma infância muito 
infeliz, a essa ilha encantada que era a viagem diária.
LISPECTOR, C. A Descoberta do Mundo. São Paulo: Rocco, 1999, p. 175. 
Adaptado.
O emprego dos verbos destacados no trecho “‘Eu me sentava 
bem na ponta do banco, e minha felicidade começava.” mostra 
as lembranças da narradora sobre um fato que ocorreu com ela 
repetidas vezes no passado.
Se, respeitando-se o contexto original, a frase mostrasse um 
fato que ocorreu com ela uma única vez no passado, os verbos 
adequados seriam os que se destacam em:
a) Eu me sentaria bem na ponta do banco, e minha felicidade 
começaria.
b) Eu me sentei bem na ponta do banco, e minha felicidade 
começou.
c) Se eu me sentasse bem na ponta do banco, minha felicida-
de começaria.
d) Eu me sento bem na ponta do banco para que minha felici-
dade comece.
e) Eu ficava sentada bem na ponta do banco, e minha felicida-
de estava começando.
57. (CESGRANRIO – 2012) Texto
Sem medo de voar
Atenção, passageiro: voe tranquilo. Se antes da decolagem 
seu medo vai às alturas, embarque com a gente para aprender 
a enfrentar as turbulências emocionais e viajar bem.
Os brasileiros estão entre os passageiros que mais temem 
voar em todo o planeta. E já era assim antes de sofrerem o 
impacto dos dois últimos grandes acidentes no nosso espaço 
aéreo em um intervalo de apenas dez meses. Em 2003 uma 
pesquisa do Ibope revelava que 42% dos viajantes entravam 
em pânico logo no embarque. Para se ter uma ideia, nos Esta-
dos Unidos e na Alemanha só 23% das pessoas assumem o 
medo de avião. [...]pouco adianta citar dados e mais dados 
mostrando que o avião é muito mais seguro do que o carro 
ou que a probabilidade de um raio atingir alguém caminhan-
do sossegado na rua é maior do que a de uma aeronave des-
pencar dos céus. Os especialistas, porém, são unânimes: dá, 
sim, para apagar as fantasias de uma queda, de um defeito 
mecânico ou de uma falha humana. Mas a tarefa nem sempre 
é fácil. [...]
Disponível em: <http://saude.abril.com.br/edicoes/0289/>. Acesso em: 01 
ago. 2012. Adaptado.
O trecho do Texto “Atenção, passageiro: voe tranquilo.” (lO. 1) 
realiza uma paródia das chamadas, comuns em aeroportos, fei-
tas para orientar os passageiros. Por se tratar de uma orienta-
ção ou pedido, o verbo voar encontra-se flexionado no
a) modo indicativo
b) modo imperativo
c) modo subjuntivo
d) infinitivo impessoal
e) particípio passado
58. (CESGRANRIO – 2012) A forma verbal em destaque está 
empregada de acordo com a norma-padrão em:
a) O diretor foi trago ao auditório para uma reunião.
b) O aluno foi suspendido por três dias pela direção da escola.
c) O réu tinha sido isento da culpa, quando nova prova incri-
minatória o condenou.
d) A autoridade havia extinto a lei, quando novo crime tornou 
a justificar o seu uso.
e) Pedro já tinha pegado os ingressos na recepção, quando 
soube que o espetáculo fora cancelado.
59. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às 
questões.
O suor e a lágrima
Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41. No 
dia seguinte, os jornais diriam que fora o mais quente deste 
verão que inaugura o século e o milênio. Cheguei ao Santos 
Dumont, o vôo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos. 
Pelo menos aqui no Rio, são raros esses engraxates, só existem 
nos aeroportos e em poucos lugares avulsos.
Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de 
abadia pobre, que também pode parecer o trono de um rei 
desolado de um reino desolante.
O engraxate era gordo e estava com calor — o que me 
pareceu óbvio. Elogiou meus sapatos, cromo italiano, fabrican-
te ilustre, os Rosseti. Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em 
parte porque quando posso estou sempre de tênis.
20
Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu 
ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva. 
Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com 
ele enxugou o próprio suor,que era abundante.
Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movi-
mentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo instante o 
usava para enxugar-se — caso contrário, o suor inundaria o 
meu cromo italiano.
E foi assim que a testa e a calva do valente filho do povo 
ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu um bri-
lho de espelho à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão 
brilhantes, tão dignamente suados.
Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe 
um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu a gorje-
ta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar nos 
restos dos meus dias.
Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. 
Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por 
míseros tostões, fizera um filho do povo suar para ganhar seu 
pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho huma-
no, salgado como lágrima.
CONY, C. H. In: NESTROVSKI, A. (Org.). Figuras do Brasil – 80 autores em 80 
anos de Folha. São Paulo: Publifolha. 2001. p. 319.
Em “Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41.”, o 
uso do pretérito imperfeito do indicativo busca
a) estabelecer uma relação de causa e efeito.
b) contextualizar o tempo da narrativa.
c) introduzir uma ambiência de suspense.
d) banalizar o calor que fazia no Rio.
e) projetar uma possibilidade.
Æ PRONOMES DEMONSTRATIVOS
60. (CESGRANRIO – 2016) Em “No dia seguinte, os jornais diriam 
que fora o mais quente deste verão que inaugura o século e o
milênio.”, o pronome destacado
a) torna ambíguo o termo referido.
b) marca a temporalidade do enunciado.
c) afasta o leitor da narração.
d) descentraliza o foco narrativo.
e) introduz um caráter irônico ao texto.
Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO
DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
61. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder às
questões.
Texto
UM MORRO AO FINAL DA PÁSCOA
Como tapetes flutuantes, elas surgiram de repente, em 
“muita quantidade”, balançando nas águas translúcidas de um 
mar que refletia as cores do entardecer. Os marujos as reco-
nheceram de imediato, antes que sumissem no horizonte: 
chamavam-se botelhos as grandes algas que dançavam nas 
ondulações formadas pelo avanço da frota imponente. Pouco 
mais tarde, mas ainda antes que a escuridão se estendesse 
sobre a amplitude do oceano, outra espécie de planta mari-
nha iria lamber o casco das naves, alimentando a expectativa 
e desafiando os conhecimentos daqueles homens temerários 
o bastante para navegar por águas desconhecidas. Desta vez
eram rabos-de-asno: um emaranhado de ervas felpudas “que 
nascem pelos penedos do mar”. Para marinheiros experimen-
tados, sua presença era sinal claro da proximidade de terra.
Se ainda restassem dúvidas, elas acabariam no alvorecer 
do dia seguinte, quando os grasnados de aves marinhas 
romperam o silêncio dos mares e dos céus. As aves da 
anunciação, que voavam barulhentas por entre mastros e 
velas, chamavam-se fura-buxos. Após quase um século de 
navegação atlân-tica, o surgimento dessa gaivota era tido 
como indício de que, muito em breve, algum marinheiro de 
olhar aguçado haveria de gritar a frase mais aguardada pelos 
homens que se fazem ao mar: “Terra à vista!”
Além do mais, não seriam aquelas aves as mesmas que, 
havia menos de três anos, ao navegar por águas destas latitu-
des, o grande Vasco da Gama também avistara? De fato, em 22 
de agosto de 1497, quando a armada do Gama se encontrava a 
cerca de 3 mil quilômetros da costa da África, em pleno oceano 
Atlântico, um dos tripulantes empunhou a pena para anotar 
em seu Diário: “Achamos muitas aves feitas como garções – 
e quando veio a noite tiravam contra o su-sueste muito rijas, 
como aves que iam para terra.”
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 
1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 7-8
A transformação da oração “[...] e quando veio a noite [...]” de 
afirmativa para hipótese faz com que o verbo destacado se 
escreva como
a) vir
b) vier
c) vem
d) vêm
e) vim
Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
62. (CESGRANRIO – 2011) O verbo acabar apresenta-se com a 
mesma regência com que aparece destacado no Texto em:
a) O cantor mostrou muito talento e acabou aplaudido
entusiasticamente.
b) As fortes chuvas acabaram com as plantações de grãos.
c) Eles acabaram de saber que foram aprovados no concurso.
d) Acabou por reconhecer que o adversário era superior.
e) A comemoração dos formandos acabou de madrugada.
Æ TERMOS INTEGRANTES (OBJETO DIRETO
E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E
AGENTE DA PASSIVA)
63. (CESGRANRIO – 2011) O verbo em destaque, retirado do Tex-
to, tem seu complemento verbal explicitado em:
a) surgiram – em “muita quantidade”
b) refletia – as cores do entardecer
c) reconheceram – de imediato
d) sumissem – no horizonte
e) restassem – dúvidas
Æ FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS
ÁTONOS
64. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às
questões.
Sonhos, ousadia e ação
Albert Einstein (1879-1955), físico alemão famoso por 
desenvolver a Teoria da Relatividade, mencionou, durante sua 
vida, várias frases famosas. 
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
21
Uma delas é: “Nunca penso no futuro. Ele chega rápido 
demais”. Para um gênio como Einstein que vivia muito à frente 
de sua época, tal frase poderia ter certo sentido. Mas também 
deixa claro que sua preocupação era agir no presente, no hoje, 
e as consequências dessas ações seriam repercutidas no futuro.
Ainda utilizando frases do físico, mais uma vez ele quebra 
um paradigma quando cita: “A imaginação é mais importante 
do que o conhecimento”. Os céticos podem insistir em afirmar 
que o mais importante é adquirir conhecimento. No entanto, 
sem a criatividade nascida de uma boa imaginação, de nada 
adianta possuir conhecimento se você não tem curiosidade em 
ir além.
O conhecimento é muito importante para validar a criativi-
dade e colocá-la em prática, mas antes de qualquer ação existiu 
a imaginação, um sonho que aliado ao conhecimento e habilida-
des pode transformar-se(a) em algo concreto. Já a imaginação 
criativa, sem ações, permanece apenas como um sonho.
Ainda à frente de sua época e indiretamente colaboran-
do para os dias atuais, Einstein mais uma vez apresenta uma 
citação interessante: “no meio de qualquer dificuldade encon-
tra-se a oportunidade”. Ou seja, mesmo em meio a uma cri-
se, podemos encontrar oportunidades. Oportunidades aos 
empreendedores, aos inovadores, às pessoas e empresas que 
tiverem atitude e criatividade,(b) que saiam da mesmice, que 
não se apeguem a fatos já conhecidos, mas busquem o novo, 
o desconhecido.
Como profissionais, precisamos ser flexíveis e multifuncio-
nais. Devemos deixar de nos conformarmos em saber execu-
tar apenas uma atividade e conhecer várias outras, nas quais 
com interesse e dedicação podemos ser diferenciados. Já as 
organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos 
usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que 
passaram a existir.(c)
E para fechar este artigo com chave de ouro, cito outra 
sábia frase de Einstein: “Algo só é impossível até que alguém 
duvide e acabe provando o contrário”. Acredite, tudo é possível 
desde que seja dado o primeiro passo. Você pode realizar seus 
sonhos se tiver confiança e lutar por eles. Poderá encontrar 
novas oportunidades desde que olhe “fora da caixa” e seja o 
primeiro a descobrir uma chance que ninguém está conseguin-
do ver.(d)
Para se chegar a uma longa distância é preciso, antes de 
tudo, dar o primeiro passo. Parecia impossível o homem voar 
e ir à lua. Quem imaginou, 30 anos atrás, que poderíamos 
acessar milhares de informações em milésimos de segundos 
através da Internet? Mas para estas perguntas, por mais óbvias 
que sejam as soluções, faço das palavras de Einstein minha 
resposta: alguém que duvidou e provou o contrário.(e)
CAMPOS, Wagner. Disponível em: <http://tbc.rosier.com.br/oktiva. net/2163/
nota/158049>. Acesso em: 02 jul 2010. (adaptado)
O pronome relativo que difere dos demais,nos trechos listados 
abaixo, quanto à função sintática, é
a) “...que aliado ao conhecimento e habilidades pode 
transformar-se...”.
b) “...que tiverem atitude e criatividade,”.
c) “...que passaram a existir.”.
d) “...que ninguém está conseguindo ver.”.
e) “...que duvidou e provou o contrário.” .
 Æ ADVÉRBIO
65. (CESGRANRIO – 2010) A palavra destacada em “Algo só é 
impossível...” pode ser substituída, sem alterar o sentido, por
a) então.
b) também.
c) apenas.
d) até.
e) ainda.
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
66. (CESGRANRIO – 2019) Texto I
Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos
O Porto do Rio – Plano de Recuperação e Revitalização da 
Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado pela Prefeitura 
em 2001 e concentrou diferentes projetos, visando a incenti-
var o desenvolvimento habitacional, econômico e turístico dos 
bairros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em mea-
dos de 2007, quando se iniciou esse estudo sobre o Plano e 
seus efeitos sociais, a Zona Portuária já passava por um rápido 
processo de ressignificação perante a cidade: nos imaginários 
construídos pelas diferentes mídias, não era mais associada 
apenas à prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações 
“favelizadas”, despontando narrativas que positivavam alguns 
de seus espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.
Dentro do amplo território portuário, os planejadores 
urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concen-
trado investimentos simbólicos e materiais nos arredores da 
praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a 
avenida Rio Branco, via do Centro da cidade ocupada por esta-
belecimentos financeiros e comerciais.
GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Janeiro: FGV, 2014, p. 
16-7. Adaptado.
No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos” , o verbo 
concentrar apresenta a mesma regência do verbo destacado em:
a) O cenário atual mostra um cenário bem diferente.
b) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão 
postal.
c) Agora os comerciantes confiam nesse bairro.
d) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras.
e) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias.
67. (CESGRANRIO – 2018) A frase em que o verbo destacado 
apresenta a regência de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa é:
a) A população daquela região não aprovou às restrições 
impostas pelos órgãos governamentais para a preservação 
do meio ambiente.
b) As instituições financeiras costumam a diminuir as taxas 
de juros para favorecer as possibilidades de empréstimos 
dos clientes.
c) O esportista lembrou-se que estava atrasado para o com-
promisso assumido, no dia anterior, durante o treinamento 
da equipe.
d) O ato de pesquisar envolve ao trabalho de coleta de dados 
pelos estudiosos, resultando em benefícios para a ciência.
e) O escritor afeiçoou-se ao estudo da palavra, ao escutar, 
ainda nos primeiros anos de sua vida, as histórias lidas pela 
mãe.
68. (CESGRANRIO – 2018) Um dos aspectos fundamentais da 
regência verbal é o uso adequado da preposição. A preposição 
destacada está empregada de acordo com a norma-padrão em:
a) Não é bom descuidar-se com a leitura.
b) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde.
c) Ler textos literários implica em formar cidadãos democráticos.
d) Perdoo a todos os vilões dos romances: sem vilões, sem 
histórias.
e) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa o quanto 
antes.
69. (CESGRANRIO – 2018) A regência verbal da forma destacada 
atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa 
em:
22
a) A eficiência energética que os jornais se referem como uma 
das condições de sustentabilidade do planeta depende do 
uso dos meios alternativos de produção de energia.
b) A melhoria da mobilidade urbana que as grandes cidades 
precisam pode ser obtida pela redução dos meios indivi-
duais de transporte automotor.
c) O descarte de resíduos sólidos que algumas grandes 
empresas têm implementado deveria ser evitado e penali-
zado por uma legislação mais rígida.
d) O estudo sobre poluição sonora e seus efeitos sobre o bem-
-estar humano que os planejadores urbanos necessitam 
têm sido postergados sem justificativa.
e) Os erros que os governos se arrependem e que foram 
cometidos em nome do progresso produziram distorções 
ambientais e sociais de grandes proporções.
70. (CESGRANRIO – 2016) Texto II
Quando eu for bem velhinho — continuação 1
Era um menino quando meu coração gravou essa música. 
Hoje, neste carnaval que acabou de passar pela minha calçada, 
eu, velhinho, apenas vi o bloco passar. Algo me diz que cada 
um de nós pertence a muitos blocos. Uns nos são impostos; 
outros, como os de carnaval, são escolhidos. Dirse- ia que os 
blocos impostos são opressivos e obrigatórios — como a casa, 
os irmãos, a escola e até mesmo o país, a etnia e o gênero; ao 
passo que os escolhidos, como o bloco de carnaval figurado 
nesta música, são marcados por liberdade. Há uma verdade 
nisso, mas há também a ilusão que o carnaval brasileiro repre-
senta muito bem. É que o escolhido e o obrigatório também 
se confundem, pois muito do que é “escolhido” é determinado 
por um “obrigatório” vivido com mais ou menos intensidade. 
Há quem transforme escolha em obrigação e quem faça o justo 
oposto, diz o meu lado cinzento como esta quarta-feira, outro-
ra santificada — hoje parte de um longo e fantasioso feriado.
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. 
Adaptado.
A combinação coerente entre o pronome relativo e a preposi-
ção em destaque está de acordo com a norma- padrão em:
a) O autor mostra a alegria a que tem direito todo folião 
carioca.
b) No carnaval em que o autor comentou, ele só viu o bloco 
passar.
c) A música do passado pelo qual o bloco ele viu na calçada 
não era conhecida.
d) O bloco passou pela calçada por cuja janela o autor estava 
gostando.
e) O carnaval acabou de passar pela janela com que o autor 
olhava o bloco.
71. (CESGRANRIO – 2016)
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-
-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, 
estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas altu-
ras de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente 
de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu 
fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejan-
do, pediu ao pai: — Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002. p.12.
O período em que a regência do verbo em destaque está ade-
quada à norma-padrão é:
a) O homem aspirava o mar como quem deseja o impossível.
b) O menino se lembrou que a mãe também amava o mar.
c) O menino preferia o mar do que o rio.
d) Não duvidava que o pai conhecesse bem o mar.
e) Santiago Kovadloff queria muito bem ao filho.
 Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL
72. (CESGRANRIO – 2016) No que se refere à colocação pronomi-
nal, respeita-se a norma-padrão em:
a) Queria que admira-me-ssem na velhice.
b) Me seduziria poder ser jovem a vida toda.
c) A aposentadoria, esperarei-a com ansiedade.
d) Nunca senti-me tão velho como hoje.
e) Ninguém o observava com a mesma atenção que eu.
 Æ ADJETIVO
73. (CESGRANRIO – 2019) Texto I
Obsolescência programada: inimiga ou parceira do 
consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um produto 
tem vida útil(A) menor do que a tecnologia permitiria, motivan-
do a compra de um novo modelo — eletrônicos, eletrodomés-
ticos e automóveis são exemplos evidentes dessa prática(B). 
Uma câmera com uma resolução melhor pode motivar a com-
pra de um novo celular, ainda que o modelo anterior funcione 
perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista 
como inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adqui-
rir mais produtos sem realmente necessitar deles. No entanto, 
traz benefícios, como o acesso às novidades.
Planejar inovação é extremamente importante para melho-ria e aumento da capacidade técnica de um produto num mer-
cado altamente competitivo. Já imaginou se um carro de hoje 
fosse igual a um carro dos anos 1970? O desafio é buscar um 
equilíbrio entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vis-
ta técnico, quando as empresas planejam um produto, já tem 
equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma 
necessidade de sobrevivência no mercado.
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos 
quando um novo produto oferece características que os ante-
riores não tinham, como o uso de reconhecimento facial(C); 
ou a queda de desempenho do produto com relação ao atual 
padrão de mercado, como um smartphone que não roda bem 
os aplicativos atualizados. Outro sinal é detectado quando não 
é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, 
ou mesmo novos padrões, como tipo de bateria, conector de 
carregamento ou tipos de cartão de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de trocas 
constantes de equipamento: é possível adiar a substituição 
de um produto, por meio de upgrades de hardware, como 
inclusão de mais memória, baterias e acessórios de expansão, 
pelo menos até o momento em que essa troca não compense 
financeiramente. Quanto à legalidade, o que se deve garantir 
é que os produtos mais modernos mantenham a compatibili-
dade com os anteriores, a fim de que o antigo usuário não seja 
forçado constantemente à compra de um produto mais novo 
se não quiser. É importante diferenciá-la da obsolescência per-
ceptiva, que ocorre quando atualizações cosméticas, como um 
novo design, fazem o produto parecer sem condições de uso, 
quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência programa-
da se dá de forma diferente em cada tipo de equipamento. Um 
controle eletrônico de portão tem uma única função e pode ser 
usado por anos e anos sem alterações ou troca. Já um celular 
tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído 
em um ano ou dois, dependendo das necessidades do usuá-
rio, que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais 
brilhante.
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo eletrô-
nico(D). Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser combatida 
na restrição que possa causar ao usuário, como, por exemplo, 
uma empresa não mais disponibilizar determinada função que 
era disponível pelo simples upgrade do sistema operacional, 
forçando a compra de um aparelho novo. 
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
23
O saldo geral é que as atualizações trazidas pela obsoles-
cência programada trazem benefícios à sociedade, como itens 
de segurança mais eficientes em carros e conectabilidade ime-
diata e de alta qualidade entre pessoas. É por conta disso que 
membros de uma mesma família que moram em países dife-
rentes(E) podem conversar diariamente, com um custo rela-
tivamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, funcionários 
podem trabalhar remotamente, com mais qualidade de vida, 
com ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou parceira do 
consumidor? Disponível em: <https://www. gazetadopovo.com.br/opiniao/
artigos/obsolescencia-programada--inimiga-ou-parceira-do-consumidor-
5z4zm6km1pndkokxsbt4v6o96/>.Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresen-
ta valor discursivo de avaliação subjetiva, em relação ao subs-
tantivo a que se liga, em:
a) “um produto tem vida útil”
b) “exemplos evidentes dessa prática.”
c) “uso de reconhecimento facial”
d) “geração do lixo eletrônico”
e) “moram em países diferentes”
 Æ SUJEITO
74. (CESGRANRIO – 2019) Nas seguintes passagens do Texto I, 
a oração que apresenta estrutura de sujeito indeterminado é:
a) “No entanto, traz benefícios, como o acesso às novidades.”
b) “se trata de uma necessidade de sobrevivência no mercado.”
c) “se não quiser.”
d) “a obsolescência programada se dá de forma diferente”
e) “que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais 
brilhante.”
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
75. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da nor-
ma-padrão da língua portuguesa, a forma destacada está cor-
retamente empregada em:
a) A destruição de biomas e a redução da biodiversidade ace-
lerados resultam em um perigo irreversível para o planeta.
b) Os órgãos de proteção ambiental e as instituições de pes-
quisa brasileiros empenham-se em estudar a preservação 
de espécies naturais.
c) As mudanças no uso do solo e o desaparecimento de flo-
restas foram consideradas uma ameaça ao equilíbrio dos 
ecossistemas.
d) As chuvas torrenciais e as ondas de calor são intensos em 
certas regiões como consequência de mudanças no clima.
e) As previsões dos cientistas e os estudos sobre a interação 
entre as espécies realizadas ultimamente são importantes 
para as futuras gerações.
76. (CESGRANRIO – 2018) A concordância verbal da forma des-
tacada atende às exigências da norma-padrão da língua portu-
guesa em:
a) O consumo de água potável será controlado quando um 
número expressivo da população tiverem consciência da 
sua escassez.
b) O meio ambiente seria preservado se os dirigentes do pla-
neta tivesse interesse na conservação das áreas verdes.
c) Os cientistas questionam por que somente 10% dos países 
estão interessados em evitar a poluição da atmosfera.
d) Os consumidores ainda não perceberam que boa parte do 
gasto com energia elétrica poderiam ser economizados.
e) Uma das consequências da falta de água é que 80% das 
cidades enfrenta períodos de seca que comprometem a ati-
vidade rural.
77. (CESGRANRIO – 2018) A forma verbal destacada atende às 
exigências de concordância da norma-padrão da língua portu-
guesa em:
a) A ocorrência de pressão alta nos moradores das regiões 
próximas dos centros urbanos resultam do consumo de 
água com uma grande quantidade de sal.
b) A usina de tratamento destinada a retirar impurezas dos 
rios, lagoas e mares despoluem a água, evitando doenças 
como a diarreia e o cólera.
c) As árvores existentes ao longo dos leitos dos rios são funda-
mentais para manter a vazão dos cursos d´água e evitar seu 
assoreamento.
d) Nos açudes próximos a grandes mineradoras, a concentra-
ção de bactérias e de toxinas tornam a água imprópria para 
consumo humano.
e) Para que os consumidores tenham consciência do mau uso 
que fazem da água, é essencial os estudos sobre a escassez 
de água.
78. (CESGRANRIO – 2018) A palavra destacada atende às exigên-
cias de concordância da norma-padrão da língua portuguesa 
em:
a) Atualmente, causa impacto nas eleições de vários países as 
notícias falsas.
b) A recomendação de testar a veracidade das notícias preci-
sam ser seguidas, para não prejudicar as pessoas.
c) O propósito de conferir grandes volumes de dados resulta-
ram na criação de serviços especializados.
d) Os boatos causam efeito mais forte do que as notícias reais 
porque vem acompanhados de títulos chamativos.
e) Os resultados de pesquisas recentes mostram que 67% das 
pessoas consultam os jornais diariamente.
79. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às 
questões.
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto 
assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente Feito um desejo 
de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio Eu muito bem, 
vindo de trem de algum lugar E aí me dá como uma inveja des-
sa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada E na fachada 
escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e 
baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente É gente 
humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. 
Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. Hollanda nº 4. Direção de produção: 
Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Discos, p1970. 1disco sonoro. Lado 1, faixa 4.
A palavra trem e os termos que a ela se vinculam apresentam 
concordância dentro da norma-padrão em:
24
a) Os clientes acharam pequenos o trem importado do país 
oriental.
b) Não há mais trem suburbanos na cidade.
c) Esses trem são tudo ultrapassado.
d) Houve um acidente com dois ônibus e dois trem.
e) Um “trem bom”, no dialeto mineiro, é uma “coisa ótima”.
 Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS 
LETRAS
80. (CESGRANRIO – 2018) A palavra grafada corretamente é:
a) baichela
b) chuchu
c) chícara
d) xamego
e) machiche
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
81. (CESGRANRIO – 2014) O verbo em destaque está flexionado 
de acordo com a norma-padrão em:
a) Como haviam muitos interessados na viagem, foi feito um 
sorteio.
b) Muitos turistas parecem não respeitar os limites de horário 
impostos pelas agências.
c) Existem pessoas que parecem estarem sempre à procura 
de roteiros de viagens.
d) Convêm os turistas estarem conscientes das leis de cada 
localidade conhecida.
e) Para os turistas, parecem não existirem lugares difíceis de 
conhecer.
82. (CESGRANRIO – 2012) Os alunos, em uma aula de Português, 
receberam como tarefa passar a frase abaixo para o plural e 
para o passado (pretérito perfeito e imperfeito), levando-se em 
conta a norma-padrão da língua.
Há opinião contrária à do diretor.
Acertaram a tarefa aqueles que escreveram:
a) Houve opiniões contrárias às dos diretores / Havia opiniões 
contrárias às dos diretores.
b) Houve opiniões contrárias à dos diretores / Haviam opi-
niões contrárias à dos diretores.
c) Houveram opiniões contrárias à dos diretores / Haviam opi-
niões contrárias à dos diretores.
d) Houveram opiniões contrárias às dos diretores / Haviam 
opiniões contrárias às dos diretores.
e) Houveram opiniões contrárias às dos diretores / Havia opi-
niões contrárias às dos diretores.
 Æ FATOS DA LÍNGUA PORTUGUESA (PORQUE, 
POR QUE, PORQUÊ E POR QUÊ; ONDE, AONDE 
E DONDE; HÁ E A, ETC)
83. (CESGRANRIO – 2018) A palavra ou a expressão destacada 
aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, em:
a) A história da energia mostra porquê até a invenção da 
máquina a vapor a prática de cortar árvores não prejudica-
va tanto as florestas.
b) A utilização dos combustíveis fósseis aumentou por quê a 
indústria automobilística vem colocando grande número 
de veículos circulando nas cidades.
c) As pessoas deveriam saber os riscos de um apagão para 
conhecerem melhor o por quê da necessidade de economi-
zar energia.
d) Os tóxicos ambientais são substâncias prejudiciais por que 
causam danos aos seres vivos e ao meio ambiente.
e) A energia está associada ao meio ambiente porque toda a 
sua produção é resultado da utilização das forças oferecidas 
pela natureza.
84. (CESGRANRIO – 2018) A palavra ou a expressão destacada 
aparece grafada de acordo com a norma-padrão da Língua Por-
tuguesa em:
a) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência da popu-
lação em muitas regiões por que água e comida já se mos-
tram escassas.
b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o 
por quê de todos terem de contribuir para a preservação da 
natureza.
c) O principal tema discutido entre governos e organizações é 
a globalização, por que afeta a vida dos indivíduos.
d) Os especialistas defendem que o clima na Terra tem pas-
sado por ciclos de mudanças mas divergem sobre o porquê 
desse fato.
e) Os cientistas têm estudado o porque de as emissões de 
gases poluentes na atmosfera estarem relacionadas às 
mudanças climáticas
85. (CESGRANRIO – 2018) 
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
A população do mundo chegou, em 2011, à marca oficial 
de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte cada vez maior vive 
nas cidades: em 2010, esse contingente superou os 50% dos 
habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois 
terços da população mundial será urbana.
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, 
de acordo com o Censo 2010. É preciso, então, que questões 
de mobilidade e acessibilidade urbana passem a ser discutidas.
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente 
ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os moradores de 
grande maioria das cidades brasileiras lidam diariamente com 
congestionamentos insuportáveis, que causam enormes per-
das. Isso, sem falar no alto índice de mortes em vias urbanas 
do país. Depreendemos daí que a dependência do automóvel 
como meio de transporte é um fator que impede a mobilidade 
urbana.
É importante investir em infraestrutura pedestre, cicloviá-
ria e em sistemas mais eficazes e adequados de ônibus. Ao 
mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais acessí-
veis, onde a maior parte dos serviços esteja próxima às mora-
dias e haja opções de transporte não motorizado para nos 
locomovermos.
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: <http://www.
mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-acessibilidade- e-deficiencias-
fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 2018. Adaptado.
Glossário:
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre 
as diferentes zonas de uma cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pes-
soas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
A palavra destacada está grafada de acordo com as exigências 
da norma-padrão da língua portuguesa em:
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
25
a) As cidades mais populosas têm estimulado, há alguns anos, 
novos hábitos de vida para melhorar a mobilidade.
b) O aumento do número de carros, verificado a algum tempo, 
tem causado grandes transtornos às populações urbanas.
c) O conceito das pessoas sobre conforto, bem-estar e susten-
tabilidade vai modificar-se daqui há algumas gerações.
d) O debate sobre a questão da mobilidade urbana intensifica- 
se há cada dia, mas ainda está muito longe de se esgotar.
e) Os habitantes da periferia dos grandes centros estão a tem-
pos esperando soluções para seus problemas de transporte.
86. (CESGRANRIO – 2012) A palavra a, na língua portuguesa, 
pode ser grafada de três formas distintas entre si, sem que a 
pronúncia se altere: a, à, há. No entanto, significado e classe 
gramatical dessas palavras variam.
A frase abaixo deverá sofrer algumas alterações nas palavras 
em destaque para adequar-se à norma-padrão.
A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi dei-
xada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto.
De acordo com a norma-padrão, a correção implicaria, respec-
tivamente, esta sequência de palavras:
a) A - a - à - há - à
b) À - à - a - a - a
c) Há - a - à - a - a
d) Há - à - à - a - a
e) Há - a - a - à - à
87. (CESGRANRIO – 2011) O emprego da palavra/expressão des-
tacada está INCORRETO em:
a) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.
b) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa 
pelo cargo.
c) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar 
com tanta pressa.
d) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.
e) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de 
eleição.
 Æ SUBSTANTIVO
88. (CESGRANRIO – 2018) As palavras juiz, suor e várzea, ao 
serem passadas para o plural, apresentam a seguinte grafia:
a) juízes; suores; várzeas
b) juizes; suores; varzeas
c) juízes; suóres; várzeas
d) juizes; suórs; varzeas
e) juízeis; suóreis; várzeeis
89. (CESGRANRIO – 2011) A formação do plural está de acordo 
com a norma-padrão em
a) água-marinha – água-marinhas
b) navio-escola – navio-escolas
c) alto-mar – alto-mares
d) salva-vida – salva-vidas
e) vice-almirante – vices-almirantes
90. (CESGRANRIO – 2011) A flexão de número dos substantivos 
está correta em
a) florezinhas – troféis.
b) salário-famílias – coraçãozinhos.
c) os vaivéns – anães.
d) paisezinhos – beija-flores.
e) limãos – abdômenes.
 Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL
91. (CESGRANRIO – 2018) A norma-padrão em sua variedade 
formal prevê uma organização da frase em que a observância 
da colocação pronominal é fundamental. A frase emque o pro-
nome oblíquo átono está empregado corretamente, segundo as 
regras da colocação pronominal, é:
a) Ninguém ensinou-me a manter a cabeça à tona d’água.
b) O subconsciente boicota-nos a todo momento de nossa 
vida.
c) O ser humano que molda-se à diferentes realidades vive 
melhor.
d) Boicotaremo-nos todas as vezes que houver a chance de 
felicidade.
e) Se considerar mau menino é justificar o não merecimento 
da felicidade.
92. (CESGRANRIO – 2018) O pronome em destaque está coloca-
do de acordo com a norma-padrão em:
a) Os jovens não dedicam-se suficientemente à leitura.
b) Quando alguém apresentar-se como salvador, é bom pes-
quisar sobre sua história.
c) Oferecemos-lhes as melhores condições de pesquisa em 
nossa biblioteca.
d) É preciso estarmos atentos às notícias, pois elas têm 
deturpado-se.
e) Encontraremo-nos em condições de discutir a realidade, 
caso sejamos bons leitores.
93. (CESGRANRIO – 2011) A colocação do pronome átono desta-
cado está INCORRETA em:
a) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito.
b) Tudo se disse e nada ficou acordado.
c) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto.
d) Alguém nos informará o valor do prêmio.
e) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.
94. (CESGRANRIO – 2011) A frase que NÃO admite o uso do pro-
nome destacado em posição proclítica é:
a) Ninguém me ofereceu ajuda quando mais precisei.
b) Quero que lhe entregue o resultado em breve.
c) Talvez a convide para passar o feriado em Búzios.
d) Eu não te darei uma resposta enquanto não tiver certeza.
e) Depois, se encarregue de avisar aos participantes que não 
haverá sorteio.
95. (CESGRANRIO – 2011) Leia as frases abaixo.
I. Convém que entregue o relatório o mais rápido possível. 
(me)
II. Amanhã, anunciarei as novas rotinas do setor. (lhes)
III. Sentindo ofendido, retirou-se do plenário. (se)
IV. Quem informará as suas novas designações? (lhe) A exi-
gência da próclise ocorre APENAS nas frases
26
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
 Æ PRONOMES RELATIVOS
96. (CESGRANRIO – 2018) O pronome relativo tem a função de 
substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação 
entre duas orações.
Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relati-
vos, a frase que está em DESACORDO com os ditames da nor-
ma-padrão é:
a) É um autor sobre cujo passado pouco se sabe.
b) A ficção é a ferramenta onde os escritores trabalham.
c) Já entrei em muitas livrarias, em todas por quantas passei.
d) O autor de quem sempre falei vai autografar seus livros na 
Bienal.
e) Os poemas por que os leitores mais se interessam estarão 
na coletânea.
97. (CESGRANRIO – 2018) O uso do pronome relativo destacado 
está de acordo com a norma-padrão em:
a) Eram artistas de cujos trabalho todos gostavam.
b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes mestres.
c) Visitamos obras que os livros faziam menção a elas.
d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre os mesmos.
e) Os mestres dentre as quais faziam um bom trabalho eram 
elogiados.
98. (CESGRANRIO – 2012) A frase Compramos apostilas que nos 
serão úteis nos estudos está reescrita de acordo com a norma-
-padrão em:
a) Compramos apostilas cujas nos serão úteis nos estudos.
b) Compramos apostilas as cujas nos serão úteis nos estudos.
c) Compramos apostilas a qual nos serão úteis nos estudos.
d) Compramos apostilas as quais nos serão úteis nos estudos.
e) Compramos apostilas às quais nos serão úteis nos estudos.
 Æ PRONOMES DEMONSTRATIVOS
99. (CESGRANRIO – 2016) Texto I
“Quando eu for bem velhinho /
Bem velhinho, que [precise] usar um bastão / Eu hei de ter 
um netinho, ah... / Pra me levar pela mão / No carnaval, eu não 
fico em casa / Eu não fico, eu vou brincar! / Nem que eu vá me 
sentar na calçada / Pra ver meu bloco passar...”
Lupicínio Rodrigues — autor de elaboradas e densas can-
ções de amor — surpreende escrevendo, em 1936, ano em que 
nasci, essa singela e comovente marchinha carnavalesca. Uma 
raridade que constrói e, ao mesmo tempo, define um carnaval. 
O carnaval como um ritual — como um encontro necessário, 
como as festas religiosas e algumas cerimônias cívicas — e não 
como uma brincadeira da qual se escolhe, livre e individual-
mente, participar. O carnaval faz parte do calendário religioso 
católico romano que, mesmo no Brasil republicano, burguês 
e pós-moderno, continua a ser observado. Hoje, ao lado da 
Semana Santa e da Semana da Pátria, ele talvez seja mais um 
feriado festivo do que uma ocasião que coage o nosso compor-
tamento, obrigando à participação, como deixa claro a marchi-
nha de Lupicínio.
Ouvi a música pelo piano de mamãe quando era um meni-
no: supunha-me o netinho que levava o avô pela mão até o 
seu bloco de carnaval. Hoje, sendo um avô feliz e orgulhoso de 
cinco lindas moças e três belos rapazes, tenho nada mais nada 
menos do que 16 mãos dispostas a, amorosamente, me con-
duzirem ao meu bloco que passa todo ano pela minha calçada.
Leitor querido: se você tiver alguma recordação dessa 
música, ouça-a. Se você não souber manipular algum aparelho 
eletrônico, seu netinho o ajuda. E ouvindo a simplicidade dessa 
tocante canção, você vai ler esta crônica como eu a escrevo: 
com os olhos molhados dos antigos carnavais.
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. 
Adaptado.
O autor empregou os demonstrativos essa (“dessa música”; 
“dessa tocante canção”) e esta (“esta crônica”). Considerando-se 
as regras da norma-padrão, tais construções estão adequadas 
à norma porque
a) essa se refere ao destinatário, e esta se refere ao enunciador.
b) essa tem vínculo com algo mencionado anteriormente no 
texto, e esta tem vínculo com o texto em si.
c) essa tem valor memorialista depreciativo, e esta tem valor 
enunciativo jornalístico.
d) essa tem vínculo com a memória do destinatário, e esta tem 
vínculo com a mídia de publicação da crônica.
e) essa é um pronome com amplo espectro de referência, e 
esta é um pronome que só pode ser usado no presente.
 Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS 
LETRAS
100. (CESGRANRIO – 2018) 
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de 
dados, criando uma situação inédita na história recente. As princi-
pais potências econômicas e militares do planeta decidiram partir 
para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser 
divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem 
virtual mostram que o essencial é o controle da informação 
disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber 
o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas 
em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamen-
tos de informações sigilosas é cada vez maior e eles tendem a 
se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de 
tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa o 
acervo mundial de informações. Diariamente circulam na web 
pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equi-
vale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar 
apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente 
a 400 vezes o total de páginas web indexadas diariamente pelo 
Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao YouTube 
a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o 
fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder opta-
ram pelo desenvolvimento de uma batalha pela informação. 
O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações 
entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impos-
síveis de serem alcançados até agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em 
dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, pelo Face-
book, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de monito-
ração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados 
que alimentam os softwares analíticos que produzem correla-
ções que servem de basepara decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em: 
<http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-
que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso 
em: 29 fev. 2018. Adaptado.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
27
Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa as 
palavras
a) admissão, paralisação, impasse
b) bambusal, autorização, inspiração
c) consessão, extresse, enxaqueca
d) banalisação, reexame, desenlace
e) desorganisação, abstração, cassação
101. (CESGRANRIO – 2018) Assim como a palavra desfecho se 
escreve com ch, a seguinte dupla de palavras se escreve corre-
tamente com esse dígrafo:
a) tó chico ; fi chinha
b) coa char ; a chatar
c) cheirosa ; in chado
d) ma chismo ; chaveco
e) co cheira ; dei char
102. (CESGRANRIO – 2018) 
Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo amando 
absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre de plantão, 
para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a mesma vontade 
de ajudar.
É uma fase necessária: uma aparência de indiferença recai-
rá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em nossos 
olhares. Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A ado-
lescência altera a percepção dos pais, tornei-me o chato daqui 
por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei estoque de 
cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecionei na memó-
ria as declarações de “eu te amo” da última década, ciente de 
que não ouvirei nenhuma jura por um longo tempo.
A vida será mais árida, mais constrangedora, mais lacôni-
ca. É um período de estranheza, porém essencial e corajoso. 
Todos experimentam isso, em qualquer família, não tem como 
adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e aguar-
dar uma licença. Existe uma casa chaveada no interior de nos-
sa casa. Não desfruto de chave, senha, passaporte. Não posso 
aparecer abrindo a porta de repente. Às vezes mandarei um 
WhatsApp apenas para saber onde estão, mesmo quando esti-
verem dentro do apartamento. Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de pre-
sente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As con-
fissões não acontecerão espontaneamente. “Me deixe em paz” 
despontará como refrão diante de qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma ideia 
de como, para mim também é uma experiência nova, tam-
pouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as suas 
prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido de 
convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande coisa. 
Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os meus defei-
tos, não acreditam mais em minhas histórias, não sou a única 
versão de vocês. Qualquer informação que digo, vão checar no 
Google.
Mas vamos sobreviver: o meu amor é imenso para resistir 
ao teste da diferença de idade e de geração. Espero vocês do 
outro lado da ternura, quando tiverem a minha idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. Disponível em: <https://
blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-
adolescentes.html>. Acesso em: 10 jul. 2018. Adaptado.
A frase em que as palavras em destaque estão corretamente 
grafadas é:
a) A conversa franca sempre trás bons resultados na resolu-
ção de conflitos familiares.
b) Os pais devem proteger os filhos, senão podem ser respon-
sabilizados legalmente.
c) Meu filho, ao longo da adolescência, sempre deixava a toa-
lha molhada encima da cama.
d) Devemos educar nossos filhos afim de que possam se tor-
nar boas pessoas na vida adulta.
e) Os filhos sempre perguntam porquê não podem ir aonde 
quiserem sem o consentimento dos pais.
103. (CESGRANRIO – 2012) A frase em que todas as palavras 
estão corretamente grafadas é:
a) A obra foi paralisada devido ao grande vazamento de água.
b) Quando o assunto é fome, é impossível banalizar a discução.
c) A análise dos fatos levou a se considerar a excessão como 
regra.
d) Ao canalisar o rio que passava na cidade, grandes enxentes 
aconteceram.
e) Não foi possível utilisar a metodologia programada para a 
execussão do projeto.
104. (CESGRANRIO – 2012) Texto I
Indústria tem a maior queda desde abril
A maior concorrência com os produtos importados e a 
desaceleração do consumo no mercado interno fizeram a 
produção industrial recuar 2% em setembro ante agosto. Foi 
a maior queda desde abril, quando caíra 2,3%. Em relação ao 
mesmo mês de 2010, a produção industrial ficou 1,6% menor. 
O resultado veio abaixo das projeções de mercado, que espe-
ravam baixas entre 0,6% e 1,5%.
De acordo com o IBGE e economistas, a queda se inten-
sificou em setembro. No mês, 16 dos 27 setores produziram 
menos. O destaque ficou no setor automotivo. Estoques em 
alta e vendas em baixa derrubaram a produção de carros e 
caminhões em 11% em relação a agosto. Segundo o gerente da 
pesquisa, a queda do setor automotivo foi o principal respon-
sável pelo recuo de 5,5% entre os bens de capital (máquinas e 
equipamentos) e de 2,9% entre os de consumo.
A queda nas exportações de produtos em geral, fruto das 
incertezas nos países desenvolvidos, também contribuiu para 
esse quadro. Economistas também citaram a concorrência 
com os importados, que ganharam espaço com a queda do 
dólar.
Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos 
começam a revisar a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) 
deste ano. Apesar de outubro já apresentar uma melhora, ain-
da há um esforço de redução de estoques por parte da indús-
tria, pois se criou uma expectativa maior do que efetivamente 
aconteceu.
ROSA, Bruno. Indústria tem a maior queda desde abril. O Globo, Rio de 
Janeiro, 02 nov. 2011, seção Economia, p. 24. Adaptado.
No Texto I, aparecem substantivos grafados com ç que são 
derivados de verbos, como produção, redução, desaceleração, 
projeção.
Os verbos a seguir formam substantivos com a mesma grafia:
a) admitir, agredir, intuir
b) discutir, emitir, aferir
c) inquirir, imprimir, perseguir
d) obstruir, intervir, conduzir
e) reduzir, omitir, extinguir
105. (CESGRANRIO – 2011) Os vocábulos “discussão”, “atingimos” 
e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s.
28
São grafadas, respectivamente, com essas mesmas letras as 
seguintes palavras:
a) a___ambarcar, o___eriza, requi___ito.
b) la___idão, impin___ir, irri___ório.
c) ob___ecado, here___e, he___itar.
d) re___uscitar, gor___eta, parali___ar.
e) can___aço, la___e, morali___ar.
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
106. (CESGRANRIO – 2018) A questão baseia no texto apresen-
tado abaixo. 
O vício da tecnologia
Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os 
olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas 
realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inova-
ções, estavam produtos relacionados a experiências de reali-
dade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje 
é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais 
da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tec-
nologia nos mais diversos segmentos.
Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no 
evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansie-
dade tão grande para consumir produtos que prometem inova-
ção tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas 
gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo 
modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras 
astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer 
certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford 
(Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por 
novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo 
como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir neces-
sidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espé-
cie, tais como sexo,segurança e status social.
Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica 
atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos 
melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando 
surgimos em nossos círculos sociais com um produto que qua-
se ninguém ainda possui.
Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que 
mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam par-
tes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando 
uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. 
Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tec-
nológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais 
novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a libe-
ração de um hormônio chamado dopamina, responsável por 
nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso 
cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
O grande problema é que a busca excessiva por recompen-
sas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem 
vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo 
alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação 
problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos 
eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações 
de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das 
vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo ante-
rior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-
ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se 
sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a con-
ter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou 
alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo 
da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as fatu-
ras do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao 
constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para 
que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado.
A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as exigên-
cias da norma-padrão da língua portuguesa em:
a) A conexão é feita por meio de uma plataforma específica, 
e os conteúdos, podem ser acessados pelos dispositivos 
móveis dos passageiros.
b) O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito gran-
de, porém não é capaz de absorver uma presença maior de 
produtos vindos do exterior.
c) Depois de chegarem às telas dos computadores e celulares, 
as notícias estarão disponíveis em voos internacionais.
d) Os últimos dados mostram que, muitas economias apre-
sentam crescimento e inflação baixa, fazendo com que os 
juros cresçam pouco.
e) Pode ser que haja uma grande procura de carros impor-
tados, mas as montadoras vão fazer os cálculos e ver, se a 
importação vale a pena.
107. (CESGRANRIO – 2018) 
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. Pura 
ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer 
muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição mesma, um 
conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, elegante, 
austera, um modelo. E a confiança não parava aí. De fresta 
que era, chegou a porta escancarada. Um dia confessou-me 
que trazia uma triste carcoma na existência; faltava -lhe a 
glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas coisas bonitas, que 
ele ouviu com aquela unção religiosa de um desejo que não 
quer acabar de morrer; então compreendi que a ambição dele 
andava cansada de bater as asas, sem poder abrir o voo. Dias 
depois disse-me todos os seus tédios e desfalecimentos, as 
amarguras engolidas, as raivas sopitadas; contou-me que a 
vida política era um tecido de invejas, despeitos, intrigas, perfí-
dias, interesses, vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de 
melancolia; tratei de combatê-la.
— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não pode 
imaginar o que tenho passado. Entrei na política por gosto, por 
família, por ambição, e um pouco por vaidade. Já vê que reuni 
em mim só todos os motivos que levam o homem à vida públi-
ca; faltou-me só o interesse de outra natureza. Vira o teatro 
pelo lado da plateia; e, palavra, que era bonito! Soberbo cená-
rio, vida, movimento e graça na representação. Escriturei-me; 
deram-me um papel que... Mas para que o estou a fatigar com 
isto? Deixe- me ficar com as minhas amofinações. Creia que 
tenho passado horas e dias... Não há constância de sentimen-
tos, não há gratidão, não há nada... nada.... nada...
Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no ar, 
parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco de seus 
próprios pensamentos. Após alguns instantes, ergueu-se e 
estendeu-me a mão: — O senhor há de rir-se de mim, disse 
ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha um negócio, que me 
mordia o espírito. E ria, de um jeito sombrio e triste; depois 
pediu- me que não referisse a ninguém o que se passara entre 
nós; ponderei-lhe que a rigor não se passara nada. Entraram 
dois deputados e um chefe político da paróquia. Lobo Neves 
recebeu-os com alegria, a princípio um tanto postiça, mas logo 
depois natural. No fim de meia hora, ninguém diria que ele não 
era o mais afortunado dos homens; conversava, chasqueava, e 
ria, e riam todos.
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas ; IN: CHIARA, A. C. et alli 
(Orgs.). Machado de Assis para jovens leitores. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008.
Os sinais de pontuação contribuem para a construção dos sen-
tidos dos textos.
No fragmento do texto “Escriturei-me; deram-me um papel 
que... mas para que o estou a fatigar com isso?
Deixe-me ficar com as minhas amofinações”, as reticências são 
usadas para demarcar a
a) interrupção de uma ideia.
b) insinuação de uma ameaça.
c) hesitação comum na oralidade.
d) continuidade de uma ação ou fato.
e) omissão proposital de algo que se devia dizer.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
29
108. (CESGRANRIO – 2011) Há ERRO quanto ao emprego dos 
sinais de pontuação em:
a) Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convi-
dados e retirou-se da sala: era o final da reunião.
b) Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorra-
teiramente pela porta?
c) Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou- se 
tímida e arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo.
d) Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem mui-
to branca da mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os 
irmãos e o mundo mágico dos brinquedos.
e) Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arre-
penderia. Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria 
cuidado com as palavras, o que entretanto, não acontecia.
 Æ CONJUNÇÃO
109. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às 
questões.
Os pobres
Todo o mundo conhece os pobres. Os despossuídos de 
tudo, humilhados pela vida que lhes foi roubada. As gentes 
tristes do mundo. As sem pão e sem beleza. As a que falta 
esperança. Que vivem dentro de um horizonte tão retraído 
que nele não cabe um futuro que não seja a repetição da vida 
ruim. Para eles e seus filhos. E netos. Como se a pobreza fosse 
genética e hereditária. Um fato da natureza. Ou um castigo de 
Deus, dos que vão passando através de gerações.
Nada de natureza, nada de Deus. Pobreza não é castigo. 
É imposição. Ninguém tem na pobreza qualquer alegria. Os 
catadores de lixo encontram nessa atividade o muito pouco 
com que se sustentam e às suas famílias, quando elas tam-
bém não estão enterradas na sujeira dos outros, selecionando 
coisas ainda aproveitáveis, sabe-se lá para quê. É o limite do 
desespero. Salvar da aniquilação os rejeitos de vidas alheias, 
que, para quem está abaixo de todas as linhas da pobreza e 
da dignidade, valem a própria vida. Urubus voam por cima dos 
lixões. Aquelas montanhas são seus territórios de morte. Os 
que catam lixo disputam a vida com os urubus.
Sei que separar o lixo é uma atividade ecológica e econo-
micamente relevante. O inadmissível é que ela não seja feita 
na recolha seletivaprévia do que ainda serve para algum fim 
útil e do que está destinado à putrefação dos cadáveres. Os 
catadores chafurdam em todas as porcarias para extrair delas 
uma garrafa, uma tampa de sanitário, uma bota velha de um 
só pé. Resgatam do naufrágio coisas tristes como eles, os joga-
dos fora por uma sociedade que desperdiça coisas como des-
perdiça pessoas. Que joga fora o que não serve. Os pobres não 
servem para uma sociedade que consome acima dos limites de 
uma vida comum. Ou servem: alguém precisa fazer o trabalho 
sujo.
Penso num poema de Manuel Bandeira. Algo, um bicho 
certamente, remexia nas latas de lixo. “Quando achava alguma 
coisa, não examinava nem cheirava: engolia com voracidade.” 
E os olhos insones do poeta se estarreceram quando viu a ver-
dade da miséria: “O bicho não era um cão, não era um gato, 
não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.” Esses 
bichos são homens. São como eu e vocês, meus companheiros 
de sábado. São homens.
E a fome! Meu Deus, a fome! A nós ronca o estômago quan-
do se espaça demais o intervalo entre as refeições. A barriga 
dos pobres já não ronca. Seu vazio não tem o conforto da 
proximidade da próxima comida. São barrigas tristes. De dor 
interna e de abandono. Deitados nos cantos dos edifícios, nas 
calçadas onde moram, estendem mãos sem esperança. “Para 
comer”, dizem. E nós passamos, tomando distâncias cautelo-
sas, pela ponta dos meios-fios. Podem ser perigosos. Estão 
sujos. E cheiram mal.
Passamos ao largo. Tomamos distância. Fugimos. Deles, 
sim. Mas, no mais fundo das nossas consciências adormecidas, 
fugimos de nós. Os pobres, lixo da vida, estão lá
— e nem nos acusam! — e nos lembram do outro lixo, 
aquele em que jogamos coisas ainda usáveis, sem pensarmos 
que alguém naquela calçada podia fazer com elas uma roupa, 
um abrigo para o frio. Um farrapo de esperança digna. Fugi-
mos do beco onde algo chafurda nas latas de lixo, e come com 
voracidade o que encontra. E não é um bicho, meu Deus. É um 
homem.
D’AMARAL, M. T. Rio de Janeiro, O Globo, 7 maio 2016. Adaptado.
No trecho “Que vivem dentro de um horizonte tão retraído que 
nele não cabe um futuro que não seja a repetição da vida ruim.” 
os elementos destacados estabelecem uma relação semântica 
de
a) alternância
b) explicação
c) adversidade
d) causa e efeito
e) proporção
110. (CESGRANRIO – 2016) Em “Passamos ao largo. Tomamos 
distância. Fugimos. Deles, sim. Mas, no mais fundo das nossas 
consciências adormecidas, fugimos de nós.” o conector desta-
cado introduz uma
a) quebra de expectativa.
b) causa da sequência anterior.
c) dúvida sobre o enunciado.
d) proporcionalidade de ideias.
e) consequência do pensamento antecedente.
111. (CESGRANRIO – 2011) Considere a sentença abaixo.
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus.
As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que, 
além de indicar adição, introduz a ideia de
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) união
 Æ TERMOS INTEGRANTES (OBJETO DIRETO 
E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E 
AGENTE DA PASSIVA)
112. (CESGRANRIO – 2010) Não transforme o seu futuro em um 
passado de que você possa arrepender-se
O futuro é construído a cada instante da vida, nas tomadas 
de decisões, nas aceitações e recusas, nos caminhos percorri-
dos ou não. Esse movimento é feito por nós diariamente sem 
percebermos e sem muito impacto, contudo, quando anali-
sado em um período de tempo maior, ficam nítidos os erros 
e acertos. Sabemos, internamente, dos melhores caminhos, 
entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas(A), diversas 
vezes adotamos posturas impensadas que impactam pelo res-
to da vida(B), comprometendo trilhas que poderiam ser melho-
res ou mais tranquilas.
Como podemos superar esses momentos? Como fazer 
para evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também que-
ro responder, afinal, sou humano e cometo todos os erros ine-
rentes a minha condição, contudo, posso afirmar que o mundo 
não acaba amanhã e, retirando a morte, as decisões podem ser 
adiadas, lembrando que algumas delas geram ônus e multas. 
30
No direito e na medicina isso é mais complexo(C), mas em 
muitas outras áreas isso é perfeitamente aceito. A máxima de 
que “não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje” 
não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é abso-
luto, mas relativo.
Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não deixe entrar 
aquilo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A 
pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nos-
so maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se 
acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu, 
pagando aluguel e preocupado com o final do contrato da sua 
vida. Não cometa esse erro.
A felicidade atual depende do passado, assim como a 
tristeza, a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca 
se esqueça disso, nunca. Torne mais flexível o seu orgulho, 
algo que hoje não deu certo, pode ser perfeitamente aplicá-
vel daqui a um tempo(D). O orgulho impede de você tentar de 
novo. Não minta para você, essa é a forma mais rápida de se 
perder. Quando tiver dúvida, fale alto com você mesmo, escute 
as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado de louco 
do que ser infeliz.
Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos 
erros é burrice. O ideal é aprender com os erros dos outros; 
para que isso aconteça, observe o que acontece com o mun-
do ao seu redor, invariavelmente o seu problema já foi vivido 
por outras pessoas. Você não foi o primeiro a cometer erros 
e, com absoluta certeza(E), não será o último. A observação é 
o melhor caminho para um futuro mais tranquilo, mais equili-
brado, mais pleno. Temos que separar um tempo do nosso dia 
para a reflexão e meditação.
Utilize-se de profissionais especialistas, não cometa a 
bobagem de escutar amigos acerca de um problema, eles são 
passionais e tendenciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo-
-nos seguros para imaginarmos soluções perfeitas que nunca 
se concretizarão. O fracasso nessas ideias geniais soluciona-
doras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram” 
causam frustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa 
autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Cuidado 
com isso.
Por fim, tente ser feliz, tente amar, ajude as pessoas que 
precisam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as 
pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é 
com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um 
ser humano pode fazer. Quando machucar por outro motivo, 
arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca mais 
machucar, tente com afinco. Evite criticar as pessoas; como 
o mundo dá muitas voltas, um dia você pode ser o criticado. 
Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja humilde 
e aceite os seus erros.
Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas 
podem evitá-los. O nosso futuro pode ser um passado legal, 
depende apenas de nós.
Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/33414/1/
NAOTRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UM-PASSADO-QUE-VOCEPOSSA-SE-
ARREPENDER-/pagina1.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010.
O termo destacado expressa uma circunstância de causa em
a) “entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas,”
b) “...que impactam pelo resto da vida,”
c) “No direito e na medicina isso é mais complexo,”
d) “pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo.”
e) “...e, com absoluta certeza,”
 Æ ADVÉRBIO
113. (CESGRANRIO – 2014) 
Comércio ambulante: sob as franjas do sistema
Definir uma política para a economia informal – ou mais 
especificamente para o comércio ambulante – significa situá-la 
em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira 
ela se relaciona com a economia formal e de que forma ela é 
funcional para a manutenção dos monopólios de poder políti-
co e econômico. 
Dependendo do contexto, o poder público formula polí-
ticas considerando o caráter provisório do trabalho informal, 
justificando políticas de formalização com a crença de uma 
possível “erradicação” dainformalidade.
Desse ponto de vista, a falta de um plano municipal para o 
comércio ambulante nas grandes cidades é emblemática. Tra-
ta-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto 
como política compensatória, reservada a alguns grupos com 
dificuldades de entrada no mercado de trabalho, como defi-
cientes físicos, idosos e, em alguns países, veteranos de guerra. 
Entretanto, a realidade do comércio ambulante em São Paulo 
mostra que essa atividade é uma alternativa consolidada para 
uma parcela importante dos ocupados que não se enquadram 
em nenhuma das três categorias acima. [...]
Há políticas que reconhecem a informalidade como exce-
ção permanente do capitalismo e que acreditam que somente 
podem “gerenciá-la” ou “domesticá-la” se determinada ativida-
de não gerar conflitos e disputas entre setores da sociedade. 
Nessa concepção, “gerenciar” a informalidade significa tolerá-
-la, limitando-a arbitrariamente a um número ínfimo de pes-
soas que podem trabalhar de forma legalizada, deixando um 
grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de pla-
nejamento e vulnerável à corrupção e à violência. Esse perfil de 
“gestão da exceção” delimita a inclusão de poucos e se omite 
no planejamento para muitos. No caso de São Paulo, o núme-
ro de licenças de trabalho vigentes, por exemplo, corresponde 
no ano de 2013 a apenas 2,5% do contingente total de traba-
lhadores ambulantes. Em Nova York, apesar de toda a gestão 
militarizada e excludente, o percentual é de 20%.
Dentro desse raciocínio, “domesticar” a informalidade sig-
nifica destinar ao comércio ambulante apenas alguns espaços 
na cidade, mas somente os que não confrontem a lógica de 
reprodução do capital e, consequentemente, a imagem que se 
quer manter dos espaços em valorização imobiliária. Não só 
trabalhadores ambulantes, como catadores de material reci-
clável, moradores de habitações precárias e população em 
situação de rua são obrigados a ocupar espaços distantes dos 
vetores de reconfiguração urbana e dos megaeventos corpora-
tivos e midiáticos. A “demarcação” de terras onde eles podem 
estar, trabalhar ou circular passa a ser não uma política afirma-
tiva do direito à cidade, mas do deslocamento dessa população 
para longe das vistas do “progresso” e do “moderno”. [...]
 Em resumo, a ausência de políticas de inclusão é em si 
uma política. Em algumas das grandes cidades brasileiras, as 
leis que regulam o comércio ambulante apenas aparentemen-
te servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos 
de exclusão dos trabalhadores das ruas.
ALCÂNTARA, A.; SAMPAIO, G.; ITIKAWA, L. Comércio ambulante: sob as 
franjas do sistema. Disponível em: <http://www.cartacapital. com.br/
sociedade/sob-as-franjas-do-sistema-o-comercio-ambulante-nas-grandes-
cidades-325.html>. Acesso em: 26 dez. 2013. Adaptado.
No trecho “deixando um grande contingente de trabalhadores 
à mercê da falta de planejamento e vulnerável à corrupção e à 
violência.”, o segmento introduzido pela expressão destacada 
expressa uma circunstância de
a) modo
b) dúvida
c) finalidade
d) proporção
e) consequência
114. (CESGRANRIO – 2011) Texto
Vista cansada
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada 
coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última 
ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem 
disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimen-
te. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, 
não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
31
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse 
o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é 
que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Expe-
rimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. 
Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, 
já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é 
como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se 
alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, 
você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissio-
nal que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu 
escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. 
Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma 
correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de 
falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não 
fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, 
o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse 
uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém 
desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a 
voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E 
vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos 
e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver 
pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca 
viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso 
existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. 
É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
RESENDE, Otto Lara. Disponível em: http://www.releituras.com/olresende_
vista.asp Acesso em: 21 dez. 2010. (Adaptado)
“...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” 
“isso existe às pampas.”
Quais as locuções destacadas que encerram, respectivamente, 
as mesmas circunstâncias das destacadas nos trechos transcri-
tos acima?
a) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. 
/ Nada em volta causava mais surpresa.
b) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em 
quando, é preciso repensar as estratégias.
c) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo 
algum aceitarei a proposta feita pelo meu superior.
d) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. 
/ Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.
e) A notícia chegou de súbito causando, assim, um gran-
de impacto. / Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas 
próprias.
 Æ CRASE
115. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão, o 
acento grave indicador da crase deve ser utilizado obrigatoria-
mente em
a) As emissões de gases do efeito estufa têm ocasionado as 
principais mudanças climáticas no planeta.
b) As pesquisas de opinião mostram que, para os brasileiros, 
a mudança climática é maior ameaça a população do que a 
violência urbana.
c) O aumento da temperatura do planeta é consequência de 
ações humanas tomadas a partir da Revolução Industrial, 
no século 18.
d) O Greenpeace trabalha para pressionar governos e empre-
sas a diminuir as emissões de gases de efeito estufa.
e) O aquecimento global pode levar o planeta a situações irre-
versíveis para a humanidade.
116. (CESGRANRIO – 2012) A frase redigida de acordo com a nor-
ma-padrão é:
a) O diretor pediu para mim fazer esse documento.
b) No almoço, vou pedir um bife a moda da casa.
c) A noite, costumo dar uma volta com o meu cachorrinho.
d) Não dirijo a palavra aquelas pessoas.
e) A prova consiste em duas páginas.
117. (CESGRANRIO – 2011) Em qual dos pares de frases abaixo o 
a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?
a) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia 
a pessoas que não participaram do seminário.
b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / 
Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório.
c) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / 
Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação 
irremediável.
d) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom 
funcionário vive a espera de uma promoção.
e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por 
recomendação do médico da empresa, caminhava da qua-
dra dois a dez.
 Æ ACENTUAÇÃO
118. (CESGRANRIO – 2016) Texto
Do fogo às lâmpadas de LED
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos uma forma 
muito eficiente de detectar a luz: nosso olho. Esse órgão nos 
permite enxergar formase cores de maneira ímpar. O que 
denominamos luz no cotidiano é, de fato, uma onda eletro-
magnética que não é muito diferente, por exemplo, das ondas 
de rádio ou micro-ondas, usadas em comunicação via celular, 
ou dos raios X, empregados em exames médicos.
Para que pudesse enxergar seu caminho à noite, o homem 
buscou o desenvolvimento de fontes de iluminação artificial. 
Os primeiros humanos recolhiam restos de queimadas natu-
rais, mantendo as chamas em fogueiras. Posteriormente, des-
cobriu-se que o fogo poderia ser produzido ao se atritarem 
pedras ou madeiras, dando o primeiro passo rumo à tecnolo-
gia de iluminação artificial.
A necessidade de transporte e manutenção do fogo levou 
ao desenvolvimento de dispositivos de iluminação mais com-
pactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de 50 mil 
anos, surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, feitas a partir de 
rochas e conchas, tendo, como pavio, fibras vegetais que quei-
mavam em óleo animal ou vegetal. Mais tarde, a eficiência des-
ses dispositivos foi aumentada, com o uso de óleo de tecidos 
gordurosos de animais marinhos, como baleias e focas.
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para que áreas 
maiores (ruas, praças etc.) fossem iluminadas, o que motivou 
o surgimento das lâmpadas a gás obtido por meio da destila-
ção do carvão mineral. Esse gás poderia ser transportado por 
tubulações ao local de consumo e inflamado para produzir luz.
O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e 
o entendimento de efeitos associados à passagem de corrente 
elétrica em materiais viabilizaram o desenvolvimento de novas 
tecnologias de iluminação: lâmpadas incandescentes, com fila-
mentos de bambu carbonizado, que garantem durabilidade de 
cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada; e as lâmpadas halóge-
nas, com maior vida útil e luz com maior intensidade e mais 
parecida com a luz solar.
AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto 
Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p. 38-40. Disponível em: <http://cienciahoje.
uol.com.br/revista-ch/2015/327/ do-fogo-as-lampadas-led>. Acesso em: 4 
ago. 2015. Adaptado.
Todas as palavras do grupo devem receber corretamente acen-
tuação gráfica em:
32
a) tranquilo, paciente, poetico
b) juri, nautico, inevitavel
c) heroico, politico, item
d) consciente, gratuito, facil
e) presente, paises, inflamavel
119. (CESGRANRIO – 2014) Não é meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua 
imagem foi literalmente apagada de fotografias dos líderes da 
revolução, dando início a uma transformação também revolu-
cionária do conceito de fotografia: além de tirar o retrato de 
alguém, tornou-se possível tirar alguém do retrato.
A técnica usada para eliminar o Trotsky das fotos foi quase 
tão grosseira — comparada com o que se faz hoje — quanto a 
técnica usada para eliminar o Trotsky em pessoa (um picareta-
ço, a mando do Stalin).
Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou 
se alteram suas feições, sua idade e sua quantidade de cabelo 
e de roupa, em qualquer imagem gravada. A frase “prova foto-
gráfica” foi desmoralizada para sempre, agora que você pode 
provar qualquer coisa fotograficamente.
Existe até uma técnica para retocar a imagem em movi-
mento, e atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas não 
precisam mais carregar na maquiagem convencional — sua 
maquiagem é feita eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova 
novela (...).O fotoxópi é um revisor da Natureza. Lembro quan-
do não existia fotoxópi e recorriam à pistola, um borrifador à 
pressão de tinta, para retocar as imagens.
Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos 
tempos inconfiáveis, a assinatura muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por 
mim e por outros, e até pelo Jorge Luís Borges, que nenhum 
de nós escreveu — a não ser que o Borges esteja mandando 
matérias da sua biblioteca sideral sem que a gente saiba —, 
rolam na internet, e não se pode fazer nada a respeito a não 
ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se for o caso.
Agora mesmo está circulando um texto atacando o “Big 
Brother Brasil”, com a minha assinatura, que não é meu. Isso 
tem se repetido tanto que já começo a me olhar no espelho 
todas as manhãs com alguma desconfiança. Esse cara sou eu 
mesmo? E se eu estiver fazendo a barba e escovando os dentes 
de um impostor, de um eu apócrifo? E — meu Deus — se esta 
crônica não for minha e sim dele?!
VERISSIMO, L. F. Não é meu. Disponível em: <http:// oglobo.globo.com/pais/
noblat/posts/2011/01/30/ nao-meu-359850.asp>. Acesso em: 1 set. 2012. 
Adaptado.
A palavra fotográfica recebe acento gráfico em função da posi-
ção de sua sílaba tônica, o que faz dela uma proparoxítona. O 
mesmo ocorre com a seguinte palavra do texto:
a) possível
b) fotoxópi
c) alguém
d) líderes
e) está
120. (CESGRANRIO – 2014) Texto II
Pichação
Os códigos usados na pichação são símbolos e siglas 
empregados para identificar o autor da obra. Uma pichação 
é essencialmente a assinatura de um grupo de pichadores, a 
turma. Pode conter o nome dela, a abreviação dos apelidos 
dos integrantes e dados como região e data. As turmas se rela-
cionam de maneira amistosa ou hostil entre si, e isso também 
fica marcado nas paredes. Existem turmas tradicionais que 
surgiram na década de 90 e perduram até hoje: ou porque 
um de seus membros nunca parou de pichar — sim, existem 
pichadores com mais de 40 anos —, ou porque ele selecionou 
algum sucessor para carregar o nome para a frente.
Criado na cidade de São Paulo nos anos 80, o estilo mais 
popular é chamado de pichação reta e é respeitado por todos 
os adeptos. É vandalismo, sim, com marca registrada.
Mundo Estranho. S. Paulo: Abril, n. 147, dez. 2013, p. 46.
Das palavras acentuadas (todas retiradas do Texto II) códigos, 
símbolos, também, década e até, três delas recebem acento 
porque seguem a regra que diz:
a) as palavras proparoxítonas são sempre acentuadas.
b) os ditongos recebem acento quando tônicos.
c) as palavras de três sílabas sempre são acentuadas.
d) os monossílabos tônicos terminados em vogal são 
acentuados.
e) as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta são 
acentuadas.
121. (CESGRANRIO – 2014) 
Viver com menos
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tran-
quila? Certamente o kit essencial inclui peças de roupas, celu-
lar, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama, 
geladeira, fogão, computador, e uma casa para guardar tudo 
isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que para 
levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na praia. 
Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode aumentar. Não 
é preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados 
por uma enorme quantidade de objetos e acabamos gastando 
boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas 
muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de 
desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do 
consumo excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho 
do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas em um 
engarrafamento do que andar de transporte público.
Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quan-
tas não são apenas desperdícios de espaço, de dinheiro e de 
tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não 
iremos usar? Para alguns estudiosos, a diferença entre o que 
precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabe-
ça do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que 
recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geral-
mente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a 
dos desejos e a dos “necejos”, os objetos de desejo que, por 
imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessi-
dade. Tão necessários que as pessoas têm de lutar contra a 
corrente do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do 
minimalismo – também conhecido como “consumo mínimo” 
ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, algunsassumem 
o desafio de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo 
roupas, livros, aparelhos eletrônicos, lembranças de família e 
objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais fundo, viven-
do sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desafio 
de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas 
e doações.
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do 
valor dos itens que se encontram em nossas casas. Minima-
lismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é 
essencial para si. Então, por definição, o minimalismo sempre 
será algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que 
mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais 
barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um 
cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução minima-
lista: ter menos tralha e mais experiências.
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. 
n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. Adaptado.
No trecho do Texto “poderia, pelo mesmo valor, morar em um 
cubículo mais bem localizado”, a palavra destacada é acentua-
da graficamente pelo mesmo motivo pelo qual se acentua a 
palavra
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
33
a) conteúdo
b) pôr
c) público
d) saída
e) pôde
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
122. (CESGRANRIO – 2018) Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos(A) De ódio o mal invente(B),
O amor, mesmo sozinho, Será sempre mais valente.
Valente, forte, profundo Capaz de mudar o mundo(C) 
Acalmar qualquer dor Vivemos nesse conflito(D). 
Mas confio e acredito(E)
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
No Texto II, percebemos claramente a grande capacidade que 
tem o amor.
Que trecho comprova essa afirmação?
a) “Mesmo que mil tipos”
b) “De ódio o mal invente”
c) “Capaz de mudar o mundo”
d) “Vivemos nesse conflito”
e) “Mas confio e acredito”
123. (CESGRANRIO – 2016) 
Feliz por nada
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, 
é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, 
ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava 
ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para 
que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novi-
dades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas 
por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o 
elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui 
a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. 
Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar 
no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo 
motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total des-
preocupação com essa busca.
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com 
a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se con-
centrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidia-
no e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é 
possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. 
Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. 
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum 
proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado 
consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que 
foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se 
estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não 
se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não 
se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido 
contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. 
Apenas fazem o melhor que podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que seja-
mos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De 
querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. 
Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma 
senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que 
se consumir tanto?
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que 
responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor pre-
ferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se 
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um 
imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a 
menor culpa.
Ser feliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.
Segundo o Texto, para “ser feliz por nada” é preciso
a) atingir as metas pretendidas.
b) estabelecer objetivos prosaicos.
c) submeter-se às exigências sociais.
d) estar sempre em estado de alegria.
e) ficar em paz com suas imperfeições.
124. (CESGRANRIO – 2012) 
Science fiction
O marciano encontrou-me na rua
e teve medo de minha impossibilidade humana.
Como pode existir, pensou consigo, um ser
que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como 
de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-
-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de 
Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.
De acordo com a primeira estrofe do poema, o medo do marcia-
no origina-se no fato de que
a) a aparência do homem em conflito consigo mesmo o 
apavora.
b) as contradições existenciais do homem não lhe fazem 
sentido.
c) o homem tinha atitudes de ameaça ao marciano.
d) o homem e o marciano não teriam chance de travar qual-
quer tipo de interação.
e) o encontro na rua foi casual, tendo o marciano se assustado 
com a aparência física do homem.
125. (CESGRANRIO – 2010) 
Os antigos e a memória
Os antigos gregos consideravam a memória uma entida-
de sobrenatural ou divina: era a deusa Mnemosyne, mãe das 
Musas, que protegem as artes e a história. A deusa Memória 
dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e 
de relembrá-lo para a coletividade. Tinha o poder de conferir 
imortalidade aos mortais, pois, quando o artista ou o historia-
dor registram em suas obras a fisionomia, os gestos, os atos, 
os feitos e as palavras de um humano, este nunca será esque-
cido e, por isso, tornando-se memorável, não morrerá jamais.
Os historiadores antigos colocavam suas obras sob a pro-
teção das Musas, escreviam para que não fossem perdidos 
os feitos memoráveis dos humanos e para que servissem de 
exemplo às gerações futuras. Dizia Cícero: “A história é mestra 
da vida”.
A memória é, pois, inseparável do sentimento do tempo 
ou da percepção/experiência do tempo como algo que escoa 
ou passa.
A importância da memória não se limitava à poesia e à 
história, mas também aparecia com muita força e clareza na 
medicina dos antigos. Um aforismo, atribuído a Hipócrates, o 
pai da medicina, dizia:
34
A vida é breve, a arte é longa, a ocasião é fugidia, a expe-
riência é traidora e o julgamento é difícil. O médico precisa 
estar sempre atento não só para fazer o que convém, mas 
também para conseguir a cooperação do paciente.
Qual a ajuda ou cooperação trazida pelo paciente ao médi-
co? Sua memória. O médico antigo praticava com o paciente a 
anamnese, isto é, a reminiscência. Por meio de perguntas, fazia 
o paciente lembrar-se de todas as circunstâncias que antecede-
ram o momento em que ficara doente e as circunstâncias em 
que adoecera, pois essas lembranças auxiliavam o médico a 
fazer o diagnóstico e a receitar remédios, cirurgias e dietas que 
correspondiam à necessidade específica da cura do paciente.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008, p. 138-139.
“...Mnemosyne, mãe das Musas,” (l.1) e “...deusa Memória...” (l. 2) 
no texto referem-se
a) a uma mesma entidade.
b) a mais de uma entidade grega.
c) à capacidade humana de lembrar e de esquecer.
d) à arte e à técnica da reminiscência.
e) às protetoras das artes e da história.
126. (CESGRANRIO – 2010) Texto I
O profissional holístico
Não nascemos profissionais, nos tornamos a partir de 
um processo de crescimento, amadurecimento, vivênciase 
experiências com determinadas áreas e atividades. Cada vez 
mais o mercado exige de nós a capacidade de atuarmos em 
áreas que não são efetivamente de nossa preferência e pas-
sa a exigir flexibilidade para entender que podemos adquirir 
novos conhecimentos, além de desenvolvermos habilidades e 
atitudes importantes, de modo a contribuir para o processo 
de conquista da posição em que pretendemos estar no futuro.
O profissional holístico é composto de uma totalidade, em 
que o pensar, o sentir e o querer são as energias básicas para 
a realização. O sentir faz a ponte entre o pensar e o agir. Essa 
esfera nos coloca em contato com a experimentação e conse-
quentemente nos leva ao aprendizado.
Cada atividade que realizamos faz parte de um quadro 
maior, onde as peças se completam e se somam ao alcance do 
objetivo final. São estágios nos quais se obtêm informações, 
novo olhar, e se desenvolvem capacidades na direção da área 
ou profissão escolhida.
Neste contexto, é importante que se compreenda a ideia 
holística, o pensar sistemicamente, ou seja, entender que as 
ações, a existência e as demais ocorrências do dia a dia não são 
isoladas. Está conectado a outros acontecimentos ou à vida de 
outras pessoas e organizações. Pensar e agir sistemicamente 
não são privilégios, mas, sim, necessidades, e cabem a todos, 
estejam atuando onde estiverem.
Encare qualquer emprego, tarefa, apresentação ou outra 
prática como uma licença para aprender. Faça muitas pergun-
tas, pense como cliente, observe o processo total do qual faz 
parte e como ele pode ser melhorado. O importante é estar 
engajado psicologicamente nas tarefas e conexões, e estar 
aberto para aprender. Em outras palavras: o esforço faz a 
diferença.
As qualidades mais importantes para a construção de uma 
carreira de sucesso não são atributos congênitos como, por 
exemplo, altura ou cor dos olhos, mas a flexibilidade, a tolerân-
cia à incerteza, a capacidade de levantar-se depois da queda. É 
tornar-se um autoaprendiz, é encontrar o seu caminho com o 
coração, é usar o processo de autorreflexão e de uma revisão 
constante de importantes verdades a respeito de nós mesmos. 
Redescobrir a estrada que percorremos ao longo da vida, ain-
da que você seja jovem.
Certa vez, alguém perguntou a um velho se ele tinha cresci-
do naquela cidade. A resposta dele foi: “ainda não”. O processo 
de crescimento é contínuo, essa é a mensagem que nos ensina 
a resposta do velho sábio.
OLIVEIRA, Ângela. O profissional holístico. Disponível em: http://www.
rh.com.br/Portal/Carreira/Artigo/6136o-profissional-holistico.html Acesso 
em: 15 dez 2009. (com adaptações)
Em relação às ideias apresentadas no parágrafo do Texto, é cor-
reto afirmar que a(o)
a) experimentação é causa da ação.
b) realização precede a ação.
c) pensamento sucede a ação.
d) sentimento antecede o pensamento.
e) aprendizado é consequência da experimentação.
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
127. (CESGRANRIO – 2012) Texto II
Fábrica de sabores
A maior parte dos sabores que sentimos ao provar alimen-
tos industrializados não vêm de ingredientes de verdade. Gos-
to de cogumelos, coco ou morango, nesse caso, é resultado de 
combinações de ácidos, cetonas, aldeídos.
Além das substâncias químicas, extratos naturais também 
entram na equação para dar sabor e aroma aos alimentos pro-
duzidos nas fábricas. Há 3 formas de tudo isso ir parar em um 
produto. Quando você lê “aroma natural”, quer dizer que ele 
foi obtido por meio de processos físicos que usam matéria-pri-
ma, retiram sua essência e aplicam no alimento. Se está escrito 
“idêntico ao natural”, foi criado sinteticamente em laboratório 
para replicar essas moléculas encontradas na natureza. Por 
último, “artificial” no rótulo significa que os aromistas criaram 
moléculas que não existem na natureza, a partir das substân-
cias de laboratório.
As sintéticas são as mais usadas por serem mais baratas. 
Para se ter uma ideia, é necessário espremer uma tonelada de 
limões para obter cerca de 3 quilos do óleo essencial usado no 
“aroma natural”. O processo encarece o produto e, por isso, é 
menos comum nessa indústria. Ser artificial, porém, não signi-
fica que o aroma faz mal à saúde. Antes de enviar as moléculas 
às fábricas de alimentos, elas passam por testes de toxicologia 
em instituições independentes.
PONTES, Felipe; AFFARO, Victor. Revista Galileu. São Paulo: Globo, out. 2011, 
p. 74-77. Adaptado.
Considere o comportamento do verbo em destaque, emprega-
do no Texto II, quanto à sua regência, em “para dar sabor e aro-
ma aos alimentos”.
O trecho do Texto II cujo verbo apresenta a mesma regência é:
a) “Quando você lê ‘aroma natural’ ”
b) “ ‘artificial’ no rótulo significa que os aromistas”
c) “que não existem na natureza,”
d) “O processo encarece o produto”
e) “enviar as moléculas às fábricas de alimentos”
128. (CESGRANRIO – 2011) Substituindo o verbo destacado por 
outro, a frase, quanto à regência verbal, torna-se INCORRETA 
em:
a) O líder da equipe, finalmente, viu a apresentação do proje-
to. / O líder da equipe, finalmente, assistiu à apresentação 
do projeto.
b) Mesmo não concordando, ele acatou as ordens do seu supe-
rior. / Mesmo não concordando, ele obedeceu às ordens do 
seu superior.
c) Gostava de recordar os fatos de sua infância. / Gostava de 
lembrar dos fatos de sua infância.
d) O candidato desejava uma melhor colocação no ranking. / O 
candidato aspirava a uma melhor colocação no ranking.
e) Naquele momento, o empresário trocou a família pela car-
reira. / Naquele momento, o empresário preferiu a carreira 
à família.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
35
129. (CESGRANRIO – 2010) Segundo o registro culto e formal da 
língua, a regência do verbo destacado está correta em
a) O homem lembrou-se a infância ao ver a criança.
b) Depois de algum tempo, pagou o seu amigo o que devia.
c) Boas ações implicam benefícios futuros.
d) Os inimigos aspiravam a derrota de alguém vulnerável.
e) De um modo geral, respeitava aos princípios básicos da 
ética.
 Æ ADJETIVO
130. (CESGRANRIO – 2014) 
A polêmica das biografias
A liberdade de expressão está sujeita aos limites impostos 
pelas demais prerrogativas dos cidadãos: honra, privacidade etc.
A jornalista Hildegard Angel fulminou no Twitter: “Num 
país em que a Justiça é caolha, não dá para liberar geral as bio-
grafias de bandeja pros grupos editoriais argentários”.
A controvérsia em torno das biografias é a prova da des-
ditosa barafunda institucional que atormenta o Brasil. Nos 
códigos das sociedades modernas, aquelas que acolheram 
os princípios do Estado Democrático de Direito, a liberdade 
de expressão está sujeita aos limites impostos pelas demais 
prerrogativas dos cidadãos: a privacidade, a honra, o direito de 
resposta a ofensas e desqualificações lançadas publicamente 
contra a integridade moral dos indivíduos.
Em 17 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos afirmava: “O desprezo e o desrespeito pelos 
direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram 
a consciência da Humanidade e o advento de um mundo em 
que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da 
liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi 
proclamado como a mais alta aspiração do homem comum”.
Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da 
declaração. Naquela ocasião, percebi claramente que os fantas-
mas dos traumas nascidos das experiências totalitárias dos anos 
1930 ainda assombram os homens, seus direitos e liberdades.
Segundo a declaração, são consideradas intoleráveis as 
interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou 
na sua correspondência – atenção! –, tampouco são toleráveis 
ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à 
proteção da lei contra tais interferências ou ataques. O cidadão 
(note o leitor, o cidadão) tem direito à liberdade de opinião e de 
expressão. Esse direito inclui a liberdade de, sem interferência, 
ter opiniões e de procurar, recebere transmitir informações 
por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
É proibido proibir, assim como é garantido o direito de 
retrucar e processar. O presidente do Supremo Tribunal Fede-
ral, Joaquim Barbosa, sugeriu a imposição de pesadas penas 
pecuniárias aos detratores “argentários” que se valem das ina-
ceitáveis demoras da Justiça.
No Brasil de hoje não impera a expressão livre das ideias, 
mas predomina o que Deleuze chamou de Poder das Potên-
cias. Já tratei aqui desse tema, mas vou insistir. Nos tempos da 
sociedade de massa e do aparato de comunicação abrigado na 
grande mídia, as Potências estão desinteressadas em sufocar 
a crítica ou as ideias desviantes. Não se ocupam mais dessa 
banalidade. Elas se dedicam a algo muito mais importante: 
fabricam os espaços da literatura, do econômico, do político, 
espaços completamente reacionários, pré-moldados e mas-
sacrantes. “É bem pior que uma censura”, continua Deleuze, 
“pois a censura provoca efervescências subterrâneas, mas as 
Potências querem tornar isso impossível”.
Nos espaços fabricados pelas Potências não é possível 
manter conversações, porque neles a norma não é a argumen-
tação, mas o exercício da animosidade sob todos os seus dis-
farces, a prática desbragada da agressividade a propósito de 
tudo e de todos, presentes ou ausentes, amigos ou inimigos. 
Não se trata de compreender o outro, mas de vigiá-lo. “Estra-
nho ideal policialesco, o de ser a má consciência de alguém”, 
diz Deleuze.
As redes sociais, onde as ideias e as opiniões deveriam tra-
fegar livremente, se transformaram num espaço policialesco 
em que a crítica é substituída pela vigilância. A vigilância exige 
convicções esféricas, maciças, impenetráveis, perfeitas. A vigi-
lância deve adquirir aquela solidez própria da turba enfureci-
da, disposta ao linchamento.
A Declaração dos Direitos Humanos, na esteira do pensa-
mento liberal e progressista dos séculos XIX e XX, imaginou que 
a igualdade e a diferença seriam indissociáveis na sociedade 
moderna e deveriam subsistir reconciliadas, sob as leis de um 
Estado ético. Esse Estado permitiria ao cidadão preservar sua 
diferença em relação aos outros e, ao mesmo tempo, harmo-
nizá-la entre si, manter a integridade do todo. Mas as trans-
formações econômicas das sociedades modernas suscitaram 
o bloqueio das tentativas de impor o Estado ético e reforça-
ram, na verdade, a fragmentação e o individualismo agressivo 
e “argentário”. Assim, a “ética” contemporânea não é capaz de 
resistir à degradação das liberdades e sua transmutação em 
arma de vigilância e de assassinato de reputações.
BELLUZZO Luiz Gonzaga. A polêmica das biografias. Disponível em: <http://
www.cartacapital.com.br/revista/771/a-polemica- -das-biografias-3204.
html>. Acesso em: 24 nov. 2013.
Considere o adjunto adnominal destacado abaixo.
“a mais alta aspiração do homem comum”.
Esse termo assume, no contexto, o papel de indicar o sentido de
a) generalização
b) depreciação
c) especificação
d) contradição
e) exaltação
 Æ LOCUÇÃO VERBAL
131. (CESGRANRIO – 2011) Texto
A REDESCOBERTA DO BRASIL
Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, 
o capitão-mor Pedro Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de 
Caminha já estavam mortos havia mais de duas décadas, 
começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora desco-
berto(a) por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historia-
dores oficiais da corte. [...]
Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio 
século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, os cronistas 
reais descreveram(b) o descobrimento do Brasil com base na 
chamada Relação do Piloto Anônimo. A questão intrigante é 
que em nenhum momento o “piloto anônimo” faz menção à 
tempestade que, segundo os cronistas reais, teria feito Cabral 
“desviar- se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não 
tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas 
oficiais do reino, esse documento também não se refere a tor-
menta alguma. Pelo contrário: mesmo quando narra o desapa-
recimento da nau de Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas 
depois da partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente 
que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo forte ou con-
trário para poder ser”.
Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha e da Rela-
ção do Piloto Anônimo parece revelar que tudo na viagem de 
Cabral decorreu na mais absoluta normalidade e que a abertu-
ra de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é difícil supor 
que a frota pudesse ter-se desviado “por acaso” de sua rota 
quando se sabe – a partir das medições astronômicas feitas 
por Mestre João – que os pilotos de Cabral julgavam estar ain-
da mais a oeste do que de fato estavam. [...]
Reescrevendo a História
Mais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos 
episódios que cercavam o descobrimento do Brasil pudessem 
começar a ser, eles próprios, redescobertos. 
36
O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por 
Pero Vaz de Caminha – que por quase três séculos estivera per-
dida(c) em arquivos empoeirados. [...] O documento foi publi-
cado pela primeira vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no 
livro Corografia Brazílica. Ainda assim, a versão lançada por 
Aires do Casal era deficiente e incompleta [...]. A “redescoberta” 
do Brasil teria que aguardar(d) mais algumas décadas.
Não por coincidência, ela se iniciou no auge do Segundo 
Reinado. Foi nesse período cheio de glórias que o país, enri-
quecido pelo café, voltou os olhos para a própria história. Por 
determinação de D. Pedro II, o Instituto Histórico e Geográfico 
Brasileiro (fundado em 1838) foi incumbido(e) de desvendar os 
mistérios que cercavam o descobrimento do Brasil. [...]
Ainda assim, a teoria da intencionalidade [...] e a tese da 
descoberta casual [...] não puderam, e talvez jamais possam, 
ser definitivamente comprovadas. Por mais profundas e deta-
lhadas que sejam as análises feitas sobre os três únicos docu-
mentos originais relativos à viagem (as cartas de Pero Vaz de 
Caminha, do Mestre João e do “piloto anônimo”), elas não são 
suficientes para provar se o descobrimento de Cabral obede-
ceu a um plano preestabelecido ou se foi meramente casual.
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 
1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 127-130. Adaptado.
Sem prejuízo do sentido original apresentado no Texto, a forma 
verbal que pode ser substituída pela locução ao lado é:
a) fora descoberto – tinha sido descoberto
b) descreveram – tenham descrito
c) estivera perdida – tem estado perdida
d) teria que aguardar – tivera que aguardar
e) foi incumbido – fora incumbido
132. (CESGRANRIO – 2011) Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo res-
suscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações 
do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As 
palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 
26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha 
na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na 
região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar 
nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de 
menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público 
ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como 
lembrança a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo 
no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo 
usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou 
“diferente” (sempre para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferenciado” nega-
tivamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de 
existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi abso-
lutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica 
Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraqua-
ra (SP) e do Mackenzie.
Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o 
sentido negativo, mas nãodevido a um deslizamento semân-
tico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica 
provocada pela configuração de sentido do termo originário. 
No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao 
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exem-
plo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria 
Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” 
tenha vida longa.
– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que 
vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...]
MURANO, Edgard. Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.
asp?codigo=12327>. Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativa-
mente marcado.”
A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada 
no trecho, teceram-se os seguintes comentários:
I. A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de 
existisse, e se apresenta como verbo impessoal.
II. O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impes-
soalidade a auxiliares.
III. A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma 
função de verbo auxiliar.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
133. (CESGRANRIO – 2010) 
A vista
Estava falando(a) ao telefone com um velho amigo, que 
mora há anos fora e com quem não tinha contato há muito 
tempo. Como tenho o costume de andar de um lado para 
outro quando estou ao telefone (sem fio, claro), caminhei até 
a janela e, meio distraída, me peguei olhando para o terraço 
diante de mim, um estacionamento que vive repleto de carros. 
É uma visão que me desgosta, pois, no passado, quando o sho-
pping vizinho ainda não tinha sido construído(b), toda a beleza 
da Lagoa Rodrigo de Freitas se descortinava à minha frente.
– Sabe de uma coisa que nunca lhe contei? – disse a meu 
amigo. – Eu perdi a vista.
Houve alguns segundos de silêncio do outro lado do fio. 
Imaginei o que ele estava sentindo. Como me conhece desde 
adolescente, muitas vezes se debruçou na janela da minha sala 
para apreciar, de dia ou de noite, aquela beleza toda: de dia, o 
espelho d’água com seus diferentes matizes, variando segundo 
a hora e a estação do ano, e por trás a sinuosidade das monta-
nhas, do Sumaré ao Cantagalo, passando pelo paredão do Cor-
covado; à noite, o mesmo espelho, só que transformado numa 
miríade de luzes, os prédios acesos duplicados nas águas, ten-
do ao fundo o paredão escuro – então quase invisível – das 
montanhas silenciosas. E mais as festas, os fogos, as noites de 
lua. E mais os domingos de regata, a água da Lagoa pontilhada 
de velas brancas ou riscada pelos barcos a remo. E ainda, mais 
recentemente, nos Natais, a árvore e seus brilhos, suas luzes 
mutantes, acendendo a água, deixando entrever no espelho 
noturno as figuras minúsculas e curiosas dos pedalinhos. Todo 
um mundo de beleza que sempre atiçou minha imaginação, 
enquanto tentava pensar em como é a vida dos homens que 
dormem dentro daquela engrenagem, por entre os ferros que 
sustentam milhares de pequenas lâmpadas.
Tudo isso talvez estivesse passando na mente de meu 
amigo naqueles segundos de silêncio – ou terá sido na minha 
própria?
O silêncio continuava. Meu amigo devia estar chocado. Eu, 
já nem tanto. Tenho procurado(c) me acostumar. Afinal, é bom 
ter um shopping tão pertinho, com teatro, cinemas, uma livra-
ria querida. A princípio, achava que jamais iria lá, mas aos pou-
cos fui me conformando. Hoje até passeio por suas lojas, faço 
ali as compras de última hora, pela conveniência de ter tudo 
aberto até mais tarde – embora ainda continue sempre dando 
preferência às lojas de rua.
Com o passar dos anos, até já esqueci o inferno que foi 
a construção do shopping, o metralhar de mil britadeiras ao 
mesmo tempo, o som surdo do bate-estacas, o estalar dos 
metais, a poeira fina, o cheiro de piche, o dia todo, de manhã 
à noite, dia após dia, semana após semana, meses e meses, 
um ano depois do outro. Foram sete anos. Sete anos, como 
no sacrifício do pastor que servia a Labão. Sete anos vendo a 
pedreira da minha infância sendo raspada, retalhada e final-
mente morta, sem piedade. 
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
37
A pedreira aonde, no início dos anos 1960, eu ia com meu 
irmão e seus amigos para soltar pipa. Se fecho os olhos, quase 
posso sentir o contato morno da pedra que guardava o sol, o 
cheiro do capim balançando ao vento. Mas tudo isso acabou, 
paciência. O Leblon mudou, o mundo mudou, o que fazer? Não 
gosto de saudosismo. Há tantas coisas boas por aí, não é?
Do outro lado do fio, meu amigo continuava mudo. E então 
falou:
– Você perdeu... o quê?
– Perdi a vista – repeti. – Acho que ainda não tinha contado. 
Ou tinha?
E só então me dei conta de que a frase guardava dois signi-
ficados: aquilo poderia querer dizer que eu perdera(d) a visão. 
Isso explicaria(e) o silêncio prolongado dele. Então me apressei 
a completar:
– Estou falando do shopping que construíram aqui. Não dá 
mais para ver a Lagoa da minha janela.
Meu amigo riu, eu também. E acabamos falando daquele 
provérbio chinês, do homem que, reclamando de não ter sapa-
tos, encontra um que não tem pés. Desliguei o telefone e dei 
um suspiro. Que bom que só preciso de óculos para leitura. E 
quando quiser ver a Lagoa, ainda posso ir até suas margens e 
encher os olhos.
SEIXAS, Heloisa. In Seleções, jun.2009.
Dentre as formas verbais destacadas, aquela que pode ser 
substituída, no texto, pela alternativa apresentada à sua direita, 
mantendo-se o sentido e a correção gramatical, é
a) “Estava falando...” – falei
b) “...tinha sido construído,”– foi construído
c) “Tenho procurado...”– procurei
d) “...perdera...”– tinha perdido
e) “...explicaria...”– havia explicado
 Æ ORTOGRAFIA - CASOS GERAIS E EMPREGO DAS 
LETRAS
134. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às 
questões.
Ando meio desligado
Ando meio desligado
Eu nem sinto meus pés no chão Olho e não vejo nada
Eu só penso se você me quer Eu nem vejo a hora de lhe 
dizer Aquilo tudo que eu decorei
E depois o beijo que eu já sonhei Você vai sentir, mas...
Por favor, não leve a mal
Eu só quero que você me queira Não leve a mal
BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete: Os Mutantes. 
In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio desligado. Rio de Janeiro: 
Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro,
Lado 1, faixa 1 (3 min 2s).
O seguinte par de palavras (verbo e substantivo a ele relaciona-
do) está grafado corretamente:
a) Escavar - excavação
b) Expulsar - espulsão
c) Expandir - espansão
d) Explicar - esplicação
e) Estender - extensão
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
135. (CESGRANRIO – 2014) No par de frases abaixo, os usos das 
preposições nas expressões destacadas estão de acordo com a 
norma- -padrão em:
a) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a saúde
b) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei todas 
as memórias do passado
c) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habilidade 
com trabalhos manuais
d) Suas ideias não estão compatíveis com os meus interesses 
– Suas ideias são incompatíveis aos meus interesses
e) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a conhe-
cer a Europa
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
136. (CESGRANRIO – 2014) De acordo com a norma-padrão, a 
concordância entre os dois pares de vocábulos está adequada 
em:
a) pouco distraída – meio desligadas
b) poucos distraídos – meios desligados
c) poucos distraídos – meia desligada
d) pouco distraído – meias desligadas
e) pouca distraída – meia desligadas
 Æ ACENTUAÇÃO
137. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às 
questões.
Cartilha orienta consumidor
Lançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio, em parceria com 
o Procon-RJ, guia destaca os principais pontos do Código de 
Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas 
e reclamações mais comuns recebidas pelas duas entidades
O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (Sin-
dilojasRio) e o Clubede Diretores Lojistas do Rio de Janeiro 
(CDL-Rio) lançaram ontem uma cartilha para orientar lojistas e 
consumidores sobre seus direitos e deveres. Com o objetivo de 
dar mais transparência e melhorar as relações de consumo, a 
cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual de Proteção 
e Defesa do Consumidor (Seprocon)/ Procon-RJ.
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de 
direitos e deveres para lojistas e consumidores, a publicação 
destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consu-
midor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações 
mais comuns recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, 
como pelo Procon-RJ.
“A partir da conscientização de consumidores e lojistas 
sobre seus direitos e deveres, queremos contribuir para o cres-
cimento sustentável das empresas, tendo como base a ética, a 
qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao con-
sumidor”, explicou o presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, 
Aldo Gonçalves.
Gonçalves destacou que as duas entidades estão comprome-
tidas em promover mudanças que propiciem o avanço das rela-
ções de consumo, além do desenvolvimento do varejo carioca.
“O consumidor é o nosso foco. É importante informá-lo dos 
seus direitos”, disse o empresário, ressaltando que conhecer 
bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas também para 
seus fornecedores.
Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado.
No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de 
acordo com a ortografia oficial:
a) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da 
cartilha.
b) Várias entidades mantêm convênio conosco.
c) O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão.
38
d) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”.
e) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exercere-
mos plena cidadania.
 Æ SUBSTANTIVO
138. (CESGRANRIO – 2015) No trecho “Batizada de Boas Vendas, 
Boas Compras! - Guia prático de direitos e deveres para lojistas 
e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do 
Código de Defesa do Consumidor (CDC)” , são palavras de clas-
ses gramaticais diferentes
a) vendas e compras
b) prático e principais
c) publicação e pontos
d) direitos e lojistas
e) deveres e destaca
 Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO 
DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
139. (CESGRANRIO – 2015) O emprego do verbo destacado no trecho 
“‘queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas’” 
contribui para indicar uma pretensão do presidente do Sindicato dos 
Lojistas, que começa no presente e se estende no futuro.
Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicasse uma 
pretensão que começasse no passado e se estendesse no tem-
po, o verbo adequado seria o que se destaca em:
a) quisemos contribuir para o crescimento sustentável das 
empresas.
b) quisermos contribuir para o crescimento sustentável das 
empresas.
c) quiséssemos contribuir para o crescimento sustentável das 
empresas.
d) quereremos contribuir para o crescimento sustentável das 
empresas.
e) quisera poder contribuir para o crescimento sustentável 
das empresas.
 Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL
140. (CESGRANRIO – 2015) Na frase “‘É importante informá-lo 
dos seus direitos’” emprega-se o verbo informar seguido do 
pronome oblíquo. Entretanto, o redator poderia ter optado por 
empregar, em vez de lo, o pronome lhe.
A frase resultante, mantendo-se o mesmo sentido e respeitan-
do-se a norma-padrão, seria:
a) É importante informar-lhe sobre os seus direitos.
b) É importante lhe informar a respeito dos seus direitos.
c) É importante informar-lhe dos seus direitos.
d) É importante informar-lhe os seus direitos.
e) É importante lhe informar acerca dos seus direitos.
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
141. (CESGRANRIO – 2015) Considere-se a hipótese de que, antes 
de publicado no jornal, o texto foi revisto pelo seu editor, que pro-
pôs a alteração do trecho “‘tendo como base a ética, a qualidade 
dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor’”, pois o 
texto original continha uma vírgula antes da conjunção e.
Se for considerado que ele se baseou nas regras de emprego da 
vírgula adequado à norma-padrão, a decisão do editor levou em 
conta a
a) proibição de colocar vírgula antes da conjunção e.
b) recomendação de separar por vírgula os elementos de uma 
enumeração.
c) interpretação de que a ênfase criada pela vírgula antes do e 
era desnecessária.
d) obrigatoriedade de colocar vírgula apenas nos elementos 
iniciais de uma enumeração.
e) suposição de que a vírgula criaria um efeito de ambiguida-
de no texto.
 Æ CRASE
142. (CESGRANRIO – 2015) De acordo com a norma-padrão, se 
fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” um comple-
mento informando a quem ele deu a declaração, seria empre-
gado o acento indicativo de crase no seguinte caso:
a) a imprensa especializada
b) a todos os presentes
c) a apenas uma parte dos convidados
d) a suas duas assessoras de imprensa
e) a duas de suas secretárias
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
143. (CESGRANRIO – 2015) Após ler o texto, que é uma repor-
tagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail 
a um colega, mas, além do texto completo, ele resolveu tam-
bém anexar uma imagem com a capa do jornal. A mensagem 
enviada tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a 
norma-padrão.
Essa concordância equivocada está exemplificada em:
a) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada 
em epígrafe.
b) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a cartilha do 
consumidor.
c) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que 
mencionei acima.
d) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria 
mencionada.
e) Anexo nesta mensagem dois arquivos relacionados com a 
reportagem.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
144. (CESGRANRIO – 2015) A comparação do título da reporta-
gem com o texto integral permite afirmar que o
a) texto pode provocar dúvidas nos leitores porque contém 
muitas siglas desconhecidas.
b) texto contradiz o título, pois desqualifica a orientação aos 
consumidores.
c) título é inteiramente fiel ao conteúdo do texto, cujo foco é 
especificamente a defesa dos consumidores.
d) texto e o título focalizam os consumidores como o público-
-alvo da cartilha.
e) título destaca apenas parcialmente o conteúdo da cartilha 
de orientação.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
39
145. (CESGRANRIO – 2015) A matéria informa que as orien-
tações contidas na cartilha levaram em consideração alguns
dados objetivos. Que dados são esses?
a) As queixas dos consumidores diante da má qualidade de 
atendimento dos lojistas
b) As desculpas dos lojistas diante da grande quantidade de 
reclamações dos consumidores
c) As queixas e as dificuldades declaradas tanto por compra-
dores como por vendedores
d) O índice elevado de prejuízos dos varejistas diante da falta
de pagamento dos consumidores
e) As pesquisas feitas por especialistas em técnicas de consu-
mo e vendas
Substantivo
146. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às 
questões.
Um pouco distraído
Ando um pouco distraído, ultimamente. Alguns amigos 
mais velhos sorriem, complacentes, e dizem que é isso mesmo, 
costuma acontecer com a idade, não é distração: é memória 
fraca mesmo, insuficiência de fosfato.
O diabo é que me lembro cada vez mais de coisas que 
deveria esquecer: dados inúteis, nomes sem significado, fra-
ses idiotas, circunstâncias ridículas, detalhes sem importância. 
Em compensação, troco o nome das pessoas, confundo fisio-
nomias, ignoro conhecidos, cumprimento desafetos. Nunca sei 
onde largo objetos de uso e cada saída minha de casa repre-
senta meia hora de atraso em aflitiva procura: quede minhas 
chaves? meus cigarros? meu isqueiro? minha caneta?
Estou convencido de que tais objetos, embora inanimados, 
têm um pacto secreto com o demônio, para me atormentar: 
eles se escondem.
Recentemente, descobri a maneira infalível de derrotá-
-los. Ainda há pouco quis acender um cigarro, dei por falta 
doisqueiro. Em vez de procurá-lo freneticamente, como já fiz 
tantas vezes, abrindo e fechando gavetas, revirando a casa fei-
to doido, para acabar plantado no meio da sala apalpando os 
bolsos vazios como um tarado, levantei- me com naturalidade 
sem olhar para lugar nenhum e fui olimpicamente à 
cozinha apanhar uma caixa de fósforos.
Ao voltar — eu sabia! — dei com o bichinho ali mesmo, na 
ponta da mesa, bem diante do meu nariz, a olhar-me 
desapontado. Tenho a certeza de que ele saiu de seu 
esconderijo para me espiar.
Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio 
de casa sem chaves e bato na porta ao voltar; compro outro 
maço de cigarros na esquina, uma nova caneta, mais um par 
de óculos escuros; e não telefono para ninguém até que minha 
caderneta resolva aparecer. É uma guerra sem tréguas, mas 
hei de sair vitorioso. [...]
Alarmado, confidenciei a um amigo este e outros pequenos 
lapsos que me têm ocorrido, mas ele me consolou de pronto, 
contando as distrações de um tio seu, perto do qual não passo 
de um mero principiante.
Trata-se de um desses que põem o guarda-chuva na cama 
e se dependuram no cabide, como manda a anedota. Já saiu 
à rua com o chapéu da esposa na cabeça. Já cumprimentou 
o trocador do ônibus quando este lhe estendeu a mão para
cobrar a passagem. Já deu parabéns à viúva na hora do velório
do marido. Certa noite, recebendo em sua casa uma visita de
cerimônia, despertou de um rápido cochilo e se ergueu logo,
dizendo para sua mulher: “Vamos, meu bem, que já está fican-
do tarde.” [...]
Contou-me ainda o sobrinho do monstro que sair com um 
sapato diferente em cada pé, tomar ônibus errado, esquecer 
dinheiro em casa, são coisas que ele faz quase todos os dias. 
Já lhe aconteceu tanto se esquecer de almoçar como almoçar 
duas vezes. Outro dia arranjou para o sobrinho um empre-
go num escritório de advocacia, para que fosse praticando, 
enquanto estudante.
— Você sabe — me conta o sobrinho: — O que eu estudo 
é medicina...
Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o esta-
va identificando. Mas não passei recibo — faz parte da minha 
nova estratégia, para não acabar como o tio dele: dar o dito 
por não dito, não falar mais no assunto, acender um cigarro. 
É o que farei agora. Isto é, se achar o cigarro.
SABINO, F. Deixa o Alfredo Falar. Rio de Janeiro: Record, 1976.
Em qual das frases abaixo as palavras em destaque pertencem à 
mesma classe gramatical?
a) “Alguns amigos mais velhos sorriem” – Os mais velhos 
sorriem.
b) “e dizem que é isso mesmo” – Eu quero aquela mesma.
c) “troco o nome das pessoas” – O caixa não deu o meu troco.
d) “Nunca sei onde largo objetos de uso” – Ontem estive no 
Largo do Estácio.
e) “tais objetos, embora inanimados, têm” – Vou embora 
amanhã.
Æ LOCUÇÃO VERBAL
147. (CESGRANRIO – 2014) A expressão “hei de sair vitorioso” 
pode ser substituída no texto, sem alteração de sentido, por
a) sairei vitorioso
b) podia sair vitorioso
c) talvez saia vitorioso
d) gostaria de sair vitorioso
e) quem sabe eu possa sair vitorioso
Æ CONJUNÇÃO
148. (CESGRANRIO – 2014) O trecho do texto “não telefono para 
ninguém até que minha caderneta resolva aparecer.” pode ser 
reescrito, mantendo-se o sentido original, da seguinte forma:
a) Não telefono para ninguém ainda que minha caderneta
resolva aparecer.
b) Se minha caderneta resolver aparecer, até telefono para
alguém.
c) Caso minha caderneta resolva aparecer, não telefonarei
para ninguém.
d) Quando eu telefonar para alguém, minha caderneta vai
resolver aparecer.
e) Só telefono para alguém quando minha caderneta resolver 
aparecer.
Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL
149. (CESGRANRIO – 2014) Dentre os trechos retirados do texto, 
a alteração da colocação do pronome oblíquo está feita de acor-
do com a norma-padrão em:
a) “a olhar-me desapontado.” – a me olhar desapontado
b) “lapsos que me têm ocorrido” – lapsos que têm ocorrido-me
c) “Trata-se de um desses” – Se trata de um desses
d) “Contou-me ainda o sobrinho” – Me contou ainda o sobrinho
e) “Já lhe aconteceu” – Já aconteceu-lhe
40
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
150. (CESGRANRIO – 2014) Considere o emprego do sinal de 
dois-pontos no trecho do texto “e se ergueu logo, dizendo para 
sua mulher: ‘Vamos, meu bem, que já está ficando tarde’.” Esse 
sinal é empregado com a mesma função em:
a) “não é distração: é memória fraca mesmo”.
b) “para me atormentar: eles se escondem”.
c) “Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio 
de casa sem chaves”
d) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina”
e) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava 
identificando”
 Æ CRASE
151. (CESGRANRIO – 2014) Os trechos à esquerda foram retira-
dos do texto, e as expressões em destaque foram substituídas 
por outras no feminino. O trecho em cuja reescritura o sinal 
indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão 
é:
a) “dei com o bichinho ali mesmo” – dei com à boneca ali 
mesmo
b) “confidenciei a um amigo” – confidenciei à amiga
c) “põem o guarda-chuva na cama” – põem à colcha na cama
d) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” – Contou-me 
ainda à sobrinha do monstro
e) “se achar o cigarro.” – se achar à cigarrilha
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
152. (CESGRANRIO – 2014) Que frase está de acordo com a nor-
ma-padrão, no que concerne à concordância?
a) O amigo lhe contou que aconteceu muitos fatos engraçados 
com o tio.
b) Cada um dos objetos do narrador cismam de atormentá-lo.
c) Já deu dez horas no relógio e ainda não encontrei minhas 
chaves.
d) Fazia quatro meses que o amigo não encontrava o tio 
distraído.
e) Chegaram para uma visita inesperada o amigo, o tio e eu.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
153. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o narrador afirma que os 
objetos que desaparecem são inanimados. Que trecho contra-
diz essa afirmação?
a) “em aflitiva procura”.
b) “fui olimpicamente à cozinha”.
c) “a olhar-me desapontado”.
d) “hei de sair vitorioso”.
e) “não falar mais no assunto”.
154. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o tio mencionado é qualifi-
cado de monstro porque ele é
a) uma pessoa má
b) absurdamente rigoroso
c) extremamente desatento
d) muito agressivo
e) demasiado preguiçoso
155. (CESGRANRIO – 2014) O trecho “Certa noite [...] ‘já está 
ficando tarde’” indica, no texto, que o tio era distraído porque ele
a) não deveria ter dormido durante a visita.
b) estava na própria casa, e não teria por que sair.
c) tinha que demonstrar respeito em relação ao visitante.
d) deixou de pedir a opinião da mulher sobre a hora de voltar 
para casa.
e) precisava esperar algum tempo, depois de acordar do 
cochilo, para ir embora.
 Æ ADJETIVO
156. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às 
questões.
100 Coisas
É febre. Livros listando as cem coisas que você deve fazer 
antes de morrer, os cem lugares que você deve conhecer 
antes de morrer, os cem pratos que você deve provar antes 
de morrer. Primeiramente, me espanta o fato de todos terem 
a certeza absoluta de que você vai morrer. Eu prefiro encarar 
a morte como uma hipótese. Mas, no caso, de acontecer, serei 
obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes? Não dá 
pra fechar por cinquenta em vez de cem?
Outro dia estava assistindo a um DVD promocional que 
também mostra, como imaginei, as cem coisas que a gente 
precisa porque precisa fazer antes de morrer. Me deu uma 
angústia, pois, das cem, eu fiz onze até agora. Falta muito ain-
da. Falta dirigir uma Ferrari, fazer um safári, frequentar uma 
praia de nudismo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, 
por exemplo), visitar um vulcão ativo, correr uma maratona 
[...].
Se dependesse apenas da minha vontade, eu já teria um 
plano de ação esquematizado, mas quem fica com as crian-
ças? Conseguirei cinco férias por ano? E quem patrocina essa 
brincadeira?
Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prêmio 
está acumulado em cinquenta milhões de reais. A maioria das 
pessoas, quando perguntadas sobre o que fariam coma bola-
da, responde: pagar dívidas, comprar um apartamento, um 
carro, uma casa na serra, outra na praia, garantir a segurança 
dos filhos e guardar o resto para a velhice.
Normal. São desejos universais. Mas fica aqui um convite 
para sonhar com mais criatividade. Arranje uma dessas listas 
de cem coisas pra fazer e procure divertir-se com as opções 
[...]. Não pense tanto em comprar mas em viver.
Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com 
a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer. É divertido 
também, e bem mais fácil de realizar, nem precisa de dinheiro.
MEDEIROS, Martha. Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. 122-123. 
Adaptado.
No fragmento “fazer um safári, frequentar uma praia de nudis-
mo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), 
visitar um vulcão ativo”, são palavras de classes gramaticais 
diferentes
a) “praia” e “ativo”
b) “venenoso” e “exótico”
c) “baiacu” e “nudismo”
d) “ativo” e “exótico”
e) “safári” e “vulcão”
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
41
 Æ FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS 
ÁTONOS
157. (CESGRANRIO – 2013) A substituição do termo destacado 
pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma-
-padrão em:
a) “Arranje uma dessas listas” – Arranje-lhes
b) “fica aqui um convite” – fica-o aqui
c) “listando as cem coisas” – Listando-as
d) “Eu prefiro encarar a morte” – Encarar-lhe
e) “Falta muito ainda” – Falta-o ainda
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
158. (CESGRANRIO – 2013) A seguinte frase está redigida com 
adequada grafia de palavras, correta acentuação e pontuação 
de acordo com a norma-padrão:
a) A raiz, geralmente subterrânea, não abdica de compostos 
nitrogenados e outras substâncias orgânicas.
b) As raízes geralmente subterrâneas, não abidicam de com-
postos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.
c) As raízes, crescem abaixo da superficie da terra, mas não 
abidicam de compostos nitrogenados e outras substâncias 
orgânicas.
d) A raíz é o membro das árvores que cresce abaixo da terra, 
mas não abdica de compostos nitrogenados e outras subs-
tâncias orgânicas.
e) A raíz é o membro das árvores que, apesar de crescer abai-
xo da terra não abdica de compostos nitrogenados e outras 
substâncias orgânicas.
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
159. (CESGRANRIO – 2013) O emprego do verbo obter está ade-
quado à norma-padrão apenas em:
a) Com as apostas, obtém-se recursos para diversas pesquisas 
científicas.
b) Quando o pessoal obtiverem êxito, o grupo que faz aposta 
coletiva vai viajar pelo mundo.
c) Caso obtenham êxito na Mega-Sena, os apostadores farão 
as cem coisas possíveis antes de morrer.
d) A procura das pessoas pelo enriquecimento rápido obtêm 
bons recursos financeiros para o país.
e) Se obterem recursos, certamente as pessoas farão mais de 
cem coisas antes de morrer.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
160. (CESGRANRIO – 2013) A afirmativa “É febre”, com que é ini-
ciado o texto, indica que há, no momento, na sociedade um(a)
a) comportamento que afeta todas as pessoas.
b) doença para a qual não existe remédio.
c) desejo que se espalha entre pessoas.
d) infecção que se dissemina.
e) praga a ser evitada.
161. (CESGRANRIO – 2013) O trecho que indica a crítica da auto-
ra sobre as listas das “100 coisas” é:
a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com 
a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer.”
b) “O prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais.”
c) “Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de 
morrer”
d) “Primeiramente, me espanta o fato de todos terem a certeza 
absoluta de que você vai morrer.”
e) “Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena.”
162. (CESGRANRIO – 2013) A expressão “a gente precisa porque 
precisa fazer” quer dizer que é preciso fazer algo, pois
a) temos a obrigação, mas podemos não a aceitar.
b) temos de realizar algo a qualquer preço.
c) devemos fazer mas podemos optar por não fazer.
d) podemos não querer cumprir a ordem.
e) queremos realizar a tarefa, pois a desejamos.
 Æ CONJUGAÇÃO. RECONHECIMENTO E EMPREGO 
DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
163. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às 
questões.
SORTE: TODO MUNDO MERECE
Afinal, existe sorte e azar?
No fundo, a diferença entre sorte e azar está no jeito como 
olhamos para o acaso. Um bom exemplo é o número 13. Nos 
EUA, a expedição da Apollo 13 foi uma das mais desastrosas 
de todos os tempos, e o número levou a culpa. Pelo mundo, 
existem construtores que fazem prédios que nem têm o 13o 
andar, só para fugir do azar. Por outro lado, muita gente acha 
que o 13 é, na verdade, o número da sorte. Um exemplo famo-
so disso foi o então auxiliar técnico do Brasil, Zagallo, que foi 
para a Copa do Mundo de (19)94 (a soma dá 13) dizendo que o 
Mundial ia terminar com o Brasil campeão devido a uma série 
de coincidências envolvendo o número. No final, o Brasil foi 
campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou a salvo para o planeta 
Terra, apesar de problemas gravíssimos.
Até hoje não se sabe quem foi o primeiro sortudo que quis 
homenagear a sorte com uma palavra só para ela. Os roma-
nos criaram o verbo sors, do qual deriva a “sorte” de todos nós 
que falamos português. Sors designava vários processos do 
que chamamos hoje de tirar a sorte e originou, entre outras 
palavras, a inglesa sorcerer, feiticeiro. O azar veio de um pouco 
mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva do nome 
de um jogo de dados (no qual o criador provavelmente não 
era muito bom). Na verdade, ele poderia até ser bom, já que 
azar e sorte são sinônimos da mesma palavra: acaso. Mate-
maticamente, o acaso – a sorte e o azar – é a aleatoriedade. 
E, pelas leis da probabilidade, no longo prazo, todos teremos 
as mesmas chances de nos depararmos com a sorte. Segundo 
essas leis, se você quer aumentar as suas chances, só existe 
uma saída: aposte mais no que você quer de verdade.
Revista Conhecer. São Paulo: Duetto. n. 28, out. 2011, p. 49. Adaptado.
O verbo entre parênteses está conjugado de acordo com a nor-
ma-padrão em:
a) Desse jeito, ele fale a loja do pai. (falir)
b) O príncipe branda a sua espada às margens do rio. (brandir)
c) Os jardins florem na primavera. (florir)
d) Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. 
(precaver)
e) Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver).
Orações reduzidas
42
164. (CESGRANRIO – 2012) A oração “envolvendo o número” 
pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, pela 
seguinte oração:
a) por envolver o número.
b) que envolviam o número.
c) se envolvessem o número.
d) já que envolvem o número.
e) quando envolveram o número.
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
165. (CESGRANRIO – 2012) A frase em que a presença ou ausên-
cia da preposição está de acordo com a norma-padrão é:
a) A certeza que a sorte chegará para mim é grande.
b) Preciso de que me arranjem um emprego.
c) Convidei à Maria para vir ao escritório.
d) A necessidade que ele viesse me ajudar me fez chamá-lo.
e) Às dez horas em ponto, estarei à sua casa.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
166 (CESGRANRIO – 2012) De acordo com o texto, a pergunta 
feita no subtítulo “Afinal, existe sorte e azar?” é respondida da 
seguinte maneira:
a) Depende das pessoas, umas têm mais sorte.
b) A sorte e o azar podem estar, ou não, no número 13.
c) Sorte e azar são frutos do acaso ou da aleatoriedade.
d) Como são ocorrências prováveis, pode-se ter mais azar.
e) A fé de cada um em elementos, como os números, pode dar 
sorte.
167. (CESGRANRIO – 2012) No texto, diz-se que “o criador prova-
velmente não era muito bom [no jogo de dados]” porque
a) o jogo deu origem à palavra azar.
b) o jogo que criou continha imperfeições.
c) só um árabe sabe jogar dados bem.
d) em jogos de dados sempre alguém perde.
e) as pessoas que criam não sabem jogar bem.
 Æ CONJUNÇÃO
168. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às 
questões.
TINGA, DO CRUZEIRO, É ALVO DE RACISMO NA 
LIBERTADORESJogador entrou no segundo tempo da derrota para o Real 
Garcilaso, do Peru. A cada vez que tocava na bola, gritos da 
torcida local imitavam o som de macacos
O Cruzeiro estreou com derrota na Libertadores. Atuando 
em Huancayo, no Peru, o atual campeão brasileiro perdeu para 
o Real Garcilaso por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, em uma 
partida considerada difícil pelos jogadores celestes. Os atletas 
apontaram a altitude, o gramado ruim e as péssimas condições 
do estádio como fatores que os prejudicaram. Mas nenhum 
dos adversários dentro ou fora do gramado chateou mais os 
cruzeirenses do que uma demonstração de racismo por parte 
da torcida peruana, que teve como alvo o meio-campista Tinga.
O jogador entrou na segunda etapa e, a cada vez que rece-
bia a bola e a dominava, uma sonora vaia formada por gritos 
que imitavam o som de macacos vinha das arquibancadas, ces-
sando em seguida, assim que outro jogador pegava na bola. 
“A gente fica muito chateado, a gente tenta competir, mas 
fica chateado de acontecer isso em 2014, próximo da gente. 
Infelizmente aconteceu. Já joguei alguns anos da minha vida 
na Alemanha e nunca aconteceu isso lá. Aqui, em um país tão 
próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)”, lamentou o 
jogador em entrevista após a partida.
Hostilizado, Tinga foi além. O meio-campista declarou que 
preferia não ter conquistado nenhum título em sua carreira se 
pudesse viver sem o preconceito. “Eu queria, se pudesse, não 
ganhar nada e ganhar esse título contra o preconceito. Trocava 
todos os meus títulos pela igualdade em todas as áreas”.
O episódio despertou a solidariedade até do presidente do 
arquirrival Atlético-MG. “Racismo na Libertadores? Me tiraram 
o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!”, postou o diri-
gente Alexandre Kalil no Twitter.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/tinga-do-cruzeiro-e-
alvo-de-racismo-na-libertadores>. Acesso em: 25 fev. 2014.
A palavra mas, que inicia o último período do primeiro parágra-
fo do texto, apresenta o papel semântico de
a) contradizer as informações articuladas.
b) indicar a causa do que se enuncia antes.
c) retomar as informações anteriores.
d) enfatizar a informação seguinte.
e) apontar o efeito do que se expôs.
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
169. (CESGRANRIO – 2014) Na oração “gritos da torcida local 
imitavam o som de macacos” (subtítulo), observa-se o respeito 
à norma--padrão no que toca à concordância entre o sujeito e 
seu verbo correspondente.
Em qual dos casos abaixo houve, também, respeito à norma-
-padrão quanto à concordância verbal?
a) A maioria dos torcedores zombou do jogador.
b) Houveram muitos gritos imitando o som de macacos.
c) Ainda existe atitudes racistas no país.
d) Deve ser respeitada as diferenças entre as pessoas.
e) Uniu-se em atitude racista os torcedores.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
170. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o subtítulo cumpre a função 
de
a) apontar a visão crítica do autor sobre a temática.
b) resumir a ideia central contida na notícia.
c) destacar a derrota do Cruzeiro para o Real Garcilaso.
d) deslocar a atenção do leitor para o resultado da partida.
e) desconstruir a ideia de que há preconceito no futebol.
171. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o uso da expressão nominal 
“jogadores celestes” tem por finalidade
a) enaltecer as qualidades do time do Cruzeiro frente ao Real 
Garcilaso.
b) apresentar a solidariedade do periódico para com o jogador 
vítima de racismo.
c) induzir o leitor a se compadecer do Cruzeiro em virtude do 
acontecido.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
43
d) garantir a clareza do texto no que toca ao estabelecimento 
de laços coesivos.
e) eximir o Real Garcilaso da responsabilidade sobre a atitude 
racista dos torcedores.
172. (CESGRANRIO – 2014) No trecho do texto “Aqui, em um país 
tão próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)”, o pronome 
destacado faz referência
a) às atitudes racistas da torcida peruana
b) à tristeza do jogador frente ao racismo
c) à inexistência de atos racistas na Alemanha
d) ao espanto acerca da origem do racismo
e) ao descaso da torcida do Cruzeiro
173. (CESGRANRIO – 2014) No último parágrafo do texto, a cita-
ção da fala do presidente do Atlético-MG
a) assinala a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG.
b) ressalta o caráter condenável da atitude da torcida peruana.
c) inocenta o Real Garcilaso da postura racista dos torcedores.
d) contradiz a fala do Jogador Tinga sobre o preconceito 
sofrido.
e) destitui o Atlético-MG da responsabilidade sobre o ato dos 
peruanos.
 Æ CONJUNÇÃO
174. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às ques-
tões. Considere o texto abaixo para responder à questão
O sabiá político
Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui 
na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá titu-
lar e decano da mangueira, terminou por falecer, como se 
vinha temendo.
Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais 
de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos saraus 
matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá-tenor Armando 
Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôn-
cavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da coletividade, 
pois pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, timbre 
e afinação tão maviosos, além de um repertório de árias incri-
ticável, bem como diversas canções românticas. (...) Armando 
Carlos também morava na mangueira e, apesar de já adivinhar 
que o velho Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, 
eu não esperava grandes novidades na pauta das apresenta-
ções artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude surpresa, quan-
do, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para 
as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos, em pleno vigor 
de sua pujante mocidade, soou meio distante.
Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estives-
sem empoeiradas.
Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo 
quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar 
para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei pro-
curar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça 
para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito 
belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos 
principiava a função.
Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfre-
gar e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável.
E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente 
se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha, 
festejado e premiado orador da ilha (...).
Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas 
sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás 
em particular. O sabiá costuma ser fiel à sua árvore, como 
Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um 
exemplo do comportamento herético das novas gerações? 
Os sabiás de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado 
algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma 
possível esposa de Armando Carlos sido mais uma vítima do 
mico canalha que também mora na mangueira? Bem, talvez se 
tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, 
para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse temporaria-
mente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. 
À medida que o tempo passava, o concerto das dez também 
soando distante e o mesmo para o recital do meio-dia, a ficha 
acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanha-
ços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo 
coral tenta, heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos 
sabiás. (...)
RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)
A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha aposentado, 
já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído,” 
só muda seu sentido em:
a) Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava sinais 
de cansaço e era cada vez mais substituído.
b) Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de 
cansaço e era cada vez mais substituído.c) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituí-
do, mas nunca se aposentou.
d) á mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituí-
do, ainda que nunca se tivesse aposentado.
e) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituí-
do porque nunca se aposentou.
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
175. (CESGRANRIO – 2010) Em “Mas não havia engano.”, o sinal 
de pontuação que NÃO pode substituir o ponto (.) é
a) vírgula ( , )
b) ponto e vírgula ( ; )
c) dois pontos ( : )
d) travessão ( – )
e) reticências ( ... )
 Æ CRASE
176. (CESGRANRIO – 2010) O sinal indicativo da crase deve ser 
aplicado em qual das sentenças abaixo?
a) Ele é um cavalheiro a moda antiga.
b) Estarei na ilha a partir de amanhã.
c) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.
d) Daqui a uma hora se iniciará o recital.
e) O pomar fica próximo a uma horta.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
177. (CESGRANRIO – 2010) As “...importantes alterações.” a que 
se refere o autor são:
a) a morte inesperada de Aguinaldo e sua substituição por 
Armando Carlos.
44
b) a qualidade inigualável do canto de Aguinaldo e a tristeza da 
coletividade dos pássaros.
c) a escolha de Armando Carlos de não substituir Aguinaldo 
na mangueira e sua mudança para outra árvore.
d) a decisão de Armando Carlos cantar um dó e não árias como 
Aguinaldo.
e) o fato de Armando Carlos ter escolhido um oitizeiro e não 
uma mangueira, como Aguinaldo havia feito em vida.
178. (CESGRANRIO – 2010) Analise as afirmativas a seguir, sobre 
os animais da ilha.
I. Os pássaros compõem uma organização de que não faz 
parte o mico.
II. O comportamento das aves serve de base à comparação 
do autor com o dos seres humanos.
III. Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os outros sabiás 
permaneceram na mangueira.
Conforme o texto, é(são) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
179. (CESGRANRIO – 2010) O autor sofreu “rude surpresa,” por-
que não esperava que
a) Armando Carlos cantasse com tanto vigor.
b) a sessão alvorada se iniciasse tão cedo.
c) algum sabiá ainda cantasse na mangueira.
d) suas orelhas estivessem empoeiradas.
e) o canto do sabiá soasse tão distante.
180. (CESGRANRIO – 2010) A “...função.” mencionada no texto se 
refere a
a) voar.
b) cantar.
c) encher o peito.
d) empinar a cabeça.
e) fazer vibrar as penas.
 Æ COLOCAÇÃO PRONOMINAL
181. (CESGRANRIO – 2018) O pronome destacado foi utilizado 
na posição correta, segundo as exigências da norma-padrão da 
língua portuguesa, em:
a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros 
profissionais têm de recorrer a outras alternativas.
b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-
-se de sua tarefa, muitas doenças transmissíveis podem 
proliferar.
c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção 
ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas.
d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcioná-
rios tenham consciência de ações de proteção ao meio 
ambiente.
e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a 
respeito da importância da agricultura para a subsistência 
da humanidade.
182. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às 
questões.
Moeda digital deve revolucionar a sociedade
Nas sociedades primitivas, a produção de bens era limitada 
e feita por famílias que trocavam seus produtos de subsistên-
cia através do escambo, organizado em locais públicos, decor-
rendo daí a origem do termo “pregão” da Bolsa. Com o passar 
do tempo, especialmente na antiguidade, época em que os 
povos já dominavam a navegação, o comércio internacional se 
modernizou e engendrou a criação de moedas, com o intuito 
de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como las-
tro elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro, prata ou 
bronze, metais preciosos desde sempre.
A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra 
e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma quantidade 
de riqueza acumulada tão grande que transformaria o pró-
prio dinheiro em mercadoria. Nascia o mercado financeiro em 
Amsterdã, que depois se espalharia por toda a Europa e pelo 
mundo. A grande inovação na época foi o mecanismo de com-
pensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um 
banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor 
de determinada pessoa e esta poderia sacá-la sem que uma 
quantidade enorme de dinheiro ou ouro tivesse de ser trans-
portada entre continentes. Essa ordem de pagamento, hoje 
reconhecida no mundo financeiro como “título cambial”, tem 
como instrumento mais conhecido o cheque, “neto” da letra 
de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações 
financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são 
três as suas principais características: a cartularidade, a auto-
nomia e a abstração.
Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi necessária essa 
pequena exegese para refletirmos que não importa a forma 
como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada 
por um fenômeno humano. Como nos ensina Platão, a neces-
sidade é a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da 
evolução da sociedade da informação, inicialmente revolucio-
nada pela invenção do códex e da imprensa nos idos de 1450, 
que possibilitou na Idade Média o armazenamento e a circu-
lação de grandes volumes de informação, e, recentemente, 
o fenômeno da internet, que eliminou distâncias e barreiras 
culturais, transformando o mundo em uma aldeia global, seria 
impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua 
moeda, não somente por questão financeira, mas sobretudo 
para afirmação de sua identidade cultural.
Criada por um “personagem virtual”, cuja identidade no 
mundo real é motivo de grande especulação, a bitcoin, resu-
midamente, é uma moeda virtual que pode ser utilizada na 
aquisição de produtos e serviços dos mais diversos no mun-
do virtual. Trata-se de um título cambial digital, sem emissor, 
sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração no mundo 
financeiro, que, não obstante isso, tem valor.
No entanto, ao que tudo indica, essa questão do lastro está 
prestes a ser resolvida. Explico. Grandes corporações come-
çam a acenar com a possibilidade de aceitar bitcoins na com-
pra de serviços. Se a indústria pesada da tecnologia realmente 
adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moe-
da válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um 
mercado financeiro global de bitcoins. Esse assunto é de alta 
relevância para a sociedade como um todo e poderá abrir as 
portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não 
somente no mercado financeiro, em todas as suas facetas — 
refiro-me à Bolsa de Valores, inclusive, bem como em novos 
campos do direito e na atividade estatal de regulação dessa 
nova moeda.
Certamente a consolidação dos bitcoins não revogaráas 
outras modalidades de circulação de riqueza criadas ao lon-
go da história, posto que ainda é possível trocar mercadorias, 
emitir letras de câmbio, transacionar com moedas e outros 
títulos. Ao longo do tempo aprendemos também que os ins-
trumentos se renovaram e se tornaram mais sofisticados, fato 
que constitui um desafio para o mundo do direito.
AVANZI, Dane. UOL TV Todo Dia. Disponível em: <http://portal.tododia.uol.
com.br/_conteudo/2015/03/opiniao/65848-moeda-digital-deve-revolucionar-
a-sociedade.php>. Acesso em: 09 ago. 2015. Adaptado.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
45
A colocação do pronome destacado atende às exigências da 
norma-padrão da Língua Portuguesa em:
a) Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem 
diante das medidas favoráveis oferecidas pelos bancos.
b) Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, 
os clientes terão confiança para utilizar esse recurso 
financeiro.
c) Os usuários constantes da internet não enganam-se a res-
peito das vantagens do comércio on-line.
d) É preciso observar que a população interessa-se pelas for-
mas de aprendizagemcondizentes com a sua cultura.
e) Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as 
condições econômicas melhorassem.
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
183. (CESGRANRIO – 2015) De acordo com as regras de regência 
verbal estabelecidas pela norma-padrão da Língua Portuguesa, 
o elemento destacado está adequadamente empregado em:
a) Os inadimplentes infringem aos regulamentos estabele-
cidos pelas financeiras ao deixar de cumprir os prazos dos 
empréstimos.
b) Os comerciantes elogiaram aos bancos às medidas toma-
das a favor de seus empreendimentos.
c) Vários executivos procuram realizar cursos de especia-
lização porque cobiçam aos estágios mais avançados da 
carreira.
d) Os funcionários mais graduados das grandes empresas 
aspiram aos melhores cargos tendo em vista o aumento de 
seu poder aquisitivo.
e) Algumas grandes empresas responsáveis pelas redes 
sociais ludibriam aos princípios estabelecidos por lei ao 
permitir postagens agressivas.
 Æ CRASE
184. (CESGRANRIO – 2015) O sinal indicativo da crase é obriga-
tório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, na 
palavra destacada em:
a) O atendimento a necessidades de imediatismo da socie-
dade justifica o crescimento das formas de pagamentos 
digitais.
b) Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm chama-
do a atenção pela sua propagação em todo o mundo.
c) A opção pelas moedas digitais está vinculada a possibilida-
de de diminuir as operações financeiras com a utilização do 
papel-moeda.
d) Algumas tendências observadas no comportamento do 
consumidor e nas tecnologias devem influenciar a infraes-
trutura dos bancos.
e) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostumaram 
a utilizar suas agências para efetuar suas atividades de 
negócio.
 Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)
185. (CESGRANRIO – 2015) A palavra destacada apresenta a con-
cordância nominal de acordo com a norma-padrão da Língua 
Portuguesa em:
a) Várias agências bancárias estão implementando a biome-
tria, nos caixas eletrônicos, baseados nas características 
físicas dos clientes.
b) O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas vir-
tuais, ocorridas nos últimos anos, oferecem aos usuários 
conectados experiências prazerosas.
c) O aumento do uso dos cartões fornecido por vários bancos 
representa um dos elementos mais importantes e caracte-
rísticos na área financeira do século XX.
d) A construção estratégica de curto e médio prazos, compatí-
vel com os padrões de competitividade do mercado bancá-
rio, tornou os mecanismos de prevenção mais eficientes.
e) As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcio-
nários são característicos da rede bancária na atualidade.
186. (CESGRANRIO – 2015) A concordância do verbo destacado 
obedece ao que determina a norma-padrão da Língua Portu-
guesa em:
a) O financiamento de imóveis populares a baixo custo carac-
terizam a missão social dos bancos estatais.
b) Necessitam-se de muitas iniciativas para ampliar a infor-
matização do acesso bancário de modo a aumentar sua 
eficiência.
c) A criação de moedas digitais que tem ocorrido na internet 
devem provocar relevantes mudanças sociais.
d) A política de desenvolvimento social das comunida-
des carentes podem promover melhorias na vida de sua 
população.
e) Na última década, criaram-se muitas oportunidades de 
negociação para consumidores endividados.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
187. (CESGRANRIO – 2015) No texto, afirma-se que “a necessida-
de é a mãe das invenções” para justificar a ideia de que
a) as moedas virtuais podem tornar obsoleta a emissão de 
letras de câmbio, de cheques e demais títulos monetários.
b) a criação de uma moeda virtual atende às exigências da 
sociedade atual, marcada pela globalização da informação.
c) a manutenção do sistema financeiro global depende da 
criação de mecanismos virtuais de circulação de dinheiro.
d) a exigência de lastro para que as moedas virtuais sejam 
aceitas impossibilita o uso de bitcoins para transações na 
internet.
e) as transações financeiras devem ser realizadas virtual-
mente para que seja garantida maior segurança ao sistema 
bancário.
188. (CESGRANRIO – 2015) Para que a leitura de um texto seja 
bem sucedida, é preciso reconhecer a sequência em que os 
conteúdos foram apresentados. Esse texto, antes de expli-
car como eram realizadas as transações financeiras na época 
medieval, refere-se
a) à importância da criação de novos serviços na área finan-
ceira, o que é de grande relevância para a sociedade.
b) à possibilidade de criação de lastro para as moedas virtuais 
devido à adesão de grandes empresas mundiais.
c) à invenção de um documento financeiro para evitar o trans-
porte de valores entre grandes distâncias.
d) à criação de instrumento a ser utilizado na aquisição de 
produtos e serviços por meio eletrônico.
e) ao surgimento do fenômeno da internet, responsável pela 
transformação do mundo em uma aldeia global.
46
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
189. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa, a pontuação está corretamente empregada 
em:
a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando aten-
dem, de forma voluntária, aos funcionários e à comunidade 
em geral, pode ser definido como responsabilidade social.
b) As empresas que optam por encampar a prática da respon-
sabilidade social, beneficiam-se de conseguir uma melhor 
imagem no mercado.
c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada em 
campanhas publicitárias: por isso, as empresas precisam 
relacionar-se melhor, com a sociedade.
d) A responsabilidade social explora um leque abrangente de 
beneficiários, envolvendo assim: a qualidade de vida o bem-
-estar dos trabalhadores, a redução de impactos negativos, 
no meio ambiente.
e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem a 
ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e a geração 
de empregos não a preocupação com a sociedade como um 
todo.
190. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às 
questões.
Serviço de negro
Um garoto negro termina um serviço que lhe havia sido 
solicitado e, orgulhosamente, garante ter feito “serviço de 
branco”. Várias moças respondem a anúncio para secretária; 
algumas perguntam se podem ser entrevistadas, “mesmo 
sendo negras”. Ser negro ou mulato e caminhar pela cidade é 
considerado “atitude suspeita” por muitos policiais. Como dizia 
um conhecido — para meu horror e indiferença dos demais 
participantes da conversa: “Não tenho nada contra o negro ou 
nordestino, desde que saibam seu lugar”. E esse lugar, claro, é 
uma posição subalterna na sociedade.
Numa sociedade competitiva como a nossa, o ato de eti-
quetar o outro como diferente e inferior tem por função 
definir-nos, por comparação, como superiores. Atribuir carac-
terísticas negativas aos que nos cercam significa ressaltar as 
nossas qualidades, reais ou imaginárias. Quando passamos da 
ideia à ação, isto é, quando não apenas dizemos que o outro 
é inferior, mas agimos como se de fato ele o fosse, estamos 
discriminando as pessoas e os grupos por conta de uma carac-
terística que atribuímos a eles. [...]
Afirmações do tipo “os portugueses são burros”, “os italia-
nos são grossos”, “os árabes, desonestos”, “os judeus, sovinas”, 
“os negros, inferiores”, “os nordestinos, atrasados”, e assim por 
diante, têm a função de contrapor o autor da afirmativa como 
a negação, o oposto das características atribuídas ao membro 
da minoria. Assim, o preconceituoso, não sendo português, 
considera-se inteligente; não sendo italiano, acredita-se fino; 
não sendo árabe, julga-se honesto; não sendo judeu, se crê 
generoso. É convicto de sua superioridade racial, por não ser 
negro, e de sua superioridade cultural, por não ser nordestino.
É importante notar que, a partir de uma generalização, o 
preconceito enquadra toda uma minoria. Assim, por exemplo, 
“todos” os negros seriam inferiores [...]. A inferioridade passa-
ria a ser uma característica “racial” inerentea todos os negros. 
[...] E o preconceito é tão forte que acaba assimilado pela pró-
pria vítima. É o caso do garoto que garantiu ter feito “serviço de 
branco”. Ou do imigrante que nega sua origem. Ou, ainda, da 
mulher que reconhece sua “inferioridade” [...]
Seria, pois, errado falar em minorias? Não, uma vez que o 
conceito de minoria é ideológico, socialmente elaborado e não 
aritmeticamente constituído. Isto quer dizer que o negro de 
que se fala não é o negro concreto, palpável, mas aquele que 
está na cabeça do preconceituoso. E isto tem raízes históricas 
profundas.
PINSKY, J. (Org.) 12 faces do preconceito. São Paulo: Contexto, 2000. p. 21-22.
No texto, o uso do travessão em “Como dizia um conhecido — 
para meu horror e indiferença dos demais participantes da 
conversa:” constitui recurso argumentativo, uma vez que
a) auxilia na descrição feita acerca do preconceito.
b) enfatiza o ponto de vista crítico do enunciador.
c) traduz a adesão do autor à informação exposta.
d) suspende o pensamento do enunciador sobre o tema.
e) desvela a discordância dos participantes da conversa.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
191. (CESGRANRIO – 2014) Segundo o contexto do texto, por 
“Serviço de negro” entende-se um trabalho socialmente 
considerado
a) importante
b) dispensável
c) incomum
d) suspeito
e) inferior
192. (CESGRANRIO – 2014) De acordo com o ponto de vista do 
enunciador do texto o preconceito sustenta-se, dentre outros 
aspectos, na(o)
a) alienação
b) ética
c) irresponsabilidade
d) inconformismo
e) respeito
193. (CESGRANRIO – 2014) No texto, nas expressões “serviço de 
branco” e “mesmo sendo negras”, o uso das aspas visa a
a) destacar palavras que assumem um sentido fora do comum 
no contexto.
b) assinalar o caráter simbólico com que tais termos são 
socialmente usados.
c) desmitificar a posição subalterna relegada ao negro na 
sociedade.
d) promover os tipos de serviço desempenhados por muitos 
negros.
e) exemplificar a inconsciência dos negros frente à sua condi-
ção social.
194. (CESGRANRIO – 2014) Em “Um garoto negro termina um 
serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente, garan-
te ter feito ‘serviço de branco’”, o uso do advérbio destacado
a) confere à atitude do garoto um caráter laudatório.
b) evidencia uma dúvida quanto ao sentimento do garoto.
c) particulariza o sentido do verbo garantir no contexto.
d) marca crítica implícita do enunciador à postura do rapaz.
e) isenta o autor da responsabilidade do que afirma.
195. (CESGRANRIO – 2014) No primeiro parágrafo do texto, o 
enunciador estabelece um diálogo com a fala de outrem, que é 
“Não tenho nada contra o negro ou nordestino, desde que sai-
bam seu lugar”, constituindo uma relação de
a) dúvida
b) tolerância
c) contraste
d) aquiescência
e) conformidade
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
47
196. (CESGRANRIO – 2014) A palavra Assim articula os dois pri-
meiros períodos do terceiro parágrafo do texto. No contexto, 
esse conector estabelece uma relação de causa e efeito entre 
um(a)
a) tese e sua exemplificação
b) hipótese e sua incoerência
c) generalização e sua correção
d) conceito e sua crítica
e) pensamento e sua potencialização
197. (CESGRANRIO – 2014) No trecho do texto “o conceito de 
minoria é ideológico, socialmente elaborado e não aritmetica-
mente constituído.”, as palavras em destaque, ao modificarem 
as formas adjetivas elaborado e constituído, apontam para 
um(a)
a) enaltecimento de pesquisas estatísticas
b) questionamento da análise social
c) controvérsia analítica do conceito de minoria
d) relação entre teoria e prática
e) transparência dos números
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
198. (CESGRANRIO – 2018) A regência do verbo destacado está 
de acordo com as exigências da norma-padrão da língua por-
tuguesa em:
a) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos 
costumam a ampliar prazos e limites e baratear o financia-
mento da casa própria.
b) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso 
de um empreendimento familiar, o que envolve ao ato de 
pesquisar as melhores oportunidades disponíveis.
c) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel 
acima de sua renda, recomenda-se ao comprador que pes-
quise melhores condições de mercado.
d) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às 
cláusulas que determinam os prazos dos empréstimos 
bancários.
e) Grande parte das pessoas que se candidatam a emprésti-
mos bancários aspiram a construção da casa própria.
 Æ CRASE
199. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa, o uso do acento grave indicativo da crase é 
obrigatório na palavra destacada em:
a) Os pais, inseguros na sua tarefa de educar, não percebem 
que falta de limites e superproteção comprometem a for-
mação dos filhos.
b) A indisciplina nas salas de aula aumentou a partir do 
momento em que as mídias divulgaram a necessidade de 
dar maior liberdade aos estudantes.
c) A atenção e a motivação são condições que levam a pessoa a 
pensar e agir de forma satisfatória para desenvolver o pro-
cesso de aprendizagem.
d) As famílias e as escolas encontram-se, na atualidade, frente 
a jovens com quem não conseguem estabelecer um diálogo 
produtivo.
e) As escolas chegaram a etapa em que os professores estão 
cada vez mais com dificuldade para exercer o seu impor-
tante papel de ensinar.
200. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com as exigências da nor-
ma-padrão da língua portuguesa, o verbo destacado está corre-
tamente empregado em:
a) No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles 
importante papel no desenvolvimento da economia e da 
geopolítica mundiais, por estarem no topo da hierarquia 
urbana.
b) Conforme o grau de influência e importância internacio-
nal, classificou-se as 50 maiores cidades em três diferentes 
classes, a maior parte delas na Europa.
c) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a respon-
sabilidade de motor propulsor do desenvolvimento e a con-
dição de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.
d) Em centros com grandes aglomerações populacionais, rea-
liza-se negócios nacionais e internacionais, além de um 
atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros, 
cinemas, entre outros.
e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades 
globais como verdadeiros polos de influência internacional, 
devido à presença de sedes de grandes empresas transna-
cionais e importantes centros de pesquisas.
GABARITO 
1 C 33 C
2 E 34 D
3 E 35 A
4 C 36 E
5 C 37 A
6 D 38 E
7 C 39 D
8 D 40 A
9 B 41 B
10 C 42 E
11 C 43 E
12 E 44 B
13 A 45 A
14 E 46 B
15 B 47 B
16 C 48 C
17 D 49 B
18 C 50 D
19 B 51 B
20 B 52 C
21 A 53 B
22 C 54 D
23 C 55 E
24 E 56 B
25 B 57 B
26 D 58 E
27 C 59 B
28 B 60 B
29 C 61 B
30 D 62 E
31 C 63 B
32 B 64 D
48
65 C 117 D
66 A 118 B
67 E 119 D
68 D 120 A
69 C 121 C
70 A 122 C
71 E 123 E
72 E 124 B
73 B 125 A
74 B 126 E
75 B 127 E
76 C 128 C
77 C 129 D
78 E 130 A
79 E 131 A
80 B 132 C
81 B 133 D
82 A 134 E
83 E 135 B
84 D 136 A
85 A 137 B
86 C 138 E
87 A 139 A
88 A 140 D
89 D 141 C
90 D 142 A
91 B 143 B
92 C 144 E
93 C 145 C
94 E 146 B
95 C 147 A
96 B 148 E
97 D 149 A
98 D 150 D
99 B 151 B
100 A 152 D
101 C 153 C
102 B 154 C
103 A 155 B
104 D 156 A
105 B 157 C
106 C 158 A
107 A 159 C
108 E 160 C
109 D 161 A
110 A 162 B
111 C 163 E
112 A 164 B
113 A 165 B
114 D 166 C
115 B 167 A
116 E 168 D
169 A 185 D
170 B 186 E
171 D 187 B
172 A 188 C
173 B 189 A
174 E 190 B
175 A 191 E
176 A 192 A
177 C 193 E
178 C 194 D
179 E 195 C
180 B 196 A
181 D 197 C
182 B 198 C
183 D 199 E
184 C 200 C
ANOTAÇÕES
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
49
LÍNGUA INGLESA
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
1. (CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões.
Bank Clerk Job Description Definition and Nature of the 
Work
Banks simplify people’s lives, but the business of banking is 
anything but simple. Every transaction — from cashing a check 
to takingout a loan — requires careful record keeping. Behind 
the scenes in every bank or savings and loan association there 
are dozens of bank clerks, each an expert at keeping one area 
of he bank’s business running smoothly. New account clerks 
open and close accounts and answer questions for customers. 
Interest clerks record interest due to savings account custo-
mers, as well as the interest owed to the bank on loans and 
other investments. Exchange clerks, who work on internatio-
nal accounts, translate foreign currency values into dollars and 
vice versa. Loan clerks sort and record information about 
loans. Statement clerks are responsible for preparing the mon-
thly balance sheets of checking account customers. Securi-
ties clerks record, file, and maintain stocks, bonds, and other 
investment certificates. They also keep track of dividends and 
interest on these certificates. Other clerks operate the business 
machines on which modern banks rely. Proof operators sort 
checks and record the amount of each check. Bookkeeping 
clerks keep records of each customer’s account. In addition to 
these specialists, banks need general clerical help — data entry 
keyers, file clerks, mail handlers, and messengers — just as 
any other business does. 
Education and Training Requirements
Bank clerks usually need a high school education with an 
emphasis on basic skills in typing, bookkeeping, and business 
math. Knowledge of computers and business machines is also 
helpful. Prospective bank workers may be tested on their cle-
rical skills when they are interviewed. Most banks provide new 
employees with on-the-job training.
Getting the Job
Sometimes bank recruiters visit high schools to look for 
future employees. High school placement offices can tell stu-
dents whether this is the practice at their school. If not, pros-
pective bank workers can apply directly to local banks through 
their personnel departments. Bank jobs may be listed with sta-
te and private employment agencies. Candidates can also 
check Internet job sites and the classified ads in local newspa-
pers as well.
Advancement Possibilities and Employment Outlook
Banks prefer to promote their employees rather than hire 
new workers for jobs that require experience. Clerks frequently 
become tellers or supervisors. Many banks encourage their 
employees to further their education at night. According to 
the U.S. Bureau of Labor Statistics, employment of bank clerks 
was expected to decline through the year 2014, because many 
banks are electronically automating their systems and elimi-
nating paperwork as well as many clerical tasks. Workers with 
knowledge of data processing and computers will have the 
best opportunities. In addition to jobs created through expan-
sion, openings at the clerical level often occur as workers move 
up to positions of greater responsibility.
Working Conditions
Although banks usually provide a pleasant working atmos-
phere, clerks often work alone, at times performing repetitive 
tasks. Bank clerks generally work between thirty- five and forty 
hours per week, but they may be expected to take on evening 
and Saturday shifts depending on bank hours.
Earnings and Benefits
The salaries of bank clerks vary widely depending on the 
size and location of the bank and the clerk’s experience. Accor-
ding to the Bureau of Labor Statistics, median salaries ran-
ged from $23,317 to $27,310 per year in 2004 depending on 
experience and title. Generally, loan clerks are on the high end 
of this range, whereas general office clerks are on the lower 
end. Banks typically offer their employees excellent benefits. 
Besides paid vacations and more than the usual number of 
paid holidays, employees may receive health and life insuran-
ce and participate in pension and profit-sharing plans. Some 
banks provide financial aid so that workers can continue their 
education.
Available at: <http://careers.stateuniversity.com/pages/151/ Bank-Clerk.
html>. Retrieved on: Aug. 22, 2017. Adapted.
In “Candidates can also check Internet job sites and the clas-
sified ads in local newspapers as well”, the modal verb can is 
replaced, without change in meaning, by
a) should
b) must
c) will
d) may
e) need
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
2. (CESGRANRIO – 2018) The main purpose of the text is to
a) introduce the many categories of bank clerks one can find 
in a financial institution.
b) present an overview of the career of a bank clerk to an even-
tual future professional.
c) denounce the disadvantages associated with the clerk 
profession.
d) discuss all the benefits offered to employees who work in a 
bank.
e) ask for changes in the way bank recruiters select their futu-
re employees.
3. (CESGRANRIO – 2018) The fragment “Banks simplify people’s 
lives, but the business of banking is anything but simple” means 
that banking is a(n)
a) ordinary occupation
b) elementary job
c) complex activity
50
d) trivial profession
e) easy business
4. (CESGRANRIO – 2018) In “In addition to these specialists, 
banks need general clerical help”, the phrase these specialists 
refers to
a) “messengers”
b) “mail handlers”
c) “proof operators” and “bookkeeping clerks”
d) “data entry keyers”
e) “file clerks”
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
5. (CESGRANRIO – 2018) In the sentence of the text “Generally, 
loan clerks are on the high end of this range,whereas general 
office clerks are on the lower end”, the word whereas
a) expresses a contrast.
b) highlights a problem.
c) imposes a condition.
d) introduces an example.
e) points out a solution.
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
6. (CESGRANRIO – 2016) Leia o texto para responder às questões.
Transportation in Geography
The world is obviously not a place where features such as 
resources, people and economic activities are randomly dis-
tributed; there is a logic, or an order, to spatial distribution. 
Geography seeks to understand the spatial order of things as 
well as their interactions, particularly when the spatial order is 
less evident. Transportation is one element of this spatial 
order as it is at the same time influenced by geography as well 
as having an influence on it. For instance, the path followed by 
a road is influenced by regional economic and physical attri-
butes, but once constructed the same road will shape future 
regional developments.
Transportation is of relevance to geography for two main 
reasons. First, transport infrastructures, terminals, modes and 
networks occupy an important place in space and constitute 
the basis of a complex spatial system. Second, since geogra-
phy seeks to explain spatial relationships, transport networks 
are of specific interest because they are the main physical 
support of these interactions.
Transport geography, as a discipline, emerged as a branch 
of economic geography in the second half of the twentieth cen-
tury. In earlier considerations, particularly in commercial geo-
graphy (late 19th and early 20th century), transportation was 
an important factor behind the economic representations of 
the geographic space, namely in terms of the location of eco-
nomic activities and the monetary costs of distance. These cost 
considerations became the foundation of several geographical 
theories such as central places and location analysis. The gro-
wing mobility of passengers and freight justified the emergen-
ce of transport geography as a specialized field of investigation.
In the 1960s, transport had to be formalized as key fac-
tors in location theories and transport geography began to 
rely increasingly on quantitative methods, particularly over 
network and spatial interactions analysis. However, from 
the 1970s, technical, political and economic changes chal-
lenged the centrality of transportation in many geographical 
and regional development investigations. The strong spatial 
anchoring effect of high transportation costs receded and 
decentralization was a dominant paradigmthat was observed 
within cities (suburbanization), but also within regions. The 
spatial theory foundations of transport geography, particularly 
the friction of distance, became less relevant, or less evident, 
in explaining socioeconomic processes. As a result, transpor-
tation became underrepresented in economic geography in 
the 1970s and 1980s, even if the mobility of people and freight 
and low transport costswere considered as important factors 
behind the globalization of trade and production.
Since the 1990s, transport geography has received rene-
wed attention with new realms of investigation. The issues of 
mobility, production and distribution became interrelated in a 
complex geographical setting where the local, regional and glo-
bal became increasingly blurred through the development of 
new passengers and freight transport systems (Hoyle and Kno-
wles, 1998). For instance, suburbanization resulted in an array 
of challenges related to congestion and automobile depen-
dency. Rapid urbanization in developing economies under-
lined the challenges of transport infrastructure investment 
for private as well as collective uses. Globalization supported 
the development of complex air and maritime transportation 
networks, many of which supporting global supply chains and 
trade relations across long distances. The role of information 
and communication technologies was also being felt, often as 
a support or as an alternative to mobility. All of the above were 
linked with new and expanded mobilities of passengers, freight 
and information.
Adapted from: <https://people.hofstra.edu/geotrans/eng/ch1en/ conc1en/
ch1c1en.html>. Retrieved on: Jan. 9th, 2015.
In the fragment “In the 1960s, transport had to be formali-
zed as key factors in location theories”, the modal verb had to 
implies an idea of
a) advice
b) possibility
c) probability
d) prediction
e) necessity
7. (CESGRANRIO – 2016) In the fragment from the text “Globali-
zation supported the development of complex air and mariti-
me transportation networks, many of which supporting global 
supply chains and trade relations across long distances”, the 
word which refers to
a) chains
b) relations
c) networks
d) globalization
e) transportation
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
8. (CESGRANRIO – 2016) The main purpose of the text is to
a) show how transportation is economically relevant.
b) deny the impact of transportation on the geographical 
space.
c) support the idea that economic features are randomly 
distributed.
d) establish a view of the presence of transportation in geo-
graphical studies.
e) defend the idea that transportation has not changed much 
in the last century.
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
51
9. (CESGRANRIO – 2016) The text points out two main reasons 
why transportation is of relevance to geography. These two rea-
sons are:
a) Economic goods are distributed by transportation; trans-
portation structures occupy a place in space.
b) Transportation infrastructures occupy an important place 
in space; transportation infrastructures are considered the 
main support to spatial interactions.
c) Roads shape regional developments; roads are elements of 
spatial order.
d) There is a logic to spatial distribution; the spatial distribu-
tion is influenced by transportation structures.
e) Economic features are randomly distributed in space; this 
distribution in space is illogical.
10. (CESGRANRIO – 2016) According to the text, the emergence 
of transport geography as a specialized field of investigation is 
justified by the
a) growing mobility of passengers and freight.
b) idea that the world is not a place where such features are 
randomly distributed.
c) fact that geography seeks to understand the spatial order of 
things.
d) fact that cost considerations became the foundation of 
several geographical theories.
e) fact that transportation was an important issue behind the 
economic representations of the geographic space.
11. (CESGRANRIO – 2016) From the fragment of the text “Howe-
ver, from the 1970s, technical, political and economic changes 
challenged the centrality of transportation in many geographi-
cal and regional development investigations. The strong spa-
tial anchoring effect of high transportation costs receded and 
decentralization was a dominant paradigm that was observed 
within cities (suburbanization), but also within regions.”, it can 
be inferred that
a) suburbanization emerged because the spatial anchoring 
effect of transportation costs increased.
b) transportation maintained its centrality because of techni-
cal, political and economic changes in the 1970s.
c) decentralization became the prevailing model in the urban 
and regional development in the 1970s.
d) the technical, political and economic changes in the 1970s 
resulted in a transportation crisis.
e) transportation costs had a negative effect in the urban and 
regional development in the 1970s.
12. (CESGRANRIO – 2016) From the sentence in the text “Since 
the 1990s, transport geography has received renewed atten-
tion with new realms of investigation”, it can be concluded that 
transport geography
a) received new realms of investigation at the end of the 1990s.
b) was only studied with new realms of investigation in the 
1990s.
c) was only studied with new realms of investigation before 
the 1990s.
d) was only studied with new realms of investigation at the 
beginning of the 1990s.
e) started being studied with new realms of investigation at 
the beginning of the 1990s that are still being applied to its 
study nowadays.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
13. (CESGRANRIO – 2016) The expression as well as in the frag-
ment “Geography seeks to understand the spatial order of 
things as well as their interactions” conveys an idea of
a) opposition
b) conclusion
c) concession
d) addition
e) comparison
14. (CESGRANRIO – 2016) In the fragment “However, from the 
1970s, technical, political and economic changes challenged the 
centrality of transportation in many geographical and regional 
development investigations”, the word However introduces the 
idea of
a) consequence
b) conclusion
c) sequence
d) contrast
e) cause
15. (CESGRANRIO – 2016) In the fragment from the text “The 
issues of mobility, production and distribution became inter-
related in a complex geographical setting where the local, 
regional and global became increasingly blurred through the 
development of new passengers and freight transport systems”, 
the word blurred can be replaced by
a) evident
b) highlighted
c) obvious
d) distinct
e) imprecise
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
16. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.
Why Millennials Don’t Like Credit Cards
by Holly Johnson
Cheap, easy credit might have been tempting to young 
people in the past, but not to today’s millennials. According to 
a recent survey by Bankrate of over 1,161 consumers, 63% of 
adults ages 18 to 29 live without a credit card of any kind, and 
another 23% only carry one card.
The Impact of the Great Recession
Research shows that the environment millennials grew up 
in might have an impact on their finances. Unlike other gene-
rations, millennials lived through economic hardships during 
a time when their adult lives were beginning. According to the 
Bureau of Labor Statistics, the Great Recession caused millen-
nials to stray from historic patterns when it comes to purchasing 
a home and having children, and a fear of credit cards could be 
another symptom of the economic environment of the times.
And there’s much data when it comes to proving that mil-
lennials grew up on shaky economic ground. The Pew Resear-
ch Center reports that 36% of millennials lived at home with 
their parents in 2012. Meanwhile, the unemployment rate for 
people ages 16 to 24 was 14.2% (more than twice the national 
rate) in early 2014, according to the BLS. With those figures, 
it’s no wonder that millennials are skittish when it comesto 
credit cards. It makes sense that young people would be afraid 
to take on any new forms of debt.
A Generation Plagued with Student Loan Debt
52
But the Great Recession isn’t the only reason millennials 
could be fearful of credit. Many experts believe that the nation’s 
student loan debt level might be related to it. According to the 
Institute for College Access & Success, 71% of millennials (or 
1.3 million students) who graduated from college in 2012 left 
school with at least some student loan debt, with the average 
amount owed around $29,400.
With so much debt already under their belts, millennials 
are worried about adding any credit card debt to the pile. After 
all, many adults with student loan debt need to make pay-
ments for years, and even decades.
How Millennials Can Build Credit Without a Credit Card
The fact that millennials are smart enough to avoid credit 
card debt is a good thing, but that doesn’t mean the decision 
has its drawbacks. According to Experian, most adults need 
a positive credit history in order to qualify for an auto loan or 
mortgage. Even worse, having no credit history is almost as 
bad as having a negative credit history in some cases.
Still, there are plenty of ways millennials can build a credit 
history without a credit card. A few tips:
Make payments on installment loans on time. Whether it’s 
a car loan, student loan or personal loan, make sure to mail in 
those payments on time and pay at least the minimum amou-
nt required.
Put at least one household or utility bill in your name. 
Paying your utility or household bills on time can help you build 
a positive credit history.
Get a secured credit card. Unlike traditional credit cards, 
the funds secured credit cards offer are backed by money the 
user deposits. Signing up for a secured card is one way to 
build a positive credit history without any risk.
The fact that millennials are leery of credit cards is probably 
a good thing in the long run. After all, not having a credit card 
is the perfect way to stay out of credit card debt. Even though 
it might be harder to build a credit history without credit cards, 
the vast majority of millennials have decided that the plastic 
just isn’t worth it.
Available at: <http://money.usnews.com/money/blogs/my-
money/2014/11/04/why-millennials-dont-like-creditcards>. Retrieved on: 
Nov. 10th, 2014. Adapted.
In the sentence of the text “Still, there are plenty of ways 
millennials can build a credit history without a credit card”, the 
quantifier plenty of can be replaced, with no change in mea-
ning, by
a) some
b) few
c) a few
d) a little
e) lots of
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
17. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of the text is to
a) explain the millennials’ credit card affection.
b) defend the millennials’ fear of credit card use.
c) describe the millennials’ attitude towards the credit card.
d) present the millennials’ credit card historical background.
e) demonstrate the millennials’ need of credit card use to 
build a credit history.
18. (CESGRANRIO – 2015) The sentence of the text “With so much 
debt already under their belts, millennials are worried about 
adding any credit card debt to the pile” conveys the idea that 
millenials have
a) piles of bills to pay every month, but they can use their cre-
dit cards moderately.
b) so many bills to pay that credit card bills wouldn’t make 
much difference.
c) so many bills to pay that they have to sell their belongings.
d) so much debt to pay that they can’t afford another one.
e) no credit cards simply because they don’t like them.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
19. (CESGRANRIO – 2015) In the sentence of the text “the Great 
Recession caused millennials to stray from historic patterns 
when it comes to purchasing a home and having children”, the 
word stray can be replaced, with no change in meaning, by
a) stem
b) start
c) range
d) follow
e) deviate
20. (CESGRANRIO – 2015) The word skittish, in the sentence of 
the text “With those figures, it’s no wonder that millennials are 
skittish when it comes to credit cards”, can be replaced, with no 
change in meaning, by
a) uncertain
b) enthusiastic
c) depressed
d) determined
e) secure
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
21. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.
Millennials – The next generation of oil and gas talent
Good oil and gas talent is in short supply. Combine the 
so-called “Big Shift Change” with the reduced number of stu-
dents applying for and completing STEM (Science, Technology, 
Engineering and Mathematics) courses in college, and there is 
a serious concern about where the next generation of industry 
talent will come from.
As oil and gas companies bring in new talent to meet 
staffing demands, CEB research shows that five-in-six hiring 
managers believe their new graduate hires present a lack of 
the skills and knowledge they consider necessary. But rather 
than changing their hiring strategies to find candidates with 
the potential to learn and develop those skills and knowledge, 
many companies continue to waste money on ineffective and 
poorly targeted recruitment programs. As a result, these com-
panies are forced to replace a growing percentage of their 
graduate hires within the first year.
One thing is for certain – millennials, or workers born bet-
ween 1980 and 2000, will be a critical part of the oil and gas 
workforce of tomorrow. So how can today’s oil and gas lea-
ders find strong millennial talent who make an impact quickly? 
We’ve identified several tips for companies that want to see 
greater return on investment for millennial recruitment.
1. Broaden your net beyond only those with top grades 
and use objective assessments
Strong academic performers aren’t always those who will 
perform best in the job. Recruiting from good schools and 
evaluating academic performance will always be
important, and every company wants to hire smart peo-
ple. However, grades are not a perfect measure of how smart 
someone is, and they do not necessarily reflect all the cha-
racteristics that make a person successful on the job. The job 
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
53
candidate with a 3.1 GPA who worked full-time while going to 
school may have demonstrated drive, motivation, time mana-
gement and resourcefulness – all of which are beneficial on 
the job. This person can be just as qualified as a top student. 
Using objective assessments to measure employability – a 
comprehensive evaluation of hard and soft skills and overall 
potential – improves the odds of finding the right hires for the 
business.
2. Use, but don’t overestimate, social media
Unsurprisingly, millennials are more likely than any other 
generation to use social media to learn about organizations. 
Nonetheless, less than a third actually trust the information 
they receive through social channels. Regardless of genera-
tion, job seekers place the most trust in personal connections 
such as friends and family, so continue to invest in traditional 
channels such as on-campus recruiting, job fairs, and referral 
programs. Using technology and social media in the recruiting 
process is important, but they should supplement and enhan-
ce existing efforts rather than replace them.
3. Understand millennial motivations
To attract the best millennial workers, understand what 
motivates them. Our research shows this generation is actually 
motivated by opportunities to develop and grow, demonstra-
te the talents they have, and move up in the company, rather 
than by salary. Incidentally, other generations are interested 
in these things too, and showing a commitment to developing 
employees will help retain existing employees as well as attract 
new ones.
4. Remember that new hires don’t always have to be 
work-ready
Graduate hires may not have the necessary skills to be suc-
cessful on day one. When casting a wider net to find new talent, 
look for ways to assess candidates’capacity to learn, drive for 
achievement and ability to work effectively with others. There 
is an increased likelihood that candidates with high measures 
in those areas can develop into successful employees, even 
if they do not possess the full range of technical knowledge 
and skills when hired. Once they are hired, identify and invest 
in developing the skills that graduates need to flourish in the 
job today and prepare for future roles.
5. Avoid recruiting simply to fill vacancies
Successful companies find a balance between responding 
to management demands to fill current vacancies and securing 
the right people to meet long-term business needs. Openings 
will always need to be filled, but the urgency to hire for today’s 
vacancies should be tempered with the goal of hiring people 
who will grow with the organization. Many successful oil and 
gas companies are hiring for fit with the overall company rather 
than for a specific job. A talented engineer with strong capacity 
for learning and potential for growth is someone worth inves-
ting in, even if a perfect role isn’t available at the present time.
6. Offer diverse experiences
A common myth about millennials is that they are only 
looking to stay with a given company for a short time befo-
re moving on. However, our research shows that millennials 
view employment stability as very important but they are 
also looking for varied experiences. By offering diverse career 
experiences and clarifying the benefit of moves with the 
organization, millennials will be more likely to stay in one place.
With a growing need for new talent in the sector, most oil 
and gas companies will feel pressure to hire new millennial 
employees as rapidly as possible. However, making incorrect 
assumptions about how millennials think and hiring for shor-
t-term rather than long-term goals will be ineffective. Com-
panies will see the most success in attracting top millennial 
talent by taking a more thoughtful, objective and company-s-
pecific approach to hiring.
Available at: <http://www.pennenergy.com/articles/pennenergy/ 2014/10/
millennials-the-next-generation-of-oil-and-gas-talent.html>. Retrieved on: 
Apr. 30th, 2015. Adapted.
In the fragment of Text “We’ve identified several tips for compa-
nies that want to see greater return on investment for millen-
nial recruitment”, the verb form in bold indicates that the
a) identification of the tips happened last year.
b) identification of the tips will soon be finished.
c) identification of the tips is an ongoing process.
d) results of the identification of the tips are important now.
e) results of the identification of the tips were considered 
important in the past.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
22. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of Text is to
a) highlight the necessity to recruit for a specific position.
b) show the reader how to understand millennial motivations.
c) present some advice on how to identify young talents for 
the oil and gas industry.
d) defend the idea that millennials are not prepared for the oil 
and gas market demands.
e) deconstruct the myth that millennials are looking to stay in 
a company for a short time.
23. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of Text I “CEB research 
shows that five-in-six hiring managers believe their new gra-
duate hires present a lack of the skills and knowledge they con-
sider necessary”, the word lack can be replaced, without change 
in meaning, by
a) profusion
b) shortage
c) abundance
d) increase
e) sufficiency
24. (CESGRANRIO – 2015) Based on the fragment of Text I 
“Using objective assessments to measure employability – a 
comprehensive evaluation of hard and soft skills and overall 
potential – improves the odds of finding the right hires for the 
business”, one infers that objective assessments
a) improve the chances of finding the right hires.
b) are a strange method of finding the right hires.
c) are the only method of measuring employability.
d) are an ineffective method of finding the right hires if com-
pared to academic performance.
e) do not measure the overall potential of a job candidate.
25. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of Text “Nonetheless, 
less than a third actually trust the information they receive 
through social channels”, the word nonetheless conveys an idea 
of
a) addition
b) conclusion
c) explanation
d) exemplification
e) opposition
26. (CESGRANRIO – 2015) Based on the 7th paragraph of Text, it is 
implicit the author believes that
a) new employees should be ready to work from the moment 
they are hired.
b) new employees should have their skills developed for their 
future in the company.
54
c) technical knowledge is the most important aspect to be 
taken into consideration when hiring someone.
d) the ability to work with others should not be considered an 
important issue when hiring someone.
e) candidates’ capacity to learn is the only issue that should be 
taken into consideration when hiring someone.
27. (CESGRANRIO – 2015) In the 8th paragraph of Text, the word 
vacancies is used three times.
To avoid one more repetition, the author chose as synonym 
for vacancies the word
a) companies
b) demands
c) needs
d) openings
e) goal
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
28. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.
Financial System
People have virtually unlimited needs, but the economic 
resources to supply those needs are limited. Therefore, the 
greatest benefit of an economy is to provide the most desirab-
le consumer goods and services in the most desirable amounts 
- what is known as the efficient allocation of economic resour-
ces. To produce these consumer goods and services requires 
capital in the form of labor, land, capital goods used to produce 
a desired product or service, and entrepreneurial ability to use 
these resources together to the greatest efficiency in produ-
cing what consumers want most. Real capital consists of the 
land, labor, tools and machinery, and entrepreneurial ability 
to produce consumer goods and services, and to acquire real 
capital costs money.
The financial system of an economy provides the means to 
collect money from the people who have it and distribute it to 
those who can use it best. Hence, the efficient allocation of eco-
nomic resources is achieved by a financial system that allocates 
money to those people and for those purposes(c) that will yield 
the greatest return(d).
The financial system is composed of the products and 
services(e) provided by financial institutions(a), which include 
banks, insurance companies, pension funds, organized exchan-
ges, and the many other companies(b) that serve to facilitate 
economic transactions. Virtually all economic transactions are 
effected by one or more of these financial institutions. They 
create financial instruments, such as stocks and bonds, pay 
interest on deposits, lend money to creditworthy borrowers, 
and create and maintain the payment systems of modern 
economies.
These financial products and services are basedon the fol-
lowing fundamental objectives of any modern financial system: 
 y to provide a payment system;
 y to give money time value;
 y to offer products and services to reduce financial risk or to 
compensate risk-taking for desirableobjectives; 
 y to collect and disperse information that allows the most 
efficient allocation of economic resources;
 y to create and maintain financial markets that provide pri-
ces, which indicates how well investments are performing, 
which also determines the subsequent allocation of resour-
ces, and to maintain economic stability.
Available at: <http://thismatter.com/money/banking/ financial-system.htm>. 
Retrieved on: July 27th, 2015. Adapted.
The relative pronoun which in the fragment of the text “which 
include banks, insurance companies, pension funds, organized 
exchanges, and the many other companies” refers to
a) financial institutions
b) other companies
c) purposesd) return
e) products and services
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
29. (CESGRANRIO – 2015) From the sentence of the text “The 
financial system of an economy provides the means to collect 
money from the people who have it and distribute it to those 
who can use it best”, it can be inferred that people who
a) can use the money most efficiently are those who have 
much money.
b) operate the financial system of an economy collect and dis-
tribute money the best way.
c) receive the distributed money don’t know how to use it best.
d) have much money and know how to use it best are the same.
e) operate the financial system of an economy collect themo-
ney and keep it.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
30. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of the text “Hence, the 
efficient allocation of economic resources”, the connector Hen-
ce conveys an idea of
a) emphasis
b) time sequence
c) contrast
d) conclusion
e) addition
31. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of the text “the effi-
cient allocation of economic resources is achieved by a finan-
cial system that allocates money to those people and for those 
purposes that will yield the greatest return”, the verb form yield 
can be replaced, without change in meaning, by
a) produce
b) slow down
c) cut
d) interrupt
e) diminish
32. (CESGRANRIO – 2015) According to the text, a definition for 
the expression “the efficient allocation of economic resources” 
is:
a) provision of the most desirable consumer goods and servi-
ces in limited amounts
b) provision of the most desirable consumer goods and servi-
ces in unlimited amounts
c) production of economic resources in unlimited ways
d) production of economic resources in sufficient amounts
e) provision of the most desirable consumer goods and servi-
ces in the most desirable amounts
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
55
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
33. (CESGRANRIO – 2015) Leia o texto para responder às questões.
Natural gas waits for its moment
Paul Stenquist
Cars and trucks powered by natural gas make up a signifi-
cant portion of the vehicle fleet in many parts of the world. Iran 
has more than two million natural gas vehicles on the road. 
As of 2009, Argentina had more than 1.8 million in operation 
and almost 2,000 natural gas filling stations. Brazil was not far 
behind. Italy and Germany have substantial natural gas vehicle 
fleets. Is America next?
With natural gas in plentiful supply at bargain prices in 
the United States, issues that have limited its use in cars are 
being rethought, and its market share could increase, perhaps 
substantially.
According to Energy Department Price Information from 
July, natural gas offers economic advantages over gasoline and 
diesel fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles 
on one gallon, the same vehicle running on compressed natu-
ral gas can do it for about $1.50 less at today’s prices. To that 
savings add lower maintenance costs. A study of New York City 
cabs running on natural gas found that oil changes need not be 
as frequent because of the clean burn of the fuel, and exhaust-
system parts last longer because natural gas is less corrosive 
than other fuels.
Today, those economic benefits are nullified by the initial 
cost of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a 
comparable gasoline-engine vehicle. But were production to 
increase significantly, economies of scale would bring prices 
down. In an interview by phone, Jon Coleman, fleet sustainabi-
lity manager at the Ford Motor Company, said that given suffi-
cient volume, the selling price of natural gas vehicles could be 
comparable to that of conventional vehicles.
It may be years before the economic benefits of natural gas 
vehicles can be realized, but the environmental benefits appear 
to be immediate. According to the Energy Department’s web-
site, natural gas vehicles have smaller carbon footprints than 
gasoline or diesel automobiles, even when taking into account 
the natural gas production process, which releases carbon-rich 
methane into the atmosphere.
The United States government appears to favor natural 
gas as a motor vehicle fuel. To promote the production of vehi-
cles with fewer carbon emissions, it has allowed automakers 
to count certain vehicle types more than once when calcula-
ting their Corporate Average Fuel Economy, under regulations 
mandating a fleet average of 54.5 miles per gallon by 2025. Plu-
g-in hybrids and natural gas vehicles can be counted 1.6 times 
under the CAFE standards, and electric vehicles can be counted 
twice.
Adapting natural gas as a vehicle fuel introduces enginee-
ring challenges. While the fuel burns clean, it is less energy 
dense than gasoline, so if it is burned in an engine designed 
to run on conventional fuel, performance and efficiency are 
degraded.
But since natural gas has an octane rating of 130, compa-
red with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can 
run with very high cylinder pressure, which would cause 
a regular gasoline engine to knock from premature ignition. 
More cylinder pressure yields more power, and thus the ener-
gy-density advantage of gasoline can be nullified.[...]
Until the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can 
be easily and quickly refueled, the fleet cannot grow substan-
tially. The number of commercial refueling stations for com-
pressed natural gas has been increasing at a rate of 16 percent 
yearly, the Energy Department says. And, while the total is still 
small, advances in refueling equipment should increase the 
rate of expansion. Much of the infrastructure is already in pla-
ce: America has millions of miles of natural gas pipeline. Con-
necting that network to refueling equipment is not difficult.
Although commercial refueling stations will be necessary 
to support a substantial fleet of natural gas vehicles, home 
refueling may be the magic bullet that makes the vehicles prac-
tical. Electric vehicles depend largely on home charging and 
most have less than half the range of a fully fueled natural gas 
vehicle. Somecompressed natural gas home refueling products 
are available, but they can cost as much as $5,000.
Seeking to change that, the Energy Department has awar-
ded grants to a number of companies in an effort to develop 
affordable home-refueling equipment. [...]
Available at: <http://www.nytimes.com/2013/10/30/
automobiles/ natural-gas-waits-for-its-moment.html?page 
wanted=all&module=Search&mabReward=relbias%3A 
r%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18%22%7D>. Retrieved on: Sept 3rd, 2014. 
Adapted.
In the statement “As of 2009, Argentina had more than 1.8 mil-
lion in operation and almost 2,000 natural gas filling stations”, 
the expression as of means:
a) In 2009
b) Since 2009
c) Around 2009
d) Before 2009
e) Comparing to 2009
34. (CESGRANRIO – 2015) The modal verb may in the fragment of 
the text “It may be years before the economic benefits of natural 
gas vehicles can be realized” is associated with the idea of
a) permission
b) obligation
c) certainty
d) inference
e) probability
35. (CESGRANRIO – 2015) The personal pronoun it in “so if it 
is burned in an engine designed to run on conventional fuel” 
refers to
a) natural gas
b) degrading fuel
c) unconventional fuel
d) 93-octane rating fuel
e) more energy-dense fuel
36. (CESGRANRIO – 2015) In the sentence of the text “Although 
commercial refueling stations will be necessary to support a 
substantial fleet of natural gas vehicles, home refueling may 
be the magic bullet that makes the vehicles practical”, the word 
although implies facts that are
a) simultaneous
b) sequential
c) alternate
d) opposing
e) proportional
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
37. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of the text is to
a) defend the use of natural gas as a vehicle fuel.
b) compare the use of natural gas vehicles in different 
countries.
c) establish the technical aspects of the use of natural gas 
vehicles.
56d) analyze the immediate economic advantages of natural gas 
vehicles.
e) highlight environmental protection advantages of natural 
gas vehicles in the long run.
38. (CESGRANRIO – 2015) According to the paragraph limited by 
lines 13-24 in the text, one can infer that
a) gasoline is as expensive as diesel in New York City.
b) a car running on natural gas will pay $1.50 on one gallon of 
the fuel.
c) every car running on natural gas will afford to save $3.00 on 
a 60-mile drive.
d) the cost of oil changes can improve savings in natural gas-
-fueled vehicles.
e) natural gas cannot be associated with corrosion in car’s 
exhaust-system parts.
39. (CESGRANRIO – 2015) The sentence of the text “But were 
production to increase significantly, economies of scale would 
bring prices down” has the same meaning as:
a) Economies of scale would reduce production and prices 
significantly.
b) Economies of scale would be one of the conditions for the 
decrease of prices.
c) Production would increase unless economies of scale 
brought prices down.
d) Production would increase significantly if economies of 
scale didn’t bring the prices down.
e) Prices would not go down although the production 
increased.
40. (CESGRANRIO – 2015) In the 5th paragraph, limited by lines 
35-42 in the text, the author defends the idea that
a) economic and environmental benefits of natural gas vehi-
cles are both immediate results of smaller footprints than 
those of gasoline or diesel automobiles.
b) economic benefits of natural gas vehicles are not as consi-
derable as the environmental benefits because of the cost 
of the natural gas production process.
c) natural gas vehicles produce smaller footprints than those 
of gasoline or diesel automobiles because they bring more 
environmental benefits.
d) environmental benefits of natural gas vehicles are remar-
kable despite the carbon-rich methane released into the 
atmosphere in the production process.
e) environmental benefits of natural gas vehicles are not as 
considerable as the economic benefits because of the cost 
of the carbon-rich methane released into the atmosphere 
in the production process.
41. (CESGRANRIO – 2015) According to the 6th paragraph in the 
text (lines 43-52), one of the Corporate Average Fuel Economy 
goals for the fleet in the United States is average 54.5 miles per 
gallon
a) in 2025
b) prior 2025
c) around 2025
d) sometime before 2025
e) not later than 2025
42. (CESGRANRIO – 2015) According to the 9th paragraph in the 
text (lines 65-75), refueling stations in the United States
a) should go through an increase at their rate of expansion.
b) require pipeline infrastructure that has been growing 16% 
every year.
c) do not rely on infrastructure available for their expansion.
d) cannot grow substantially because of miles of natural gas 
pipeline.
e) cannot be expanded through the country because of their 
potential damage against nature.
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
43. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às questões.
An Introduction to the Oil Patch
So you’re thinking about a field job in the oil industry. If 
you haven’t been involved in the oil patch before, you probably 
have no idea how vast it is, or where to start your job search. 
Many sites will try to convince you that you can get a job on an 
offshore rig making $10,000 a month without any experience 
or training at all, and while this is possible, it’s not at all likely. 
Actually, it can be tough to find a job in any field of the oil indus-
try without some experience or training.
First, you should realize that the oil industry isn’t just dril-
ling rigs, pumpjacks, and gas stations. The oil industry is a lot 
like the military in that it employs people in nearly every pro-
fession. There are positions such as roughneck or airgun ope-
rator, that are very specific to the oil industry; but there are 
also welders, medics, chemists, biologists, environmentalists, 
cooks, computer programmers, engineers, and a thousand 
more positions that are absolutely essential to the industry. 
You don’t have to have experience specifically in the oil indus-
try in order to have relevant experience.
The oil patch is a little bit different from most other indus-
tries. You’ll soon lose the idea of a weekend as you now know 
it... The patch runs seven days a week, and in many cases, 24 
hours a day. You’ll be expected to work every day in all weather 
conditions, for weeks or even months at a time. The oil industry 
is also very production oriented; you’ll make more money wel-
ding in the oil patch than in another industry, but you’ll work 
longer and harder for that bigger paycheck.
There are a few prerequisites if you want a field job in the 
oil patch:
You must be in reasonably good physical condition, and 
be able to lift at least 50 lbs. regularly. For most positions, you 
must have a valid driver’s license.
You must have suitable clothing for extended outdoor 
work and in most cases, hard toed safety boots. You should 
not have any medical condition which would make it unsafe for 
you to operate machinery.
You don’t need to live in the city where your employer is 
located, but in most cases you will have to provide your own 
transportation to and from your home from the employer’s 
location (point-of-hire). If you live a long way from any area 
with oil and gas activity, you will have a very difficult time fin-
ding an entry level job in this industry.
You must be willing and able to work hard for long hours. 
This industry is all about production, and if you don’t produce, 
you’re not an asset to the company.
You must be drug-free. Most companies conduct pre-em-
ployment drug screenings and random testing of employees. If 
your test show signs of illegal drugs in your system, you will not 
be hired. Most oil work requires you to live away from home, in 
motels or camps near the jobs. Your travel, accommodations, 
and meals will usually be paid by your employer while you’re 
working. Most companies also provide all required safety 
supplies, such as hard hats and reflective safety vests. You are 
required to supply your own work clothes, boots, gloves, etc.
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
57
Before you leave for your first job, be sure you have appro-
priate clothing to spend 14 hours outside... frostbite isn’t fun, 
neither is heat stroke.
Much of the work in the oil industry is very physically 
demanding, especially in the entry level positions. There is no 
upper age limit, but you should be willing and able to work 
hard for long hours, lift 50 lbs regularly, and be in relatively 
good physical condition. If you have back or other health pro-
blems that prevent strenuous activity, you may want to recon-
sider this line of work. Most companies require employees to 
be at least 18 years old. A recent hearing test and/or medical 
evaluation may be required.
Many oilfield companies also require a preemployment 
drug and alcohol screening. You should know that though you 
can make a lot of money in a month in the oil patch, you can 
also make no money in a month. Most oilfield work isn’t very 
stable, and you’ll occasionally find yourself laid-off on short 
notice due to a shortage of work... and called back on even 
shorter notice. Many people in Canada work in the oil industry 
during the winter while it’s busy, then take the spring and sum-
mer off, or work non- oilfield summer jobs.
Offshore and overseas rigs usually operate yearround, 
offering a much more stable work environment; but there are 
very few positions on these rigs that are available without any 
experience. If you’re interested in working on one of these rigs, 
you may want to start with a catering job. All major offshore 
and overseas projects employ catering staff to provide meals 
for the rig crew. These positions are often available without 
experience, and rig managers will often hire catering staff onto 
the rig crew if they need an extra hand, or if a member of therig crew gets injured or leaves. It’s a matter of being in the right 
place at the right time, and showing interest in working on 
the rig.
Available at: <http://www.oilfi eldworkers.com/oilfi eldintro.php> Retrieved 
on: Aug. 29, 2012
In Text I, the idea stated in italics corresponds to the meaning 
expressed by the boldfaced verb phrase in
a) “First, you should realize that the oil industry isn’t just dril-
ling rigs, pumpjacks, and gas stations.” (line 5) – probability
b) “For most positions, you must have a valid driver’s license.” 
(line 16) – ability
c) “You should not have any medical condition which would 
make it unsafe for you to operate machinery.” (line 18) 
– obligation
d) “You don’t need to live in the city where your employer is 
located,” (lines 19-20) – remote possibility
e) “A recent hearing test and/or medical evaluation may be 
required.” (line 33) – concrete possibility
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
44. (CESGRANRIO – 2014) The main purpose of Text I is to
a) warn professionals in the oil business about the frequent 
instability in oilfields.
b) criticize the strenuous working conditions oilfield opera-
ting teams are always submitted to.
c) provide useful advice to prospective workers intending to 
start a career in the oil industry.
d) inform the exact amount of experience a worker must have 
before looking for a job in an oil company.
e) encourage employees to look for a position in catering 
before applying for a job in offshore and overseas rigs.
45. (CESGRANRIO – 2014) According to Text I, workers in the oil 
industry can be expected to bear all of the following working 
conditions, EXCEPT
a) working hard for long hours in order to keep up oil 
production.
b) having to perform risky jobs in exchange for guaranteed 
promotions.
c) spending weekends and holidays on the job, sometimes for 
long periods.
d) facing adverse weather conditions for long stretches of 
time to ensure productivity.
e) being on duty away from home and resorting to individual 
transportation to the job post.
46. (CESGRANRIO – 2014) According to Text I, employers in the 
oil industry usually
a) provide family housing for the factory floor staff.
b) assign addicted employees or candidates to administrative 
tasks.
c) select only older experienced workers for the entry level 
positions.
d) require employees to have their own suitable clothing and 
safety footwear.
e) supply medical evaluations for retired staff members who 
complain of back aches.
47. (CESGRANRIO – 2014) The fragment “frostbite isn’t fun, nei-
ther is heat stroke” (line 29) refers to the fact that the
a) oil industry offers many stressful challenges but also seve-
ral moments of leisure.
b) different outside temperatures force professionals in the oil 
industry to work long hours.
c) different seasons during the year affect the free hours of 
workers in the oil industry.
d) workers in the oil industry need to be prepared to survive all 
kinds of weather conditions.
e) appropriate clothing for severe working conditions must 
also be comfortable for the warm climate.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
48. (CESGRANRIO – 2014) Based on the meanings in Text I, the 
two items that express synonymous ideas are
a) vast (line 1) – broad
b) tough (line 3) – uncomplicated
c) suitable (line 17) – inadequate
d) random (line 24) – systematic
e) demanding (line 30) – unchallenging
49. (CESGRANRIO – 2014) In the fragment “The oil industry is 
a lot like the military in that it employs people in nearly every 
profession.” (lines 5-6) the expression in that can be replaced, 
without changing the meaning of the sentence, by
a) if
b) but
c) because
d) even though
e) provided that
58
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
50. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às 
questões. 
Coworking: Sharing How We Work
Genevieve DeGuzman Communication
In the past, when trying to find places to work, indepen-
dent workers, small businesses, and organizations often had to 
choose between several scenarios(a), all with their attendant 
advantages and disadvantages: working from home; working 
from a coffee shop, library, or other public venue; or leasing an 
executive suite or other commercial space.
Is there a better way to work? Yes. Enter coworking.
Coworking takes freelancers, indie workers, and entrepre-
neurs who feel that they have been dormant or isolated wor-
king alone at home or who have been migrating from a 
coffee shop to a friend’s garage or languishing in a sterile busi-
ness center — to a space where they can truly roost(b).
“We can come out of hiding,” a coworker tells us, “and be 
in a space that’s comfortable, friendly, and has an aesthetic 
appeal that’s a far cry from the typical cookie- cutter office 
environment.”
For many, it might be puzzling to pay for a wellequipped 
space teeming with other people(c), even with the chance of 
free coffee and inspiration. You might ask yourself, “Well, why 
pay for a place to work when I’m perfectly comfortable at home 
and paying nothing?” Or, “Isn’t the whole point of telecommu-
ting or starting my own business a chance to avoid ‘going to 
the office’?”
Coworking may sound like an unnecessary expense(d), but 
let’s consider what you get from being a part of the space.
At its most basic level, coworking is the phenomenon of 
workers coming together in a shared or collaborative works-
pace for one or more of these reasons: to reduce costs by 
having shared facilities and equipment, to access a community 
of fellow entrepreneurs, and to seek out collaboration within 
and across fields. Coworking spaces offer an exciting alterna-
tive for people longing to escape the confines of their cubicle 
walls, the isolation of working solo at home, or the inconve-
niences of public venues.
The benefits and cost-savings in productivity and overall 
happiness and well-being reaped from coworking are also 
potentially huge. Enthusiasm and creativity become contagious 
and multiply when you diversify your work environment with 
people from different fields or backgrounds. At coworking spa-
ces, members pass each other during the day, conversations 
get going, and miraculously idea-fusion happens with everyone 
benefitting from the shared thinking and brainstorming.
Differences matter. Coworking hinges on the belief that 
innovation and inspiration come from the cross-pollination of 
different people in different fields or specializations. Random 
opportunities and discoveries that arise from interactions with 
others play a large role in coworking.
To see this in action on a large scale, think about Google. 
Google made the culture of sharing and collaboration in the 
workplace legend. It deployed “grouplets” for initiatives that 
cover broader changes through the organization.
One remarkable story of a successful Google grouplet 
involved getting engineers to write their own testing code to 
reduce the incidence of bugs in software code. Thinking crea-
tively, the grouplet came up with a campaign based on posting 
episodes discussing new and interesting testing techniques on 
the bathroom stalls. “Testing on the Toilet” spread fast and 
garnered both rants and raves. Soon, people were hungry for 
more, and the campaign ultimately developed enough inertia 
to become a de facto part of the coding culture. They moved 
out of the restrooms and into the mainstream.
Keith Sawyer, a professor of psychology and education at 
Washington University in St. Louis, MO, has written widely on 
collaboration and innovation. In his study of jazz performan-
ces, Keith Sawyer made this observation, “The group has the 
ideas, not the individual musicians.” Some of the most famous 
products were born out of this mosh pit of interaction — in 
contrast to the romantic idea of a lone working genius driving 
change. According to Sawyer, more often than not, true inno-
vation emerges from an improvised process and draws from 
trial-by-errorand many inputs.
Unexpected insights emerge from the group dynamic. If 
increasing interaction among different peer groups within a 
single company could lead to promising results(e), imagine the 
possibilities for solopreneurs, small businesses, and indie wor-
kers — if only they could reach similar levels of peer access as 
those experienced by their bigger counterparts. It is this poten-
tial that coworking tries to capture for its members.
Available at: <http://workawesome.com/productivity/coworking/>. Retrieved 
on: 21 Oct. 2011. Adapted.
The boldfaced verb form conveys the idea of strong necessity in
a) “independent workers, small businesses, and organizations 
often had to choose between several scenarios”
b) “to a space where they can truly roost.”
c) “it might be puzzling to pay for a well-equipped space tee-
ming with other people”
d) “Coworking may sound like an unnecessary expense”
e) “If increasing interaction among different peer groups 
within a single company could lead to promising results”
Interpretação de Textos (compreensão)
51. (CESGRANRIO – 2013) The main purpose of the text is to
a) convince people in different fields or specializations that they 
must work in pairs.
b) suggest that coworking is an economic and socially sti-
mulating alternative to boost workers’ well-being and 
productivity.
c) question the relevance of teeming with other coworkers if 
the professional can work peacefully from home.
d) criticize organizations that do not offer their employees the 
opportunity to experience group dynamics.
e) campaign for the installation of comfortable coworking spa-
ces in all companies to encourage employees’creativity and 
enthusiasm.
52. (CESGRANRIO – 2013) According to the text, all the reasons 
below are benefits that support the choice of a collaborative 
workplace, EXCEPT:
a) stimulate shared thinking and brainstorming.
b) reduce costs by sharing facilities and equipment.
c) promote interaction among different peer groups.
d) pay for workspace and having to commute to work.
e) escape the isolation and discomfort when working in public 
spaces.
53. (CESGRANRIO – 2013) Google is mentioned in paragraphs 10 
and 11 of the text in order to
a) contrast the legends on workplace productivity with Goo-
gle’s large scale marketing initiatives.
b) argument with a counter-example to prove that coworking 
does not always bring about a successful result.
c) suggest that it is essential to campaign for new techniques 
that will foster inertia in the work environment.
d) illustrate how software engineers can find better solutions 
for bathroom installations.
e) demonstrate through example how workers in different 
specializations can collaborate to find innovative solutions 
for the business.
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
59
54. (CESGRANRIO – 2013) Professor Keith Sawyer mentions that 
“The group has the ideas, not the individual musicians.” to mean 
that
a) the dispute among consumers is the key to profitable pro-
duct-design changes.
b) the famous products result from professionals working
individually to achieve the aims of the group.
c) improvisation and trial-and-error always leads to the best
solutions for the market place.
d) good jazz performances are made up of individual musi-
cians who strive to play their instruments far louder than
the others.
e) it is the whole orchestra that makes the music sound plea-
sant just as it is the whole professional team that will achie-
ve a successful solution.
55. (CESGRANRIO – 2013) In the fragment “as those experienced 
by their bigger counterparts” the pronoun those refers to
a) results
b) possibilities
c) solopreneurs
d) levels
e) counterparts
56. (CESGRANRIO – 2013) The statements below represent opi-
nions collected from different workers. The only one which can 
be considered as an argument against coworking is:
a) ‘One of the best things is that I pay lower than I would for a 
dedicated office, so I don’t feel pressured to go to the cowor-
king facility every day.’
b) ‘Though my home office is great and I love it, I sometimes 
need the distance and collaborative environment that my
coworking space provides.’
c) ‘The vibe of being around others can feel like a wave car-
rying you even when you’re not sure where to go – if you
need a little social boost.’
d) ‘Perhaps you won’t like any of the other people at your
coworking space, or that the proprietors aren’t putting
much effort into socializing or collaboration.’
e) ‘The shared space provides instant community and a sti-
mulating atmosphere around other professionals working
towards the same intentions as I am.’
Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
57. (CESGRANRIO – 2013) The expression indie workers, refers to
a) retired civil servants
b) lazy businessmen aiming for profit
c) self-employed independent professionals
d) expert employees at international organizations
e) workaholic employers in large companies
58. (CESGRANRIO – 2013) Based on the meanings in the text,
a) “puzzling” and confusing are antonyms.
b) “longing” and desiring express contradictory ideas.
c) “reaped” and derived express similar ideas.
d) “hinges on” and contradicts are synonyms.
e) “deployed” and spread out do not have equivalent meanings.
59. (CESGRANRIO – 2013) In the fragments “and to seek out col-
laboration within and across fields” and “the grouplet came up 
with a campaign based on posting episodes”, the expressions 
seek out and came up with mean, respectively,
a) get rid of / banned
b) search for / produced
c) come upon / discarded
d) turn down / devised
e) track down / excluded
Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
60. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.
President Obama to Sleepy Air Controllers: ‘Better Do
Your Job’
Lisa Stark and Andrew Springer
President Obama lectured air traffic controllers in an exclu-
sive interview with ABC News, impressing on them the enor-
mous responsibility of safeguarding flying passengers and 
telling them, “You better do your job.”
The president spoke after several controllers were caught 
asleep on the job and the man in charge of air traffic control, 
Hank Krakowski, resigned on Thursday.
“The individuals who are falling asleep on the job, that’s 
unacceptable,” the president told ABC News’ George Stephano-
poulos in an exclusive interview on Thursday. “The fact is, when 
you’re responsible for the lives and safety of people up in the 
air, you better do your job. So, there’s an element of individual 
responsibility that has to be dealt with.”
Five controllers have been suspended for apparently 
napping on the job while planes were trying to land at their 
airports. The president said a full review of air traffic control 
work shifts is under way.
“What we also have to look at is air traffic control systems. 
Do we have enough back up? Do we have enough people? Are 
they getting enough rest time?” Obama said. He added, howe-
ver, “But it starts with individual responsibility.”
In March, two commercial airliners were forced to land 
unassisted at Washington, D.C.’s Reagan National Airport after 
a controller apparently fell asleep.
Just days later, two controllers at the Preston Smith Inter-
national Airport in Lubbock, Texas, did not hand off control of 
a departing aircraft to another control center and it took 
repeated attempts for them to be reached.
On Feb. 19, an air traffic controller in Knoxville, Tenn., slept 
during an overnight shift. Sources told ABC News that the wor-
ker even took pillows and cushions from a break room to 
build a make-shift bed on the control room floor.
And this month, there were two more incidents. A control-
ler fell asleep on the job in Seattle, and days later a controller in 
Reno was snoozing when a plane carrying a critically ill passen-
ger was seeking permission to land.
The FAA and the controller’s union have been studying the 
fatigue issue for over a year and their report finds that “acute 
fatigue occurs on a daily basis,”and “fatigue can occur at any 
time, on any shift.”
Sleep experts suggest midshift naps
Some sleep experts said controllers are ripe for fatigue 
because they often bounce between day shifts and night shifts. 
“When we’re constantly having to adjust to different work 
schedules, our body is always playing catch up,” said Philip 
Gehrman, Director of the Behavioral Sleep Program at the Uni-
versity of Pennsylvania.
Controllers on the night shift have another hurdle: they 
often work in dim light conditions with little stimulation bet-
ween radio calls. “That’s exactly the kind of type of task that’s 
hardest to maintain, when you’re at the wrong point in your 
biological rhythms,” said Gehrman.
60
One recommendation from the government study suggests 
allowing controllers to take scheduled naps, with breaks as long 
as two and a half hours to allow for sleeping and waking up.
Sleep experts said a long break in the middle of an eight 
hour overnight shift would help, but it might be a tough sell 
politically. It has taken decades to try to come up with new 
fatigue rules for pilots and it may not be any easier when it 
comes to controllers.
Available at: <http://abcnews.go.com/Travel/obama-air-traffic--controllers-
individual-responsibility/story?id=13382280#.UA XpFceSo>. Retrieved on: 
July 25, 2012.
In the fragment of Text: “‘So, there’s an element of individual 
responsibility that has to be dealt with.’” (lines 6-7), the expres-
sion has to expresses an idea of
a) ability
b) capacity
c) obligation
d) permission
e) possibility
Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
61. (CESGRANRIO – 2012) President Obama’s warning to air tra-
ffic controllers “‘You better do your job.’” (line 2, Text) can be 
rephrased as
a) You should work in better jobs.
b) You need to be present at your job.
c) You should work better and more often.
d) You had better work as expected of you.
e) It would be better if you worked more intensely.
62. (CESGRANRIO – 2012) In Text, according to Philip Gerhman,
a) air traffic controllers are frequently changing shifts and such 
irregular routine disrupts their biological rhythm.
b) air traffic controllers are generally fatigued because they 
arrive home late and want to catch up with family news.
c) regular sleep periods at the same time on all days of the
week are mandatory.
d) adjusting to varied working hours is like playing a game to
catch up on leisure time.
e) dark rooms and monotonous working routines can signifi-
cantly alter our internal clocks.
63. (CESGRANRIO – 2012) The fragment of Text “but it might be a 
tough sell politically.” (line 30) implies that it would be
a) easy to sell the idea that air traffic controllers need political 
representatives.
b) hard to convince air traffic management that controllers 
need long breaks during their working shifts.
c) fair to blame the working conditions of air traffic control-
lers on politicians who defend new job legislation.
d) possible to persuade politicians to take longer intervals bet-
ween working shifts.
e) difficult to argument that sleep experts understand the rea-
sons for sleep disorders of air traffic controllers.
64. (CESGRANRIO – 2012) In Text, in terms of reference, the bol-
dfaced pronoun
a) them in “and telling them” (line 2) refers to passengers (line 
2).
b) it in “But it starts with individual responsibility.” (line 12) 
refers to time (line 11).
c) them in “for them to be reached” (line 16) refers to control-
lers (line 15).
d) they in “they often bounce” (line 23) refers to experts (line 
23).
e) it in “it may not be any easier” (line 31) refers to shift (line 
30).
Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
65. (CESGRANRIO – 2012) Based on the meanings in Text,
a) “safeguarding” (line 2) and protecting are antonyms.
b) “resigned” (line 4) and reassumed express similar ideas.
c) “snoozing” (line 19) and napping are not equivalent in 
meaning.
d) “ripe” (line 23) and unprepared are synonyms.
e) “hurdle” (line 26) and barrier are synonyms.
66. (CESGRANRIO – 2012) In the fragments of Text: “did not hand 
off control of a departing aircraft to another control center” 
(lines 15-16) and “It has taken decades to try to come up with
new fatigue rules for pilots” (lines 30-31), the expressions hand 
off and come up with mean, respectively,
a) introduce - exclude
b) impose - produce
c) request - discard
d) transfer - create
e) assign - avoid
Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
67. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às
questões. 
A Day in the Life of the Women of O&G
by Jaime Kammerzell From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012
Although far fewer women work in the oil and gas (O&G) 
industry compared to men, many women find rewarding 
careers in the industry. Five women were asked the same 
questions regarding their career choices in the oil and gas 
industry.
Question 1: Why did you choose the oil and gas industry? 
Woman 1: Cool technology, applying science and money.
Woman 2: It seemed interesting and the pay was good.
Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn down the 
great starting salary and a chance to live in New Orleans.
Woman 4: I did not really choose the oil and gas industry as 
much as it chose me.
Woman 5: I chose the oil and gas industry because of the 
challenging projects, and I want to be part of our country’s 
energy solution.
Question 2: How did you get your start in the oil and gas 
industry?
Woman 1: I went to a university that all major oil companies 
recruit. I received a summer internship with Texaco before my 
last year of my Master’s degree.
Woman 2: I was recruited at a Texas Tech Engineering Job 
Fair.
Woman 3: At the time, campus recruiters came to the geos-
ciences department of my university annually and they sponso-
red scholarships for graduate students to help complete their 
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
61
research. Even though my Master’s thesis was more geared 
toward environmental studies, as a recipient of one of these 
scholarships, my graduate advisor strongly encouraged me to 
participate when the time came for O&G Industry interviews.
Woman 4: I was working for a company in another state 
where oil and gas was not its primary business. When the com-
pany sold its division in the state where I was working, they 
offered me a position at the company’s headquarters in Hous-
ton managing the aftermarket sales for the company’s largest 
region. Aftermarket sales supported the on-highway, construc-
tion, industrial, agricultural and the oil and gas markets. After 
one year, the company asked me to take the position of mana-
ging their marine and offshore power products division. I held 
that position for three years. I left that company to join a new 
startup company where I hold the position of president.
Woman 5: My first job in the oil and gas industry was an 
internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.I worked with a 
lot of smart, focused and talented geoscientists and engineers.
Question 3: Describe your typical day.
Woman 1: Tough one to describe a typical day. I generally 
read email, go to a couple of meetings and work with the field’s 
earth model or look at seismic.
Woman 2: I talk with clients, help prepare bids and work 
on getting projects out the door. My days are never the same, 
which is what I love about the job I have.
Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m. 
(although the official day is shorter). We call the field every 
morning for an update on operations, security, construction, 
facilities and production engineering activities. I work with my 
team leads on short-term and long-term projects to enhance 
production (a lot of emails and Powerpoint). I usually have 2-3 
meetings per day to discuss/prioritize/review ongoing or upco-
ming work (production optimization, simulation modeling, dril-
ling plans, geologic interpretation, workovers, etc.). Beyond our 
team, I also participate in a number of broader business initia-
tives and leadershipteams.
Woman 4: A typical day is a hectic day for me. My day 
usually starts well before 8 a.m. with phone calls and emails 
with our facility in Norway, as well as other business rela-
tionships abroad. At the office, I am involved in the daily busi-
ness operations and also stay closely involved in the projects 
and the sales efforts. On any given day I am working on 
budgets and finance, attending project meetings, attending 
engineering meetings, reviewing drawings and technical speci-
fications, meeting with clients and prospective clients, revie-
wing sales proposals, evaluating new business opportunities 
and making a lot of decisions.
Woman 5: On most days I work on my computer to comple-
te my projects. I interpret logs, create maps, research local and 
regional geology or write documents. I go to project meetings 
almost every day. I typically work only during business hours, 
but there are times when I get calls at night or on weekends 
from a rig or other geologists for assistance with a technical 
problem.
Adapted from URL: <http://www.rigzone.com/news/article.asp?a_id=11508>. 
Retrieved on February 14, 2012. 11
The sentence, in Text, in which the boldfaced expression intro-
duces an idea of addition is
a) “Although far fewer women work in the oil and gas (O&G) 
industry compared to men, many women find rewarding 
careers in the industry.”
b) “I chose the oil and gas industry because of the challenging 
projects,”
c) “Even though my Master’s thesis was more geared toward 
environmental studies,”
d) “as well as other business relationships abroad.”
e) “but there are times when I get calls at night or on weekends 
from a rig or other geologists for assistance with a technical 
problem.”
68. (CESGRANRIO – 2012) The only fragment from Text I that 
presents a series of actions exclusively performed in the past is
a) “I chose the oil and gas industry because of the challen-
ging projects, and I want to be part of our country’s energy 
solution.”
b) “I held that position for three years. I left that company to 
join a new startup company where I hold the position of 
president.”
c) “My first job in the oil and gas industry was an internship 
with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I worked with a lot of 
smart, focused and talented geoscientists and engineers.”
d) “At the office, I am involved in the daily business operations 
and also stay closely involved in the projects and the sales 
efforts.”
e) “On most days I work on my computer to complete my pro-
jects. I interpret logs, create maps, research local and regio-
nal geology or write documents.”
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
69. (CESGRANRIO – 2012) According to Text, when asked about 
their choice of the oil and gas industry,
a) all the interviewees pointed out the relevance of having a 
green job.
b) all the women felt really committed to solving the nation’s 
energy problems.
c) all the interviewees mentioned that the challenges of the 
field attracted them.
d) just one of the women commented that she was attracted 
by the location of the job.
e) no interviewee considered the salary an important factor 
for accepting the job.
70. (CESGRANRIO – 2012) In Text, using the interviewees’ expe-
rience, it can be said that getting a job in the O&G industry 
can result from all the following situations, EXCEPT
a) participating in a job fair.
b) taking part in O&G Industry interviews.
c) applying to specific job ads via internet sites.
d) attending a university where major oil companies look for 
prospective employees.
e) getting previous experience in an internship program with 
an O&G organization.
71. (CESGRANRIO – 2012) In Text, according to the answers to 
the third question in the interview,
a) Woman 1 implies that every day is the same for her, since 
she performs exactly the same tasks routinely.
b) Woman 2 complains against her very boring schedule at the 
office, dealing with strictly technical issues.
c) Woman 3 always works off hours and does not get involved 
with the operations in the field.
d) Woman 4 has negotiations with the international branches 
and gets involved in commercial and technical issues.
e) Woman 5 does not need to worry about preparing written 
materials nor deciding on last-minute technical issues at 
nights or on weekends.
62
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
72. (CESGRANRIO – 2012) Based on the meanings of the words 
in Text,
a) major and main express opposite ideas.
b) headquarters could be substituted by main office.
c) smart and intelligent are antonyms.
d) enhance and reduce express similar ideas.
e) prospective and former are synonyms.
73. (CESGRANRIO – 2012) In Text, the expression “turn down” 
in “I couldn’t turn down the great starting salary and a chance 
to live in New Orleans” could be replaced, without change in 
meaning, by
a) refuse
b) take
c) accept
d) request
e) understand
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
74. (CESGRANRIO – 2012) Leia o texto para responder às questões.
Safety Meeting Presentation
Today’s meeting is really about you. I can stand in front of 
you and talk about working safely and what procedures to fol-
low until I’m blue in the face. But until you understand the need 
for working safely, until you are willing to be responsible for 
your safety, it doesn’t mean a whole lot.
Some of you may be familiar with OSHA - the Occupational 
Safety & Health Administration. The sole purpose of this agen-
cy is to keep American workers safe. Complying with OSHA 
regulations isn’t always easy, but if we work together, we can 
do it. Yet, complying with regulations is not the real reason for 
working safely. Our real motive is simple. We care about 
each and every one of you and will do what is necessary to 
prevent you from being injured.
However, keeping our workplace safe takes input from 
everyone. Management, supervisor, and all of you have to 
come together on this issue, or we’re in trouble. For example, 
upper management has to approve the purchase of safe equi-
pment. Supervisors, including myself, have to ensure that each 
of you knows how to use that equipment safely. Then it’s up to 
you to follow through the task and use the equipment as you 
were trained. If any one part of this chain fails, accidents are 
going to happen and people are going to get hurt.
Responsibility Number One - Recognize Hazards
At the core of your safety responsibilities lies the task of 
recognizing safety and health hazards. In order to do that, 
you must first understand what constitutes a hazard. Extreme 
hazards are often obvious. Our hopes are that you won’t find 
too many of those around here.
There are, however, more subtle hazards that won’t jump 
up and bite you. As a result of your safety training and mee-
tings like these, some things may come to mind. For exam-
ple, a machine may not be easy to lock out. Common practice 
may be to use a tag. This is a potential hazard and should be 
discussed. Maybe something can be changed to make it easier 
to use a lock. Other subtle hazards include such things as fra-
yed electrical cords, a loose machine guard, a cluttered aisle, or 
maybe something that just doesn’t look right.
Responsibility Number Two - Report Hazards
A big part of recognizing hazards is using your instincts. 
Nobody knows your job as well as you do, so we’re counting on 
you to let us know about possible problems. Beyond recog-
nizing hazards, you have to correct them or report them to 
someone who can. This too, is a judgement call. For example, 
if something spills in your work area you can probably clean 
it up yourself. However, if there is an unlabeled chemical con-
tainer and you have no idea what it is, you should report it to 
your supervisor.
Additional Employee Responsibilities
Good housekeeping is a major part of keeping your work 
area safe. For example, you should take a few minutes each 
day to ensure that aisles, hallways, and stairways in your work 
area are not obstructed.If boxes, equipment, or anything else 
is left to pile up, you have a tripping hazard on your hands. 
Those obstructions could keep you from exiting the building 
quickly and safely should you face an emergency situation.
Also watch out for spills. These can lead to slips and falls. 
Flammable materials are another thing to be aware of. Make 
sure they are disposed of properly.
Keep Thinking. Even if you’re doing your job safely and you 
are avoiding hazards, there are often even better ways to work 
safely. If you have ideas for improving the safety of your job or 
that of co-workers, share them.
Concluding Remarks
While nothing we do can completely eliminate the threat 
of an incident, we can work together to improve our odds. As I 
said, this must be a real team effort and I’m counting on input 
from all of you. Let’s keep communicating and continue to 
improve safety.
Available at: <http://www.ncsu.edu/ehs/www99/right/training/ meeting/
emplores.html>. Retrieved on: April 1st, 2012. Adapted.
The modal auxiliary in boldface conveys the idea of obligation 
in the fragment:
a) “Some of you may be familiar with OSHA”
b) “we can do it.”
c) “and will do what is necessary to prevent you from being 
injured.”
d) “you must first understand what constitutes a hazard.”
e) “Those obstructions could keep you from exiting the buil-
ding quickly and safely”
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
75. (CESGRANRIO – 2012) The main purpose of the text is to
a) blame supervisors and managers who cannot use equip-
ment safely in the office.
b) inform employees that the use of instincts is all it takes to 
prevent dangers at work.
c) present OSHA to American workers who had never heard 
about this organization.
d) argue that the acquisition of modern and safer equipment 
can prevent all job accidents.
e) encourage the cooperation of all employees so as to prevent 
dangers in the workplace.
76. (CESGRANRIO – 2012) The fragment ‘all of you have to come 
together on this issue, or we’re in trouble.” is understood as a(n)
a) funny joke
b) call to action
c) violent threat
d) ineffective request
e) welcome imposition
77. (CESGRANRIO – 2012) The pronoun “those” in the sentence 
“Our hopes are that you won’t find too many of those around 
here.” refers to
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
63
a) safety responsibilities
b) safety and health hazards
c) extreme hazards
d) our hopes
e) more subtle hazards
78. (CESGRANRIO – 2012) According to the text, employees have 
several safety responsibilities at work, EXCEPT
a) understanding what constitutes a hazard.
b) using their instincts to help prevent risks.
c) avoiding obstructed spaces in the work area.
d) eliminating the use of all flammable materials.
e) correcting dangers or reporting on them to have them 
solved.
79. (CESGRANRIO – 2012) According to the text, it is clear that 
the author
a) believes that labor risks cannot be reduced by team efforts 
and commitment.
b) expects to be kept informed of potential situations that may 
be dangerous.
c) considers the cooperation of workers an irrelevant measu-
re to improve safety at work.
d) defends that corporate management is accountable for all 
issues regarding safety at work.
e) feels that co-workers’ suggestions are useless in identifying 
hazards in the work environment.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
80. (CESGRANRIO – 2012) ‘Until I’m blue in the face’ in the frag-
ment “I can stand in front of you and talk about working safely 
and what procedures to follow until I’m blue in the face.” is 
substituted, without change in meaning, by ‘until I
a) dismiss you’.
b) lose your attention’.
c) get breathless but cheerful’.
d) get exhausted and speechless’.
e) become discouraged and melancholic’.
81. (CESGRANRIO – 2012) The expressions “Complying with” 
and “follow through” in the fragments “Complying with OSHA 
regulations isn’t always easy,” and “Then it’s up to you to follow 
through the task and use the equipment as you were trained.” 
may, respectively, be substituted, without change in meaning, 
by
a) accepting; quit
b) respecting; leave
c) refusing; complete
d) resisting; pursue
e) obeying; conclude
82. (CESGRANRIO – 2012) Based on the meanings in the text, it 
is clear that
a) “sole” and only express similar ideas.
b) “injured” and hurt are antonyms.
c) “ensure” and guarantee express contradictory ideas.
d) “subtle” and obvious are synonyms.
e) “odds” and probabilities do not have equivalent meanings.
83. (CESGRANRIO – 2012) The expression in boldface introduces 
the idea of consequence in the fragment:
a) “Yet, complying with regulations is not the real reason for 
working safely.”
b) “In order to do that, you must first understand what consti-
tutes a hazard.”
c) “As a result of your safety training and meetings like these, 
some things may come to mind.”
d) “However, if there is an unlabeled chemical container and 
you have no idea what it is,”
e) “While nothing we do can completely eliminate the threat 
of an incident,”
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
84. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder às questões.
Are You Training Yourself to Fail?
Did you get done what you wanted to get done today?
By Peter Bregman. September 13, 2011 / Psychology Today
Some people are naturally pre-disposed to being highly 
productive. They start their days with a clear and reasonable 
intention of what they plan to do, and then they work dili-
gently throughout the day, sticking to their plans, focused on 
accomplishing their most important priorities, until the day 
ends and they’ve achieved precisely what they had expec-
ted. Each day moves them one day closer to what they intend 
to accomplish over the year.
I am, unfortunately, not one of those people. Left to my own 
devices, I rarely end my day with the satisfaction of a plan well 
executed. My natural inclination is to start my morning with a 
long and overly ambitious list of what I hope to accomplish and 
push myself with sheer will to accomplish it. I’m prone to be 
so busy — answering emails, multitasking, taking phone calls, 
taking care of errands — that, without intervention, I would get 
very little of importance done.
And then, exhausted by my busyness, but unsatisfied by 
how little of importance I’d accomplished, I would distract 
myself further by doing things that made me feel better in 
the moment, if not accomplished — like browsing the internet 
or eating something sweet.
Our instincts most often drive us toward instant gratifi-
cation. And the world around us conspires to lure us off task. 
Given total freedom, most of us would spend far too much 
time browsing websites and eating sweets. And being totally 
responsive to our environments would just have us running 
around like crazy catering to other people’s agendas.
For me, the allure of accomplishing lots of little details 
would often override my focus on the big things I value. Each 
morning I would try to change my natural tendency by exer-
ting self-control. I would talk to myself about how, starting this 
morning, I would be more focused, psych myself up to have a 
productive day, and commit to myself that I wouldn’t do any 
errands until the important work was done.
It almost never worked. Certainly not reliably.
And so, without understanding it at the time, I was teaching 
myself to fail. People talk about failure — I talk about failure — 
as critical to learning. But what if we don’t learn? What if we do 
the same things, repeatedly, hoping for different results but 
not changing our behavior?
Then we are training ourselves to fail repeatedly.
64
Because the more we continue to make the same mista-
kes, the more we ingrain the ineffective behaviors into our 
lives. Our failures become our rituals, our rituals become our 
habits, and our habits become our identity. We no longer expe-
rience an unproductive day; we become unproductive people.
You can’t get out of this pattern bytelling yourself you’re a 
productive person. You’re smarter than that; you won’t believe 
yourself and the data won’t support the illusion.
You have to climb out the same way you climbed in: with 
new rituals.
For me, the best way to discover the most effective rituals 
to help me achieve my most important priorities was through 
trial and error. Every evening I looked at what worked and 
repeated it the next. I looked at what didn’t and stopped it.
What I found is that rather than trying to develop super-hu-
man discipline and focus, I needed to rely on a process to make 
it more likely that I would be focused and productive and less 
likely that I would be scattered and ineffective.
Rituals like these: Spending five minutes in the morning 
to place my most important work onto my calendar, stopping 
every hour to ask myself whether I’m sticking to my plan, and 
spending five minutes in the evening to learn from my succes-
ses and failures. Answering my emails in chunks at predeter-
mined times during the day instead of whenever they come in. 
And never letting anything stay on my to do list for more than 
three days (after which I either do it immediately, schedule it in 
my calendar, or delete it).
It doesn’t take long for these rituals to become habits and 
for the habits to become your identity. And then, you become 
a productive person.
The trick then is to stay productive. Once your identity 
changes, you are at risk of letting go of your rituals. You don’t 
need them anymore, you think to yourself, because you are 
now a productive person. You no longer suffer from the pro-
blem the rituals saved you from.
But that’s a mistake. Rituals don’t change us. They simply 
modify our behavior as long as we practice them. Once we 
stop, we lose their benefit. In other words, being productive 
— forever more — requires that you maintain the rituals that 
keep you productive — forever more.
I would love to say that I am now one of those people who 
is naturally pre-disposed to being highly productive. But I’m 
not. There’s nothing natural about productivity for me.
Available in: <http://www.psychologytoday.com/blog/ how-we-work/201109/
are-you-training-yourself-fail>. Retrieved on: Sept. 17, 2011.
In “You have to climb out the same way you climbed in: with new 
rituals” the modal that substitutes ‘have to’ without a change in 
meaning is
a) may
b) can
c) must
d) would
e) might
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
85. (CESGRANRIO – 2011) The author’s intention in this text is to
a) list all the daily tasks that end up in repeated failure at work.
b) suggest a strategy to keep focused on the main items on 
one’s to-do list.
c) illustrate how he has easily overcome his problem of dis-
traction from relevant goals.
d) deny that rituals are good habits for developing discipline 
and focusing on important tasks.
e) defend the idea that those who invest their time and energy 
in modifying their habits are never successful.
86. (CESGRANRIO – 2011) In the first paragraph, Peter Breg-
man mentions people who are naturally pre-disposed to being 
highly productive because he
a) wishes he could be like them.
b) would like to be as busy as they are.
c) does not understand why they like rituals.
d) never feels pleasure in accomplishing his tasks.
e) considers himself happier and more dynamic than these 
people.
87. (CESGRANRIO – 2011) The sentence “It almost never wor-
ked.” refers to the fact that the author
a) tried to control his impulse of doing irrelevant errands 
before facing his commitments.
b) had to change his goals to concentrate only on the details of 
his daily tasks.
c) could never see the relevance of doing important work very 
early in the morning on weekdays.
d) believes that failure is critical to learning, so it is not essen-
tial to control oneself to do the right things.
e) thinks that the world conspires to make people deny their 
responsibilities and spend their time on leisure activities.
88. (CESGRANRIO – 2011) In “Once your identity changes, you 
are at risk of letting go of your rituals.”, the author implies that 
a change of identity
a) will certainly lead to behavioral misconduct and inconve-
nient daily habits.
b) will force you to be productive and remain so forever, never 
needing your rituals anymore.
c) will reveal that habits are not part of your identity as an 
under-achiever in the work environment.
d) can eliminate rituals because they are usually ineffective 
strategies to achieve successful results.
e) is essential to force yourself to become and remain produc-
tive along the days by establishing effective rituals.
89. (CESGRANRIO – 2011) “I’m prone to be so busy […] that, 
without intervention, I would get very little of importance 
done.” illustrates that the author
a) is constantly distracted from his most relevant goals for the 
day.
b) leads a very busy professional life with no time for his family 
and friends.
c) can only fulfill his professional tasks by making use of pho-
ne calls and emails.
d) plans to do things that make him feel better before he 
attempts his daily assignments.
e) has so many household tasks to accomplish that he cons-
tantly fails in most of his plans.
90. (CESGRANRIO – 2011) The author ends the text in a tone of
a) high hopes
b) intense anger
c) total conformity
d) extreme satisfaction
e) profound melancholy
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
65
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
91. (CESGRANRIO – 2011) The expression busyness is in italics to
a) confuse the reader by referring to all of Peter Bregman’s 
financial problems.
b) show that the author is not immediately accessible to talk to 
other people at work.
c) point out that all the author’s enterprises are giving him a 
succession of bad results.
d) highlight that the author is referring to himself as being 
extremely full of activities.
e) convey to the reader that Peter Bregman has dedicated 
himself to the company that he owns.
92. (CESGRANRIO – 2011) Based on the meanings in the text,
a) overly could be substituted by “moderately”.
b) responsive and “insensitive” are antonyms.
c) override and “invalidate” express opposite ideas.
d) ingrain and “reject” express similar ideas.
e) scattered and “concentrated” are synonyms.
93. (CESGRANRIO – 2011) In “Once we stop, we lose their bene-
fit.” the word “once” can be replaced, without changing the mea-
ning of the sentence, by
a) Despite the fact that
b) As soon as
c) As far as
d) Though
e) While
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
94. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder às questões.
How to Avoid 7 Common On-the-Job Mistakes
By HEATHER HUHMAN. June 17, 2011. US News
Everyone makes mistakes — but some of those mistakes are 
more avoidable than others. When it comes to your job, even just 
one mistake could result in major consequences for your career.
Impress your employer by avoiding the following mistakes:
Mistake #1: Being unavailable
It’s inevitable that, at some point, your supervisor or 
co-workers will approach you and ask for your help on an out-
side project or assignment. Although it might be tempting to 
ignore those emails(a) or say no to additional work, don’t. You 
might think that no one will notice if you don’t help with extra 
work, but they will. And, although it’s not technically in your 
job description, more companies today must do more with less 
— meaning each employee needs to be flexible and multi-skil-
led. Make yourself indispensible by pitching in on other assign-
ments when possible. (Of course, don’t overextend yourself to 
the point where you can’t get your normal work done.)
Mistake #2: Failing to dress to impress
Some of the best job advice I’ve heard is to always dress at 
least one step above your current position. It helps others pic-
ture you working above your current position and makes you 
look extremely professional. You’re not just an intern/entry-le-
vel professional, you have the potential to be somuch more 
— so act like it.
Mistake #3: Denying your mistakes
No one is perfect. And while doing projects to the best 
of your ability is something you should strive to do(b), it 
doesn’t mean you’ll never make a mistake or do something 
incorrectly. If you make a mistake, own up to it and correct it. 
Remember to not lose sight of the overall goal by focusing too 
much on the little details. You could potentially miss deadlines 
and quality of your work — not to mention drive your co-wor-
kers (and boss) crazy.
Mistake #4: Waiting for feedback
Many workplaces still don’t give employees feedback more 
than a few times per year. If you wait around for feedback for 
several months, you’re doing yourself (and your organization) 
a disservice. Instead of waiting for your supervisor to come to 
you(c), ask to set up a quick meeting to discuss your progress 
thus far and any improvements you could make. Bring up 
specific projects you’ve completed and ask for feedback on 
things you were unsure about. This way, you know where you 
stand in your position and at the company — before a formal 
performance review comes across your desk.
Mistake #5: Not interacting with peers
Even if you’re doing spectacular work, you could be over-
looked if you sit at your desk each day and avoid interactions 
with co-workers and upper management. When you need a 
break, head over to the break room or cafeteria and interact 
with other workers in your office. Not only will this help reduce 
stress on the job, but you’ll have the potential to make some 
great professional relationships, too.
Mistake #6: Not asking questions
Some people think asking questions is a sign of weakness. 
Yet, when you’re unsure how to complete a task(d), it can be 
hard to do it the right way the first time without clarification. 
When assigned a new project, ask any questions that might 
come up right then and there. Furthermore, you might also 
want to inquire about how your success will be measured(e) 
and how often you should update your boss on the progress. 
Your supervisor would much rather that you ask questions 
now in order to avoid potential problems later.
Mistake #7: Ignoring the corporate culture
When you first start on a new job, it’s important to take 
note of cultural differences from previous workplaces. What 
does everyone wear on a daily basis? How much socialization 
goes on during the workday? Do employees tend to come in 
early or stay late? What is the typical mode of communication 
for the office? Assimilating to the culture is a great way to fit in 
quickly at the organization and get along with other employees.
Available in: <http://money.usnews.com/money/blogs/outsidevoices- 
careers/2011/06/17/how-to-avoid-7-common-on-thejob- mistakes>. 
Retrieved on: Sept. 17, 2011. Adapted.
The sentence in which the boldfaced expression introduces an 
idea of addition is
a) “Although it might be tempting ignore those emails…”
b) “And while doing projects to the best of your ability is some-
thing you should strive to do,”
c) “Instead of waiting for your supervisor to come to you,”
d) “Yet, when you’re unsure how to complete a task,”
e) “Furthermore, you might also want to inquire about how 
your success will be measured…”
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
95. (CESGRANRIO – 2011) The main purpose of the text is to
a) impress potential employers in general.
b) assist employees in avoiding wrongdoings at work.
c) list job advices only for interns and entry-level professionals.
d) inform about job mistakes that supervisors frequently 
commit at work.
e) suggest that employees wait patiently for feedback from 
their employers.
66
96. (CESGRANRIO – 2011) According to the author’s comments 
about mistakes #1, #2 and #3, it can be inferred that
a) it is essential to wear new and expensive clothes at work to 
seem well off.
b) co-workers are always asking for help in assignments they
are not skilled to do.
c) it is wrong to confess mistakes made even when you correct 
and make up for them.
d) employees should be willing to engage in additional work to 
reveal their full potential.
e) employers should pay attention to every detail in their
jobs to guarantee the quality of their work regardless of
deadlines.
97. (CESGRANRIO – 2011) Based on what Heather Huhman com-
ments in mistakes #4 and #6, it is appropriate to
a) make sure you discover all the steps of a project without
having to ask for clarifications.
b) wait for your supervisor to tell you when the formal perfor-
mance review is scheduled to happen.
c) avoid adopting the habits of co-workers when you join a
new company, so as to show your own superiority.
d) never inquire about what you should do to improve in your 
job, not to influence your boss to see your failures.
e) ask your supervisor how you will be assessed in your job
and how your performance can be improved.
98. (CESGRANRIO – 2011) Appropriate alternative titles for mis-
takes #3 and #5 are, respectively,
a) Trying to complete every task to perfection / Hiding out at
your desk
b) Avoiding mistakes by all means / Refusing interactions with 
co-workers
c) Seeking perfection / Eliminating breaks during working
hours
d) Focusing only on your goals / Making professional contacts 
with upper management
e) Meeting deadlines no matter what / Reducing stress in the
cafeteria
Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
99. (CESGRANRIO – 2011) Based on the meanings in the text, the 
two items are synonymous in
a) unavailable – accessible
b) current – past
c) strive – try hard
d) overlooked – noticed
e) unsure – undoubted
100. (CESGRANRIO – 2011) In the excerpts “... by pitching in on
other assignments …” (lines 17-18) and “ask any questions that 
might come up right then and there”, the verb phrases ‘pitching 
in’ and ‘come up’ mean, respectively
a) contributing to – arise
b) putting up with – drop off
c) fighting off – disappear
d) getting rid of – be forgotten
e) moving away from – be eliminated
101. (CESGRANRIO – 2011) The word in parentheses can replace 
the boldfaced word without change in meaning in
a) “You might think that no one will notice…” – (should)
b) “more companies today must do more with less” – (have to)
c) “meaning each employee needs to be flexible and multi-s-
killed.” – (wishes)
d) “You could potentially miss deadlines…” – (must)
e) “it can be hard to do it the right way…” – (will)
Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
102. (CESGRANRIO – 2011) Leia o texto para responder às
questões. 
Why Companies Need Less Innovation
By Pat Lencioni
Perhaps the most popular—and misunderstood—term of 
the first decade of the new millennium is “innovation.” A new 
stack of books and articles is produced every year asserting the 
critical importance of innovation for organizations that want 
to survive, especially during these challenging times. And to a 
large extent, I agree with that assertion. Unfortunately, most 
organizations in search of innovation seem to be generating as 
much cynicism as they are new thinking.
The problem(a) isn’t so much that we’re overstating the 
importance of innovation; it’s more about what so many lea-
ders are doing with it(a). Too many of them(b) are exhorting all 
of their employees(b) to be more innovative, providing classes 
and workshops designed to teach everyone how to think out-
side the box. They’re also doing their best to include innova-
tion on a list of core values, emblazoning the word on annual 
reports and hallway posters, hoping that this will inspire peo-
ple to come up with new ideas that will revolutionize the long-
-term strategic and financial prospects of the company.
For all the talk about innovation, most executives don’t 
really like the prospect of their people generating new ways to 
do things, hoping instead that they’ll simply do what they’re 
being asked to do in the most enthusiastic, professional way 
possible. So it is no surprise(c) when leaders get pounded for 
preaching innovationwithout really valuing it(c).
Only a Few Innovators
What should leaders(d) do? Be more open to new ideas 
from employees? Probably not. Better yet, they(d) should stop 
overhyping innovation to the masses and come to the realiza-
tion that only a limited number of people in any company really 
needs to be innovative.
As heretical as that may seem to those who want to belie-
ve that “innovation is everyone’s business,” consider that even 
the most innovative and creative organizations need far more 
people to be dutiful, enthusiastic, and consistent in their work 
than innovative or creative.
Think about a movie set. For every writer or director or actor 
on the payroll, there are hordes of people who have to be tech-
nically proficient, consistent, patient, and disciplined in their res-
ponsibilities. If they innovate, the project turns to chaos.
And the most creative restaurant requires the work of a 
single chef to design a fabulous menu, and dozens of cooks 
and waitresses and waiters and dishwashers who will do their 
jobs with commitment, consistency, and dutifulness. If the 
cooks innovate, consistency is gone and customers can’t rely 
on what they’re going to get. Even a high-tech company doesn’t 
want or need its finance department or sales staff to be truly 
innovative.
What should leaders demand of their people, if not innova-
tion? How about a combination of interpersonal creativity and 
autonomy? “Creatonomy.” I realize that sounds like a protein 
drink for bodybuilders; however, what it means is that we need 
our employees to take complete responsibility to do their jobs 
and satisfy customers in the most effective and charismatic 
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
67
way possible, but within the bounds of sound business prin-
ciples. For those who say “Well, that’s what we mean when we 
use the word ‘innovation’,” one needs to realize that it’s not 
what employees are hearing.
The Creatonomy Factor
Creatonomy is something that thrives in great companies. 
The world’s best airlines, quick-service restaurant companies, 
department stores, and entrepreneurial businesses excel 
in it. Their employees are passionate and committed and take 
complete responsibility for their work, consistently turning cus-
tomers into loyal fans. Sure, they’re encouraged to share their 
ideas about new ways to work, but most of what they are kno-
wn for is being great at what has already been defined as the 
product or service that their company offers. And most leaders 
I know would take that any day, even before innovation.
There is one group of people in an organization that(e) has 
to exercise the capacity for innovation(e), regardless of their 
functional area. That group is the leadership team. Tho-
se who are chartered with overseeing a company’s various 
departments from the top are the keepers of innovation. They 
are ultimately responsible for determining the boundaries of 
change that are acceptable and, perhaps most important of all, 
identifying the handful of others within their departments who 
have the invitation and freedom to innovate.
Therefore, if you’re a leader, the next time you think about 
giving a speech or sending out an e-mail calling for your people 
to innovate, consider being more specific about what you 
really want from them. And if you really believe that your orga-
nization isn’t innovative enough, focus your efforts first on the 
people at the top.
http://www.businessweek.com/innovate/content/aug2010/ 
id20100825_409624.htm, retrieved on December 19, 2010. (slightly adapted)
In terms of reference,
a) “...it.” refers to “...problem...”
b) “...them...” refers to “...employees...”
c) “...it.” refers to “...surprise...”
d) “they...” refers to “...leaders...”
e) “...that...” refers to “...innovation.”
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
103. (CESGRANRIO – 2011) The author’s intention in this text is to
a) warn organizations that 21st century employees should 
abandon creatonomy at work.
b) clarify the scope of innovation in business environments 
and restrain its relevance to certain jobs.
c) blame employees for distorting the original meaning of 
innovation for their benefit.
d) encourage employees to become more creative and inno-
vative than the leadership team.
e) suggest that top leaders in industrial companies should 
avoid being innovative.
104. (CESGRANRIO – 2011) The fragment “…to teach everyone 
how to think outside the box.” suggests that company leaders 
are
a) stimulating employees to adopt classic ways of thinking and 
behaving.
b) defending that all workers must learn to organize their 
materials in classified boxes.
c) showing their employees how to look further and see things 
from unconventional perspectives.
d) finding ways to criticize the business executives’ lateral 
thought processes which contradict standard ideas.
e) planning new courses and training sessions that will tea-
ch workers to follow all of the norms for out-of-company 
procedures.
105. (CESGRANRIO – 2011) In “…only a limited number of peo-
ple in any company really needs to be innovative.”, the fragment 
“really needs to be” transmits the idea of
a) minor ability
b) strong necessity
c) weak possibility
d) severe regulation
e) inevitable advice
106. (CESGRANRIO – 2011) In paragraphs 6 and 7, the contexts of 
a movie set and a creative restaurant are mentioned to illustra-
te the fact that
a) those are the only areas in which innovation is, definitely, 
not welcome.
b) only actors and cooks are allowed to take innovative actions 
in their jobs.
c) chefs and movie directors must excel in innovation just as 
every business employee.
d) all employees in the entertainment industry are taught to 
be innovative and creative all the time.
e) in all business contexts, innovation and creativity are 
essential aptitudes for only a part of the professionals.
107. (CESGRANRIO – 2011) The question “What should leaders 
demand of their people, if not innovation?” implies that
a) people feel that innovation only matters for demanding 
business leaders.
b) innovation is not in demand for all leaders and customers.
c) innovation is irrelevant for most business leaders nowadays.
d) leaders should require all their people to be innovative.
e) leaders should expect their subordinates to develop skills 
other than innovation.
108. (CESGRANRIO – 2011) The author defends ‘creatonomy’ at 
work because
a) creativity and autonomy are the only characteristics requi-
red of business leaders.
b) employees should be extremely innovative and avoid follo-
wing the norms for their jobs.
c) customers request to be attended to by business assistants 
who follow the politeness principles.
d) employees should be able to act responsibly and serve their 
clients appropriately and pleasantly.
e) people working in the same company should share feelings 
of harmony and credibility.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
109. (CESGRANRIO – 2011) In the fragments “…this will inspire 
people to come up with new ideas that will revolutionize the 
long-term strategic and financial prospects of the company.” 
and “… customers can’t rely on what they’re going to get.”, 
“come up with” and “rely on” could be replaced in the text with, 
respectively,
a) suggest – depend on
b) propose – calculate
68
c) supply – understand
d) borrow – count on
e) discard – believe in
110. (CESGRANRIO – 2011) The boldfaced item is synonymous 
with the expression in parentheses in
a) “Unfortunately, most organizations in search of innovation 
seem to be generating as much cynicism as they are new 
thinking.” – (Definitely).
b) “So it is no surprise when leaders get pounded for prea-
ching innovation without really valuing it.” – (Nonetheless).
c) “If they innovate, the project turns to chaos.” – (Although).
d) “however, what it means is that we need our employees to 
take complete responsibility to do their jobs…” – (moreover).
e) “Therefore, if you’re a leader, thenext time you think about 
giving a speech or sending out an e-mail calling for your 
people to innovate,” – (Thus).
111. (CESGRANRIO – 2011) Based on the meanings in the text,
a) “...asserting...” and denying are synonyms.
b) “...overstating...” and emphasizing express similar ideas.
c) “...exhorting...” and encouraging are antonyms.
d) “...prospect...” and possibility express contradictory ideas.
e) “...thrives...” can not be substituted by flourishes.
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
112. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às 
questões. 
The importance of discovering your plan B
By John W. Mullins and Randy Komisar
If the founders of Google, Starbucks, or PayPal had stuck 
to their original business plans, we’d likely never have heard 
of them. Instead, they made radical changes to their initial 
models, became household names, and delivered huge returns 
for their founders and investors. How did they get from their 
Plan A to a business model that worked? Why did they succeed 
when most new ventures crash and burn?
Every aspiring entrepreneur, whether they desire to start 
a new company or create something new within an existing 
company, has a Plan A — and virtually all of these individuals 
believe that their Plan A will work. They can probably even ima-
gine how they’ll look on the cover of Fortune or Inc. magazine. 
Unfortunately, they are usually wrong. But what separates the 
ultimate successes from the rest is what they do when their 
first plan fails to catch on. Do they lick their wounds, get back 
on their feet, and morph their newly found insights into great 
businesses or do they doggedly stick to their original plan?
Let’s face an uncomfortable fact: the typical startup pro-
cess, largely driven by poorly conceived business plans based 
on untested assumptions, is seriously flawed. Most new ventu-
res, even those with venture capital backing, share one common 
characteristic. They fail. But there is a better way to launch new 
ideas — without wasting years of your time and loads of inves-
tors’ money. This better way is about discovering a business 
model that really works: a Plan B, like those of Google and Star-
bucks, which grows out of the original idea, builds on it, and once 
it’s in place, enables the business to grow rapidly and prosper.
Most of the time, breaking through to a better business 
model takes time. And it takes error, too — error from which 
you learn. For Max Levchin, who wanted to build a business 
based on his cryptography expertise, Plans A through F didn’t 
work, but Plan G turned out to be the ubiquitous PayPal we 
know today.
Getting to Plan B in Your Business
How can you break through to a business model that will 
work for your business? First, you’ll need an idea to pursue. 
The best ideas resolve somebody’s pain, some customer pro-
blem you’ve identified for which you have a solution that might 
work. Alternatively, some good ideas take something in custo-
mers’ lives that’s pretty boring and create something so supe-
rior it provides true customer delight, as was the case for the 
Walkman and the iPod.
Next, you’ll need to identify some analogs, portions of whi-
ch you can borrow or adapt to help you understand the econo-
mics and various other facets of your proposed business and 
its business model. And you’ll need antilogs, too. As we have 
seen from the Apple story, analogs and antilogs don’t have to 
only be from your own industry, though. Sometimes the most 
valuable insights come from rather unusual sources.
Having identified both analogs and antilogs, you can quickly 
reach conclusions about some things that are, with at least a 
modicum of certainty, known about your venture. But it is not 
what you know that will likely scupper your Plan A, of course. 
It’s what you don’t know. The questions you cannot answer 
from historical precedent lead to your leaps of faith — beliefs 
you hold about the answers to your questions despite having 
no real evidence that these beliefs are actually true.
To address your leaps of faith, you’ll have to leap! Identi-
fy your key leaps of faith and then test your hypothesis. That 
may mean opening a smaller shop than you aspire to operate, 
just to see how customers respond. It may mean trying diffe-
rent prices for your newly developed gadget to see which price 
makes sales pop. By identifying your leaps of faith early and 
devising ways to test hypotheses that will prove or refute them, 
you are in a position to learn whether or not your Plan A will 
work before you waste too much time and money.
The European Business Review Available at: http://www.
europeanbusinessreview.com/?p=1608 - retrieved on July 4th, 2010.
The word “might” in “… you have a solution that might 
work.” can be replaced without change in meaning by
a) must surely.
b) will certainly.
c) may probably.
d) can eventually.
e) should definitely.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
113. (CESGRANRIO – 2010) According to the authors,
a) businesses only prosper if they strictly adopt their Plan A.
b) most famous companies fail because their leaders never 
stick to their original plan.
c) it is necessary to be faithful to the first business plan and 
wait for customers to respond.
d) some currently successful companies had to give up their 
initial plans for alternative business models.
e) companies always fail when they decide to adopt their Plan 
B as a shortcut to their original business strategy.
114. (CESGRANRIO – 2010) Google, Starbucks and PayPal are 
mentioned in paragraph 1 since they
a) are the only well-known companies in America nowadays.
b) represent companies which have never delivered high 
returns to the investors.
c) are examples of companies which made significant altera-
tions to their original business plans.
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
69
d) illustrate the kind of businesses that remained loyal to their 
original plans and fought for results.
e) have founders who have been on the cover of Fortune 
magazine and are the world’s richest men.
115. (CESGRANRIO – 2010) Mulins and Komisar, in paragraph 3, 
state that the typical business startup process is usually unsuc-
cessful because it
a) does not invest rich sums or waste years on precise plan-
ning to design an elaborate business model.
b) shares common characteristics with traditional businesses 
that have survived crises.
c) expects the business to grow rapidly and prosper faster 
than all other companies in the market.
d) rejects venture capital funding and does not expect imme-
diate returns.
e) is based on inadequately designed business plans and on 
market hypothesis that are not previously tested.
116. (CESGRANRIO – 2010) Max Levchin, mentioned in paragra-
ph 4, can be considered a(an)
a) persistent businessman who fought for success.
b) careless worker who didn’t take time to build a business 
model.
c) foolish entrepreneur who insisted on opening his own 
company.
d) expert in cryptography who failed as a businessman.
e) impatient investor who did not believe PayPal would 
prosper.
117. (CESGRANRIO – 2010) The term in parentheses expresses 
the idea introduced by the term in bold in
a) “Instead, they made radical changes to their initial models,” 
– (replacement).
b) “Unfortunately, they are usually wrong.” – (reason).
c) “Alternatively, some good ideas take something in custo-
mers’ lives that’s pretty boring…” – (cause).
d) “Next, you’ll need to identify some analogs,” 
– (exemplification).
e) “beliefs you hold about the answers to your questions des-
pite having no real evidence…” – (consequence).
118. (CESGRANRIO – 2010) In the fragments “…their first plan 
fails to catch on.” and “How can you break through to a busi-
ness model…”, the expressions “catch on” and “break through to” 
mean, respectively,
a) arrange; find.
b) work; discover.
c) capture; give in.
d) pick up; destroy.
e) triumph; deteriorate.
119. (CESGRANRIO – 2010) The expression “...leaps of faith” 
refers to
a)a religious conviction that the business project is definitely 
going to prosper.
b) confidence on the various concrete evidences that your 
business model will surely be successful.
c) everything you do not know about the returns of your 
investment and should not worry about.
d) knowledge about historical precedents that are applicable 
to your company’s current situation.
e) assumptions about the aspects of the business you propose 
that are carefully thought of but not tested.
120. (CESGRANRIO – 2010) The pair of expressions that express 
opposing ideas is
a) “...stuck to...” – abandoned.
b) “...grows out of... “ – develops from.
c) “...pursue.” - follow.
d) “...scupper...” – ruin
e) “...devising...” – elaborating.
121. (CESGRANRIO – 2010) The sentence “It may mean trying 
different prices for your newly developed gadget to see which 
price makes sales pop.” implies that
a) higher product pricing will certainly lead to more market 
sales.
b) sales are determined solely by the characteristics of the 
gadget.
c) the most appropriate price should be defined by the 
competitors.
d) the cheaper the product is, the more profitable the com-
pany will be.
e) previous testing of price ranges will help find the one which 
will boost sales.
 Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
122. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às 
questões. 
The Trends of Green Business for 2010 and Beyond
By Guest Blogger on Jun 8, 2010
Today’s business is all about being green. From Walmart 
to Apple, everyone is talking about how green their approach, 
packaging, or methods are. But green business is really in its 
infancy, and the future of being green will no doubt distill down 
to some very real and definable goals and practices.
In fact, businesses that today find themselves carrying the 
green banner will be put to the test to define their actions, and 
it must make sense to the soon to be green savvy public. So, 
what are some of these definable trends that will dictate the 
future of green business? Let’s take a look.
A Measure Impact
First up, businesses will find it harder to do business under 
the “Green” herald unless they hold themselves accountable 
to their own carbon footprint. While today we can find a num-
ber of carbon footprint calculators, the net results tend to vary 
between sites. As time continues on, these results will merge 
together to a more cohesive reporting structure, and this is the 
measuring stick to which the company will report.
A company’s net carbon footprint may be as important to 
its success as its bottom line, since no doubt one could drive 
the other. This is especially true if it is a public company that is 
directly coupled to selling to the public.
Building Greener Buildings
For a lot of businesses, a major part of their environmental 
impact can be found in the very building that their business 
takes place in. A green building is not only potentially cheaper 
to operate, it can pay big dividends in brand appearance and 
customer loyalty.
70
In other words, you may find that it is cheaper to be green 
than not. Today utilities are being held accountable for energy 
standards, but incentives may make it the logical choice for 
all businesses.
Green Branding With The Customer
Soon businesses will find that it is simply not enough to 
talk to consumers about being green – instead they will need to 
educate them. Through promotions, handouts, special deals, 
and other means, businesses will find that an educated custo-
mer will better appreciate the new emphasis on being green.
By relating to the customer on green issues, the door is 
open for further dialog on others. Even such things as giving 
out free branded reusable bags is a simple but effective way of 
using the green relationship to build the business and improve 
the customer relationship.
Open Green Practices
The consumer of today is better informed than ever before, 
and this is a trend that will no doubt continue. In order for a 
business to be seen as green, it will no doubt need to have 
the chain more open to all parties. This can be seen today by 
the inclusion of local growers in big chain grocery stores, and 
the trend will no doubt continue.
Not only grocery stores and produce markets will be affec-
ted by the need for open green practices. Restaurants will find 
it beneficial to proudly declare that a particular side item 
is being provided by a given local producer. The act of being 
green is really building a responsible community on a global 
scale, so it should come to no surprise that strengthening the 
local community ties works well with being green.
With these trends, the future of a successful green business 
will be defined. The businesses soon must responsibly measu-
re and report their environmental impact to a given standard. 
They must build the places of business to a green standard. 
They will need to reach out and connect to their customers on 
green matters, to the advantage of both. And finally, they 
will need to develop and refine openly green practices that tie 
together the sense of a green community.
While these trends are more evolutionary than revolutio-
nary in their arrival, you may be surprised at how fast they can 
become a standard accepted business process in 2010 and 
beyond.
Available at: http://www.futureofbusiness.info/ - retrieved on June 27, 2010.
In the fragment “A company’s net carbon footprint may be as 
important to its success as its bottom line, since no doubt one 
could drive the other.”, “since” can be substituted by
a) because.
b) however.
c) while.
d) when.
e) so.
123. (CESGRANRIO – 2010) In “you may be surprised at how fast 
they can become a standard accepted business process in 2010 
and beyond.” the verb form “may” expresses
a) necessity.
b) certainty.
c) obligation.
d) capability.
e) possibility.
Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
124. (CESGRANRIO – 2010) The main purpose of the article is to
a) criticize private companies that still do not calculate their
own carbon footprints.
b) report on some recent and future tendencies of environ-
mentally correct businesses.
c) justify why only large companies like Walmart and Apple 
can be considered truly green businesses.
d) encourage new companies to reduce their environmental
impact only by limiting their energy consumption.
e) convince consumers to buy food products exclusively from 
green grocery stores, markets and restaurants.
125. (CESGRANRIO – 2010) According to the text, all the exam-
ples below are definable trends that will dictate the future of 
green business, EXCEPT
a) building greener working environments.
b) consuming items provided by local growers or producers.
c) educating customers to adopt greener practices while
shopping.
d) paying financial dividends to loyal consumers of green 
companies.
e) adopting a more standardized measurement of the com-
pany’s carbon footprint.
126. (CESGRANRIO – 2010) According to paragraphs 7 and 8, 
educating customers to become green is beneficial to green 
businesses because customers
a) must learn about the all limitations imposed by a green
lifestyle.
b) do not want to give up fashionable branded shopping bags
for reusable ones.
c) will not be tricked by promotions, handouts and special
deals for green products.
d) are not interested at all in learning about modern green
practices that will raise the price of products.
e) will identify with an environmentally-friendly shop if they
perceive the importance of being green.
127. (CESGRANRIO – 2010) According to the text, “…the inclusion 
of local growers in big chain grocery stores,” is seen as a(n)
a) effort made by all shops in order to attract local consumers.
b) excuse used by some irresponsible stores that pretend to be 
green.
c) frequent strategy used by local producers to please small
restaurants.
d) tendency already adopted by food markets that follow green 
practices.
e) attempt to develop the sense of a greencommunity in the
poorest environments.
128. (CESGRANRIO – 2010) The fragment “to the advantage of
both.” indicates that there will be
a) advantages for customers exclusively.
b) benefits for customers and green businesses alike.
c) gains for the customers and loss for the businesses.
d) positive results for clients and more environmental impact.
e) further development of green matters regardless of
customers.
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
71
Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
129. (CESGRANRIO – 2010) Based on the meanings in the text,
a) “…goals…” cannot be substituted by aim.
b) “…loyalty.” and suspicion express similar ideas.
c) “…accountable…” and responsible are synonyms.
d) “…reusable…” is the opposite of recyclable.
e) “…beneficial…” and advantageous express contradictory 
ideas.
Æ GRAMÁTICA (INGLÊS)
130. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às
questões. 
Fossil Fuels
The twentieth century has been called the hydrocarbon 
century due to the abundance of fossil fuels, and their con-
tribution to human development. Fossil fuels were formed 
over millions of years by the decomposing remains of plants 
and animals under immense heat and pressure. This process 
resulted in energy laden fuels coal, petroleum, and natural 
gas, which together have generated most of the energy consu-
med globally for over a century, paving the way for continued 
advancement and new inventions.
Fossil fuels are currently the most economically available 
source of power for both personal and commercial uses. Petro-
leum fuels our cars and thirst for plastics, while natural gas and 
coal heat and electrify our homes. Mass transportation is also 
largely propelled by fossil fuels. In 2005, more than 3/4 of total 
world energy consumption was through the use of fossil fuels. 
Petroleum led with over 43.4 percent of the world’s total ener-
gy consumption, followed by natural gas (15.6 percent) and 
coal (8.3 percent). North America is the largest consumer of 
fossil fuels, utilizing nearly 25 percent of the world’s resources.
Long thought to be inexhaustible, fossil fuels have been 
used extensively since the Industrial Revolution. However, 
many believe that the world is using fossil fuels at an unsus-
tainable rate. Some experts believe that the world has already 
reached its peak for oil extraction and production, and that it 
is only a matter of time before natural gas and coal follow 
suit. These near-term concerns about oil supply have led to 
increasing focus on, and exploration of, alternative sources of 
petroleum, such as in tar sands and oil shale.
To release their stored energy, fossil fuels must be burned. 
It is during this combustion process that a variety of emissions 
and particulates, including ash, are released into the atmos-
phere. Primary releases are sulfur, nitrogen, and carbon, whi-
ch can be harmful to the environment. They can combine with 
water vapor in the air to form acidic compounds that create 
acid rain, and burning fossil fuels releases carbon dioxide, a 
greenhouse gas that scientists believe is key factor in global 
climate change.
There are also environmental risks associated with extrac-
ting, transporting, and utilizing fossil fuels. Mining for coal and 
drilling for oil are especially hazardous because the digging 
of massive mines and wells can change the surrounding lands-
capes and bring massive amounts of salt water to the surface 
which can damage nearby ecosystems without proper treat-
ment and sequestration. Natural gas extraction is somewhat 
safer, but can also be hazardous. While there are regulations in 
place that attempts to minimize the risks, it is impossible to eli-
minate them completely. However, regulation is not sufficient; 
there must be continued research in developing new techno-
logies for both fossil fuel and renewable energy, in addition 
to increasing conservation measures. Environmental Literacy 
Council
http://www.enviroliteracy.org/subcategory.php/21.html, access on March 
14th, 2010.
In “The twentieth century has been called the hydrocarbon cen-
tury due to the abundance of fossil fuels, and their contribution 
to human development.”, ‘due to’ can be substituted by
a) such as
b) besides
c) in spite of
d) instead of
e) because of
131. (CESGRANRIO – 2010) In “To release their stored energy,
fossil fuels must be burned.” the expression in boldtype can be 
replaced by
a) have to be.
b) have been.
c) would be.
d) might be.
e) shall be.
Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
132. (CESGRANRIO – 2010) The text “Fossil fuels” can be classi-
fied as a
a) recommendation for future use and transport of fossil
fuels.
b) manual for the recycling of fossil fuels consumed in
industries.
c) 0panoramic account of the past, present and future oossil
fuels in society.
d) historical perspective of world energetic resources before
the Industrial Revolution.
e) newspaper article on recent discoveries in oil drilling and
their economic potential.
133. (CESGRANRIO – 2010) “This process...” refers to the
a) decrease of the energy produced by fossil fuels.
b) discovery of natural resources millions of year ago.
c) artificial decomposition of plants, animals and natural gas.
d) disintegration of plants and animals under extremely cold
conditions.
e) deterioration of the remains of living beings caused by heat 
and pressure.
134. (CESGRANRIO – 2010) Paragraph 3 introduces the idea that
a) oil reached the maximum volume of sales last century.
b) alternative sources of fuel are being employed at their peak 
capacity.
c) the world consumption of fossil fuels has been growing
uncontrollably.
d) natural gas and coal are not suitable as replacements of oil 
in industrial settings.
e) fossil fuels emerged as the major energy source long before 
the Industrial Revolution.
135. (CESGRANRIO – 2010) Concerning the figures relative to the 
year 2005, as mentioned in paragraph 2.
a) “more than 3/4...” refers to the quantity of fossil fuels reser-
ves consumed along the year.
b) “...over 43.4 percent...” efers to the share that oil represents 
in the overall quantity of energy consumed globally.
72
c) “15.6 percent” refers to the amount of natural gas resources 
annually consumed in North America.
d) “8.3 percent”refers to the share of coal used only for heating 
American homes.
e) “...nearly 25 percent...” indicates the percentage of fossil 
fuels saved in North America.
136. (CESGRANRIO – 2010) According to paragraph 4, all the ele-
ments below result from the burning of fossil fuels, EXCEPT
a) acid rain
b) water vapor
c) ash emissions
d) greenhouse gas
e) sulfur, nitrogen and carbon releases
137. (CESGRANRIO – 2010) Among the solutions to minimi-
ze the risks associated with the use of fossil fuels, the author 
suggests the
a) expansion of secure activities, such as mining for coal and 
drilling for oil.
b) substitution of fossil fuels for natural gas, because this is a 
harmless source of energy.
c) development of new technologies in producing energy 
from fossil fuels and natural resources.
d) adoption of proper treatment techniques in all salt water 
reservoirs and the surrounding ecosystem.
e) elimination of the existing regulations and the charge of 
fines for those who do not adopt conservation measures.
138. (CESGRANRIO – 2010) In terms of the organization of ideas 
in the text,
a) paragraph 1 introduces the main problems related to the 
consumption of fossil fuels nowadays.
b) paragraph 2 emphasizes the minor role fossil fuels have 
been playing in the modern world.
c) paragraph 3 informs that fossil fuels will never be replaced 
by other less polluting fuels.
d) paragraph 4 explains how fossil fuels impact the environ-
ment and contribute to climate change.
e) paragraph 5 brings an extensive list of ecological dangers 
and industrial disasters resulting from the consumption of 
fossil fuel.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
139. (CESGRANRIO – 2010) Based on the meaningsin the text, 
the option in which the two words are synonymous is
a) “...largely...” – locally
b) “...inexhaustible,...” – finite
c) “...harmful...” – beneficial
d) “...hazardous...” – dangerous
e) “...minimize...” – increase
GRAMÁTICA (INGLÊS)
140. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às 
questões.
Happy 150th, Oil! So Long, and Thanks for Modern 
Civilization
By Alexis Madrigal WIRED SCIENCE, August 27, 2009
One hundred and fifty years ago on Aug. 27, Colonel Edwin 
L. Drake sunk the very first commercial well that produced flo-
wing petroleum. The discovery that large amounts of oil could 
be found underground marked the beginning of a time during 
which this convenient fossil fuel became America’s dominant 
energy source.
But what began 150 years ago won’t last another 150 years 
— or even another 50. The era of cheap oil is ending, and with 
another energy transition upon us, we’ve got to extract all the 
lessons we can from its remarkable history.
“I would see this as less of an anniversary to note for cele-
bration and more of an anniversary to note how far we’ve 
come and the serious moment that we’re at right now,” said 
Brian Black, an energy historian at Pennsylvania State Univer-
sity. “Energy transitions happen and I argue that we’re in one 
right now. Thus, we need to aggressively look to the future to 
what’s going to happen after petroleum.”
When Drake and others sunk their wells, there were no 
cars, no plastics, no chemical industry. Water power was the 
dominant industrial energy source. Steam engines burning 
coal were on the rise, but the nation’s energy system — unlike 
Great Britain’s — still used fossil fuels sparingly. The original 
role for oil was as an illuminant, not a motor fuel, which would 
come decades later.
Oil, people later found, was uniquely convenient. To equal 
the amount of energy in a tank of gasoline, you need 200 pou-
nds of wood. Pair that energy density with stability under 
most conditions and that, as a liquid, it was easy to transport, 
and you have the killer application for the infrastructure age.
In a world that only had a tiny fraction of the amount of 
heat, light, and power available that we do now, people came 
up with all kinds of ideas for what to do with oil’s energy: cars, 
tractors, airplanes, chemicals, fertilizer, and plastic.
The scale of the oil industry is astounding, but it’s becoming 
clear the world’s oil supply will peak soon, or perhaps has pea-
ked already. People discuss about the details, but no one 
argues that oil will play a much different role in our energy sys-
tem in 50 years than it did in 1959.
The search for alternatives is on. If that search goes poorly 
— as some Peak Oil analysts predict — human civilization will 
fall off an energy cliff. The amount of energy we get back from 
drilling oil wells in the middle of the Gulf of Mexico continues to 
drop, and alternative sources don’t provide usable energy for 
humans on the generous terms that oil long has.
Yet humans with an economic incentive to be optimistic 
become optimists, and the harder we look, the more possible 
alternatives we find. The big question now is whether the 
cure for our oil addiction will come with a heavy carbon side 
effect.
Over the next 20 years, synthetic fuels made from coal or 
shale oil could conceivably become the fuels of the future. On 
the other hand, so could advanced biofuels from cellulosic 
ethanol or algae. Or the era of fuel could end and electric vehi-
cles could be deployed in mass, at least in rich countries.
With the massive injection of stimulus and venture capital 
money into alternative energy that’s occurred over the past few 
years, the solutions for replacing oil could already be circula-
ting among the labs and office parks of the country. To para-
phrase technology expert Clay Shirky talking about the media, 
nothing will work to replace oil, but everything might.
If history tells us anything, it’s that energy sources can 
change, never tomorrow, but always some day.
 “What is required is to operate without fear and to take 
energy transitions on as a developmental opportunity,” Black 
said.
slightly adapted from: http://www.wired.com/wiredscience/ 2009/08/
oilat150/#ixzz0gW1mC0Zm, access on Feb. 10, 2010.
In the fragment “nothing will work to replace oil, but everything 
might.” (line 29) the verbs ‘will’ and ‘might’, respectively, convey 
the idea of
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
73
a) possibility, doubt.
b) fact, high probability.
c) probability, suspicion.
d) future possibility, certainty.
e) certainty, remote probability.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
141. (CESGRANRIO – 2010) The author’s intention in this text is to
a) complain about the useless efforts and investments in new 
sources of energy.
b) celebrate the fact that oil has been the world’s cheapest 
form of energy ever known.
c) support the worldwide view that oil is the only possible 
source of energy for the future.
d) prove that oil production is large enough to supply all the 
world’s energy needs for the next 150 years.
e) stress the relevance of oil in the history of civilization and 
the need for alternative energy sources.
142. (CESGRANRIO – 2010) Alexis Madrigal comments that oil 
was
a) initially used to supply energy for lighting purposes.
b) less important as an energy source in the last century than 
biofuels.
c) a cheap fuel for most industrial uses and will certainly con-
tinue to be so.
d) found to be inappropriate to replace wood in providing 
energy for motors.
e) relatively important due to its by-products, for pharmaceu-
ticals, fertilizers and plastics.
143. (CESGRANRIO – 2010) According to Brian Black in paragra-
phs 3 (lines 6-8) and 13 (lines 32), energy transitions should be
a) understood as phases of uncertainty when historians beco-
me more serious and aggressive.
b) celebrated as a special event that represents the end of 
non-lucrative periods in oil production.
c) seen as opportunities to reflect on past achievements and 
evaluate the right investments for the future.
d) taken as fearful periods in which people feel hopeless about 
the unstable supply and distribution of energy.
e) considered serious moments in history since they always 
bring unexpected and dangerous consequences.
144. (CESGRANRIO – 2010) In paragraph 9 (lines 22-23), Alexis 
Madrigal shows concern for the
a) convenient implications of oil addiction to the ecological 
balance.
b) choice of heavy carbon as an easy alternative fuel to substi-
tute oil.
c) few alternative sources of energy that would effectively 
replace oil.
d) environmental impact of the sources of energy that might 
replace oil.
e) optimistic human beings who pay incentives to choose 
alternatives to oil.
145. (CESGRANRIO – 2010) The fragment “…energy sources can 
change, never tomorrow, but always some day.” (line 30) implies 
that
a) energy sources may eventually change.
b) energy sources will certainly change overnight.
c) it is highly unlikely that energy sources will change one day.
d) it is possible to predict when the energy sources should 
change.
e) it is possible to anticipate the changes energy sources have 
to go through and their timing.
146. (CESGRANRIO – 2010) The title of this text is a reference to 
all of the facts below EXCEPT for
a) the high return on investments in drilling oil in the last 150 
years.
b) the anniversary of the discovery of the first commercial oil 
source.
c) all of the modern developments that the finding of oil made 
possible.
d) a need to say goodbye to oil as new energy sources must be 
developed.
e) the long history of oil as a major economic industry in the 
modern world.
 Æ VOCABULÁRIO E TRADUÇÃO (INGLÊS)
147. (CESGRANRIO – 2010) In the fragments “…people came up 
with all kinds of ideas for what to do with oil’s energy…” (lines 
15-16) and “The amount of energy we get back from drilling oil 
wells…” (line 20), the phrases“came up with” and “get back”, can 
be replaced without change in meaning by, respectively,
a) prevented – miss
b) proposed – recover
c) supplied – destroy
d) suggested – invest
e) discarded – collect
148. (CESGRANRIO – 2010) The pair of words that express oppo-
sing ideas is
a) “...remarkable...” – extraordinary .
b) “...sparingly.” – economically.
c) “...tiny...” – huge.
d) “...drop,” – fall.
e) “...deployed...”– used.
149. (CESGRANRIO – 2010) The expression in bold type introdu-
ces a consequence in
a) “But what began 150 years ago...”
b) “Thus, we need to aggressively look to the future...”
c) “If that search goes poorly —”
d) “Yet human with an economic incentive to be optimistic...”
e) “On the other hand, so could advanced biofuels...”
150. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às 
questões.
Energy is a basic human need. Without energy, everything 
would come to a standstill. A necessary factor in fostering 
human development and economic growth is a secure, affor-
dable, reliable, clean, and sustainable energy supply. Today 
74
we face monumental challenges: global warming, the waning 
of natural resources, explosions in population growth, increa-
sing energy demand, rising energy prices, and unequal distri-
bution of energy sources. All of these factors(a) contribute to 
the urgent need(b) to transform the energy sector(c) - which 
primarily relies on fossil fuels(d) - to one that uses renewable 
energies and energy efficient measures(e).
Renewable energy is one of the key solutions to the current 
challenges facing the world’s energy future. Many countries 
already foster the production and use of renewable energy 
through different approaches on a political and economic level 
because they recognise the many benefits renewable energy 
provides. The current use of renewable energy, however, 
is still limited in spite of its vast potential. The obstacles are 
manifold and include: lengthy permitting procedures, import 
tariffs and technical barriers, insecure financing of renewable 
energy projects, and insufficient awareness of the opportuni-
ties for renewable energy.
This is where the International Renewable Energy Agency 
(IRENA) can play a role. A major task of the Agency is to develop 
comprehensive solutions to the above- mentioned challenges, 
such as fostering all types of renewable energy, and to con-
sider various renewable energy policies at the local, regional, 
and national levels.
IRENA was officially established in Bonn on 26 January 
2009. To date 142 states and the European Union signed the 
Statute of the Agency; amongst them are 48 African, 37 Euro-
pean, 33 Asian, 15 American and 9 Australia/Oceania States. 
Mandated by these governments worldwide, IRENA will promo-
te the widespread and increased adoption and sustainable use 
of all forms or renewable energy. Acting as the global voice for 
renewable energies, IRENA will facilitate access to all relevant 
renewable energy information, including technical data, eco-
nomic data and renewable resource potential data. IRENA will 
share experiences on best practices and lessons learned regar-
ding policy frameworks, capacity-building projects, available 
finance mechanisms and energy efficiency measures related to 
renewable energy projects.
In fulfilling its work, IRENA considers specific environmen-
tal, economic, and socio-cultural conditions of its Members. The 
active involvement of stakeholders from the energy industry, 
academia, civil society, and other institutions is very important 
for the Agency to implement successful and enduring policy 
solutions. Therefore, it intends to regularly consult and 
cooperate with organisations and networks already engaged in 
the field of renewable energy in order to complement and pool 
their work resources, thus creating added value.
http://www.irena.org/, access on March 14, 2010. (Adapted) In the fragment 
“which primarily relies on fossil fuels” the pronoun ‘which’ refers to
a) “...these factors...”
b) “...urgent need...”
c) “...energy sector”
d) “...fossil fuels”
e) “...energy efficient measures.”
GABARITO 
1 D 9 B
2 B 10 A
3 C 11 C
4 C 12 E
5 A 13 D
6 E 14 D
7 C 15 E
8 D 16 E
17 C 67 D
18 D 68 C
19 E 69 D
20 A 70 C
21 D 71 D
22 C 72 B
23 B 73 A
24 A 74 D
25 E 75 E
26 B 76 B
27 D 77 C
28 A 78 D
29 B 79 B
30 D 80 D
31 A 81 E
32 E 82 A
33 B 83 C
34 E 84 C
35 A 85 B
36 D 86 A
37 A 87 A
38 D 88 E
39 B 89 A
40 D 90 C
41 E 91 D
42 A 92 B
43 E 93 B
44 C 94 E
45 B 95 B
46 D 96 D
47 D 97 E
48 A 98 A
49 C 99 C
50 A 100 A
51 B 101 B
52 D 102 D
53 E 103 B
54 E 104 C
55 D 105 B
56 D 106 E
57 C 107 E
58 C 108 D
59 B 109 A
60 C 110 E
61 D 111 B
62 A 112 C
63 B 113 D
64 C 114 C
65 E 115 E
66 D 116 A
LÍ
N
G
U
A
 IN
G
LE
SA
75
117 A 134 C
118 B 135 B
119 E 136 B
120 A 137 C
121 E 138 D
122 A 139 D
123 E 140 E
124 B 141 E
125 D 142 A
126 E 143 C
127 D 144 D
128 B 145 A
129 C 146 A
130 E 147 B
131 A 148 C
132 C 149 B
133 E 150 C
ANOTAÇÕES
76
MATEMÁTICA
 Æ NÚMEROS REAIS (PROPRIEDADES E 
OPERAÇÕES; INTERVALOS)
1. (CESGRANRIO – 2018) Um professor de Matemática escreveu 
no quadro a seguinte expressão:
5 + 7 = 12. Tal como foi apresentada, essa expressão é um exem-
plo direto de que é FALSA a afirmação:
a) A soma de dois números é maior ou igual ao dobro do 
menor número.
b) A soma de dois números negativos é um número positivo.
c) A soma de dois números ímpares é par.
d) A soma de dois números ímpares é ímpar.
e) A soma de dois números menores que dez pode ser maior 
que vinte.
2. (CESGRANRIO – 2014) Sobre uma grandeza x, um aluno faz a 
afirmação “x + 2 = 4 ou x > 2”. Seu professor diz que essa afir-
mação é falsa. O aluno, então, reformula, corretamente, enun-
ciando uma negação da afirmação que fizera. Uma negação de 
“x + 2 = 4 ou x > 2” é
a) x < 2
b) x + 2 ≠ 4
c) x + 2 = 4 e x > 2
d) x + 2 ≠ 4 ou x < 2
e) x + 2 ≠ 4 ou x < 2
 Æ PROPORÇÕES. GRANDEZAS PROPORCIONAIS. 
DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
3. (CESGRANRIO – 2016) Considere um gás ideal que passa por 
uma transformação durante a qual sua pressão e o volume que 
ocupa podem variar, mas sua temperatura é sempre mantida 
constante. A Lei de Boyle-Mariotte garante que, nessas circuns-
tâncias, o produto entre a pressão P e o volume V ocupado pelo 
gás é constante. Quando o gás considerado ocupa o volume 
correspondente a 18ml, a sua pressão é de 3 atm (atmosferas). 
Se a medida do volume ocupado pelo gás for de 2,25ml, então, 
sua pressão, em atmosferas, medirá 
a) 33,75
b) 31,50
c) 24,00
d) 13,50
e) 12,00
4. (CESGRANRIO – 2015) Aldo, Baldo e Caldo resolvem fazer um 
bolão para um concurso da Mega-Sena. Aldo contribui com 12 
bilhetes, Baldo, com 15 bilhetes e Caldo, com 9 bilhetes. Eles 
combinaram que, se um dos bilhetes do bolão fosse sorteado, o 
prêmio seria dividido entre os três proporcionalmente à quan-
tidade de bilhetes com que cada um contribuiu. Caldo tam-
bém fez uma aposta fora do bolão e, na data do sorteio, houve 2 
bilhetes ganhadores, sendo um deles o da aposta individual de 
Caldo, e o outro, um dos bilhetes do bolão. Qual a razão entre a 
quantia total que Caldo recebeu e a quantia que Baldo recebeu? 
a) 0,8
b) 1,5
c) 2
d) 2,5
e) 3
5. (CESGRANRIO – 2014) Maria tinha 450 mL de tinta vermelha e 
750 mL de tinta branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa 
quantidade de tinta branca com os 450 mL de tinta vermelha 
na proporção de duas partes de tinta vermelha para três par-
tes de tinta branca. Feita a mistura, quantos mL de tinta branca 
sobraram?
a) 75
b) 125
c) 175
d) 375
e) 675
6. (CESGRANRIO – 2014) Em um certo país, cada aposentado 
ganha uma quantia diretamente proporcional à raiz quadra-
da do número de anos que trabalhou. Urbano aposentou-se 
hoje nesse país e receberá uma aposentadoria de X unida-
des monetárias. Se trabalhasse mais 13 anos, sua aposentado-
ria aumentaria em 1000 unidades

Mais conteúdos dessa disciplina