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Drenagens - questões respondidas

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DRENAGENS – P1
	Drenagem é o escoamento de águas de terreno excessivamente úmido por meio de tubos, valas, fossos etc. instalados na superfície ou nas camadas subterrâneas. O sistema tradicional de drenagem urbana deve ser considerado como composto por dois sistemas distintos que devem ser planejados e projetados diferenciados; o sistema inicial de drenagem (micro) e o sistema de macrodrenagem.
	A falta de mecanismo legais e administrativas eficientes de drenagem urbana geram problemas como: deslizamento de encostas, enxurradas, inundações, abertura de crateras.
	O sistema de microdrenagem é aquele composto pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, rede de galerias de águas pluviais e, também, canais de pequenas dimensões. É dimensionado para o escoamento de vazões de 2 a 10 anos de períodos de retorno.
	A microdrenagem urbana é constituída pelo sistema de condutos pluviais relacionados aos espaços de loteamentos ou redes primárias urbanas. O dimensionamento de uma rede de águas pluviais é baseado nas seguintes etapas: subdivisão da área e traçado; determinação das vazões que afluem à rede de condutos; dimensionamento da rede de condutos.
	Os principais termos utilizados no dimensionamento pluvial são: 
Pista de rolamento: parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
Meios fios: são elementos utilizados entre o passeio e a calçada, dispostos paralelamente o eixo da rua, construído geralmente de pedra ou concreto pré-moldado, e que formam um conjunto com as sarjetas. A altura do meio feio é de aproximadamente 15 cm em relação ao nível superior da sarjeta. Uma altura maior dificultaria a abertura das portas dos automóveis e uma altura menor diminuiria os benefícios da capacidade de conduzir a águas nas ruas. 
Coletores: existem duas hipóteses para a localização da rede coletora de águas pluviais: (1) sob a guia, a mais utilizada, (2) sob o eixo da via pública. O recobrimento mínimo deve ser de um metro sobre a geratriz superior o tubo. Além disso deve possibilitar a canalização (ligações) de escoamento (recobrimento mínimo de 0.60m) das bocas de lobo.
Trecho: porção da galeria situada entre dois poços de visita.
Tubos de ligação: são tubulações destinadas a conduzir as águas pluviais captadas nas bocas de lobo para as galerias ou poços de visita.
Sarjetões: calhas localizadas no cruzamento de vias públicas formadas pela sua própria pavimentação e destinadas a orientar o escoamento das águas sobre sarjetas.
Sarjetões
	Bocas de lobo/bocas coletoras são colocadas nas sarjetas. Tem a finalidade de captar o excesso das águas veiculadas, que desta forma, não venham a invadir a pista de rolamento, causando complicações para o tráfego de veículos e pedestres. Devem conduzir adequadamente as águas até as galerias ou tubulações subterrâneas que as levarão até os rios. 
Boca de lobo simples (de guia): a boca de lobo simples é constituída de uma abertura vertical no meio fio denominada guia-chapéu, através da qual se permite a entrada da água pluvial que escoa sobre as sarjetas.
Boca de lobo com grelha: destinada a sarjetas com limitações de depressão, inexistência de materiais obstrutivos, ou pontos intermediários em ruas com alta declividade longitudinal (1 a 10%).
Boca de lobo combinada: destinada a pontos baixos de ruas, pontos intermediários de sarjetas com declividade média entre 5 e 10% ou até mesmo onde ocorra presença de detritos.
Boca de lobo múltipla: destinada a pontos baixos ou sarjetas com grandes vazões.
Tipos de bocas de lobo
	Os tubos de ligação são condutos que levam as águas captadas pelas bocas de lobo as galerias ou diretamente aos canais. Embora sejam aparentemente considerados elementos de menor importância em um sistema de drenagem, estes devem ser merecedores de uma análise detalhada pelo projetista. Mesmo que as sarjetas, bocas de lobo e galerias sejam corretamente dimensionadas, o conjunto poderá não funcionar adequadamente por insuficiência da capacidade dos tubos de ligação. O diâmetro mínimo usualmente padronizado é igual a 400 mm.
Corte transversal
	Os poços de visita têm a função primordial de permitir o acesso às canalizações para limpeza e inspeção de modo que possa mantê-las em bom estado de funcionamento. Sua locação é sugerida nos pontos de mudanças de direção, cruzamento de ruas, onde há reunião de vários coletores, mudanças de declividade e mudanças de diâmetro. Ou em pontos que reduzam as distâncias entre dois poços de visita consecutivos, de forma que a distância máxima entre eles não ultrapasse 100 metros para canalizações com diâmetro igual ou inferior a 600 mm, 200 mm, para canalizações superior a 600m, valores necessários a manutenção das canalizações.
Poço de visita
	As galerias são canalizações destinadas a receber as águas pluviais captadas na superfície e encaminhá-las ao seu destino final, seja ele para os rios ou para os canais. Estas tubulações devem ter um recobrimento mínimo de 1,0 m não sendo necessário seu dimensionamento estrutural para tal profundidade. As galerias mais utilizadas são as de concreto pré-fabricado com seção circular e seus diâmetros comerciais mais usuais são 400 mm e 1500 mm.
	Para diâmetros acima de 1500 mm, utilizam-se galerias moldadas “in loco”, com diferentes seções. Quando possível, é indicado o uso da “fôrma pneumática”, executada em dois estágios (berço e teto) com a grande vantagem do ponto de vista hidráulico, de apresentar internamente seção plena em regime de escoamento permanente e uniforme, dando uma pequena folga de modo a garantir que o escoamento não ocupe mais do que 90% da seção do tubo.
	As pontes cruzam cursos ou espelhos d’água, como rios, lagos e mares. Viadutos são concebidos para transpor quaisquer obstáculos, naturais ou não, como vales, vias de comunicação, etc., onde não há presença d’água. Já o termo pontilhão costuma ser aplicado a pequenas pontes, com menos de 10 m de vão.
Corte transversal
Condutos forçados: obras destinadas à condução das águas superficiais coletadas de maneira segura e eficiente, sem preencher completamente a seção transversal do conduto.
Estações de bombeamento: conjunto de obras e equipamentos destinados a retirar água de um canal de drenagem quando não houver mais condições de escoamento por gravidade, para um outro canal em nível mais elevado ao receptor final da drenagem em estudo.
	A macrodrenagem é o conjunto de ações estruturais e não estruturais destinadas a controlar cheias para evitar inundações e suas consequências. É composta de dispositivos responsáveis pelo escoamento final das águas pluviais provenientes da microdrenagem.
	As estruturas de macrodrenagem destinam-se a condução final das águas captadas pela drenagem primária, dando prosseguimento ao escoamento proveniente das ruas, sarjetas, valas e galerias, que são elementos englobados como estruturas de microdrenagem.
	Objetivo: minimizar riscos e prejuízos em áreas de extensão significativas, causados por cheias com período de retorno relevantemente grandes.
	Obras usuais de macrodrenagem: 
Retificação e ampliação das seções de canais naturais; 
Construção de canais artificiais; 
Galerias de grandes dimensões; 
Estruturas auxiliares de controle: dissipação de energia, amortecimento de picos, proteção contra erosões e assoreamento, travessias e estações de bombeamento.
	Os canais são obras destinadas a conduzir a água com superfície livre, isto é, sem preencher diretamente a seção transversal dos condutos fechados. Quanto à conformação, os canais podem ser naturais, revestidos ou impermeabilizados:
Canal aberto natural: visam a preservação do leito, esses são geralmente encontrados em zonas rurais. São aqueles que sofreram poucas alterações.
Canal aberto artificial: é aquele canal que já existia natural, mas sofreu alargamentos na profundidade ou largura. São canais cujo cortam bairros,mas não sofreram nenhuma agressão quanto a revestimento ou impermeabilização procurando preservar o meio.
Canal aberto revestido: constituído de avenidas sanitárias ao longo de canalizações abertas, esses podem ser revestidos em concreto ou preservar o leito.
Canal fechado: Há uma certa predominância no país de privilegiar as intervenções em fundo de vales com obras de canalização de cursos d’água em estruturas de concreto, muitas vezes constituídas de canais fechados margeados por interceptores de esgoto sanitário de ambos os lados. São executados por baixo de pistas, geralmente com o objetivo de preservar vias para melhor fluidez do trânsito de veículos, mas por outro lado, descaracteriza por completo o ambiente natural.
	Os bueiros são destinados a permitir a passagem livre de água que atravessam o leito da estrada. Compõe-se de duas partes: bocas e corpos, onde as bocas constituem os dispositivos de admissão e lançamento, e são compostas de soleiras, muro de testa e alas; o corpo é constituído sob uma base geralmente de concreto, comumente chamado de berço. O berço garante estabilidade e alinhamento do corpo.
Bueiro
	Classificação dos bueiros:
Quando a forma-seção
Tubulares: seção transversal circular. D=80,10,120,150cm;
Celulares: seção retangular ou quadrada. D= 1,5; 2,0; 2,5; 3,0m²
Especiais: elipse ou ovóides
Quanto ao número de linhas
Simples: 1 linha de tubo;
Célula: 2 ou 3 linhas de tubos;
Quanto aos materiais – Corpo dos bueiros
Concreto armado;
Chapa metálica;
Quanto a esconsidade
Normais: quando o eixo do bueiro coincidir com a normal ai eixo da rodovia;
Esconsos: quando o eixo longitudinal do bueiro fazer um ângulo diferente de zero com a normal ao eixo da rodovia.
Terminologia
	A drenagem subterrânea/profunda/superficial é a técnica de retirada da água que penetrou no terreno, e com isso, por vezes cria danos aos pavimentos e aumenta as forças sobre os muros de arrimo. Essa água subsuperficial é retirada por valetes ou drenos, abaixando o lençol freático.
	As águas subterrâneas são aquelas que se encontram no subsolo e podem existir sob a forma de lençol freático, piping ou acumuladas em fendas de rochas. Os principais elementos que possuem a função de drenar essas águas do subsolo são: drenos profundos, drenos espinha de peixe, colchão drenante, drenos horizontais profundos, valetões laterais, drenos verticais de areia.
	Drenos profundos tem como objetivo principal interceptar o fluxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo de atingir o subsolo. São instalados preferencialmente, da ordem de 1,5 a 2,0 m, tendo por finalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal.
	Devem ser instalados nos trechos em corte, nos terrenos planos que apresentam lençol freático próximo do subleito, bem como nas áreas saturadas próximas ao pé dos taludes.
	Os materiais empregados nos drenos profundos diferenciam-se de acordo com as suas funções: 
Materiais filtrantes: areia, agregados britados, geotêxtil, etc;
Materiais drenantes: britas, cascalho grosso, etc;
Materiais condutores: tubos de concreto (poroso ou perfurado), tubos cerâmicos (perfurado), fibrocimentos, materiais plásticos (corrugado flexível perfurado, ranhurado), metálicos.
Os drenos profundos são constituídos por valas, materiais drenantes e materiais filtrantes.
	As valas abertas manual ou mecanicamente deve ter largura mínima de 50cm e na superfície a largura de fundo mais de 10cm. Sua altura vai depender da profundidade do lençol freático, podendo chegar na máxima de 2m.
	O material de preenchimento pode ser drenante ou filtrante. 
A função do material filtrante é permitir o escoamento da água sem carregar os finos. Poderão ser utilizados materiais naturais com granulometria apropriada (areia ou geotêxteis).
A função do material drenante é a de captar e ao mesmo tempo conduzir as águas a serem drenados, devendo apresentar uma granulometria adequada a vazão escoada.
	
	Os tubos podem ser de concreto, cerâmica, plástico rígido ou flexível, carregados e metálicos. Os diâmetros dos tubos comerciais variam de 10 a 15 cm.

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