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ATUALIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E NOTICIAS

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ATUALIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E NOTICIAS.
BC+
Agenda de trabalho que tem como objetivo revisar questões estruturais do BC e do Sistema Financeiro Nacional (SFN), gerando benefícios sustentáveis para a sociedade brasileira.
Com a Agenda BC+, o Banco Central torna pública sua agenda de trabalho, prestando conta de ações desenvolvidas no curto, no médio e no longo prazo.
A agenda é dinâmica, e poderá ser complementada e aperfeiçoada ao longo dos próximos meses.
Confira o balanço do primeiro ano da Agenda BC+.
O BC + é estruturado em quatro pilares temáticos:
��
��
��
��
�MAIS CIDADANIA FINANCEIRA�
Aumentar o nível de educação financeira; ampliar a inclusão financeira da população; proporcionar maior proteção ao cidadão consumidor de produtos e de serviços financeiros; melhorar a comunicação e a transparência entre as instituições financeiras e seus clientes; mensurar o impacto das ações do BC, sob a perspectiva da cidadania financeira.
�LEGISLAÇÃO MAIS MODERNA�
Estabelecer a autonomia técnica e operacional; fortalecer o ambiente institucional para manutenção da estabilidade financeira; modernizar leis e normas que regem a atuação do BC; aprimorar o modelo de relacionamento do BC com o Tesouro Nacional; alinhar o arcabouço normativo às melhores práticas internacionais; proporcionar uma maior segurança jurídica às atribuições do BC.
�SFN MAIS EFICIENTE�
Fomentar o crescimento sustentável do SFN; simplificar os procedimentos e regras do BC, adequando-os ao porte e ao perfil das instituições; manter a adequação, o alinhamento e a convergência a padrões internacionais; analisar novos meios de pagamento; monitorar os impactos das inovações tecnológicas; reduzir o custo de observância; aprimorar o relacionamento das instituições financeiras com clientes e usuários.
�CRÉDITO MAIS BARATO�
Diminuir o custo do crédito para o tomador final; reduzir o nível de inadimplência; aumentar a competitividade e a flexibilidade na concessão de crédito; estimular a alocação mais eficiente do crédito; rever a operacionalização do compulsório
2018
FGC vai cobrir perdas de até R$1 milhão por pessoa, a cada quatro anos
Garantia de R$250 mil por instituição ou conglomerado financeiro está mantida.
04/01/2018 11:08
​O valor coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) foi limitado a R$1 milhão por pessoa a cada quatro anos. A mudança não altera o limite de garantia ordinária de R$250 mil por instituição ou conglomerado financeiro. Com esse novo limite total, se um cliente tem recursos distribuídos em vários bancos diferentes e se todos esses bancos forem submetidos a regimes de resolução dentro de um período de quatro anos, esse cliente será ressarcido até o valor de R$1 milhão. Passados quatro anos da primeira cobertura da garantia, o limite é recomposto.
Regimes de resolução são uma espécie de “tratamento médico da instituição financeira”. Eles servem para restaurar o curso normal de funcionamento da instituição ou para permitir a saída ordenada da instituição do sistema financeiro, com o mínimo de prejuízo para os correntistas.
De acordo com o FGC, esse limite de R$1 milhão afeta 0,3% dos investidores – cerca de cinco mil pessoas. Na prática, fica restringida a cobertura dos grandes depositantes, o que protege os recursos do fundo contra abusos e reforça a estabilidade financeira. A novidade vale para investimentos contratados ou repactuados a partir de 22 de dezembro de 2017.
“Os recursos do FGC protegem os depositantes em caso de crise. Por esse motivo, é a sociedade a principal beneficiária da nova medida. A garantia de depósito deve proteger os pequenos depositantes, aqueles que não têm condições de avaliar a fundo a situação de cada instituição financeira. Da forma como era antes, grandes investidores se valiam da divisão de seus investimentos em vários bancos, beneficiando-se, indevidamente, da garantia do FGC”, afirma Danilo Palermo, chefe adjunto no Departamento de Regimes de Resolução do BC.
Também foram aprovadas a extensão da garantia ordinária a credores não residentes no país e outras alterações no estatuto e no regulamento do FGC, com o objetivo de aprimorar a governança do fundo.
As alterações foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
 
Segurança para o credor
Criado em 1995, o FGC dá garantia a investimentos e depósitos de clientes de bancos e instituições associados a ele. Contam com a garantia do fundo os depósitos feitos em conta corrente e em poupança, CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LC (Letras de Câmbio), LI (Letras Imobiliárias), LH (Letras Hipotecárias), depósitos a prazo sem emissão de certificado (Recibo de Depósito Bancário) entre outros.
Não são cobertos pelo FGC, por exemplo, aplicações em fundos de investimento, fundos de previdência, Tesouro Direto, letras financeiras, capitalização, debêntures, CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) e ações. O FGC também não cobre depósitos em conta corrente de corretoras e distribuidoras.
O cliente de cooperativa de crédito está tão protegido quanto o cliente bancário no que se refere à garantia de depósitos. A modificação vale apenas para o FGC. Nada muda para o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).
De acordo com o diretor-executivo do FGC, André Loes, há fundos semelhantes em mais de 100 países. “Com a nova regra, tornamos o formato da garantia mais adequado ao princípio fundamental da entidade: garantir os depósitos do investidor típico, que é aquele que não tem condições de pagar por aconselhamento financeiro profissional e especializado”, afirma.
 
2- 	Integração do BC com o SPC vai aprimorar políticas públicas para o consumidor financeiro
Entidades assinaram acordo que prevê duas linhas centrais de atuação: uma focada na educação financeira e outra focada em pesquisa.
13/03/2018 12:01
Da esquerda para a direita: Roque Pellizzaro, presidente do SPC; Isaac Sidney, diretor do BC; e José César da Costa, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
 
O Banco Central (BC) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) assinaram na semana passada acordo de cooperação para promover ações de fomento à cidadania financeira. O acordo terá duração de dois anos e estabelece a disponibilização dos conteúdos de educação financeira produzidos pelo BC, por meio do acesso à plataforma digital cidadaniafinanceira.bcb.gov.br. 
O SPC Brasil repassará ao Banco Central dados sobre as operações de crédito realizadas diretamente por lojas de varejo, isto é, sem a intermediação de instituições financeiras. Veja o acordo na íntegra.
"O SPC Brasil é o maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e pessoas jurídicas. O BC tem à sua disposição diversos bancos de dados que possibilitam a realização de análises sobre a realidade nacional. Entretanto, essas informações se referem, predominantemente, à oferta de serviços financeiros. O cruzamento desses dados vai permitir ter um panorama cada vez mais preciso da situação da cidadania financeira e como isso impacta a vida das pessoas", afirmou o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania (Direc), Isaac Sidney. Acesse a apresentação do diretor sobre o tema.
Presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro explicou que o varejo brasileiro possui um modelo de concessão de crédito que não utiliza os meios convencionais, o crediário direto ao consumidor – que pode ser realizado por meio de carnê ou de cartão. "Esse serviço é utilizado principalmente em cidades com população de até 200 mil habitantes. E nós temos dados sobre o consumo desse serviço: onde ocorre, o volume de inadimplência, entre outras informações. Temos dados sobre esse crédito que está fora do Sistema Financeiro Nacional." O acordo permitiráque o BC cruze informações de que dispõe com dados do SPC. Com essa interação, políticas públicas para o consumidor financeiro ficam mais bem direcionadas.
Educação financeira e pesquisa
O acordo prevê duas linhas centrais de atuação: uma focada na educação financeira – com a realização de ações conjuntas para disseminar conteúdos de educação financeira, aproveitando o material já produzido pelo BC e pelo SPC Brasil – e uma focada em pesquisa – com a troca de informações entre as duas entidades e a realização de estudos que mostrem um panorama mais completo do consumo de varejo no país. "O SPC Brasil tem uma expertise interessante em fazer pesquisas de campo, isso é algo que será de grande valia para o BC. Essas pesquisas vão nos ajudar a entender o comportamento do consumidor", destacou Isaac Sidney. 
3- Por mais transparência, prazo de restrição de acesso às apresentações do Copom é reduzido
Buscando atender às diretrizes de interesse público da informação, o prazo de restrição das apresentações expostas na 2ª sessão das reuniões do Copom passou de 15 para 8 anos.
08/03/2018 09:31
Os prazos para acesso aos documentos que subsidiam as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) estão fixados em 4 anos(apresentações da 1ª sessão) e 8 anos (apresentações da 2ª sessão). 
Com a obrigação legal de revisão dos prazos das informações classificadas como secretas e ultrassecretas, de que trata a Lei de Acesso à Informação (LAI), o Banco Central (BC) reavaliou os critérios de classificação para as apresentações expostas na 2ª sessão das reuniões do Copom. O critério anterior era o sigilo de 15 anos. O prazo de restrição dos documentos da primeira sessão era de 4 anos e foi mantido.
Os documentos podem ser acessados no site do BC. Para ver a lista de todas as informações classificadas, clique aqui.
A medida foi determinada pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, em 31 de janeiro desse ano. Ela segue a linha da transparência ativa e respeita a obrigação legal de proteção de informações sensíveis de acordo com a percepção de risco. 
 
Segundo levantamento da Ouvidoria do BC, foram identificadas 176 apresentações a analisar, das quais 45 já tinham sido desclassificadas (isto é, tiveram o sigilo levantado) por decurso de prazo (15 anos). “Das 131 apresentações restantes, 68 foram desclassificadas e disponibilizadas no site do BC, enquanto 63 tiveram seus respectivos prazos de restrição reduzidos e serão liberadas em transparência ativa quando completarem os 8 anos desde a realização da reunião”, destaca o Ouvidor do BC, Aloisio Tupinambá.
Segundo Marcel Mascarenhas, procurador-geral adjunto do BC, esse trabalho de reclassificação dos documentos iniciou-se com os debates e interlocuções com a Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), em 2017. “As áreas técnica e jurídica concluíram que o prazo de classificação não deveria ser tão curto a ponto de permitir interpretações equivocadas e consequentes especulações de mercado. Por outro lado, não deveria ser longo a ponto de provocar incompreensão ou insegurança por parte dos órgãos de controle, dos agentes de mercado e da sociedade em relação ao próprio mecanismo”. O procurador explicou que, como resultado dessa reflexão, o BC fixou o novo parâmetro de classificação para as apresentações expostas na 2ª sessão das reuniões do Copom.
Em 28 de fevereiro, o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania, Isaac Sidney, apresentou à CMRI os resultados da reavaliação das informações classificadas e dos esforços de promoção da transparência no âmbito do BC. “Foi uma oportunidade para mostrar os avanços conquistados nos últimos anos, como as reduções de prazos de classificação, a disponibilização de dados em formato aberto e o atendimento a solicitações de informação ao amparo da LAI. A posição do BC é de destaque no tratamento da LAI na Administração Pública Federal”, destacou o diretor.
4- Comparar taxas de juros auxilia na decisão do consumidor financeiro
O Banco Central publica na internet rankings de juros praticados pelas instituições financeiras.
05/03/2018 18:16
​Os juros cobrados em operações de crédito variam entre as instituições financeiras e de acordo com o risco da operação e o perfil do tomador. O menor risco da operação significa que a instituição financeira tem maior segurança de que receberá de volta o dinheiro emprestado. 
Entre as diversas modalidades de crédito, o rotativo do cartão de crédito é uma das que merece mais atenção do consumidor. O rotativo tem custo mais elevado, pois não conta com garantia, e está disponível com a simples utilização do cartão de crédito ou do cheque especial. Por isso, esse recurso somente deve ser utilizado em caráter excepcional, por poucos dias e, de preferência, com valores reduzidos.
Antes de contratar o crédito, é possível comparar no site do Banco Central (BC) a taxa de juros média das principais modalidades de crédito no país. Escolhida a modalidade mais adequada, é importante comparar as taxas de juros entre as diferentes instituições financeiras. Para isso, o site do BC também elenca as taxas de juros médias de cada instituição financeira. Veja, no quadro abaixo, a comparação entre as taxas de juros do cartão de crédito rotativo regular (os valores são informados pelas instituições financeiras e correspondem à média móvel dos últimos cinco dias úteis, com atualização diária e defasagem de 14 dias):
Juros do cartão de crédito – rotativo regular
Período: 9/2/2018 a 19/2/2018
	Posição
	Instituição
	Taxas de juros
	​
	​
	% a.m.
	1
	SENFF S.A. – CFI
	3,47
	2
	CARUANA SCFI
	3,57
	3
	BRB - BCO DE BRASILIA S.A.
	4,32
	4
	BCO DAYCOVAL S.A
	4,38
	5
	BCO BMG S.A.
	4,78
	6
	BCO OLÉ BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.
	5,08
	7
	BCO INDUSTRIAL DO BRASIL S.A.
	5,49
	8
	BANCO INTER
	6,25
	9
	CCB BRASIL S.A. – CFI
	7,14
	10
	BANCO PAN
	8,04
	11
	BANCOOB
	8,09
	12
	BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A.
	9,11
	13
	BCO DO BRASIL S.A.
	9,38
	14
	BCO ITAUCARD S.A.
	9,39
	15
	BANCO BRADESCARD
	9,65
	16
	BCO BRADESCO CARTOES S.A.
	9,88
	17
	BCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
	10,01
	18
	ITAÚ UNIBANCO BM S.A.
	10,03
	19
	BANCO CBSS
	10,13
	20
	BCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
	10,13
	21
	BCO BRADESCO S.A.
	10,25
	22
	PORTOSEG S.A. CFI
	10,32
	23
	CREDIARE CFI S.A.
	10,52
	24
	BCO AGIBANK S.A.
	10,68
	25
	BCO BANESTES S.A.
	10,93
	26
	CAIXA ECONOMICA FEDERAL
	11,00
	27
	BCO DO EST. DO PA S.A.
	11,00
	28
	BCO DO ESTADO DO RS S.A.
	11,47
	29
	KREDILIG S.A. – CFI
	12,43
	30
	NOVO BCO CONTINENTAL S.A. - BM
	12,49
	31
	BANCO ORIGINAL
	12,66
	32
	BCO SAFRA S.A.
	12,69
	33
	SOROCRED CFI S.A.
	13,10
	34
	BV FINANCEIRA S.A. CFI
	13,35
	35
	FIN. ITAÚ CBD CFI
	13,57
	36
	BCO CSF S.A.
	14,08
	37
	HIPERCARD BM S.A.
	14,84
	38
	LUIZACRED S.A. SOC CFI
	15,01
	39
	REALIZE CFI S.A.
	15,04
	40
	LECCA CFI S.A.
	15,92
	41
	HS FINANCEIRA
	16,02
	42
	BCO DO EST. DE SE S.A.
	16,08
	43
	BCO A.J. RENNER S.A.
	16,38
	44
	VIA CERTA FINANCIADORA S.A. - CFI
	16,67
	45
	PARANA BCO S.A.
	16,91
	46
	PERNAMBUCANAS FINANC S.A. CFI
	17,14
	47
	BCO CETELEM S.A.
	17,18
	48
	BCO LOSANGO S.A.
	17,47
	49
	OMNI SA CFI
	17,91
	50
	BCO TRIANGULO S.A.
	19,95
	51
	DACASA FINANCEIRA S/A - SCFI
	20,00
	52
	MIDWAY S.A. – SCFI
	20,82
	
 
O exemplo do cartão de crédito é representativo para entender como os juros estão sendo praticados no sistema financeiro. Algumas instituições reduziram bastante suas taxas de juros após as medidas adotadas no ano passado pelo BC, enquanto outras mantiveram taxas elevadas. É importante observar que algumas das taxas menores são oferecidas por instituições que operam principalmente com cartão de crédito consignado. 
"Mas, de formageral, as informações disponíveis permitem identificar as instituições que oferecem melhores condições para o cliente, além de oferecer uma boa referência para que ele negocie a taxa de juros de sua operação na instituição escolhida", explica o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.
5- http://www.valor.com.br/financas/5288427/juro-do-cartao-de-credito-vai-2338-cliente-regular-aponta-bc
29/01/2018 às 11h19 2 Juro do cartão de crédito vai a 233,8% a cliente regular, aponta BC Por Eduardo Campos e Alex Ribeiro | Valor BRASÍLIA  -  (Atualizada às 12h06) A taxa de juros do cartão de crédito rotativo para o chamado cliente regular, que quita a fatura dentro do prazo de vencimento ou ao menos paga o mínimo de 15%, subiu de 218,3% em nov
Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link http://www.valor.com.br/financas/5288427/juro-do-cartao-de-credito-vai-2338-cliente-regular-aponta-bc ou as ferramentas oferecidas na página. 
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6- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/231
BC e Cade vão trabalhar juntos para fomentar concorrência no sistema financeiro
Autarquias assinaram memorando de entendimento que estabelece diretrizes para avaliação de atos de concentração e conduta envolvendo instituições financeiras.
01/03/2018 17:52
​O Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vão trabalhar juntos na análise de fusões e de aquisições que podem comprometer a concorrência no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As duas autarquias assinaram na quarta-feira (28/2) memorando de entendimentoque estabelece diretrizes para avaliação de atos de concentração envolvendo instituições financeiras e que define ações para fomentar o estímulo à concorrência no SFN.
O memorando estabelece que o Cade e o BC continuarão se manifestando sobre atos de concentração, sendo necessária a anuência de ambos para aprovação. Nas raras hipóteses de atos de concentração que envolvam riscos à solidez e à estabilidade do SFN, o BC informará o caso ao Cade, para que ambas as autarquias aprovem o ato. Nos demais casos, mais comuns, o ato somente será aprovado caso haja anuência de ambas as autarquias.
No controle de infração concorrencial envolvendo instituições financeiras, a análise competirá ao Cade, que utilizará, inclusive, informações prestadas pelo BC mediante intercâmbio de informações, de modo a ampliar a consistência técnica e a articulação de suas decisões.
O memorando inclui ainda o compromisso do BC e do Cade de reverem suas regulamentações, se necessário, e de trabalhar conjuntamente visando à aprovação de projeto de lei complementar  estabelecendo parâmetros claros e definidos de atuação das autarquias, seguindo as linhas gerais estabelecidas no próprio Memorando, de forma a trazer maior segurança jurídica e previsibilidade para a defesa da concorrência no SFN.
 
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, e o presidente do Cade, Alexandre Barreto de Souza, assinam o memorando de entendimento.
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, explicou que o memorando é resultado do compromisso das duas instituições para buscar uma atuação mais coordenada e articulada e para ampliar a eficiência no desempenho das autarquias nas respectivas competências em relação aos aspectos concorrenciais no sistema financeiro.
“Por meio do memorando, BC e Cade se comprometem aos melhores esforços de cooperação e a estabelecer, de forma conjunta, regras específicas para a análise de processos administrativos de controle de atos de concentração envolvendo instituições financeiras e de apuração de infrações à ordem econômica envolvendo instituições supervisionadas pelo BC, tendo em vista o interesse público na segurança jurídica, na eficiência, na higidez e na concorrência dos mercados regulados”, explica o presidente.
Na avaliação de Ilan Goldfajn, a parceria trará benefícios para o SFN e para a sociedade, uma vez que a harmonização de procedimentos relativos a atos de concentração e a condutas anticoncorrenciais em instituições financeiras tornará mais clara a forma e os limites de atuação das duas entidades: “A atuação coordenada e articulada entre BC e Cade não apenas trará maior eficiência ao processo de trabalho de ambas as autarquias, mas também gerará mais previsibilidade e segurança jurídica às instituições do sistema financeiro.”
O presidente do Cade, Alexandre Barreto de Souza, ressaltou que o memorando é um grande avanço no relacionamento entre as duas instituições, marcado por controvérsias jurídicas sobre as competências das autarquias no que diz respeito à análise de atos concorrenciais. O Cade é a autarquia federal responsável pela defesa da promoção da concorrência no país e possui competência geral de prevenir e reprimir infrações contra a ordem econômica. No entanto, a legislação em vigor atribui ao BC a análise de casos que envolvam a atuação das instituições financeiras e estabelece que o BC é responsável pela proteção do SFN de forma geral, incluindo a questão concorrencial. 
“Após diversas situações em que divergimos bastante, chegamos ao ponto da questão estar judicializada e em análise no Supremo Tribunal Federal. O memorando representa um marco histórico para o Brasil porque reformará complemente as relações entre o Cade e o BC, propondo uma solução inovadora que busca aumentar a nossa atuação conjunta. A solução construída está em consonância com as melhores práticas internacionais em total alinhamento com as diretrizes da OCDE. O acordo traz o reconhecimento da competência mútua das instituições, o estabelecimento de um mecanismo de dupla checagem nos atos de concentração e propõe que as autarquias deem pareceres sobre os casos solucionando questões sobre a competência para analisar esses casos”, avalia Alexandre de Souza.
O memorando prevê que as autarquias realizarão intercâmbio mais intenso de informações, promovendo debates sobre os parâmetros técnicos referentes à análise concorrencial – medida que busca facilitar a edição de normas de interesse comum. 
No caso de condutas anticoncorrenciais envolvendo instituições financeiras, BC e Cade terão que comunicar atividades que possam configurar infrações concorrenciais, assim como a fornecer dados e informações técnicas úteis à apuração de potenciais condutas irregulares.
7-
Portabilidade na conta salário fica mais fácil
A medida objetiva ampliar as opções à disposição do cliente, propiciar maior comodidade ao beneficiário e estimular maior concorrência entre as instituições.
28/02/2018 16:38​O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou semana passada voto do Banco Central que torna mais fácil a portabilidade do salário por meio de contas salário. Com as mudanças, a solicitação da portabilidade, que antes deveria ser apresentada à instituição contratada pelo empregador para depósito do salário, agora poderá ser realizada também na instituição onde o empregado queira ter relacionamento. Além disso, o empregado poderá pedir a transferência para uma conta de pagamento pré-paga, e não apenas para uma conta de depósito.
A medida faz parte da Agenda BC+, Pilar Sistema Financeiro Nacional Mais Eficiente, e tem como objetivo ampliar as opções à disposição do cliente, propiciar maior comodidade ao beneficiário e estimular maior concorrência entre as instituições. As novas regras estão estabelecidas na Resolução 4.639/2018, que entra em vigor em 1º de julho. A nova regulamentação incorpora as contas de pagamento  e as novas instituições de pagamento autorizadas, trazendo mais opções aos clientes. Além disso, a possibilidade de o empregado pedir em seu próprio bancoa transferência dos recursos depositados na conta salário, propicia maior comodidade, como o que ocorre hoje, por exemplo, com a telefonia móvel. 
Também foi decidido que os bancos contratados pelo empregador para o pagamento de salários devem informar ao beneficiário sobre a abertura da “conta salário”, prestando informações sobre o seu conceito, as suas características, as regras básicas para movimentação dos recursos, a regra de tarifação, o direito à portabilidade, entre outros aspectos.
Sobre a conta salário
A conta salário é uma conta aberta por iniciativa e solicitação do empregador, em nome do empregado, para efetuar o pagamento de salários. Apenas o empregador pode fazer depósitos, e o empregado conta com isenção de tarifas em relação aos seguintes serviços: fornecimento de cartão magnético para movimentação, cinco saques a cada crédito, duas consultas de saldo e dois extratos por mês. 
Além disso, os recursos podem ser gratuitamente transferidos para a instituição na qual o empregado tenha conta. Após ser informado sobre os dados da conta de destino dos recursos, o banco onde a conta salário foi aberta tem cinco dias úteis para processar o pedido de portabilidade. O primeiro crédito realizado pelo trabalhador após o processamento já será realizado automaticamente. Depósitos na conta salário efetuados pelo empregador até o meio-dia, devem ser transferidos automaticamente no mesmo dia para a conta de destino escolhida pelo empregado.
Sobre a conta de pagamento
Conta de pagamento é uma conta destinada ao registro de transações de pagamento (transferências de recursos, pagamentos de contas e realização de compras) realizadas por meio de cartão, telefone móvel ou internet. A conta pode ser pré-paga, ou seja, com aporte inicial de recursos para que sejam realizadas as transações de pagamento. A conta também pode ser pós-paga, isto é, as transações de pagamento são liquidadas posteriormente em data pré-fixada, como ocorre com o cartão de crédito.
Fonte: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/230
8- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/228
Países europeus emitem cédula de zero euro
Item não tem valor monetário e funciona como souvenir. No Brasil, moedas e medalhas comemorativas são cobiçadas por turistas e por colecionadores.
26/02/2018 10:06
​
Em outubro do ano passado, começou a circular em Portugal uma cédula com valor de face de zero euro. Ilustrada com pontos turísticos lusitanos, a nota não tem valor monetário, isto é, não pode ser utilizada em transações financeiras, e serve de lembrança para turistas ou peça de coleção para numismatas.
Outros países fizeram iniciativas semelhantes. Em junho de 2017, o Banco Central Europeu (BCE) liberou a emissão de notas sem valor monetário. Após a medida, a Alemanha emitiu cinco mil exemplares ilustrados com personalidades e monumentos europeus, como a Torre Eiffel, o Arco do Trinfo, as catacumbas de Paris, o Portão de Brandemburgo, a Basílica da Sagrada Família, Napoleão Bonaparte, Leonardo da Vinci e Wolfgang Amadeus Mozart, entre outros. Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália e Luxemburgo também lançaram notas sem valor monetário. 
As cédulas de zero euro são produzidas da mesma forma que as peças utilizadas em transações financeiras. Elas possuem elementos de segurança como marca d'água, tinta invisível, número se segurança, marca tátil, fio de segurança e faixa holográfica, mas a cor utilizada (púrpura) é diferente das notas com valor monetário. O valor de compra varia entre €2,00 e €3,00, e as tiragens são limitadas. 
A ideia da cédula de zero euro foi lançada em 2015 pelo empresário francês Richard Faille, já conhecido por desenvolver, desde 1996, moedas e medalhas comemorativas para a Casa da Moeda de Paris. Essas peças foram criadas para servir como recordação ou item de colecionador e, até 2012, foram vendidas mais de 60 milhões de itens. Em 2015, Faille começou a trabalhar no conceito da cédula de zero euro, que foi liberada pelo BCE dois anos depois. Até hoje, já foram lançados mais de 100 modelos de notas sem valor monetário. Saiba mais sobre a nota de zero euro (link em francês). 
E o Brasil?
Conforme explica o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central (BC), João Sidney de Figueiredo Filho, as moedas comemorativas lançadas pelo Banco Central buscam homenagear fatos, personalidades e instituições relevantes para a cultura do Brasil. Elas funcionam também como lembranças para turistas e itens para colecionadores. Em 2000, por exemplo, houve o lançamento de cédula comemorativa aos 500 anos de descobrimento do Brasil. "Não há previsão regulamentar para a criação e a circulação de cédulas com fins exclusivamente não monetários no Brasil. Por isso, todas as notas produzidas aqui cumprem as funções básicas de uma moeda que é servir como meio de troca, reserva de valor e unidade de conta."
As séries de moedas comemorativas lançadas pelo BC possuem peças que homenageiam as cidades brasileiras consideradas patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); personalidades como Ary Barroso, Carlos Drummond de Andrade e Ayrton Senna; eventos esportivos como as Copas do Mundo de 2010 e 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro. Além disso, o BC lançou edições comemorativas da moeda de R$1. Essas peças possuem valor monetário, isto é, podem ser usadas em transações financeiras.
Interessados no tema podem visitar o Museu de Valores do BC, localizado em Brasília e que expõe atualmente na Sala Emissões do Banco Central itens como a moeda de Prata de 2.000 cruzeiros de 1992, que comemora a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92. 
Na Sala Ouro, o visitante pode ver medalhas comemorativas que homenageiam personalidades importantes da história do país, como a medalha em homenagem à Imperatriz Leopoldina (imagem ao lado).
9- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/227
Conheça os tipos de empréstimos disponíveis para consumidores de serviços financeiros
Taxas de juros e formas de pagamento variam de acordo com a modalidade, mas em todas as operações o cliente deve ser informado sobre o Custo Efetivo Total (CET).
26/02/2018 09:55
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Empréstimos são operações de crédito em que uma pessoa ou empresa recebe dinheiro assumindo o compromisso de pagar, no futuro, o valor disponibilizado acrescido de juros e encargos. O prazo para efetuar o pagamento, a quantidade de parcelas e os juros são contratados entre as partes, e os recursos não têm destinação específica, isto é, a pessoa ou empresa pode utilizar o dinheiro que tomou emprestado onde e como quiser, diferentemente das operações de financiamento, em que os recursos financeiros possuem uma destinação específica, como, por exemplo, a aquisição de bens de consumo duráveis (veículos, equipamentos), imóveis etc.
A Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central (Depef), Elvira Cruvinel Ferreira, afirma que é comum as pessoas tomarem empréstimos  para  cobrir despesas inesperadas. “Os empréstimos são geralmente usados para cobrir gastos que não estavam previstos no orçamento mensal. Eles são um instrumento financeiro útil, mas uma forma de evitar o pagamento de juros é economizar todo mês parte do dinheiro recebido, para utilizá-lo caso ocorram situações emergenciais.”
As instituições financeiras não são obrigadas a conceder empréstimos ou financiamentos, pois a concessão de crédito depende das políticas de crédito estabelecidas pela instituição. Mas, uma vez que ofereçam esses serviços, elas devem informar antes da contratação o Custo Efetivo Total (CET), taxa que corresponde a todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito. “As taxas de juros e demais encargos variam de banco para banco, então a principal orientação antes de tomar um empréstimo é pesquisarbastante e escolher a melhor opção. Além disso, é fundamental procurar sempre uma instituição autorizada pelo Banco Central e certificar-se de estar tratando, de fato, com a instituição em questão”, ressalta a chefe do Depef.
Há diversos tipos de empréstimos disponíveis no mercado. Conheça um pouco de cada um deles!
Empréstimo pessoal
Também conhecido como crédito pessoal, é o empréstimo ofertado por bancos, cooperativas de crédito e financeiras. Geralmente são exigidos do cliente documentos como RG, CPF, comprovante de residência e de renda. É uma opção para cobrir gastos inesperados ou para quitar dívidas com taxas de juros mais altas, como as do cartão de crédito ou do cheque especial.
Este tipo de empréstimo é utilizado por golpistas com muita frequência. É recomendável nunca fazer um depósito inicial para obter o empréstimo, principalmente, em contas de pessoas físicas. Outra dica é evitar empresas desconhecidas que veiculam anúncios nas ruas, em jornais, na internet ou outros meios de comunicação e que não possuam uma sede física. Também desconfie de ofertas de crédito muito vantajosas ou facilitadas que dispensem avalista ou que não façam consultas a cadastros restritivos, como, por exemplo, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) ou a Serasa.
Empréstimo pessoal com garantia
Crédito para usos variados em que um bem livre de ônus – carro ou imóvel, por exemplo – fica alienado à instituição financeira como garantia de pagamento. Geralmente, esse tipo de operação requer uma avaliação detalhada do perfil do cliente e das características do bem ofertado como garantia. O risco nesse tipo de transação é mais baixo do que na modalidade anterior, porque a instituição financeira pode vender ou leiloar o bem dado como garantia caso o empréstimo não seja pago e, por isso, as taxas de juros cobradas são menores do que a média de outras modalidades.
Empréstimo pessoal consignado
Modalidade de empréstimo pessoal em que o desconto da prestação é feito diretamente na folha de pagamento ou de benefício previdenciário do contratante. A consignação depende de haver contrato entre a instituição financeira e o órgão consignante. Não há normativo editado pelo BC ou pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) tratando do valor máximo da remuneração recebida que pode ser comprometida com o empréstimo consignado, mas, de acordo com a Lei nº 13.172/2015 , o limite máximo de amortização de operações de crédito nos proventos dos trabalhadores é de 35%, dos quais 5% exclusivamente para despesas e saques com cartão de crédito, aplicável ao crédito consignado dos servidores públicos federal, dos trabalhadores regidos pela CLT e dos aposentados do INSS. 
“Ao tomar um empréstimo consignado, o salário, a cada mês, já virá automaticamente descontado da parcela mensal durante todo o período de pagamento do empréstimo, o que poderá gerar dificuldades para o cliente quitar outras obrigações”, afirma Elvira Cruvinel. É fundamental avaliar o impacto de cada parcela no orçamento mensal antes de contratar esse tipo de crédito. Assim como no empréstimo pessoal com garantia, o risco da operação é pequeno, o que resulta em taxas de juros mais baixas e em prazos de pagamentos mais longos.
Cartão de crédito
O cartão de crédito é um instrumento de pagamento, com prazo para liquidação das compras nele realizadas de até 40 dias, que também possibilita a obtenção de empréstimo de curto prazo para liquidar o saldo da fatura. São exigidos do cliente interessado nessa modalidade documentos como RG, CPF e comprovante de residência e de renda. O limite de crédito disponibilizado depende de análise do perfil financeiro do cliente.
Caso a fatura não seja paga integralmente, na data do seu vencimento, o valor não liquidado será financiado na modalidade de crédito rotativo, cobrando-se juros na fatura seguinte. Como o risco de atraso ou inadimplência é elevado, o cartão de crédito é um produto com taxas de juros muito elevadas. Ele pode oferecer também outras linhas de crédito para financiamento do saldo devedor da fatura, como o “parcelamento de fatura” e “compras parceladas com juros”.
Existem duas categorias de cartão de crédito: básico e diferenciado. O cartão básico é aquele utilizado somente para pagamentos de bens e serviços em estabelecimentos credenciados. Já o cartão diferenciado é aquele cartão que, além de ter a função clássica de pagamentos de bens e serviços, está associado a programas de benefício e/ou recompensas, ou seja, oferece benefícios, como programas de milhagem, seguro de viagem, desconto na compra de bens e serviços, atendimento personalizado no exterior, etc. Cartões de crédito diferenciados geralmente possuem tarifas de anuidade mais altas.
Cheque especial
O cheque especial é um crédito que pode ser utilizado automaticamente quando o cliente não dispuser de saldo suficiente em conta para liquidar seus compromisso. É preciso que o cliente tenha contratado essa modalidade de crédito previamente. Essa comodidade tem um custo elevado: as taxas de juros média chegam a mais de 300% ao ano.
Para ter acesso ao cheque especial, é necessário ter conta corrente em uma instituição financeira, procedimento que exige RG ou CNH com foto, CPF, comprovante de renda e residência atualizados. Assim como no cartão de crédito, o total de crédito disponibilizado depende de análise do perfil financeiro do tomador. Geralmente, o limite inicial é mais baixo e pode ir aumentando de acordo com o comportamento financeiro do cliente. “É fundamental que o usuário dessa modalidade de crédito tenha em mente que o dinheiro ofertado pelos bancos não faz parte de sua renda pessoal. O cheque especial só deve ser usado em situações de emergência”, destaca a chefe do Depef. 
10- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/225
Expectativas de mercado passam a ser divulgadas em formato aberto
O objetivo da publicação é facilitar a automatização e atualização das bases de dados pelos usuários.
20/02/2018 16:02
​As estatísticas de expectativas de mercado do Relatório Focusforam publicadas pela primeira vez no Portal de Dados Abertos do Banco Central (BC). A disponibilização, feita em janeiro, atende a demanda de estudiosos e provedores de informações que interagem com o BC. 
A partir dessa publicação, os usuários podem consultar as séries que já estavam disponíveis no Sistema de Expectativas de Mercado, mas agora em formatos variados (JSON, XML e texto) e por períodos mais longos, o que facilita a automatização e atualização das bases de dados.
De acordo com a chefe de divisão do Departamento de Estatísticas do BC, Luciana Roppa, as estatísticas serão atualizadas todo primeiro dia útil da semana, às 9h. No portal, elas são apresentadas em seis categorias de dados para consulta: Expectativas Mensais, Expectativas Trimestrais, Expectativas Anuais, Expectativas de Inflação nos próximos 12 meses, Expectativas Mensais para os Indicadores do Top 5 e Expectativas Anuais para os Indicadores do Top 5, grupo de analistas do mercado que mais acertam previsões.
“As expectativas de mercado são subsídios importantes para as decisões de política monetária. Além disso, essa disponibilização amplia o conhecimento dos cidadãos sobre o que os agentes de mercado estão projetando, constituindo, dessa forma, ferramenta importante para o planejamento de suas ações de curto, médio e longo prazos”, explica Luciana.
Segundo Cássio Caixeta, coordenador no Departamento de Tecnologia da Informação do BC, a disponibilização de um mecanismo para automatização da consulta das estatísticas de expectativas de mercado do Focus era demandada frequentemente. “Recebemos diversos pedidos dos cidadãos nesse sentido, para uso, por exemplo, nos desenvolvimento de aplicativos para smartphone. Oferecer tais informações no padrão de dados abertos veio justamente para atender essas demandas, possibilitando que a sociedade possa ser parceira do BC no desenvolvimento de aplicações para divulgação e análise das expectativas de mercado",projeta.
Conceito
Expectativas de mercado são projeções elaboradas por instituições que atuam no mercado financeiro, tais como bancos, gestoras de recursos e consultorias e, em alguns casos, empresas do setor real, e que possuem equipes especializadas responsáveis por projetar as principais variáveis macroeconômicas, com o intuito de assessorar a tomada de decisões. As projeções são realizadas para variáveis relacionadas à atividade econômica, às taxas de juros e de câmbio, à variação dos índices de preços, ao Balanço de Pagamentos e ao setor fiscal da economia brasileira. Para mais detalhes sobre a metodologia do sistema, clique aqui. 
11- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/219
Bancos deverão avaliar atendimentos realizados por suas ouvidorias
Os dados serão usados como um dos indicadores que compõem o Ranking de Qualidade de Ouvidorias. Instituições financeiras têm até julho para se adaptar.
01/02/2018 16:02
​As instituições financeiras deverão realizar pesquisa de satisfação com os clientes que forem atendidos pelas suas ouvidorias. A determinação está em resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na última quinta-feira (25) e vale para bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimentos, caixas econômicas e sociedades de crédito, financiamento e investimento.
“Essas instituições terão até julho deste ano para se adequar à norma. Atualmente, inúmeros bancos já fazem uma avaliação dos serviços prestados por suas ouvidorias, mas não há regulamentação que explique como isso deve ser feito e nem que defina como os resultados obtidos deverão ser utilizados”, explica o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central (BC), Isaac Sidney Menezes Ferreira.
Nas próximas semanas, o BC deverá editar regulamentação complementar para detalhar e padronizar os procedimentos da avaliação dos serviços prestados pelas ouvidorias, assim como definir a periodicidade e a forma da remessa das informações ao Banco Central.
Os dados relativos a essa avaliação serão usados como um dos indicadores que compõem o Ranking de Qualidade de Ouvidorias, criado pelo BC em novembro do ano passado para fornecer ao público informações qualitativas sobre o desempenho das ouvidorias das instituições financeiras. Além disso, eles deverão integrar as informações que as instituições financeiras estão obrigadas a divulgar semestralmente em suas páginas na internet.
Chefe do Departamento de Atendimento ao Cidadão no BC, Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha afirma que a mudança dará ao BC informações qualificadas sobre a forma como as ouvidorias das instituições financeiras estão atendendo os cidadãos que as procuram: “Essa proposta surgiu em reuniões do Comitê do Cidadão. Por que não buscar as informações diretamente na fonte, que são os clientes que acionam as ouvidorias dos bancos? Teremos acesso a dados mais precisos, que poderão nos ajudar a compreender como o serviço de ouvidoria está sendo ofertado pelas instituições financeiras, além de formas de aperfeiçoá-lo.”
Exemplo começa em casa
A Ouvidoria do Banco Central também vai avaliar os serviços prestados aos cidadãos que a acionam. A pesquisa de satisfação foi implementada no dia 25 deste mês. “O Banco Central dessa forma está implementando para a sua própria Ouvidoria a possibilidade de ser avaliado com respeito a seu atendimento ao cidadão, em linha com  o previsto pela resolução aprovada pelo CMN que definiu que, a partir de julho de 2018, as instituições financeiras deverão implementar seus próprios mecanismos de avaliação direta”, afirma o chefe adjunto da Ouvidoria do BC, Hélio Fernando Siqueira Celidônio.
As informações recebidas dos demandantes da Ouvidoria que preencherem a pesquisa serão compiladas e divulgadas, seguindo as melhores práticas do segmento de ouvidorias públicas e privadas, além de atender a orientações da Ouvidoria-Geral da União sobre a necessidade de avaliação dos serviços públicos prestados pelas entidades federais. “A ouvidoria é um canal de comunicação primordial na relação ‘público ↔ instituição’ que, por meio das manifestações recebidas, oferece orientação e eventual solução de problemas, na busca pela transparência e pela melhoria dos serviços prestados. A avaliação do trabalho das ouvidorias permite verificar a satisfação do público com as informações repassadas, no sentido de se aperfeiçoar continuamente o atendimento prestado ao usuário”, complementa Hélio.
12- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/223
Entenda a diferença entre as operações de financiamento, empréstimo e arrendamento mercantil (leasing)
Saiba também sobre as condições de quitação antecipada de cada uma dessas modalidades.
19/02/2018 09:24
​Operação de crédito é um compromisso financeiro assumido entre um consumidor (denominado tomador ou devedor) e uma instituição financeira (denominada credora).  Na operação, a credora disponibiliza ao tomador determinado montante de recursos financeiros, em troca da devolução do valor em determinado prazo, acrescido de juros e encargos, sob condições previamente contratadas.
As operações de crédito dividem-se entre operações de financiamento e de empréstimo. Nas operações de financiamento, os recursos financeiros destinam-se a finalidade ou segmento específico previstos em contrato. Como exemplo, podem ser citados os financiamentos imobiliários, industriais e rurais. Nesse caso, o próprio bem financiado pode servir de garantia, tornando a operação mais segura para o credor e menos onerosa para o tomador. As regras para sua concessão são mais rigorosas, e procedimentos, mais detalhados. Em linhas gerais, as instituições financeiras realizam a análise da capacidade financeira do tomador do crédito, a avaliação do bem a ser adquirido e, eventualmente, de outras garantias oferecidas por este proponente.
Encaixa-se nesta modalidade, o crédito direto ao consumidor (CDC), que é o financiamento para a aquisição de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e utensílios, veículos, entre outros). Ele é concedido por uma instituição financeira em parceria com a loja ou empresa que está vendendo o bem ou serviço ao tomador, após realização de cadastro e análise da renda do cliente. 
As operações de empréstimo, por outro lado, caracterizam-se por não se destinar a finalidade específica. É o caso dos empréstimos pessoais, do empréstimo consignado, do cheque especial, do cartão de crédito, entre outros. A liberação do empréstimo, por envolver menos formalidades do que um financiamento, costuma ser mais simples e rápida, com menor número de procedimentos. O proponente ao empréstimo é submetido à análise de crédito pela instituição financeira podendo, inclusive, não ser exigida uma garantia, embora tal condição possa ser negociada entre as partes com o propósito de redução do grau de risco da operação e, consequentemente, da taxa de juros e demais encargos a serem convencionados. 
Outra alternativa para a aquisição de bens é a operação conhecida como arrendamento mercantil ou leasing. Nessas operações, a propriedade do bem arrendado fica com a arrendadora (instituição financeira), que concede o direito de uso desse bem ao arrendatário (cliente) durante o prazo do contrato. Os contratos de arrendamento mercantil, entretanto, oferecem a opção de compra do bem por parte do arrendatário ao final do contrato. Existe ainda a possibilidade de renovar o contrato por um período adicional ou de devolver o bem ao final do contrato. 
A operação de leasing é classificada como "financeira" ou "operacional". Em geral, o contrato de leasing financeiro, o qual se assemelha a uma operação de financiamento, por abranger a quase totalidade do valor do bem, o cliente quase sempre opta pela compra do bem ao final do contrato. Já o contrato de leasing operacional, possui prazo mais curto e similaridade com uma locação, e é mais utilizado quando o cliente não pretende, pelo menos em princípio,adquirir o bem, pois só o necessita temporariamente ou deseja trocá-lo por um modelo mais moderno assim que possível.  
Liquidação antecipada
Empréstimos e financiamentos podem ser quitados, total ou parcialmente, antes do prazo originalmente contratado por meio da chamada "liquidação antecipada", com redução proporcional dos juros e demais encargos. Esse direito é assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor. O contrato deve informar claramente as regras aplicáveis a essa antecipação. A liquidação antecipada pode ser feita com recursos próprios, bem como por meio da transferência de recursos a partir de outro banco, procedimento conhecido como portabilidade de crédito. 
As operações de leasing financeiro, no entanto, possuem prazo mínimo de duração, que são determinados pela legislação e variam conforme o prazo de vida útil do produto. Assim, se a liquidação da operação ocorrer antes desse prazo mínimo, a operação de leasing será considerada como de compra e venda a prazo, o que pode acarretar custos adicionais para o cliente. 
13- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/217
MEIs poderão abrir e encerrar contas por meios eletrônicos
De acordo com pesquisa feita pelo BC no ano passado, apenas 19% dos MEIs têm conta bancária como pessoa jurídica.
31/01/2018 09:11
​Os microempreendedores individuais (MEIs) poderão abrir e encerrar contas de depósito por meios eletrônicos. A possibilidade está em resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na última quinta-feira (25) e faz parte dos esforços de diversos órgãos federais para criar condições mais propícias ao desenvolvimento das atividades dos MEIs.
Caberá às instituições financeiras decidir se querem ou não ofertar a abertura e encerramento de contas de depósito por meios eletrônicos para os MEIs, isto é: a resolução aprovada pelo CMN não torna esse serviço obrigatório, mas opcional. Até semana passada, apenas pessoas físicas podiam abrir e encerrar contas por meios eletrônicos, conforme resolução aprovada pelo CMN em abril de 2016.
Uma pesquisa realizada pelo BC no ano passado mostrou que, dos 8,7 milhões MEIs em atuação no país, apenas 19% têm conta bancária como pessoa jurídica (PJ) e só 8% possuem operações de crédito também como PJ. Com dados de dezembro de 2016, o levantamento detalhou o perfil das operações de crédito do MEI, buscando aprofundar o entendimento sobre a dificuldade de acesso a financiamento pelos pequeno empreendedor como pessoa jurídica no Sistema Financeiro Nacional. O saldo da carteira de crédito do MEI pessoa jurídica foi de R$4,2 bilhões em 2016. Já a carteira de crédito da pessoa física registrada como MEI foi 15 vezes maior: R$64,6 bilhões.
Saiba mais
O MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. O MEI pode faturar no máximo R$81 mil por ano. O microempreendedor individual não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular e pode ter apenas um empregado contratado, que deve receber o salário-mínimo ou o piso da categoria. De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de 2015, os MEIs atuam principalmente no comércio (37,4%) e em serviços (37,2%), seguidos de indústria (15,3%), construção civil (9,5%) e agropecuária (0,6%). Dentro desses setores, as cinco atividades mais frequentes entre os MEIs são comércio varejista de vestuário e acessórios (10,4%), cabeleireiros (7,6%), obras de alvenaria (4,1%), lanchonetes e similares (2,8%) e outras atividades de tratamento de beleza (2,4%)
14- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/215
Transações com Argentina e Uruguai têm a facilidade de usar moeda local
Por meio do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), exportadores podem receber os valores de suas mercadorias e serviços em sua conta bancária, sem necessidade de contrato de câmbio.
29/01/2018 10:53
​Você sabia que é possível fazer remessas e efetuar pagamentos pela compra de bens e serviços em suas moedas locais? Por meio do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), é possível realizar transações com o Uruguai e a Argentina sem a necessidade de contrato de câmbio. O mesmo poderá ser feito, em breve, com o Paraguai. 
O sistema de pagamentos internacionais amplia a integração econômica e financeira entre os países participantes, facilitando o acesso de pequenos e médios usuários ao comércio exterior. 
Qual a vantagem?
No caso dos exportadores brasileiros, utilizar o SML permite estabelecer o preço das exportações em reais e receber os valores correspondentes diretamente em sua conta bancária.
"Essa sistemática favorece tanto as empresas que têm seus custos de produção gerados majoritariamente em moeda nacional, não as expondo ao risco cambial, bem como aquelas que buscam diminuir seus custos de transação, tendo em vista a dispensa de contratação de câmbio", explica Rodolfo de Fontes Oliveira, chefe de divisão no Departamento de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC).
Destacam-se, ainda, vantagens como controle facilitado do fluxo de caixa das empresas, além da operação simplificada.
Como não é feito contrato de câmbio, os valores das operações realizadas no SML são convertidos utilizando a Taxa SML, composta pela taxa de referência do banco central de cada país participante do sistema em relação ao dólar dos Estados Unidos (no Brasil, a PTAX). Ela é calculada com base nas grandes operações cambiais contratadas pelos bancos, resultando em uma conversão vantajosa, à qual dificilmente um pequeno exportador/importador teria acesso por meio do câmbio convencional.
Caso a ordem de pagamento seja denominada na moeda do país destinatário dos recursos, o valor em moeda nacional a ser pago pelo remetente será baseado na aplicação da Taxa SML, divulgada no site do Banco Central do Brasil, podendo também ser baseado em uma taxa de câmbio negociada com a IFA.
Caso a ordem de pagamento tenha sido denominada na moeda do país do remetente dos recursos, o valor será convertido com base na aplicação da Taxa SML de forma a ser recebido pelo destinatário em sua própria moeda.
Operações permitidas
Podem ser feitos pagamentos de operações de comércio de bens, assim como de serviços e despesas a elas relacionados, além de transferências unilaterais classificadas como Aposentadorias e Pensões.
Para o Uruguai permite-se, ainda, efetuar transferências de pequeno valor (Remittances) e pagamentos de operações de serviços associadas ou não ao comércio de bens, ou seja, de qualquer natureza, exceto os pagamentos referentes a serviços financeiros.
Aperfeiçoamento
Uma pesquisa feita recentemente pelo Derin, em conjunto com o Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) e com o Departamento de Comunicação (Comun), identificou informações de mercado relevantes. Constatou-se que é preciso fazer alguns aperfeiçoamentos para que as transações sejam menos burocráticas e mais simples. 
Ainda assim, entre os usuários do Sistema, apurou-se que 50% dos respondentes concorda que os custos das operações são menores no SML, 47% dos entrevistados concordam que o pagamento/ recebimento ocorre de forma mais rápida, e 44% acreditam que a taxa de conversão entre moedas é mais vantajosa. A pesquisa também identificou que muitos empresários brasileiros desconhecem o Ssistema, apesar de estabelecerem relações comerciais com os países participantes. No levantamento, foi identificado, ainda, que há interesse, por parte dos usuários, de expansão do SML a outras regiões, além da América Latina. 
Histórico
O BC opera o SML com o Banco Central da República Argentina desde 2008. Outro acordo do gênero foi o assinado com o Banco Central do Uruguai (BCU), em 2014, e vem operando normalmente, alcançando as expectativas das duas instituições. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail sml@bcb.gov.br ou acesse o FAQ no site do BC.
15- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/214Estoque de swap cambial caiu nos últimos dois anos
O swap cambial é utilizado para prover liquidez quando necessário e evitar volatilidades excessivas no mercado de moeda estrangeira.
26/01/2018 17:36
​​O estoque de swap cambial encerrou o ano de 2017 com US$23,8 bilhões. Em 2016, no mesmo período, o estoque era de US$26,6 bilhões, enquanto no final de 2015, de US$108,1 bilhões.
Qual o significado desses números para a economia? Segundo Juan Pablo Paschoa, consultor no Departamento de Operações do Mercado Aberto do Banco Central (BC), isso significa que caiu a necessidade de proteção contra a desvalorização cambial. O aumento e a diminuição de estoque estão ligados à volatilidade da taxa de câmbio e à necessidade de hedge (proteção) cambial por parte dos participantes do mercado.
A partir de junho de 2013, no contexto dos primeiros sinais de normalização da política monetária norte-americana de juros muito baixos, grandes empresas brasileiras captaram recursos externos, o que gerou a necessidade de hedge. No intuito de oferecer estabilidade financeira e econômica, o BC optou por oferecer essa proteção via swaps, atendendo à demanda do mercado. O estoque seguiu crescendo até março de 2016 (estoque de US$105,6 bi).
A partir de abril de 2016, o estoque de swap cambial começou a reduzir-se devido ao bom momento do mercado internacional, principalmente com a sinalização de que os EUA não subiriam muito a taxa de juros no curto prazo, e mudanças na direção de política econômica. A partir do meio do ano o BC adotou postura de aproveitar o "interregno benigno" no mercado internacional e aproveitar as oportunidades no mercado para reduzir o estoque de swaps. Em questão de meses, o estoque foi reduzido para US$26,6 bi (em dezembro de 2016). 
Ao longo de 2017, o estoque caiu de US$26,6 bilhões no início do ano para US$23,8 bi no final.
Proteção
Swap (do inglês, “troca”) é um derivativo financeiro que promove simultaneamente a troca de taxas ou rentabilidade de ativos financeiros entre agentes econômicos. O swap cambial afeta a economia indiretamente. Por meio dele o BC procura evitar movimento disfuncional do mercado de câmbio.
O objetivo dessas operações é prover "hedge" cambial – proteção contra variações excessivas da moeda americana em relação ao real – e liquidez ao mercado de câmbio doméstico. A compra de contrato de swap pelo BC funciona como uma injeção de dólares no mercado futuro. 
Quando uma empresa possui um ativo financeiro indexado à variação do dólar comercial e deseja trocar esse indexador por uma determinada taxa pré-fixada, sem se desfazer do ativo financeiro, ela poderá realizar essa operação por meio de uma troca de taxas. 
No contrato de swap, o BC se compromete a pagar ao detentor do swap a variação do dólar, acrescida de uma taxa de juros ("cupom cambial"), e a receber a variação da taxa de juros doméstica acumulada no mesmo período (taxa Selic). Portanto, quem vende esse contrato fica protegido caso a cotação do dólar aumente, mas tem de pagar a taxa Selic para o comprador, no caso o BC.
16- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/213
Medida do BC traz mais celeridade, transparência e previsibilidade nos processos de autorização
Novos prazos aplicam-se ao início do funcionamento de instituições financeiras, de administradoras de consórcios e de instituições de pagamento. Medida insere-se na Agenda BC+ na busca da eficiência.
24/01/2018 15:42
​
O Banco Central (BC) terá até 12 meses para examinar os pedidos de autorização para constituição e funcionamento de novas instituições financeiras e até três meses para apreciar os pedidos de autorização para alterações estatutárias ou contratuais. O prazo foi estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em dezembro.
“A novidade busca dar mais celeridade, transparência e previsibilidade para os pleiteantes”, explica a chefe adjunta do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Paula Ester Leitão. A legislação em vigor já estabelece, por exemplo, períodos para análise dos processos de eleição de diretores e integrantes de órgãos consultivos, fiscais e semelhantes – casos em que o BC tem até 60 dias para deliberar.
De acordo com as novas regras, a contagem do prazo começa no dia em que o BC recebe o pedido. Só após deliberação do BC as novas instituições financeiras podem iniciar suas atividades ou confirmar alterações estatutárias ou contratuais.
Instituições não financeiras
O prazo de até 12 meses também aplica-se aos pedidos de autorização para constituição e funcionamento e para alteração de controle societário em administradoras de consórcios e instituições de pagamento. Já as solicitações para alterações estatutárias ou contratuais dessas instituições deverão ser avaliadas em até três meses, e os pedidos de autorização para posse e exercício de cargo de direção em órgão estatutário ou contratual deverão ser apreciados pelo BC em até dois meses. 
Os prazos estão em circular divulgada nessa terça-feira (23) e deverão ser observados na análise dos pedidos de autorização protocolados a partir de 1º de fevereiro. 
“A determinação de dezembro do CMN determina que o BC deve avaliar pedidos de autorização para novas instituições financeiras. Mas a resolução não alcança as administradoras de consórcios e as instituições de pagamento, pois a competência para regular esses segmentos é do Banco Central. A circular elimina essa assimetria”, esclarece Paula Ester.
As mudanças fazem parte da Agenda BC+, no pilar “SFN Mais Eficiente”.
17- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/205
Base para o currículo escolar inclui a educação financeira
Banco Central participou da interlocução com o Ministério da Educação para a inclusão do tema na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Documento é inédito no Brasil.
12/01/2018 16:14
​Com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação Financeira passa a ser obrigatória e deverá ser abordada principalmente em Matemática e Ciências da Natureza para crianças do ensino fundamental. O Banco Central (BC) participou do processo de elaboração do documento, que começa a valer a partir do próximo ano letivo, por meio de audiências públicas.
A educação financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros. A gestão das finanças precisa levar em conta as oportunidades e os riscos para que se façam escolhas embasadas.
A base é uma diretriz para a formação da grade curricular das escolas de todo o país. A inclusão do assunto na BNCC foi fruto da iniciativa do Banco Central em conjunto com entidades parceiras. "O Banco Central participou de diversas audiências públicas. O BC tem historicamente liderado a construção do conteúdo de educação financeira para as escolas, junto com os demais integrantes do Comitê Nacional de Educação Financeira, no âmbito do Grupo de Apoio Pedagógico, presidido pelo MEC", diz Isaac Sidney, diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, que participou da interlocução com a Pasta.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), a Base Nacional estabelece as áreas de conhecimento obrigatórias, mas os estados e municípios decidem como os temas entrarão na grade. "A carga horária reduzida da maior parte das escolas públicas brasileiras dificulta a inserção dos temas transversais em sua grade horária. A BNCC formaliza a educação financeira e apresenta diversos temas associados à educação econômica, abrindo amplo caminho de atuação", comemora João Evangelista, analista no Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do BC.
Em matemática, o documento orienta que os alunos aprendam conceitos básicos de economia e finanças com o objetivo de iniciação à educação financeira. Outras disciplinas podem abordar o tema, por exemplo, em história, com estudo do dinheiro e sua funçãona sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos.
Segundo Evangelista, o projeto piloto da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) mostra resultados positivos da inserção de educação financeira nas escolas. "Tomando por base os resultados da avaliação de impacto feita no ensino médio, com 25 mil estudantes em 900 escolas, notam-se significativas mudanças de comportamento e atitude das crianças e adolescentes", conta.
Base Nacional
A BNCC orienta a elaboração dos currículos tanto nas escolas públicas e particulares nos ensinos infantil e fundamental. O documento, inédito no Brasil, foi homologado pelo ministro da Educação, José Mendonça Filho, em 20 de dezembro. A base curricular para o ensino médio ainda será avaliada posteriormente pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
O texto do documento afirma que cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal, isto é, de forma que um conhecimento seja tratado integradamente entre disciplinas, uma vez que possui pertinência em mais de uma delas.
18- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/202
A partir de março, boletos de cobrança vencidos de R$800 ou mais poderão ser pagos em qualquer banco
Nova Plataforma de Cobrança – mais robusta contra fraudes – possibilita atualizar os boletos com multas e encargos para pagamento em qualquer agência bancária, caixa eletrônico ou pela internet.
11/01/2018 11:36
A partir de 24 de março os clientes que tiverem contas vencidas de valor igual ou superior a R$800,00 não precisarão restringir o pagamento ao banco que emitiu o boleto de cobrança. Por meio da Nova Plataforma de Cobrança (NPC), que vem sendo implementada em fases, o consumidor pode pagar suas contas em qualquer agência, caixa eletrônico ou pela internet, calculando automaticamente eventuais multas e encargos. 
A NPC possibilita, ainda, outros avanços, como a redução de fraudes, uma vez que o novo sistema permite a identificação do emissor e do pagador; favorece a diminuição de gastos com a impressão de segunda via dos documentos vencidos; e reduz os pagamentos duplicados ou com informações incorretas. 
A implementação da plataforma vem ocorrendo em fases, desde julho de 2017.  As primeiras etapas incorporaram os boletos de valor mais elevado e, a cada nova fase, vêm sendo incorporados à base de dados boletos de menor valor. Em 24 de março as contas de R$ 800,00 ou mais passarão a trafegar pela NPC para processamento das informações de pagamento.
“Desde o início, ficou definido que a passagem para uma fase subsequente somente ocorreriá se a fase anterior apresentar resultados satisfatórios, em termos de robustez e de confiabilidade, para garantir a segurança da implantação de um projeto desta magnitude”, explica Carlos Eduardo Brand, chefe adjunto do Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de Pagamentos do BC. Confira acima o cronograma atualizado de implementação das próximas fases da NPC.
Todos os anos, cerca de 4 bilhões de boletos são liquidados no Brasil, número de transações que equivale ao de uma grande processadora global de cartões de crédito.
19- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/201
Presidente do BC é escolhido melhor Banqueiro Central do ano no mundo
O prêmio é promovido pela publicação britânica The Banker, especializada em finanças internacionais e pertencente ao Financial Times. Ilan Goldfajn foi premiado nas categorias Global e Américas.
11/01/2018 09:51
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central (BC), foi premiado como o Central Banker of the Year 2018 em duas categorias: Global e Américas. É a primeira vez que um brasileiro recebe a premiação na categoria Global. O prêmio, promovido pela publicação britânica The Banker, especializada em finanças internacionais, e pertencente ao Financial Times, foi anunciado em 2 de janeiro, em publicação online exclusiva para assinantes. A versão impressada revista estará circulando durante o Fórum Econômico Mundial, entre os dias 23 a 26 de janeiro, em Davos, na Suíça.
Em entrevista ao veículo em dezembro do ano passado, Goldfajn afirmou que 2017 foi um ano extraordinário. “Iniciamos 2016 com inflação de quase 11% e, quando assumi, a inflação diminuiu apenas para 9%. Tínhamos um desafio no final de 2016 de ancorar expectativas antes de começar a reduzir as taxas de juros. Ter sucesso nisso nos ajudou bastante porque as expectativas diminuíram antes de a inflação cair”, afirmou. 
De acordo com a publicação, a maior economia da América Latina finalmente saiu da recessão, e a inflação foi domada, pairando abaixo do intervalo inferior da meta (3%). Em 2018, o BC irá focar a redução do spread bancário, para que a política monetária possa alcançar a economia de maneira mais fluida. O BC também vai trabalhar para melhorar a competição no setor bancário, com apoio às fintechs, por exemplo, e reforçar a educação financeira. A missão do Banco Central continua assegurar a estabilidade do poder de compra e um sistema financeiro sólido e eficiente.
Os premiados nas outras categorias deste ano foram Jirí Rusnok, da República Checa (Europa); Ravi Menon, de Cingapura (Ásia-Pacífico); Rasheed Mohammed Al Maraj, do Bahrein (Oriente Médio) e Patrick Njoroge, do Quênia (África).
Central Banker of the Year
A premiação ocorre anualmente e celebra as autoridades que conseguiram estimular crescimento e estabilizar a economia de seus países da melhor maneira. Em 2017, o ganhador da categoria Global foi Mubarak Rashed Al Mansoori, dos Emirados Árabes Unidos.
Desde 2008 um brasileiro não era escolhido Central Banker of the Year na categoria Américas. À época, o Banco Central surgia como modelo de contenção e prudência na América Latina. O então presidente Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda, recebeu a condecoração.
Com 91 anos de fundação, a revista The Banker é lida em mais de 180 países e é a principal fonte mundial sobre bancos e finanças, combinando cobertura regional e por países de forma profunda, com relatórios sobre mercados financeiros globais, regulação, políticas, entre outros. Ela é disseminada em bancos, instituições financeiras, corporações multilaterais, bancos centrais e ministérios financeiros do mundo todo
20- http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/200
Segundo pesquisa, brasileiro não tem hábito de poupar e não se planeja financeiramente
Resultado de estudo desenvolvido em parceria com a Serasa Experian e com o Ibope foi analisado na 5ª edição da Série Cidadania Financeira. Documento está disponível no site do BC.
08/01/2018 11:20​
Embora 64% dos brasileiros afirme pagar suas contas em dia, 56% dos entrevistados assumiram não fazer orçamento doméstico ou familiar, e 69% afirmaram não ter poupado nenhuma parte da renda recebida nos últimos 12 meses. É o que mostra o relatório Competências em educação financeira: descrição de resultados da pesquisa da Rede Internacional de Educação Financeira adaptada e aplicada no Brasil, divulgado pelo Banco Central (BC).
Os dados revelam que, mesmo que haja atitude positiva frente às decisões financeiras, refletindo a intenção de equilibrar o orçamento – afinal 72% dos entrevistados pensam se poderão pagar uma compra – o comportamento, na prática, tende a ser contraditório. Poucos têm o hábito de poupar, e os que poupam guardam apenas pequena parte da renda. A falta de hábito de poupança atinge todas as faixas etárias, principalmente nas faixas de renda inferiores, resultando em baixa capacidade de arcar com despesas imprevistas.
Dos 31% que pouparam parte da renda, mais da metade guardou menos do que 10%; 30% pouparam entre 11% e 20% da renda;12%, entre 21% e 30% dos vencimentos; e apenas 5% afirmaram ter poupado mais de 31% do dinheiro recebido nos últimos 12 meses. Esse resultado indica que, além de o percentual de poupadores ser baixo, a parte da renda reservada à poupança não é elevada.
A avaliação daquilo que cabe no orçamento, sempre com a necessidade de poupar em mente, é um dos principais desafios dos consumidores financeiros. Segundo o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney, essa responsabilidade também se estende aos provedores de serviços. “Um banco que não se preocupa em conscientizar o cliente hoje, quanto às oportunidades e riscos do negócio, está fadado a lidar com um potencial inadimplente amanhã”, pondera. 
“O foco do BC moderno é o bem-estar financeiro da população, o que contribui para a estabilidade do sistema financeiro e o desenvolvimento econômico sustentável do país”, defende Isaac Sidney. “Esse é um trabalho de longo prazo que requer foco e dedicação. Por isso, o BC, por meio de parcerias com entidades públicas e privadas, tem difundido ações de educação financeira em todo o Brasil.”
De acordo com o levantamento publicado, o cartão de crédito é o produto financeiro mais utilizado por 45% dos respondentes, seguido pelos carnês de lojas e pela conta poupança. Cartão de crédito, carnê de lojas e empréstimo pessoal são produtos mais utilizados por mulheres do que por homens: 26,5% das mulheres entrevistadas utilizam o carnê de loja, enquanto apenas 19,9% dos homens os adotam. A conta poupança, o cheque especial e o financiamento do carro são produtos mais utilizados por eles do que por elas. 
Os participantes responderam ainda perguntas para mensurar o conhecimento sobre educação financeira. Apesar do histórico de inflação do país, o tema inflação foi um dos que apresentaram o menor percentual de acerto. Apenas 27% das respostas em relação a esse tema estavam corretas. O maior grau de precisão das respostas foi para questões relacionadas a orçamento familiar (90%), direito do consumidor (92%) e juros no cartão (92%).
Políticas públicas
O Banco Central mantém agenda permanente para promover a cidadania financeira. Evidências coletadas na pesquisa servirão de insumo para intensificar os trabalhos do BC nessa frente. Com o mesmo intuito, foi veiculada campanha nas redes sociais Se passar o cartão, não passe dos limites, em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). As peças da campanha foram visualizadas mais de 18 milhões de vezes na Internet.
Além disso, outros produtos também estão disponíveis online para o consumidor: a Calculadora do Cidadão, aplicativo baixado pelos internautas mais de 590 mil vezes, ajuda a planejar os gastos; o Registrato, relatório gerado mais de 390 mil vezes em 2017, permite checar compromissos financeiros; e os cursos de finanças pessoais, que no ano passado tiveram 32 mil inscritos, ensinam sobre finanças. Recentemente, o BC lançou o BC+ Perto (Android e IOS), aplicativo para apresentar demandas e reclamações sobre o sistema financeiro.
Metodologia
O relatório do BC, analisado na 5ª edição da Série Cidadania Financeira, avalia os resultados de pesquisa aplicada em 2015 em conjunto com a Serasa Experian e o Instituto Ibope. Foram avaliados o conhecimento, a atitude e o comportamento de 2.002 brasileiros com mais de 16 anos, de todas as regiões do país, quanto ao uso de serviços financeiros. 
Para conferir representatividade da população brasileira ao estudo, foi utilizado um modelo de estratificação em três estágios por conglomerado. Cada unidade da federação foi considerada um estrato. No primeiro estágio foram selecionados os municípios. No segundo, o setor censitário. Por último, para cada conglomerado de famílias foi utilizado o critério de cotas de acordo com gênero, idade, educação e atividade principal. 
O levantamento foi baseado no Toolkit 2015 Infe/OCDE, elaborado e incentivado pela Rede Internacional de Educação Financeira (Infe, na sigla em inglês), no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esse instrumento foi testado em diversos países, possibilitando comparação internacional e facilitando que países com padrões semelhantes em educação financeira encontrem métodos comuns para melhorar os níveis de educação financeira de suas populações. 
2017
http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?numero=31379&tipo=Comunicado&data=16/11/2017
EXEMPLO: BITCOINS 
https://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-e-bitcoin/
A bitcoin é uma moeda, assim como o real ou o dólar, mas bem diferente dos exemplos citados. O primeiro motivo é que não é possível mexer no bolso da calça e encontrar uma delas esquecida. Ela não existe fisicamente, é totalmente virtual.
O outro motivo é que sua emissão não é controlada por um Banco Central. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins e registrar todas as transações feitas.
No processo de nascimento de uma bitcoin, chamado de “mineração”, os computadores conectados à rede competem entre si na resolução de problemas matemáticos. Quem ganha, recebe um bloco da moeda.
O nível de dificuldade dos desafios é ajustado pela rede, para que a moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até 21 milhões de unidades até o ano de 2140.
Esse limite foi estabelecido pelo criador da moeda, um desenvolvedor misterioso chamado Satoshi Nakamoto — que, até hoje, nunca teve a identidade comprovada. 
Bitcoin (símbolo: ₿; abrev ISO 4217: BTC ou XBT) é uma moeda digital do tipo criptomoeda descentralizada e, também um sistema econômico alternativo (peer-to-peer electronic cash system), apresentada em 2008 na lista de discussão The Cryptography Mailing[10] por um programador, ou um grupo, de pseudônimo Satoshi Nakamoto.[11]�� HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Bitcoin" \l "cite_note-16" [12]�� HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Bitcoin" \l "cite_note-17" [13]�� HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Bitcoin" \l "cite_note-18" [14] É considerada a primeira moeda digital mundial descentralizada,[15] e responsável pelo ressurgimento do sistema bancário livre.[16]
O bitcoin permite transações financeiras sem intermediários, mas verificadas por todos os usuários da rede (nós da rede) Bitcoin, que são gravadas em um banco de dados distribuídos, chamado de blockchain.
A rede descentralizada ou sistema econômico alternativo Bitcoin possui a topologia ponto-a-ponto (peer-to-peer ou P2P),[17] isto é, uma estrutura sem intermediário e sem uma entidade administradora central. Que torna inviável qualquer autoridade financeira ou governamentalmanipular a emissão e o valor de bitcoins ou induzir a inflação com a produção de mais dinheiro.[18]�� HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Bitcoin" \l "cite_note-:10-23" [19] No entanto, grandes movimentos especulativos de oferta e demanda influenciam na oscilação de seu valor no mercado de câmbio, sendo definido livremente durante as 24 horas do dia.[15] Isto é, o valor da criptomoeda não deriva de moedas nacionais (fiat) ou outros bens, isto é, não é lastreado por nem um ativo; bitcoin é a mercadoria, é o ativo em si sem precedentes.[20]
No âmbito financeiro e contabilístico internacional, semelhante ao ouro o bitcoin pode ser enquadrado em alguns termos: ativo especulativo(bem material), dinheiro commodity (mercadoria), unidade de conta (bem de troca) - por ser empregado como meio de troca e por possuir uma escassez relativa além de cotação própria - que agregada a abreviatura XBT tenta enquadrar-se na ISO 4217,[20] código que representa moedas correntes.
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Comunicado nº 31 379, de 16/11/2017
           
Comunicado nº 31.379,

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