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CADERNO.PRATICA

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE- UFCSPA 
 
 
 
Disciplinas: 
Patologia Geral - Medicina 
 Patologia Geral e Citopatologia - Biomedicina 
Patologia Geral - Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO DE PATOLOGIA 
AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
Material didático produzido pelo Departamento de Patologia e Medicina Legal 
Professora orientadora: Rita de Cássia Alves Schumacher 
Alunas monitoras da disciplina de patologia e citopatologia - Biomedicina: 
Jéssica Poletto e Ana Paula Dagnino 
 
2011 
 
 
2 
 
 
Sumário: 
 Pág. 
Orientações gerais.................................................................................................... 3 
1 – Processos adaptativos........................................................................................ 4 
2 - Lesão celular........................................................................................................ 5 
3 – Pigmentos exógenos........................................................................................... 6 
4 – Morte Celular....................................................................................................... 7 
5 – Alterações circulatórias....................................................................................... 9 
6 – Inflamação Aguda............................................................................................... 10 
7 – Inflamação Crônica............................................................................................. 11 
8 – Neoplasias Benignas.......................................................................................... 12 
9 – Neoplasias Malignas........................................................................................... 14 
10 - Metástase.......................................................................................................... 15 
 Bibliografia............................................................................................................... 16 
 
3 
 
Orientações gerais para as aulas práticas e preenchimento do caderno de patologia: 
 
 Este caderno foi desenvolvido para auxiliá-lo no acompanhamento das aulas práticas 
de microscopia. Cada aula prática corresponde a um dos assuntos abordados nas aulas 
teóricas e organizados conforme o cronograma das aulas. 
 Em cada aula prática você terá que realizar um desenho da lâmina examinada. Para 
isto solicitamos que você imprima este caderno e compareça às aulas munido de lápis de cor, 
deste caderno e de avental. 
 Este material está disponível no moodle, onde você poderá visualizar as 
microfotografias com maior nitidez e imprimir o material para as aulas. 
 No final da disciplina você deverá entregar para o professor o caderno preenchido. 
 Gostariamos de lembrá-lo que: 
1- Não é permitida a entrada de alimentos nas dependências dos laboratórios. 
2 - É necessário desligar e microscópio e cobrí-lo com a capa após o uso. 
Para aulas práticas de macroscopia é necessário apresentar-se com avental e luvas. 
Relatórios e material para aula prática de macroscopia encontram-se disponíveis na página do 
moodle. 
 
Seja bem - vindo à disciplina! 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Nome do aluno___________________________________________________________ 
Disciplina______________________________________________________turma_____ 
1 - Processos Adaptativos 
Lâmina 5 - colo uterino 
 Metaplasia escamosa: Metaplasia é uma alteração reversível na qual uma célula 
adulta (epitelial ou mesenquimal) é substituída por outro tipo de célula adulta (epitelial ou 
mesenquimal) que apresenta maior capacidade de sobreviver a um ambiente adverso. Se as 
influências que predispõem a metaplasia forem persistentes, estas podem induzir a 
transformações malignas no epitélio metaplásico. Este tipo de adaptação não resulta de uma 
alteração no fenótipo de uma célula diferenciada, mas sim a uma reprogramação de células-
tronco ou de células mesenquimatosas indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo. 
Citocinas, fatores de crescimento e componentes da matriz extracelular estimulam a 
diferenciação das células tronco, induzindo fatores de transcrição, que atuam sobre genes 
específicos para formação de uma célula totalmente diferenciada. 
 No colo uterino a endocérvice sofre mudanças anatômicas durante a vida da mulher, 
levando as células de reserva a proliferação e diferenciação, a qual leva à metaplasia 
escamosa. Esse processo de transformação de revestimento cilíndrico para escamoso pode 
ser desencadeado por traumas, infecções e alterações no pH vaginal, que ocorrem durante o 
período reprodutivo da vida da mulher. 
Descrição da lâmina: na região da junção escamo-colunar há a transição de epitélio cilíndrico 
simples endocervical para epitélio escamoso. Na endocérvice observam-se ilhas de epitélio 
escamoso metaplásico revestido a mucosa. Há a formação de cistos, devido à acumulação de 
muco, causada pela obliteração do orifício de saída das glândulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
5 
 
2 – Lesão celular reversível 
 
Lâmina 3 - rim 
 
 Degeneração Hidrópica: ocorre devido ao desequilíbrio no controle do gradiente 
osmótico da membrana citoplasmática. Há o acúmulo de água no interior da célula devido à 
lesão química ou tóxica que induz a depleção de ATP. A depleção de ATP altera o 
funcionamento da bomba de Na
+ 
e K
+
, fazendo com que haja um influxo de H
2
O para dentro da 
célula na tentativa do equilíbrio eletrolítico. 
 
Descrição da lâmina: na lâmina de rim observa-se na região cortical, na região dos túbulos 
renais, a presença de acúmulo de água no meio intracelular. As células estão aumentadas de 
volume, com núcleo deslocado para a periferia e citoplasma claro, resultado do acúmulo de 
água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 – Pigmentos exógenos 
Lâmina 54 - Pulmão 
 
 Pigmentos: são substâncias que se depositam nos órgãos, como nos rins, na vesícula 
biliar, nos pulmões. Os pigmentos são importantes para o diagnóstico de enfermidades, mas 
também podem fazer parte de um processo fisiológico. Os pigmentos são divididos em três 
classes: endógenos (melanina, hemossiderina, bile, uratos e lipofucsina), exógenos 
(lipocromos, ferro e carbono) e artefatos (dicromato de potássio, formalina e mercúrio). A 
antracose é um depósito de pigmento de carbono no parênquima pulmonar. Este acúmulo 
pode ocorrer tanto nos linfonodos quanto nos pulmões, dentro de macrófagos ali existentes. Os 
indivíduos adquirem este pigmento através da inalação de partículas de carvão advindas da 
queima de combustíveis fósseis. A hemossiderina (pigmento protéico derivado da degradação 
do sangue), sendo encontrada principalmente na medula óssea, no baço e nas células de 
Kupffer do fígado e células reticulares. 
Descrição da lâmina: lâmina de pulmão apresentando congestão vascular e hemorragia intra-
alveolar. Nos alvéolos observam-se macrófagos com pigmentos de hemossiderina (grânulos 
amarelo-acastanhados no citoplasma) e células inflamatórias. Nos septos alveolares 
observam-se pigmentos de antracose (coloração negra). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
 
 
 
 
 
7 
 
4 – Morte Celular 
Lâmina 50 - baço 
 
 Infarto esplênico: Lesão celular: A lesão celular ocorre quando as célulassão 
submetidas a um estresse tão severo que não são mais capazes de se adaptar ou quando são 
expostas a agentes perniciosos. Pode gerar como efeito final a morte celular, resultando de 
diversas causas como a isquemia, a infecção, toxinas e reações imunológicas. 
 Lesão celular reversível: inicialmente se apresenta com alterações funcionais e 
morfológicas que são reversíveis se o estímulo nocivo for retirado. Algumas 
características desse tipo de lesão são a redução da fosforilação oxidativa, redução na 
quantidade de adenosina trifosfato (ATP) e edema celular gerado por alterações de 
íons de influxo de água. 
 
 Lesão irreversível e morte celular: há progressão do dano e a célula não tem como se 
recuperar, sofrendo alterações morfológicas reconhecidas como morte celular. 
Alterações estruturais e funcionais são indicativo deste tipo de lesão celular. A morte 
celular é importante para o desenvolvimento dos órgãos, manutenção da homeostasia, 
etc. Existem dois padrões de morte celular , a necrose e a apoptose. A necrose ocorre 
após estresses anormais como isquemia e lesão química, sendo sempre patológica. A 
apoptose ocorre quando a célula morre devido a ativação de um programa de morte 
controlado internamente. É projetado para eliminar células indesejáveis em vários 
processos fisiológicos, mas também pode ocorrer em processos patológicos. 
 
Descrição da lâmina: Observa-se necrose tecidual de coagulação na área hemorrágica, 
caracterizado por alterações celulares que ocorrem após a morte celular em um tecido vivo, 
característico dos processos de privação de oxigênio. Visualizam-se áreas de aspecto nodular 
envolto por tecido normal com aspecto eosinofílico e alterações nucleares descritas a seguir: 
Características: 
Na necrose de coagulação nota-se uma preservação do contorno básico da célula por 
alguns dias. Há desnaturação de proteínas estruturais e de enzimas, bloqueando a proteólise 
celular, o que pode ser causado pela lesão ou aumento da acidose intracelular. Pode haver 
persistência das células acidófilas coaguladas e sem núcleo. As células necrosadas são 
removidas por fragmentação e fagocitose dos restos celulares por leucócitos removedores e 
pela ação de enzimas lisossômicas proteolíticas trazidas pelos leucócitos que migram para a 
região. 
 A principal característica desse tipo de necrose é a preservação da arquitetura tecidual 
8 
 
geral do tecido devido à morte por hipóxia das células. 
 - Morfologia: as células necróticas apresentam aumento na eosinofilia devido à perda 
da basofilia normal causada pelo RNA no citoplasma e também ao aumento da ligação da 
eosina as proteínas citoplasmáticas desnaturadas. Aparência vítrea é devido à perda de 
grânulos de glicogênio. 
 - Alterações nucleares: podem aparecer de três formas devido à fragmentação 
inespecífica do DNA. 
 - Cariólise: diminuição da basofilia da cromatina, alteração que reflete a atividade da 
DNase. 
 - Picnose: encolhimento do núcleo e aumento na basofilia, uma vez que o DNA se 
condensa em uma massa basofilica, sólida, encolhida. 
 - Cariorréxis: o núcleo picnótico (ou aparentemente) se fragmenta. Com o passar do 
tempo desaparece. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
 
9 
 
5 – Alterações circulatórias 
Lâmina 28 – membro inferior - artéria 
 
 Aterosclerose: é caracterizada por lesão na íntima do vaso denominada ateroma ou 
placa ateromatosa, que obstrui o lúmen vascular e enfraquece a média subjacente. O processo 
básico na aterosclerose é o espessamento da camada íntima do vaso e o acúmulo de lipídios. 
Um ateroma consiste em uma lesão focal elevada que tem inicio na íntima, apresentando um 
centro lipídico grumoso pouco consistente, amarelo (colesterol e ésteres de colesterol) coberto 
por uma cápsula fibrosa firme e branca. São inicialmente focais e de distribuição esparsa, se 
tornando cada vez mais numerosas e difusas conforme a doença progride. 
A lesão avançada da aterosclerose representa risco de desenvolver uma série de 
alterações patológicas. Dentre elas está a trombose que geralmente ocorre em placas rotas e 
instáveis e pode ocluir o lúmen do vaso parcial ou completamente. Os trombos ainda podem 
ser incorporados na placa da íntima, aumentando seu tamanho. 
 
Descrição da lâmina: na lâmina observa-se artéria de membro inferior com presença 
trombose. Há a ocorrência de proliferação da íntima, formando a placa de aterosclerose, 
originando assim o trombo. No interior do trombo identificam-se faixas de fibrina e plaquetas 
intercalados que produzem as linhas de Zahn. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
10 
 
6 – Inflamação aguda 
Lâmina 25 – apêndice cecal 
Apendicite aguda: O apêndice cecal é uma porção pouco desenvolvida do ceco, que 
mede cerca de 7 cm de comprimento no adulto e possui as mesmas 4 camadas do restante do 
intestino (mucosa, submucosa, muscular e serosa). A inflamação do apêndice pode estar 
associada à obstrução em até 80% dos caso por fecalito, cálculo biliar, neoplasia ou vermes. 
Com a obstrução ocorre o aumento da pressão intraluminal, obstrução de vasos linfáticos e 
conseqüente isquemia. A lesão tecidual propicia a proliferação bacteriana que leva ao quadro 
de apendicite aguda. Como em qualquer processo inflamatório agudo há edema, congestão e 
exsudação de neutrófilos. Este processo inflamatório faz com que o órgão fique opaco, friável e 
avermelhado. Conforme o quadro de apendicite vai se instalando ocorre a formação de um 
abscesso no interior do apêndice que pode atingir todas as camadas do órgão e atingir 
estruturas vizinhas. Na serosa é comum a observação de placas de fibrina. Na evolução de 
uma apendicite não tratada pode ocorrer a ruptura do órgão e o desenvolvimento de peritonite. 
Descrição da lâmina: presença de exsudato neutrofílico na mucosa, submucosa e muscular. 
O critério histológico para o diagnóstico de apendicite aguda é o infiltrado neutrofílico na 
camada muscular. Os vasos são congestos e com infiltrado neutrofílico perivascular. É comum 
a observação de necrose de liquefação com destruição tecidual. 
 
 
 
 
Desenho: 
 
 
 
 
Desenho: 
11 
 
7 – Inflamação crônica 
Lâmina 29 – vesícula biliar 
 Inflamação Crônica: A colecistite crônica é a inflamação da vesícula biliar que pode se 
originar como uma seqüela de episódios repetidos de colecistite aguda ,ou pode desenvolver-
se sem história prévia de inflamação aguda.Os cálculos biliares são implicados como fatores 
etiológicos envolvidos, todavia não se sabe se os cálculos biliares possuem papel direto no 
desencadeamento da inflamação. 
Descrição da lâmina: a parede da vesícula biliar mostra-se espessada as custas de fibrose, 
infiltrado inflamatório crônico, constituído de células mononucleares como plasmócitos e 
linfócitos. Há atrofia epitelial e visualizam-se depósitos de colesterol (colesterolose) em 
macrófagos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
 
12 
 
8 –Neoplasias Benignas 
 
Lâmina 263 –intestino grosso 
 
Lipoma intestinal: tumor benigno de origem adiposa. Os lipomas são os tumores de 
tecidos moles mais comuns da vida adulta. Podem ocorrer em diversas partes do corpo, sendo 
muito comuns no tecido subcutâneo. No trato gastrointestinal, podem ocorrer em qualquer 
localização, sendo mais comuns do intestino delgado e cólon. Macroscopicamente os lipomas 
são geralmente nódulos moles, encapsulados, não aderidos a planos profundos e móveis, que 
caracterizam uma neoplasia benigna. 
 
Descrição da lâmina: massa bem encapsulada e delimitadade adipócitos maduros que 
variam de tamanho, presentes na submucosa. Há a proliferação de células adiposas benignas, 
com vasos proeminentes em seu interior, sem atipias, com citoplasma amplo e núcleo 
rechaçado. A mucosa sobrejacente se apresenta adelgaçada. Não há infiltração de estruturas 
vizinhas. 
 
 Desenho: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 54575 – mama 
 
 
 
 
 
13 
 
Lâmina 24: mama 
 
 
Fibroadenoma: É o tumor benigno mais comum da mama feminina. Os tumores são 
frequentemente múltiplos e bilaterais e podem sofre estímulo hormonal. Macroscopicamente, 
crescem como nódulos esféricos que são circunscritos e pouco móveis na substância mamária. 
Eles variam entre menos de um centímetro de diâmetro até grandes tumores com mais de dez 
centímetros. Macroscopicamente é um nódulo branco acinzentado, circunscrito e firme, que 
contem espaços em forma de fenda, que podem ser visualizados macroscopicamente. 
Microscopicamente é constituído por um componente estromal e epitelial. O estroma é 
delicado, pouco celular, e muitas vezes mixóide, circundando espaços glandulares alongados 
de aspecto benigno. 
 
Descrição da lâmina: estroma constituído por células fibroblásticas, com núcleos pequenos e 
alongados circundando ductos (glândulas), que parecem comprimidas pelo tecido estromal. O 
componente epitelial é estirado, comprimido pelo estroma, formando arranjos curvilíneos ou em 
galhos. As células glandulares têm aspecto benigno, sem atipias, mitoses, hipercromasia ou 
pleomorfismo celular. O nódulo é bem circunscrito e não há infiltração dos tecidos vizinhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
14 
 
9 –Neoplasias malignas 
 
Lâmina 24 – Intestino grosso 
Adenocarcinoma: é a neoplasia maligna mais comum no intestino grosso, originada 
do epitélio glandular de revestimento. Os adenocarcinomas mais comumente originam-se em 
pólipos e podem produzir sintomas relativamente cedo dependendo da localização,permitindo 
a ressecção de tumores pequenos em estágio inicial da doença.. A maioria dos casos ocorre 
esporadicamente, mas podem ocorrem em pacientes com síndromes familiares ou doença 
inflamatória intestinal. Macroscopicamente podem crescer como massas exofíticas ou lesões 
infiltrativas anulares, levando a constrição e obstrução intestinal. Na microscopia podem 
apresentar graus variados de diferenciação e subtipos histológicos. As atipias nucleares são 
características das neoplasias malignas como: hipercromasia, mitoses, anaplasia, infiltração de 
tecidos vizinhos, ausência de cápsula. Progressivamente pode ocorrer perda da diferenciação 
conforme o grau histológico, ou seja, se distanciam mais das características das células e 
tecidos que deram origem ao processo neoplásico. 
Descrição da lâmina: observam-se glândulas malignas de origem epitelial infiltrando a 
submucosa e a muscular própria com arranjo desordenado. Há a ocorrência de atipia celular, 
visualizando-se alterações como: núcleo grande e irregular que não ocupa mais o epitélio 
basal, além de células que perderam seus vacúolos de muco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
15 
 
10 - Metástase 
Lâmina 13 - fígado 
 
 Metástase: São implantes tumorais distantes do tumor primário. A sua presença define 
um tumor como maligno. A disseminação pode ocorrer pela implantação de células tumorais 
nas cavidades corporais, invasão linfática ou hematogênica. A via linfática é a via mais comum 
para disseminação inicial dos carcinomas. O padrão de comprometimento dos linfonodos 
segue as vias naturais de drenagem linfática. A disseminação hematogênica é típica dos 
sarcomas, mas os carcinomas também a utilizam. O fígado e os pulmões são mais 
freqüentemente afetados de forma secundária nessa disseminação, uma vez que são os órgão 
responsáveis pela drenagem da veia porta e veia cava. 
 Os tumores metastáticos do fígado geralmente são implantes nodulares 
múltiplos ou únicos. Os nódulos tendem a crescer mais do que o suprimento sanguíneo, 
gerando necrose central. 
Descrição da lâmina: observam-se nódulos de tecido diferente do parênquima hepático. Há a 
presença de células tumorais dispostas em ninhos ou glândulas, às vezes com uma luz central, 
que podem conter muco, caracterizando uma metástase de m adenocarcinoma. Também se 
visualiza necrose de coagulação no centro do nódulo. 
 
Desenho: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho: 
16 
 
Bibliografia: 
1- Robbins e Cotran: Patologia - Bases Patológicas das Doenças (Acompanha CD 
com casos clínicos).Editores, Kummar, Abas e Fausto. Edição: 7ª edição 2005. 
2- Rubin, Patologia. Bases Clinicopatológicas da Medicina.Editor Chefe: Rubin E. 
Editores Associados: Gorstein F; Rubin R; Schwarting R; Strayer D. Editora: 
Guanabara Koogan. RJ. Edição: 4ª. 2005. 
3- Rosai and Ackerman’s Surgical Pathology , Vol. I e IIEditor: Rosai J. Editora: 
Mosby affiliate of Elsevier inc.RJ. Ninth Edition, 2004. 
4- http://www.path.uiowa.edu/virtualslidebox/ - The Virtual Slide Box – 
University of Yowa. 
5- http://www.pathologyoutlines.com/ - Site para patologistas e estudantes de 
medicina em geral.

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