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1
PODA EM FRUTICULTURA
Engº Agrº Esp. José Luiz Bortolossi
PODA EM FRUTICULTURA
PODA:
– Eliminação de ramos de uma planta para que 
adquira forma e/ou produção compatíveis 
com a finalidade desejada.
PODA ACOMPANHA A PLANTA POR TODA A VIDA
Cada poda deve ser adequada as 
necessidades das plantas, que variam de 
acordo com a idade.
PODA EM FRUTICULTURA
OBJETIVOS DA PODA
• CONTROLE DO PORTE DA PLANTA E DA FORMA
– Colheita
– Tratos fitossanitários
– Distribuição da luz
FORMA: refere-se a conformação estrutural, o que inclui o 
número, orientação, tamanho relativo e a angulação dos ramos.
• PRODUTIVIDADE E QUALIDADE
– Regular a alternância de safras
– ANUALMENTE colheitas médias com regularidade
PODA EM FRUTICULTURA
Quando se deseja:
• Produção de GEMAS VEGETATIVAS
– Poda vigorosa estimula o crescimento 
vegetativo
• Produção de FLORES e FRUTOS
– Poda seletiva dos ramos fracos não produtivos 
auxílio para que o fluxo de energia da planta se volte 
para a PRODUÇÃO
PODA EM FRUTICULTURA
PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS DA PODA:
Importante para:
• Saber PORQUE se poda
• O QUE se poda
• QUANDO se poda
MUITO IMPORTANTE
Relação inversa que existe entre o VIGOR e a PRODUTIVIDADE
EXCESSO DE VEGETAÇÃO = quantidade de frutos
EXCESSO DE FRUTOS = prejudicial à qualidade da colheita
Poda visa justamente estabelecer um EQUILÍBRIO entre 
esses extremos.
PODA EM FRUTICULTURA
PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS DA PODA:
1) DOMINÂNCIA APICAL
• RAÍZES – extraem do solo a água e nutrientes – SEIVA BRUTA
• SEIVA BRUTA – sobe pelo xilema e se dirige até as folhas
• FOLHAS – em presença de luz – SEIVA ELABORADA
• SEIVA – sempre flui para as partes mais altas e mais iluminadas 
da planta
POR ISSO:
• GALHOS MAIS VIGOROSOS – são aqueles que conseguem se 
posicionar melhor na copa – possuir estrutura RETILÍNEA – o que 
favorece sua circulação
• CRESCIMENTO DA PLANTA – tende sempre a se concentrar nos 
ponteiros dos ramos – DOMINÂNCIA APICAL
• DOMINÂNCIA APICAL – eliminada através da poda
• Melhor REDISTRIBUIÇÃO da seiva – favorecendo a brotação das 
gemas de ramos laterais.
2
PODA EM FRUTICULTURA
PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS DA PODA:
2) VELOCIDADE DA SEIVA
• Circulação rápida da seiva – tende a favorecer o 
desenvolvimento vegetativo
• Circulação lenta da seiva – favorece o desenvolvimento 
de ramos frutíferos (angulação dos ramos)
• CIRCULAÇÃO – é em função da estrutura da planta
• Quanto mais RETILÍNEA e VERTICAL – mais rápida a 
seiva circulará
PODA EM FRUTICULTURA
PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS DA PODA:
3) ACÚMULO DE CARBOIDRATOS
• É necessário ocorrer um acúmulo de carboidratos para a formação 
das gemas floríferas
• Crescimento de ramos novos – menor acúmulo de carboidratos
• Planta em crescimento vegetativo – não ocorre formação de gema 
florífera
• FRUTIFICAÇÃO – é uma conseqüência do acúmulo de 
CARBOIDRATOS
• Essa acumulação ocorre após a planta ter estabelecido o seu 
crescimento
ACÚMULO DE CARBOIDRATOS:
– É maior nos ramos novos do que nos velhos, nos finos do que 
nos grossos.
PODA EM FRUTICULTURA
GEMAS E RAMOS:
Para uma PERFEITA EXECUÇÃO da 
poda é necessário um conhecimento 
da:
• POSIÇÃO
• DISTRIBUIÇÃO
• FUNÇÃO dos RAMOS e GEMAS nas plantas.
PODA EM FRUTICULTURA
GEMAS E RAMOS:
1) GEMAS
• São órgãos produtores de RAMOS e FOLHAS 
(gemas vegetativas)
Ou
• FLORES (gemas floríferas)
• Variam em aspecto, forma, tamanho e distribuição 
de espécie para espécie
• Gemas floríferas: mais macias ao tato e mais volumosas
• Gemas vegetativas: mais alongadas, afiladas, ásperas ao tato
• São formadas com a mesma estrutura
– O que vai torná-las vegetativas ou frutíferas é o vigor do 
seu desenvolvimento, decorrente da quantidade de seiva 
que recebem e através da quantidade de horas com baixas 
temperatura a que ficou exposta.
GEMA 
FLORÍFERA
GEMA 
VEGETATIVA
PODA EM FRUTICULTURA
GEMAS E RAMOS:
1) GEMAS
• Nos primeiros anos as plantas gastam toda a seiva 
elaborada no crescimento.
• Depois que a planta atingiu um tronco forte, copa expandida 
e raízes amplas, começa a aparecer sobras de seiva 
elaborada
Gemas localizadas na parte superior dos ramos:
• Brotam antecipadamente e com maior vigor que as laterais; 
• Prolongam o ramo devido sua abertura lateral ser bem 
menor.
SOBRAS DE SEIVA 
ELABORADA
ARMAZENADAS 
NA PLANTA
INÍCIO DA 
FRUTIFICAÇÃO
3
PODA EM FRUTICULTURA
GEMAS E RAMOS:
RAMOS VERTICAIS – tendem a serem mais vegetativos
RAMOS INCLINADOS – onde a seiva circula de forma 
mais lenta possuem maior potencial frutífero.
AS GEMAS PODEM SER:
NATURAIS: surgem com a própria tendência da 
planta.
ADVENTÍCEAS: surgem após a ação mecânica
PODA EM FRUTICULTURA
GEMAS E RAMOS:
2) RAMOS
• São ramificações oriundas das 
gemas
• Segundo suas funções dividem-se 
em:
• Lenhosos
• Mistos
• Frutíferos
PODA EM FRUTICULTURA
2) RAMOS
RAMOS LENHOSOS:
• Caracterizam-se pelo vigor, aspecto da casca, 
normalmente lisa, e pelos internódios 
relativamente longos.
• Segundo sua origem e posição podem dividir-se 
em adventícios e ladrões:
• Adventícios: Tem origem de causa mecânica 
(incisões, cortes);
• Ladrões: Tem origem em gemas aparentes:
– Ladrões naturais: surgem do enxerto
– Ladrões bravos: surgem das gemas do porta enxerto.
PODA EM FRUTICULTURA
2) RAMOS
OBSERVAÇÃO: Os ramos
recebem denominações de
acordo com a sua posição na
árvore:
RAMO GUIA: Tem a função 
de prolongar a árvore 
em altura;
PERNADAS: São as 
primeiras ramificações 
que partem do tronco (ramo guia);
BRAÇOS: São os que 
surgem das pernadas;
RAMOS: São os que surgem 
dos braços.
PODA EM FRUTICULTURA
RAMOS MISTOS
• Tem duas 
funções: 
crescimento e 
produção.
• Ao mesmo tempo 
que apresentam 
desenvolvimento 
vegetativo exibem 
gemas frutíferas.
• Ex: Pessegueiro, 
videira, figueira, 
ameixa
PODA EM FRUTICULTURA
RAMOS FRUTÍFEROS
• Presentes em 
algumas espécies, 
principalmente de 
folhas caducas, 
que só produzem 
nestes ramos. Os 
demais ramos 
produzem brotos 
e folhas. São 
chamados de 
esporões
• Ex: Pereira, 
macieira, cerejeira, 
pêssego.
4
PODA EM FRUTICULTURA
HÁBITO DE
FRUTIFICAÇÃO DE
ALGUMAS ESPÉCIES:
• Plantas com ramos 
especializados em fruta
Só produzem nestes 
ramos. Os demais 
ramos dessas plantas 
produzem brotos 
vegetativos e folhas.
• Ex: macieira
PODA EM FRUTICULTURA
HÁBITO DE FRUTIFICAÇÃO DE 
ALGUMAS ESPÉCIES:
• Plantas com ramos 
mistos
Frutificam sobre os ramos do
ano anterior (ramos de um
ano);
Essas fruteiras possuem,
consequentemente ,
crescimento vegetativo e
produção de flores, porque seus
ramos possuem gemas
vegetativas e floríferas.
• Ex: Ameixeira e 
pessegueiro.
PODA EM FRUTICULTURA
HÁBITO DE FRUTIFICAÇÃO 
DE ALGUMAS 
ESPÉCIES:
Plantas com produção em 
ramos do ano
Frutificam em flores que surgem 
sobre os ramos da brotação 
nova (ramo do ano);
O ramo frutífero não é formado 
no inverno. Aparece na 
primavera e floresce 
abundantemente.
• Ex: Plantas cítricas, 
caquizeiro, figueira, 
goiabeira, videira.
PODA EM FRUTICULTURA
TIPOS DE PODAS
PODA – Executada na planta desde o seu plantio no viveiro, 
após no campo, durante a formação da copa e por fim no 
rejuvenescimento caso se deseja recuperar a árvore.
Em cada etapa de desenvolvimento a planta frutífera sofre um 
tipo de poda, adequado ao estádio e a época do ano
1) PODA DE FORMAÇÃO:
• Sistema de operações realizadas nas árvores novas durante 
a fase de CRESCIMENTO VEGETATIVO.
• OBJETIVO: construir um “esqueleto” de acordo com uma 
forma previamente estabelecida. Este “esqueleto” será um 
suporte para que se obtenha a máxima produtividade 
estabelecida.
PODA EM FRUTICULTURA1) PODA DE FORMAÇÃO:
PODA NO VIVEIRO:
Tem por objetivo a 
educação da muda e 
formar mudas com porte, 
altura e brotações bem 
distribuídas.
As mudas poderão ser 
formadas:
Haste única – todas as 
brotações laterais são 
eliminadas (Ex: pereira, 
macieira)
Com brotações – com uma 
copa distribuída no tronco 
em três a quatro brotações 
espaçadas entre si em 3 a 
5 cm (Ex: mudas cítricas, 
goiabeira e caquizeiro).
PODA EM FRUTICULTURA
1) PODA DE FORMAÇÃO:
PODA APÓS O PLANTIO NO CAMPO:
Realizada do plantio até o terceiro ou quarto ano 
após.
OBJETIVO:
Garantir uma estrutura forte e equilibrada, com 
ramos bem distribuídos, para sustentar as safras e 
facilitar o manejo e a colheita.
Permite – Orientar a árvore de modo a comunicar-lhe 
maior resistência aos agentes atmosféricos (vento) e 
a sustentar boas produções, reduzindo as 
possibilidades de tombamento ou quebra de ramos.
5
PODA EM FRUTICULTURA
1) PODA DE FORMAÇÃO:
PODA APÓS O PLANTIO NO 
CAMPO:
MANTER A POSIÇÃO 
SIMÉTRICA DOS RAMOS: 
1. Melhor distribuição e 
arejamento interno da copa
2. Menores focos de infecção
3. Melhor distribuição da 
insolação no interior da 
copa;
4. Favorece os tratos culturais, 
controle fitossanitários, o 
ensacamento e colheita dos 
frutos;
5. Permite o adensamento das 
plantas.
PODA EM FRUTICULTURA
1) PODA DE FORMAÇÃO:
“DISCIPLINARA A PLANTA DE MODO A FAVORECER A 
FRUTIFICAÇÃO”
REGRA GERAL:
Manter três ou quatro pernadas formadas, desbrotada até a 
planta atingir 0,5 a 1,0 m de altura.
A partir daí, manter as brotações laterais, que irão preencher 
os vazios da copa.
Ramos laterais
Sempre voltados para o lado de fora da copa, assumindo as 
formas de vaso ou taça.
Também existem outras formações: dependem do clima, 
espaço físico no pomar, espécie e variedade.
PODA EM FRUTICULTURA
2) PODA DE FRUTIFICAÇÃO:
Iniciada após a formação da copa.
Essencial para as fruteiras temperadas:
• Que brotam abundantemente;
• Precisam de um período de dormência 
para frutificar;
• Possuem ramos que produzem uma 
única vez.
OBJETIVO:
Manter o equilíbrio da produção e 
vegetação, através do desponte ou 
desbaste de ramos, assim como pela 
eliminação sistemática de ramos 
doentes, quebrados e mal formados
Lembrar sempre – A relação entre o vigor e a 
produção.
PODA EM FRUTICULTURA
2) PODA DE FRUTIFICAÇÃO:
NECESSIDADE: 
Conhecer os órgãos da planta para saber o que eliminar ou 
podar.
OBSERVAÇÃO:
As gemas diferenciam-se durante a primavera e verão e no 
inverno encontram-se constituídas. 
Portanto:
• A poda de frutificação não vai alterar as características das 
gemas, pois estas já se encontram diferenciadas;
• A poda de frutificação melhora a qualidade da fruta, equilibra a 
planta, elimina ramos excessivos, doentes e secos.
PODA EM FRUTICULTURA
INTENSIDADE DA PODA:
DEPENDE: 
Da planta, idade, vigor, número de pernadas ou 
ramificações existentes e do sistema de condução da 
planta.
PODAS ENÉRGICAS:
Aceleram a circulação da seiva e provocam 
excesso de crescimento vegetativo, com redução 
de flores e frutos.
PODA MAIS LEVE:
Pode gerar excesso de frutos, com uma safra de 
má qualidade. 
PODA EM FRUTICULTURA
INTENSIDADE DA PODA:
Ideal:
• PODA CURTA – quase total supressão do ramo, 
permanecendo 1 a 2 gemas;
• PODA LONGA – deixar um ramo com o máximo de 
comprimento (40 a 60 cm), permanecendo mais de 5 
gemas;
• PODA MÉDIA – intermediária entre as anteriores (3 a 
5 gemas);
Uma mesma árvore pode receber os 3 tipos de poda, 
dependendo do vigor, sanidade e posição dos ramos.
6
PODA EM FRUTICULTURA
3) PODA DE LIMPEZA:
• Recomendada para 
espécies que 
requerem pouca poda 
(citros, jabuticaba, 
mangueira, outras 
espécies tropicais);
• Realizada quando a 
planta está em baixa 
atividade fisiológica 
(inverno, após a 
colheita);
• PODA LEVE: retirada 
de ramos secos, 
doentes, com pragas 
e doenças, mal 
localizados
PODA EM FRUTICULTURA
4) PODA DE REJUVENECIMENTO
• Recuperação de plantas mal 
conduzidas, fracas, com 
pragas ou doenças;
• Elimina-se toda a copa 
deixando somente ramos 
essenciais, com 
comprimento de 30 a 50 cm.
• Os cortes devem ser 
protegidos por pasta 
bordalesa, produtos a base 
de cobre ou tinta a base de 
água;
• Após a brotação seleciona-se 
2 a 3 brotos das ramificações 
principais, dirigidos para fora 
da copa;
• Ramos direcionados para o 
interior dão eliminados, 
dando a formação desejada
PODA EM FRUTICULTURA
ÉPOCA DA PODA
Pode ser praticada no inverno e no verão
a) Poda de inverno ou seca
INVERNO ???
Referência muito teórica e pode induzir alguns erros
Momento ótimo para iniciar a poda de inverno
• Quando os primeiros botões florais surgirem nas 
pontas dos ramos;
• Poda antecipada – estimulará a brotação na hora 
errada;
• Poda tardia – forçará a brotação vegetativa, exigindo 
mais tarde uma nova poda.
PODA EM FRUTICULTURA
CUIDADOS
LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
• Localização do pomar;
• Condições climáticas;
• Perigo de GEADAS TARDIAS.
Locais com risco de geadas tardias
• Atrasar ao máximo a poda de inverno podendo ter até brotações 
nos ponteiros dos ramos;
• Iniciar a poda pelas cultivares precoces, passando pelas de 
brotação normal e finalizar com as tardias.
OBJETIVOS:
• Eliminar os ramos que já frutificaram, nas espécies em que eles 
não tornam a frutificar (temperadas);
• Eliminar ramos ladrões ou vegetativos, doentes, em excesso ou 
cruzados
PODA EM FRUTICULTURA
ÉPOCA DA PODA
b) Poda verde ou de verão
Praticada durante o período de vegetação, 
florescimento, frutificação e maturação dos frutos
OBJETIVOS:
• Melhorar a qualidade dos frutos;
• Manter a forma da copa;
• Forçar novas brotações;
• Arejar e melhorar a insolação.
PODA EM FRUTICULTURA
b) Poda verde ou de verão
TIPOS DE PODA VERDE:
ENCURTAMENTO:
Objetivo de frear o
crescimento de
determinados ramos
em comprimento:
Para proporcionar o
desenvolvimento de
gemas inferiores
Esse 
encurtamento
reduz 
1/3 a 2/3 o
tamanho 
normal do
ramo.
7
PODA EM FRUTICULTURA
b) Poda verde ou de 
verão
TIPOS DE PODA 
VERDE:
• DESBROTA:
– Supressão de 
brotos laterais 
improdutivos, que 
se desenvolvem à
custas de reservas 
em detrimento do 
florescimento e 
frutificação.
PODA EM FRUTICULTURA
b) Poda verde ou de 
verão
TIPOS DE PODA 
VERDE:
• DESFOLHA:
– Eliminação do 
excesso de folhas, 
principalmente 
daquelas que 
cobrem os frutos 
que necessitam de 
luz para adquirirem 
coloração e 
aumentarem os 
SST (açúcares)
PODA EM FRUTICULTURA
b) Poda verde ou de 
verão
TIPOS DE PODA 
VERDE:
• ESLADROAMENTO
.
– Eliminação dos 
ramos ladrões;
– Os ramos ladrões 
não apresentam 
nenhuma vantagem;
– “Roubam”
substâncias nutritivas 
da plantas.
PODA EM FRUTICULTURA
b) Poda verde ou de verão
TIPOS DE PODA VERDE:
• DESBASTE OU RALEIO:
– Vem a ser a remoção de uma parte da produção antes da 
maturação morfológica dos frutos
Objetivos:
• Melhorar a qualidade dos frutos (cor, tamanho, sabor, sanidade);
• Evitar quebra dos ramos;
• Regularizar a produção;
• Eliminar focos de doenças e pragas;
• Reduzir despesas com a colheita de frutos imprestáveis.
Pessegueiro:
– Para cada fruto – 40 folhas
– Conforme o diâmetro do tronco manter um certo número de frutos.
– Respeitar a distância entre frutos conforme o diâmetro dos ramos. 
Em média 10 a 12 cm. 
PODA EM FRUTICULTURA
INSTRUMENTOS PARA PODA
FERRAMENTAS:
– Tesoura de poda, podão, serrote de podar (reto e curvo), 
tesouras para desbaste de frutos, entre outros.
BOA FERRAMENTA:
– Apropriada, limpa, afiada e lubrificada.
Corte ideal:
• Realizado de uma só vez;
• Inclinação de 45 graus aproximadamente, no sentido oposto 
ao da gemamais próxima. Evita o acúmulo de água;
• Cortes de espessura maior que 3,0 cm dever ser protegidos 
com pastas cicatrizantes à base de cobre ou tinta à base de 
água.

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