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MATERIAL PULVERULENTO Mariely

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
 
 
 
Mariely César Parreão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ENSAIO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL 
PULVERULENTO NO AGREGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmas 
2018 
 
 
Mariely César Parreão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ENSAIO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL 
PULVERULENTO NO AGREGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmas 
2018 
Relatório sobre aula de ensaio da 
determinação do teor de material 
pulverulento no agregado, sendo 
requisito complementar para 
aprovação na disciplina de Tecnologia 
do Concreto. 
Tutor: Fábio Henrique de Melo 
Ribeiro 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 
MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................ 3 
PROCEDIENTO EXPERIMENTAL ............................................................... 4 
RESULTADO E DISCURSÃO ....................................................................... 4 
CONCLUSÃO .................................................................................................. 5 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Antes de selecionar os materiais que serão utilizados no concreto é importante 
que se faça avaliações, por meio de ensaios, para que se conheça as características dos 
materiais que serão utilizados e se influenciaram de forma positiva ou negativa no 
sistema. Quando se trata de agregados, é de grande avalia estar a par da quantidade de 
partículas finas ou materiais pulverulentos presentes no material. 
Materiais pulverulentos, de acordo com a ABNR NBR NM 046:2003 – 
Determinação do Material Pulverulento – Método de ensaio, são partículas minerais 
com dimensão inferior a 75 µm. Geralmente, não se deseja a presença desses materiais 
na constituição de argamassas e concretos, pois segundo Souza, Silva e Pina (2017) o 
uso de agregados com teor demasiado de material fino é altamente prejudicial para a 
qualidade do concreto e das argamassas, podendo causar, por exemplo: elevação no 
consumo de água, o que normalmente gera uma redução da resistência mecânica dos 
compósitos cimentícios e desagregação do revestimento argamassado. 
Neste trabalho irá se realizar o ensaio para a determinação da porcentagem de 
material pulverulento no agregado miúdo e analisar seus resultados para que se saiba 
aonde esse agregado pode ser usado. 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
 
 Balança com precisão 0,1g; 
 
 Agregado miúdo (Areia) 
 
 Dois recipientes de vidro transparente para se proceder a lavagem do material; 
 
 Peneira 75 µm; 
 
 Haste de vidro para agitação do material; 
 
 Estufa de secagem. 
4 
 
PROCEDIENTO EXPERIMENTAL 
 
 O ensaio teve início com a pesagem da primeira amostra (Mi1) de agregado, 
utilizando-se 250g de areia. Feito isso colocou-se a amostra no recipiente e recobriu-se 
com água, faz-se a agitação do material, com o auxílio de uma haste, de forma a 
provocar a separação e suspensão das partículas finas, tomando o devido cuidado para 
não provocar abrasão no material. Depois despeja-se a agua cuidadosamente através da 
peneira 200 (75 µm) para que não ocorra perca de material. 
 Repete-se a operação de lavagem da areia até que a água se torne límpida. 
Terminado a lavagem, retorna-se o material retido na peneira ao recipiente. O mesmo 
procedimento foi feito com uma segunda amostra (Mi2). 
 Em posse das duas amostras lavadas, secou-se as amostras em estufa durante 
24horas e determinou-se as massa finais. 
 
RESULTADO E DISCURSÃO 
 
Leituras do Laboratório 
 AMOSTRA 01 AMOSTRA 02 
MASSA INICIAL (Mi) 250g 250g 
MASSA FINAL (Mf) 247,3g 245,7g 
 
O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é obtido pela 
diferença entre as massas da amostra antes (Mi) e depois da lavagem (Mf) é 
expresso em porcentagem da massa da amostra ensaiada. De acordo com a 
NBR NM 46, temos: 
Teor de material pulverulento= 
𝑀𝑖 – 𝑀𝑓 
𝑀𝑖 
x100 
 
Teor na amostra 01: 
250−247,3
250
x100= 1,08% 
 
Teor na amostra 02: 
250−245,7
250
x100= 1,72% 
 
5 
 
Teor de material pulverulento= 
1,08+1,72
2
 = 1,4% 
 
 O resultado final é obtido pela média aritmética das duas determinações sendo 
que para agregado miúdo a diferença obtida nas duas determinações com relação à 
média não deve ser maior que 1,0%. Portanto, os resultados obtidos atendem aos limites 
da norma. 
 De acordo com a ABNT NBR 7211:2005, que traz determinação máxima 
aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo, determina que o teor máximo de 
material pulverulento em um concreto submetido a desgaste superficial é de 3% e de 5% 
para concretos protegidos do desgaste superficial. Com isso, pode-se afirmar que a areia 
ensaiada, por possuir um teor de 1,4% de material pulverulento, pode ser usada tanto 
para o concreto submetido a desgaste, quanto o protegido de desgaste. 
 
CONCLUSÃO 
 
Observa-se a importância da realização desse ensaio nos agregados para uma 
posterior utilização em concretos ou argamassas, pois conhecendo a porcentagem de 
material pulverulento pôde se determinar a utilização do agregado miúdo em questão. 
Que segundo a norma, está apto a ser usado tanto em concreto sujeito ao desgaste 
superficial como em qualquer outro que não sofra tal desgaste. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABNT NBR 7211- Agregados para concreto - Especificação 
 
ABNT NBR NM 046:2003 - Determinação do Material Pulverulento. – Método 
de ensaio; 
 
SOUZA, M. M.; SILVA, A. L. O.; PINA, L. V. G.. CARACTERIZAÇÃO DE 
AGREGADO MIÚDO FORNECIDO NA MICRORREGIÃO DO AGRESTE 
POTIGUAR, POPULARMENTE DENOMINADO “AREIA BARRADA”. In: 
HOLOS, 2017, Rio Grande do Norte.

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