Buscar

Antropometria Pélvica e Incontinência Urinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANTROPOMETRIA PÉLVICA E SUA RELAÇÃO COM A INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INTRODUÇÃO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
DEFINIÇÃO: 
	- Qualquer perda involuntária de urina
EPIDEMIOLOGIA: 
	- Prevalência varia de 20 a 50% na população em geral 
	- Cerca de 60% das mulheres após os 60 anos
CLASSIFICAÇÃO:
	- Incontinência Urinária de Esforço (IUE) – 50%
	- Urgeincontinência (IUU) – 10 - 20%
	- Incontinência Urinária Mista (IUM) – 30 - 14%
INTRODUÇÃO
QUALIDADE DE VIDA
	- Higiene
	- Custo
	- Vida Social
	- Vida Sexual
	- Noctúria
	- Depressão 
	
COMORBIDADES
	- Infecção
	- Quedas
MORTALIDADE
	
INTRODUÇÃO
FATORES DE RISCO:
	- Idade
	- Raça
	- Sexo Feminino
		- Paridade/ Tipo de Parto
		- Deficiência Estrogênica
		- Cirurgia Ginecológica
	- Doenças Crônicas
	- História Familiar
	- Constipação
	- Uso de álcool, cafeína, diuréticos,…
	-ANTROPOMETRIA 
		- Peso (IMC)
		- PÉLVICA (?)
INTRODUÇÃO
ANTROPOMETRIA PÉLVICA COMO FATOR DE RISCO PARA IU:
DeLancey, em 2013
Bony Pelvis Dimensions in women with and whitout stress urinary incontinence. 
PELVE ÓSSEA
ABERTURA SUPERIOR
6
PELVE ÓSSEA
PELVE ÓSSEA
MÉTODOS
ESTUDO OBSERVACIONAL ANALÍTICO CASO E CONTROLE
PARTICIPANTES
	- 27 Pacientes Incontinentes (casos)
	- 27 Pacientes Continentes (controle)
PERFIL DESCRITIVO: ESTILO DE VIDA E HISTÓRIA GINECOLÓGICA
ANTROPOMETRIA 
	- PESO E ALTURA
	- PÉLVICA: REALIZADA COM USO DE PARQUÍMETRO DIGITAL
MÉTODOS
PONTOS AVALIADOS NA ANTROPOMETRIA PÉLVICA
 - Distância entre as Espinhas Ilíacas;
 - Distância entre a EIAS e o Tubérculo Púbico bilateralmente;
 - Distância entre os Ísquios;
 - Altura da pelve (crista ilíaca – ísquios);
		
 - Comprimento anteroposterior (púbis – sacro);
 - Peso e altura. 
MÉTODOS
11
RESULTADOS
RESULTADOS
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
	- Média de 24,47 no grupo controle (peso normal);
	- Média de 27.69 no grupo de casos (sobrepeso).
 
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
Distribuição das médias, desvio padrão e significância
 nas variáveis estudadas. 
RESULTADOS
Distribuição da mediana da variável distância entre as cristas. 
DISCUSSÃO
Achados de DeLancey: 
	- Primíparas jovens com IU no pós-parto tem pelves ósseas maiores do que primíparas continentes ou nulíparas.
 
	- Não existem diferenças significativas nas dimensões pélvicas quando se comparam as mulheres de meia-idade com e sem IU.
DISCUSSÃO
Com os achados deste estudo, pôde-se constatar:
 - Houve diferença significativa da pelvimetria no grupo controle e no grupo de casos.
 - Grupo continente apresentou pelves mais ginecóides.
 - Grupo incontinente apresentou pelves mais platipelóides. 
 - Mulheres incontinentes na MENOPAUSA apresentam pelves de menores dimensões ►fatores hormonais mais prevalentes em relação aos antropométricos.
 
	
Excluindo fatores hormonais  pelve platipeloide nas mulheres (jovens) incontinentes
19
DISCUSSÃO
- Pelve feminina “normal”; 
- Estreito superior arredondado.
- Plana;
- Estreito superior elíptico, com maior diâmetro transversal;
- Ângulo púbico > 90o. 
De acordo com DeLancey, ângulos subpúbicos abertos apresentam maior risco de trauma no parto pois podem danificar diretamente o suporte uretral e/ou a musculatura do assoalho pélvico. 
DISCUSSÃO
Relevância de outros achados do trabalho:
 ►A IU é mais frequente em caucasianas (Hunskaar et al , 2000)
 ►Oscilação de peso não faz diferença na continência, mas sim o excesso de peso (Bump RC et al,1992)
 ►Gravidez como fator de risco (Franchest et al, 2009; Baracho et al, 2007; Rortveit et al, 2003)
 ►Parto vaginal: Dano no assoalho pélvico. 	(Oliveira et al, 2007; Baracho et al; 2007)
 ►Constipação, Doencas Crônicas e Cafeína como fatores de risco. (Danforth et al, 2007)
CONCLUSÃO
A avaliação da antropometria pélvica demonstra que é possível ter uma avaliação mais específica para cada paciente. É um procedimento ambulatorial simples e econômico que pode fazer grande diferença no prognóstico e na abordagem da paciente incontinente. 
GINECÓIDE
X
ANTROPÓIDE
COMPARAÇÃO
Figura 1: Pelve Ginecóide (ângulo de 124o)
Figura 2: Pelve Antropóide (ângulo de 103o)
ASAS ILÍACAS
ANTEVERSÃO /RETROVERSÃO PÉLVICA
(MASSA GLÚTEA)
FATORES DE CONFUSÃO
POSICIONAMENTO PÉLVICO...
FATORES POSTURAIS
ANTEVERSÃO
RETROVERSÃO
POSICIONAMENTO DO TORNOZELO; PÉS; ANTEVERSÃO...
ANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIA PÉLVICA
Berger, Doumouchtsis and DeLancey, 2013
Neurourology and Urodynamics 32:37–42 (2013)
Primíparas IU - Dimensões Pélvicas mais largas 
+ jovens
Não significativo para mais velhas
Sugerem alterações pela gravidez e parto 
Sugerem IU pós-parto ≠ IU da meia idade
DIFERENTES MECANISMOS DE MANUTENÇÃO DE CONTINÊNCIA AO LONGO DA VIDA DA MULHER.
VAGINA – ANTEPARO RÍGIDO
SUPORTE URETRAL EM AUMENTO PIA
TRAMPOLIM = AP
PÉ = PIA
MANGUEIRA = URETRA
AUSÊNCIA DO ÚTERO
ALTERAÇÃO ÂNGULO VAGINAL
DISPAREUNIA
ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS
ASSOALHO PÉLVICO
Conjunto de ossos, músculos, ligamentos e fáscias cuja função é sustentar as vísceras abdominais e pélvicas, resistindo às pressões exercidas pelo aumento da pressão intrabdominal.
(Galhardo; Katayma, 2007) 
ARTROLOGIA: MOVIMENTAÇÃO PÉLVICA
No “Encaixamento” do feto:
Contranutação Sacral
Afastamento dos Ilíacos
Aproximação dos Ísquios
ABERTURA DO ESTREITO SUPERIOR 
ARTROLOGIA: MOVIMENTAÇÃO PÉLVICA
No Parto:
Nutação Sacral
Aproximação dos Ilíacos
Afastamento dos Ísquios
ABERTURA DO ESTREITO INFERIOR
Depende da dimensão dos estreitos, forma da escavação. Observar bloqueios e/ou artrose. 
PR
PC
IC
IC
BE
TP
TS
CORPO PERINEAL
ou
CENTRO TENDÍNEO
Fibras do Tipo I
Fibras do Tipo II
Grande densidade de capilares sangüíneos, mitocôndrias e alta concentração demioglobina(alto potencial aeróbico)
Baixo potencial aeróbico pela grande quantidade de enzimasglicolíticase pequena concentração de mitocôndrias, portanto são mais fatigáveis.
Contraçãolentae por longos períodos sem sofrer fadiga. Responsável pela manutenção do tônus muscular
Caracterizam-se por contrair rapidamente em resposta ao aumento súbito da pressãointrabdominal.
Representam 70% das fibras do músculo elevador do ânus
Representam 30% das fibras do músculo elevador do ânus
COLETTI; HADDAD; BARROS, 2005
IMPORTANTE
ASSOALHO PÉLVICO
MÚSCULOS PODEM MUDAR!
Alterações na fáscia levam a alterações na relação de tensão X comprimento muscular. 
Hvid et al., 2011
Fáscia Endopélvica
As fáscias viscerais 
interligam-se originando as fáscias vesicovaginal e retovaginal, fundamentais para sustentação desses órgãos.
FÁSCIA ENDOPÉLVICA
FÁSCIA SUPERFICIAL(TRONCO)
SOBREPOSTA A APONEUROSE SUPERFICIAL DA MUSCULATURA
 CRÂNIO
(GÁLEA APONEURÓTICA E MUSC. FACE)
 POSTERIOR
 ANTERIOR
 MÉDIA 
E 
PROFUNDA
(BAINHA PERICÁRDICA, ESOFÁGICA E DIAFRAGMÁTICA)
 MANÚBRIO E CORPO DO ESTERNO (PLATISMA)
Confunde-se com periósteo
 LINHA ALBA
CORPO DO PÚBIS
 FÁSCIA CERVICAL E PROCESSOS ESPINHOSOS
seguindo pelo trapézio e fáscia tóraco-lombar
 CÓCCIX
 MUSCULATURA DO PERÍNEO
MÚSCULOS DO SISTEMA CRUZADO
 AS VÍSCERAS SÃO ESTABILIZADAS NA PELVE MENOR POR VÁRIOS SISTEMAS:
 SÃO ENCAIXADAS
(DISPOSIÇÃO)
 SÃO SUSPENSAS E COMPARTIMENTADAS
(LIGAMENTO LARGO NO COMPARTIMENTO ANTERIOR)
(LÂMINAS FIBROSAS DO SACRO AO PÚBIS NO COMPARTIMENTO AP)
 SÃO ADERENTES
(TECIDO FIBROSO)
 SÃO SUSTENTADAS
(MUSCULATURA)
OBRIGADO!

Outros materiais