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Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras Autor: Vinícius Fernandes Inácio Tema 03 Técnicas de Análises por Índices Financeiros e Econômicos seç ões 2 3 Tema 03 Técnicas de Análises por Índices Financeiros e Econômicos Como citar este material: INÁCIO, Vinícius Fernandes. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras: Técnicas de Análises por Índices Financeiros e Econômicos. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2018. Seções 2 3 Seções LEITURAOBRIGATÓRIA FINALIZANDO REFERÊNCIAS GABARITO CONTEÚDOSEHABILIDADES AGORAÉASUAVEZ GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES 4 544 5 Tema 03 Técnicas de Análises por Índices Financeiros e Econômicos 54 54 5 O presente caderno apresentará um conjunto de indicadores que permitem identificar uma série considerável de informações para orientar os processos de tomada de decisão. Nele serão abordados temas como a mensuração da capacidade de pagamento das organizações, o seu nível de endividamento e, ainda, se a empresa está se mostrando rentável ao longo do tempo. Para isso, iniciamos com a apresentação dos índices de liquidez, passamos pelos índices de endividamento, também conhecidos como de estrutura de capital, e concluímos essa unidade com os índices de rentabilidade. Tudo isso é possível por meio das informações evidenciadas nas demonstrações financeiras! Por essa razão, vale a pena reiterar o quão importante é manter a contabilidade em dia, em atendimento às normas vigentes e, em alguns casos, devidamente auditada, pois demonstrações que não reflitam a realidade da empresa, certamente resultarão em uma análise equivocada. CONTEÚDOSEHABILIDADES 6 766 7 LEITURAOBRIGATÓRIA Quando tratamos dos índices ou indicadores de análise, devemos ter em mente aquela definição apresentada no caderno do tema 1: que os indicadores são obtidos por meio da divisão entre duas grandezas. No caso da contabilidade, especificamente, essas “grandezas” serão as contas destacadas nas demonstrações financeiras. Em alguns casos, o resultado dessa divisão poderá ser multiplicado por cem, para obter a informação do índice em termos percentuais. Mas isso é opcional e não se aplica a todos os índices que veremos neste caderno. Contudo, muito mais relevante do que calcular esses índices é compreender o que eles querem dizer, isto é, transformar dados em informações úteis, que serão expressas em pareceres e relatórios para facilitar a compreensão dos usuários da informação contábil. Mas essa não é uma tarefa simples! Interpretar e analisar uma demonstração financeira ou um índice exige conhecimento da estrutura das demonstrações, habilidade de comunicação e expressão para redigir as análises, conhecimento do mercado e concorrentes para fazer as análises comparativas de desempenho, entre outros aspectos. Nós comentamos no caderno 1 que no âmbito da análise das demonstrações financeiras existe um tripé que orienta esse assunto. Vamos relembrá-lo: Fonte: adaptado NBC TG 26 / CRCPR (2011) Figura 1 - Tripé de demonstrações financeiras Corrente, Seca, Imediata e Geral Empresa e Empresário Quantidade e Qualidade Visão Superficial da Empresa LIQUIDEZ - Situação Financeira RENTABILIDADE - Situação Econômica ENDIVIDAMENTO - Estutura de Capital 76 76 7 LEITURAOBRIGATÓRIA Esses três eixos, então, serão nosso objeto de estudo no presente caderno. Vamos a eles?! Indicadores de liquidez A definição abordada por Harada (2016) diz que: Liquidez é a capacidade de transformar um ativo (bens ou investimentos) em dinheiro. Portanto, quanto mais rápida for essa conversão, mais líquido será esse bem. Se essa transformação de ativo em dinheiro for demorada, significa que ele tem baixa liquidez. Podemos, portanto, associar o termo liquidez à capacidade de pagamento das organizações, ou seja, se a empresa é capaz de honrar os compromissos assumidos junto a terceiros, seja no curto ou no longo prazo. Vejam que foi destacada a questão do tempo no parágrafo anterior. Mas por que isso? Porque as organizações têm dívidas que vencem em períodos diferentes, algumas mais rapidamente, outras têm um tempo maior de vencimento, assim como os bens e direitos, que também se “transformam” em dinheiro em diferentes períodos, no curto e no longo prazo. Por essa razão, veremos que os indicadores de liquidez permitem identificar não somente se a empresa é boa pagadora, mas também se ela tem condições de se manter líquida independentemente do tempo. O conjunto dos índices de liquidez é formado por: liquidez corrente, liquidez geral, liquidez seca e liquidez imediata, que trataremos na sequência: Com a liquidez corrente é possível identificar quanto de bens e direitos de curto prazo a empresa tem para cumprir com as obrigações assumidas também no curto prazo. Desta forma, temos a seguinte equação: LC = AC / PC 88 9 LEITURAOBRIGATÓRIA AC: Ativo Circulante PC: Passivo Circulante O resultado da equação mostrará quanto a empresa tem de disponibilidades para cada real de dívida. Por exemplo, se o resultado apresentado for de R$ 1,70, podemos dizer que para cada um real de dívidas assumidas ou que vencem no curto prazo, a empresa tem R$ 1,70 de bens e direitos, também no curto prazo, para pagar tais dívidas. Outra análise possível seria dizer que a empresa consegue pagar tudo o que deve no curto prazo e ainda sobraria R$ 0,70. Na liquidez geral, a análise é basicamente a mesma, a diferença está nas contas que serão utilizadas no cálculo, a saber: LG = AC + RLP / PC + PNC AC: Ativo Circulante RLP: Realizável a Longo Prazo PC: Passivo Circulante PNC: Passivo Não Circulante Perceba que para calcular o índice de liquidez geral consideramos os bens, direitos e obrigações tanto de curto quanto de longo prazo. Desta forma, podemos analisar a capacidade de pagamento da empresa em um universo de tempo maior. Sendo assim, a análise desse índice seria, em uma hipótese do resultado indicar R$ 1,90, para cada um real de dívidas assumidas ou que vencem, tanto no curto quanto no longo prazo, a empresa tem R$ 1,90 de bens e direitos, no curto e longo prazo, para pagar tais dívidas. Merece destaque nesse índice que são somados, no numerador da fórmula, o Ativo 98 9 LEITURAOBRIGATÓRIA Circulante e apenas o Realizável a Longo Prazo (RLP). Mas por que não somar todo o Ativo Não Circulante? Porque as contas de Investimentos, imobilizado e Intangível são bens e direitos que a empresa não tem intenção de vender, ainda mais para cobrir suas despesas operacionais! Se desfazer dos itens que compõem essas contas seria uma medida extrema. A liquidez seca, por sua vez, se encarrega de identificar a capacidade de pagamento da empresa, mesmo que ela não venda seus estoques. Mas qual o intuito disso? Bem, sabemos que o estoque é um bem para a empresa, que está lá no Ativo Circulante e que vai se transformar em dinheiro quando vendido para o cliente, certo? Mas... E se por alguma razão esse estoque não for vendido? Como a empresa efetuaria seus pagamentos? É por essa razão que temos o índice de liquidez seca! Ele mostrará se a empresa tem condições de pagar suas dívidas mesmo que não venda seus estoques em decorrência de uma queda brusca da demanda, pela entrada de um novo concorrente no mercado, ou mesmo por alguma fatalidade como um incêndio, roubo, alagamento ou vencimento dos seus produtos. Trata-se de um índice relativamente conservador, uma vez que “desconsidera” em seu cálculo e análise a incerteza que se tem quanto à efetivação da venda dos estoques. Vamos ao cálculo do referido indicador: LS = AC – Estoques / PC AC: Ativo Circulante PC: Passivo Circulante Podemos afirmar, portanto, que no caso de um índice de R$ 0,84, para cada um real de dívidas assumidas ouque vencem no curto prazo, a empresa tem R$ 0,84 de bens e direitos, também no curto prazo e sem considerar os estoques, para pagar tais dívidas. Em outras palavras, a empresa não consegue pagar todas as suas dívidas se não vender o estoque. 1010 11 LEITURAOBRIGATÓRIA Encerramos as análises de liquidez com o indicador de liquidez imediata! Esse indicador, embora conste na literatura, tem pouca utilidade na prática. Isto porque leva em consideração na relação bens e direitos versus obrigações, apenas as disponibilidades imediatas no curtíssimo prazo da empresa, ou seja, o Caixa e seus equivalentes (Bancos e Aplicações Financeiras de Curto Prazo), conforme segue: LI = Disponibilidades (Caixa + Bancos + Aplicações Financeiras de Curto Prazo) / PC Veja, pela fórmula, que o objetivo do indicador é medir a capacidade de pagamento da empresa em relação a todas as obrigações do Passivo Circulante, com apenas aquilo que dispõe de disponibilidades imediatas, situação essa que inspira uma análise mais cuidadosa, principalmente pelas empresas que realizam uma parcela considerável de suas vendas a prazo. Em função disso, o resultado do cálculo do indicador, na maior parte das vezes, senão em todas elas, vai mostrar um índice muito baixo. Isto significa, por exemplo, que na hipótese de o índice apresentar valor de R$ 0,15, a empresa conseguirá pagar apenas 15% do que ela deve no curto prazo com os recursos disponíveis em Caixa e seus equivalentes. Não existe um índice ideal para se avaliar os indicadores de liquidez imediata apresentados até aqui, pois vários fatores devem ser considerados na análise, por exemplo, as características regionais onde a empresa está instalada e o desempenho dos seus concorrentes. Contudo, podemos afirmar que quanto maiores os índices de liquidez, melhor para a empresa. Indicadores de Endividamento Os indicadores de endividamento, que também podem ser tratados como índices de estrutura de capital, vão demonstrar como o patrimônio da empresa é formado, sob a perspectiva das fontes de financiamento. Em suma, uma organização empresarial terá dois tipos de origens de recursos: ou dinheiro vem do capital próprio, ou do capital de terceiros. A maioria das empresas, senão todas elas terão suas atividades financiadas por essas 1110 11 LEITURAOBRIGATÓRIA duas origens de recursos. A questão é analisar tanto a quantidade do capital de terceiros presente na companhia, quanto a qualidade desses recursos vindos “de fora” da empresa. Desta forma, não é considerado, em princípio, algo ruim para a empresa o fato de possuir capital de terceiros financiando suas atividades, desde que seja em uma proporção aceitável em relação ao capital próprio e, ainda, seja um crédito considerado “bom”. Mas como isso é possível? Encontramos na literatura alguns autores, como Cunha et al. (2011) que defendem que uma empresa que possui até 60% das suas atividades financiadas pelo capital de terceiros ainda pode ser considerada em uma situação satisfatória sob a ótica do endividamento, porém cabe ressaltar que essa não é uma opinião unânime sobre o assunto. Já a avaliação do capital de terceiros ser considerado bom ou não, vai depender das condições do crédito tomado, por exemplo, condições e prazos de pagamento e taxa de juros praticada. Porém, a regra para se analisar um indicador de endividamento é simples: quanto menor o endividamento, menor será a dependência da empresa em relação a terceiros e, portanto, será melhor para ela. Apresentamos na sequência os indicadores que compõem o conjunto dos índices de endividamento, que podem ser analisados em termos reais ou em termos percentuais, se multiplicados por 100. Vejamos: • Participação de capitais de terceiros ou grau de endividamento: PC + PNC / PL PC: Passivo Circulante PNC: Passivo Não Circulante PL: Patrimônio Líquido O objetivo do indicador é mostrar qual a participação do capital de terceiros sobre o patrimônio 1212 13 LEITURAOBRIGATÓRIA líquido, ou o capital próprio. Desta forma, se o cálculo mostrar R$ 0,45, podemos dizer que para cada um real de capital próprio, existe na empresa R$ 0,45 de capital de terceiros, logo a participação do capital próprio no financiamento do negócio é maior, o que é bom para a empresa. Se quiséssemos analisar em termos percentuais, poderíamos dizer que 45% dos recursos da empresa vêm de terceiros. • Garantia do capital próprio ao capital de terceiros: PL / PC + PNC Esse indicador é exatamente o contrário do anterior. Nele, a empresa mostra quanto oferece de garantia para o terceiro com seu capital próprio, isto é, se eventualmente a empresa passasse por alguma dificuldade financeira, em que não pudesse pagar suas dívidas, se o capital próprio seria capaz de assumir esse compromisso. Sendo assim, quanto maior esse indicador, maior garantia a empresa oferece para o capital de terceiros. • Composição do endividamento PC / PC + PNC Esse é um indicador importante para mostrar o vencimento das obrigações. Isto porque, de maneira geral, conseguimos identificar quanto das obrigações vencem no curto prazo, ou seja, no Passivo Circulante, haja vista que essas são consideradas dívidas mais “arriscadas”, pelo fato de a empresa precisar gerar recursos em menor tempo para pagar seus compromissos. Sendo assim, se o cálculo mostrar R$ 0,55 ou 55%, significa dizer que 55% das obrigações da empresa vencerão no curto prazo, ou que para cada um real de dívidas assumidas, R$ 0,55 deverão ser pagos no curto prazo. 1312 13 LEITURAOBRIGATÓRIA • Participação de capitais de terceiros sobre recursos totais PC + PNC / PC + PNC + PL A análise aqui identifica qual é a participação do capital de terceiros sobre tudo o que a empresa tem de fontes de financiamento, isto é, o somatório do capital de terceiros e próprio. Desta forma, na hipótese de a empresa apresentar um índice de R$ 0,65 ou 65%, podemos dizer que de todas as suas fontes de financiamento, 65% delas sãos oriundas de terceiros. Concluímos a análise da estrutura de capital com os índices de imobilização dos recursos, sendo eles a Imobilização de capital próprio e a Imobilização de recursos não correntes. A ideia é verificar quanto dos recursos próprios e de terceiros está alocado no Imobilizado. E por que é importante avaliar isso? Porque os valores investidos no Imobilizado são aqueles que a empresa utiliza no desenvolvimento das suas operações e, portanto, não tem a intenção de vender. Contudo, se a empresa “imobiliza demais”, ou seja, investe uma parcela considerável dos seus recursos no Imobilizado, ela poderá incorrer em insuficiência de recursos para o giro do negócio, o que pode ser prejudicial. Porém, merece destaque o fato de que para alguns segmentos de mercado, essa imobilização expressiva dos recursos é algo normal e típico da atividade, daí a importância de se levar em consideração as particularidades de cada tipo de negócio no momento da análise. Vejamos como esses índices são calculados e analisados: • Imobilização do capital próprio Ativo Imobilizado / PL Mede quanto do capital próprio está alocado no Imobilizado. Por exemplo, se o resultado evidenciar R$ 0,30, é correto afirmar que de cada um real de capital próprio, R$ 0,30 estão 1414 15 LEITURAOBRIGATÓRIA investidos no Imobilizado, ou ainda que a empresa investiu 30% do patrimônio líquido no Imobilizado. • Imobilização de recursos não correntes Ativo Imobilizado / PNC + PL A análise aqui segue o mesmo raciocínio do índice anterior. Porém leva em consideração tanto o capital próprio quanto o capital de terceiros de longo prazo (PNC), que é geralmente utilizado para financiar as aplicações no Imobilizado. Indicadores de rentabilidade Para fecharmos nosso tripé de análise econômico-financeira tratamos na sequênciade um conjunto que muito interessa aos proprietários, investidores, governo, colaboradores e demais usuários da contabilidade, os Indicadores de Rentabilidade. Segundo Vieira et al. (2011): Os índices de Rentabilidade medem o quanto uma empresa está sendo lucrativa ou não, através dos capitais investidos, o quanto renderam os investimentos e qual o resultado econômico da empresa. O seu conceito analítico é o quanto maior melhor. Podemos dizer então que os índices de rentabilidade estão associados à performance da empresa, isto é, como tem sido seu desempenho ao longo do tempo. Para isso, serão apresentados na sequência os principais indicadores de mensuração do retorno do negócio. A avaliação quanto à qualidade desses indicadores será sempre quanto maior melhor para a empresa. Começamos pela análise da rentabilidade dos investimentos, que poderemos encontrar na literatura com expressões como taxa de retorno sobre investimentos (TRI) ou Return On Investment (ROI), que são termos sinônimos. Essa análise é realizada sob o ponto de vista da empresa, ou seja, se o negócio como um todo está gerando retorno. (MARION, 2012) 1514 15 LEITURAOBRIGATÓRIA O cálculo é feito da seguinte forma: TRI ou ROI ou RAT = LL / Ativo Total RAT: Rentabilidade do Ativo Total LL: Lucro Líquido No caso de um índice de R$ 0,27, para cada um real de investimento realizado, a empresa obteve R$ 0,27 de retorno, ou a rentabilidade da empresa é de 27%. Agora, quando o intuito é verificar o retorno do capital próprio especificamente, calculamos o índice de rentabilidade do patrimônio líquido, ou taxa de retorno sobre o patrimônio líquido (TRPL), ou ainda Return On Equity, em português, Retorno sobre o Patrimônio (ROE), que são expressões sinônimas. Nesse índice, a análise é voltada para o ponto de vista do empresário, ou seja, se o capital próprio investido na empresa está retornando na medida esperada. Vamos à fórmula: TRPL ou ROE ou RPL = LL / PL RPL: Retorno do Patrimônio Líquido LL: Lucro Líquido PL: Patrimônio Líquido Se o resultado for de, por exemplo, R$ 0,15, é possível afirmar que a cada um real de capital próprio investido na empresa, o sócio/investidor obteve R$ 0,15, ou 15% de retorno sobre o capital investido. Uma outra informação bastante relevante para avaliar o desempenho do negócio é a margem de lucro, também conhecida como margem líquida. 1616 17 LEITURAOBRIGATÓRIA Dito isto, é sempre importante analisar a margem de lucro do negócio com o seu giro. Isso se deve ao fato de que, em alguns segmentos de mercado, podemos observar uma margem líquida considerada pequena, contudo, esse segmento pode se tratar de um mercado cujo giro do negócio é grande. Desta forma, a empresa, mesmo tendo uma margem pequena, acaba sendo “compensada” pelo volume do giro, isto é, um negócio que é dinâmico, em que o retorno do investimento é relativamente rápido. Essa análise conjunta que tratamos acima, ou seja, utilizar mais de um índice para fazer a análise das demonstrações financeiras, é uma prática que deve estar presente em todas as análises. Para ser considerada segura, robusta e que traga informações que se aproximem ao máximo da realidade do negócio, uma análise deve levar em conta vários indicadores econômico-financeiros. Vamos agora ao cálculo de mais dois dos indicadores de rentabilidade: Margem líquida = LL / Vendas Líquidas Aqui, se em um caso hipotético o resultado apresentado for de R$ 0,10 ou 10% em termos percentuais, podemos dizer que a empresa obteve 10% de lucro líquido sobre suas vendas, ou ainda, que a cada um real vendido, sobra para ela R$ 0,10 de lucro líquido, depois de pagos todos os custos, despesas e tributos. Giro do Ativo = Vendas líquidas / Ativo total Tanto no cálculo quanto na análise do Giro do Ativo temos uma particularidade: o valor calculado não será interpretado em termos monetários ou em termos percentuais, e sim em número de vezes. Mas, como assim? Uma vez dividido o valor das vendas líquidas pelo ativo total da empresa, o resultado for de 5 (cinco), por exemplo, nossa análise será: a empresa consegue girar cinco vezes o seu 1716 17 LEITURAOBRIGATÓRIA ativo pelas vendas. Isto é, se considerarmos que a empresa obteve uma receita total de R$ 5.000.000,00 e possui um ativo total de R$ 1.000.000,00, podemos dizer que ela realizou cinco vezes o valor do seu ativo total em faturamento ou receita. Por essa razão, quanto maior esse índice, melhor para o negócio, pois a empresa está alcançando um faturamento que supera seu ativo total em várias vezes. Fechamos nosso tópico sobre os indicadores de rentabilidade, tratamos na sequência do grau de alavancagem financeira! A medida do grau de alavancagem financeira (GAF) de uma empresa é um importante indicador do grau de risco a que ela está submetida. Se existe a presença de capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital, a empresa estará “alavancada”, ou seja, corre risco financeiro. Quanto maior for o uso de capital de terceiros na estrutura de capital, maior a alavancagem financeira da empresa e maior o risco percebido pelos acionistas e credores no que tange à disponibilidade de capital. (BARBOSA et al., 2015) Uma das fórmulas para calcular o GAF, e que utilizaremos no nosso material, é: GAF = RPL / RAT O cálculo fica bastante fácil, pelo fato de termos discutido como identificar o valor da RPL e da RAT. Retome o conteúdo para relembrar! Quanto à análise, o grau de alavancagem, na perspectiva da estrutura de capital da entidade, tem os seguintes parâmetros: • Se o GAF = 1,0 a alavancagem financeira será considerada nula. Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (geralmente instituições financeiras) na estrutura de capital. Se o grau de alavancagem financeira é igual a 1, o risco financeiro é baixo. 18 191818 19 LEITURAOBRIGATÓRIA • Se o GAF > 1,0 a alavancagem financeira será considerada favorável: o retorno do Ativo Total (conjunto de bens e direitos da empresa, expressos em moeda) será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros. • Se o GAF < 1,0 a alavancagem financeira será considerada desfavorável. Neste caso, há risco financeiro. Se o RPL é menor do que o RAT, o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido. Assim, a alavancagem financeira está diretamente ligada com o fato da obrigatoriedade da empresa em incorrer em despesas financeiras para o financiamento desses capitais. Quanto maior for o Grau de Alavancagem Financeira de uma empresa, maior será o seu endividamento e maior será o seu risco financeiro. (SILVA, 2016) 1918 1918 19 Quer saber mais sobre o assunto? Então: Tenha uma visão geral sobre o significado e a importância da análise de balanços, também conhecida como análise das demonstrações contábeis! Assista ao vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=gUHff3hACfw>. Acesso em: 25 set. 2017. Com relação ao índice de endividamento, temos destacado que uma participação expressiva de capital de terceiros no patrimônio das empresas pode comprometer a sua independência financeira. Contudo, também ponderamos que nem todo endividamento é ruim, pois é preciso avaliar algumas variáveis. Vamos entender a diferença entre inadimplência e endividamento, e desmistificar o fato de que ter dívidas, ou buscar crédito de terceiros é algo absolutamente ruim. Assista ao vídeo em: <https://www.youtube.com/watch?v=suZb- Vx7rPE>. Acesso em: 25 set. 2017. Vimos que a análise das demonstrações financeiras pode atender a diferentes objetivos. Se o caso for avaliar a situação de uma empresa, da qual deseja se tornar um investidor, comprando suas ações na Bolsa de Valores, os indicadores de rentabilidade podem apresentar um diferencial! Acesse o artigo “Como utilizaro indicador fundamentalista ROE?”, disponível em: <http://www.investimentonabolsa.com/2015/07/como-utilizar-o- indicador.html>, para conhecer mais aplicações desse indicador. Acesso em: 25 set. 2017. Na hora de buscar financiamento para expandir seu negócio, o empreendedor precisa tomar alguns cuidados para não comprometer seu caixa. Conheça os erros mais comuns e descubra como evitá-los, em: <https://endeavor.org.br/estrutura-de-capital-e-erros-mais- comuns/>. Acesso em: 25 set. 2017. LINKSIMPORTANTES 20 212020 21 Instruções: Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. AGORAÉASUAVEZ Questão 1: 1) Agora que você conhece sobre o tripé básico de análise das demonstrações finan- ceiras, explique resumidamente como você entende a necessidade da análise conjunta Considere as demonstrações financeiras apresentadas a seguir para responder as ques- tões de 2 a 4: Balanço Patrimonial - (Reais Mil) Guararapes Confecções S.A. Conta Descrição 31/12/X4 31/12/X3 31/12/X2 1 Ativo Total 5.941.264 4.758.289 4.240.672 1.01 Ativo Circulante 3.563.606 2.619.343 2.372.135 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 358.993 232.914 297.238 1.01.02 Aplicações Financeiras 202.179 176.937 163.463 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 202.179 176.937 163.463 1.01.02.01.03 Títulos e Valores Mobiliários 196.122 176.937 163.463 1.01.02.01.04 Instrumentos Financeiros Derivativos 6.057 0 0 1.01.03 Contas a Receber 2.102.907 1.522.287 1.291.437 de vários indicadores, ou seja, por que não é aconselhável tomar uma decisão baseada em um indicador apenas? 2120 2120 21 AGORAÉASUAVEZ 1.01.03.01 Clientes 2.102.907 1.522.287 1.291.437 1.01.04 Estoques 774.084 558.654 537.563 1.01.06 Tributos a Recuperar 99.730 89.817 60.735 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 25.713 38.734 21.699 1.01.08.03 Outros 25.713 38.734 21.699 1.02 Ativo Não Circulante 2.377.658 2.138.946 1.868.537 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 272.009 203.538 174.343 1.02.01.06 Tributos Diferidos 171.525 111.897 105.041 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 171.525 111.897 105.041 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 100.484 91.641 69.302 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais e Outros 13.106 11.713 10.427 1.02.01.09.04 Tributos a recuperar 87.378 79.928 58.875 1.02.02 Investimentos 206.296 212.135 214.391 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 206.296 212.135 214.391 1.02.03 Imobilizado 1.832.482 1.670.457 1.440.150 1.02.04 Intangível 66.871 52.816 39.653 1.02.04.01 Intangíveis 66.871 52.816 39.653 2 Passivo Total 5.941.264 4.758.289 4.240.672 2.01 Passivo Circulante 1.643.301 1.240.928 995.122 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 226.067 180.055 150.452 2.01.01.01 Obrigações Sociais 84.658 73.887 81.389 2.01.01.01.01 FGTS 9.009 7.568 6.210 2.01.01.01.02 INSS 17.863 10.488 15.472 2.01.01.01.03 PIS e COFINS 57.786 55.831 59.707 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 141.409 106.168 69.063 2.01.01.02.01 Salários 555 3.253 2.209 2.01.01.02.02 Provisão de Férias e Encargos 66.503 62.017 52.126 2.01.01.02.03 Participação nos Lucros 67.944 35.201 11.130 2.01.01.02.04 Outros 6.407 5.697 3.598 2.01.02 Fornecedores 256.775 244.427 227.777 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 203.167 223.933 203.708 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 53.608 20.494 24.069 2.01.03 Obrigações Fiscais 286.630 229.519 178.084 2222 23 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 145.143 89.410 82.613 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 145.143 89.410 82.613 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 141.487 140.109 95.471 2.01.03.02.01 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 141.487 140.109 95.471 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 212.119 170.658 148.349 2.01.05 Outras Obrigações 661.710 416.269 290.460 2.01.05.02 Outros 661.710 416.269 290.460 2.01.05.02.04 Dividendos a pagar 785 824 76.505 2.01.05.02.05 Outros Passivos 75.303 84.149 66.141 2.01.05.02.08 Juros sobre Capital Próprio a Pagar 115.037 101.602 0 2.01.05.02.09 Obrigações com Administradoras de Cartões 470.585 229.694 147.814 2.02 Passivo Não Circulante 1.122.190 688.238 718.621 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 790.739 406.672 476.268 2.02.02 Outras Obrigações 162.818 137.876 112.123 2.02.02.02 Outros 162.818 137.876 112.123 2.02.02.02.05 Empréstimos com partes relacionadas 152.836 127.819 100.419 2.02.02.02.06 Outros Passivos Não Circulantes 9.982 10.057 11.704 2.02.03 Tributos Diferidos 64.961 70.181 73.974 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 64.961 70.181 73.974 2.02.04 Provisões 103.672 73.509 56.256 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 103.672 73.509 56.256 2.02.04.01.05 Provisões para Riscos Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 103.672 73.509 56.256 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 3.175.773 2.829.123 2.526.929 2.03.01 Capital Social Realizado 2.600.000 2.300.000 2.000.000 2.03.04 Reservas de Lucros 419.862 368.729 362.133 2.03.04.01 Reserva Legal 90.508 81.127 81.907 AGORAÉASUAVEZ 2322 23 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 329.354 287.602 279.888 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 0 338 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 155.911 160.394 164.796 Demonstração do Resultado do Exercício - DRE Guararapes Confecções S.A. Conta Descrição 31/12/X4 31/12/X3 31/12/X2 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 4.728.129 4.069.090 3.545.995 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.824.128 -1.651.885 -1.474.969 3.03 Resultado Bruto 2.904.001 2.417.205 2.071.026 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -2.271.367 -1.845.402 -1.566.522 3.04.01 Despesas com Vendas -1.789.743 -1.436.865 -1.216.400 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -485.068 -399.006 -351.344 3.04.02.01 Gerais e Administrativas -470.344 -386.248 -339.026 3.04.02.02 Honorários da Administração -14.724 -12.758 -12.318 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.444 -9.531 1.222 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 632.634 571.803 504.504 3.06 Resultado Financeiro -29.805 -35.458 -20.449 3.06.01 Receitas Financeiras 70.469 42.190 53.157 3.06.02 Despesas Financeiras -100.274 -77.648 -73.606 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 602.829 536.345 484.055 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -122.719 -115.761 -118.504 3.08.01 Corrente -190.561 -134.899 -128.832 3.08.02 Diferido 67.842 19.138 10.328 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 480.110 420.584 365.551 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 480.110 420.584 365.551 Fonte: <https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=53595&Codi goTipoInstituicao=2>. Acesso em: 26 set. 2017. AGORAÉASUAVEZ 24 252424 25 AGORAÉASUAVEZ Questão 2: 2) Considerando as Demonstrações Financeiras apresentadas, o índice de análise de liquidez corrente para o ano de X4 seria, aproximadamente: a) R$ 1,38 b) R$ 2,29 c) R$ 1,70 d) R$ 2,17 e) R$ 1,99 Questão 3: Considerandoas Demonstrações Finan- ceiras apresentadas, o índice de análise de participação de capital de terceiros (grau de endividamento) para o ano de X4 seria, aproximadamente: a) R$ 0,43 ou 43% b) R$ 0,87 ou 87% c) R$ 0,58 ou 58% d) R$ 0,35 ou 35% e) R$ 0,50 ou 50% Questão 4: Considerando as Demonstrações Finan- ceiras apresentadas, o índice de análise de Questão 5: Ainda tomando por base as demonstra- ções da empresa Guararapes apresenta- das acima, você entende que a situação da empresa, no que diz respeito à sua ca- pacidade de pagamento, isto é, em relação aos seus indicadores de liquidez, melho- rou, piorou ou se manteve estável entre X4 e X3? Calcule os indicadores nos referidos anos para sustentar sua resposta. Questão 6: E com relação ao grau de endividamento, é possível afirmar que a empresa apresen- tou oscilação na sua estrutura de capital, isto é, a participação de capital próprio e de capital de terceiros entre os anos de X4 e X3? Calcule o índice de participação de terceiros (grau de endividamento) para sustentar sua resposta. rentabilidade do patrimônio líquido para o ano de X4 seria, aproximadamente: a) R$ 0,15 ou 15% b) R$ 0,20 ou 20% c) R$ 0,25 ou 25% d) R$ 0,10 ou 10% e) R$ 0,05 ou 5% 2524 2524 25 FINALIZANDO O presente caderno abordou o cálculo e a interpretação dos indicadores de análise econômico-financeira, que permitem identificar uma série considerável de informações para a orientar os processos de tomada de decisão. Tratamos então da mensuração da capacidade de pagamento das organizações, o seu nível de endividamento e se a empresa está se mostrando rentável ao longo do tempo, utilizando os índices de liquidez, os índices de endividamento e os índices de rentabilidade, respectivamente. Todas essas análises foram possíveis por meio das informações evidenciadas nas demonstrações financeiras! Ao final, utilizamos as demonstrações financeiras da empresa Guararapes S.A. para aplicar os indicadores discutidos neste caderno, calculando e identificando o posicionamento da empresa em relação aos índices propostos. 2626 27 GLOSSÁRIO Liquidez: capacidade de pagamento de uma pessoa ou empresa. Cumprimento das obrigações assumidas junto a terceiros. Estrutura de capital: fontes de financiamento de uma atividade empresarial, composta por capital próprio e de terceiros. Rentabilidade: mede se a empresa está tendo lucratividade e, por conseguinte, quanto está rendendo para os seus investidores. Alavancagem: método que utiliza recursos de terceiros com o fim de aumentar a taxa de lucros sobre o capital próprio. Margem de lucro: representa quanto de benefício a realização de um negócio proporciona aos seus investidores ou, ainda, quanto “sobra” do faturamento da empresa depois de pagos todos os gastos incorridos no processo. 2726 27 GABARITO Questão 1 Resposta: De maneira geral, a necessidade de se fazer uma análise conjunta dos indicadores é obter informações de diferentes áreas do negócio. Por exemplo, a empresa pode apresentar uma queda na sua capacidade de pagamento (liquidez), decorrente do aumento dos encargos financeiros assumidos por conta da contratação de empréstimos (estrutura de capital). Isto é, muitas vezes, a resposta para as modificações percebidas em um determinado índice está no comportamento de um outro conjunto de indicadores. Questão 2 Resposta: D Explicação da resposta: LC AC / PC 2,17 Questão 3 Resposta: B Explicação da resposta: Particip. de CT PC + PNC/PL 0,87 Questão 4 Resposta: A 28 292828 29 GABARITO Explicação da resposta: Rentabilidade do PL LL / PL 0,15 Questão 5 Resposta: Questão 6 Resposta: Indicadores de Endividamento Fórmula X4 X3 Particip. de CT PC + PNC/PL 0,87 0,68 Particip. de CT S/ Rec. Totais PC + PNC/PC + PNC + PL 0,47 0,41 Garantia do CP ao CT PL/PC + PNC 1,15 1,47 Composição do Endividamento PC/PC + PNC 0,59 0,64 Imobilização do CP AI/PL 0,58 0,59 Imobilização de Rec. Não Correntes AI/PNC+PL 0,43 0,47 Índices de Liquidez X3 X4 LC AC 2.619.343 3.563.606 PC 1.240.928 2,11 1.643.301 2,17 LG AC + RLP 2.822.881 3.835.615 PC + PNC 1.929.166 1,46 2.765.491 1,39 LS AC - Estoques 2.060.689 2.789.522 PC 1.240.928 1,66 1.643.301 1,70 LI Disponibilidades (Caixa + Banco + Aplic. CP) 409.851 561.172 PC 1.240.928 0,33 1.643.301 0,34 2928 2928 29 REFERÊNCIAS B3. Brasil, Bolsa, Balcão. Empresas Listadas. Disponível em: <https://www.rad.cvm.gov. br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=44467 &CodigoTipoInstituicao=2>. Acesso em: 25 set. 2017. BARBOSA, Déborah Mara Siade; et al. Análise da política financeira da Cielo, a em- presa do ramo das maquininhas, após a abertura de seu capital. Disponível em: <http://www.revistaespacios.com/a15v36n13/15361314.html>. Acesso em: 25 set. 2017. CUNHA, Moisés Ferreira; et al. Estrutura de capital alvo na avaliação de empresas no Brasil: um estudo de multicasos. Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/ anais/article/download/458/458>. Acesso em: 25 set. 2017. HARADA, Eduardo. O que é liquidez. Disponível em: <http://tudosobreinvestimentos. com/o-que-e-liquidez>. Acesso em: 25 set. 2017. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresa- rial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PARANÁ. Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Demonstrações contábeis: aspectos práticos, elaboração e apresentação conceitual de acordo com o IFRS. Dispo- nível em: <http://www.crcpr.org.br/new/content/download/2011_demonstracoesContabeis. pdf>. Acesso em: 25 set. 2017. ______. Demonstrações Contábeis Obrigatórias. Disponível em: <http://www.crcpr.org. br/new/content/publicacao/mailing/html/2013_06_17_informativoFiscalizacao.html>. Aces- so em: 25 set. 2017. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Elaboração e análise das demonstrações financei- ras. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2015. SILVA, Stela Cristina Ferreira da. Análise dos Índices de Rentabilidade e do 30 313030 31 Grau de Alavancagem Financeira de Empresas de Consumo Cíclico lista- das na BM&FBovespa de 2011 a 2015. Disponível em <http://bdm.unb.br/bitstre- am/10483/15281/1/2016_StelaCristinaFerreiraDaSilva.pdf>. Acesso em: 25 set. 2017. VAZ, Juliane Borges. 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