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SEMI Estrutura e Analise Dem Fin 05

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Estrutura e Análise das 
Demonstrações Financeiras
Autor: Vinícius Fernandes Inácio
Tema 05
Ciclo operacional e ciclo de caixa (indicadores de 
atividade – prazos médios). Estrutura e análise 
do fluxo de caixa
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Tema 05
Ciclo operacional e ciclo de caixa (indicadores 
de atividade – prazos médios). Estrutura e 
análise do fluxo de caixa
Como citar este material:
INÁCIO, Vinícius Fernandes. Estrutura e 
Análise das Demonstrações Financeiras: Ciclo 
Operacional e Ciclo de Caixa. Estrutura e Análise 
do Fluxo de Caixa. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2018. 
Seções
2 3
Seções
LEITURAOBRIGATÓRIA
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
GABARITO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
AGORAÉASUAVEZ
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
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Tema 05
Ciclo operacional e ciclo de caixa (indicadores 
de atividade – prazos médios). Estrutura e 
análise do fluxo de caixa
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O tema proposto neste caderno tem por objetivo aprofundar e complementar os 
conhecimentos adquiridos até o momento sobre os indicadores de análise econômico-
financeira.
Isto porque os indicadores de atividade que trataremos no caderno são considerados índices 
não financeiros, visto que têm o objetivo de identificar o ritmo do negócio em número de 
dias.
Portanto, com a apresentação desses indicadores, conseguiremos ter uma visão ainda 
mais abrangente da situação da empresa, analisando-a tanto sob a perspectiva financeira, 
quanto não financeira.
Também será objeto de nosso estudo a apresentação da Demonstração dos Fluxos de 
Caixa, a DFC, e ainda algumas considerações acerca da administração do capital de giro.
Na DFC serão apresentados os métodos de elaboração da demonstração, sendo eles o 
direto e o indireto, bem como uma análise comparativa das principais diferenças entre eles.
Vale ressaltar que não há um método certo ou errado, são apenas metodologias diferentes 
para atender a diferentes necessidades. Contudo, o método indireto costuma ser mais 
utilizado, inclusive por empresas listadas na Bolsa de Valores, como é o caso da Guararapes, 
que temos abordado nas atividades aplicadas nos cadernos anteriores.
Vamos lá?! Bons estudos!
CONTEÚDOSEHABILIDADES
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Os indicadores de atividade, também conhecidos como prazos médios, têm uma 
característica particular que os diferencia dos indicadores econômico-financeiros que 
abordamos nos cadernos anteriores.
Isto porque esses indicadores de atividade são índices não financeiros, ou seja, não medem 
o desempenho econômico-financeiro da empresa, e sim a dinâmica do negócio em relação 
ao tempo necessário para o desenvolvimento das suas atividades.
Os indicadores de atividade têm por objetivo complementar os indicadores econômico-
financeiros, de modo a proporcionar uma melhor compreensão da situação financeira da 
organização. Trata-se, no entanto, da identificação do “ritmo” de trabalho da empresa ou do 
ciclo das suas atividades. (MARION, 2012)
Podemos dizer que o objetivo dos indicadores de atividade é mostrar, em linhas gerais, 
se a empresa está demorando muito ou não para receber de seus clientes, ou pagar seus 
fornecedores, por exemplo.
Mas... qual seria o objetivo dessas análises?
Em suma, é verificar se a empresa está fazendo uma administração financeira eficiente!
Porém, essa análise da eficiência da administração financeira, nesse primeiro momento, 
ficará restrita à questão do tempo que a empresa leva para realizar suas transações, pois 
todas as análises realizadas por meio dos indicadores de atividade serão em números de 
dias que a empresa leva para efetivar essas transações.
Em seguida, ainda nesse caderno, avaliaremos também a eficiência da organização em 
relação à administração do fluxo de caixa.
Os indicadores de atividade, os quais mencionamos na apresentação do presente caderno, 
são organizados em (MARION, 2012):
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LEITURAOBRIGATÓRIA
1. Prazo médio de recebimento de vendas - PMRV;
2.	 Prazo	médio	de	pagamento	de	compras	–	PMPC;
3.	 Prazo	médio	de	renovação	de	estoques	–	PMRE;
4.	 Ciclo	operacional	–	CO;
5.	 Ciclo	Financeiro	–	CF.
Para fins de análise, quanto maior a velocidade de recebimento de vendas e de renovação 
de estoques, melhor. Por outro lado, quanto mais lento for o pagamento das compras, 
desde que não corresponda a atrasos, melhor.
Segundo Marion (2012), a soma do PMRV com o PMRE aproxima-se bastante do Ciclo 
Operacional da empresa, já que se mede, em média, quantos dias os estoques levam para 
serem vendidos, e somados ao prazo de recebimento das vendas.
Nesse sentido, Marion (2012) orienta que o ideal seria que a empresa atingisse uma posição 
em que a soma do PMRE com o PMRV fosse igual ou inferior ao PMPC, isto é:
(PMRE + PMRV) / PMPC ≤ 1
Dessa forma, a empresa poderia vender e receber a mercadoria adquirida para, depois, 
liquidá-la junto a seu fornecedor.
Assim, se PMRE for de 30 dias, o PMRV for de 54 dias e o PMPC for de 90 dias, a empresa 
terá ainda, em média, uma folga de seis dias. Esta folga é representada pela diferença 
entre o tempo que a empresa demora para receber suas vendas e renovar seus estoques 
(30+54) e o prazo em que paga seus fornecedores (90). Desta forma, seu posicionamento 
será de:
(30 + 54) / 90 = 0,93 (favorável)
Em linhas gerais, quando o resultado for menor que 1 (um), a empresa apresentará uma 
situação favorável, haja vista que consegue receber suas vendas e renovar seus estoques 
antes de pagar seus fornecedores. Nem sempre trazer esse índice em situação favorável 
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LEITURAOBRIGATÓRIA
(inferior a 1) é tarefa fácil. Contudo, é algo que a empresa deve perseguir permanentemente!
Quando se fala em PMRV, Marion (2012) faz algumas ponderações em relação às vendas, 
visto que no PMRV não são consideradas apenas as vendas a prazo, mas o total de vendas. 
Se uma empresa vende 50% a prazo (e o restante à vista), com prazo de faturamento em 
torno de 60 dias, o PMRV deverá girar em torno de 30 dias (50% x 60 dias). Se o objetivo 
for trabalhar com PMRV a prazo, haverá dificuldades, pois nem sempre (quase nunca) o 
total de vendas a prazo é discriminado.
O mesmo esquema é válido para as compras!
O total de vendas a ser utilizado para o cálculo do PMRV é a Receita Bruta, deduzida de 
Devoluções e incluídos os Impostos S/Vendas; O total de Duplicatas a Receber não deve 
excluir a Provisão para Devedores Duvidosos e Duplicatas Descontadas;
Um problema que sempre surge para o cálculo do PMPC é o valor das compras, já que a 
DRE não a destaca, mas apenas os Custos das Vendas.
Se se tratar de uma empresa comercial, tudo se simplifica. Sabe-se que o CMV destacado 
na DRE é a soma do Estoque Inicial com as compras do período, deduzindo-se o Estoque 
Final:	CMV	=	EI	+	C	–	EF.
Utilizando os valores dos estoques indicados no Ativo Circulante em duas colunas (Estoques 
Inicial e Final) e o próprio valor do CMV indicado na DRE, encontra-se o valor das compras.
Quando se tratar de uma empresa industrial, a dificuldade aumenta, pois surgem no cálculo 
do	CPV	os	Gastos	Gerais	de	Fabricação	–	GGF	(mão	de	obra	direta	+	outros	custos	diretos	
de fabricação + custos indiretos de fabricação):
CPV = EI + C + GGF + EF
Em alguns casos, por meio de diversos critérios, os profissionais procuram estimar o valor 
de compras para esses casos. Porém, o ideal, sem dúvida, seria conseguir esse dado na 
empresa. Para fins didáticos, vamos considerar, nos exercícios que realizaremos, que a 
empresa é do tipo comercial, para facilitar a identificação dos custos, consequentemente, 
do valor das compras.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Vale lembrar ainda que, quando se tratar de uma empresa prestadora de serviços, a 
composição dos custos se dará de forma diferente, sendo a seguinte: Custo da Mão de 
Obra + Custo do Material Aplicado. (SEBRAE,2017)
Esses índices não refletem a realidade, se aplicados em empresas que não têm compras 
e vendas uniformes durante o ano. Significa dizer que não são adequados para empresas 
com vendas sazonais ou compras esporádicas. (MARION, 2012)
O cálculo dos prazos médios utilizará contas tanto do BP (Duplicatas a Receber, Fornecedores 
e Estoques), quanto da DRE (Vendas, Compras e Custo), justamente por existir uma relação 
direta entre elas.
Na sequência, vamos aprender sobre como calculá-los e interpretá-los para fornecer mais 
estas informações importantes para a gestão das empresas no formato proposto por Marion 
(2012).
Prazo médio de recebimento de vendas - PMRV
O PMRV diz respeito à identificação de quanto tempo a empresa leva, em média, para 
receber as vendas que realiza a prazo aos seus clientes.
PMRV = (360 dias x Duplicatas a Receber) / Vendas Brutas
PMRV = (360 x 220.000) / 800.000 = 99 dias
A empresa espera, em média, 99 dias para receber suas vendas.
Prazo médio de pagamento de compras – PMPC
O PMPC destina-se a identificar com quanto tempo, em média, a empresa consegue realizar 
o pagamento das compras a prazo feitas junto aos seus fornecedores.
PMPC = (360 dias x Fornecedores) / Compras
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Sendo que:
Compras = CMV = EI + C - EF
650.000 = 390.000 +C -420.000
C = 680.000
Logo, PMPC = (360 x 220.000) / 680.000 = 116 dias
A empresa demora, em média, 116 dias para pagar suas contas.
Prazo médio de renovação de estoques – PMRE
O objetivo do PMRE é calcular em quanto tempo, em média, a empresa realiza a reposição 
do estoque vendido. A divisão de 360 dias (ano comercial) pelo resultado da fórmula nos 
permite identificar ainda outro indicador, o giro do estoque.
Ou seja, se o resultado do PMRE foi de 120 dias, podemos dizer que o giro do estoque da 
empresa é 3, o que significa dizer que a empresa consegue girar seus estoques, em média, 
três vezes no ano.
PMRE = (360 dias x Estoques) / Custos das Vendas
PMRE = (360 x 420.000) / 650.000 = 232 dias
Em média, a cada 232 dias, a empresa renova/vende seus estoques.
Seguindo a lógica do posicionamento da atividade, o PA, abordado anteriormente, temos 
que:
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LEITURAOBRIGATÓRIA
POSICIONAMENTO DA ATIVIDADE
(POSIÇÃO RELATIVA)
PA = (PMRE + PMRV) / PMPC
PA = (232 dias+99 dias) / 116 dias = 2,85 (desfavorável)
Nesse caso, a empresa demora para vender (PMRE) e, para receber suas vendas (PMRV), 
o prazo exagerado de 331 dias (232 + 99). O prazo de quase um ano é seu Ciclo Operacional.
Por outro lado, em 116 dias paga suas compras. Em outras palavras, a empresa nem 
vendeu ainda (PMRE = 232 dias) e já precisou pagar salário, aluguel, fornecedores etc. 
Isso evidencia problemas de capital de giro.
Vejamos abaixo como esses “ciclos” funcionam na prática!
Ciclo operacional – CO
O ciclo operacional nada mais é que o resultado do somatório entre o PMRV mais o PMRE. 
Com isso, conseguimos identificar quanto tempo, em média, a empresa demora para 
realizar suas atividades operacionais, isto é, vender, receber e repor o estoque de suas 
mercadorias/produtos.
CO = PMRE + PMRV
CO = 232 + 99
CO = 331
Ciclo Financeiro – CF
O ciclo financeiro, por sua vez, mostrará se a empresa pode incorrer em problemas de fluxo 
de caixa e, caso isso ocorra, por quanto tempo o seu “caixa” (entendido como todas as 
disponibilidades da empresa) ficará descoberto.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Para isso, o cálculo do CF se dá por:
CF = CO - PMPC
CF = 331 - 116
CF = 215
O período de 215 dias é a lacuna existente entre o momento em que a empresa paga seus 
fornecedores até o momento em que conclui o seu ciclo operacional, isto é, recebe as 
vendas e renova o estoque. Esta situação mostra a Necessidade de Capital de Giro a ser 
financiada.
Administração do capital de giro
Existem várias definições para o capital de giro, que são utilizadas em função das abordagens 
de diversos autores. Entretanto, é de consenso que o capital de giro está diretamente 
associado aos itens circulantes do balanço patrimonial.
Segundo Assaf Neto e Silva (2002), grande nome da Administração Financeira, o conceito 
de capital de giro ou capital circulante está associado aos recursos que circulam ou giram na 
empresa em determinado período de tempo. Ou seja, é uma parcela de capital da empresa 
aplicada em seu ciclo operacional.
Como vimos, o ciclo operacional, por sua vez, representa quanto tempo (em número de 
dias) a empresa demora para vender e para receber suas vendas.
Quando o ciclo operacional é maior do que o prazo médio para pagamento das compras, 
isto é, a empresa paga suas compras antes mesmo de vender seus estoques e receber por 
eles, indica que a organização pode ter problemas de capital de giro (HOFFMANN, 2015).
Retomando o exemplo do tópico anterior...
Se, por exemplo, a empresa tem um prazo médio de renovação/venda de estoques de 232 
dias, e um prazo médio de recebimento de vendas de 99 dias, seu ciclo operacional será 
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LEITURAOBRIGATÓRIA
de 331 dias, conforme equação abaixo:
CO = PMRE + PMRV
CO = 232 + 99
CO = 331
O período de 215 dias é a lacuna existente entre o momento em que a empresa paga seus 
fornecedores até o momento em que conclui o seu ciclo operacional, isto é, recebe as 
vendas e renova o estoque. Esta situação mostra a Necessidade de Capital de Giro a ser 
financiada.
Em outras palavras, se a empresa realizasse o pagamento dos fornecedores hoje, apenas 
daqui a 215 dias ela conseguiria concluir o ciclo operacional, ou seja, renovar o estoque e 
receber as vendas feitas a prazo.
F = CO - PMPC
CF = 331 - 116
CF = 215
Até aqui vimos a NCG em número de dias, mas em termos financeiros, como isso se 
apresenta?
A NCG pode ser calculada por dois métodos:
 Por meio do saldo das contas no Balanço Patrimonial; ou
•	 Por meio do Ciclo Financeiro (Prazo Médio de Renovação de Estoques + Prazo Médio 
de Recebimentos das Vendas - Prazo Médio de Pagamentos das Compras).
No caso do saldo das contas no Balanço Patrimonial, o cálculo da NCG é dado por:
NCG = Valor das Contas a Receber + Valor em Estoque - Valor das Contas a Pagar.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Exemplo: Contas a Receber: R$ 150.000,00 + Estoques R$ 100.000,00 - Contas a Pagar 
R$ 35.000,00 = Necessidade de Capital de Giro: R$ 215.000,00.
Já no caso do Ciclo Financeiro, a NCG poderá ser encontrada da seguinte maneira:
NCG = Ciclo Financeiro x Valor das Vendas por Dia
Exemplo:	PMRE	232	dias	+	PMRV	99	dias	–	PMPC	116	dias	=	Ciclo	Financeiro:	215	dias
Vendas por dia: R$ 1.000,00
NCG: R$ 215.000,00 (R$ 1.000,00 x 215 dias).
A necessidade de capital de giro, e a forma de financiamento de capital, podem ser 
identificadas a partir de três situações (DI AGUSTINI, 1999):
•	 Capital de giro nulo;
•	 Capital de giro próprio;
•	 Capital de giro de terceiros.
Capital de giro nulo
É a relação em que o ativo circulante é igual ao passivo circulante, ou seja, os bens e 
direitos conversíveis no prazo de até um ano são iguais às obrigações exigíveis no mesmo 
prazo.
Capital de giro próprio
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LEITURAOBRIGATÓRIA
É a relação em que o ativo circulante é maior do que o passivo circulante, ou seja, os bens 
e direitos conversíveis no prazo de até um ano são maiores do que as obrigações exigíveis 
no mesmo prazo.
Capital de giro de terceiros
É a relação em que o ativo circulante é menor do que o passivo circulante, ou seja, os bens 
e direitos conversíveis no prazo de até um ano são menores do que as obrigações exigíveis 
no mesmo prazo.
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
A DFC é um dos principais relatórios contábeis para fins gerenciais, de natureza obrigatória 
a partir da modificação da Lei nº 6.404/76 pela Lei nº 11.638/07 e que veio substituir a 
Demonstraçãodas	Origens	e	Aplicações	de	Recursos	–	DOAR.
E qual seria o objetivo da DFC?
A demonstração evidencia as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades (caixa 
e seus equivalentes) da companhia em determinado período, por meio de fluxos de 
recebimentos e pagamentos.
A DFC pode ser construída por dois métodos:
•	 Direto (a partir da movimentação do caixa e equivalentes de caixa)
•	 Indireto (com base no Lucro/Prejuízo do Exercício)
Em ambos os métodos, as práticas internacionais dispõem que essa demonstração seja 
segregada em três tipos de fluxos de caixa:
•	 Fluxos das atividades operacionais;
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LEITURAOBRIGATÓRIA
•	 Fluxos das atividades de financiamento;
•	 Fluxos das atividades de investimento.
Dentre a possibilidade de utilização dos dois métodos, o mais usual é o método indireto, 
inclusive é o modelo apresentado pelas empresas listadas na Bolsa de Valores, antiga 
BM&FBovespa, atual B3, Brasil, Bolsa e Balcão, de acordo com Costa (2011).
 Costa (2011) explica que o método indireto, portanto, possui o seguinte roteiro de elaboração:
1. Registrar o lucro líquido apurado na DRE;
2. Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o lucro, mas que não têm efeito no 
caixa;
3. Somar (ou subtrair) os lançamentos que, apesar de afetarem o caixa, não pertencem 
às atividades operacionais;
Esses três primeiros itens referem-se aos ajustes necessários no lucro líquido apurado pela 
empresa, antes de iniciarmos a elaboração da DFC.
4. Somar as reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e do Realizável a 
Longo Prazo vinculadas às operações;
5. Subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a 
Longo Prazo vinculadas às operações;
6. Somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não 
Circulante vinculadas às operações;
7. Subtrair as reduções nos saldos das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não 
Circulante vinculadas às operações.
A lógica dos itens 4 a 7 é verificada nos exemplos abaixo:
Se houve uma redução em Contas a Receber (AC), significa que foi recebida do cliente 
a venda realizada a prazo, logo, o saldo do Caixa aumenta em função dessa operação, 
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LEITURAOBRIGATÓRIA
portanto, soma-se o valor reduzido.
Quando há um aumento em Contas a Receber (AC), significa dizer que a empresa 
aumentou o volume de vendas a prazo, em detrimento das vendas à vista, logo, quem está 
“financiando” o cliente é a empresa, por isso o Caixa diminui, portanto, diminui-se o valor 
aumentado.
Se a conta de Fornecedores (PC) aumenta é porque não houve desembolso de dinheiro 
para pagar essa obrigação, isto é, as compras de mercadorias foram realizadas a prazo, 
logo, o valor do aumento é somado às operações.
Ao contrário do item anterior, quando há uma redução na conta de Fornecedores (PC), 
significa dizer que a empresa efetuou o pagamento da obrigação, isto é, houve desembolso 
de dinheiro, portanto, a redução da conta deve ser subtraída da operação.
De forma resumida, temos o seguinte:
No Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo:
Redução Soma
Acréscimo Diminui
No Passivo Circulante e Não Circulante:
Redução Diminui
Acréscimo Soma
Conforme mencionado, o modelo direto é construído a partir da movimentação do caixa e 
equivalentes de caixa, contudo, a elaboração de ambos os modelos vai obedecer à seguinte 
estrutura.
1818 19
Figura 1 - Modelo de DFC
Fonte: <https://portaldeauditoria.com.br/demonstracao-fluxo-de-caixa/>.
LEITURAOBRIGATÓRIA
1918 19
Fonte: Sá (1998, p. 36)
E para concluir, apresenta-se na sequência um esquema comparativo entre os dois métodos 
possíveis para a construção da DFC:
M
ét
od
o 
di
re
to
M
ét
od
o 
in
di
re
to
LEITURAOBRIGATÓRIA
2020 21
Quer saber mais sobre o assunto? Então:
O capital de giro é, sem dúvida alguma, uma variável fundamental para o bom funcionamento 
do negócio. No artigo “Capital de Giro: saiba como calcular e controlar”, você terá mais 
informações sobre importante recurso para a empresa e como gerenciá-lo da melhor forma. 
Acesse <https://endeavor.org.br/capital-de-giro/>. 
Vimos que o fluxo de caixa representa as entradas e as saídas de dinheiro da empresa. O 
seu devido controle faz com que a empresa tenha uma gestão financeira eficiente e tome as 
melhores decisões. Acesse o artigo “Dicas para ter fluxo de caixa completo na empresa”, e 
obtenha mais informações sobre o assunto. Disponível em: <https://endeavor.org.br/dicas-
para-ter-fluxo-de-caixa-completo-na-empresa/>. 
Para concluir a temática da gestão do fluxo de caixa, o vídeo disponível em <https://www.
youtube.com/watch?v=TZz6II5PVpw> mostra como essa ferramenta de controle gerencial 
de aplica na prática. Assista para saber mais!
Todas essas informações que temos apresentado na disciplina têm como destinatário, dentre 
outros usuários, o gestor financeiro. Posição essa que pode ser ocupada pelo profissional 
de contabilidade ou por outros profissionais de áreas correlatas, que serão apoiados pelas 
informações geradas pela contabilidade. Assista ao vídeo disponível em <https://www.
youtube.com/watch?v=lSME-l8SL1g>, para saber mais sobre o papel do gestor financeiro 
nas organizações.
LINKSIMPORTANTES
2120 21
Instruções: 
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você 
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia 
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
Sabendo que os indicadores de atividade 
contribuem para, além de identificar o rit-
mo no negócio, indicar se a empresa está 
passando por problemas de capital de giro, 
Considere as demonstrações financeiras apresentadas a seguir para responder as questões 
de 2 a 4:
Balanço Patrimonial - (Reais Mil)
Guararapes Confecções S.A.
 Conta Descrição 31/12/X4 31/12/X3 31/12/X2 
 1 Ativo Total 5.941.264 4.758.289 4.240.672
 1.01 Ativo Circulante 3.563.606 2.619.343 2.372.135
 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 358.993 232.914 297.238
 1.01.02 Aplicações Financeiras 202.179 176.937 163.463
 1.01.02.01 
 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor 
Justo 
202.179 176.937 163.463
 1.01.02.01.03 Títulos e Valores Mobiliários 196.122 176.937 163.463
 1.01.02.01.04 Instrumentos Financeiros Derivativos 6.057 0 0
 1.01.03 Contas a Receber 2.102.907 1.522.287 1.291.437
 1.01.03.01 Clientes 2.102.907 1.522.287 1.291.437
 1.01.04 Estoques 774.084 558.654 537.563
convido você, aluno, a pesquisar e listar ao 
menos dois motivos que levam as empresas 
a apresentarem deficiência no seu capital de 
giro.
 
2222 23
AGORAÉASUAVEZ
 1.01.06 Tributos a Recuperar 99.730 89.817 60.735
 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 25.713 38.734 21.699
 1.01.08.03 Outros 25.713 38.734 21.699
 1.02 Ativo Não Circulante 2.377.658 2.138.946 1.868.537
 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 272.009 203.538 174.343
 1.02.01.06 Tributos Diferidos 171.525 111.897 105.041
 1.02.01.06.01 
 Imposto de Renda e Contribuição Social 
Diferidos 
171.525 111.897 105.041
 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 100.484 91.641 69.302
 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais e Outros 13.106 11.713 10.427
 1.02.01.09.04 Tributos a recuperar 87.378 79.928 58.875
 1.02.02 Investimentos 206.296 212.135 214.391
 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 206.296 212.135 214.391
 1.02.03 Imobilizado 1.832.482 1.670.457 1.440.150
 1.02.04 Intangível 66.871 52.816 39.653
 1.02.04.01 Intangíveis 66.871 52.816 39.653
 2 Passivo Total 5.941.264 4.758.289 4.240.672
 2.01 Passivo Circulante 1.643.301 1.240.928 995.122
 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 226.067 180.055 150.452
 2.01.01.01 Obrigações Sociais 84.658 73.887 81.389
 2.01.01.01.01 FGTS 9.009 7.568 6.210
 2.01.01.01.02INSS 17.863 10.488 15.472
 2.01.01.01.03 PIS e COFINS 57.786 55.831 59.707
 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 141.409 106.168 69.063
 2.01.01.02.01 Salários 555 3.253 2.209
 2.01.01.02.02 Provisão de Férias e Encargos 66.503 62.017 52.126
 2.01.01.02.03 Participação nos Lucros 67.944 35.201 11.130
 2.01.01.02.04 Outros 6.407 5.697 3.598
 2.01.02 Fornecedores 256.775 244.427 227.777
 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 203.167 223.933 203.708
 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 53.608 20.494 24.069
 2.01.03 Obrigações Fiscais 286.630 229.519 178.084
 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 145.143 89.410 82.613
 2.01.03.01.01 
 Imposto de Renda e Contribuição Social 
a Pagar 
145.143 89.410 82.613
 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 141.487 140.109 95.471
 2.01.03.02.01 
 Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Serviços - ICMS 
141.487 140.109 95.471
2322 23
AGORAÉASUAVEZ
 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 212.119 170.658 148.349
 2.01.05 Outras Obrigações 661.710 416.269 290.460
 2.01.05.02 Outros 661.710 416.269 290.460
 2.01.05.02.04 Dividendos a pagar 785 824 76.505
 2.01.05.02.05 Outros Passivos 75.303 84.149 66.141
 2.01.05.02.08 Juros sobre Capital Próprio a Pagar 115.037 101.602 0
 2.01.05.02.09 
 Obrigações com Administradoras de 
Cartões 
470.585 229.694 147.814
 2.02 Passivo Não Circulante 1.122.190 688.238 718.621
 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 790.739 406.672 476.268
 2.02.02 Outras Obrigações 162.818 137.876 112.123
 2.02.02.02 Outros 162.818 137.876 112.123
 2.02.02.02.05 Empréstimos com partes relacionadas 152.836 127.819 100.419
 2.02.02.02.06 Outros Passivos Não Circulantes 9.982 10.057 11.704
 2.02.03 Tributos Diferidos 64.961 70.181 73.974
 2.02.03.01 
 Imposto de Renda e Contribuição Social 
Diferidos 
64.961 70.181 73.974
 2.02.04 Provisões 103.672 73.509 56.256
 2.02.04.01 
 Provisões Fiscais Previdenciárias 
Trabalhistas e Cíveis 
103.672 73.509 56.256
 2.02.04.01.05 
 Provisões para Riscos Trabalhistas, 
Fiscais e Cíveis 
103.672 73.509 56.256
 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 3.175.773 2.829.123 2.526.929
 2.03.01 Capital Social Realizado 2.600.000 2.300.000 2.000.000
 2.03.04 Reservas de Lucros 419.862 368.729 362.133
 2.03.04.01 Reserva Legal 90.508 81.127 81.907
 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 329.354 287.602 279.888
 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 0 338
 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 155.911 160.394 164.796
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Guararapes Confecções S.A.
Conta Descrição 31/12/X4 31/12/X3 31/12/X2
 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 4.728.129 4.069.090 3.545.995
 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.824.128 -1.651.885 -1.474.969
 3.03 Resultado Bruto 2.904.001 2.417.205 2.071.026
 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -2.271.367 -1.845.402 -1.566.522
 3.04.01 Despesas com Vendas -1.789.743 -1.436.865 -1.216.400
2424 25
Questão 2: 
Com base nas demonstrações apresenta-
das acima, qual seria o PMRV para empre-
sa em X4:
a) 130 dias
b) 80 dias
c) 147 dias
d) 161 dias
e) 99 dias
Questão 3:
Com base nas demonstrações apresenta-
das acima, qual seria o PMPC para empre-
sa em X4:
a) 46 dias
b) 30 dias
c) 42 dias
d) 28 dias
e) 35 dias.
AGORAÉASUAVEZ
Fonte: <https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialD
ocumento=53595&CodigoTipoInstituicao=2>.
 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -485.068 -399.006 -351.344
 3.04.02.01 Gerais e Administrativas -470.344 -386.248 -339.026
 3.04.02.02 Honorários da Administração -14.724 -12.758 -12.318
 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.444 -9.531 1.222
 3.05 
 Resultado Antes do Resultado Financeiro 
e dos Tributos 
632.634 571.803 504.504
 3.06 Resultado Financeiro -29.805 -35.458 -20.449
 3.06.01 Receitas Financeiras 70.469 42.190 53.157
 3.06.02 Despesas Financeiras -100.274 -77.648 -73.606
 3.07 
 Resultado Antes dos Tributos sobre o 
Lucro 
602.829 536.345 484.055
 3.08 
 Imposto de Renda e Contribuição Social 
sobre o Lucro 
-122.719 -115.761 -118.504
 3.08.01 Corrente -190.561 -134.899 -128.832
 3.08.02 Diferido 67.842 19.138 10.328
 3.09 
 Resultado Líquido das Operações 
Continuadas 
480.110 420.584 365.551
 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 480.110 420.584 365.551
2524 25
Questão 3:
Com base nas demonstrações 
apresentadas acima, qual seria o PMRE 
para empresa em X4:
a) 150 dias
b) 161 dias
c) 153 dias
d) 100 dias
e) 116 dias
AGORAÉASUAVEZ
Questão 5:
Ainda tomando por base as demonstrações 
da empresa Guararapes apresentadas aci-
ma, qual a sua posição em relação ao ciclo 
operacional do negócio para o ano de X4?
Questão 6:
Com base nas informações obtidas nas 
questões anteriores, é possível afirmar que 
a empresa tem problemas de capital de 
giro? 
2626 27
FINALIZANDO
O tema abordado neste caderno discutiu os indicadores de atividade, também conhecidos 
como prazos médios, que, diferente dos indicadores econômico-financeiros que vimos nos 
cadernos anteriores, não têm uma perspectiva financeira, pois se encarregam de identificar 
a dinâmica ou ritmo do negócio em número de dias.
Vimos também que os indicadores de atividade podem nos auxiliar na identificação de 
eventuais problemas de capital de giro que a empresa pode apresentar. Uma das formas 
de identificar, portanto, essa deficiência ou necessidade de capital de giro é por meio do 
cálculo do ciclo financeiro.
Além disso, vimos também a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a DFC, seu objetivo, sua 
estrutura, e os métodos possíveis para sua elaboração, sendo eles o método direto e o 
indireto.
Finalizamos esta unidade com o cálculo dos indicadores propostos para identificar o ritmo 
do negócio, bem como identificamos a situação da empresa Guararapes, sob o ponto de 
vista da análise dos índices de atividades, para o ano de X4.
2726 27
GLOSSÁRIO
Fluxo de caixa: mostra o fluxo de dinheiro que entra e sai da empresa em um determinado 
período.
Capital de giro: recursos que circulam ou giram na empresa em determinado período 
de tempo, representado por uma parcela de capital da empresa aplicada em seu ciclo 
operacional.
Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade e 
outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na 
composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.
Atividades de investimento: são as que se referem à aquisição e à venda de ativos de 
longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
28 292828 29
GABARITO
Questão 1
Resposta: O aluno deverá pesquisar duas empresas que atuem no mesmo ramo e analisar, 
mediante a técnica de análise vertical, como as empresas têm se comportado em relação 
à distribuição do valor adicionado nos últimos três anos.
Questão 2
Resposta: E
Explicação da resposta:
(Pessoal / Valor adicionado a distribuir) x 100
(1.229.400 / 2.567.289) x 100
47,89% 
Questão 3
Resposta: A
Explicação da resposta: 
(Remuneração de capital próprio / Valor adicionado a distribuir) x 100
(192.459 / 2.567.289) x 100
7,5%
Questão 4
Resposta: B
Explicação da resposta: 
2928 2928 29
GABARITO
(Impostos, taxas e contribuições / Valor adicionado a distribuir) x 100
(623.072 / 2.567.289) x 100
24,27%
Questão 5
Resposta: Explicação da resposta: 
((Pessoal	X6	–	Pessoal	X4)	/	Pessoal	X4)	x	100
((1.229.400	–	908.607)	/	908.607)	x	100
35,31%
30 313030 31
REFERÊNCIAS
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B3. Brasil, Bolsa, Balcão. Empresas Listadas. Disponível em: <http://www.bmfbovespa.
com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm>. 
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truturas. Revista Interciência e Sociedade. Disponível em: <http://fmpfm.edu.br/intercien-
ciaesociedade/colecao/online/v1_n1/demonstracao_de_fluxos_2.pdf>. Acesso em: 21 out. 
2017.
CPC, Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 26 (R1) - Apresentação das Demons-
trações Contábeis. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pro-
nunciamentos/Pronunciamento?Id=57>. Acesso em: 21 out. 2017.
CPC, Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de 
Caixa. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamen-
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DI AGUSTINI, C. A. Capital de Giro: análise das alternativas, fontes de financiamentos. 2. 
ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2010.
HOFFMANN, Carolina. IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO EM 
EMPRESAS AGRÍCOLAS DE COMERCIALIZAÇÃO DE GRÃOS EM PATO BRANCO-
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Szabo. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 3. ed. Rio 
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3130 3130 31
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 7. 
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MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
SÁ, Carlos Alexandre de. Gerenciamento do fluxo de caixa. Apostila, São Paulo: Top Even-
tos, 1998.
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Custos na Pres-
tação de Serviços. Disponível em: <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/
ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/B83E6E16A0097D3A03257146005A1566/$File/
NT00031FB6.pdf>. Acesso em: 21 out. 2017.
REFERÊNCIAS

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