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APS 9 SEMESTRE

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APS – Atividade Prática
Supervisionada
Aline Souza Lima - B789AC-7 – EC9P07
Esdraseliab Rodrigues Barbosa - B743EB-8 – EC9Q07
Gilcélia Heloina Gomes Xavier - B6197E-8 – EC9P07
Raphael Guimarães Lins – B71ECE-5 – EC9Q07
Thalis Alves Castro - B646CC-6 – EC9P07
São Paulo
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
ESTRUTURA ISOSTÁTICA .................................................................................. 4
PILARES ............................................................................................................... 6
PONTE JOÃO DIAS ............................................................................................ 08 
VISITA ................................................................................................................. 09
CÁLCULO PONTE JOÃO DIAS .......................................................................... 10
DETERMINAÇÃO DO VS(+) E VS(-) .................................................................. 11
DETERMINAÇÃO RA(+) E RA (-) ....................................................................... 11
DETERMINAÇÃO DE MS(+) E MS(-) ................................................................. 12
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 14
INTRODUÇÃO
	O trabalho tem como objetivo abordar o assunto de pontes isostáticas, efetuar uma visita à uma ponte isostática, e redigir os cálculos da mesma. Tem também o objetivo de conciliar com a matéria de Pontes e Grandes Estruturas dada em sala de aula, assim colocando em prática os assuntos obtidos teoricamente. 
	Escolhemos a Ponte João Dias para efetuar este estudo e redigir o cálculo. Neste trabalho, apresentaremos a história da ponte, fotos, cálculos e uma breve explicação de seus componentes para construção.
ESTRUTURA ISOSTÁTICA
	Em mecânica estrutural, diz-se que uma estrutura é isostática quando o número de restrições (reações) é rigorosamente igual ao número de equações da estática. É, portanto, uma estrutura estável. 
	Diferem das estruturas hipostáticas (cujo número de reações é inferior ao número de equações) e das estruturas hiperestáticas (número de reações superior).
	São exemplos de estruturas isostáticas uma viga biapoiada (com um dos apoios podendo se movimentar horizontalmente) e uma viga engastada em balanço.
	Numa estrutura Isostática, não permitem movimento na horizontal nem na vertical, ou seja, o número de incógnitas a determinar é igual ao número de equações de equilíbrio. 
	A ponte João Dias tem como esquema estrutural tubuleiros simplesmente apoiados com balanço, é um método de concretagem em in loco para a execução de pontes e viadutos em concreto armado, técnica é indicada para vencer vãos em áreas onde há dificuldade para montagem de escoramentos, como vias de tráfego intenso. Também se aplica essa técnica sobre rios e vales. 
	O método de construção de pontes e viadutos por balanços sucessivos consiste na execução da estrutura em segmentos denominados aduelas, com comprimento variável de 3 m a 10 m. A partir de um pilar de suporte, as peças avançam em balanços, uma a uma, até a totalidade da execução do vão, com o apoio de treliças metálicas.
	Para que a concretagem em in loco seja possível e segura são necessários escoramentos e apoios. Onde não existem apoios, o escoramento precisa ter resistência suficiente para vencer o vão, sendo assim, é necessário que se aplique o método em Balanço Sucessivo. Outra alternativa seria a estrutura pré-moldada que tem a limitação de vão em função da dificuldade de ergue-la até a posição final.
	O projeto de balanço sucessivo (ou progressivo) permite vãos maiores, sem necessidade de apoio. Estes vãos podem chegar até 300m. Isto torna o balanço sucessivo a opção mais econômica para vãos grandes, por que não existe a necessidade de criar pilares com espaçamentos menores que seriam necessários para estruturas convencionais.
	Com tudo isso, as pontes construídas por balanço sucessivo tornaram-se mais seguras, adquiriram maior capacidade de suporte de carga admissível e menor peso próprio, além de maior versatilidade.
Equipamentos para execução
	O equipamento se chama Carro de Avanço, e é composto por:
Treliças para transmitir o peso da concretagem para a estrutura já pronta;
Tirantes para pendurar o escoramento nas treliças;
Fôrma do fundo e das laterais;
Trilhos e rodas para movimentação;
Plataformas de acesso para os trabalhadores;
Existem diferentes modelos em função de carga e dimensões das aduelas, com diferentes métodos de avanço (manual ou hidráulico), e muitas soluções diferentes para as fôrmas. 
PILARES
	Segundo a NBR 6118/2014, pilares são elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes. 
	Os aparelhos de apoio possuem a função de aproximar a real estrutura à solução proposta pelo projetista. São responsáveis por transmitir os esforços da superestrutura para a mesoestrutura, usualmente são catalogados pelo seu grau de liberdade e material de composição. 
	Mesoestrutura: Constituída pelos pilares, é o elemento que recebe os esforços da superestrutura e os oriundos das ações sobre os próprios pilares, transferindo-os para a infraestrutura. Obs.: Aparelho de apoio é o elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura, destinado a transmitir as reações de apoio e permitir determinados movimentos da superestrutura. 
	Tendo em vista os aspectos estruturais, as pontes podem ser subdivididas nos seguintes elementos: 
	A superestrutura pode ser subdividida em duas partes: 
Estrutura principal (ou sistema estrutural principal ou simplesmente sistema estrutural) - função de vencer o vão livre;
Estrutura secundária (ou tabuleiro ou estrado) - que recebe a ação direta das cargas e a transmite para a estrutura principal. 
	No pilar de extremidade ocorre a Flexão Composta Normal na situação de projeto, com existência de excentricidade de 1ª ordem em uma direção do pilar. As seções de extremidade (topo e base) devem sempre ser analisadas. A seção intermediária C deve ser analisada somente na direção em que ocorrer excentricidade de 2ª ordem.
	Na base e topo do pilar, devido aos apoios (vínculos), não ocorre deslocamento horizontal, de modo que a excentricidade de 2a ordem é zero. Nas seções ao longo da altura do pilar ocorrem excentricidades de 2a ordem, mas se 1, as excentricidades são pequenas e podem ser desprezadas. Por outro lado, se ocorrer >1, a máxima excentricidade de 2ª ordem (e2x ou e2y na seção intermediária C) deve ser considerada, e a excentricidade de 1a ordem deve ser alterada de e1x, A para e1x, C (ou de e1y, A para e1y,C).
	Do mesmo modo como no pilar intermediário, para cada situação de cálculo deve ser calculada uma armadura, considerando-se o mesmo arranjo (posicionamento) das barras na seção transversal, e a armadura final será a maior entre as calculadas.
Pilares em pontes submersas
Pilar
PONTE JOÃO DIAS
	A Ponte João Dias é uma ponte que cruza o rio Pinheiros, na cidade de São Paulo. Constitui parte do sistema viário da Marginal Pinheiros. Ela interliga o distrito de Santo Amaro aos distritos de Campo Limpo, Capão Redondo e Morumbi e aos municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra.
	A ponte foi construída em 1950 no modelo de ponte antiga (arquitetura moderna), porém em 1996 a ponte sofreu uma remodelação para o modelo atual, modelo High Tech. 
	Seu comprimento total é de 300 metros, sendo 152 seu vão central. A ponte é dividida em 2 sentidos, contendo 3 pistas cada um deles.
VISITA
	A visita técnica foi realizada em 23 de Abril de 2017, às 10:00 horas da manhã,nos reunimos na PONTE JOÃO DIAS – (Santo Amaro, São Paulo – SP) para assim, desenvolver nossas atividades sobre pontes isostáticas.
CÁLCULO PONTE JOÃO DIAS
Determinação do Vs(+) e Vs(-)
Determinação Ra(+) e Ra(-)
Determinação de Ms(+) e Ms(-)
CONCLUSÃO
	O trabalho manteve como propósito, relatar forma de construção de uma ponte, seus componentes e o cálculo da ponte escolhida por nosso grupo, a Ponte João Dias localizada no distrito de Santo Amaro, zona sul de São Paulo.
	Neste trabalho pudemos aprimorar nossos conhecimentos, e colocar em prática aquilo que exerceremos futuramente em nossa profissão. Um Engenheiro Civil deve saber como calcular e projetar uma ponte, para que possa fornecer uma boa estética, economia à empresa contratante, e acima de tudo fornecer segurança a todos os usuários. 
BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_isost%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Jo%C3%A3o_Dias
Apostilas acadêmicas das aulas de Estruturas de Concreto Armado e

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