Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
2 prova (2).jpg 2 prova (3).jpg 2 prova.jpg Prova 1 - 2001.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 1a prova - Turma A4 - 03/09/2001 1. Determine a soma da série ∞∑ k=1 √ k + 1− √ k√ k2 + k . Solução. uk = √ k + 1− √ k√ k(k + 1) = √ k + 1− √ k√ k √ k + 1 = √ k + 1√ k √ k + 1 − √ k√ k √ k + 1 = 1√ k − 1√ k + 1 . sn = n∑ k=1 uk = 1√ k − 1√ k + 1 = (1− 1√ 2 )− ( 1√ 2 − 1√ 3 ) + . . .+ ( 1√ n − 1√ n+ 1 ) =⇒ sn = 1− 1√n+1 é a soma parcial. Portanto ∞∑ k=1 √ k + 1− √ k√ k2 + k = lim n→∞ sn = lim n→∞ (1− 1√ n+ 1 ) = 1− 0 = 1. 2. Determine se as seguintes séries convergem ou divergem: a) ∞∑ k=1 ln ( 2k k + 1 ) Solução. lim k→∞ uk = lim k→∞ ln ( 2k k + 1 ) = lim k→∞ ln ( 2 1 + 1 k ) = ln 2 6= 0. Pelo teste da divergência, a série diverge. b) ∞∑ k=1 ln k! kk Solução. uk+1 uk = (k+1)! (k+1)k+1 k! kk = (k + 1)! (k + 1)k+1 . kk k! = = k!(k + 1) (k + 1k(k + 1)) . kk k! = ( k k + 1 )k = 1 (1 + 1 k )k =⇒ lim k→∞ uk+1 uk = lim k→∞ 1 (1 + 1 k )k = 1 e < 1. Pelo teste da razão, a série converge. c) ∞∑ k=1 5 sen2 k 2k + 5 Solução. 5 sen2 k 2k + 5 ≤ 5 2k + 5 ≤ 5 2k =⇒ Pelo critério de comparação, como ∞∑ k=1 5 2k converge, a série dada também converge. 3. Determine se a série converge absolutamente, condicionalmente ou se diverge: ∞∑ k=2 (−1)k+1 k(ln k)2 . Solução. Para ver se a série dos valores absolutos converge, usamos o teste da integral e, por substituição, u = ln x, du = 1 x dx, dx = x du, temos∫ ∞ 2 1 x (ln x)2 dx = ∫ ∞ ln 2 1 xu2 x du = ∫ ∞ ln 2 u−2 du = −1 u ]∞ ln 2 = 1 ln 2 , converge. =⇒ A série converge absolutamente. Prova 1 - 2002 (2).pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 1a prova - Turma A1 - 08/07/2002 1. Considere a série ∞∑ k=1 ak. Se a n-ésima soma parcial desta série é 3n− 1 2n+ 1 encontre: (a) ak e ∞∑ k=1 ak. (b) Verifique se a série converge ou diverge. Se convergir calcule a soma. Solução. (a) ak = sk−sk−1 = 3k − 1 2k + 1 − 3k − 2 2k − 1 = (3k − 1)(2k − 1)− (3k − 2)(2k + 1) (2k + 1)(2k − 1) =⇒ ak = 6k2 − 5k + 1− (6k2 − 3k − 2) (2k + 1)(2k − 1) = 3− 2k) (2k + 1)(2k − 1) E ∞∑ k=1 ak = lim n→∞ sn = lim n→∞ 3n− 1 2n− 1 = lim n→∞ 3− 1 n 2 + 1 n = 3 2 . (b) A série converge para a soma 3 2 . 2. Determine se as seguintes séries são convergentes ou divergentes: (a) ∞∑ k=1 e1/k k2 Solução. lim k→∞ uk = lim k→∞ ln ( 2k k + 1 ) = lim k→∞ ln ( 2 1 + 1 k ) = ln 2 6= 0. Pelo teste da divergência, a série diverge. (b) ∞∑ k=1 8k + √ k 5 + k2 + k7/2 Solução. uk+1 uk = (k+1)! (k+1)k+1 k! kk = (k + 1)! (k + 1)k+1 . kk k! = = k!(k + 1) (k + 1k(k + 1)) . kk k! = ( k k + 1 )k = 1 (1 + 1 k )k =⇒ lim k→∞ uk+1 uk = lim k→∞ 1 (1 + 1 k )k = 1 e < 1. Pelo teste da razão, a série converge. 3. Determine se as seguintes séries são absolutamente convergentes ou condicionalmente convergentes. (a) ∞∑ k=1 (−1)k+1 k + 4 k2 + k Solução. Para ver se a série dos valores absolutos converge, usamos o teste da integral e, por substituição, u = ln x, du = 1 x dx, dx = x du, temos∫ ∞ 2 1 x (ln x)2 dx = ∫ ∞ ln 2 1 xu2 x du = ∫ ∞ ln 2 u−2 du = −1 u ]∞ ln 2 = 1 ln 2 , converge. =⇒ A série converge absolutamente. (b) ∞∑ k=1 (−1)k k! 1.3.5 . . . (2k − 1) Solução. Prova 1 - 2009.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 1a prova (33 pontos) - Turma D - 16/09/2009 Responda 3 questões: 1. (11 pontos) Ache o termo geral an e determine a soma da série: 1 2.4 + 1 4.6 + 1 6.8 + . . . Solução. an = 1 2n(2n+ 2) = 1 2 ( 1 2n − 1 2n+ 2 ) . Então a soma parcial da série é sn = 1 2 [( 1 2 − 1 4 ) + ( 1 4 − 1 6 ) + . . . + ( 1 2n − 1 2n+ 2 )] = 1 2 ( 1 2 − 1 2n+ 2 ) . E a soma da série é s = lim n→∞ sn = 1 4 . 2. (11 pontos) Determine se a série alternada é absolutamente convergente, condicio- nalmente convergente ou divergente: (a) ∞∑ n=1 (−1)n ln(n 2) n Solução. (i) f(x) = ln(x2) x = 2 ln x x ⇒ f ′(x) = 2 ( x. 1 x − ln x.1 x2 ) ⇒ f ′(x) = 2(1− ln x) x2 < 0, se x > e ⇒ { ln(n2) n }∞ n=3 é uma sequência decrescente. (ii) lim n→∞ ln(n2) n = lim n→∞ 2 ln(n) n = (usando L’Hôpital) = lim n→∞ 2 1 n 1 = 0. Por (i) e (ii) a série ∞∑ n=1 (−1)n ln(n 2) n é convergente, usando o Teste da série alternada. Mas esta série não é absolutamente convergente pois a série dos módulos diverge: ln(n2) n ≥ 1 n e ∑ 1 n diverge ⇒ ∞∑ n=1 ln(n2) n diverge, usando o teste da comparação. Em resumo, ∞∑ n=1 (−1)n ln(n 2) n é condicionalmente convergente. (b) ∞∑ n=1 (−1)n √ n n+ 5 Solução. (i) { √ n n+ 5 } n≥6 é decrescente, e (ii) lim n→∞ √ n n+ 5 = 0. Pelo Teste da série alternada, ∞∑ n=1 (−1)n √ n n+ 5 converge. Mas ∑ √n n+ 5 diverge. Portanto a série é condicionalmente convergente. 3. (11 pontos) Determine se a série abaixo é convergente ou divergente: (a) ∞∑ n=1 sen2( 1 n ) n Solução. an = sen2( 1 n ) n , bn = 1 n3 onde ∑ 1 n3 converge. lim n→∞ an bn = lim n→∞ sen2( 1 n ) n . n3 1 = lim n→∞ sen2( 1 n ) 1 n2 = lim n→∞ sen( 1 n ).sen( 1 n ) 1 n . 1 n = = lim n→∞ sen( 1 n ) 1 n . lim n→∞ sen( 1 n ) 1 n = 1.1 = 1 Pelo Teste de Comparação do Limite, a série dada ou seja ∑ an também converge. (b) ∞∑ n=3 1 n(2 + ln n) Solução. Se f(x) = 1 x(2 + ln x) então f(x) é decrescente pois f ′(x) < 0. Integrando por substituição: u = 2 + ln x, du = 1 x dx, dx = xdu∫ 1 x(2 + ln x) dx = ∫ 1 x.u .x du ∫ 1 u du = ln u = ln(2 + ln x). ⇒ ∫ ∞ 1 1 x(2 + ln x) dx = ln(2 + ln x) ]∞ 1 = +∞ e a integral diverge. Pelo teste da integral, a série dada ∑ f(n) também diverge pois a integral diverge e f(x) é decrescente e positiva. 4. (11 pontos) Use o Teste da Razão para achar todos os valores de x para os quais a série ∞∑ n=1 (2x)2n 5n √ n seja convergente. Solução. Seja un = (2x)2n 5n √ n . Pelo teste da razão, a série converge absolutamente se L = lim n→∞ un+1 un < 1. E a série diverge se L > 1. Mas L = lim n→∞ (2x)2n+2 5n+1. √ n+ 1 . 5n. √ n (2x)2n = = (2x)2 5 . lim n→∞ √ n n+ 1 = 4 5 x2. L = 4 5 x2 < 1 ⇔ |x| < √ 5 2 ⇔ − √ 5 2 < x < √ 5 2 e a série converge neste caso. Se L = 1 então x = + √ 5 2 e o teste da razão é inconcludente. Mas neste caso a série dada é ∞∑ n=1 1√ n que diverge. A série converge ⇔ − √ 5 2 < x < √ 5 2 . Prova 1 - 2011 (2).pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 1a prova - Turma M1 - 13/04/2011 1. Calcule as somas: (a) ∞∑ n=1 ( 5 2n−1 − 1 3n−1 ) , (b) ∞∑ n=1 2n+ 1 n2(n+ 1)2 . Solução. (a) 5 ∑ 1 2n−1 − ∑ 1 3n−1 = 5 1− 1 2 − 1 1− 1 3 = 2.5− 3 2 = 17 2 . (b) Como 2n+ 1 = (n+ 1)2 − n2, temos que 2n+ 1 n2(n+ 1)2 = 1 n2 − 1 (n+ 1)2 . E, ∞∑ n=1 2n+ 1 n2(n+ 1)2 = lim n→∞ ((1− 1 22 ) + ( 1 22 − 1 32 ) + . . .+ ( 1 n2 − 1 (n+1)2 )) = 1 2. Determine se a série converge ou se diverge: (a) ∞∑ n=1 5n3 − 3n n2(n− 2)(n2 + 5) , (b) ∞∑ n=1 8 arctg n 1 + n2 , (c) ∞∑ n=1 (n+ 3)! 3!n!3n , (d) ∞∑ n=1 (−1)n−1 1√ n+ 1 , (e) ∞∑ n=1 (−1)n−1 3 + n 5 + n . Solução. (a) an = 5n3 − 3n n2(n− 2)(n2 + 5) , bn = 5 n2 lim n→∞ an bn = lim n→∞ (5n3 − 3n)n2 n2(n− 2)(n2 + 5)5 = lim n→∞ 5− 3 n2 5(1− 2 n )(1 + 5 n2 )∑ 5 n2 converge ⇒ ∑ an converge, pelo Teste de Comparação no limite. (b) an = 8arctg n 1 + n2 ≤ bn = 8 π 2 n2 = 4π n2∑ 4π n2 converge (p-série com p = 2 > 1) ⇒ ∑ an converge, pelo Teste de Comparação. (c) an = (n+ 3)! 3!n!3n > 0 e aplicamos o Teste da Razão. an+1 an = (n+ 4)! 3!(n+ 1)!3n+1 3!n!3n (n+ 3)! = n+ 4 3(n+ 1) → 1 3 < 1 A série converge. (d) Temos ( 1√ x+ 1 )′ = ((x+ 1)−1/2)′ = = −1 2 (x+ 1)−3/2 = −1 2 √ (x+ 1)3 < 0 e lim n→∞ 1√ n+ 1 = 0 ⇒ A série converge, pelo Teste da Série Alternada. 3. Determine se a sequência é crescente e se é limitada superiormente. Qual é o limite lim n→∞ an? (a) an = 3n+ 1 n+ 1 , (b) an = (2n+ 3)! (n+ 1)! , (c) an = 2− 2 n − 1 2n . Solução. (a) an = 3n+ 1 n+ 1 , e ( 3x+ 1√ x+ 1 )′ = 3(x+ 1)− (3x+ 1) (x+ 1)2 = 2 (x+ 1)2 > 0 Logo, {an} é crescente. Também, an ≤ 3n+ 3 n+ 1 = 3(n+ 1) n+ 1 = 3 e lim n→∞ an = lim n→∞ 3 + 1 n 1 + 1 n = 3. (b) an = (2n+ 3)! (n+ 1)! , an+1 = (2n+ 5)! (n+ 2)! an ≤ an+1 ⇔ (2n+ 3)! (n+ 1)! ≤ (2n+ 5)! (n+ 2)! ⇔ 1 ≤ (2n+ 4)(2n+ 5) n+ 2 ⇔ n+ 2 ≤ 4n2 + 18n+ 20, verdadeiro. Logo {an} é crescente. E lim n→∞ an = lim n→∞ (2n+ 3)! (n+ 1)! = lim n→∞ (n+ 2)(n+ 3) . . . (2n+ 3) = ∞ Donde, {an} não pode ser limitada superiormente. (c) 2 n decrescente ⇒ − 2 n é crescente 1 2n decrescente ⇒ − 1 2n é crescente an = 2− 2 n − 1 2n é crescente. an ≤ 2 ⇒ {an} é limitada superiormente por 2. E lim n→∞ an = lim n→∞ ( 2− 2 n − 1 2n ) = 2. Prova 1 - 2011.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 1a prova - Turma B2 - 13/04/2011 1. (6 pontos). Determine a soma da série ∞∑ n=2 1 n2 − 1 . Solução. ai = 1 i2 − 1 = 1 2 ( 1 i− 1 − 1 i+ 1 ) . sn = 1 2 n∑ i=1 ( 1 i− 1 − 1 i+ 1 ) = = 1 2 ((1− 1 3 ) + ( 1 2 − 1 4 ) + ( 1 3 − 1 5 ) + ( 1 4 − 1 6 ) + . . .+ ( 1 n− 2 − 1 n ) + ( 1 n− 1 − 1 n+ 1 )) =⇒ sn = 1 2 (1 + 1 2 − 1 n − 1 n+ 1 ) é a soma parcial. Portanto ∞∑ k=1 1 n2 − 1 = lim n→∞ sn = lim n→∞ 1 2 (1 + 1 2 − 1 n − 1 n+ 1 ) = 1 2 (1 + 1 2 ) = 3 4 . 2. (12 pontos). Determine se as seguintes séries são divergentes ou convergentes. (a) ∞∑ n=1 n2 en3 (b) ∞∑ n=1 (−1)n n+ 4 n2 + n+ 3 Solução. (a) Vemos que f(x) = x2 ex3 é cont́ınua e decrescente pois f ′(x) = ex 3 .2x− x2.ex3 .3x2 e2x3 = ex 3 .(2− 3x3).x e2x3 < 0, x ≥ 1. Integrando por substituição, u = x3, du = 3x2 dx,∫ ∞ 1 x2 ex3 dx = 1 3 ∫ ∞ 1 e−u du = −1 3 e−u ]∞ 1 = −1 3 e−∞ + 1 3 e−1 = 1 3e < ∞ e a integral converge. Portanto, a série converge. (b) Temos ( x+ 4 x2 + x+ 3 )′ = (x2 + x+ 3)− (x+ 4)(2x+ 1) (x2 + x+ 3)2 = x2 + x+ 3− 2x2 − x− 8x− 4 (x2 + x+ 3)2 = −x2 − 8x− 4 (x2 + x+ 3)2 < 0, x ≥ 1, e lim n→∞ n+ 4 n2 + n+ 3 = 0. Portanto, a série converge, pelo Teste da Integral. 3. (15 pontos). Determine se as seguintes séries são absolutamente convergentes, con- dicionalmente convergentes ou divergentes. (a) ∞∑ n=1 senn n!en Solução. bn = 1 n!en ⇒ bn+1 bn = n!en (n+ 1)!en+1 = 1 (n+ 1)e → 0 < 1 ⇒ ∞∑ n=1 bn converge. Mas se an := senn n!en , então |an| = |senn| n!en ≤ bn = 1 n!en ⇒ ∞∑ n=1 |an| também converge pelo Teste de Comparação. Ou seja, a série ∞∑ n=1 senn n!en é absolutamente convergente. (b) ∞∑ n=1 n! (−4)n Solução. Se an = n! (−4)n , então ∣∣∣∣an+1an ∣∣∣∣ = (n+ 1)!(−4)n+1 .(−4)nn! = n+ 14 , e lim n→∞ ∣∣∣∣an+1(an ∣∣∣∣ = limn→∞ n+ 14 = ∞ > 1 ⇒ A série diverge pelo Teste da Razão. (c) ∞∑ n=1 (−1)n n 2 (n+ 2) ln(n+ 3) Solução. Temos, se an = (−1)n 1 (n+ 2) ln(n+ 3) , que |an| = 1 (n+ 2) ln(n+ 3) ≥ bn = 1 (n+ 3) ln(n+ 3) e ∫ ∞ 1 1 (x+ 3) ln(x+ 3) dx = ∫ ∞ 1 1 u du = ln ∞− ln 4 = ∞. (Para ver que {bn} é decrescente, ver racioćınio abaixo em (i)). A série ∑ bn diverge pelo Teste da Integral. E a série dada não converge absolutamente, pélo Teste de Comparação. Mas como (i) { 1 n+ 2 } e { 1 ln(n+ 3) } são decrescentes e positivas ⇒ { 1 (n+ 2) ln(n+ 3) } é decrescente, e (ii) lim n→∞ 1 (n+ 2) ln(n+ 3) = 0, temos que a série dada converge, pelo Teste da Série Alternada, e portanto ela con- verge condicionalmente pois já sabemos que não converge absolutamente. Prova 1 Turma A2 2011.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II 1a prova - Turma A2 - 13/04/2011 1. Considere a série ∞∑ n=1 1 n(ln n)2 (a) Mostre que ela converge. (b) Estime o erro na soma da série ao se tomar a soma dos cinco primeiros termos. 2. Determine se as séries abaixo convergem ou se divergem: (a) ∞∑ n=1 (−1)n √ n n+ 1 (b) ∞∑ n=1 cos2 3n 1 + 2n 3. Considere a sequência definida por a1 = 1, an+1 = 3− 1 an (a) Dê os cinco primeiros termos da sequência {an}∞1 (b) Prove que a sequência converge. (c) Determine o valor do limite da sequência. Prova 2 - 2002.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 2a prova - 12/08/2002 - 7:30hs 1. Determine o raio de convergência e o intervalo de convergência da série ∞∑ n=1 (−2)n√ n (x+ 2)n Solução. ρ = lim n→∞ |an+1| |an| = lim n→∞ 2n+1|x+ 2|n+1√ n+ 1 . √ n 2n|x+ 2|n = lim n→∞ 2|x+ 2| √ n n+ 1 = 2|x+ 2| lim n→∞ √ 1 1 + 1 n = 2|x+ 2| < 1 ⇒ a série converge absolutamente para |x+ 2| < 1 2 ⇒ −1 2 < x+ 2 < 1 2 ⇒ −5 2 < x < −3 2 Examinando as extremidades do intervalo, se x = −5 2 , a série é ∞∑ n=1 (−2)n√ n (−1 2 )n ∞∑ n=1 1√ n que diverge, p-série, p = 1 2 < 1. E se x = −3 2 a série é ∞∑ n=1 (−2)n√ n ( 1 2 )n ∞∑ n=1 (−1)n√ n que converge, pelo teste das séries alternadas, pois os módulos dos termos gerais an = 1√ n formam uma sequência decrescente que tende para 0, n → ∞. O intervalo de convergência da série é −5 2 < x ≤ −3 2 2. Usando que 1 1− x = ∞∑ n=0 xn para −1 < x < 1 (a) Ache uma representação em série de potências para f(x) = ln(1 + x2)x 2 . (b) Determine o intervalo de convergência da série obtida no item (a). Solução. (a) 1 1−x = ∞∑ n=0 xn, −1 < x < 1 Integrando, − ln(1− x) = ∞∑ n=1 xn+1 n+ 1 , −1 < x < 1 Fazendo x = −x2 e multiplicando por −1, ln(1 + x2) = ∞∑ n=1 (−1)n+1x2n+2 n+ 1 , −1 < x < 1 Por uma propriedade do logaritmo, ln(1 + x2)x 2 = x2 ln(1 + x2) = ∞∑ n=0 (−1)n+1x2n+4 n+ 1 , − 1 < x < 1 (b) Para x = −1 ou x = 1, a série ∞∑ n=0 (−1)n+1x2n+4 n+ 1 converge, pelo teste da série alternada. Portanto, o intervalo de convergência da série do ı́tem (a) é −1 ≤ x ≤ 1. 3. Considere as curvas c1 dada por r = 6 cos θ e c2 dada por r = 2 + 2 cos θ. (a) Esboce as curvas c1 e c2. (b) Encontre a área interior a c1 e exterior a c2. (dica: sen2β = 1 2 (1− cos 2β); cos2 β = 1 2 (1 + cos 2β)) Solução. ((a),(b)) Pontos de interseção: 6 cos θ = 2 + 2 cos θ ⇒ 4 cos θ = 2 ⇒ cos θ = 1 2 ⇒ θ = ±π 3 Como o integrando é par, basta integrar de 0 a π 3 e depois multiplicar por 2. A = 2.1 2 ∫ π 3 0 [(6 cos θ)2 − (2 + 2 cos θ)2] dθ A = ∫ π 3 0 (32 cos2 θ − 8 cos θ − 4) dθ A = 1 2 ∫ π 3 0 (32 + 32 cos 2θ − 16 cos θ − 8) dθ A = 1 2 (32 θ + 16 sen 2θ − 16 sen θ − 8 θ) ]π 3 0 A = 1 2 (32 π 3 + 8 √ 3− 8 √ 3− 8π 3 ) = 4π 4. Determine os pontos P e Q da cardióide r = 1−cos θ onde a reta tangente é horizontal e que estão fora da origem. Se P e Q estão no 2o e no 3ro quadrantes, respectivamente, ache o comprimento do segmento da cardióide que começa no ponto P e termina no ponto Q, no sentido crescente do ângulo θ. Solução. Pontos de tangente horizontal: y′ = 0, x′ 6= 0 y′ = 0 = (rsen θ)′ = r′sen θ + r cos θ, onde r = 1− cos θ, r′ = sen θ y′ = sen2θ + (1− cos θ) cos θ = −2 cos2 θ + cos θ + 1 = 0 ⇒ cos θ = −1 2 θ = 2π 3 ou θ = 4π 3 . E, por simetria, para calcular o comprimento L, basta integrar de 2π/3 a π de depois multiplicar por 2. L = 2 ∫ π 2π/3 √ r2 + (dr dθ )2 dθ = 2 ∫ π 2π/3 √ (1− 2 cos θ + cos2 θ + sen2 θ dθ = 2 ∫ π 2π/3 √ (2(1− cos θ) dθ = 2 ∫ π 2π/3 √ 4 sen2 θ 2 dθ = 4 ∫ π 2π/3 sen θ 2 dθ = 8(cos π 3 − cos π 2 ) = 4 Prova 2 - 2004.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 2a prova - 17/05/2004 - 13:00h 1. Nos itens abaixo encontre a série de Maclaurin de f(x) : (a) f(x) = cos(x3), Solução. A série é alternada do tipo ∞∑ n=1 (−1)nbn com bn = √ n n+ 1 > 0. Aplicamos o Teste da Série Alternada. (i) Se f(x) = √ x x+ 1 , então f ′(x) = (x+ 1) 1 2 √ x − √ x (x+ 1)2 = x+ 1− 2x 2 √ x(x+ 1)2 = = 1− x 2 √ x(x+ 1)2 ≤ 0, x ≥ 1 e f(x) é decrescente. E a sequência { √ n n+ 1 } é decrescente. (ii) lim n→∞ √ n n+ 1 = lim n→∞ 1√ n 1 + 1 n = 0. Por (i) e (ii) e pelo Teste da série alternada, concluimos que a série converge. (b) f(x) = ∫ x 0 et 2 dt Solução. Pelo Teste de Comparação para séries de termos positivos, como cos2 3n 1 + 2n ≤ 1 2n temos que a série dada converge pois a série maior ∞∑ n=1 1 2n , que é a série geométrica de razão 1 2 < 1, também converge. 2. Considere a função f(x) = √ x, x ≥ 0. (a) Encontre a série de f(x) em torno do ponto a = 1; (b) Determine o intervalo de convergência da série do item anterior; (c) Encontre a Série de Maclaurin da função √ x2 + 1. (Sugestão: Utilize a série do item (a)) Solução. (a) Usaremos o Teste da integral para séries com termo geral positivo e decrecescente. Vemos que f(x) = 1 x (ln x)2 é cont́ınua e decrescente pois f ′(x) = −((ln x)2 + 2 ln x x2(ln x)4 < 0. Integrando por substituição, u = ln x, du = 1/x dx,∫ ∞ 2 1 x(ln x)2 dx = ∫ ∞ ln 2 1 u2 du = −1 u ]∞ ln 2 = = 1 ln 2 < ∞ e a integral converge. Portanto, a série converge. (b) Rn ≤ ∫ ∞ n 1 x(ln x)2 dx = 1 ln n ⇒ R5 ≤ 1 ln 5 3. Seja R a região interior à curva de equação polar r = 2(1+ cos θ) e exterior ao ćırculo de centro na origem e raio 2. (a) Esboce a região R; (b) Encontre a área da região R. (Lembrete: A área da região limitada pela curva r = f(θ) para α ≤ θ ≤ b) (c) Determine o valor do limite da sequência. Solução. (a) a1 = 1, a2 = 3− 1 a1 = 2, a3 = 3− 1 a2 = 5 2 , a4 = 3− 1 a3 = 13 5 , a5 = 3− 1 a4 = 34 13 . Os cinco primeiros termos formam uma sequência crescente. (b) (i) Vamos provar que a sequência {an} toda é crescente. Seja P(n) : an < an+1, onde n é um número natural. Temos que P(1) é verdadeira pois a1 = 1 < a2 = 2. Suponhamos que P(k) seja verdadeira para um k natural e fixado, ou seja que ak < ak+1 onde k é fixo. Mas então, ⇒ 1 ak+1 < 1 ak ⇒ − 1 ak < − 1 ak+1 ⇒ 3− 1 ak < 3− 1 ak+1 ⇒ ak+1 < ak+2. E concluimos que P(k + 1) também é verdadeira. Portanto P(n) : an < an+1 vale para todo n ∈ N, por indução matemática. Donde a sequência {an} é crescente. (ii) Provemos que an < 3 e portanto que {an} é limitada superiormente. Sabemos que a1 < 3. Suponha que ak < 3 onde k é um número fixo. Mas então − 1 ak < −1 3 e 3− 1 ak < 3− 1 3 < 3. Portanto ak+1 < 3. Donde concluimos, por indução matemática, que an é limitada superiormente pelo número 3, para todo n natural . (iii) Por (i) e (ii) concluimos que {an} converge, graças ao Teorema da Sequência Monótona. (c) an+1 = 3− 1 an ⇒ lim n→∞ an+1 = 3− lim n→∞ 1 an ⇒ L = 3− 1 L , onde os limites são iguais porque {an+1} é uma subsequência da sequência convergente {an}. Donde, L2 = 3L− 1 ⇒ L2 − 3L+ 1 = 0 ⇒ L = 3± √ 5 2 ⇒ L = 3 + √ 5 2 . De fato, eliminamos o sinal negativo pois temos 3− √ 5 2 < 1 e seria absurdo afirmar L < 1 pois a condição 1 < an, (a sequência é crescente) implica que 1 ≤ lim n→∞ an = L. Prova 2 - 2009.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 2a prova - Turma D - 04/11/2009 Responda 3 questões: 1. Calcule a integral indefinida como uma série de potências e ache o seu raio de con- vergência: ∫ t 27− t8 dt . Solução. Pela série geométrica, t 27− t8 = t 27 1 1− t8 27 = t 27 ∞∑ n=0 t8n 27n = ∞∑ n=0 t8n+1 (27)n+1 , que converge se t 8 27 < 1 ⇒ t8 < 27 ⇒ |t| < 8 √ 27t ⇒ − < 8 √ 27 < t < 8 √ 27. Integrando termo a termo,∫ t 27− t8 dt = ∞∑ n=0 t8n+2 (8n+ 2)(27)n+1 , com intervalo de convergência − < 8 √ 27 < t < 8 √ 27. 2. Use derivação e integração para achar uma representação como série de potências para f : (a) f(x) = ln ( 1 + x 1− x ) . (b) f(x) = 1 (1 + x)3 . Solução. Por logaritmos, f(x) = ln ( 1 + x 1− x ) = ln(1 + x)− ln(1− x). Para começar, derivamos f(x), f ′(x) = ( ln(1 + x)− ln(1− x) )′ = 1 1 + x − 1 1− x (−1) = 1 1 + x + 1 1− x = 2 1− x2 , ou seja, usando séries geométricas, f ′(x) = ∞∑ n=0 2x2n. Usando que f(0) = 0, integramos para conseguir f(x) na forma de uma série, f(x) = ∫ x 0 f ′(x) dx = ∫ x 0 ∞∑ n=0 2x2n dx = ∞∑ n=0 2 2n+ 1 x2n+1 (b) f(x) = 1 (1 + x)3 . Solução. 1 1 + x = ∞∑ n=0 (−1)nxn. Derivando, −1 (1 + x)2 = ∞∑ n=1 (−1)nnxn−1. Derivando, de novo, 2 (1 + x)3 = ∞∑ n=2 (−1)nn(n− 1)xn−2. Portanto, 1 (1 + x)3 = ∞∑ n=2 (−1)nn(n− 1) 2 xn−2 = 1 2 (2.1− 3.2x+ 4.3x2 − . . .+ (−1)nn(n− 1).xn−2 + . . . ). 3. Encontre a área da região que está dentro de ambos os ćırculos r = 2 sen θ e r = sen θ + cos θ. Solução. O primeiro ćırculo, r = 2 sen θ, passa pela origem, tem centro no ponto (0,1), raio 1 e, portanto, está contido somente no 1o e 2o quadrantes. Observamos que este ćırculo passa pela origem, r = 0, para os valores, θ = 0 e θ = π. O segundo ćırculo, r = sen θ+cos θ, também passa pela origem, pois, em coordenadas cartesianas, vemos que tem centro em (1 2 , 1 2 ) e raio 1√ 2 . Observe também que este ćırculo passa pela origem, r = 0, para os valores θ = −π 4 e θ = 3π 4 . Além da origem r = 0 , o outro ponto de interseção dos dois ćırculos é dado por r = 2 sen θ = sen θ + cos θ ⇒ sen θ = cos θ ⇒ θ = π 4 , r = √ 2 . A região que está dentro de ambos os ćırculos é uma união de duas regiões, R1 e R2. A fronteira de R1 está formada pelo 1 o ćırculo e pela reta θ = π 4 . A fronteira de R2 está formada pelo 2o ćırculo e pela reta θ = π 4 . Pela fórmula, a área da região é A = ∫ π 4 0 1 2 r2 dθ + ∫ 3π 4 π 4 1 2 r2 dθ A = 1 2 ∫ π 4 0 (2 sen θ)2 dθ + 1 2 ∫ 3π 4 π 4 (sen θ + cos θ)2 dθ A = 1 2 ∫ π 4 0 4 sen2θ dθ + 1 2 ∫ 3π 4 π 4 (sen2 θ + 2sen θ cos θ + cos2 θ) dθ A = 1 2 ∫ π 4 0 4 1− sen 2 θ 2 dθ + 1 2 ∫ 3π 4 π 4 (1 + 2sen θ cos θ) dθ A = ( θ + cos 2 θ 2 )]π 4 0 + ( θ 2 + sen2 θ )] 3π 4 π 4 A = ( π 4 + 0 2 ) − ( 0 + 1 2 ) + ( 3π 8 + 1 2 ) − ( π 8 + 1 2 ) = π − 1 2 . 4. Use: dy dx = dr dθ sen θ + r cos θ dr dθ cos θ − rsen θ para provar que r = a sen θ e r = a cos θ se interceptam em ângulos retos. Solução. Para a primeira curva, r = a sen θ temos que dr dθ = a cos θ e a inclinação é m1 = dy dx = a cos θ sen θ + a sen θ cos θ a cos2 θ − asen2 θ ⇒ m1 = 2 a sen θ cos θ a (cos2 θ − sen2 θ) = sen 2θ cos 2θ = tg 2θ. Para a segunda curva, r = a cos θ temos que dr dθ = −a sen θ e a inclinação é m2 = dy dx = −a sen2 θ + a cos2 θ −a sen θ cos θ − a cos θ sen θ ⇒ m2 = a cos 2 θ −asen 2 θ = −cotg 2 θ. Portanto, m1m2 = (tg 2 θ)(−cotg 2 θ) = −1, e as curvas r = a sen θ e r = a cos θ se interceptam em ângulos retos. Prova 2 - 2011 (2).pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 2a prova - Turma B2 - 25/05/2011 1. Considere a série de potências ∞∑ n=1 ln n n (5x− 2)n. (a) Determine em que ponto está centrada esta série e calcule o raio de convergência. (b) Determine o intervalo de convergência. Solução. (a) Usando L’Hôpital, ρ = lim n→∞ |an+1| |an| = lim n→∞ ln (n+ 1) |5x− 2|n+1 n+ 1 . n ln (n) |5x− 2|n = lim n→∞ ln(n+ 1) ln(n) n n+ 1 |5x− 2| = |5x− 2|. lim n→∞ ln(n+ 1) ln(n) . lim n→∞ n n+ 1 = |5x− 2|. lim n→∞ 1 n+1 1 n . lim n→∞ 1 1 = |5x− 2| = |5(x− 2 5 )| < 1 ⇒ a série converge absolutamente para |x− 2 5 | < 1 5 ⇒ −1 5 < x− 2 5 < 1 5 ⇒ 1 5 < x < 3 5 (b) Examinando as extremidades do intervalo, se x = 3 5 , a série é ∞∑ n=1 ln n n que diverge, pelo teste da comparação, pois, ln n n > 1 n , n ≥ 3 e a série harmônica ∞∑ n=1 1 n é divergente. E se x = 1 5 a série é ∞∑ n=1 (−1)n ln n n que converge pelo teste da série alternada, pois a sequência { ln n n } é decrescente devido a ( ln n n )′ = 1− ln n n2 < 0, e, também, usando L’Hôpital, lim n→∞ ln n n = lim n→∞ 1 n 1 = 0. O intervalo de convergência da série é 1 5 ≤ x < 3 5 2. Considere as curvas polares r = 3 + 2 sen θ e r = 2. (a) Esboce as curvas e calcule os pontos de interseção. (b) Calcule a área da região que está dentro de ambas as curvas. Solução. (a) Pontos de interseção: r = 3+ 2 sen θ = 2 ⇒ sen θ = −1 2 ⇒ Temos dois pontos, a saber, um no 3o e um no 4o quadrantes, ou seja, θ1 = −π6 < θ2 = 7π 6 (Neste caso o ponto inicial é o que está no 4o quadrante e o final no 3o). (Também podemos considerar θ1 = 7π 6 < θ2 = 11π 6 se precisarmos que o ponto inicial seja o do 3o quadrante e o final o do 4o). (b) A = A1 + A2, sendo A1 = 1 2 ∫ 7π 6 −π 6 r2 dθ, para r = 2, e A2 = 1 2 ∫ 11π 6 7π 6 r2 dθ, para r = 3 + 2 sen θ. Assim A = 1 2 ∫ 7π 6 −π 6 22 dθ+ 1 2 ∫ 11π 6 7π 6 (3 + 2 sen θ)2 dθ A = 8π 3 + 1 2 ∫ 11π 6 7π 6 (9 + 12 sen θ + 4 sen2θ) dθ A = 8π 3 + 1 2 ∫ 11π 6 7π 6 (9 + 12 sen θ + 2(1− cos 2θ)) dθ A = 8π 3 + 1 2 ∫ 11π 6 7π 6 (11 + 12 sen θ − 2 cos 2θ)) dθ A = 8π 3 + ( 11π 3 − 6 cos 11π 6 + 6 cos 7π 6 −1 2 sen 11π 3 + 1 2 sen 7π 3 )) A = 8π 3 + ( 11π 3 − 6 √ 3 2 − 6 √ 3 2 − 1 2 (− √ 3 2 ) + 1 2 ( √ 3 2 )) = 19π 3 + √ 3 2 = 38π − 33 √ 3 6 3. (a) Determine a série de Maclaurin da função f(x) = cos(x2)− 1 x2 Solução. (a) cos x = ∞∑ n=0 (−1)n x 2n (2n)! ⇒ cos x2 = ∞∑ n=0 (−1)n x 4n (2n)! ⇒ cos x2 − 1 = ∞∑ n=1 (−1)n x 4n (2n)! = −x 4 2! + x8 4! − x 12 6! + x16 8! − . . . ⇒ cos x 2 − 1 x2 = ∞∑ n=1 (−1)nx 4n−2 (2n)! = −x 2 2! + x6 4! − x 10 6! + x14 8! − . . . (b) Calcule a integral indefinida ∫ ln(1− t) t dt como uma série de potências. Qual é o raio de convergência? Solução. 1 1− t = ∞∑ n=0 tn Integrando =⇒ − ln(1− t) = ∞∑ n=0 tn+1 n+ 1 ⇒ ln(1− t) t = ∞∑ n=0 −tn n+ 1 ⇒ ∫ ln(1− t) t dt = ∞∑ n=0 −tn+1 (n+ 1)2 = − t 12 − t 2 22 − t 3 32 − t 4 42 − . . . Se |t− a| < R é o maior intervalo aberto centrado em a onde a série de potências em (t − a) converge, então o raio de convergência desta série é R. No nosso caso, a série converge se |t| < 1 e diverge se |t| > 1, pois ela foi obtida a partir da série geométrica. Ou seja, o centro é a = 0 e o raio de convergência é R = 1. Prova 2 - 2011 (3).pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 2a prova - Turma M1 - 25/05/2011 1. Encontre o raio de convergência e o intervalo de convergência da série ∞∑ n=1 (4x+ 1)n n2 (Ver o prob. 25, pag. 691 do Stewart). Solução. Usando o Teste da Razão para an = (4x+ 1)n n2 , ρ = lim n→∞ |an+1| |an| = lim n→∞ |4x+ 1|n+1 (n+ 1)2 . n2 |4x+ 1|n = lim n→∞ |4x+ 1|( n n+1 )2 = |4x+ 1| lim n→∞ ( 1 1+ 1 n )2 = |4x+ 1| = |4(x+ 1 4 )| < 1. ⇒ a série converge absolutamente se |x+ 1 4 | < 1 4 (e diverge se |x+ 1 4 | > 1 4 ) ⇒ O raio de convergência da série ∞∑ n=1 4n n2 (x+ 1 4 )n é R = 1 4 ⇒ a série converge em −1 4 < x+ 1 4 < 1 4 ⇒ −1 2 < x < 0 (b) Para x = 0 a série é ∞∑ n=1 1 n2 que converge pois é uma p-série com p = 2 > 1. E para x = −1 2 a série é ∞∑ n=1 (−1)n 1 n2 que converge pelo Teste da Série Alternada, pois { 1 n2 } é uma sequência decrescente que tende para 0 quando n vai para o infinito. O intervalo de convergência da série é −1 2 ≤ x < 0 2. Considere a curva dada por r = eθ para 0 ≤ θ ≤ 2π. (a) Faça um esboço. (b) Encontre os pontos onde a tangente à curva é horizontal, vertical ou faz um ângulo de π/4 com a horizontal e marque estes pontos em seu esboço. (c) Determine o comprimento L da parte da curva que está fora do ćırculo r = 2 mas dentro do ćırculo r = 5. (Ver a relação com os probs. 29 e 45, pag. 604 do Stewart). Solução. (a) A curva r = eθ é uma espiral. (b) Inclinação dy dx da curva com equação polar r = eθ : x = r cos θ, y = r sen θ. dy dθ = dr dθ sen θ+ r cos θ = eθ(sen θ+cos θ), dx dθ = dr dθ cos θ− rsen θ = eθ(cos θ− sen θ) Pontos de tangente horizontal: dy dθ = 0 ⇒ sen θ = − cos θ ⇒ θ = 3π 4 ou θ = 7π 4 , são os pontos onde a tangente é horizontal. Observamos que nestes pontos dx dθ = 2eθ cos θ 6= 0. Pontos de tangente vertical: dx dθ = 0 ⇒ sen θ = cos θ ⇒ θ = π 4 ou θ = 5π 4 , são os pontos onde a tangente é horizontal. Observamos que nestes pontos dy dθ = 2eθ cos θ 6= 0. Pontos de tangente que faz um ângulo de π/4 com a horizontal: dy dθ = dx dθ ⇒ 2 sen θ = 0 ⇒ θ = 0, π, 2 π são os pontos onde a tangente faz um ângulo de π/4 com a horizontal. (c) Interseção da espiral com r = 2 e com r = 5. r = eθ = 2 ⇒ θ = ln 2, r = eθ = 5 ⇒ θ = ln 5. Então o comprimento da parte da espiral que fica dentro de r = 5 e fora de r = 2 é L = ∫ ln 5 ln 2 √ r2 + (dr dθ )2 dθ = ∫ ln 5 ln 2 √ e2θ + e2θ dθ = √ 2 ∫ ln 5 ln 2 eθ dθ = √ 2eθ ]ln 5 ln 2 = √ 2(5− 2) = 3 √ 2 3. Encontre a área da região que está dentro de ambos os ćırculos r = 2 sen θ e r = sen θ + cos θ (Ver o prob. 35, pag. 636 do Stewart). Solução. Curvas: r = 2 sen θ, 0 ≤ θ ≤ π e r = sen θ + cos θ, 0 ≤ θ ≤ 2 π. Pontos de interseção: r = 2 sen θ = sen θ + cos θ ⇒ sen θ = cos θ ⇒ θ = π 4 Para θ = π 4 temos r = √ 2 em ambas as curvas e o ponto correspondente (1, 1) está no primeiro quadrante. O outro ponto de interseção é a origem (0, 0) que corresponde aos ângulos θ = 0 ou θ = π para a ćırculo r = 2 sen θ e ao ângulo θ = 3π 4 para o outro ćırculo r = sen θ + cos θ. A área encerrada por ambas as curvas é A = A1 + A2 = 1 2 ∫ π 4 0 (2 sen θ)2 dθ + 1 2 ∫ 3π 4 π 4 (sen θ + cos θ)2 dθ = ∫ π 4 0 2 (1− cos 2θ) 2 dθ + 1 2 ∫ 3π 4 π 4 (sen2θ + 2sen θ cos θ + cos θ2) dθ = ∫ π 4 0 (1− cos 2θ) dθ + ∫ 3π 4 π 4 ( 1 2 + sen θ cos θ) dθ = (θ − sen 2θ 2 ) ]π 4 0 + ( θ 2 + sen 2θ 2 ) ] 3π 4 π 4 = ( π 4 − 1 2 ) + ( π 4 ) = 1 2 (π − 1) 4. Calcule a área da superf́ıcie gerada pela rotação da curva x = 3t2, y = 2t3, 0 ≤ t ≤ 5 em torno do eixo y (Ver o prob. 65, pag. 605 do Stewart). Solução. A área da superf́ıcie resultante é A = ∫ 5 0 2πx √ (dx dt )2 + (dy dt )2 dt = ∫ 5 0 2 π (3t2) √ (6 t)2 + (6 t2)2 dt = ∫ 5 0 2π (3t2) √ 36 t2 + 36 t4 dt =∫ 5 0 2 π (3 t2) √ 36 t2 (1 + t2) dt = ∫ 5 0 2 π (18 t3) √ 1 + t2 dt, e fazendo a substituição u = 1 + t2, du = 2t dt; t2 = u− 1, t = 0 → u = 1, t = 5 → u = 26, A = ∫ 26 1 9π t2 √ u du = ∫ 26 1 9π (u− 1) √ u du = 9 π ∫ 26 1 (u3/2 − u1/2) du = 9 π (2 5 u5/2 − 2 3 u3/2) ]26 1 = 9π (2 5 ((26)2 √ 26− 1)− 2 3 (26 √ 26− 1)) = 18π 15 ((3(676)− 5(26)) √ 26− 3 + 5) = 6π 5 (1898 √ 26 + 2) = 12π 5 (949 √ 26 + 1) Prova 2 - 2011.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 2a prova - Turma A2 - 25/05/2011 1. (a) Encontre uma representação em série de potências para a função f(x) e deter- mine o intervalo de convergência da série, se f(x) = x+ 2 x− 2 (b) Encontre a representação em série de potências para a função g(x) = ∫ f(x) dx, onde f(x) é a função da parte (a). Solução. (a) 1 1− r = ∞∑ n=0 rn, |r| < 1. Logo, 1 x− 2 = −1 2 1− x 2 = ∞∑ n=0 ( −1 2 )( x 2 )n = ∞∑ n=0 − x n 2n+1 , ∣∣∣∣x2 ∣∣∣∣ < 1 Então x+ 2 x− 2 = −(x+ 2) ∞∑ n=0 xn 2n+1 = −(x+ 2)(1 2 + x 22 + x 2 23 + . . .+ x n−1 2n + x n 2n+1 + . . .), |x| < 2 = −x(1 2 + x 22 + x 2 23 + . . .+ x n−1 2n + x n 2n+1 + . . .)− 2(1 2 + x 22 + x 2 23 + . . .+ x n−1 2n + x n 2n+1 + . . .) = −(x 2 + x 2 22 + x 3 23 + . . .+ x n 2n + x n+1 2n+1 + . . .)− (1 + x 2 + x 2 22 + . . .+ x n−1 2n−1 + x n 2n + . . .) −(1 + x+ x2 2 + x 3 22 + . . .+ x n 2n−1 + . . .) = −1− ∞∑ n=1 xn 2n−1 , |x| < 2. Ou seja, esta série converge em −2 < x < 2 (e diverge fora deste intervalo). (b) Examinando as extremidades do intervalo, se x = −2 ou 2, em cada caso ∞∑ n=1 (−1)n2 ou ∞∑ n=1 2, a série ∞∑ n=1 xn 2n−1 diverge, pelo Teste da Divergência, dado que, lim n→∞ an 6= 0 para an = 2 ou an = (−1)n2. E o intervalo de convergência é −2 < x < 2 2. Considere a curva espiral dada em coordenadas polares por r = eθ para 0 ≤ θ ≤ 2π. (a) Faça um esboço. (b) Encontre os pontos onde a tangente à curva é horizontal e marque estes pontos em seu esboço. (c) Determine o comprimento da parte da curva que fica no interior de r = 2. (d) Determine a área delimitada pela curva e as semi-retas θ = 0 e θ = π. Solução. (a),(b) Inclinação dy dx da curva com equação polar r = eθ : x = r cos θ, y = r sen θ. dy dθ = dr dθ sen θ+ r cos θ = eθ(sen θ+cos θ), dx dθ = dr dθ cos θ− rsen θ = eθ(cos θ− sen θ) Pontos de tangente horizontal: dy dθ = 0 ⇒ sen θ = − cos θ ⇒ θ = 3π 4 ou θ = 7π 4 , são os pontos onde a tangente é horizontal. Observamos que nestes pontos dx dθ = 2eθ cos θ 6= 0. (c) Interseção da espiral com r = 2. r = eθ = 2 ⇒ θ = ln 2. Então o comprimento da parte da espiral que fica dentro de r = 2 é L = ∫ ln 2 0 √ r2 + (dr dθ )2 dθ = ∫ ln 2 0 √ e2θ + e2θ dθ = ∫ ln 2 0 √ 2eθ dθ = √ 2eθ ]ln 2 0 = √ 2(2− 1) = √ 2 (d) Área delimitada pela espiral e as semi-retas θ = 0 e θ = π. A = ∫ π 0 1 2 r2 dθ = ∫ π 0 1 2 e2θ dθ = 1 4 e2θ ]π0 = e2π − 1 4 Prova 3 - 2002.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 3a prova - 10/03/2002 - 13h 1. Considere f(x, y) = xy arctg (x y ) (a) Encontre a curva de nivel c que passa pelo ponto p = (1, 1). (b) Encontre a equação da reta normal à curva c no ponto p = (1, 1). (c) Encontre a derivada direcional de f no ponto p = (1, 1), na direção de ~v = 2~i+~j. (d) Encontre a equação da reta normal ao gráfico de f no ponto P = (x, y, z) onde x = √ 3 2 e y = 1 2 . Solução. f(x, y) = xy arctg (x y ). (a) f(1, 1) = arctg(1) = π 4 ⇒ O ponto (1, 1) está no ńıvel π 4 ⇒ A curva de ńıvel c que passa pelo ponto (1, 1) é xy arctg ( x y ) = π 4 . (b) fx = y arctg ( x y ) + xy 1 1+(x y )2 · 1 y ⇒ fx = y arctg (xy ) + xy2 x2+y2 fy = x arctg ( x y ) + xy 1 1+(x y )2 · −x y2 ⇒ fy = x arctg (xy )− x2y x2+y2 ⇒ fx(1, 1) = π 4 + 1 2 , fy(1, 1) = π 4 − 1 2 A equação simétrica da reta normal à curva de ńıvel de f que passa por (x0, y0) é x−x0 fx(x0,y0) = y−y0 fy(x0,y0) ⇒ x− 1π 4 + 1 2 = y − 1 π 4 − 1 2 é a equação da reta normal à curva c no ponto p = (1, 1). (c) ~v = (2, 1) ⇒ |~v| = √ 5 ⇒ ~u = ~v/|~v| = ( 2√ 5 , 1√ 5 ) é o vetor unitário na direção de ~v. A derivada direcional de f no ponto p = (1, 1), na direção de ~v = 2~i+~j é D~uf(1, 1) = ∇f(1, 1) · ~u = (π4 + 1 2 ) 2√ 5 + (π 4 − 1 2 ) 1√ 5 = 3π + 2 4 √ 5 . (d) No ponto ( √ 3 2 , 1 2 ), fx( √ 3 2 , 1 2 ) = 1 2 arctg( √ 3)+ √ 3 8 3 4 + 1 4 = π 6 + √ 3 8 , e fy( √ 3 2 , 1 2 ) = √ 3 2 arctg( √ 3)− 3 8 3 4 + 1 4 = √ 3π 6 − 3 8 . Temos que a equação da reta normal a uma superf́ıcie F (x, y, z) = c no ponto (x0, y0, z0) está dada por x−x0 Fx(x0,y0,z0) = y−y0 Fy(x0,y0,z0) = z−z0 Fz(x0,y0,z0) . O gráfico da superf́ıcie z = f(x, y) pode ser dado por F (x, y, z) = f(x, y) − z = 0 e, assim, a equação da reta normal a z = f(x, y) em (x0, y0, f(x0, y0)) é dada por x−x0 fx(x0,y0) = y−y0 fy(x0,y0) = z−z0−1 . Então a equação da reta normal ao gráfico de f no ponto P = (x0, y0, z0) em que x0 = √ 3 2 , y0 = 1 2 e z0 = √ 3 4 arctg( √ 3) = π √ 3 8 é x− √ 3 2 π 6 + √ 3 8 = y − 1 2√ 3π 6 − 3 8 = z − π √ 3 8 −1 . 2. Seja w = f(ρ) onde f é duas vezes diferenciável e ρ = (x2 + y2 + z2) 1 2 . (a) Encontre ∂w ∂x , ∂w ∂y e ∂w ∂z . (b) Mostre que w = f(ρ) é solução da equação diferencial parcial (∂w ∂x )2 + (∂w ∂y )2 + (∂w ∂z )2 = (dw dρ )2. Solução. (a), (b) Temos que w é função de ρ que por sua vez é função de x, y e z; portanto, pela regra da cadeia, ∂w ∂x = dw dρ ∂ρ ∂x = dw dρ x ρ , ∂w ∂y = dw dρ ∂ρ ∂y = dw dρ y ρ , e ∂w ∂z = dw dρ ∂ρ ∂z = dw dρ z ρ , . E então, começando pelo lado esquerdo da equação, temos (∂w ∂x )2 + (∂w ∂y )2+ (∂w ∂z )2 = (dw dρ x ρ )2 + (dw dρ y ρ )2+ (dw dρ z ρ )2 = (dw dρ )2((x ρ )2 + (x ρ )2 + (x ρ )2) = (dw dρ )2(x 2+y2+z2 ρ2 ) = (dw dρ )2 (pois, x2 + y2 + z2 = ρ2), chegando assim ao lado direito da equação. 3. Encontre os máximos e mı́nimos absolutos de f(x, y) = x2 + 4y2 definida em A = {(x, y) ∈ R2/ x2 + y2 ≤ 1}. Solução. Procuraremos os valores máximo e mı́nimo absoluto de f no disco fechado x2 + y2 ≤ 1 No interior do disco fechado, x2 + y2 < 1 : Pontos cŕıticos: fx = 2x = 0, fy = 8y = 0 ⇒ f(0, 0) = 0 Na fronteira do disco fechado, x2 + y2 = 1 :{ f(x, y) = x2 + 4y2 (maximizar) g(x, y) = x2 + y2 − 1 = 0 ⇒ ∇f(x, y) = λ∇g(x, y), g(x, y) = 0, usando multiplicadores de Lagrange. Ou seja ⇒ 2x = λ(2x), 4y = λ(2y), x2 + y2 − 1 = 0. E são duas as possibilidades: 1a) x = 0 → y2 − 1 = 0 ⇒ y = ±1 ⇒ f(0,±1) = 4, ou, 2a) λ = 1 ⇒ y = 0 ⇒ x2 − 1 = 0 ⇒ x = ±1, y = 0 ⇒ f(±1, 0) = 1 . Os valores mı́nimo e máximo de f são, respectivamente (após a comparação entre os três valores achados), f(0, 0) = 0 e f(0,±1) = 4. Prova 3 - 2003.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 3a prova - 25/09/2002 - 9:25h 1. Calcule cada um dos limites abaixo (ou mostre que não existe limite): (a) lim (x,y)→(0,0) x2 + y2√ x2 + y2 + 4− 2 (b) lim (x,y)→(0,0) xy x2 + 5y2 Solução. (a) Multiplicando pelo conjugado, o limite é lim (x,y)→(0,0) (x2 + y2)( √ x2 + y2 + 4 + 2) x2 + y2 + 4− 4 = lim (x,y)→(0,0) √ x2 + y2 + 4 + 2 = 2 + 2 = 4. (b) Consideramos os limites direcionais ao longo de dois caminhos que se aproximam da origem (0, 0). Primeiro, se x = y, o limite acima é lim x→0 x2 x2 + 5x2 = 1 6 e, em segundo lugar, se y = 2x, o mesmo limite é lim x→0 2x2 x2 + 20x2 = 2 21 e, portanto, como estes limites direcionais são diferentes, o limite no enunciado da questão não existe. 2. Seja f(x, y) = xy2exy. Considere o ponto P = (0,−1). (a) Determine a direção de maior crescimento de f em P. (b) Calcule a derivada direcional de f nesta direção. (c) Determine a reta tangente à curva de ńıvel de f que passa pelo ponto P. Solução. (a) { fx = y 2exy + xy2exyy = y2exy(1 + 2xy), fy = x2ye xy + xy2exyx = xyexy(2 + xy) ⇒ fx(0,−1) = 1, fy(0,−1) = 0 ⇒ ∇f(0,−1) = (1, 0) e a direção de maior crescimento de f no ponto (0,−1) é ~u = ∇f(0,−1)/|∇f(0,−1)| = (1, 0) . (b) A derivada direcional de f no ponto p = (0,−1) e na direção de maior crescimento é |∇f(0,−1)| = 1 . (c) A direção da reta tangente é (0, 1) pois é perpendicular à normal. E as equações paramétricas da reta tangente no ponto (0,−1) são x = 0 + 0t, y = −1 + t, t ∈ R ⇔ x = 0 é a equação da reta tangente. 3. Determine os pontos de máximo e de mı́nimo da função f(x, y) = x2 + y2 − 2y sobre a curva x2 + 4y2 − 4 = 0. Solução. Pelo método dos multiplicadores de Lagrange, procuramos os (x, y) tais que ∇f(x, y) = λ∇g(x, y), g(x, y) = 0, onde{ f(x, y) = x2 + y2 − 2y (queremos maximizar esta f) g(x, y) = x2 + 4y2 − 4 = 0 (curva) ⇒ 2x = λ(2x) 2y − 2 = λ(8y) x2 + 4y2 − 4 = 0 Duas possibilidades: 1a) x = 0 → 4y2 − 4 = 0 ⇒ y = ±1 f(0,−1) = 3, f(0, 1) = −1 ou 2a) λ = 1 ⇒ 2y − 2 = 8y ⇒ y = −1 3 . Substituindo em g(x, y) = 0, x2 + 41 9 − 4 = 0 ⇒ x2 = 32 9 ⇒ y = −1 3 , x = ±4 √ 2 3 . Então f(±4 √ 2 3 ,−1 3 ) = 32 9 + 1 9 + 2 3 ou seja, f(±4 √ 2 3 ,−1 3 ) = 39 9 e este é o valor máximo de f (após a comparação entre os três valores achados). O valor mı́nimo de f é f(0, 1) = −1 . Prova 3 - 2004 (2).pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 3a prova - 30/06/2004 - 15h 1. Mostre que não existe o limite lim (x,y)→(0,0) xy 3x2 + 2y2 Solução. Consideramos os limites direcionais ao longo de dois caminhos que se apro- ximam da origem (0, 0). Primeiro, se x = y, o limite acima é lim x→0 x2 3x2 + 2x2 = lim x→0 x2 x2(3 + 2) = 1 5 e, em segundo lugar, se y = 2x, o mesmo limite é lim x→0 x2 3x2 + 8x2 = lim x→0 x2 x2(3 + 8) = 1 11 e, portanto, como estes limites direcionais são diferentes, o limite no enunciado da questão não existe. 2. Encontre os valores dos coeficientes positivos a e b tais que o plano tangente ao elipsoide x2 a2 + y2 b2 + z2 4 = 3, no ponto P = (a, b, 2) seja paralelo ao plano 6x+ y + z = 9. Solução. ∇f(x, y, z) = (2x a2 , 2y b2 , 2z 4 ) ⇒ ∇f(a, b, 2) = (2 a , 2 b , 1) , é normal ao plano tangente ao elipsoide f = x 2 a2 + y 2 b2 + z 2 4 = 3 no ponto P = (a, b, 2). Também sabemos que o vetor ~n = (6, 1, 1) é normal ao plano 6x+ y + z = 9. Os planos são paralelos, se e somente se as normais são paralelas, ⇔ 2 a = 6λ 2 b = λ 1 = λ ⇒ λ = 1 ⇒ a = 1 3 , b = 2 3. Considere a função f(x, y) = y2 + 4x2y. (a) Encontre um vetor unitário ~u tal que D~uf(5, 2) = 0. (b) Encontre os valores máximo e mı́nimo absolutos de f no disco fechado x2 − 2y + y2 ≤ 3. Solução. (a) ∇f(x, y) = (8xy, 2y+4x2), onde f(x, y) = y2+4x2y ⇒ ∇f(1, 1) = (8, 6) e se (1) ~u = (a, b) , queremos D~uf(1, 1) = ∇f(1, 1) · ~u = (8, 6) · (a, b) = 8a+ 6b = 0 ⇒ (2) b = − 4 3 a E como ~u é unitário, 1 = |~u|2 = a2 + b2 = a2 + 16 9 a2 = 25 9 a2 ⇒ a2 = 9 25 ⇒ (3) a = ±3 5 De (1), (2) e (3), escolhemos a = 3 5 ⇒ b = −4 5 e ~u = ( 3 5 ,−4 5 ) (b) Procuraremos os valores máximo e mı́nimo absoluto de f no disco fechado x2 − 2y + y2 ≤ 3. No interior do disco fechado, x2 − 2y + y2 < 3 : Pontos cŕıticos: fx = 8xy = 0, fy = 2y + 4x 2 = 0{ y = −2x2 y3 = 0 ⇒ x = 0, y = 0, f(0, 0) = 0 Na fronteira do disco fechado, x2 − 2y + y2 = 3 :{ f(x, y) = y2 + 4x2y (maximizar) g(x, y) = x2 − 2y + y2 − 3 = 0 ⇒ ∇f(x, y) = λ∇g(x, y), g(x, y) = 0, usando multiplicadores de Lagrange. 8xy = λ(2x) 2y + 4x2 = λ(2y − 2) x2 − 2y + y2 − 3 = 0 Duas possibilidades: 1a) x = 0 → y2 − 2y − 3 = 0 ⇒ y = −1 ou y = 3 ⇒ f(0,−1) = 1, f(0, 3) = 9 ou 2a) λ = 4y = y + 2x2 y − 1 ⇒ 4y2 − 4y = y + 2x2 ⇒ x2 = 2y2 − 5 2 y. Substituindo em g(x, y) = 0, y2−2y+2y2− 5 2 y−3 = 0 ⇒ y2−y−1 = 0 ⇒ y = −1 2 , x = ± √ 7 2 ou y = 2, x = ± √ 3. Então f(± √ 7 2 ,−1 2 ) = −13 4 e f(± √ 3, 2) = 28 e estes são, respectivamente, os valores mı́nimo e máximo de f (após a comparação entre os cinco valores achados). 4. Encontre os pontos cŕıticos da f(x, y) = y2 − 2yx2 − 2x4 + x2 e classifique-os. Solução. Pontos cŕıticos de f : fx = −4xy − 8x3 + 2x = 0, fy = 2y − 2x2 = 0, onde f(x, y) = y2 − 2yx2 − 2x4 + x2 ⇒ y = x2 e −4x3 − 8x3 + 2x = 2x(−6x2 + 1) = 0 ⇒ x = 0 ⇒ y = 0 ⇒ P1 = (0, 0) , ou x2 = 1 6 , x = ± 1√ 6 , y = 1 6 , ⇒ P2 = ( 1√ 6 , 1 6 ) ou P3 = (− 1√ 6 , 1 6 ) Teste da derivada segunda fxx = −4y − 16x2 + 2, fxy = −4x, , fyy = 2 D = fxxfyy − f2xy ⇒ D = −8y − 48x2 + 4 = −56y + 4 pois y = x2 num ponto cŕıtico. D(0, 0) = 4 > 0, fxx(0, 0) = 2 > 0 ⇒ P1 = (0, 0) é mı́nimo relativo. D( 1√ 6 , 1 6 ) = D(− 1√ 6 , 1 6 ) = −32 6 < 0 ⇒ P2 = ( 1√ 6 , 1 6 ) e P3 = (− 1√ 6 , 1 6 ) são pontos de sela. Prova 3 - 2004.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 3a prova - 30/06/2004 - 13h 1. Mostre que não existe o limite lim (x,y,z)→(0,0,0) x3 + xy2 + zxy2 xyz Solução. Consideramos o limite ao longo de dois caminhos que se aproximam da origem de R3. Primeiro, se x = y = z, o limite acima é lim x→0 x3 + x3 + x4 x3 = lim x→0 1 + 1 + x = 2 e, em segundo lugar, se z = x, y = 2x, o mesmo limite é lim x→0 x3 + 4x3 + 4x4 2x3 = lim x→0 1 + 4 + 2x 2 = 5 2 e, portanto, o limite no enunciado da questão não existe. 2. Encontre os valores dos coeficientes positivos a e b tais que o plano tangente ao elipsoide x2 a2 + y2 b2 + z2 4 = 3, no ponto P = (a, b, 2) seja paralelo ao plano x+ 6y + z = 9. Solução. O vector gradiente∇f = (fx, fy, fz) no pontoQ(x, y, z) é dado por∇f(x, y, z) = (2x a2 , 2y b2 , z 4 ), onde f = x 2 a2 + y 2 b2 + z 2 4 e sabemos que ∇f(x, y, z) é normal ao plano tangente ao elipsoide no ponto Q(x, y, z). ⇒ ∇f(a, b, 2) = ( 2 a , 2 b , 1 2 ), é normal ao plano tangente ao elipsoide no ponto P = (a, b, 2). Também sabemos que o vetor ~n = (1, 6, 1) é normal ao plano x+ 6y + z = 9. Para o plano tangente ao elipsoide no ponto P ser paralelo ao plano x + 6y + z = 9, temos que os vetores ∇f(a, b, 2) e ~n devem ser paralelos, ou seja ∇f(a, b, 2) = λ~n para algum λ ∈ R ⇔ 2 a = λ 2 b = λ · 6 1 2 = λ ⇒ a = 2 λ = 2 1 2 ⇒ a = 4 b = 2 6λ = 2 6 2 ⇒ b = 2 3 3. Considere a função f(x, y) = x2 + 4xy2. (a) Encontre um vetor unitário ~u tal que D~uf(1, 1) = 0. (b) Encontre os valores máximo e mı́nimo absolutos de f no disco fechado x2 − 2x+ y2 ≤ 3. Solução. (a) ∇f(x, y) = (2x+4y2, 8xy), onde f(x, y) = x2+4xy2 ⇒ ∇f(1, 1) = (6, 8) e se (1) ~u = (a, b) , queremos D~uf(1, 1) = ∇f(1, 1) · ~u = (6, 8) · (a, b) = 6a+ 8b = 0 ⇒ (2) b = − 3 4 a E como ~u é unitário, 1 = |~u|2 = a2 + b2 = a2 + 9 16 a2 = 25 16 a2 ⇒ a2 = 16 25 ⇒ (3) a = ±4 5 De (1), (2) e (3), escolhemos a = 4 5 ⇒ b = −3 5 e ~u = ( 4 5 ,−3 5 ) (b) Procuraremos os valores máximo e mı́nimo absoluto de f no disco fechado x2 − 2x+ y2 ≤ 3. No interior do disco fechado, x2 − 2x+ y2 < 3 : Pontos cŕıticos: fx = 2x+ 4y 2, fy = 8xy = 0{ x = −2y2 y3 = 0 ⇒ x = 0, y = 0, f(0, 0) = 0 Na fronteira do disco fechado, x2 − 2x+ y2 = 3 :{ f(x, y) = x2 + 4xy2 (maximizar) g(x, y) = x2 − 2x+ y2 − 3 = 0 Pelo método dos multiplicadores de Lagrange ⇒ ∇f(x, y) = λ∇g(x, y), g(x, y) = 0 2x+ 4y2 = λ(2x− 2) 8xy = λ(2y) x2 − 2x+ y2 − 3 = 0 Duas possibilidades: 1a) y = 0 → x2 − 2x− 3 = 0 ⇒ x = −1 ou x = 3 ⇒ f(−1, 0) = 1, f(3, 0) = 9 ou 2a) λ = 4x = x+ 2y2 x− 1 ⇒ 4x2 − 4x = x+ 2y2 ⇒ y2 = 2x2 − 5 2 x. Substituindo em g(x, y) = 0, x2−2x+2x2− 5 2 x−3 = 0 ⇒ x2−x−1 = 0 ⇒ x = −1 2 , y = ± √ 7 2 ou x = 2, y = ± √ 3. Então f(−1 2 ,± √ 7 2 ) = −13 4 e f(2,± √ 3) = 28 e estes são, respectivamente, os valores mı́nimo e máximo de f (após a comparação entre os cinco valores achados). 4. Encontre os pontos cŕıticos da f(x, y) = x2 − 2xy2 − 2y4 + y2 e classifique-os. Solução. Pontos cŕıticos de f : fx = 2x− 2y2 = 0, fy = −4xy − 8y3 + 2y = 0, onde f(x, y) = x2 − 2xy2 − 2y4 + y2. x = y2 e −4y3 − 8y3 + 2y = 2y(−6y2 + 1) = 0 ⇒ y = 0 ⇒ x = 0 ⇒ P1 = (0, 0) , ou y2 = 1 6 , x = 1 6 , y = ± 1√ 6 ⇒ P2 = ( 1 6 , 1√ 6 ) ou P3 = ( 1 6 ,− 1√ 6 ) Teste da derivada segunda fxx = 2, fxy = −4y, fyy = −4x− 16y2 + 2, D = fxxfyy − f 2xy ⇒ D = −8x− 48y2 + 4 = −56x+ 4 pois x = y2 num ponto cŕıtico. D(0, 0) = 4 > 0, fxx(0, 0) = 2 > 0 ⇒ P1 = (0, 0) é mı́nimo relativo. D(1 6 , 1√ 6 ) = D(1 6 ,− 1√ 6 ) = −32 6 < 0 ⇒ P2 = ( 1 6 , 1√ 6 ) e P3 = ( 1 6 ,− 1√ 6 ) são pontos de sela. Prova 3 - 2009.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 3a prova - Turma D - 02/12/2009 1. Se z = sen(x+ sen t), mostre que ∂z ∂x ∂2z ∂x∂t = ∂z ∂t ∂2z ∂x2 . Solução. 2. Em qual ponto do parabolóide y = x2 + z2 o plano tangente é paralelo ao plano x+ 2y + 3z = 1? Solução. 3. Determine os pontos da superf́ıcie xy2z3 = 2 que estão mais próximos da origem. Solução. 4. Determine os valores máximo e mı́nimo absolutos de f(x, y) = 4xy2 − x2y2 − xy3 no conjunto D, onde D é a região triangular fechada do plano xy com vértices (0, 0), (0, 6) e (6, 0). Solução. Prova 3 2004.pdf Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas – ICEx Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Resolução da 3a prova - 30/06/2004 - 13h 1. Mostre que não existe o limite lim (x,y,z)→(0,0,0) x3 + xy2 + zxy2 xyz Solução. Consideramos o limite ao longo de dois caminhos que se aproximam da origem de R3. Primeiro, se x = y = z, o limite acima é lim x→0 x3 + x3 + x4 x3 = lim x→0 1 + 1 + x = 2 e, em segundo lugar, se z = x, y = 2x, o mesmo limite é lim x→0 x3 + 4x3 + 4x4 2x3 = lim x→0 1 + 4 + 2x 2 = 5 2 e, portanto, o limite no enunciado da questão não existe. 2. Encontre os valores dos coeficientes positivos a e b tais que o plano tangente ao elipsoide x2 a2 + y2 b2 + z2 4 = 3, no ponto P = (a, b, 2) seja paralelo ao plano x+ 6y + z = 9. Solução. O vector gradiente∇f = (fx, fy, fz) no pontoQ(x, y, z) é dado por∇f(x, y, z) = (2x a2 , 2y b2 , z 4 ), onde f = x 2 a2 + y 2 b2 + z 2 4 e sabemos que ∇f(x, y, z) é normal ao plano tangente ao elipsoide no ponto Q(x, y, z). ⇒ ∇f(a, b, 2) = ( 2 a , 2 b , 1 2 ), é normal ao plano tangente ao elipsoide no ponto P = (a, b, 2). Também sabemos que o vetor ~n = (1, 6, 1) é normal ao plano x+ 6y + z = 9. Para o plano tangente ao elipsoide no ponto P ser paralelo ao plano x + 6y + z = 9, temos que os vetores ∇f(a, b, 2) e ~n devem ser paralelos, ou seja ∇f(a, b, 2) = λ~n para algum λ ∈ R ⇔ 2 a = λ 2 b = λ · 6 1 2 = λ ⇒ a = 2 λ = 2 1 2 ⇒ a = 4 b = 2 6λ = 2 6 2 ⇒ b = 2 3 3. Considere a função f(x, y) = x2 + 4xy2. (a) Encontre um vetor unitário ~u tal que D~uf(1, 1) = 0. (b) Encontre os valores máximo e mı́nimo absolutos de f no disco fechado x2 − 2x+ y2 ≤ 3. Solução. (a) ∇f(x, y) = (2x+4y2, 8xy), onde f(x, y) = x2+4xy2 ⇒ ∇f(1, 1) = (6, 8) e se (1) ~u = (a, b) , queremos D~uf(1, 1) = ∇f(1, 1) · ~u = (6, 8) · (a, b) = 6a+ 8b = 0 ⇒ (2) b = − 3 4 a E como ~u é unitário, 1 = |~u|2 = a2 + b2 = a2 + 9 16 a2 = 25 16 a2 ⇒ a2 = 16 25 ⇒ (3) a = ±4 5 De (1), (2) e (3), escolhemos a = 4 5 ⇒ b = −3 5 e ~u = ( 4 5 ,−3 5 ) (b) Procuraremos os valores máximo e mı́nimo absoluto de f no disco fechado x2 − 2x+ y2 ≤ 3. No interior do disco fechado, x2 − 2x+ y2 < 3 : Pontos cŕıticos: fx = 2x+ 4y 2, fy = 8xy = 0{ x = −2y2 y3 = 0 ⇒ x = 0, y = 0, f(0, 0) = 0 Na fronteira do disco fechado, x2 − 2x+ y2 = 3 :{ f(x, y) = x2 + 4xy2 (maximizar) g(x, y) = x2 − 2x+ y2 − 3 = 0 Pelo método dos multiplicadores de Lagrange ⇒ ∇f(x, y) = λ∇g(x, y), g(x, y) = 0 2x+ 4y2 = λ(2x− 2) 8xy = λ(2y) x2 − 2x+ y2 − 3 = 0 Duas possibilidades: 1a) y = 0 → x2 − 2x− 3 = 0 ⇒ x = −1 ou x = 3 ⇒ f(−1, 0) = 1, f(3, 0) = 9 ou 2a) λ = 4x = x+ 2y2 x− 1 ⇒ 4x2 − 4x = x+ 2y2 ⇒ y2 = 2x2 − 5 2 x. Substituindo em g(x, y) = 0, x2−2x+2x2− 5 2 x−3 = 0 ⇒ x2−x−1 = 0 ⇒ x = −1 2 , y = ± √ 7 2 ou x = 2, y = ± √ 3. Então f(−1 2 ,± √ 7 2 ) = −13 4 e f(2,± √ 3) = 28 e estes são, respectivamente, os valores mı́nimo e máximo de f (após a comparação entre os cinco valores achados). 4. Encontre os pontos cŕıticos da f(x, y) = x2 − 2xy2 − 2y4 + y2 e classifique-os. Solução. Pontos cŕıticos de f : fx = 2x− 2y2 = 0, fy = −4xy − 8y3 + 2y = 0, onde f(x, y) = x2 − 2xy2 − 2y4 + y2. x = y2 e −4y3 − 8y3 + 2y = 2y(−6y2 + 1) = 0 ⇒ y = 0 ⇒ x = 0 ⇒ P1 = (0, 0) , ou y2 = 1 6 , x = 1 6 , y = ± 1√ 6 ⇒ P2 = ( 1 6 , 1√ 6 ) ou P3 = ( 1 6 ,− 1√ 6 ) Teste da derivada segunda fxx = 2, fxy = −4y, fyy = −4x− 16y2 + 2, D = fxxfyy − f 2xy ⇒ D = −8x− 48y2 + 4 = −56x+ 4 pois x = y2 num ponto cŕıtico. D(0, 0) = 4 > 0, fxx(0, 0) = 2 > 0 ⇒ P1 = (0, 0) é mı́nimo relativo. D(1 6 , 1√ 6 ) = D(1 6 ,− 1√ 6 ) = −32 6 < 0 ⇒ P2 = ( 1 6 , 1√ 6 ) e P3 = ( 1 6 ,− 1√ 6 ) são pontos de sela. 2 prova (1).jpg
Compartilhar