Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG ALEX BARBOSA VAZ COMPACTAÇÃO DO SOLO GURUPI-TO 2017 ALEX BARBOSA VAZ COMPACTAÇÃO DO SOLO Trabalho apresentado na disciplina de MECÂNICA DOS SOLOS do 6º período de Eng. Civil Matutino do Centro Universitário UNIRG, como requisito parcial de avaliação. Docente: Evandro Schmitt GURUPI-TO 2017 INTRODUÇÃO Em um ensaio de compactação visa-se melhorar as propriedades do solo através da redução dos seus vazios pela aplicação de pressão, impacto ou vibração. Pois geralmente ele se encontra em um estado fofo e heterogêneo, o que o deixa pouco resistente e muito deformável. Com o ensaio de compactação o solo fica mais resistente, coeso, há uma redução de vazios, além de mais estabilidade. Com a obtenção da curva de compactação, que é dada pelo peso específico aparente seco em função do teor de umidade, teremos a relação peso especifico seco máximo e o teor de umidade ótima. . OBJETIVOS: 2.1 objetivos gerais Realizar o ensaio de compactação de um solo conforme a NBR 7182. 2.2 Objetivos específicos Além de diminuir vazios, aumentar resistência, aumentar estabilidade, e deixar o solo mais coeso, entre outros; com este ensaio de compactação visa-se obter as densidades secas do solo, o teor de umidade e formar uma curva de compactação deste solo, obtendo assim também o valor da umidade ótima. 3.0 PROCEDIMENTOS: 3.1.Equipamentos utilizados: Cinco amostras de 1000 g cada; Cilindro de compactação; Soquete; Fôrmas para espalhamento do solo; Recipiente para transporte de água; Espátula para homogeneização do solo; 3.2. Preparação das amostras a serem compactadas: Toma-se uma certa quantidade de material seco ao ar e faz-se o destorroamento até que não haja torrões maiores que 4,8mm; - Peneira-se a amostra na peneira no .4 (4,8mm) e em seguida determina-se sua umidade higroscópica. 3.3 procedimentos de compactação: Preparadas as amostras, o operador separou as cinco amostras com 1000 g cada, onde em uma fôrma, juntamente com a quantidade de água calculada e adicionada, foi homogeneizando ela até que ficasse bem consistente. Etapas: Preparou o Cilindro de compactação com volume igual 2321cm³ e o soquete, para que assim a amostra fosse moldada e compactada; Colocou as amostras no cilindro, uma de cada vez, totalizando cinco repetições, onde o agregado foi colocado camada por camada, totalizando três camadas em cada molde, e em cada camada o soquete era lançado 26 vezes. Feito este procedimento, com uma régua, o operador retirava todo o excesso dos grãos, e levava o molde com solo e água compactados para serem pesados, onde o Cp1= 9810 g, CP2= 10100 g, CP3= 10225 g, CP4= 10105 g, CP5= 9985 g. Achado o molde+solo+água, era possível obter o valor do solo+água. O molde pesava 5051 gramas, então a massa de solo mais água dos corpos de prova foram: Cp1= 4759 g, CP2= 5049 g, CP3= 5174 g, CP4= 5054 g, CP5= 4934 g. Ressalta-se que o valor da composição de solo mais água era usado para a obtenção do Yt, ou seja, da densidade úmida. De cada molde era retirada uma pequena amostra para ser levada à estufa, de modo a obter os resultados que davam o teor de umidade equivalente a cada corpo de prova; Ensaio h (%) Peso do cilindro +solo úmido (g) Peso do cilindro (g) Peso do solo umido (g) Volume do cilindro (cm³) 1 4,94 9810 5051 4759 2321 2 6,46 10100,00 5051 5049 2321 3 8,27 10225,00 5051 5174 2321 4 10,45 10105,00 5051 5054 2321 5 12,35 9985,00 5051 4934 2321 Tabela 1: Determinação do teor de umidade equivalente às 5 amostras do ensaio de compactação. 3.4 obtenções das densidades: A densidade úmida Yt é obtida pela divisão da massa de solo mais água pelo volume total. Yt 1 = 4759 / 2321= 2,050 g/cm³ Yt 2 = 5049 / 2321 = 2,175 g/cm³ Yt 3 = 5174 / 2321 = 2,229 g/cm³ Yt 4 = 5054 / 2321 =2,178 g/cm³ Yt 5 = 4934 / 2321 = 2,126 g/cm³ A densidade seca Ys é obtida: Ys 1 = 2,050 /(1+0,494) = 1,372 g/cm³ Ys2 = 2,175 /(1+0,065) = 1,318 g/cm³ Ys3 = 2,229 /(1+0,083) =2,058g/cm³ Ys4 = 2,178 /(1+0,105) = 1,971g/cm³ Ys5 = 2,126 /(1+0,124) = 1,891 g/cm³ Ensaio h (%) Peso do cilindro +solo úmido (g) Peso do cilindro (g) Peso do solo umido (g) Volume do cilindro (cm³) ɣt (g/cm³) ɣS 1 4,94 9810 5051 4759 2321 2,050 1,372 2 6,46 10100,00 5051 5049 2321 2,175 1,318 3 8,27 10225,00 5051 5174 2321 2,229 2,058 4 10,45 10105,00 5051 5054 2321 2,178 1,971 5 12,35 9985,00 5051 4934 2321 2,126 1,891 Tabela 2: obtenção das densidades. Resultados e discussões: A representação gráfica da curva de compactação é dada com a projeção no eixo cartesiano da densidade seca (Ys) em função do teor de umidade. Com essa projeção é possível obter a densidade seca máxima e o teor de umidade ótimo. Esses valores (densidade seca máxima e umidade ótima) representam os valores máximos que aquele solo alcançará valores estes que são parâmetros aos esforços máximos e características máximas que aquele solo pode alcançar. Valor da densidade seca máxima = 2,058 g/cm³; Teor de umidade ótimo= 8,27%; umidade e consequentemente sua densidade máxima, alé m é claro, de suas respectivas massas específicas 4.0CONCLUSÃO: Com os ensaios feitos no laboratório de solos foi possível determinar o teor de umidade e consequentemente sua densidade máxima, além é claro, de suas respectivas massas específicas. Este ensaio de compactação teve a intenção de reproduzir tudo que foi aprendido pôr os alunos na sala de aula de uma forma prática, estudando todas as relações entre a energia de compactação, teor de umidade e a densidade aparente e consequentemente sua densidade máxima, além é claro, de suas respectivas massas específicas. umidade e consequentemente sua densidade máxima, alé m é claro, de suas respectivas massas específicas. 5.0 REFERÊNCIAS NBR-7182 da ABNT; D698-70 e D1557-70 da ASTM; T99-70 e T180-70 da AASHTO.
Compartilhar