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Visão (Resumo)

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VISAO 1 - RETINA (Mário Fiorani)
FORMAÇÃO DA VISÃO
CAMINHO DA LUZ ATÉ OS FOTORRECEPTORES
- Os neurônios que levam as informações da visão não são mielinizados (a mielina é branca) e a estrutura precisa 
ser transparente
- Cada fotorreceptor só absorve um ponto do espaço
ORGANIZAÇÃO DA RETINA
- Possui 5 camadas
→ CAMADA NUCLEAR EXTERNA
→ CAMADA PLEXIFORME EXTERNA
→ CAMADA NUCLEAR INTERNA (CORPOS CELULARES DE células bipolares, horizontais e amácrinas - fazem 
parte de circuitos horizontais
→ CAMADA PLEXIFORME INTERNA (camadas
→ CAMADA DE CELULAS GANGLIONARES RETINIANAS 9se projetam para o nervo óptico - nervo optico é 
revestido por oligodendrocitos para formar a mielina. esses oligondedrocitos impedem a reformação do nervo após 
uma lesão)
- nesses circuitos, a única células que deflagra potencial de acao é a célula ganglionar (o resto é apenas varição da 
voltagem conduzida)
MORFOLOGIA DOS FOTORRECEPTORES
→ CONES 
- Bons para visão diurna
- Possuem 3 tipos (diferentes faixas de fotopigmentos - azul, verde e vermelho)
- Estão em alta densidade na fóvea
- Alta acuidade visual
→ BASTONETES 
- Possuem forma alongada
- Possui várias invaginações na sua estrutura
- Seu pigmento é a rodopsina (apenas)
- Bons para visão noturna (mas é ruim pra distinguir cores)
- Possuem uma baixa esolucao temporal e espacial (nao consegue distinguir bem as coisas)
-Possui baixa acuidade ( alta convergência - somação de estímulos)
 O epitelio pigmentar alimenta as pontas dos fotorreceptores
- a molecula fotossensivel passa para o epitelio pigmentar
FOTOTRANSDUÇÃO
- Luz chega no fotopigmento que ativa um ptna g que ativa um ampc fosfodiesterase, que amntinha os canais de na 
abertos. tirando o amp, os canais de na se fecham, deixando de entrar na+, deixando a células hiperpolarizada. 
ISSO faz transmissão de sinal, é a únicacélula que se excita com hiperpolarização
ADAPTACAO DOS RECEPTORES À LUZ
- cA++ comeca a diminuir, aumentando a concentracao de gmpc, fazendo com que os canais se abram
- os receptores de luz possuem uma faixa de sensibilidade de 1milhao de vezes
- Se adaptam relativamente rápido
DALTONISMO
- 
CIRCUITOS RETINIANOS
- 
CIRCUITO VERTICAL NA RETINA
- Clélulas bipolares do tipo ON - glutamato inibe
- Clélulas bipolares do tipo OFF - glutamato estimula
-Todo receptor libera glutamato (na maioria das vezes, ele é excitatório) mAS QUEM DEFINE SE ele vai ser 
excitatorio ou inibiutorio, é o receptor pós-sináptico!!!
- Quando a células hiperpolariza, o glutamato para de er liberado,a célula
CIRCUITO HORIZONTAL (LATERAL DA RETINA) - Inibição Lateral
PROCESSAMENTO HIERAQIUICO
- A informção vai passando por variosníveis, e vai icando vcada vez mais elaborada
CELULAS GANGLIONARES RETINIANAS
- O principal alvo da reina é o nucelo (?) lateral
- Algumas celulas da retina se propagam para umas camadas do siteaparvo geniculado, outras para outro
- Campos receptores das celulas ganglionares M e P
- células p - campos recetores menores-
→ Distribuicao das celulas Me P
- Células M estão mais relacionadas à velocidade, movimento (possuem maior área)
- como os campos receptores das celulas p sao menores, elas precisam estar em maiores quantidades
AULA O2 - VISÃO - ESTRIADO (Marco Fiorani)
- 80% das informações da visão vão para o NÚCLEO GENICULADO para passar para a área visual do córtex
- PRETECTO - Está relacionado com a quantidade de luz que entra na retina e os movimentos dos olhos. Existem 
NUCLEOS PRETEQUIAIS. Está relacionado com a acomodação para perto e REFLEXO PUPILAR
- O tronco cerebral controla funções vitais. Esse circuito passa pelo tronco
- COLÍCULO SUPERIOR- responsável pela motricidade automática
QUIASMA ÓPTICO
Retina nasal - Parte da retina mais próxima da região nasal
Retina temporal - Parte das retinas mais próxima da região temporal
(retinas temporais costumam ser menores (?) que as nasais) Logo,
- Apenas as retinas nasais se cruzam. As retinas temporais não se cruzam
Trato óptico - parte do nervo óptico que esta dentro do cérebro
QUIASMA → NUCLEO GENICULADO LATERAL DO TALAMO → FISSURA CALCARINA (área visual primaria) → 
CORTEX VISUAL PRIMARIO (V1)
ORGANIZACÃO SOMÁTICA DE V1
 - MERIDIANO VERTICAL - SEPARA OS HEMICAMPOS VISUAIS
LESÕES NAS VIAS VISUAIS
- LESÃO EM UM OLHO (a lesão deve estar antes do quiasma óptico)
- LESÃO NO QUIASMA ÓPTICO (geralmente o que afeta a hipófise, afeta o quiasma - estão muito próximos e 
relacionados). Ocorre o encolhimento do campo visual, as bordas laterais somem (vista com viseira de cavalo)
- EMELOPSIA LATERAL BILATERAL
- LESAO DE V1 (córtex visual) - Ocasionam a VISÃO CEGA (o paciente não enxerga nada, mas ele possui a 
percepção dos objetos, desviando, apontando, etc). Inconscientemente, elas usam a visão associada a motricidade. 
(são aquelas 200 mil fribras que permitem isso)
- A radiação Optica passa pelas paredes dos ventriculos laterais
-> DOMINANCIA OCULAR/BINOCULARIDADE
→ PROPRIEDADES FUNCIONAIS DOS CRs de v1
- Unidirecionalidade
RESUMO - VISÃO 2 (CAP 10 BEAR)
Natália Bonfá
PROJEÇÃO RETINOFUGAL
- Via neural que sai do olho responsável pela visão (fugal – fuga – que sai daquela estrutura)
1) Os axônios das células ganglionares deixam o olho através do nervo óptico, a partir da papila do mesmo (ponto 
cego)
2) Passam pelas órbitas e entram no crânio pelos canais ópticos, combinando-se no quiasma óptico (logo acima 
da hipófise).
3) Apenas os axônios da porção nasal se cruzam no quiasma, formando uma decussação parcial.
4) Após o quiasma são formados os tratos, que seguem para as superfícies laterais do diencéfalo
OBS – DECUSSAÇÃO: Cruzamento de fibras de um lado para outro do cérebro ou medula
OBS 2 – O hemicampo visual esquerdo é visualizado pelo hemisfério direito, e vice-versa. (Apenas na região da 
retina, que cruza. Hemicampo é a parte que não faz parte do campo visual binocular)
5) Os tratos se ramificam indo para o hipotálamo (ajuda a regular sono e vigília), mesencéfalo (parte controla 
movimentos oculares e as pupilas/ parte vai para os colúculos superiores), mas principalmente para o Núcleo 
Geniculado Lateral (NGL) do tálamo dorsal. 
6) O GNL se projeta para o Córtex Visual Primário/V1/Córtex Estriado
OBS – O colículo superior recebe as informações e gera comandos na movimentação dos olhos e cabeça quando 
algo é visto para trazer a imagem para a fóvea
OBS – LESÕES no
→ Nervo Óptico: Cegueira no Hemicampo do olho do nervo 
→Tracto Óptico: Cegueira no olho todo do lado contrário
→ Quiasma Óptico: Apenas as fibras que cruzam seriam afetadas, ou seja, as fibras nasais
NÚCLEOS GENICULADOS LATERAIS (NGL)
- Estão na porção lateral do tálamo dorsal. São a porta de entrada para o córtex visual, e para a percepção visual 
consciente
- Axônios proveniente de células M e P ganglionares estabelecem sinapses com diferentes camadas do núcleo.
- Células do tipo P projetam para a região Parvocelular do NGL e células do tipo M projetam para a região 
Magnocelular do NGL
- Cada camada específica do núcleo se 'conecta' com um lado da visão
- O córtex visual primário e o tronco encefálico também enviam aferências para o NGL
CÓRTEX ESTRIADO/CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO/V1
- É o primeiro alvo de aferências do NGL
- É a área 17 de Brodmann, localizada ao redor do sulco calcarino
- Dividido em 6 camadas, sendo que as principais células encontradas são neurônios estrelados e piramidais, com 
dendritos que vão em direção à pia
- Cada camada do córtex envia informações para uma região encefálica diferente
- Os sinais de cada olho são segregados em estrias que percorrem a camada IVC
- A informação vinda dos dois olhos começa a se misturar nas camadas IVB e IVC e na região interbolhas
- Existem canal M análise do movimento do objeto), Canal Parvocelular Interbolhas (P-IB) (forma do objeto) e canal 
das bolhas (cor do objeto), que fazem comunicações entre as camadasde V1.
- É um 'segundo' alvo do NGL
- Há duas vias de processamento visual no córtex:
→ DORSAL (MT)
- Faz análise do movimento visual (em direção ao lobo parietal)
- Área MT ou V5: responde ao movimento do estímulo em estreitos limites de direção 
- Área MST: é mais sensível à movimentos 
→ VENTRAL (V4)
- Faz o reconhecimento de objetos (em direção ao lobo temporal)
- É uma progressão de V1, V2 e V3
- Área V4: crítica para a percepção da cor 
- Área IT: Especializada no reconhecimento/percepção de face. Um neurônio pode ser responsável pelo 
reconhecimento de várias faces.

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