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Cadu – 4°β / TIII VIAS VISUAIS • Os sinais visuais saem das retinas pelos nn. ópticos. • No quiasma óptico, as fibras do n. óptico das metades nasais das retinas cruzam para o lado oposto, onde unem as fibras das retinas temporais opostas, formando os tratos ópticos. • As fibras de cada trato fazem sinapse no núcleo geniculado dorsolateral do tálamo e daí as fibras geniculocalcarinas se projetam por meio da radiação óptica para o córtex visual primário. - Na área da fissura calcarina do lobo occipital medial. • Outros locais de projeção das fibras visuais - Do quiasma óptico para os núcleos supraquiasmáticos do hipotálamo para controlar os ritmos circadianos. - Para os núcleos pré-tectais no mesencéfalo para desencadear movimentos reflexos dos olhos para focalizar objetos de importância e para ativar o reflexo fotomotor. - Para o colículo superior para controlar movimentos direcionais rápidos dos olhos. - Para o núcleo geniculado ventrolateral do tálamo e regiões adjacentes para auxiliar no controle de funções comportamentais. • Divisão das vias - Sistema antigo: para o mesencéfalo e áreas prosencefálicas basais. - Sistema novo: transmissão direta dos sinais visuais para o vórtex visual. FUNÇÃO DO NÚCLEO GENICULADO DORSOLATERAL DO TÁLAMO • As fibras do sistema novo terminal no núcleo geniculado dorsolateral. • Funções - Retransmissão das informações visuais do trato óptico para o córtex visual por meio da radiação óptica. - Regulação da transmissão dos sinais para o córtex visual. • Recebe sinais de controle de suas comportas de duas fontes, as quais são inibitórias e podem desligar a transmissão por partes selecionadas do núcleo geniculado dorsolateral - Fibras corticofungais de projeção direta do córtex visual primário para o núcleo geniculado lateral. - Áreas reticulares do mesencéfalo. • Divisões - Camadas I e II: recebe aferências das células ganglionares M da retina, forma uma via de condução rápida para o córtex visual, transmite apenas informações em preto e branco. - Camadas III e VI: recebem aferências das células ganglionares P da retina, transmitem cor e informações espaciais. NEUROFISIOLOGIA CENTRAL DA VISÃO Cadu – 4°β / TIII ORGANIZAÇÃO E FUNÇÃO DO CÓRTEX VISUAL CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO • Na área da fissura calcarina. • Vaia até o polo occipital. • Região terminal dos sinais visuais diretos. • Os sinais da área macular terminam próximo do polo occipital. • Os sinais da retina mais periférica terminam nos semicírculos concêntricos anteriores ao polo. - CAMADAS • São 6. • As fibras geniculocalcarinas terminam na camada IV. • Os sinais das células ganglionares M vão para a camada IVca e dela vão para a superfície cortical e para níveis mais profundos. • As fibras de tamanho médio derivam das células ganglionares P e terminam na camada IVa e IVcb e são retransmitidos para a superfície do córtex e para camadas mais profundas. ÁREAS VISUAIS SECUNDÁRIAS • Laterais, anteriores, superiores e inferiores ao córtex visual primário. • Transmitem sinais para a análise dos significados visuais. VIAS PARA ANÁLISE DE INFORMAÇÃO VISUAL - VIA RÁPIDA PARA POSIÇÃO E MOVIMENTO • Analisa a posição em terceira dimensão, forma grosseira e movimento dos objetos - Diz onde os objetos estão durante cada instante e se há movimento. - VIA DE CORES PRECISA • Analisa o detalhe visual e da cor - Determina especificamente as cores. PADRÕES NEURONAIS DE ESTIMULAÇÃO DURANTE A ANÁLISE DA IMAGEM VISUAL • O córtex visual primário detecta os contrastes na cena visual e não as áreas não contrastadas. • Em qualquer borda na cena visual em que ocorra mudança de escuridão para luz ou de luz para escuridão não há inibição mútua de receptores retinianos adjacentes, de modo que a intensidade de estimulação dos neurônios é proporcional ao gradiente de contraste. - Quando maior a nitidez do contraste e a diferença de intensidade entre as áreas claras e escuras, maior o grau de estimulação. Cadu – 4°β / TIII • Além da presença de linhas e bordas, o córtex visual detecta a direção de orientação de cada linha ou borda. DETECÇÃO DE CORES • As core são detectadas do mesmo modo que as linhas, por meio do contraste. • O mecanismo de análise de contraste de cores depende da excitação das células neuronais pelas cores contrastantes. MOVIMENTOS OCULARES CONTROLE MUSCULAR • mm - Retos medial e lateral: movimento lateral. - Retos superior e inferior: movimento para cima e para baixo. - Oblíquos superior e inferior: giro e manter os campos visuais na posição vertical. VIAS MOVIMENTOS DE FIXAÇÃO DOS OLHOS • Mecanismos de controle 1° - Permite que ocorra movimento voluntário para encontro de algum objeto, pelo mecanismo de fixação voluntária. 2° - Mecanismo involuntário de fixação que mantém os olhos fixos no objeto após o seu encontro. • Os movimentos de fixação voluntária são controlados pelo campo cortical localizado nas regiões pré-motoras dos lobos frontais. • O mecanismo de fixação que mantém os olhos no objeto é controlado por áreas visuais secundárias no córtex occipital, na região anterior ao córtex visual primário. • Mecanismo de fixação de travamento involuntário - Os olhos têm como movimentos contínuos o tremor contínuo por contrações sucessivas das unidades motoras nos mm. oculares, deslocamento lentos dos globos oculares e movimentos rápidos súbitos controlados pelo mecanismo de fixação voluntária. - Quando o ponto de luz fixa a região da fóvea da retina, os movimentos trêmulos fazem com que a mancha seja movida para trás e para frente com alta velocidade pelos cones e os movimentos de deslocamento fazem com que o ponto se mova lentamente pelos cones. - Toda vez que o ponto de luz é desviado até a margem da fóvea, ocorre reação reflexa súbita, resultando em movimento rápido que desloca o ponto para longe dessa margem e de volta para o centro da fóvea. • Movimento sacádico - Mecanismo para fixação de pontos sucessivos. - Quando a cena visual está se movimentando, os olhos se fixam em destaques sucessivos. Esses são os saltos de sacadas. • Movimentos sacádicos durante a leitura - A cena visual não está em movimento, mas os olhos são treinados para moverem por sacadas sucessivas pela cena visual, de modo a extrair as informações importantes. • Movimento de perseguição visual - Fixação em objetos móveis. - O trajeto do objeto é detectado e de pois os olhos desenvolvem um trajeto semelhante. FUSÃO DAS IMAGENS VISUAIS DOS OLHOS • Durante a transmissão dos sinais visuais, ocorrem interações entre neurônios corticais para causar excitação de interferência em neurônios específicos quando as imagens visuais não estão sobrepostas. • Essa excitação é transmitida para o aparelho oculomotor para convergir, divergir ou rotacionar os olhos para que a fusão seja estabelecida. • Feita a fusão, a excitação para interferência desaparece. Cadu – 4°β / TIII CONTROLE AUTÔNOMO DA ACOMODAÇÃO E DA ABERTURA PUPILAR NERVOS AUTÔNOMOS DOS OLHOS • O olho tem inervação simpática e parassimpática. • As fibras pré-ganglionares parassimpáticas têm origem a partir do núcleo visceral do terceiro par de n. craniano e depois passam pelo terceiro nervo até o gânglio ciliar. - As fibras fazem sinapse com neurônios parassimpáticos pós-ganglionares que enviam fibras pelos nn. ciliares para o globo ocular. - Esses nn. excitam o m. ciliar que controla o foco do cristalino e o esfíncter da íris (causa contração pupilar). • A inervação simpática tem origem nas células do corno intermediolateral do primeiro segmento torácico da medula. - As fibras entram na cadeia simpática e sobem para o gânglio cervicalsuperior, onde faz sinapse com os neurônios pós-ganglionares. - Essas fibras são propagadas até chegarem no olho, onde inervam as fibras radiais da íris e os mm. extraoculares. CONTROLE DA ACOMODAÇÃO • O mecanismo de acomodação é necessário para a acuidade visual, resultando de contração ou relaxamento do m. ciliar do olho. - Contração aumenta o poder refrativo do cristalino. - Relaxamento diminui o poder refrativo do cristalino. • Essa acomodação do cristalino é regulada por feedback negativo. CONTROLE DO DIÂMETRO PUPILAR • Estimulação dos nn. parassimpáticos excita o m. esfíncter da pupila, diminuindo a abertura pupilar. • Estimulação dos nn. simpáticos excita as fibras radiais da íris e dilata a pupila.
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