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Estácio FASE Direito Civil RESUMO FINAL ASSUNTO 7

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Estácio FASE - Direito Civil 
Assunto 7 - Defeitos dos Negócios Jurídicos 
Tópico 1 - Erro ou Ignorância 
Erro: falsa representação da realidade
Ignorância: completo desconhecimento da realidade
Tópico 2 - Consequências do Erro
O negócio jurídico é anulável, devendo ser proposta ação anulatória no prazo de 4 anos, contando da data da celebração do negócio 
A ação somente pode ser proposta pela parte prejudicada do erro
A transmissão errônea da vontade é anulável, direta ou indireta
O erro não prejudica a validade do negócio quando a pessoa a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la em conformidade da vontade real do manifestante
Função Social do Contrato: É preferível a revisão do contrato que sua anulação
Se o erro for acidental, o negócio é válido
Para que o erro torne o negócio anulável, deverá este erro causar real e verdadeiro prejuízo ao interessado 
Tópico 3 - Classificação do Erro 
Erro Substancial: se a pessoa tivesse conhecimento da realidade, o negócio não teria sido celebrado, o negócio é anulável 
Erro Acidental: a pessoa tem uma falsa percepção sobre um elemento 
Erro Obstativo: aquele de exagerada importância, constituindo uma profunda divergência entre as partes contratantes, de tal modo que não haveria vontade negocial 
Erro Escusável: é aquele perdoável, justificável e desculpável 
Tópico 4 - Escusabilidade e Cognoscibilidade 
Escusabilidade: consiste na análise do comportamento da parte prejudicada 
Cognoscibilidade: consiste na verificação da conduta do outro contratante, que percebendo o erro, ficou inerte
Tópico 5 - Dolo 
Artifício usado com o propósito de enganar uma pessoa para que ela celebre o negócio jurídico 
Para que o negócio seja anulável basta a intenção de prejudicar outrem
Tipos¹ (Quanto a Determinação):
Dolo Essencial: contamina o negócio 
Dolo Acidental: não constitui vício de consentimento 
Tipos² (Quanto a Conduta): 
Dolo Positivo: ação voltada a enganar uma das partes
Dolo Negativo: omissão relevante para realização do negócio 
Dolo Bilateral: ambos os contratantes agem com dolo 
Tópico 6 - Coação 
Ameaça injusta com o objetivo de forçar uma pessoa a realizar determinado negócio jurídico 
A coação determina a anulabilidade do negócio jurídico, devendo ser ajuizada 4 anos a conta no dia que terminou a coação
Se outra pessoa, um terceiro, realizar a coação em vez de um contratante, o negócio será anulável desde que o contratante beneficiado tivesse/devesse ter conhecimento da coação
Tipos: 
Coação Absoluta: é constrangimento corporal que retira toda a capacidade de manifestação de vontade, implicando ausência total de consentimento 
Coação Relativa: funda-se no temor de dano iminente e considerável à pessoa do negociante, aos seus bens e à sua família 
Requisitos: 
ameaça grave
dano iminente
injusta
deve recair sobre a pessoa, seus familiares ou seus bens
deve ser a causa da celebração do negócio 
 
Tópico 7 - Estado de Perigo 
Celebração de negócio com onerosidade excessiva pois o agente estava premido da necessidade de salvar-se, ou terceiro, de grave dano
Determina anulabilidade do negócio, só não se decretará a anulação do negócio se for oferecido suplemento suficiente ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito 
Requisitos: 
Onerosidade excessiva
Situação de perigo 
Situação reconhecida pelo agente 
Tópico 8 - Lesão 
Ocorre quando uma pessoa sob necessidade ou por inexperiência se obriga a prestação desproporcional ao valor da prestação oposta
O negócio será anulável, ao menos que a parte favorecida ofereça suplemento suficiente ou concordar com a redução do proveito 
Tipos:
Lesão Objetiva: grave desequilíbrio entre as prestações assumidas pelas partes em contrato, sem investigação dos motivos que levaram as partes a contratar 
Lesão Subjetiva: exigem para sua caracterização a análise dos motivos que levaram a pessoa a contratar com onerosidade 
Requisitos: 
Onerosidade excessiva
Urgente necessidade ou inexperiência 
Tópico 9 - Fraude contra Credores 
Ato do devedor insolvente ou próximo da insolvência, alienar-se de um bem com o objetivo de prejudicar o credor, em virtude da diminuição do seu patrimônio 
O negócio será anulável 
Hipóteses: 
Atos de transmissão gratuita, remissão de dívidas ou renúncia de direitos
Alienações onerosas quando a insolvência 
Pagamento antecipado de dívida a credor sem preferência no crédito
Outorga fraudulenta de garantias reais 
Tópico 10 - Simulação 
Declaração enganosa de vontade com o objetivo de provocar uma ilusão, seja por não existir negócio de fato ou por existir um negócio diferente do pretendido 
Há portanto um desacordo intencional entre a intenção e a manifestação, com o objetivo de iludir
A simulação gera nulidade do negócio jurídico
Tipos¹: 
Simulação Absoluta: a nulidade atinge todo o negócio jurídico. A declaração de vontade viciada não visa a produção de qualquer efeito, procurando apenas transmitir a terceiros uma impressão enganosa de que teriam convencionado o negócio. Ocorre a simulação absoluta quando o negócio for completamente nulo por não existir nada de verdadeiro na manifestação de vontade. 
Simulação Relativa: a nulidade atinge apenas a parte viciada do negócio jurídico. Há um negócio jurídico falso encobrindo outro verdadeiro. 
Requisitos: 
Conluio das partes envolvidas
Propósito de iludir e enganar
Divergência consciente entre a vontade declarada e a vontade real

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