Unidade 01 Planejamento Parte 3(1)

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Fundamentos da Administração
Unidade 1: Planejamento
✓ Análise Estratégica do ambiente organizacional
Prof.: Me. Gláucio Matos
gmatos@unicarioca.edu.br
Análise de cenários
Gestão Estratégica
Cenários são como sondas para o futuro. Seu valor está
em sensibilizar os executivos para possibilidades que eles
dificilmente perceberiam de outra forma. Cenários
reduzem as chances de surpresas indesejáveis e
capacitam os executivos a tomar melhores decisões, em
melhor timing.
Oscar Motomura
O propósito essencial de cenários é apresentar aos
executivos uma imagem significativa de futuros
prováveis, em horizontes de tempo diversos. A partir
dos cenários os executivos podem projetar o inter‐
relacionamento de sua organização com o ambiente
daqui há alguns anos. Eles podem, também, projetar
formas de alterar esse relacionamento, visando
assegurar um posicionamento mais favorável da
empresa no futuro.
Análise de Cenários
Em primeiro lugar, é importante salientar que as
organizações atuam em um determinado ambiente, e o
conhecimento do que ocorre interna e externamente é
fundamental para um bom desempenho.
Análise dos Ambientes
Ambiente interno
(forças e fraquezas)
Envolve as características
interiores da organização, tais
como pessoas, estrutura, recursos
materiais, recursos financeiros,
etc.
Ambiente externo
(oportunidades e ameaças)
Abrange os aspectos mais
variados possíveis, como o
concorrencial, social,
econômico, político, cultural,
demográfico  etc.
Análise dos Ambientes
Ambiente interno (forças e fraquezas)
O ambiente interno é o nível de ambiente da organização que esta
dentro dela e normalmente tem implicação imediata e específica na
administração da organização.
A análise do ambiente interno tem por finalidade colocar em
evidência as deficiências e qualidades da empresa que está sendo
analisada, ou seja, os pontos fortes e fracos da empresa deverão ser
determinados diante da sua atual posição produto‐mercado. Essa
análise deve tomar como perspectiva para comparação as outras
empresas do seu setor de atuação, sejam elas concorrentes diretas
ou apenas concorrentes potenciais.
Análise dos Ambientes
Ambiente interno (forças e fraquezas)
Ponto forte: É a diferenciação
conseguida pela empresa que lhe
proporciona uma vantagem operacional
no ambiente empresarial (variável
controlável).
Ponto fraco: É uma situação inadequada
da empresa que lhe proporciona uma
desvantagem operacional no ambiente
empresarial (variável controlável).
Análise dos Ambientes
Ambiente externo (oportunidades e ameaças)
A análise externa verifica as ameaças e oportunidades que
estão no ambiente da empresa e as melhores maneiras de
evitar e usufruir dessas situações. A empresa deve olhar
para fora de si, para o ambiente onde estão as
oportunidades e ameaças.
Análise dos Ambientes
Ambiente externo (oportunidades e ameaças)
O ambiente externo à organização composto de componentes que
normalmente têm amplo escopo e pouca aplicação imediata para
administrar uma organização. O ambiente externo se divide em:
✓ Variável econômica: indica como os recursos são distribuídos e
usados dentro do ambiente.
✓ Variável social: descreve as características da sociedade na qual a
organização existe. É importante que os administradores
lembrem‐se de que, embora as mudanças nos atributos de uma
sociedade possam ocorrer lenta ou rapidamente, inevitavelmente
elas ocorrerão.
Análise dos Ambientes
Ambiente externo (oportunidades e ameaças)
✓ Variável política: compreende os elementos que estão relacionados
à obrigação governamental.
✓ Variável legal: consiste da legislação aprovada. Este componente
descreve regras ou leis que todos os membros da sociedade devem
seguir.
✓ Variável tecnológica: inclui novas abordagens para a produção de
mercadorias e serviços: novos procedimentos e equipamentos.
Análise dos Ambientes
Ambiente externo (oportunidades e ameaças)
Oportunidades: São forças ambientais
incontroláveis pela empresa, que podem
favorecer a sua ação estratégica, desde
que conhecidas e aproveitadas
satisfatoriamente enquanto perduram.
Ameaças: São forças ambientais
incontroláveis pela empresa, que criam
obstáculos à sua ação estratégica, mas
que poderão ou não ser evitados desde
que conhecidas em tempo hábil.
A análise SWOT
Gestão Estratégica
Ferramentas  para a análise de
cenários ‐ SWOT
Com o papel de complemento estratégico, pode‐se
dizer que a SWOT auxilia gestores a obterem uma
visão geral da empresa e de onde ela está inserida no
mercado. Devido a sua simplicidade, a SWOT pode
ser empregada em qualquer tipo de análise de
cenário, desde a criação de uma loja virtual à gestão
de uma empresa de grande porte.
Ferramentas  para a análise de cenários
‐ SWOT
A SWOT é uma ferramenta gerencial para estudar, de
forma integrada, o processo de análise estratégica,
depois de identificadas oportunidades, ameaças, pontos
fortes e pontos fracos.
Esta visão integrada permite identificar um conjunto de
medidas estratégicas que possibilitam explorar as
oportunidades ou diminuir ameaças.
Deste modo, a Análise SWOT tem um papel de
entendimento do posicionamento estratégico da empresa
no ambiente em que ela está inserida.
Exemplo prático 1
Para compreendermos a teoria da Análise SWOT
vamos ver um exemplo:
Um restaurante localizado na cidade de
São Paulo possui uma culinária de alta
qualidade e problemas com mau
atendimento. Observe ao lado como
foram listados todos os itens desse
restaurante na matriz SWOT:
Exemplo prático 1
Exemplo prático 1
Só saber seus pontos fortes, fracos, oportunidades e
ameaças não é o suficiente. Com base na análise feita
nos elementos colocados na matriz, é importante
montar planos de ação e de contingência pensando
na estratégia do negócio como um todo. Desse modo,
poderíamos chegar tranquilamente a 3 medidas de
direção para o negócio como:
Exemplo prático 1
1. Promover treinamentos para equipe de
atendimento: Deste modo é possível melhorar o
ponto fraco da empresa e se aproximar cada vez
mais de um atendimento que os clientes considerem
ideal.
Exemplo prático 1
2. Promoções para fidelização de clientes: Como
observou‐se a ameaça de novos concorrentes
entrando no mesmo segmento, se torna importante
conquistar a fidelidade dos clientes que já
frequentam o restaurante.
Exemplo prático 1
3. Ampliar divulgação do restaurante: Com o
aumento de propaganda em feiras gastronômicas
para públicos específicos é possível conquistar novos
clientes.
Exemplo prático 1
Como você pôde ver, fazendo um exercício
simplificado de uso da análise SWOT foi
possível obter um rápido entendimento da
realidade do restaurante e do que ele podia
fazer para melhorar sua estratégia.
As 5 forças de Michael Porter
Gestão Estratégica
As 5 forças de Porter
Dentro das 5 forças de Porter, a ameaça de entrada
está ligada ao quão fácil ou quão difícil é para uma
nova concorrente entrar no seu mercado. Quanto mais
empresas em um mesmo mercado, maior a
concorrência, logo o objetivo dessa análise serve tanto
para verificar a dificuldade de começar um novo
negócio em certos mercados quanto para checar como
podemos criar barreiras para impedir novos entrantes
em um mercado no qual já atuamos.
Lorys Souza
Cai na prova
•  Barganhar é  “pedir
redução no preço  de
(algo); pechinchar,
regatear”
Barreiras de entrada
As 5 forças de Porter
As 5 forças de Porter
▪ É fácil entrar nesse mercado?
▪ Existem barreiras de entrada?
▪ Como aumentar essas barreiras?
▪ Mercados em que seja fácil entrar não são tão atraentes.
– A concorrência pode aumentar a qualquer momento.
▪ Barreiras de entrada são as condiçõesque se precisa  superar
para entrar em um negócio.
▪ É possível e desejável que se aumentem as barreiras de  entrada
Barreiras de entrada
As 5 forças de Porter
▪ Como você pode criar barreiras de entrada?
– Relacionamento com seus clientes
– Serviços
– Sempre presente
– Assistência constantes a seus clientes
– Conhecimento do negócio do cliente
– Na capital de São Paulo
– Barreira de entrada maior
• Estrutura tecnológica, equipes de atendimento e escritórios  bem montados.
Barreiras de entrada
As 5 forças de Porter
• Mercados com poucos
fornecedores  são arriscados
– Aumentar de preços, por exemplo
– Buscar alternativas
– Caso da indústria automobilística
– não ficar com só um
fornecedor  de autopeças
As 5 forças de Porter
• Quando o cliente é único  ou
muito importante
– Dita as regras
• O fabricante, o vendedor  fica
na mão do cliente
– Prejuízo ao fabricante,  ao
vendedor
– Caso do fornecedor  de
autopeças
– Caso do fornecedor  para o
supermercado
As 5 forças de Porter
• Grau de concorrência
– São Paulo é um mercado com muitos
concorrentes
• Grau de “agressividade” dos concorrentes
– Agressividade = disposição de impedir a atuação dos
concorrentes custe o que custar
• Promoção de preços muito baixos
• Aumento de serviços oferecidos, vantagens, benefícios,
• Lançamentos antecipados de novidades ou novos
produtos
As 5 forças de Porter
•
•
•
•
•
Concorrente é alguém que faz a mesma coisa que você
Substituto é algum produto, serviço ou mesmo atividade
que não seja comparável ao que você faz, mas que
substitui o seu fornecimento
Concorrente de um cinema, é outro cinema  Seu
substituto pode ser um passeio no parque
O que pode ser considerado um substituto para você?
– Qualquer estratégia que signifique desviar a verba
que  ele teria destinada ao contrato que você
ofereceria.
Barreiras de entrada
As 5 forças de Porter