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PCC 3222 Materiais de Construção II Introdução 2017 © Poli USP 2017 Conteúdo do curso • Ligantes inorgânicos • Cimento • Gesso • Cal • Aplicações • Concreto • Argamassa • Pré-moldados.. © Poli USP 2017 Referências • MEHTA, P. K. & MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Estrutura, propriedades e materiais. IBRACON, São Paulo, 2008. • Ibracon • Material suplementar - Moodle © Poli USP 2017 Objetivos Fornecer os conhecimentos científicos básicos e as ferramentas para a especificação, formulação e a produção de argamassas e concretos, considerando: • Desafios de produção • Desempenho em uso • Vida útil • Impacto ambiental ao longo do ciclo de vida © Poli USP 2017 Metas Desenvolver a capacidade de aplicação criativa dos conhecimentos em tecnologia Propiciar a compreensão da complexidade das diferentes aplicações de argamassas e concretos em engenharia e as necessidades de pesquisa Consolidar conceitos úteis a seleção de matérias- primas e seus fornecedores © Poli USP 2017 Nota de Aproveitamento Final (A) A = nota final de aproveitamento Se MP≥5, então A = 0,75MP + 0,15TD + 0,1PC Se MP<5, A = MP Onde, MP = média das três provas; TD = nota do trabalho dirigido e PC = nota de participação em classe. Para aprovação A≥5 e presença mínima em aula de 75%. © Poli USP 2017 Bibliografia Básica • MEHTA, P. K. e MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura, propriedades e materiais. IBRACON, 3a Edição. São Paulo, 2008. • Textos (normas ABNT, publicações, etc) indicados no Moodle (http://moodle.pcc.usp.br/). Adicional recomendada • ISAIA, G. C. Concreto: ciência e tecnologia. IBRACON, São Paulo, vol. 1 e 2, 2010. • NEVILLE, A. Propriedades do concreto. 2 ed. São Paulo: Pini, 1997. 828p. • NEVILLE, A. M. & BROOKS, J. J. Tecnologia do concreto. 2 ed. Tradução: Ruy Alberto Cremonini. Porto Alegre. Bookman, 2013. 448p. • ILLSTON, J.; DOMONE, P. Construction materials: their nature and behaviour. Spon Press. 2010. 567p. © Poli USP 2017 Programa Aula Turma Data Titulo 1 Todas 01/08 Introdução ao curso 2 Todas 08/08 Cimento e adições. 3 Todas 15/08 Hidratação e Microestrutura. 4 Todas 22/08 Concreto no estado fresco. Aditivos. 5 Todas 29/08 Prova 1 05/09 Não haverá aula (Semana da pátria) 6 1 12/09 Laboratório de ligantes e aditivos 2, 3 e 4 12/09 Agregados / Cal e gesso 7 1 19/09 Agregados / Cal e gesso 2 19/09 Laboratório de ligantes e aditivos 3 e 4 19/09 Argamassas 8 1 e 2 26/09 Argamassas 3 26/09 Laboratório de ligantes e aditivos 4 26/09 Retração e fissuração / Concreto no estado endurecido 9 1, 2 e 3 03/10 Retração e fissuração / Concreto no estado endurecido 4 03/10 Laboratório de ligantes e aditivos 10 1 10/10 Laboratório de concreto 2, 3 e 4 10/10 Dosagem do concreto / Exercício em sala 11 Todas 17/10 Prova 2 © Poli USP 2017 Programa Aula Turma Data Titulo 11 Todas 17/10 Prova 2 12 1 24/10 Dosagem do concreto / Exercício em sala 2 24/10 Laboratório de concreto 3 e 4 24/10 Durabilidade do concreto / Controle de qualidade do concreto. 31/10 Não haverá aula (59º Congresso Brasileiro do Concerto) 13 1 e 2 07/11 Durabilidade do concreto / Controle de qualidade do concreto. 3 07/11 Laboratório de concreto 4 07/11 O concreto e o meio ambiente. Concretos especiais. 14 1,2 e 3 14/11 O concreto e o meio ambiente. Concretos especiais. 4 14/11 Laboratório de concreto 15 Todas 21/11 Prova 3 16 Todas 28/11 Ciclos de palestras © Poli USP 2017 Ligantes inorgânicos • Possibilidade de produzir sólidos de grandes dimensões, a partir de suspensão aquosa de partículas minerais finas, em qualquer ambiente. © Poli USP 2017 © Poli USP 2017 O uso de ligantes inorganicos • Ligante(s): Cimento, cal, gesso • Agregados inertes (~6 x o cimento) • Areia • Brita (no caso do concreto c/cimento) • Fíler • Água • Aditivos © Poli USP 2017 © Poli USP 2017 Materiais cimentícios e a vida moderna >50.000 0 1000 2000 3000 4000 Água Concreto Cimento Alimentos Consumo global (kg/hab.ano) © Poli USP 2017 Cimento, Concreto e outros 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 Cementitious Cement Wood Ceramic Iron Lime Asphalt Glass Aluminium Copper Materials production (Mt/year) © Poli USP 2017 Gesso e cal: os primeiros ligantes inorgânicos • Conhecidos a mais de 5000 anos • Assentamento de alvenaria • Revestimento simples & decorativos • Assentamento de placas cerâmicas • Gesso: Baixa resistência à água • Cal: espessuras finas, baixa resistência a água © Poli USP 2017 Alhambra, Granada By Yves Remedios Para saber mais: https://doi.org/10.1016/j.culher.2003.02.002© Poli USP 2017 Argamassa de adesão de placas cerâmicas Porta de Ishtar (século VII a.C., Iraque) © Poli USP 2017 O concreto romano 24 AC • Concreto estrutural • Resistente a água • Flexibilidade de forma By Marco Verch Jackson et. All. Mechanical resilience and cementitious processes in Imperial Roman architectural mortar https://Dx.doi.org//10.1073/p’nas.1417456111 Peças monolíticas de grandes dimensões moldadas em formas. © Poli USP 2017 Pantheon: concreto com gradação funcional Vão: 44m; Concreto com densidade e resistências variáveis, otimizados para tornar a estrutura mais leve. © Poli USP 2017 Antes do Antes do concretoconcreto: : esculturaescultura © Poli USP 2017 Cimento Portland 1824 • Joseph Aspdin (Leeds) • Formula • Calcário (CaO, CO2) • Argila (Si, Al, Fe, OH-) • Calcinação a alta temperatura • Moagem bem fina. © Poli USP 2017 Concreto Armado Michael Tyler • França: Coignet, Monier (1850-1870) Port Said Lighthouse 1869 Egito © Poli USP 2017 Uma das patentes de concreto armado (Coignet) http://engineerstandpoint.blogspot.com.br/2012/11/history-of-reinforced-concrete-design.html © Poli USP 2017 Thomas Edison: patente de casas de concreto As casas de dois andares eram moldadas em uma só operação. Proprietário de uma fábrica de cimento, Edison também desenvolveu os fornos de produção de cimento. Veja mais na Slate. Fotos da Wikipédia © Poli USP 2017 Uma casa Edison em 2016 The Treehugger © Poli USP 2017 Haro, Espanha (< 1913) Resistencia a compressão 2,5MPa © Poli USP 2017 O concreto é a espinha dorsal da cidade moderna © Poli USP 2017 Concreto domina a infraestrutura Itaipu US$ 18,5 bilhões; altura 196m – extensão 180 m 20 tipos de concreto 12, 5 M de m3 http://www.itaipu.gov.br © Poli USP 2017 Surge o concreto armado Vão central 90 m; vão total 133 metres Robert Maillart - Ponte Salginatobel – Imgur (1930) Wikipedia © Poli USP 2017 http://setedoses.files.wordpress.com/2011/02/tunel.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/62/Vistadarodoviaimigrantes2.JPG Rodovia dos Imigrantes – 2ª. pista 2002 © Poli USP 2017 Inovação em materiais cimentícios © Poli USP 2017 Burj Khalifa • Concreto: 330,000 m³ • Fck = 80MPa (10MPa em 10h) • E = 44 GPa • Aço para concreto armado: 55.000 t • Altura de bombeamento 600m https://en.wikipedia.org/wiki/Burj_Khalifa http://www.som.com/projects/burj_khalifa Baker et al Engineering the World’s Tallest – Burj Dubai CTBUH 8th World Congress 2008 © Poli USP 2017 O UHPC: concreto c/fibras de aço c/ altissima resistencia Resist. Compressão: >200MPa. Flexão 40MPa. Museum of European and Mediterranean Civilizations (MuCEM) in Marseille (France) Para saber mais: Fehling et al Ultra-High Performance Concrete UHPC 2014 http://dx.doi.org/10.1002/9783433604076 © Poli USP 2017 © Poli USP 2017 Concretocom impressão superficial University Paul Sabatier, Toulouse https://www.reckli.com/en/ © Poli USP 2017 Impressoras 3D de conceto http://apis-cor.com/en/ © Poli USP 2017 Após acabamento superficial ApisCor, San Francisco © Poli USP 2017 RespondaRespondaRespondaResponda:::: Qual é a propriedadepropriedadepropriedadepropriedade do do do do concretoconcretoconcretoconcreto que torna a poltrona desconfortável? Arq. Stefan Zwicky 1980 Homage to Corbu, a grand comfort without comfort © Poli USP 2017 Aplicações © Poli USP 2017 Argamassas autonivelantes Lafarge Flooring Solutions © Poli USP 2017 Argamassa colante para revestimento cerâmico http://www.todimo.com.br/?pg=4&id_dica=1 © Poli USP 2017 Painéis de gesso acartonado Home Depot As juntas entre placas de gesso acarbonado são preenchidas com uma pasta de gesso e aditivos. Gesso em revestimento Painéis decorativos em gessoRevestimento de gesso © Poli USP 2017 Argamassa de revestimento projetada http://www.bullx.com.br/ Argamassas podem ser de cimento, cimento e cal, cal ou gesso © Poli USP 2017 Concreto projetado MATEI © Poli USP 2017 Concreto auto-adensável http://cciviles.blogspot.com/2011/04/alguns-tipos-de-concreto.html © Poli USP 2017 Tuneladora Linha 4 Metro © Poli USP 2017 Pré-moldados de revestimento do túnel Linha 4 - Metro © Poli USP 2017 Placas de fibrocimento e Concreto © Poli USP 2017 Postes e tubos de Concreto http://www.emd.com.br/modules.php?name=Conteudo&pid=4 http://www.tuboscopel.com.br/tubos-circulares.php © Poli USP 2017 Corrosão das armaduras do concreto © Poli USP 2017 Impacto ambiental dos materiais cimentícios Para uma visão atualizada do tema: K. Scrivener, V.M. John, E. Gartner, Eco-efficient cements: Potential, economically viable solutions for a low-CO2, cement based materials industry, UN Environment, Paris, 2016. Disponivel no Modle. © Poli USP 2017 Materiais Cimentícios e o Clima © Poli USP 2017 Mudança do clima Credit: NASA/USGS Landsat https://svs.gsfc.nasa.gov/12633 5.800km² de área 3,8x a área da cidade de São Paulo © Poli USP 2017 Queima de Combustíveis Fósseis © Poli USP 2017 Decomposição do Calcário em Fornos (temp ~900ºC) © Poli USP 2017 Fabricação do cimentos Portland Cimentos Portland Moinho Clinquer (30-91%) Calcinação 1500ºC Calcário Argila Combustível Sulfato de Calcio (~4%) Adições (5-65%) Filler calcário Escória de alto forno PozolanasDiferentes composição Diferentes propriedades e tipos de cimento (CPXXNN). Diferentes impactos ambientais CO2 © Poli USP 2017 Fabricação do cimentos Portland Cimentos Portland Moinho Clínquer (30-91%) Calcinação 1500ºC Calcário Argila Combustível Sulfato de Calcio (~4%) Adições (5-65%) Filler calcário Escória de alto forno Pozolanas Diferentes composição Diferentes propriedades e tipos de cimento (CPXXNN). Diferentes impactos ambientais CO2 © Poli USP 2017 Forno de cimento: 1550ºC https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e9/KilnBZ.JPG © Poli USP 2017 3,5 GJ/t de clinker (2013) http://www.zkg.de/imgs/76871426_622f4dfe56.jpg No Brasil combustiveis fóssies são 82% da energia térmica WBCSD GNR Brazil (2013) © Poli USP 2017 [CELL RAN GE] [VAL OR] [CELL RAN GE] [VAL OR] 1 t clínquer ~800 – 900 kg CO2 The production process is highly optimised Around 80% of thermodynamic limit. it is estimated that < 2% further savings can be made here Use of waste fuels, which can be > 80% reduces the demand for fossil fuels CaCO3 ���� CaO + CO2 Alem de outros gases (NOx, SOx, particulado ... © Poli USP 2017 CO2 from Cement Production 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1928 1938 1948 1958 1968 1978 1988 1998 2008 C O 2 f ro m c e m e n t ( % o f to ta l) Process Fuel A partir de Bonde, T. Global CO2 Emissions from Fossil-Fuel Burning Cement Manufacture, and Gas Flaring: 1751-2009 LBL, Sept 2012 © Poli USP 2017 Cimento: clínquer + adições (2014) 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.985 1.990 1.995 2.000 2.005 2.010 2.015 2.020 C O 2 (k g/ t) Brasil, clinquer Brasil, cimento Global, clinker Global, cimento adições WBCSD Cement Sustainability Initiative Getting the Numbers Right Project 2014 © Poli USP 2017 Cimento: clínquer + adições 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.985 1.990 1.995 2.000 2.005 2.010 2.015 2.020 C O 2 (k g/ t) Brasil, clinquer Brasil, cimento Global, clinker Global, cimento adições WBCSD Cement Sustainability Initiative Getting the Numbers Right Project Responda: Como as emissões CO2 do clínquer podem estar caindo? © Poli USP 2017 Menos clínquer, menos CO2 40% 60% 80% 100% 1.990 1.995 2.000 2.005 2.010 2.015 C lin q u er n o ci m en to ( t/ t) Brazil World © Poli USP 2017 Cimento e o CO2 0,35 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0 10 20 30 40 50 1980 2000 2020 2040 2060 C im e n to /T o ta l E m is sõ e s To ta is ( G t) E m is sõ e s To ta is ( G t) E m is sõ e s To ta is ( G t) E m is sõ e s To ta is ( G t) Cimento Antropogênicas Cimento, fração WWF Lafarge Blueprint for a climate friendly industry (2008) A limitação na oferta de adições (escória de alto-forno e cinzas volantes), além de limites técnicos, não permitem reduzir significativamente o teor de clínquer. Para saber mais: K. Scrivener, V.M. John, E. Gartner, Eco-efficient cements: Potential, economically viable solutions for a low-CO2, cement based materials industry, N Environment, Paris, 2016. Disponivel no Modle. © Poli USP 2017 Cimento e mudanças climáticas • Business as usual, cimento será >> 35% do CO2 mundial em 2050 • Captura e sequestro de CO2 é uma opção • Alto investimento (>US$500 bi) • Dobra o consumo de energia • Alto custo operacional (US$40 a 100 /t) • Alto risco ambiental • Inovação para reduzir o CO2 é uma tendência © Poli USP 2017 Materiais cimentícios e o uso de recursos naturais © Poli USP 2017 Produção de Cimento, Aço e População 4600 0 2000 4000 6000 8000 0 1000 2000 3000 4000 5000 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 P o p u la ti o n ( M ) M at e ri al s P ro d u ct io n ( M t) Cement Crude Steel World Population K. Scrivener, V.M. John, E. Gartner, Eco-efficient cements: Potential, economically viable solutions for a low-CO2, cement based materials industry, UN Environment, Paris, 2016. Disponivel no Modle. © Poli USP 2017 Consumo específico (t/hab.ano) cresce Dados: Krausman et al (2009), Materialsflows.net (2015) & CDIAC (2006), UN (2015) 4,3 5,6 8,7 11,7 0,4 1,0 3,2 5,3 0,4 1,2 3,9 0 2 4 6 8 10 12 14 1900 1950 2000 2013 M at ab o lis m o ( t/ h ab .a n o ) Total Minerais para Construção Cimenticios © Poli USP 2017 Materiais cimentícios: parcela crescente dos recursos naturais 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 1900 1925 1950 1975 2000 2013 Fr aç ão d o T o ta l ( m /m ) Minerais para construção Cimentícios Cimento Dados: Krausman et al (2009), Materialsflows.net(2015) & CDIAC (2006), UN (2015) Em 2013 materiais cimentícios Responda: Qual a dificuldade de substituir o cimento por outro material, como aço ou madeira? © Poli USP 2017 Cimento, Concreto e outros 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 Cementitious Cement Wood Ceramic Iron Lime Asphalt Glass Aluminium Copper Materials production (Mt/year) Combustível, papel, móveis. Fogo. Durabilidade. Poderia ser escalado. Mas 100% vai ao forno. K. Scrivener, V.M. John, E. Gartner, Eco-efficient cements: Potential, economically viable solutions for a low-CO2, cement based materials industry, UN Environment, Paris, 2016. Disponivel no Modle. © Poli USP 2017 ANTROPOCENO: 1950 - ? Waters et al Science. Jan 08 2016 doi:10.1126/science.aad2622 0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300 400 500 600 1920 1940 1960 1980 2000 2020 P la st ic o s e A lu m in io (M t) C im e n ti ci o s (G t) Acúmulo de materiais cimentícios – uma rocha artificial - é um dos indicadores do início do antropoceno © Poli USP 2017 Materiais de construção no Brasil • Agregados (2015) 673 M t (2/3 cimentícios) • Cimento (2016) 48 M t (2015) 64 M t • Cer. Vermelha (2012) 110 M t • Madeira (2009) 10 M t (toras) Fontes: Snic, Ibram, Fatos Florestais 2010, CBC © Poli USP 2017 Consumo de materiais cimentícios • Cimento (2015) • 320 kg/hab.ano • Agregados • 2.200 kg/hab.ano © Poli USP 2017 Impactos ambientais: Geração de resíduos O fluxo de materiais na sociedade termina em resíduos. © Poli USP 2017 Geração de resíduos construção e demolição • Cimento e agregados • 325 kg/hab.ano • Cerâmica Vermelha • 125 kg/hab.ano • Madeira • 40 kg/hab.ano • Outros (aço, embalagens) • 10 kg/hab.ano © Poli USP 2017 Cimento é grande parte do resíduo mas reciclagem é pequena. João Pessoa, PB São Paulo © Poli USP 2017 Cimento é grande parte do resíduo mas reciclagem é pequena. Aterro clandestino© Poli USP 2017 Perdas em obra aumentam o consumo Coarse aggregates Sand Cement Ready-mix concrete M at e ri al s w as ta ge r at e ( % ) © Poli USP 2017 Projetos de edifícios não são otimizados Concrete usage index (m3.m-2) – Singapore 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 50000 100000 150000 200000 250000 C U I ( M ³/ M ²) FLOOR ÁREA (M²) © Poli USP 2017 Perdas de materiais © Poli USP 2017 Impacto Ambiental: destruição de biomas e paisagem Areal Seropédica - RJ © Poli USP 2017 Assoreamento de Rios Jacarei – SP Brasil 2013-08-02 Extração de areia para construção civil . Photos Lucas Lacaz Ruiz © Poli USP 2017 Agregados e CO2: distancia de transporte Distâncias das pedreiras BARROS et al. (2013) – trabalho de formatura Poli USP © Poli USP 2017 Distâncias dos areeiros SOUZA (2013) – trabalho de formatura FAU USP © Poli USP 2017 Agregados São bens esgotáveis localmente, gerando o aumento de custo!!! Habert et al. (2010) © Poli USP 2017 Preços Serna; Resende (2009) extraído de Hawlitscheck (2013) © Poli USP 2017 Cimentícios e o consumo de recursos naturais • Extração, transporte e resíduos • Consomem energia • Emitem poluentes • Degradam a paisagem • Destroem biomas • Escassez local de agregados • Aumento do custo • Aumento dos impactos de transporte • Aumento da eficiência no uso dos materiais & reciclagem são as soluções © Poli USP 2017 Responda • Como é possível aumentar a eficiência do uso de materiais cimentícios? © Poli USP 2017 Conclusão • Demanda social por habitação e infraestrutura devera aumentar a demanda • Materiais cimentícios continuarão ser essenciais para suprir estas necessidades. • Inovação é a saída para aumentar a ecoeficiência. © Poli USP 2017 Conclusão • Sustentabilidade esta se integrando ao dia-a-dia da engenharia e arquitetura. • Migitação de CO2 e uso de recursos naturais serão determinantes no futuro. © Poli USP 2017 © Poli USP 2017 Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons CC BY-NC. Para ver uma cópia desta licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode#languages Pode ser reproduzido e alterado, garantindo o devido crédito a Poli USP e não pode ser usado para fins comerciais. © Poli USP 2017