Resumos (Sócrates, Platão, Aristóteles...)

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sócRtrrs gtal 46s- 3ee ac.)
1_VIDA
Nascido em Atenas. Filho de um escultor e de uma parteira.
Lutou na guerra do Peloponeso {431404 aC.}.
Aprendeu a profissão do pai, tornou-se escuftor, mas raramente trabalhava. Gostava de ficar
em gruprs de discussãe filasófica.
Estudou matemática e interesssu-se peta filosofia da natureza, mas desapcntou-se com suas
contradições: há um princípio\ há vários princípios, tudo muda constanternente\ nâo há
mudançal
Em 406, fez parte do corpo de juízes que julgou seis generais pela derrota de Atenas na
batalha de Arginusa e votou sazinho pela absolviçãa.
Certa vez foí ao tempe de Delfos e cuviu da Pitonísa o elagio: "Sócrates é o mais sábio dos
homens". Ao que respondeu: .,Sábio é o Deus, eu só sei que nada sei,,.
Foi condenado por impiedade em 399 e executou a sentença bebendo cicuta: .,E agora chegou
a hora de nós irmos, eu para morrer, vós para viver; quem de nós fíca com a melhor parte
ninguém sabe, exceto os deüses-,,
2 
- 
MUDANÇA DE PARÂDIGMA NÀ REFLEXÃO
- Afasta-se dos Monistas e Pluralista: os primeiros tornam o Deus um elemento físico, os
segundo substituern o Deus por uma multidão de elementos eternos.
- A questâo básica é: 'b que é a essência do ser humano?,,
- A essência é aquilo que faz uma coisa ser o que ela é, ela nãs muda. Ex. ser cadeira... ser
humane...
o corpo muda o ternpo todo, a alma permanece, a essência do ser humano é alrna.
Umacoisaéoagenteeoutracoisaéoinstrumento,aalmaagesobreocorpo,fazdeleseu
instrumento.
- A primazia da ALMA.
Se a essência do ser humano é a alma, então é preciso cuidar mais e primeiro da alma.
o corpo deve ser cuidado também, ere é um instrumento da arma.
Dominar o corpo é um dos objetlvos primeiros da alma.
3 _ NOVO SIGNTICADO DE *VIRTUDE"
- "virtude é aquilo que torna uma coisa boa e que realiza sua essência,,.
0 cão -ser bom guardião + 
de cavardia
O cavalo - ser veloz * lentidão
O ser humano * (a alma) - o conhecimento 
* a ignorância
-AprincipalgirtudehumanaéãClÊNClA,oC0NHECIMENTO.Aalmavirtuosaéaquelaque
conhece:
Asimesma
A verdade
O bem
 justiça
- "Ninguém ver e aprovâ 
o melhor para depais agir 
em favor do piof '
Conheceobemimplicaemfazerobem.Écondiçãonecessáriaesuficiente.
- Escolher o mal é ignorância'
Quemescoiheomalépcrqueoconfundecom§bem,ouiulgaextrairdalialgumbem.
4-A LIBERDADE É AUIODOMíHIO
Éodomíniodaracionalidadesobreaanimalidadeexistenteemcadapessoa.
A pessoa livre é aquela 
que sabe dominar seus instintos'
5 
- 
A FELICIDADE
Afelicida&consisteemcuttivaravirtude,alcançaraliberdadeeharmenizarasinstlntos.
os instintos provocam paixôes 
que desarmonizam a alma, 
já o canhecimento e o controle do
corPo harmonizam a alma'
PLATÃO 1424-347lt
1- VIDA
Seu verdadeiro nome era Arístocles.
§egundo Aristóteles, Platão foi díscípulo de crátilo {seguidor de Heráclito} e depois de sócrates.
Desde muito cedo esteve ligado à vida política de Atenas, mas começou a desapontar-se cotrn o governo
oligárquico gue assumíu o poder e terminou por desitudir-se profundamente da política após a condenaçâo deSócrates.
Após a morte de Sócrates retirou,se para Mégara.
Em 388 foi para a ttálía, onde recebeu o convite de Dioníeio I para ir a siracusa. Terminou vendido como escrâvo
a um embaixador espartano' Foí resgato por um amigo em Egina e retornou a Atenas onde fundou a Academia
em 384.
2 - CONCÊPÇÃO *r MUNDO
Mundo inteligível: imutável, perfeito, a verdadeira realidade, as ldeias em si.
Mundo sensível: mutáver, imperfeito, as cópias ou sombras, as coisas perecíveis.
3 - CONCEPÇÃO DE SrR HUMANO
Alma e Corpo
Novo dualismo: Alma {prisioneira} corpo (cárcere}
4 - FELICIDADE
Líbertar-se: do corpo (causa de víciq apeso, ilusão e sofrímento) do mundo {causa da ganância e da cobiça quegerâm todo tip de violência)
Contemplar: as ldeias, recuperar o conhecimento perdids da uerdade e da ldeia do 3em.
5 - ETERNIDÂDE DAALMA E "AQUISIÇÃO'DO CONHECIMENTO
A alma iá possui o conhecimento desde a eternidade, mâs ao se unir com o corpo eta esquece tudo.
o peso do corpo e a escuridâo da matéria ofuscam sua visão. É preciso recuperar o saber esquecido por melo da
recordaçâc.
E esse caminho de libertação da ignorância em que caiu a arma exige rongo esforço:
Itinerário para voltar ao conhecimento:
- Até 7 anos: vida lúdica
- 7 a 12 anos: ginástica
- 12 a 20 anos: Gências baixas {gramátÍca, literatura, música, poesia}
- 20 a 30 anos: ciências altas {física, astronomia, matemática}
- 30 a 35 anos: Fílosofia
ARISTÓTELES
1. vlDA {384 - 322 aC}
Nasceu em Sstagira-
Foi para Atenas aos 18 anos e rá ingressou na Audemia de pratão.
Após a morte de platâo, deixou Atenas e viajou por vários tugares.
Em 342 aC foi chamado por Filipe da Macedônia para cuidar da educação de Alexandre.
Em 335 vokou para Atenas e fundou o "Liceu" {Apolo Ucio}, também chamado de ..perípat o,, lperipatós
= 
passeio).
2. O MUIIDO DO DEVIR
Composto de rnatéria e fcrma
A matéria pura nâo é ser ainda, ela é princípio material de ser.
A forma pura nâo ser ainda, mas é princípio informat de ser.
Quando matéria e forma se unem dâo origem a todos sêres naturais, animados e inanimados.
3. O REISIO DAVIDÂ
Manifesta três aperaçôes diferentes constantes
r uma de caráter vegetativo: nascirnento, nutrição, crescimento.
e uma de caráter sensitivo-rnotor: sensação e movimento.
e uma de caráter interectivo: conhecímento, deriberação, escolha.
4. OS TIPOS DE ALMA
As operaçôes dc reino da vida sãa frutos dos dÍferentes tipos de arma:
Alma Vegetatirna: princípio de vida.
Alma sensitÍva: princípio de vida, sensação, movirnento e apetites.
Alma racional: princípio de vida, sensação, movimento, apetites e intelecção ativa.
5. O SER HUMANO É ATIIUAL RACIGNAL
a) Como ele pode re*lizar-se?
Na buscs do bern supremo q*e é a felicidade"
Oqueéafelicidade?
* não é o prazer sensível 
-este tende a escravizar.
* não é a honra ( sucesso) 
- 
esta depende dos outros.
* não é a riqueza 
- 
está é um símpres meio para pior ou para merhor.
= é aperfeiçoer-se enquanto sH. Aperfeçoãr-se *aquito que dÍferencia c SH dos anirnais: e razão.b) o sH que deseja a feticidade deve viver segundo a razãc nas çcisx práticas. corno?
A alrr:a humana tem uma parte vegetal, uma parte a*irnal e urna parte racional.
A parte vegetativa nâo têm vontade.
A parte anirraltem vontade, era é instintiva e se move peros apetites.
A parte racional tem conhecimento e tiberdade, ela se move por detiberaSo e escolhas.
A virtude, a vida ética, só acontece quando a razão governâ os instinto e dirige a ação do SH.
Como a razâo faz isso?
e lrnpanda repetidos atcs de controte sebre os instintos, até forrnar hábÍt*s racÍonais.
. lmpondo o meio justo entre os extremos de cada apetite:
EXCESSO MEIOJUSTO FALTA
Afoiteza desmedida I coragem I covardia
Prodigalidade I bondade I avareza
6.
Auto estima demasiada I amor próprio I subserviência.
c) o sH que deseia a feticidade deve viver segundo a razão ne busca do conhecimenta. como?
Ítia csnhecimento do mundo: sabedoria {p&rcinesris}, saber acampenhada de querer e ação.
Na ccntemplaçâo das verdades imutáveis: a sapiência {sopâra}, o saber próprio dos deuses, s saber
do ser-
* O CONHECIMENTO E A IÓCICA
alOs elementos básicos dos pensamentos
Objetos, propriedades e r*laçôes
"Sócrates é filósofo,,.
Sócrates -) ser filósofo
"Maria arfia José"-
Maria )arnar â José
bi Dessa estruturã básica do pensamento decorre a estrutura básica da linguagem
"Sócrates é filósofo"
Nome ) predicado
"lvla§Ê ama JgsÉ,'.
Nsrne â predicado â ilome
c) se colocarmo§ nexo§ precisos entre um predicado e um sujeíto teremos juízos verdadeiros e,consequentemente, proposiçôes verdadeiras :
Ex. "Sócrates é grego,,
"Sócrates não é presidente do Brasit,,.
Um juízo verdadeiro é *quete que diz que o sER É ou diz que o NÂo-sER rrrÃo É.
di Poroutro lad*, não calocar nexos precisos entre um sujeito e um predicado ter*mos juízos falso:Ex. "Sócrates nâo é grego,,
"Sócrates é presidente do Brasil,,.
um juízo falso é aquere que diz que o sER NÃo É ou diz que o trtÃo srn É.
e) o RAClocíruto: É unna seqüência de juízos verdadeiros, encadeados logicamente. eue pede serváfido ou não. o raciocír:io perfeito é chamado de srLoGrsMo
!x. Tado homern é nrorlal.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
f) A estrutura do silogismo
- PREMISSA MAI0R: Â premissa cujo conteúdo é mais extensionar.
No exemplo dado é:.Todo hsmem é mortal,,.
- PREMISSA MENOR: A premissa cujo conteúdo é rnenos extensionar.
No exemplo dado é:..Scrates é homem,,.
- TERM0 MÉDm {TM}: o termo que figura na prernissa maior e na premissa menor.
No exemplo dado é:,,homern,,
- TERMO ExrREMo MÂloR {TEM}: o termo resuttante da premissa maior depois da retirada do termornédio.
No exemplo dado é: .,é rnortãl,,
- TERMo ExrREMo MEN0R (tem): o termo resultante da premissa menor depois da retirada do termomédio.
No exemplo dado é: ,,Sócrates,,
I
{ONCLUSÃO: o resultado logicamente obtido pela análise formal do silogismo.
No exemplo dado é: "Logo, Scrates é mortal".
- Quadro geral
Todo homem émortal.
trM) frEMl
Sócrates é homem.
(tem) {TM)
Logo, Sócrates é mortal.
(tem) (TEM)
g) Regras constitutivas
- A premissa maior deve ser a primeira.
- As duas premissas dryem ser verdadeiras.
- A conclusâo não contém o termo médio. Ela contém somente O TERMO EXTREMO MENOR + O
TERMO E)TREMO MAIOR.
1e. MOMEIIITO: Antes de Sócrates
2e. MOMENTO: Sócrates
3s. MOMENTO: Depois de Sócrates
. Qual é o princípio (Archê) da realidade?
a) Os Monistas: Só há um princípio
Tales (624-545 aC.)
Anaximandro (610_5a7 aC)
Anaxímenes {595_525 aC. }
Herácrito {S3S _aI5 aC}
b) Os Pluralistas
Empédocles (490a30 aC.)
Anaxágoras {500-a28 aC.}
Demócrito
"A água é o princípio de tudo,,
{t} Há um absotuto 
-os partlcutares são todos rerativostnfnito 
_finitos
5e expressa _em coisas determinadas
se diferencia _ expressa o ser além de si e retorna a ete
(íí) "Tudo é um,,
lndemonstráret _Âlém da cíência
,'Jaf|1**ento 
metafisico: atém da poesía e da arte ffantasia) além da retigião
"O princípio de tudo é apeíron,,
{,} A - peiron
Nâo _ limitado
Nâo _ determinado(ii) rnfinito, nãogeradq gue gera derÍmitando-se em expressões diferentes
'O nascer é composição e o morrer é dmagregação, mas o princípio de tudo não são Quatro
Raizes".
"O princígtio detudo dos as Semente"
(i) As Sernentes são infinitas, eternas e imutáveis(ii) Elas se âgrupam ordenadamente porgue há uma lnteligência cósmica gue as
coordena
A InteligÊncia é atividade que determina a si mesma'
A lnteligência é atividadê QU€, enquanto produz o processor con§erva ã si mesma'
A razão é a causa da ordem!
"O princípio detudo são os átornos"
{a} À - tomo
Não 
- Perte,
lnfinitaspeguenassubstâncias,indiüsíveis,eternas,imutáveis.
Eles se chocam, se combinam e se separaÍn formando a realizada que nós
percebemos. Nascer é agyegação, morrer é desa6regação'
(ii) O ser
É o eonjunto dos átomos, organizados como água, ar, terra, fogo e todas as suãs
combinaçôes-
Então, como é possível o movirnento? como os átomos @em se choçar se estão
todos encostados uns aos outros?(iii) O nâo-ser
o vazio, o e§Pâço, existe entre um átomo e outro, não entre os aglomerados de
átomos.
O vazio está no interior de cada tipo ser, nâc fora deles'
O ser verdadeiro {o &omo} é a unidade indivisível, mas coisas ccmpcstas são feitas
de ser e de não-ser.
O não-ser está alojado no interior das próprias coisas'(iv) lgualdade e diferença:
Os átomos sâotodos iguais'
Se um átomofosse diferente seria uma contradiso, ele seria algo que os outros
nãos. Ele seria o não-serl
se os átomos são todos iguais, como explicar as diferenças? De dois modos: {a} Há
a dfferença quantitativa e a diferença qualitativa'
A diferença quantitativa peÉence aos sêres, está na forma (A * N), na ordem (AN *
NA) e na Posição {Z * N}'
A diferença gualitativa está no mods como nossos sentidos prcebem as coisas:
cor, §omr gostc, cheiro, belo, feio etc'