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Questionario 1 e 2

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O QUE É ARCHÉ E O QUE É A PHYSIS PARA OS PRÉ SOCRÁTICOS ?
A Physis palavra grega que significa fazer surgir, fazer brotar, fazer nascer, produzir, isto é, “ filósofos da natureza” pois se interessavam sobretudo pela natureza e pelos processos naturais.
O Arché palavra que em grego significa “ o que está na frente, à origem, o começo” Substância básica que estava por trás de todas as transformações da natureza.
	Elenque os principais pé socráticos e o que propuseram com a Arché.
Tales de Mileto (624 – 546 a.C.): Para ele, a água por permanecer basicamente a mesma, apesar de assumir diferentes estados: sólido, líquido e gasoso, seria a arché, a substância primordial, a origem de todas as coisas.
Anaxímenes (585 – 528 a.C.): Para Anaxímenes o ar ou o sopro de ar era a substância básica de todas as coisas. Para ele, a água era o ar condensado (de menos volume). Podemos observar que quando chove, o ar se comprime até virar água. Acreditava ainda que se a água fosse mais comprimida ela se transformaria em terra.
Empédocles (490 – 430 a.C.): Empédocles acreditava que a natureza possuía ao todo quatro elementos básicos, também chamados “raízes”. Estes quatro elementos era a terra, o ar, o fogo e a água.
Todas as transformações da natureza seriam resultado da combinação desses quatro elementos, que, depois, novamente se separavam um do outro. Pois tudo consiste em terra, ar, fogo e água, só que em diferentes proporções de mistura.
Esses elementos seriam movidos e misturados de diferentes maneiras em função de dois princípios universais opostos:
	Amor: responsável pela força de atração e união e pelos movimentos de crescente harmonização das coisas;
	Ódio: responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência, dissolução e separação das coisas.
	Anaximandro de Mileto (610 a.C – 547 a.C), o princípio de que tudo estava no elemento (ápeiron), uma espécie de matéria infinita. “De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo, segundo a necessidade; pois tem de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do tempo.”
	Heráclito de Éfeso (540 a.C – 476 a.C), “Pai da Dialética”, explorou a ideia do devir (fluidez das coisas). Para ele, o princípio de todas as coisas estava contido no elemento fogo. “Nada é permanente, exceto a mudança.”
	Pitágoras de Samos (570 a.C – 497 a.C), físico e matemático, afirma que os números foram seus principais elementos de estudo e reflexão, do qual se destaca o Teorema de Pitágoras e deu origem ao termo filosofia (amor ao conhecimento). “O universo é uma harmonia de contrários.”
	Xenófanes de Cólofon (570 a.C – 475 a.C), foi um dos fundadores da Escola Eleática, se opondo ao misticismo na filosofia e ao antropomorfismo. “Enquanto eterno, o ente também é ilimitado, pois não possui começo a partir do qual pudesse ser, nem fim, onde despareça.”
	Parmênides de Eléia (530 a.C – 460 a.C), focou nos conceitos de aletheia (luz da verdade) e doxa (opinião). “O ser é e o não ser não é.” 
	Zenão de Eléia (490 a.C – 430 a.C), filosofou acerca dos conceitos de dialética e paradoxo. “O que se move sempre está no mesmo lugar agora.”
	Leucipo de Mileto (500 a.C – 420 a.C), fundou a escola de Abdera, relatava que uma matéria pode ser dividida até chegar em uma pequena partícula indivisível chamada átomo. “Nada acontece ao acaso, mas tudo a partir de razão, e por necessidade.”
	Demócrito de Abdera (460 a.C – 370 a.C), para ele, o átomo (o indivisível) era o princípio de todas as coisas, desenvolvendo assim a “Teoria Atômica”. “Nada existe além de átomo e vazio.”
	Disserte sobre o logos de Heráclito
Heráclito entendia o mundo governado por um logos divino. Às vezes interpretado como “razão” ou “argumento”, considerava o logos uma lei universal, cósmica, de acordo com a qual todas as coisas começam a existir e todos os elementos materiais de universo são mantidos em equilíbrio.
	Disserte o Ser de Parmenis 
Parmênides defendeu quatro argumentos que são um ponto de partida para as suas afirmações a respeito dos atributos do Ser. Os argumentos são:
1) O ser é e não pode não ser;
2) O nada (não ser) não é e não pode ser;
3) Pensar e ser são o mesmo;
4) O não ser não pode ser pensado nem enunciado;
Vejamos como esses quatro argumentos levam aos atributos do Ser:
1) O ser é idêntico a si mesmo: se o Ser fosse diferente de si mesmo, ele não seria o que “é”. Em outras palavras: se não fosse idêntico a si mesmo, o Ser não seria ele mesmo, o que é impossível, pois, o ser “não pode não ser”.
2) O ser é um: Não podemos conceber que exista outro Ser, pois, se houvesse um “segundo ser”, ele seria diferente do “primeiro ser” — o que é impossível, pois, assim, “o primeiro ser” teria que não ser o “segundo ser” e teria que ser compreendido como não sendo. Além disso, é absurdo pensar que o Ser não é. Por isso, só pode existir um Ser.
 3) O Ser não pode ser gerado: Nada pode ser gerado do nada (“o nada não é e não pode ser”), então ele não pode dar origem ao Ser. Se fosse gerado de outro Ser, como vimos no ponto 2, isso seria admitir que existem dois seres e um deles seria o “não ser” de outro, e isso é impossível.
4) O ser é imperecível: Parmênides diz que, se não é gerado, o Ser também é imperecível, pois, do contrário, tornar-se-ia o não ser. Se o Ser não é gerado, existiu desde todo sempre, então ele já teria experimentado todas as condições que poderiam fazê-lo deixar de ser. Se isso não aconteceu, é porque o Ser é “sem começo e sem fim”, ou seja, em relação ao tempo, o ser é eterno.
5) O ser é indivisível: Se o Ser pudesse ser dividido, da divisão resultariam seres múltiplos – o que é impossível, como vimos no ponto 2. Do mesmo modo, cada um desses múltiplos seres seria o não ser do outro, o que também é impossível. Também presumiríamos, a partir da divisão, a existência de um Ser que dividiria o outro ser. Logo, como disse Parmênides no fragmento B8:
[O Ser] Nem é divisível, visto ser todo homogêneo (...), mas é todo cheio do que é.*
6) O ser é imutável. A mudança faria com o que o Ser deixasse de ser aquilo que é e se tornasse algo que ainda não é. Desse modo, admitir a possibilidade de mudança seria admitir o contrário daquilo que já estudamos: o que não é ser nada é, ou seja, passaríamos a concordar com a existência do não ser. Se até mesmo a passagem de tempo não é admitida no pensamento parmenidiano, pois o Ser seria eterno, não é difícil entender que as outras mudanças devem ser excluídas, pois só é possível pensar em mudança em relação à temporalidade. Só percebemos a mudança de um objeto A porque no passado ele era A e, no momento presente, ele é B. É por isso que Parmênides diz que o Ser "jamais foi nem será, pois é, no instante presente”.
7) O ser é imóvel: Da mesma forma que a temporalidade está associada à mudança, está associada ao espaço: para mover de um lugar ao outro é preciso, também, deslocar-se no tempo. Para entender melhor, não conseguimos estar na escola e no shopping ao mesmo tempo. No entanto, para sair da escola e chegar ao shopping, é preciso que exista uma passagem de tempo. Como, para Parmênides, o Ser está fora da categoria de “tempo”, pois é eterno, também não podemos colocá-lo na categoria de “espaço”. Por isso, Parmênides diz que o ser “descansa em si próprio, sempre (…) no mesmo lugar”.
	Quem foram e o que propuseram os atomistas ?
 Leucipo e Demócrito, sendo que Leucipo foi quem propôs pela primeira vez que tudo é feito (todo o universo) de partículas indivisíveis, chamadas átomos.
A palavra “átomo” vem do grego (a=não, tomo=divisão) e significa “algo que não pode ser cortado”, pois se acreditava que átomos eram indivisíveis e a matéria era composta por essas minúsculas partículas elementares, de várias formas e tamanhos. A prova disso seria a infinidade de substâncias existentes na natureza, cada uma delas com formatos e características diferentes.
Em suma, os filósofos atomistas conceberam o átomo como sendo peças de um quebra- cabeça, as quais precisavam se unir de formaperfeita para formar estruturas mais complexas.
Segundo eles, cada substância possuía seu tipo de átomo e este variava de acordo com as propriedades da mesma. Por exemplo, uma substância no estado líquido teria átomos arredondados (por isso, escoavam) e no estado sólido se apresentaria como átomos pontiagudos.
Demócrito acreditava que a alma era composta por alguns átomos particularmente arredondados e lisos, os “átomos da alma”. Quando uma pessoa morre, os átomos de sua alma espalham-se para todas as direções e podem agregar a outra alma, no mesmo momento em que é formada.
	Quem foram os Sofistas ?
Sofistas foram um tipo especifico de professor na Grécia antiga e no império romano, que deveriam ensinar a arete, termo grego que traduz o conceito de "excelência" ou "virtude", aplicado a áreas como música, política, matemática e atleticismo. Entre os principais sofistas conhecidos estão Protágoras, Górgias, Pródico, Hípias, Trasímaco, Antifonte e Crátilo.
O termo "sofista" tem sua origem no idioma grego, a partir da palavra "sophistēs", derivada de "sophia" e "sophos", significando "sabedoria" e "sábio" respectivamente. O termo Sophistēs foi originalmente utilizado por Homero, para descrever alguém habilidoso em uma determinada atividade. Com o tempo a palavra passou a designar a sabedoria nos assuntos tipicamente humanos, em oposição aos assuntos da natureza, até chegar a designar um tipo específico de profissional, o sofista.
Embora os sofistas não sejam considerados filósofos pela tradição, sua importância se dá na medida em que estão entre os primeiros a desafiar a ideia de que a sabedoria seria recebida dos deuses, baseando-se na hipótese de que, assim como nas atividades físicas, a prática da virtude, por meio da retórica e da oratória, poderia melhorar os estudantes, tornando-os mais sábios e virtuosos.
O foco de seus ensinamentos era prático, direcionado a estratégias de argumentação e oratória, para que os estudantes atingissem o ápice da excelência em suas atividades, independentemente de quais fossem estas atividades.
Os sofistas foram, na verdade, reputados como grandes mestres, e a eles acorriam quantidades de jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que eles apregoavam ensinar.
	Górgias de Leôncio (483 -375), o primeiro dos grandes mestres da retórica;
	Protágoras de abdera (c.480 -410), conhecido por seu relativismo em matéria de conhecimento;
Hipias de Elis, célebre por sua polimatia (extensa e variada
	Para Sócrates o que era a maiêutica ?
Maiêutica ou Método Socrático consiste numa prática filosófica desenvolvida por Sócrates onde, através de perguntas sobre determinado assunto, o interlocutor é levado a descobrir a verdade sobre algo.
Para este filósofo grego, todo o conhecimento é latente na mente humana, podendo ser estimulado por meio de respostas a perguntas feitas de modo perspicaz.
		A arte de "parir" o conhecimento
A maiêutica é associada com a técnica de "parir o conhecimento", visto que este está presente em todo o ser humano. O conhecimento deve apenas ser aflorado aos poucos com a ajuda de alguns estímulos de orientação.
Uma das frases mais icônicas deste filósofo simplifica a ideia do que seria a maiêutica de Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo". Ora, de acordo com a dialética socrática, a verdade está dentro do Homem, cabendo a ele refletir e atingir as chamadas "verdades universais".
Etimologicamente, maiêutica se originou a partir do termo grego maieutike, que significa "arte de partejar". Sócrates usou essa expressão em associação ao trabalho das parteiras - profissão de sua mãe - visto que para o filósofo, o seu método proporcionava o "parto intelectual" dos indivíduos.
A maiêutica é apresentada por Sócrates no diálogo com o jovem Teeteto, que foi escrito por Platão. Sócrates não deixou nada escrito e a maior parte do que se conhece sobre a filosofia socrática foi escrita por seu discípulo Platão
	Qual era para Platão a diferença entre o sensível e o inteligível ?
Mundo Inteligível é o Mundo das ideias, descrito no mito da caverna de Platão. Ë resumidamente a ideia de que fazemos das coisas, o ideal. Ex.: sabemos o que é uma cadeira, independentemente de sua forma, pela ideia de "cadeira" que possuímos.
Mundo Sensível, pelo contrário, seria o Mundo material, o que tocamos. Existe um quadro chamado Escola de Atenas em que Platão e Sócrates estão no centro exatamente discutindo sobre isso. Aristóteles aponta pra baixo, para o Mundo sensível. Enquanto Platão para o alto, que seria o mundo inteligível ou das Ideias.
Com um toque de seu mestre Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, está criada a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis.
Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: 
1) o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e 2) o mundo das ideias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".
Platão, assim, tenta superar a oposição de Heráclito à mutabilidade essencial do ser e a posição de Parmênides, para qual o ser é imóvel, relacionando o mundo das ideias ao ser parmenídeo e o mundo dos fenômenos ao devir heraclitiano.
Platão aborda essa questão por meio do dualismo.
Mundo sensível – (mundo concreto) – trata-se de um mundo acessível pelos sentidos ou material. É o mundo que conhecemos pelo olfato, paladar, audição, visão e tato. A opinião (doxa) fundamentada nas sensações, tem uma “falsa consciência” de si mesma, julgando-se correta. Esse mundo, em Platão, é um engano, um falseamento.
Mundo inteligível (mundo das formas ou ideias) - Para Platão a alma traz consigo desde o seu nascimento um conhecimento prévio, a priori, que lhe permite a identificação do objeto – chamado conhecimento inato
	Como Explicava Platão o conhecimento ?
Segundo Platão, atingir o conhecimento implica em converter o sensível ao inteligível, ou seja, despertar, reviver e relembrar esse conhecimento esquecido. Dessa forma, a alma se liberta das aparências para se abrir ao conhecimento das ideias verdadeiras. Para isso, recorre à dialética, pois o diálogo é a melhor maneira de buscar a verdade e o único meio de chegarmos a um consenso, estabelecendo o que se diz e por que se diz.
	Descreva ou explique o mito ou alegoria da caverna de Platão.
A alegoria começa com algumas pessoas no interior de uma caverna, acorrentadas no pescoço e nos pés desde a infância. Elas não conseguem ver a saída da caverna, apenas sombras de figuras humanas que estão do lado de fora, projetadas por uma fogueira de maneira que ficam gigantes e estranhas. Como essas pessoas vivem na caverna desde que nasceram, acham que as sombras são a única coisa que existe. Nada sabe sobre a luz, sobre a fogueira ou sobre o que há fora da caverna.
Porém, em determinado momento, um habitante da caverna se livra das correntes. Nesse instante, começa a indagar de onde vêm as sombras e, assim, sai da caverna. A luz do sol, de início, ofusca seus olhos e o assusta. Em seguida, seus olhos se adequam à luz do sol, e ele vê o mundo, colorido e bonito, e percebe que as sombras da caverna são apenas imitação barata do verdadeiro mundo. Feliz, o homem, lamentando a sorte de seus companheiros presos, volta à caverna e conta o que viu. Os habitantes da caverna não acreditam nele, dizem que tudo o que existe são as sombras, e, por fim, o matam.
A caverna é uma alegoria ao modo que os homens permanecem antes da filosofia, tal como sua subida ao mundo superior. O homem comum, prisioneiro de hábitos, preconceitos, costumes e práticas que adquiriu desde a infância, é um homem que está na caverna, e só consegue enxergar as coisas de maneira parcial, limitada, incompleta e distorcida, como “sombras”. Na caverna, só veriam as sombras, ou seja, estariam presos nas correntes da ignorância, não entendendo o mundo em que vivem.
A caverna representa, portanto, o domínio da opinião (doxos). A partir da filosofia, o homem buscaria compreender o mundo, selibertaria das correntes e sairia da escuridão da caverna, tomando contato com a luz do sol, que é a representação da verdade do mundo das Ideias.
Por que o homem iria querer sair das sombras, sendo que tal processo é doloroso? No diálogo Fedro, Platão nos lembra que há, na alma humana, um conflito entre a força do hábito, que faz com que o prisioneiro se sinta confortável em sua situação familiar, e a força do eros, quer dizer, a curiosidade, o impulso, que o estimula para fora, para buscar algo além de si mesmo.
	Quais são as 4 causas do ser segundo Aristóteles ?
As quatro causas Para Aristóteles uma coisa é o que é devido a sua forma. Como, porém, o filósofo entende essa expressão? Ele compreende a forma como a explicação da coisa, a causa de algo ser aquilo que é. Na verdade, Aristóteles distingue a existência de quatro causas diferentes e complementares:
 Segundo a Metafísica aristotélica, existem quatro causas fundamentais que explicam a origem de tudo o que conhecemos no mundo. São elas:
	Causa material: diz respeito à matéria da qual algo é feito, como o mármore em uma estátua de mármore, ou a madeira, em uma cadeira de madeira.
	Causa formal: é a forma que um determinado objeto ou ser possui. Essa causa também é, de certo modo, a sua definição conceitual, visto que uma cadeira deve possuir a forma de cadeira, e uma estátua de mármore representando um deus grego, como Dionísio, deve ter a forma daquele personagem.
	Causa final: como o próprio nome diz, essa causa diz respeito à finalidade ou à razão de existir de um determinado ser ou objeto. Pegando o exemplo da cadeira, a sua causa final é servir como assento.
	Causa eficiente: seria aquilo que deu origem a um determinado ser ou objeto, ou seja, a sua causa primeira. No caso da estátua de Dionísio, a causa eficiente seria o escultor. No caso da famosa tela Monalisa, a sua causa eficiente seria o pintor Leonardo da Vinci.
 A intenção do construtor. Embora Aristóteles não seja materialista (vimos que a forma não é a matéria), sua explicação do mundo é mundana, está no próprio mundo.... 
	O que são os conceitos de ato e potência segundo Aristóteles .
Segundo o filósofo, todos os seres e objetos materiais existem em duas formas, uma atual e uma em potencial. Ato seria a forma atual, aquilo que a matéria é agora, e potência seria uma forma especial que a matéria guarda dentro de si, isto é, um “vir a ser” ou um “poder vir a ser”. Toda matéria atual pode transformar-se em suas potências. Quando um determinado ser se transforma em sua potência, pode-se dizer que ele se atualizou, ou seja, transformou-se em uma nova matéria em ato.
 
Para exemplificar esse raciocínio, podemos tomar emprestada a ideia de que uma semente existe enquanto semente, ou seja, é semente em ato, mas ela também guarda uma potência dentro de si: a possibilidade de se tornar uma planta. Quando a semente brota e cresce, ela se atualiza, tomando uma nova forma e transformando a sua matéria.
	O que é substância segundo Aristóteles ?
 A substância seria o elo de encaixe entre a noção de forma e a noção de matéria, ou seja, substância é aquilo que permite à matéria adequar-se a determinada forma. Porém, ao assumir que as formas são imutáveis e a matéria é mutável, haveria um problema de adequação das matérias às suas respectivas formas ou conceitos. Para resolver isso, Aristóteles introduziu a noção de distinção entre ato e potência.
	O que é o surgimento da interioridade em Santo agostinho?
 
Agostinho, nessa teoria, nesse savoir-faire para conhecer a Deus, demonstra que Deus está no
interior do homem e o homem está em Deus. Cada homem, feito à imagem e semelhança de Deus e possuidor dessa luz interior, deve buscar a verdade no seu próprio interior. Para Agostinho, Verdade e Deus são equivalentes. Logo, à medida que Deus é a verdade que habita o interior de cada homem, está definido o lugar da verdade e resta ao homem encontrar a verdade dentro de seu interior. O interior, nesse sentido, é a ligação entre o homem e Deus, o lugar da procura, mas também o lugar do encontro entre o Criador e a Criatura.
Assim, o homem compreende a si mesmo e aos outros não através da palavra que ressoa no exterior, mas pela Verdade, que reside no seu interior.
.
O constante aperfeiçoamento da interioridade leva à
descoberta de algo que vive obscuro, e somente na presença da
verdadeira luz é possível clarear a obscuridade do homem interior. 
	Qual foi a importância das descobertas marítimas dos séculos XIV e XV para a mudança de visão do mundo, do mundo fechado ao Universo aberto?
Importância das descobertas marítimas é vital para a mudança de paradigma do velho modelo da antiguidade baseado no geocentrismo , adotado pela teologia cristã para um novo modelo baseado no heliocentrismo. Pensar que ideias (terra quadrada, mar tenebroso, monstros, zonas tórridas)passaram a ser abandonadas. Há necessidade de resolver problemas práticos dos Portugueses ( Madeira para as Caravelas, conhecer os ventos, tecidos para as velas, técnicas marítimas, a grande bagagem das cartas náuticas, bússola, astrolábio, se orientar pelas estrelas, terminando na descoberta de que era possível sair de um porto e voltar a ele em uma volta completa ( terra redonda). Neste momento temos o início de uma ciência empírica onde vamos além de necessidades comerciais, ganhar dinheiro, construir colônias, quando se chega ao ápice da modelo mudança de paradigma. Um modelo que vinha desde o séc. II de um mundo fechado e passando para um modelo para o Universo aberto em que a terra gira ao redor do Sol. 
A partir das descobertas marítimas , até Copérnico que vai escrever sobre o modelo heliocêntrico e viver em prisão domiciliar ate sua morte por conta da Santa Inquisição e problemas com a Igreja católica , até galileu com a passagem da ciência com pesquisa de observações empíricas, se descobrem novos continentes, se aprimora a ciência com a criação de telescópios, microscópios , descobrindo novas mudanças e abrindo o mundo para novas descobertas.
As Grandes Navegações conduziram uma série de mudanças que já estavam em curso na Europa desde o século XII. Com esse processo, a Europa iniciou sua passagem para a Idade Moderna e deu prosseguimento ao fortalecimento do comércio e da moeda, garantindo, assim, o mercantilismo, práticas econômicas que fizeram a transição do feudalismo para o capitalismo. Houve uma ampliação do conhecimento humano sobre a geografia da Terra e uma verdadeira Revolução Comercial, a partir da unificação dos mercados europeus, asiáticos, africanos e americanos.
	Qual é a importância da Imprensa para a renascença ?
A importância da imprensa para o Renascentismo foi fundamental, visto que ela aconteceu graças a Johann Gutenberg durante o século XV. Esse evento é conhecido formalmente como a criação da imprensa e da mídia impressa, o que permitia a circulação e a leitura acerca da história e das ideias. Assim como para a popularização dos panfletos críticos da reforma protestante e a tradução da Bíblia para uma língua mais vulgar o Alemão que ajudou a sua popularização.
	O que é a razão para descartes ?
A razão é a única via segura pela qual o conhecimento do mundo pode ser obtido. Particularmente, a visão racionalista de Descartes defende a possibilidade de alcance de uma verdade absoluta, incontestável. De acordo com o pensamento cartesiano, era necessário primeiramente duvidar de todo conhecimento acumulado anteriormente sobre um assunto.
No século XVII, a razão cartesiana foi claramente respaldada pelo grande número de obras, teorias e concepções desenvolvidas no âmbito das ciências da natureza. Áreas do conhecimento como a Matemática, a Física e a Astronomia aplicavam noções semelhantes às que foram sugeridas por Descartes.
	O que é a dúvida metódica de descartes ?
Descartes acredita que devemos rejeitar tudo aquilo do qual não podemos duvidar. O Objeto é encontrar uma primeira verdade impondo-se com absoluta certeza. Uma dúvida metódica, voluntária, provisória e sistemática.Não atingiremos a verdade se antes não colocarmos todas as outras coisas em dúvida. Penso logo existo.
	O que é o dualismo cartesiano ?
O Dualismo Cartesiano ou Dualismo Psicofísico (ou ainda Dicotomia Corpo-Consciência), é um conceito segundo o qual o ser humano é um ser duplo, composto de uma substância pensante e uma substância extensa.
Isso porque o corpo é uma realidade física e fisiológica e, como tal, possui massa, extensão no espaço e movimento, como também desenvolve atividades de alimentação, digestão etc., sempre sujeito às leis deterministas da natureza, enquanto os fenômenos mentais não têm extensão nem localização no espaço.
A mente realiza atividades de recordar, raciocinar, conhecer e querer, sem se submeter às leis físicas, mas são o lugar da liberdade.
	 O que quer dizer a frase “ penso logo existo”. 
Descartes afirmava que tudo era duvidoso, nada podendo ser considerado “a priori” como certo, a não ser uma coisa: “Se duvido, penso, se penso, existo”: “Cogito, ergo sum”, “Penso, logo existo”, ponto de partida da Dúvida Metódica, de onde se constrói todo o seu pensamento.
	Qual a origem de todo o conhecimento segundo os empiristas ingleses ?
Para os empiristas ingleses, o conhecimento nasce a partir da experiência, eliminado assim a noção de ideia inata, considerada obscura e problemática. Para os empiristas, todo o nosso conhecimento provém de nossa percepção do mundo externo, ou do exame da atividade de nossa própria mente.
Essa concepção parte de uma teoria do conhecimento que explica a origem das ideias a partir de um processo de abstração que se inicia com a percepção que temos através de nossos sentidos. É nesse sentido que a verificação empírica é um dos critérios básicos da validade do conhecimento. A ideia é o objeto do pensamento e todas as ideias provêm da sensação ou da reflexão.
	O que acontece com o Eu segundo Hume ?
Hume interroga o que é o “EU”, o “espírito”. E questiona como esse “eu” pode ser considerado substância (aquilo que é estável, imutável, sempre idêntico a si mesmo), se o que se percebe desse “eu” são apenas impressões e ideias em constante variação. Portanto, “espírito”, “mente”, “eu”, como substância, não existem. Segundo Abrão (2004) é com a destruição dessa última hipótese de substância, que Hume chega ao extremo do programa empirista.
	Explique a frase de Kant : Mais embora todo o nosso conhecimento comece com a experiencia , nem por isso todo ele se origina justamente da experiencia “.
Com a frase, Immanuel Kant afirma que embora nosso conhecimento seja oriundo da experiência (errar na prática para saber que algo não funciona ou que funciona), há o conhecimento que é oriundo da pura reflexão. 
	Porque Kant diz que: Nossa época é a verdadeira época da critica , a qual tudo tem que submeter-se.
A Idade Moderna se caracterizou pelo advento da ciência e declínio da Igreja como detentora de todo o conhecimento. Kant traz na frase uma visão coerente com a sua época, na qual a crítica seria uma forma de alcançar um conhecimento mais legítimo acerca do mundo, não aceitando qualquer forma de conhecimento que não esteja suscetível a críticas.
QUESTIONARIO AV2
1. Definição de positivismo segundo Comte
representa corrente que visa a reforma da sociedade e de seus valores a partir da compreensão do desenvolvimento do conhecimento cientíco.
2. Defina a lei dos três estados de Comte
A ideia-chave do Positivismo comtiano é a Lei dos Três Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias:
Teológico O ser humano explica a realidade apelando para entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos" e "para onde vamos"; além disso, buscase o absoluto
Metafísico É uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos" e "para onde vamos" e procurando o absoluto.
Positivo Etapa nal e denitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", com as leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas o relativo.
3. Como é a classificação das ciências segundo Comte?
A ciência apresenta-se como o estado mais evoluído do desenvolvimento da inteligência humana e deve guiar a formação da nova sociedade. Os saberes que, de acordo com essa posição, já alcançaram o estado cientíco encontram-se classicados e relacionados por uma hierarquia.
	Por que Marx nomeou sua prática e pensamento como materialismo histórico ?
Marx fundamenta o materialismo histórico dialético: uma visão da história como movimento a partir do contraditório, mas que tem como ponto de partida as relações materiais
5.  O que é ideologia segundo marx.
Marx qualifica como um aspecto essencial da condição humana sua capacidade teleológica. Em outros termos, trata-se da capacidade de projeção criativa na atividade do trabalho que permite a reconstrução contínua das condições de existência em sociedade
6. Qual a importância do trabalho para marx. ?
 O trabalho é, para Marx, o meio de relação entre o homem e a natureza, uma relação dinâmica e autotransformadora. Os homens constroem suas condições de existência, permitem sua reprodução em sociedade, a partir do trabalho, mas diferentemente dos outros animais que mantém uma relação instintiva e repetitiva com a natureza (tal como um João de Barro que produz habitações sofisticadas, mas que pouco mudam e em nada evoluem na história), o homem sempre cria, a partir das condições sociais, das técnicas e das formas de cooperação, novas condições de existência e, portanto, está sempre se transformando.
7. O que é mais valia segundo marx. ?
A acepção da mais-valia está associada à exploração da mão de obra assalariada, em que o capitalista recolhe o excedente da produção do trabalhador como lucro. A mais-valia é o termo utilizado por Karl Marx em alusão ao processo de exploração da mão de obra assalariada que é utilizada na produção de mercadorias.

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