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REVISÃO PROVA DIREITO CIVIL I

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Conceito de Direito: O direito é o conjunto de leis, resoluções e regulamentos criados por um Estado, que podem ter um caráter permanente e obrigatório de acordo com a necessidade de cada uma e que são de estrito cumprimento por TODAS as pessoas que habitam essa comunidade para garantir a boa convivência ...
Aspectos fundamentais do DIREITO:
- Normas agendi: conjunto de regras sociais -> direito objetivo
- Facultas agendi: faculdade de agir -> direito subjetivo
- O direito como justo
- Sansão do direito
INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL
- Familia, Religião, Escola e Estado....
Finalidade do direito: sociedade possível de ser convivida por todos. Determinar regras para que o ser humano viva em sociedade.
ÉTICA: é a ciência das condutas. Ela se dá na relação com o outro, por meio de atos humanos. E os atos humanos são regulados pela razão.
Ética profissional: Culto a valores que imperativamente, devem permear a consciência dos profissionais e nortear as condutas. È o agir segundo padrões cultuados pela profissão.
Moral X ÉTICA
	Interna, individual
	Respeito mútuo, cooperação entre individuos
	Conjunto de valores morais que a sociedade maximiman, entre C/E, bemxmal, justo injusto
	Ciência estuda valores e comportamentos.
	Harmonia social
	Se cultura por valores morais que a sociedade maximiza.
	
	
DIREITOX MORAL
	Campo + restrito: Fatos da vida
	Campo + restrito: subjetividade
	Obrigatória: estado impõe
	Adesão espontânea, faculdade
	Exterior: atitudes externalizadas
	Consciência
	Coercível: sansões pré-fixadas
	Incoercível
	Heterônoma: normais imposta a 3°s
	Autonoma: individualizado
	Bilateral: dirige-se a duas pessoas
	Unilateral: consciência
	Imperativa: impõe dever a parte
	Imperativa apenas qto culto e valores
	Autorizante: da poder coativo
	
LEGALIDADE: quando tem força ou amparo de lei. Formalidade da lei.
LEGITIMIDADE: A legitimidade depende a aceitação e conduta dos indivíduos, portanto diz respeito a situação real. A legitimidade é a expectativa de comportamento dos indivíduos, portanto trata-se de um padrão de conduta ideal.
Ato legal: lei. Ato legítimo: se aceito socialmente, se resulta em justiça;
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO:  Porque onde quer que se encontre a experiência jurídica haverá um fato como condição da conduta, que liga sujeitos entre si; haverá o valor como intuição primordial, que avaliará o fato; haverá a norma, que é a medida de concreção do valioso no plano da conduta social.
Teoria Tridimensional do Direito busca uma compreensão integral do Direito, em confronto com outras doutrinas que buscam colocar o mundo jurídico restrito a simples fatos, regras ou valores, mas sem permear todas as ações desenvolvidas dentro de determinado grupo social. Assim, aponta a integração dos seus três elementos básicos: fato, valor e norma, num caráter histórico, social e cultural, visto que o homem vive em constantes mudanças, as quais faz necessária adaptação das normas e valores aos fatos do seu cotidiano.
Fato: acontecimento que gere consequências jurídicas. Ex. condução de veiculo automotivo por motorista com nível de álcool no organismo acima de determinado limite. 
Valor: Elemento moral do direito. O fato tem determinado significado para a sociedade a ser preservado. Justo/injusto, certo/errado. É o ponto de vista da maioria da sociedade sobre determinado fato que ocorre em seu meio, tendo como parâmetro o momento histórico e a visão do homem médio. Ex. temos que o valor seria a proteção das pessoas, ante a possibilidade de lesão a direitos, tanto pessoais como patrimoniais, em decorrência da condução de veiculo automotivo por motorista com níveis de álcool no organismo acima de determinado limite. 
Norma: Relaciona o fato e valor e determina o comportamento social que o estado impõe. LEI. Ex. Lei n°xxx... Norma, em seu sentido literal, é visto na linguagem jurídica como regra, modelo, paradigma, forma ou aquilo que se estabelece em lei ou regulamento para servir de padrão na maneira de agir de determinado grupo social.  
2. A TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO
representante o filósofo inglês Jeremias Bentham, sendo em sequência desenvolvida e discutida por outros doutrinadores, no qual destacamos o Alemão Jellink.
Direito e Moral, em alguns pontos se convergem, e a teoria do mínimo ético explicita tal convergência, também denominada como “teoria dos círculos concêntricos”, onde o círculo maior seria o da Moral, e o círculo menor o do Direito. Desta forma, existem pontos iguais entre Direito e Moral, já que esta seria mais ampla do que aquele. Foi dessa teoria que surgiu a explanação “tudo o que é jurídico é moral, mas nem tudo o que é moral é jurídico”, tão usada pelos estudantes do Direito, iniciantes da graduação. “A teoria do mínimo ético, consiste em dizer que o Direito representa apenas o mínimo de Moral declarado obrigatório para que a sociedade possa sobrevier. Sobre essa teoria, os Doutrinadores destacam que fora do campo da Moral existe o “imoral” que é o confronto direito a tudo aquilo que é Moral. Mas fora isso existe o ato “Uma regra de trânsito, como, por exemplo, aquela que exige que os veículos obedeçam à mão direita, é uma norma jurídica. Se amanhã, o legislador, obedecendo a imperativos técnicos, optar pela mão esquerda, poderá essa decisão influir no campo moral? Evidentemente que não. 
Mas nem todos concordam com a teoria do Mínimo Ético. Muitos afirmam que existem normas jurídicas imorais (contrárias à moral) e normas jurídica amorais (indiferentes à moral). A norma que define o valor do salário mínimo, por exemplo, é, inegavelmente, jurídica. Muitos, todavia, argumentam que seja imoral, tendo-se em vista o baixo valor especificado.
Teoria da Separação entre o Direito e a Moral.
Thomasius (1655-1728) afirma que não há ponto de contato entre as esferas analisadas. A Moral é um conjunto de regras que regula a esfera íntima dos seres humanos, sendo aplicável apenas no nível da consciência. O Direito, por sua vez, é um conjunto de regras que apenas regula a esfera externa dos comportamentos humanos, ou seja, a manifestação e a concretização desses comportamentos.
A teoria de Thomasius não explica satisfatoriamente, contudo, as regras da chamada moral social (costumes, etiqueta etc.), que se referem a comportamentos externos, sem grandes preocupações com a esfera íntima. Também não explica os casos em que o direito se preocupa com a esfera íntima das pessoas, como no caso da verificação de dolo ou culpa na prática de um crime (é necessário saber se o autor teve ou não a intenção de praticá-lo). Assim, não parece ser um critério adequado para justificar a separação entre os campos.
Ainda afirmando a separação entre Direito e Moral, podemos apontar o jurista Hans Kelsen (1881-1973). Sua visão, contudo, difere da de Thomasius.
Para Kelsen, não há qualquer diferença essencial entre as esferas. As regras morais são em tudo idênticas às normas jurídicas, salvo por um aspecto, por assim dizer, externo: as normas jurídicas são as normas morais com maior condição de se impor socialmente de modo eficaz. A diferença estaria no grau da força coercível por detrás da norma: o emissor da norma jurídica é mais “forte”, no sentido de poder concretizar socialmente sua ameaça, do que o emissor de uma norma moral.
Além disso, ele adota o princípio da relatividade da moral, admitindo que toda sociedade possui mais de um conjunto de regras morais, que podem julgar o direito de modos diversos. Um grupo social, que adota sua moral própria, pode considerar uma regra jurídica justa; outro grupo, da mesma sociedade, mas adotando outra moral, pode reputar tal regra jurídica injusta.
A visão de Kelsen afasta do direito a pretensão de estar preso, necessariamente, a um conteúdo superior ou distinto dele. Revela, com enorme precisão, que o direito moderno pode servir a diversas moralidades ao mesmo tempo, sem, contudo, ser reduzido a qualquer delas. Enquanto a força que impõe o direito (no caso,o Estado) for socialmente mais eficaz do que outras, suas regras deverão ser cumpridas independentemente das avaliações morais que possam receber.
Teoria dos “círculos secantes”, elaborada por Claude du Pasquier, afirmam simplesmente que o conjunto das normas morais é parcialmente coincidente com o conjunto das normas jurídicas.Assim, para tais autores, haveria regras morais não jurídicas e regras jurídicas amorais e imorais. Além disso, ambos os conjuntos possuiriam regras comuns, que são ao mesmo tempo morais e jurídicas. O exemplo outrora citado da proibição ao homicídio pode ser resgatado, estando, simultaneamente, em ambos os conjuntos.Podemos filiar Miguel Reale à teoria dos círculos secantes. Para ele, embora possam existir normas jurídicas fora do universo da moral, seria desejável que o maior número possível delas estivesse de acordo com a moral.
A Teoria do Mínimo Ético defende que as normas morais mais importantes são transformadas em normas jurídicas. 
A Teoria da Separação do Direito e da Moral afirma que não há ponto de relação necessário entre ambos os campos. Thomasius afirma que o objeto das normas morais é um (esfera íntima) e das normas jurídicas é outro (comportamento externo); Kelsen, por sua vez, afirma que existem diversos grupos de normas morais e o direito não se prende necessariamente a qualquer deles, sendo um campo próprio e autônomo. 
Por fim, a Teoria dos “círculos secantes” estabelece que há um núcleo comum entre a Moral e o Direito, composto por normas simultaneamente morais e jurídicas.
CINCO ASPECTOS PRINCIPAIS DO DIREITO:
Como norma: lei -> alistamento eleitoral, IRRPF
Faculdade: Liberdade -> opinião, ir e vir, credo
Justo: igualdade -> todos são iguais perante a lei
Ciência: é sempre meio;/evolução
Fato Social: coletividade/harmonia -: reuniões pacificas
DIREITO OBJETIVO: ordenamento jurídico vigente. È a norma. Norma agendi. 
DIREITO SUBJETIVO: poder de fazer valer os direitos individuais. Facultas agendi. Ex.casamento
DIREITO POSITIVO: È conjunto de todas as regras e leis que regem a vida social e as instituições de determinado local e durante certo período de tempo. A Constituição Federal é um exemplo de direito positivo, pois assim como as outras leis e códigos escritos, serve como disciplina para o ordenamento de uma sociedade. (mutável, regular e singular, campo complexo: publico e privado) TUDO QUE ESTÁ SENDO CUMPRIDO ATÉ HOJE FAZ PARTE DO DIREITO POSITIVO.
DIREITO NATURAL: O Direito natural consiste numa ideia abstrata do Direito, como um conjunto de normas e regras universais, naturais e que pertencem a uma justiça "superior". Em outras palavras, os princípios do Direito natural devem se sobressair em comparação ao Direito positivo.
jusnaturalismo é uma teoria que procura fundamentar o direito no bom senso, na racionalidade, na equidade e no pragmatismo, ou seja, sem regulamentação. Ex. Comer, dormir. (perpétuo, irrenunciável, universal, etc..)
A Natureza do Direito Subjetivo – Teorias Principais
Teoria da Vontade –Windscheid, jurisconsulto alemão, o direito subjetivo “é o poder ou senhorio da vontade reconhecido pela ordem jurídica”. O maior crítico dessa teoria foi Hans Kelsen, que através de vários exemplos a refutou, demonstrando que a existência do direito subjetivo nem sempre depende da vontade de seu titular. Os incapazes, tanto os menores como os privados de razão e os ausentes, apesar de não possuírem vontade no sentido psicológico, têm direito subjetivo e os exercem através de seus representantes legais. 
2. Teoria do Interesse – Rudolf  von Ihering, jurisconsulto alemão, centralizou a ideia do direito subjetivo no elemento interesse, afirmando que direito subjetivo seria “o interesse juridicamente protegido. As críticas feitas à teoria da vontade são repetidas aqui, com pequena variação. Os incapazes, não possuindo compreensão das coisas, não podem chegar a ter interesse e nem por isso ficam impedidos de gozar de certos direitos subjetivos. Muitos criticam ainda esta teoria, entendendo que o seu autor confundiu a finalidade do direito subjetivo com a natureza.
3. Teoria Eclética (mistas) – Georg Jellinek, jurisconsulto e publicista alemão, considerou insuficientes as teorias anteriores, julgando-as incompletas. O direito subjetivo não seria apenas vontade, nem exclusivamente interesse, mas a reunião de ambos. O direito subjetivo seria “o bem ou interesse protegido pelo reconhecimento do poder da vontade”. As críticas feitas isoladamente à teoria da vontade e à do interesse foram acumuladas na presente.
4. Teoria de Duguit –no seu propósito de demolir antigos conceitos consagrados pela tradição, negou a ideia do direito subjetivo, substituindo-o pelo conceito de função social. Para Duguit, o ordenamento jurídico se fundamenta não na proteção dos direitos individuais, mas na necessidade de manter a estrutura social, cabendo a cada indivíduo cumprir uma função social.
5. Teoria de Kelsen – Para o renomado jurista e filósofo austríaco, a função básica das normas jurídicas é a de impor o dever e, secundariamente, o poder de agir. O direito subjetivo não se distingue, em essência, do Direito objetivo. Afirmou Kelsen que “o direito subjetivo não é algo distinto do Direito objetivo, é o Direito objetivo mesmo, de vez que quando se dirige, com a consequência jurídica por ele estabelecida, contra um sujeito concreto, impõe um dever, e quando se coloca à disposição do mesmo, concede uma faculdade”. Por outro lado, reconheceu no direito subjetivo apenas um simples reflexo de um dever jurídico, “supérfluo do ponto de vista de uma descrição cientificamente exata da situação jurídica”.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS SUBJETIVOS: CONTEÚDO (públicos e privados)
Públicos: Liberdade, Ação, petição e direitos politicos
Privados: patrimoniais (ordem material, pecúnia) e não patrimoniais(apenas morais)
Patrimoniais> reais, obrigacionais, sucessórios e intelectuais.
Não patrimoniais: personalíssimos e familiares
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS SUBJETIVOS: EFICÁCIA
- Absolutos e relativos
- transmissíveis e não transmissíveis
- Principal e acessório
- Renunciável e não renunciáveis
- Divisível e indivisível

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