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Técnica de Verificação de Sinais Vitais

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CESUPA - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DO PARÁ.
Profa. Marúcia Verçosa, Regina Coeli e Maragrete Bittencourt
SINAIS VITAIS.
TEMPERATURA
Segundo Kawamoto e Fortes ( 1986), A temperatura corporal é proveniente do calor produzido pela atividade metabólica. Vários processos químicos e físicos promovem a produção ou perda de calor, mantendo o nosso organismo com temperatura mais ou menos constante, independente das variações do meio externo. O equilíbrio entre a produção e a perda de calor , deve-se basicamente ao seguinte mecanismo, controlado pelo hipotálamo: quando há necessidade de perda de calor, impulsos nervosos provocam vasodilatação periférica com aumento do fluxo sangüíneo na superfície corporal e estimulação das glândulas sudoríparas, promovendo a saída do calor. Quando há necessidade de retenção de calor, estímulos nervosos provocam vasoconstrição periférica com diminuição do sangue circulante local e, portanto, menor quantidade de calor é transportada e perdida na superfície corpórea.
Temperatura corporal normal
É muito difícil delimitar a temperatura corporal normal, porque há variações individuais, e, num mesmo indivíduo, a temperatura é diferente nas diversas áreas de seu corpo. Em média, considera-se a temperatura oral normal 37º C, sendo a temperatura axilar 0,6 º C mais baixa e a temperatura retal, 0,6º C, mais alta. Alguns autores consideram os limites da normalidade os valores entre 35,8º C a 37,2ºC.
Variações da Temperatura
Acima do normal:
Estado Febril – 37,5 a 37,9º C.
Febre – 38º a 39ºC.
Pirexia – 39,1º a 40ºC.
Hiperpirexia – Mais de 40ºC.
Queda da Temperatura
Em crise – quando cai rapidamente;
Em lise - quando cai gradativamente;
Temperatura abaixo do normal
Subnormal – 36º a 35ºC,
Colapso – 35º a 34ºC,
Colapso álgido – abaixo de 34ºC.
Locais Utilizados para verificação da temperatura
Oral : o termômetro deverá ser colocado sob a língua, posicionando-o no canto dos lábios. A verificação da temperatura oral é contra-indicada em crianças, velhos, doentes graves, inconscientes e psiquiátricos, portadores de lesões orofaríngeas, após fumar, após ingestão de alimentos gelados e quentes. O termômetro de uso oral possui bulbo alongado e achatado. Seu uso deverá ser individual. Tempo de manutenção do termômetro no paciente : 3 minutos.
Retal : o termômetro possui bulbo arredondado e calibre mais grosso. Também é de uso individual, sendo contra-indicada a sua verificação nos seguintes casos: intervenções cirúrgicas do reto e períneo e processos inflamatórios locais. O termômetro deve ser lubrificado e colocado no paciente em decúbito lateral, introduzindo-se cerca de 1 cm deste. Após o uso deve ser lavado com água e sabão. A verificação da temperatura retal é considerada a mais fidedigna. Tempo de manutenção do termômetro no paciente: 3 minutos.
Axilar : é de verificação mais freqüente no nosso meio, porém oferece menor precisão que a tomada por via oral ou retal. Tempo de manutenção do termômetro no paciente: 10 minutos.
Membrana Timpânica: é a verificação da temperatura no ouvido, é de fácil acesso, requer reposicionamento mínimo do paciente, aferição muito rápida de 2 a 5 segundos. 
Observação: O termômetro clínico é um instrumento usado para medir a temperatura corporal. Geralmente a sua graduação é feita na escala centígrada. O mercúrio contido no bulbo, sob a ação do calor expande-se para a coluna graduada, possibilitando a sua leitura.
Procedimento :
Providenciar o material necessário:
* bandeja
* termômetro ;
* bolas de algodão seco e com álcool;
* recipiente para receber o material sujo, pode ser saco de papel, saco plástico.
* bloco de papel e lápis ou caneta.
Lavar as mãos;
Cumprimentar o paciente, explicando o procedimento;
Solicitá-lo para secar a axila,
Retirar o termômetro da solução de álcool, segurando-o pela extremidade oposta ao bulbo, e secá-lo do bulbo em direção à extremidade.
Agitar com firmeza para baixo até a coluna de mercúrio descer a 35 º C.
Colocar o termômetro na axila e posicionar o braço sobre o peito, com a mão direcionada para ombro oposto.
Manter o termômetro por 10 minutos.
Retirar pelo lado oposto ao bulbo e proceder à leitura.
Limpar com algodão embebido em álcool, da extremidade para o bulbo .
Registrar a temperatura.
PULSO
Toda vez que o sangue é lançado do ventrículo esquerdo para a aorta, a pressão e o volume provocam oscilações ritmadas em toda a extensão da parede arterial, evidenciadas quando se comprime moderadamente a artéria contra um estrutura dura. Quando se realiza o controle, é necessário ter atenção em relação ao ritmo e ao volume de pulso.
Locais para verificação do pulso.
Normalmente, faz-se a verificação do pulso sobre a artéria radial. Quando o pulso radial se apresenta muito filiforme, artérias mais calibrosas como a carótida e femoral poderão facilitar o controle. Outras artérias, como a temporal, braquial, poplítea e a dorsal do pé também possibilitam a verificação do pulso.
Valores normais do Pulso
Recém-nascido 120 a 140
Lactente 100 a 120
Segunda infância e adolescência 80 a 100 
Adulto 60 a 80
Procedimento
Lavar as mãos;
Cumprimentar o paciente;
Coloca-lo sentado ou deitado, em posição confortável, com o braço apoiado e a palma da mão voltada para baixo;
Com os três dedos médios da mão, localizar a artéria radial na face interna do punho, do lado do polegar;
Quando sentir a artéria, pressionar levemente contra o osso (rádio) e contar os batimentos por um minuto;
Registrar, anotar e comunicar as anormalidades.
RESPIRAÇÃO
É uma das funções vitais do organismo. Por meio da respiração é que se efetua a troca de gases nos alvéolos, transformando o sangue venoso rico em dióxido de carbono e o sangue arterial rico em oxigênio. O tronco cerebral é a sede do controle da respiração automática, porem recebe influências do córtex cerebral, possibilitando também, em parte, um controle voluntário. 
Valores Normais
Recém-nascido: 30 a 40 por minuto.
Adulto: 16 a 20 por minuto.
Procedimento.
O controle da respiração pode ser realizado apenas visualmente ou colocando-se a mão sobre o tórax. Como a respiração, até um certo limite, pode ser modificada conforme a nossa vontade, indica-se a sua verificação colocando-se a mão do paciente sobre o peito e simulando o controle do pulso. Então, conta-se o número de respiração durante um minuto. Em seguida, registra-se o dado obtido, comunicando se houver anormalidades.
PRESSÃO ARTERIAL.
A pressão arterial reflete a tensão que o sangue exerce nas paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e a pressão mínima ou diastólica, sendo registrada em forma e fração:
A pressão sistólica é a maior força exercida pelo batimento cardíaco; e a diastólica, a menor. A pressão sistólica representa a intensidade da contração ventricular, e a diastólica, o grau de resistência periférica.
Valores Normais.
Em indivíduo adulto, são considerados normais os seguintes parâmetros:
- pressão sistólica: 90 a 140 mmHg.
- pressão diastólica: de 60 a 90 mmHg.
Locais para verificação da pressão arterial.
- nos membros superiores, através da artéria braquial;
- nos membros inferiores, através da artéria poplítea;
Procedimento
Lavar as mãos;
Providenciar o material necessário: esfigmomanômetro, estetoscópio, algodão com álcool, papel e caneta.
Limpar o diafragma e as olivas do estetoscópio;
Posicionar o paciente deitado ou sentado, com o braço descoberto, apoiado, mantendo-se à altura do coração, com a palma da mão voltada para cima;
Colocar o manguito logo acima da dobra do cotovelo;
Localizara artéria e colocar o diafragma do estetoscópio sobre a mesma e as extremidades das olivas nos ouvidos;
Fechar a válvula da pêra e inflar rapidamente o manguito (geralmente até 200 mmHg);
Abrir a válvula da pêra lentamente. O primeiro batimento que se ouve é a pressão máxima ou sistólica ( 1º bulha Korotkoff ); observar sua correspondência no manômetro;
Continuar a descompressão, considerando-se a pressão mínima quando houver um abafamento do som ( 4º bulha de Korotkoff) ou o seu desaparecimento (5º bulha de Korotkoff);
Abrir a válvula e, após a saída de todo o ar, retirar o manguito;
Deixar o paciente em posição confortável;
Anotar na papeleta e notificar qualquer anormalidade encontrada.
Observações
Testar o esfigmomanômetro antes da aferição para afastar erros ocasionados por defeito do aparelho;
O manguito deve ser insuflado rapidamente e desinsuflado lentamente;
O manguito deve ser colocado sobre o braço 2 a 2,5 cm acima do espaço anticubital;
O diafragma do estetoscópio não deve tocar a borda inferior do manguito;
Não se recomenda verificar a pressão arterial em braço em que foi realizado cateterismo cardíaco, ou em que esteja instalada venóclise;
Na incerteza do valor obtido, aguardar no mínimo 30 segundos a 1 min.para nova verificação;
A variedade de sons que se ouvem ao se mensurar a pressão sangüínea é denominada de sons de Korotkoff.
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