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TRABALHO APECTOS ANTROPOLÓGICOS

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	Aluno/a: _Tatiana Almeida de Queiroz Costa_
Turma: _1º Período Pedagogia_ Data: 30/05/2017___
AV1 - Valor: 2,0 Nota:_______________
ATIVIDADE ESTRUTURADA – 2017/1
(Atenção: 
A Atividade Estruturada deverá ser postada junto ao SIA até a data de 08/06/2017.
O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) foi o maior su​cessor de Augusto Comte e da sociologia positivista. Ele se preocupava em conferir à Sociologia status de ciência independente. Seu livro As re​gras do método sociológico, de 1895, deu uma contribuição à Sociologia ao indicar como deveria se dar a abordagem dos problemas sociais, esta​belecendo as regras a serem seguidas na análise de tais problemas.
Objetivando aprofundar os conceitos referentes ao pensamento de Émile Durkheim, responda as proposições de 1 a 5. 
1.
(Zigmunt Baumann. Modernidade Líquida) 
Além de identificar os fatos sociais por suas características, Durkheim desenvolve também uma metodologia própria dos estudos sociológicos. Após analisar o trecho em destaque, consideramos como um dos passos proposto do Durkheim para analisar do seu objeto de estudo:
 a) O cientista social deveria aprender a realidade que o cerca e assim usar seus desejos e interesses particulares. 
b) O cientista social deveria manter sua prenoções, ou seja, seus valores e sentimentos pessoais para facilitar o conhecimento verdadeiro. 
c) O cientista social deveria estudar os acontecimentos mantendo o tempo todo uma relação próxima com seu fato social. 
d) O cientista social deveria exercitar a subjetividade dos fatos estudados, procurando manter sempre as influências pessoais. 
e) O cientista social deveria manter uma imparcialidade, mantendo-se isento de suas paixões, desejos ou preconceitos.
2.
Considere as afirmativas abaixo sobre as características do fato social para Émile Durkheim.
I) O fato social é todo fenômeno que ocorre ocasionalmente na sociedade. 
II) O fato social caracteriza-se por exercer um poder de coerção sobre as consciências individuais. 
III) O fato social é exterior ao indivíduo e apresenta-se generalizado na coletividade.
IV) O fato social expressa o predomínio do ser individual sobre o ser social. Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Apenas as afirmativas II e III são corretas. 
d) Apenas as afirmativas I, III e IV são corretas. 
e) Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas.
3. Analise o fragmento da reportagem abaixo:
O trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de canibalismo teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade do agreste pernambucano. 
A informação foi confirmada ao R7, na manhã desta sexta-feira (13), pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes. 
(http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=143104&st=15 Acesso: 16/04). 
A reportagem retrata um fato social, considerado por Èmile Durkheim como sendo: 
a) normal, pois não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade;
b) coerção, caracterizado pela força que os atos exercem sobre os indivíduos; 
c) generalizado, e social todo fato que é geral e desempenha uma reflexão na sociedade. 
d) patológico, encontra-se fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente. 
e) exterior, os atos atuam no indivíduo independente de sua vontade ou adesão.
DISCURSIVAS
4. “Com o auxílio de estatísticas, mostra em seguida Durkheim que o suicídio é com certeza um fato social na medida em que, em todos os países, a taxa de suicídios se mantém constante de um ano para o outro. A longo prazo, ainda por cima, a evolução dos suicídios se inscreve em curvas que têm formas similares para todos os países da Europa. Os desvios entre regiões e países são igualmente constantes.”
 (LALLEMENT, Michael. História das ideias sociológicas)
Para Durkheim o fato social, de acordo com sua metodologia, deve apresentar TRÊS características. Explique-as.
As três características do Fato Social para Durkheim foram:
- Exterioridade: os fatos sociais agem sobre os indivíduos independentemente de suas vontades particulares. São maneiras de pensar, de agir e sentir que existem fora das consciências individuais. Antes de nascermos, as regras morais, os costumes e as leis já existiam e, a despeito de nossas vontades, continuarão existindo. Por exemplo, um devoto, ao nascer, já encontra prontas as crenças e as práticas da vida religiosa. Da mesma forma, o sistema de moedas que utilizamos para fazer as transações comerciais e as práticas seguidas nas diferentes profissões funcionam independentemente do uso que cada indivíduo faz delas. Durkheim ressalta que, embora a exterioridade seja condição necessária, não é condição suficiente para transformar os fenômenos em fatos sociais.
- Coercitividade: para que o fato seja considerado social, deve também exercer algum poder de coerção sobre os indivíduos, nem sempre a coercitividade é sentida quando me conformo com ela, mas se tento resistir, sinto seu peso. Portanto, quando eu infrinjo uma regra, sofro algum tipo de punição. O grau de coerção do fenômeno torna-se evidente pelas sanções a que o indivíduo é submetido ao ir contra o fato social. As sanções podem ser de dois tipos: legais ou espontâneas.
As sanções legais ocorrem quando, ao “violar as leis do direito, estas reagem contra mim de maneira a impedir meu ato se ainda é tempo; com o fim de anulá-lo e restabelecê-lo em sua forma normal se já se realizou e é reparável; ou então que eu o expie se não há outra possibilidade de reparação” (As Regras do Método Sociológico, p. 2). As sanções espontâneas, por outro lado, ocorrem quando deixo de seguir as convenções “mundanas”. A educação possui um papel relevante na conformação do indivíduo à sociedade em que vive, fazendo com que, depois de algum tempo, as regras se internalizem e se transformem em hábitos.
- Generalidade: todo fato social é geral, mas, não podemos dizer que todo fato geral é social. Para ser assim considerado, ele precisa ser coletivo (isto é, mais ou menos obrigatório). Daí decorre que este tipo de fenômeno deve ser estudado apenas em suas manifestações coletivas, como as crenças, as tendências e as práticas do grupo tomadas coletivamente, pois a sociedade não é o mero agregado dos comportamentos individuais. As tendências da moda e o idioma servem aqui como bons exemplos.
A coerção social, sendo a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, obrigando-os a conformarem-se às regras impostas pela sociedade em que vivem, não havendo, contudo, a vontade ou escolha dos indivíduos. Tal força manifesta-se quando o indivíduo adota um determinado idioma, quando aceita determinado tipo de formação familiar ou quando está subordinado a determinado código de leis. A coerção é constatada pelas sanções que serão impostas ao indivíduo, caso ele venha a se rebelar. Essas sanções, em princípio, são espontâneas, para desvios leves, provenientes de uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou da sociedade à qual o indivíduo pertence. Desvios considerados graves sofrem coerção através da punição (peso das leis). Essas regras são transmitidas através da educação, seja ela formal ou informal. 
"Na nossa cultura, o uso de vestimentas é algo que vem sendo transmitido de gerações para gerações, fazendo com que o indivíduo tenha essa prática naturalmente. Aquele que por alguma razão não o fizer, estará sujeito a ser excluído ou discriminado dentro do seugrupo, por não enquadrar-se aos padrões que a própria sociedade determinou." 
2. A segunda característica dos fatos sociais é que eles existem e atuam sobre os indivíduos, cuja vontade própria independe da vontade ou adesão consciente, sendo denominada como: exterior aos indivíduos. As regras sociais, os costumes, as leis são existentes antes até do nascimento das pessoas, que deverão obedecê-las sob a pena de punições. 
3. A terceira característica é a generalidade. Os fatos sociais se manifestam através da natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, a exemplo, os sentimentos e a moral. 
"É social todo fato que é geral." 
A generalidade de um fato social, ou seja, sua unanimidade, é garantia de normalidade na medida em que representa o consenso social, a vontade coletiva, ou o acordo de um grupo a respeito de determinada questão. 
O normal é aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de ter uma existência tangível. 
Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o desenvolvimento de uma solidariedade entre seus membros. 
Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral acaba definindo a norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo. 
A partir do normal, Durkheim analisa o patológico. As sociedades modernas são doentes porque sofrem de anomia. 
Estão submetidas a mudanças tão brutais que o conhecimento coletivo não estabelece um corpo de regulamentação adequado, seja pela ausência de vontade (querer algo), ou ainda, pela falta de maturidade de seus integrantes. 
Ante a imensa massa de homens que uma nação moderna representa, o indivíduo só pode sentir-se solitário: o suicídio procede de causas sociais e não individuais. 
A OBJETIVIDADE DO FATO SOCIAL 
Durkheim procurou definir o método de conhecimento da sociologia. Para ele, toda explicação científica exige que o pesquisador mantenha uma certa distância e tenha neutralidade em relação aos fatos. 
Seus valores e sentimentos pessoais poderão distorcer a realidade dos fatos. 
O sociólogo deverá manter-se neutro ante ao fato observado. 
Durkheim dizia que para haver um bom resultado, o sociólogo deveria encarar os fatos sociais como "coisas". 
Com essa visão, pretendia garantir o sucesso das ciências exatas, bem como a definição da sociologia como ciência, acabando de vez com os "achismos", que interpretavam de maneira distorcida a realidade social. 
Para identificar um fato social é necessário que o cientista saiba separar aqueles que apresentam características exteriores comuns, dentre os acontecimentos gerais e repetitivos. 
Anomia - É o estado de uma sociedade caracterizada pela desintegração das normas que regem a conduta dos homens e asseguram a ordem social; anarquia; ilegalidade. 
Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. 
Mesmo havendo a "consciência individual", poderão ser notados no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. 
Essa constatação está na base do que Durkheim chamou de consciência coletiva, ou seja, é o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade" que "forma um sistema determinado com vida própria". 
Tal consciência coletiva não se baseia na consciência individual, mas sim por toda a sociedade. 
Com isso revela o "tipo psíquico da socied
Analisando o fato retratado no texto à luz da nossa sociedade, podemos afirmar que o fato é normal ou patológico e por quê?
Passo - Diz respeito às regras relativas à distinção entre o normal e o patológico. Para Durkheim, é muito importante saber o que é normal e o que é patológico em uma sociedade. Para classificarmos um fato devemos nos basear em uma espécie, um tipo social determinado, em uma fase determinada de seu desenvolvimento. As condições de saúde e de doença não podem ser definidas de forma abstrata e nem de maneira absoluta.
O capítulo de As Regras do Método Sociológico, Durkheim afirma que os fenômenos normais são “os que são como deviam ser”, e os patológicos são aqueles que “deveriam ser diferentes do que são”, portanto, normal é tudo o que é comum a todos ou quase todos. Em contrapartida, o patológico é tudo ou quase tudo que se apresenta de forma excepcional.
5. Explique os seguintes conceitos da teoria de Durkheim e Marx:
a) Consciência coletiva; Para Durkheim é um conjunto cultural de ideias morais e normativas, a crença em que o mundo social existe até certo ponto à parte e externo à vida psicológica do indivíduo.
A consciência coletiva (pesquisar) é o nível mais profundo da realidade social. É a soma de crenças e sentimentos comuns à média dos membros de certa comunidade, constituindo um determinado sistema que possui vida própria, persiste no tempo e une as gerações. É, em outras palavras, o sistema de Representações coletivas (pesquisar) presente em determinada sociedade.
Para Durkheim, não são os indivíduos que geram a consciência coletiva, ao contrário, é a consciência coletiva que molda as consciências individuais. A força que a consciência coletiva exerce sobre os indivíduos varia com o tipo de sociedade dependendo do seu estágio de evolução.
b) Anomia;
c) Representações Sociais;
d) Mais-Valia;
e) Alienação;
f) Modo de Produção
“Não há escolha entre maneiras “engajadas” e “neutras” de fazer sociologia. Uma sociologia descomprometida é uma impossibilidade. Buscar uma posição meramente neutra entre as muitas marcas de sociologia hoje praticadas, marcas que vão da declaradamente libertária à francamente comunitária, é um esforço vão. Os sociólogos só podem negar ou esquecer os efeitos do seu trabalho sobre a “visão de mundo”, e o impacto dessa visão sobre as ações humanas singulares ou em conjunto, ao custo de fugir à responsabilidade de escolha que todo ser humano enfrenta diariamente. A tarefa da sociologia é assegurar que essas escolhas sejam verdadeiramente livres e que assim continuem, cada vez mais, enquanto durar a humanidade.”
Um jovem que havia ingressado recentemente na universidade foi convidado para uma festa de recepção de calouros. No convite distribuído pelos veteranos não havia informação sobre o traje apropriado para a festa. O calouro, imaginando que a festa seria formal, compareceu vestido com traje social. Ao entrar na festa, em que todos estavam trajando roupas esportivas, causou estranheza, provocando risos, cochichos com comentários maldosos, olhares de espanto e de admiração. O calouro não estava vestido de acordo com o grupo e sentiu as represálias sobre o seu comportamento. As regras que regem o comportamento e as maneiras de se conduzir em sociedade podem ser denominadas, segundo Émile Durkheim (1858-1917), como fato social. 
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