Buscar

AVERIGUAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRO-ORGANISMOS NO AMBIENTE E EM OBJETOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Instituto Federal Catarinense 
Campus Concórdia 
___________________________________________________________________________ 
 
DAISSON DE ARAUJO 
DANIEL VINICIUS MOCELLIN 
GRACE KARINA KLEBER ROMANI 
JEAN NARDI 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA- AVERIGUAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRO-
ORGANISMOS NO AMBIENTE E EM OBJETOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concórdia 
2017 
1 
 
SUMÁRIO 
1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................. 2 
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS .................................................................................................................. 3 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................................................... 5 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..............................................................................................................10 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................................................17 
6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................18 
 
 
2 
 
1. OBJETIVO GERAL 
 
Averiguar o crescimento e desenvolvimento de bactérias e fungos nas placas e tubos 
contendo meio de cultura preparado pelos alunos dentro do laboratório de microbiologia. 
 
1.1 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 Aprender a trabalhar com bico de Meker para flambar os equipamentos, esterilizando 
os mesmo para preparar o experimento evitando contaminação do meio; 
 Verter meio de cultura TSA nas placas de petri; 
 Preparar caldo nutritivo TSB para os tubos de ensaio; 
 Verificar a presença de micro-organismos dentro da solução e interpretar os 
resultados. 
 
 
 
3 
 
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
 
Microrganismos compreendem uma definição taxonômica que contém grupos variados 
de organismos unicelulares microscópicas, que vivem na natureza de forma isolada ou em 
agregados celulares, incluindo os grupos: bactérias, arqueas, fungos, protozoários e vírus 
ambientes (MANFIO, 2003). 
“Hoje, micro-organismos ocorrem em praticamente todos os ambientes do planeta, 
inclusive em locais cujas condições ambientais extrapolam os limites de tolerância 
de animais e plantas. Devido sua relativa diversidade morfológica e grande 
diversidade genética e metabólica, os micro-organismos se adaptaram para viver em 
habitats e condições diversas no planeta, como em baixas concentrações de 
nutrientes e baixas atividade de água, extremas temperaturas, salinidade, pH e 
pressão, como em regiões polares, fontes geotermais, lagos alcalinos, entre outros 
ambientes. “ (MANFIO, 2003, pg. 3). 
A existência e a diversidade de seres vivos no planeta estão intimamente ligadas à 
diversidade e à atividade metabólica dos mesmos na natureza. Estes participam de processos 
ecológicos importantes, tais como fotossíntese e geração de oxigênio, ciclagem de matéria 
orgânica, ciclos biogeoquímicos (carbono, nitrogênio), manutenção da fertilidade e da 
estrutura de solos (MANFIO, 2003). 
Os micro-organismos são os principais responsáveis pela conversão dos elementos 
essenciais a vida (carbono, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo) de suas formas que não 
são assimiladas pelas plantas e animais para as que são. Os micro-organismos, principalmente 
fungos e bactérias, desempenham um papel fundamental no retorno do dióxido de carbono 
para a atmosfera enquanto estão decompondo detritos orgânicos. Algas, cianobactérias e 
plantas superiores durante a fotossíntese fazem uso do dióxido de carbono para produzir 
carboidratos. 
As bactérias são organismos relativamente simples, de uma única célula, cujo material 
genético não está envolto por uma membrana nuclear especial. Por essa razão, as bactérias são 
denominadas procariotos, que em grego significa pré-núcleo (CASE; FUNKE; TORTORA, 
2005, pg. 02). 
As bactérias são envolvidas por uma parede celular que é praticamente composta por 
um complexo de carboidrato e proteína denominada peptídeoglicano. Geralmente se 
reproduzem pela divisão de uma célula em duas células idênticas (fissão binária). Para a sua 
nutrição, muitas bactérias utilizam compostos orgânicos encontrados na natureza a partir de 
organismos vivos ou mortos (CASE; FUNKE; TORTORA, 2005, pg. 02). 
4 
 
Os fungos são eucariotos, organismo cujas células possuem um núcleo definido, que 
contêm o material genético da célula, circundado por um envelope especial chamado de 
membrana nuclear. Os organismos do reino dos fungos podem ser unicelulares ou 
multicelulares. Os fungos verdadeiros possuem parede celular composta principalmente por 
um substancia chamada quitina. Os fungos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. 
Eles obtêm seus alimentos absorvendo soluções de matéria orgânica de seu ambiente, que 
pode ser o solo, a água do mar, a água doce, um animal ou uma planta hospedeira (CASE; 
FUNKE; TORTORA, 2005, pg. 05). 
Quando se fala em crescimento microbiano, refere-se ao numero de células 
microbianas e não o tamanho que as células admitem, micro-organismos em crescimento 
estão aumentando seu numero e acumulando colônias com milhares de células. Por meio de 
condições ideais e necessárias para o crescimento microbiano pode-se controlar e estimular o 
crescimento dos micro-organismos seja eles patogênicos ou não (CASE; FUNKE; 
TORTORA, 2005). 
Dentro dos fatores que afetam o crescimento microbiano podemos citar os fatores 
físicos e químicos (temperatura, pH, pressão osmótica, nutrientes), o conjunto deste fatores 
propiciam condições ideias que estimulam o crescimento das colônias. 
A maioria dos micro-organismos desenvolve muito bem na temperatura ideal para os 
seres humanos, enquanto outras podem apresentar crescimento em condições extremas. Para o 
cultivo de micro-organismos em laboratório e necessário o preparo de um material nutriente 
denominado meio de cultura, onde algumas bactérias crescem normalmente em qualquer meio 
de cultura e outras necessitam de meios diferenciados para que haja seu crescimento. (CASE; 
FUNKE; TORTOTA, 2005). 
As maiorias desses meios estão disponíveis em forma comercial, já contém todos os 
componentes desejados, sendo necessária somente a adição de água para posterior 
esterilização (CASE; FUNKE; TORTOTA, 2005). 
Quando se deseja o crescimento de bactérias em um meio sólido, um agente 
solidificante como o ágar é adicionado ao meio. O ágar é um polissacarídeo complexo obtido 
a partir de algas marinhas. Um meio contendo ágar pode ser utilizado em tubos de ensaio ou 
em placas de petri para cultivar micro-organismos (CASE; FUNKE; TORTOTA, 2005). 
 
5 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Os micro-organismos estão presentes em quase todos os lugares do planeta. Estes 
muitas vezes são transportados pelos ares, na superfície da terra e até em camadas superiores 
da atmosfera. 
Os micro-organismos estão mais presentes em ambientes onde encontram condições 
favoráveis para sua sobrevivência (alimento, umidade, temperatura), estes favorecem seu 
crescimento e multiplicação. A partir disso, para a realização da aula foram utilizados os 
seguintes materiais: 
 4 Tubos de ensaio com caldo nutriente; 
 4 Placas de Petri; 
 Meio TSA; 
 Canetão (para identificar as placas e tubos); 
 Swab; 
 
O ágar foi vertido nas placas próximo a chama do bico de Meker, área de segurança, 
com muito cuidado para que nãoocorressem acidentes (queimaduras). Antes de verter o ágar, 
a boca do erlenmeyer foi flambada, em seguida verteu-se o ágar até cobrir o fundo da placa, 
com aproximadamente 20 mL de ágar, em seguida deixou-se descansar até solidificar o ágar 
presente na placa. 
 
Figura 1 - Erlenmeyer flambado 
6 
 
 
Figura 2 - Ágar vertido 
Em seguida, os tubos de ensaio com o caldo foram identificados. Logo após a 
identificação, deixou-se o tubo 1 aberto próximo a área de segurança por 5 minutos. Ainda, o 
tubo 2 foi identificados como controle e não foi aberto. 
 
Figura 3 - Tubo controle 
 
 No tubo 3 foi posto um fio de cabelo de um dos integrantes do grupo, o cabelo ficou 
7 
 
imerso no caldo. Em seguida um swab foi imerso no caldo do tubo 4 próximo a região de 
segurança e em seguida foi “esfregado” em uma superfície contaminada, neste caso o chão do 
laboratório, logo após este passo o swab foi colocado dentro do tubo. 
 
 
 Figura 4 - Swab mergulhado no caldo 
 
 
 Figura 5 - Swab em contato com a superfície contaminada 
 
Após a solidificação do ágar e identificação das placas, procedeu-se da mesma forma 
8 
 
do tubo 1, logo a placa ficou aberta próximo a área de segurança por 5 minutos. 
 
Figura 6 - Placa 1 aberta próxima a área de segurança 
 
 A placa 2 foi identificada como placa controle e foi mantida fechada. 
 
 
Figura 7 - Placa controle 
 
Na placa 3 foram “esfregados” os dedos, uma chave e o celular de um dos integrantes 
do grupo. 
9 
 
 
Figura 8 - Contaminação da placa com o celular 
 
 
Figura 9 - Contaminação da placa com a chave 
 
 Posteriormente na placa 4, um dos integrantes do grupo tossiu e assoprou sobre a 
placa. Após todos estes procedimentos as placas e os tubos foram incubados a 37 ºC por 24 
horas. 
 
 
10 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Posterior as 24 horas de incubação, retornou-se até o Laboratório de Microbiologia, do 
IFC – Campus Concórdia, para averiguação quanto a presença de micro-organismos tanto nas 
placas de Petri contendo ágar, quanto nos tubos de ensaio que continham meio de cultura 
PCA. Os resultados obtidos a partir desta averiguação serão descritos na sequência. 
 A placa de Petri 1 obteve resultado satisfatório, visto que a mesma foi submetida ao 
procedimento de abertura na área de segurança, em torno de aproximadamente 10 cm do bico 
de Meker. Este procedimento objetiva a esterilização, por conta de existem micro-organismos 
que estão presentes no ar e poderiam contaminar a placa caso esta não fosse submetida ao 
procedimento descrito anteriormente. Consequentemente, por conta do procedimento 
empregado, os micro-organismos não se desenvolveriam e a Figura 10 demonstra o resultado 
obtido conforme esperado nesta placa. 
 Em um trabalho realizado por Andrade, Silva e Brabes (2003), foram analisados 12 
unidades de alimentação e nutrição, com produção variando de 1.000 a 4.000 refeições/ dia. 
Para análise dos resultados foi levado em consideração a recomendação da American Public 
Health Association (APHA), de 30 UFC/cm2/semana. Vale destacar que, quanto aos 
resultados provenientes das avaliações das microbiotas do ar, apenas 18,5% e 32,3% dos 63 
ambientes avaliados apresentavam-se dentro da recomendação da APHA, quanto a presença 
de microrganismos mesófilos aeróbios e fungos filamentos / leveduras, respectivamente. 
 
Figura 10 - Placa 1 evidenciando a ausência de crescimento microbiano 
11 
 
 Da mesma forma que a anterior, a placa 2 apresentou o resultado que esperava-se, não 
sendo constatado crescimento microbiano na mesma. Vale ressaltar que esta não foi 
submetida a nenhum procedimento, sendo denominada como “controle”. Logo, a mesma não 
foi aberta em nenhum momento durante a realização da aula prática e, assim, não possibilitou-
se a contaminação do meio de cultura desta placa por micro-organismo. O resultado 
observado é demonstrado pela Figura 11. 
 
Figura 11 - Placa 2 (controle) evidenciando ausência de crescimento microbiano 
 
 Dando sequência à averiguação das placas de Petri, ainda obteve-se resultados 
satisfatórios conforme esperava-se nas placas 3 e 4, logo foi constatado crescimento 
microbiano. A placa 3 foi submetida a contaminação por meio de contato do meio de cultura 
com mãos e objetos (celular e chave). Já a placa 4 foi a qual um dos integrantes do grupo 
assoprou e tossiu sobre a mesma. 
 Silva et al. (2010) concluíram que as mãos atuam muitas vezes, de forma indevida, 
como disseminadora de micro-organismos patogênicos causadores de enfermidades no ser 
humano. A higienização das mãos reduz numericamente a contagem da microbiota bacteriana 
normal benigna e a maligna. Esse procedimento é o mais importante para a prevenção da 
transmissão de micro-organismos entre pacientes e agentes de saúde. Os autores ainda 
ressaltam que substâncias químicas, como o álcool a 70%, auxiliam, porém não substituem a 
higienização das mãos quando corretamente executada. 
 Os resultados observados nas placas 3 e 4 são melhores demonstrados por meio da 
12 
 
Figura 12 e Figura 13, respectivamente. 
 
Figura 12 - Placa 3 evidenciando crescimento microbiano 
 
 
Figura 13 - Placa 4 evidenciando crescimento microbiano 
 
Ainda, Stuchi et al. (2013) em análise a um hospital numa cidade no interior de Minas 
Gerais, avaliaram os aparelhos celulares da equipe de saúde do hospital. Em 60 amostras 
coletadas, 40% dos profissionais foram portadores de Staphylococcus aureus, e 6,7% 
13 
 
apresentaram esta bactéria no celular. Logo, os aparelhos celulares podem veicular agentes 
infecciosos e apresentaram-se como fontes potenciais na transmissão de infecções. 
 
É notável que a placa 4 apresentou um menor número de unidades de formação de 
colônias (UFC) em comparação com a placa 3, isso se deve as diferentes formas de 
contaminação que as mesmas foram submetidas. Vale relembrar que a placa 3 foi submetida a 
contaminação por contato com mãos e objetos, logo apresentou um número maior de 
possíveis fontes de contaminação que a placa 4. Os resultados observados em todas as placas 
são novamente demonstrados pela Figura 14. 
 
 
Figura 14 - Placas 1, 2 (superiores), 3 e 4 (inferiores) demonstrando os resultados obtidos 
 
A mesma averiguação descrita para as placas de Petri foi realizada nos tubos de 
ensaio, os quais continham o meio de cultura PCA. Tanto o tubo de ensaio 1, o qual foi 
deixado aberto na área de segurança por determinado período de tempo, como o tubo 2 
(controle) onde não foi realizado nenhum procedimento, demonstraram resultados 
satisfatórios, visto que não apresentaram crescimento microbiano conforme esperava-se. As 
Figuras 15 e 16 melhor demonstram o que foi observado durante a averiguação dos tubos de 
ensaio 1 e 2, respectivamente. 
14 
 
 
Figura 15 - Tubo 1 evidenciando ausência de crescimento microbiano 
 
Figura 16 - Tubo 2 evidenciando ausência de crescimento microbiano 
 
 
15 
 
 No tubo 3 foram observados resultados insatisfatórios, visto que esperava-se que 
ocorresse crescimento microbiano, porém este não aconteceu. Vale ressaltar que neste tubo 
foi colocado uma amostra de cabelo de um dos integrantes do grupo. Uma explicação 
plausível para não ter ocorrido crescimento microbiano é o fato do tubo 3 ter sido averiguado 
após pouco tempo de incubação, visto que pode-se afirmar com certeza que nossa pele ou 
cabelos apresentam alguma forma de micro-organismo vivendo sobre os mesmos. Logo, o 
crescimento deveria ter ocorrido, pois o cabelo humano não é estéril. Os resultadosobservados são melhores apresentados pela Figura 17. 
 
Figura 17 - Tubo 3 evidenciando ausência de crescimento microbiano 
 
 Por fim, o tubo 4 apresentou resultados satisfatórios, como eram esperados. Este tubo 
continha o swab, o qual foi contaminado pelo contato com o chão do laboratório onde estava 
sendo realizada a aula prática. Conforme a Figura 18, observa-se que ocorreu uma leve 
turgidez no meio de cultura PCA. Pode-se afirmar que esta turgidez não apresentou-se de uma 
forma mais severa devido ao curto tempo decorrido desde a incubação até o momento da 
averiguação. 
 Em um estudo conduzido por Rezende et al. (2012), objetivou-se avaliar a presença de 
enterobactérias em superfícies inanimadas, de duas lojas de uma rede de supermercados no 
Noroeste Paulista. Foram coletadas 76 amostras, sendo 23 amostras nos açougues, 28 
16 
 
amostras nas padarias e 25 amostras nas cozinhas. A presença de Enterobactérias foi 
detectada em 68,42% das amostras. Vale destacar que foram realizadas coletas de amostras 
em objetos, como por exemplo em panos de limpeza, sendo que neste caso constatou-se a 
contaminação pela presença de vários tipos de bactérias, como Escherichia coli, Klebsiella sp 
e Salmonella sp, comprovando que o chão dos ambientes pode atuar como fonte de 
contaminação microbiológica. 
 
Figura 18 – Tubo 4 com meio de cultura PCA apresentando leve turgidez, evidenciando 
crescimento microbiano 
 
17 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Após a análise dos experimentos e a interpretação dos resultados podemos observar o 
cumprimento do objetivo do trabalho visto que houve contaminação dos tubos de ensaio e das 
placas de petri, principalmente aqueles contaminados com fios de cabelo e com os objetos 
(chave, celular e dedo de um dos membros do grupo) sendo observado principalmente através 
do crescimento de micro-organismos nas placas, e a turgidez do caldo nutritivo. 
Podemos ainda observar que os membros do grupo realizaram todos os objetivos 
especifico do trabalho, pois conseguiram por em praticas todos os passos necessários para o 
bom desenvolvimento das atividades e ainda conseguiram obter resultados expressivos 
mesmo com o adiantamento do fim do mesmo de 24 horas do tempo exigido para se obter 
resultados mais conclusivos. 
Por fim podemos afirmar que existem inúmeros fungos e bactéria presentes nos mais 
diversos lugares do ambiente, e que são de grande importância na nossa vida, com isso é 
possível identificar colônias de micro-organismos que possam prejudicar nossa saúde ou 
transformar o ambiente em que vivemos. 
 
 
 
18 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
 
ANDRADE, N. J. de; SILVA, R. M. M. da; BRABES, K. C. S. Avaliação das condições 
microbiológicas em unidades de alimentação e nutrição. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, 
v. 27, n. 3, p.590-596, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cagro/v27n3/a15v27n 
3>. Acesso em: 19 out. 2017. 
 
MANFIO, G. P. Microbiota. Campinas: Ministério do Meio Ambiente, 2003. 80 p. Versão 
Preliminar. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/microb1.pdf>. 
Acesso em: 19 out. 2017. 
 
REZENDE, C. et al. Superfície inanimada - possível fonte de contaminação microbiológica 
no alimento. Revista Brasileira de Farmácia, Votuporanga, v. 93, n. 4, p.444-449, 2012. 
Disponível em: <http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-4-8.pdf>. Acesso em: 20 out. 
2017. 
 
STUCHI, R. A. G. et al. Contaminação bacteriana e fúngica dos telefones celulares da equipe 
de saúde num hospital em Minas Gerais. Ciência, Cuidado e Saúde, Diamantina, v. 12, n. 4, 
p.760-767, 2013. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSa 
ude/article/view/18671/pdf_90>. Acesso em: 20 out. 2017. 
 
SILVA, J. L. L. et al. Conhecendo as técnicas de higienização das mãos descritas na 
literatura: refletindo sobre os pontos críticos. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 
Niterói, v. 14, n. 1, p.81-93, 2012. Disponível em: <http://docplayer.com.br/17605878-
Conhecendo-as-tecnicas-de-higienizacao-das-maos-descritas-na-literatura-refletindo-sobre-os 
-pontos-criticos.html>. Acesso em: 20 out. 2017. 
 
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2005. 894 p.

Continue navegando