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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia ___________________________________________________________________________ DAISSON DE ARAUJO DANIEL VINICIUS MOCELLIN GRACE KARINA KLEBER ROMANI JEAN NARDI RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA- AVERIGUAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRO- ORGANISMOS NO AMBIENTE E EM OBJETOS Concórdia 2017 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................. 2 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS .................................................................................................................. 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................................................... 5 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..............................................................................................................10 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................................................17 6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................18 2 1. OBJETIVO GERAL Averiguar o crescimento e desenvolvimento de bactérias e fungos nas placas e tubos contendo meio de cultura preparado pelos alunos dentro do laboratório de microbiologia. 1.1 OBJETIVO ESPECÍFICO Aprender a trabalhar com bico de Meker para flambar os equipamentos, esterilizando os mesmo para preparar o experimento evitando contaminação do meio; Verter meio de cultura TSA nas placas de petri; Preparar caldo nutritivo TSB para os tubos de ensaio; Verificar a presença de micro-organismos dentro da solução e interpretar os resultados. 3 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Microrganismos compreendem uma definição taxonômica que contém grupos variados de organismos unicelulares microscópicas, que vivem na natureza de forma isolada ou em agregados celulares, incluindo os grupos: bactérias, arqueas, fungos, protozoários e vírus ambientes (MANFIO, 2003). “Hoje, micro-organismos ocorrem em praticamente todos os ambientes do planeta, inclusive em locais cujas condições ambientais extrapolam os limites de tolerância de animais e plantas. Devido sua relativa diversidade morfológica e grande diversidade genética e metabólica, os micro-organismos se adaptaram para viver em habitats e condições diversas no planeta, como em baixas concentrações de nutrientes e baixas atividade de água, extremas temperaturas, salinidade, pH e pressão, como em regiões polares, fontes geotermais, lagos alcalinos, entre outros ambientes. “ (MANFIO, 2003, pg. 3). A existência e a diversidade de seres vivos no planeta estão intimamente ligadas à diversidade e à atividade metabólica dos mesmos na natureza. Estes participam de processos ecológicos importantes, tais como fotossíntese e geração de oxigênio, ciclagem de matéria orgânica, ciclos biogeoquímicos (carbono, nitrogênio), manutenção da fertilidade e da estrutura de solos (MANFIO, 2003). Os micro-organismos são os principais responsáveis pela conversão dos elementos essenciais a vida (carbono, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo) de suas formas que não são assimiladas pelas plantas e animais para as que são. Os micro-organismos, principalmente fungos e bactérias, desempenham um papel fundamental no retorno do dióxido de carbono para a atmosfera enquanto estão decompondo detritos orgânicos. Algas, cianobactérias e plantas superiores durante a fotossíntese fazem uso do dióxido de carbono para produzir carboidratos. As bactérias são organismos relativamente simples, de uma única célula, cujo material genético não está envolto por uma membrana nuclear especial. Por essa razão, as bactérias são denominadas procariotos, que em grego significa pré-núcleo (CASE; FUNKE; TORTORA, 2005, pg. 02). As bactérias são envolvidas por uma parede celular que é praticamente composta por um complexo de carboidrato e proteína denominada peptídeoglicano. Geralmente se reproduzem pela divisão de uma célula em duas células idênticas (fissão binária). Para a sua nutrição, muitas bactérias utilizam compostos orgânicos encontrados na natureza a partir de organismos vivos ou mortos (CASE; FUNKE; TORTORA, 2005, pg. 02). 4 Os fungos são eucariotos, organismo cujas células possuem um núcleo definido, que contêm o material genético da célula, circundado por um envelope especial chamado de membrana nuclear. Os organismos do reino dos fungos podem ser unicelulares ou multicelulares. Os fungos verdadeiros possuem parede celular composta principalmente por um substancia chamada quitina. Os fungos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. Eles obtêm seus alimentos absorvendo soluções de matéria orgânica de seu ambiente, que pode ser o solo, a água do mar, a água doce, um animal ou uma planta hospedeira (CASE; FUNKE; TORTORA, 2005, pg. 05). Quando se fala em crescimento microbiano, refere-se ao numero de células microbianas e não o tamanho que as células admitem, micro-organismos em crescimento estão aumentando seu numero e acumulando colônias com milhares de células. Por meio de condições ideais e necessárias para o crescimento microbiano pode-se controlar e estimular o crescimento dos micro-organismos seja eles patogênicos ou não (CASE; FUNKE; TORTORA, 2005). Dentro dos fatores que afetam o crescimento microbiano podemos citar os fatores físicos e químicos (temperatura, pH, pressão osmótica, nutrientes), o conjunto deste fatores propiciam condições ideias que estimulam o crescimento das colônias. A maioria dos micro-organismos desenvolve muito bem na temperatura ideal para os seres humanos, enquanto outras podem apresentar crescimento em condições extremas. Para o cultivo de micro-organismos em laboratório e necessário o preparo de um material nutriente denominado meio de cultura, onde algumas bactérias crescem normalmente em qualquer meio de cultura e outras necessitam de meios diferenciados para que haja seu crescimento. (CASE; FUNKE; TORTOTA, 2005). As maiorias desses meios estão disponíveis em forma comercial, já contém todos os componentes desejados, sendo necessária somente a adição de água para posterior esterilização (CASE; FUNKE; TORTOTA, 2005). Quando se deseja o crescimento de bactérias em um meio sólido, um agente solidificante como o ágar é adicionado ao meio. O ágar é um polissacarídeo complexo obtido a partir de algas marinhas. Um meio contendo ágar pode ser utilizado em tubos de ensaio ou em placas de petri para cultivar micro-organismos (CASE; FUNKE; TORTOTA, 2005). 5 3. MATERIAIS E MÉTODOS Os micro-organismos estão presentes em quase todos os lugares do planeta. Estes muitas vezes são transportados pelos ares, na superfície da terra e até em camadas superiores da atmosfera. Os micro-organismos estão mais presentes em ambientes onde encontram condições favoráveis para sua sobrevivência (alimento, umidade, temperatura), estes favorecem seu crescimento e multiplicação. A partir disso, para a realização da aula foram utilizados os seguintes materiais: 4 Tubos de ensaio com caldo nutriente; 4 Placas de Petri; Meio TSA; Canetão (para identificar as placas e tubos); Swab; O ágar foi vertido nas placas próximo a chama do bico de Meker, área de segurança, com muito cuidado para que nãoocorressem acidentes (queimaduras). Antes de verter o ágar, a boca do erlenmeyer foi flambada, em seguida verteu-se o ágar até cobrir o fundo da placa, com aproximadamente 20 mL de ágar, em seguida deixou-se descansar até solidificar o ágar presente na placa. Figura 1 - Erlenmeyer flambado 6 Figura 2 - Ágar vertido Em seguida, os tubos de ensaio com o caldo foram identificados. Logo após a identificação, deixou-se o tubo 1 aberto próximo a área de segurança por 5 minutos. Ainda, o tubo 2 foi identificados como controle e não foi aberto. Figura 3 - Tubo controle No tubo 3 foi posto um fio de cabelo de um dos integrantes do grupo, o cabelo ficou 7 imerso no caldo. Em seguida um swab foi imerso no caldo do tubo 4 próximo a região de segurança e em seguida foi “esfregado” em uma superfície contaminada, neste caso o chão do laboratório, logo após este passo o swab foi colocado dentro do tubo. Figura 4 - Swab mergulhado no caldo Figura 5 - Swab em contato com a superfície contaminada Após a solidificação do ágar e identificação das placas, procedeu-se da mesma forma 8 do tubo 1, logo a placa ficou aberta próximo a área de segurança por 5 minutos. Figura 6 - Placa 1 aberta próxima a área de segurança A placa 2 foi identificada como placa controle e foi mantida fechada. Figura 7 - Placa controle Na placa 3 foram “esfregados” os dedos, uma chave e o celular de um dos integrantes do grupo. 9 Figura 8 - Contaminação da placa com o celular Figura 9 - Contaminação da placa com a chave Posteriormente na placa 4, um dos integrantes do grupo tossiu e assoprou sobre a placa. Após todos estes procedimentos as placas e os tubos foram incubados a 37 ºC por 24 horas. 10 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Posterior as 24 horas de incubação, retornou-se até o Laboratório de Microbiologia, do IFC – Campus Concórdia, para averiguação quanto a presença de micro-organismos tanto nas placas de Petri contendo ágar, quanto nos tubos de ensaio que continham meio de cultura PCA. Os resultados obtidos a partir desta averiguação serão descritos na sequência. A placa de Petri 1 obteve resultado satisfatório, visto que a mesma foi submetida ao procedimento de abertura na área de segurança, em torno de aproximadamente 10 cm do bico de Meker. Este procedimento objetiva a esterilização, por conta de existem micro-organismos que estão presentes no ar e poderiam contaminar a placa caso esta não fosse submetida ao procedimento descrito anteriormente. Consequentemente, por conta do procedimento empregado, os micro-organismos não se desenvolveriam e a Figura 10 demonstra o resultado obtido conforme esperado nesta placa. Em um trabalho realizado por Andrade, Silva e Brabes (2003), foram analisados 12 unidades de alimentação e nutrição, com produção variando de 1.000 a 4.000 refeições/ dia. Para análise dos resultados foi levado em consideração a recomendação da American Public Health Association (APHA), de 30 UFC/cm2/semana. Vale destacar que, quanto aos resultados provenientes das avaliações das microbiotas do ar, apenas 18,5% e 32,3% dos 63 ambientes avaliados apresentavam-se dentro da recomendação da APHA, quanto a presença de microrganismos mesófilos aeróbios e fungos filamentos / leveduras, respectivamente. Figura 10 - Placa 1 evidenciando a ausência de crescimento microbiano 11 Da mesma forma que a anterior, a placa 2 apresentou o resultado que esperava-se, não sendo constatado crescimento microbiano na mesma. Vale ressaltar que esta não foi submetida a nenhum procedimento, sendo denominada como “controle”. Logo, a mesma não foi aberta em nenhum momento durante a realização da aula prática e, assim, não possibilitou- se a contaminação do meio de cultura desta placa por micro-organismo. O resultado observado é demonstrado pela Figura 11. Figura 11 - Placa 2 (controle) evidenciando ausência de crescimento microbiano Dando sequência à averiguação das placas de Petri, ainda obteve-se resultados satisfatórios conforme esperava-se nas placas 3 e 4, logo foi constatado crescimento microbiano. A placa 3 foi submetida a contaminação por meio de contato do meio de cultura com mãos e objetos (celular e chave). Já a placa 4 foi a qual um dos integrantes do grupo assoprou e tossiu sobre a mesma. Silva et al. (2010) concluíram que as mãos atuam muitas vezes, de forma indevida, como disseminadora de micro-organismos patogênicos causadores de enfermidades no ser humano. A higienização das mãos reduz numericamente a contagem da microbiota bacteriana normal benigna e a maligna. Esse procedimento é o mais importante para a prevenção da transmissão de micro-organismos entre pacientes e agentes de saúde. Os autores ainda ressaltam que substâncias químicas, como o álcool a 70%, auxiliam, porém não substituem a higienização das mãos quando corretamente executada. Os resultados observados nas placas 3 e 4 são melhores demonstrados por meio da 12 Figura 12 e Figura 13, respectivamente. Figura 12 - Placa 3 evidenciando crescimento microbiano Figura 13 - Placa 4 evidenciando crescimento microbiano Ainda, Stuchi et al. (2013) em análise a um hospital numa cidade no interior de Minas Gerais, avaliaram os aparelhos celulares da equipe de saúde do hospital. Em 60 amostras coletadas, 40% dos profissionais foram portadores de Staphylococcus aureus, e 6,7% 13 apresentaram esta bactéria no celular. Logo, os aparelhos celulares podem veicular agentes infecciosos e apresentaram-se como fontes potenciais na transmissão de infecções. É notável que a placa 4 apresentou um menor número de unidades de formação de colônias (UFC) em comparação com a placa 3, isso se deve as diferentes formas de contaminação que as mesmas foram submetidas. Vale relembrar que a placa 3 foi submetida a contaminação por contato com mãos e objetos, logo apresentou um número maior de possíveis fontes de contaminação que a placa 4. Os resultados observados em todas as placas são novamente demonstrados pela Figura 14. Figura 14 - Placas 1, 2 (superiores), 3 e 4 (inferiores) demonstrando os resultados obtidos A mesma averiguação descrita para as placas de Petri foi realizada nos tubos de ensaio, os quais continham o meio de cultura PCA. Tanto o tubo de ensaio 1, o qual foi deixado aberto na área de segurança por determinado período de tempo, como o tubo 2 (controle) onde não foi realizado nenhum procedimento, demonstraram resultados satisfatórios, visto que não apresentaram crescimento microbiano conforme esperava-se. As Figuras 15 e 16 melhor demonstram o que foi observado durante a averiguação dos tubos de ensaio 1 e 2, respectivamente. 14 Figura 15 - Tubo 1 evidenciando ausência de crescimento microbiano Figura 16 - Tubo 2 evidenciando ausência de crescimento microbiano 15 No tubo 3 foram observados resultados insatisfatórios, visto que esperava-se que ocorresse crescimento microbiano, porém este não aconteceu. Vale ressaltar que neste tubo foi colocado uma amostra de cabelo de um dos integrantes do grupo. Uma explicação plausível para não ter ocorrido crescimento microbiano é o fato do tubo 3 ter sido averiguado após pouco tempo de incubação, visto que pode-se afirmar com certeza que nossa pele ou cabelos apresentam alguma forma de micro-organismo vivendo sobre os mesmos. Logo, o crescimento deveria ter ocorrido, pois o cabelo humano não é estéril. Os resultadosobservados são melhores apresentados pela Figura 17. Figura 17 - Tubo 3 evidenciando ausência de crescimento microbiano Por fim, o tubo 4 apresentou resultados satisfatórios, como eram esperados. Este tubo continha o swab, o qual foi contaminado pelo contato com o chão do laboratório onde estava sendo realizada a aula prática. Conforme a Figura 18, observa-se que ocorreu uma leve turgidez no meio de cultura PCA. Pode-se afirmar que esta turgidez não apresentou-se de uma forma mais severa devido ao curto tempo decorrido desde a incubação até o momento da averiguação. Em um estudo conduzido por Rezende et al. (2012), objetivou-se avaliar a presença de enterobactérias em superfícies inanimadas, de duas lojas de uma rede de supermercados no Noroeste Paulista. Foram coletadas 76 amostras, sendo 23 amostras nos açougues, 28 16 amostras nas padarias e 25 amostras nas cozinhas. A presença de Enterobactérias foi detectada em 68,42% das amostras. Vale destacar que foram realizadas coletas de amostras em objetos, como por exemplo em panos de limpeza, sendo que neste caso constatou-se a contaminação pela presença de vários tipos de bactérias, como Escherichia coli, Klebsiella sp e Salmonella sp, comprovando que o chão dos ambientes pode atuar como fonte de contaminação microbiológica. Figura 18 – Tubo 4 com meio de cultura PCA apresentando leve turgidez, evidenciando crescimento microbiano 17 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a análise dos experimentos e a interpretação dos resultados podemos observar o cumprimento do objetivo do trabalho visto que houve contaminação dos tubos de ensaio e das placas de petri, principalmente aqueles contaminados com fios de cabelo e com os objetos (chave, celular e dedo de um dos membros do grupo) sendo observado principalmente através do crescimento de micro-organismos nas placas, e a turgidez do caldo nutritivo. Podemos ainda observar que os membros do grupo realizaram todos os objetivos especifico do trabalho, pois conseguiram por em praticas todos os passos necessários para o bom desenvolvimento das atividades e ainda conseguiram obter resultados expressivos mesmo com o adiantamento do fim do mesmo de 24 horas do tempo exigido para se obter resultados mais conclusivos. Por fim podemos afirmar que existem inúmeros fungos e bactéria presentes nos mais diversos lugares do ambiente, e que são de grande importância na nossa vida, com isso é possível identificar colônias de micro-organismos que possam prejudicar nossa saúde ou transformar o ambiente em que vivemos. 18 6. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, N. J. de; SILVA, R. M. M. da; BRABES, K. C. S. Avaliação das condições microbiológicas em unidades de alimentação e nutrição. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 27, n. 3, p.590-596, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cagro/v27n3/a15v27n 3>. Acesso em: 19 out. 2017. MANFIO, G. P. Microbiota. Campinas: Ministério do Meio Ambiente, 2003. 80 p. Versão Preliminar. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/microb1.pdf>. Acesso em: 19 out. 2017. REZENDE, C. et al. Superfície inanimada - possível fonte de contaminação microbiológica no alimento. Revista Brasileira de Farmácia, Votuporanga, v. 93, n. 4, p.444-449, 2012. Disponível em: <http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-4-8.pdf>. Acesso em: 20 out. 2017. STUCHI, R. A. G. et al. Contaminação bacteriana e fúngica dos telefones celulares da equipe de saúde num hospital em Minas Gerais. Ciência, Cuidado e Saúde, Diamantina, v. 12, n. 4, p.760-767, 2013. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSa ude/article/view/18671/pdf_90>. Acesso em: 20 out. 2017. SILVA, J. L. L. et al. Conhecendo as técnicas de higienização das mãos descritas na literatura: refletindo sobre os pontos críticos. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, Niterói, v. 14, n. 1, p.81-93, 2012. Disponível em: <http://docplayer.com.br/17605878- Conhecendo-as-tecnicas-de-higienizacao-das-maos-descritas-na-literatura-refletindo-sobre-os -pontos-criticos.html>. Acesso em: 20 out. 2017. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 894 p.
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