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Fisiologia - Estudo Dirigido 02

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www.xakals.com.br 
Estudo Dirigido 02 – Fisiologia Humana 
Elaborado por: Edwallace Amorim 
 
Exercício: 
 
1. Descreva o que é líquido tissular, comentando sobre sua função. 
2. Indique a importância das valvas existentes em algumas veias. 
3. Como são formados os edemas linfáticos? 
4. Que tipo de sangue existe nos seguintes vasos: 
a) Aorta; 
b) Veias Cavas; 
c) Arteiras Coronárias; 
d) Arteiras Pulmonares; 
e) Veias Pulmonares. 
 
5. Diferencie encéfalo de cérebro. 
6. Qual a importância do cerebelo? 
7. Informe o caminho percorrido pelo sangue na grande e pequena circulação. 
8. Desenhe uma sinapse, indicando suas partes. 
9. Explique o processo de transmissão sináptica. 
10. Diferencie sinapses elétricas de químicas. 
11. O que é um ato de reflexo? 
12. Diferencie período refratário absoluto de relativo. 
13. Comente sobre os fatores que influenciam a velocidade da condução do impulso 
nervoso. 
14. Quais as vantagens das sinapses elétricas? 
15. Conceitue somação temporal e espacial. 
16. Diferencie fibras A, B, e C. 
17. Quais acontecimentos, no neurônio pós-sináptico, causam um estímulo inibitório? 
18. Quais os modos de realizar a remoção de um neurotransmissor? 
 
 
Respostas 
 
1-R: É um liquido sanguíneo que extravasou os capilares e têm por função banhar as células, pois ele contém 
nutrientes e oxigênio. 
 
2-R: Manter um sentido único do sangue, impedindo o refluxo. 
 
3-R: São formados devido a algum problema na drenagem linfática. Ex: o entupimento dos vasos linfáticos por filarias 
que são larvas que entopem os vasos linfáticos levando a elefantíase. 
Obs.: Coagulação do sangue: a fibrina é importante para a coagulação do sangue. Quando há lesão na parede do vaso 
sangüíneo, as plaquetas daquela região liberam a tromboplastina que “inativa” a heparina. Com isso, em presença de 
Ca, protrombina passa a trombina. A trombina age sobre o fibrinogênio e o leva a fibrina, que é uma proteína fibrosa 
em forma de “rede de fibrina”, em cujas malhas ficam presas hemácias, leucócitos e plaquetas, formando uma massa 
compácta, o coágulo. 
Tromboplastina --> Protrombina --> Ca --> Trombina--> Fibrinogênio --> Fibrina (substancia liberada para que ocorra a coagulação). 
 
 
www.xakals.com.br 
4-R: 
a) Aorta: Sangue arterial (rico em oxigênio) 
b) Veias Cavas: sangue venoso (rico em CO2) 
c) Arteiras Coronárias: sangue arterial 
d) Arteiras Pulmonares: sangue venoso 
e) Veias Pulmonares: sangue arterial 
 
5-R: 
Encéfalo: é todo o tecido nervoso que está dentro da caixa craniana. (ex: cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo) 
Cérebro: é a maior porção do encéfalo. 
 
6-R: É o centro coordenador dos movimentos e intervém também no equilíbrio do corpo e na orientação. Ele é 
responsável pela manutenção da postura central (o equilíbrio). 
 
7-R: 
Circulação Sistêmica (Grande Circulação): (Coração -> Corpo -> Coração) 
Ventrículo Esquerdo -> Aorta -> Tecidos Corporais (onde ocorre à nutrição das células e depois o sangue pobre em 
oxigênio é levado pelas veias cavas) -> Átrio Direito. 
Circulação Pulmonar (Pequena Circulação): (Coração -> Pulmão -> Coração) 
Ventrículo Direito -> Artéria Pulmonar -> pulmões (onde ocorre a hematose, troca gasosa) -> Veia pulmonar -> Átrio 
Esquerdo 
 
8-R: Sinapse e suas partes: 
 
9-R: A transmissão sináptica é o processo pelo qual informação gerada ou processada por um neurônio é transmitida a 
outro neurônio ou célula efetora. A transmissão é geralmente química, e o impulso no axônio pré-sináptico causa 
liberação de um neurotransmissor na terminação pré-sináptica. Este mediador químico é liberado na fenda sináptica e 
se liga a receptores específicos na célula pós-sináptica. Em algumas sinapses, a transmissão é puramente elétrica e em 
outras é mista elétrica-química. 
Dois processos são utilizados com esse objetivo: 
a) Eletrônico (Transmissão Eletrônica); 
b) Químico (Transmissão Neuro-Química). 
 
10-R: 
Sinapse Elétrica: permite que a corrente flua entre células excitáveis por meio de junções comunicantes. É uma 
comunicação mais rápida permitindo um sincronismo (levando e trazendo impulsos) 
Sinapse Química: a informação e transmitida através de neurotransmissores na fenda sináptica. O impulso é 
unidirecional, ele não volta. 
 
 
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11-R: Os movimentos mais simples que podemos executar como espirrar, pestanejar, recolher a mão ao tocar 
superfícies quentes são reações automáticas, involuntárias, envolvendo impulsos nervosos são denominados reflexos. 
O caminho percorrido pela informação é denominado arco reflexo; já os fenômenos que se desenvolvem nas vias 
nervosas desde o receptor (ao receber o estímulo), até o efetor (que dá resposta final), denomina-se ato reflexo e é o 
mais rápido mecanismo de estímulo e resposta do sistema nervoso. Ocorre quando reagimos de maneira instantânea e 
involuntária a estímulos ambientais. 
 
12-R: 
Período Refratário Absoluto: Nunca vai ocorrer transmissão do impulso nervoso, mesmo com estímulo muito intenso. 
Período Refratário Relativo: Pode ocorrer um segundo impulso nervoso, se acontecer um estímulo muito intenso. 
 
13-R: A presença de Bainha de Mielina; A espessura do axônio; O Aquecimento (quando os neurônios são esfriados, 
deixa o impulso nervoso mais lento). Ex: O processo de colocar gelo para estancar uma dor. 
 
14-R: A comunicação é mais rápida e sincronizada. 
 
15-R: Os neurônios, a todo o momento somam o conjunto dos estímulos sinápticos que lhe chegam, no espaço e no 
tempo. A somação espacial dependerá da constante de espaço e a temporal da constante de tempo. 
 Somação espacial: quando duas ou mais sinapses estiverem ativas seus potenciais pós-sinápticos serão 
somados. 
 Somação temporal: quando os mesmos botões forem estimulados em intervalos muito curtos (15 ms) os 
potenciais pós-sinápticos serão somados. 
 
Para entender melhor, o EPSP (potencial pós-sináptico excitatório) ocorre pela despolarização da célula pós-sináptica 
quando esta se encontra sob estimulação de um botão sináptico. Cada botão gera um pequeno EPSP, mas os 
potenciais gerados por diversos botões sinápticos somam-se para determinar o efeito final. Esta soma pode ser 
espacial ou temporal. Quando vários botões estão em atividade ao mesmo tempo, trata-se de uma soma espacial. 
Quando um mesmo botão é novamente estimulado e gera um novo impulso antes da queda completa do potencial 
anterior, a soma é temporal. Quanto maior a constante de tempo de um determinado EPSP, maior a possibilidade de 
ocorrer soma temporal. 
 
16-R: 
Fibras “A”: é a fibra que permite uma comunicação mais rápida; São mielinizadas (5 à 20Nm); Seu período refratário é 
menor. 
Fibras “B”: é a fibra que permite uma comunicação um pouco menor que a Fibra “A”; Também são mielinizadas (2 à 
4Nm). 
Fibras “C”: é a fibra que permite uma comunicação mais lenta; Não possui bainha de Mielina (0,5 à 15Nm). 
 
17-R: O EPSP (potencial pós-sináptico excitatório) durante este potencial de hiperpolarização, a excitabilidade do 
neurônio a outro estímulos está diminuída. Este é o IPSP (potencial inibitório pós-sináptico). Somações temporais e 
espaciais de IPSPs podem ocorrer. 
A inibição pós-sináptica durante um IPSP é do tipo direta, pois não resulta de descargas prévias que atuaram no 
neurônio pós-sináptico. 
 
18-R: Os potenciais pós-sinápticos são finalizados pela remoção dos neurotransmissores na fenda sináptica. Isso ocorre 
por meio de dois processos: 
Recaptação: os neurotransmissores são bombeados de volta ao interior do neurônio pré-sináptico; 
Degradação: a ação de enzimas específicas, inativa as moléculas de neurotransmissores presentes na fenda sináptica. 
 
Observaçõs: 
Por difusão: para fora da fenda sináptica para os líquidos circundantes. 
Por destruição enzimática: ocorrendo dentro da fenda(exemplo: acetilcolinesterase para remoção da acetilcolina). 
Transporte ativo: volta para a membrana pré-sináptica para posterior reutilização = recaptação do transmissor. 
 
 
 
 
Enfermagem/Estácio.SE

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