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Bíblia de Estudo Plenitude (NT)

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BÍBLIATAíESTUDO,
>Plenitude
O
Revista eAtualizada
y '
B íb lia S a g ra d a 
T ra d u z id a e m P o rtu g u ê s p o r 
J O Ã O F E R R E IR A D E A L M E ID A 
| E d iç ã o R e v is ta e C o r r ig id a , 1 9 9 5
L L \
A Bíblia de Kstudo 
que revela toda a plenitude de Deus 
cm toda a Palavra de Deus.
E d ito r G e ra l
Jack W . H av fo rd , Litt.D.
E d ito r d o A n tig o T e s ta m e n to E d ito r d o N o v o T e s ta m e n to
S a m M id d le b ro o k , D .M in . J e rry H orner, Th .D .
E d ito r A ss is te n te
G ary M a ts d o rf, M .A .
Sociedade Bíblica 
do Brasil
B a ru e ri, S P
BíBLIA
DE ESTUDO
_
PLENITUDE
4 Bíblia SagradaTraduzida em Português por
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA
Edição Revista e Corrigida, 1995I
A Bíblia de Kstudo
que revela toda a plenitude de Deus
em toda a Palavra de Deus.
Editor Geral
Jack W. Havford, Litt.D.
Editor do Antigo Testamento
Sam Middlebrook, D.Min.
Editor do Novo Testamento
Jerry Horner, Th,D.
Editor Assistente
Gary Matsdorf, M.A.
Sociedade Bíblica
do Brasil
Barueri, SP
m è*
NOVO
TESTAMENTO
NOVO
TESTAMENTO
0 Santo Evangelho Segundo
Mateus
Autor
Embora este Evangelho não identifique seu autor, a antiga tradição 
rta Igreja o atribui a Mateus, o apóstolo e antigo cobrador de impostos. 
Pj j c o se sabe sobre ele, além de seu nome e ocupação. A tradição diz 
: r t , nos quinze anos após a ressurreição de Jesus, ele pregou na Pa- 
éstina e depois conduziu campanhas missionárias em outras nações.
Data
As evidências externas, como citações na literatura cristã do séc. I, 
testemunham desde cedo a existência e o uso de Mateus. Líderes da 
çreja dos séculos II e III geralmente concordavam que Mateus foi o pri­
meiro Evangelho a ser escrito, e várias declarações em seus escritos 
indicam uma data entre 50 e 65 d.C. Entretanto, muitos eruditos mo­
dernos acreditam que tanto Mateus quanto Lucas basearam-se em 
Uarcos para escrever seus Evangelhos, e datam Mateus posterior­
mente. A tensão ininterrupta entre judeus e cristãos que é refletida no 
Evangelho sugere um período em que o Judaísmo e o Cristianismo 
anda se sobrepunham.
Propósito
0 intuito de Mateus é apresentar Jesus, não somente como o Mes­
sias, mas como Filho de Davi, e elaborar esta verdade de uma maneira 
;ue ajudasse os cristãos em suas controvérsias com os judeus. Ele 
mostra como Jesus cumpriu a profecia do AT, como a lei ganhou um 
-ovo significado e foi completada na pessoa, palavras e obra de Cristo. 
Vateus também salienta como a rejeição de Cristo por Israel está de 
jcordo com a profecia, e como essa rejeição causou a transferência 
tos privilégios divinos das pessoas escolhidas pelos judeus para a co­
munidade cristã. "0 Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma 
ração que dê os seus frutos" (21.43).
Conteúdo
D objetivo de Mateus é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os 
ensinamentos e atos de Jesus em cinco partes. Esse tipo de estrutura, co­
mum ao judaísmo, pode revelar o objetivo de Mateus em mostrar Jesus 
tomo o cumprimento da lei. Cada divisão termina com uma fórmula como: 
'Concluindo Jesus estes discursos..." (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).
No prólogo (1.1— 2.23), Mateus mostra que Jesus é o Messias ao 
•elaciona-lo às promessas feitas a Abraão e Davi. O nascimento de Je­
sus salienta o tema do cumprimento, retrata a realeza de Jesus e subli­
nha a importância de Jesus para os gentios. A primeira parte (caps. 
C— 7) contém o Sermão da Montanha, no qual Jesus descreve como 
as pessoas devem viver no Reino de Deus.
A segunda parte (8.1— 11.1) reproduz as instruções de Jesus a 
teus discípulos quando ele os enviou para a viagem missionária.
A terceira parte (11.2— 13.52) registra várias controvérsias nas quais 
.■esus estava envolvido e sete parábolas descrevendo algum aspecto do 
^eino dos céus, em conexão com a resposta humana necessária.
0 principal discurso na quarta parte (13.53— 18.35) aborda a con- 
:uta dos crentes dentro da sociedade cristã (cap. 18).
A quinta parte de Mateus (19.1— 25.46) narra a viagem final de Je­
sus a Jerusalém e revela seu conflito climático com o Judaísmo. Os 
caps. 24— 25 contêm os ensinamentos de Jesus relacionados às últi­
mas coisas. O restante do livro (26.1— 28.20) detalha acontecimentos 
e ensinamentos relacionados à crucificação, à ressurreição e à comis­
são do Senhor à Igreja. A não ser no início e no final do Evangelho, a
Anônimo, mas a antiga tradição o 
atribui a Mateus 
50-75 d.C.
Jesus é o cumprimento das profecias 
do AT no que concerne ao Messias,- 
seus discípulos são chamados para 
um novo concilio, para viver em 
uma dimensão mais alta do que a 
mais antiga jamais realizada 
Palavras-Chave: Cumprir, o Reino dos Céus, Filho do 
Homem, Filho de Deus, Igreja
disposição de Mateus não é cronológica e não estritamente biográfica, 
mas foi planejada para mostrar que o Judaísmo encontra o cumpri­
mento de suas esperanças em Jesus.
Aplicação Pessoal
A ênfase de Mateus sobre Jesus como o cumprimento da profecia 
(41 citações no AT) mostra que a vida e o ministério de Jesus eram 
parte do plano único de Deus durante toda a história de Israel, e não um 
gesto de desespero. Todo o Evangelho enfatiza que Jesus é Emanuel 
— Deus Conosco.
Os ensinamentos de Jesus no Evangelho de Mateus pedem obe­
diência e continuam a expor a falsidade e a hipocrisia na vida pessoal e 
corporal.
0 livro também chama a atenção da Igreja para a missão, a proclama­
ção da boa nova a todos os povos. Os discípulos de Cristo precisam 
aprender a viver em meio à tensão de duas eras, a era atual do cumpri­
mento na pessoa de Jesus (em suas palavras e obras em sua Igreja pelo 
poder do Espírito) e o tempo vindouro, isto á, a consumação de todas as 
coisas. Enquanto isso, pede-se que os cristãos sejam humildes, pacien­
tes, genuínos, fiéis, atentos e responsáveis — seguros da presença de 
Jesus ressurreto enquanto esperam seu retorno, quando a fé irá dar lu­
gar à visão.
Cristo Revelado
Este Evangelho apresenta Jesus como o cumprimento de todas as 
expectativas e esperanças messiânicas. Mateus estrutura cuidadosa­
mente suas narrativas para revelar Jesus como cumpridor de profecias 
específicas. Portanto, ele impregna seu Evangelho tanto com citações 
quanto com alusões ao AT, introduzindo muitas delas com a fórmula 
"para que se cumprisse".
No Evangelho, Jesus normalmente faz alusão a si mesmo como o Fi­
lho do Homem, uma referência velada ao seu caráter messiânico (ver 
Dn 7.13-14). 0 termo não somente permitiu a Jesus evitar mal-enten­
didos comuns originados de títulos messiânicos mais populares, como 
possibilitou-lhe interpretar tanto sua missão de redenção (como em 
17.12,22; 20.28; 26.24) quanto seu retorno na glória (como em 13.41; 
16.27;19.28; 24.30,44; 26.64).
0 uso do título "Filho de Deus" por Mateus sublinha claramente a di­
vindade de Jesus (ver 1.23; 2.15; 3.17; 16.16). Como o Filho, Jesus 
tem um relacionamento direto e sem mediações com o Pai (11.27).
Mateus apresenta Jesus como o Senhor e Mestre da Igreja, a nova 
comunidade, que é chamada a viver nova ética do Reino dos céus. Je­
sus declara "a Igreja" como seu instrumento selecionado para cumprir 
os objetivos de Deus na Terra (16.18; 18.15-20). O Evangelho de Ma­
teus pode ter servido como manual de ensino para a Igreja antiga, in­
cluindo a surpreendente Grande Comissão (28.12-20), que é a garantia 
da presença viva de Jesus.
O Espírito Santo em Ação
A atividade do Espírito Santo é evidente em cada fase da vida e mi­
nistério de Jesus. Foi por meio do poder do Espírito que Jesus foi con­
cebido no ventre de Maria (1.18,20).
/^ a ã te j
Autor: Anónimo, mas a antiga tradição o
atribui a Mateus
Data: 50-75 d.C,
Tema: Jesus é o cumprimento das profecias
do AT no que concerneao Messias,-
, seus discípulos são chamados para
um novo concílio, para viver em
uma dimensão mais alta do que a
mais antiga jamais realizada
Palavras-Chave: Cumprir, o Reino dos Céus, Filho do
Homem, Filho de Deus, Igreja
disposição de Mateus não é cronológica e não estritamente biográfica,
mas foi planejada para mostrar que o Judaísmo encontra o cumpri¬
mento de suas esperanças em Jesus.
Aplicação Pessoal
A ênfase de Mateus sobre Jesus como o cumprimento da profecia
(41 citações no AT) mostra que a vida e o ministério de Jesus eram
parte do plano único de Deus durante toda a história de Israel, e não um
gesto de desespero. Todo o Evangelho enfatiza que Jesus é Emanuel
— Deus Conosco.
Os ensinamentos de Jesus no Evangelho de Mateus pedem obe¬
diência e continuam a expor a falsidade e a hipocrisia na vida pessoal e
corporal.
0 livro também chama a atenção da Igreja para a missão, a proclama¬
ção da boa nova a todos os povos. Os discípulos de Cristo precisam
aprender a viver em meio à tensão de duas eras, a era atual do cumpri¬
mento na pessoa de Jesus (em suas palavras e obras em sua Igreja pelo
poder do Espírito) e o tempo vindouro, isto é, a consumação de todas as
coisas. Enquanto isso, pede-se que os cristãos sejam humildes, pacien¬
tes, genuínos, fiéis, atentos e responsáveis — seguros da presença de
Jesus ressurreto enquanto esperam seu retorno, quando a fé irá dar lu¬
gar à visão.
O Santo Evangelho Segundo
Mateus
Autor
Embora este Evangelho não identifique seu autor, a antiga tradição
Ê Igreja o atribui a Mateus, o apóstolo e antigo cobrador de impostos.
se sabe sobre ele, além de seu nome e ocupação. A tradição diz
jce, nos quinze anos após a ressurreição de Jesus, ele pregou na Pa-
«stina e depois conduziu campanhas missionárias em outras nações.
Data
As evidências externas, como citações na literatura cristã do séc. I,
testemunham desde cedo a existência e o uso de Mateus. Líderes da
çreja dos séculos II e III geralmente concordavam que Mateus foi o pri¬
meiro Evangelho a ser escrito, e várias declarações em seus escritos
indicam uma data entre 50 e 65 d.C. Entretanto, muitos eruditos mo-
cernos acreditam que tanto Mateus quanto Lucas basearam-se em
Marcos para escrever seus Evangelhos, e datam Mateus posterior-
mente. A tensão ininterrupta entre judeus e cristãos que é refletida no
Evangelho sugere um período em que o Judaísmo e o Cristianismo
anda se sobrepunham.
Propósito
0 intuito de Mateus é apresentar Jesus, não somente como o Mes¬
sias, mas como Filho de Davi, e elaborar esta verdade de uma maneira
;ue ajudasse os cristãos em suas controvérsias com os judeus. Ele
mostra como Jesus cumpriu a profecia do AT, como a lei ganhou um
-ovo significado e foi completada na pessoa, palavras e obra de Cristo.
Mateus também salienta como a rejeição de Cristo por Israel está de
Kordo com a profecia, e como essa rejeição causou a transferência
tos privilégios divinos das pessoas escolhidas pelos judeus para a co¬
munidade cristã, "0 Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma
ração que dê os seus frutos" (21.43).
Conteúdo
D objetivo de Mateus é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os
ensinamentos e atos de Jesus em cinco partes. Esse tipo de estrutura, co¬
mum ao judaísmo, pode revelar o objetivo de Mateus em mostrar Jesus
:omo o cumprimento da lei. Cada divisão termina com uma fórmula como:
‘Concluindo Jesus estes discursos..." (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).
No prólogo (1.1—2.23), Mateus mostra que Jesus é o Messias ao
às promessas feitas a Abraão e Davi. 0 nascimento de Je¬
sus salienta o tema do cumprimento, retrata a realeza de Jesus e subli¬
nha a importância de Jesus para os gentios. A primeira parte (caps.
-7) contém o Sermão da Montanha, no qual Jesus descreve como
as pessoas devem viver no Reino de Deus.
A segunda parte (8.1—11.1) reproduz as instruções de Jesus a
teus discípulos quando ele os enviou para a viagem missionaria.
A terceira parte (11 .2—13.521 registra várias controvérsias nas quais
_esus estava envolvido e sete parábolas descrevendo algum aspecto do
dos céus, em conexão com a resposta humana necessária.
0 principal discurso na quarta parte (13.53—18.35) aborda a con-:uta dos crentes dentro da sociedade cristã (cap. 18).
A quinta parte de Mateus 119.1—25.46) narra a viagem final de Je¬
sus a Jerusalém e revela seu conflito climático com o Judaísmo. Os
:aps. 24—25 contêm os ensinamentos de Jesus relacionados às últi¬
mas coisas. 0 restante do livro (26.1 —28.20) detalha acontecimentos
e ensinamentos relacionados à crucificação, à ressurreição e à comis¬
são do Senhor à Igreja. A não ser no início e no final do Evangelho, a
Cristo Revelado
Este Evangelho apresenta Jesus como o cumprimento de todas as
expectativas e esperanças messiânicas. Mateus estrutura cuidadosa¬
mente suas narrativas para revelar Jesus como cumpridor de profecias
específicas. Portanto, ele impregna seu Evangelho tanto com citações
quanto com alusões ao AT, introduzindo muitas delas com a fórmula
"para que se cumprisse".
No Evangelho, Jesus normalmente faz alusão a si mesmo como o Fi¬
lho do Homem, uma referência velada ao seu caráter messiânico (ver
Dn 7.13-14). O termo não somente permitiu a Jesus evitar mal-enten¬
didos comuns originados de títulos messiânicos mais populares, como
possibilitou-lhe interpretar tanto sua missão de redenção (como em
17.12,22; 20.28; 26.24) quanto seu retorno na glória (como em 13.41;
16.27; 19.28; 24.30,44; 26.64),
0 uso do título "Filho de Deus" por Mateus sublinha claramente a di¬
vindade de Jesus (ver 1.23; 2.15; 3.17; 16.16). Como o Filho, Jesus
tem um relacionamento direto e sem mediações com o Pai (11.27).
Mateus apresenta Jesus como o Senhor e Mestre da Igreja, a nova
comunidade, que é chamada a viver nova ética do Reino dos céus. Je¬
sus declara "a Igreja" como seu instrumento selecionado para cumprir
os objetivos de Deus na Terra (16.18; 18.15-20). D Evangelho de Ma¬
teus pode ter servido como manual de ensino para a Igreja antiga, in¬
cluindo a surpreendente Grande Comissão (28.12-20), que é a garantia
da presença viva de Jesus.
O Espírito Santo em Ação
A atividade do Espírito Santo é evidente em cada fase da vida e mi¬
nistério de Jesus. Foi por meio do poder do Espírito que Jesus foi con¬
cebido no ventre de Maria (1.18,20).
/€S*
fU~ S
MATEUS 1 948
AntGS de Jesus começar seu ministério público, ele foi tomado pelo 
Espírito de Deus (3.16| e foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser 
tentado pelo Diabo como preparação adicional a seu papel messiânico
(4.1). 0 poder do Espírito habilitou Jesus a curar (12.15-21) e a expul­
sar demônios (12.28).
Da mesma forma que João imergia seus seguidores na água, Jesus 
imergirá seus seguidores no Espírito Santo (3.11). Em 7.21-23, encon­
tramos uma advertência dirigida contra os falsos carismáticos, aqueles 
que, na Igreja, profetizam, expulsam demônios e fazem milagres, mas 
não fazem a vontade do Pai. Presumivelmente, o mesmo Espírito Santo 
que inspira atividades carismáticas também deve permitir que as pes­
soas da Igreja façam a vontade de Deus (7.21).
Jesus declarou que suas obras eram feitas sob o poder do Espírito 
Santo, evidenciando que o Reino de Deus havia chegado e que o poder
de Satanás estava sendo derrotado. Portanto, atribuir o poder do Espí­
rito Santo ao Diabo era cometer um pecado imperdoável (12.28-32],
Em 12.28, o Espírito Santo está ligado aos exorcismos de Jesus e è 
presente realidade do Reino de Deus, não apenas pelo fato do exor­
cismo em si, pois os filhos dos fariseus (discípulos) também pratica­
vam exorcismo (ver 12.27). Mais precisamente, o Espírito Santo está 
executando um novo acontecimento com o Messias — "é chegado a 
vós o Reino de Deus" (v. 28).
Finalmente, o Espírito Santo é encontrado na Grande Comissão 
(28.16-20). Os discípulos são ordenados air e a fazer discípulos de todas 
as nações, "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo' 
(v. 19). Isto é, eles deveríam batizá-los "no/com referência ao" nome — 
ou autoridade — do Deus Triúno. Em sua obediência a esta missão, os 
discípulos de Jesus têm garantida sua constante presença com eles.
Esboço de Mateus
Prólogo: Genealogia e narrativas da infância 1.1— 2.23
A. A genealogia de Jesus 1.1 -17
B. 0 nascimento de Jesus 1.18-25
C. A adoração dos magos 2.1-12
D. Fuga para o Egito, a matança dos inocentes, a volta a Israel 2.13-23
I. Parte Um: Proclamação do Reino dos Céus 3.1— 7.29
A. Narrativa: Início do ministério de Jesus 3.1— 4.25
B. Discurso: 0 sermão da montanha 5.1— 7.29
II. Parte II: 0 ministério de Jesus na Galiléia 8.1— 11.1
A. Narrativa: Histórias dos dez milagres 8.1— 9.34
B. Discurso: Missão e martírio 9.35— 11.1
III. Parte III: Histórias e parábolas em meio a controvérsias 11.2— 13.52
A. Narrativa: Controvérsias que se intensificam 11.2— 12.50
B. Discurso: Parábolas do Reino 13.1-52
IV. Parte IV: Narrativa, controvérsia e discurso 13.53— 18.35
A. Narrativa: Vários episódios precedentes à jornada final 
de Jesus a Jerusalém 13.53— 17.27
B. Discurso: Ensino sobre a Igreja 18.1 -35
V. Parte V: Jesus na Judeia e em Jerusalém 19.1— 25.46
A. Narrativa: A jornada final de Jesus e a instauração do conflito
19.1— 23.39
B. Discurso: Os ensinos escatológicos de Jesus 24.1— 25.46 
A narrativa da paixão 26.1— 27.66
A narrativa da ressurreição 28.1-20
A genealogia, de Jesu s Cristo
(Lc 3.23-38)
1 Livro ada geração de *Jesus *Cristo, “Filho de Davi, "Filho de Abraão.2 Abraão "gerou a Isaque, ee Isaque gerou a Jacó, re 
Jacó gerou a Judá e a seus irmãos,
3 e Judá gerou de Tamar ®a Perez e a Zerá, "e Perez 
gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
4 Arão gerou a Aminadabe, e Aminadabe gerou a 
Naassom, e Naassom gerou a Salmom,
5 e Salmom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou 
de Rute a Obede, e Obede gerou a Jessé.
6 Jessé 'gerou ao rei Davi, -!e o rei Davi gerou a Salo­
mão da que fo i mulher de Urias.
7 Salomão 'gerou a Roboão, e Roboão gerou a 
Ahias, e Abias gerou a Asa,
8 e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jo- 
rão gerou a Uzias,
9 e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e 
Acaz gerou a Ezequias.
10 Ezequias gerou a Manassés, me Manassés gerou 
a Amom, e Amom gerou a Josias,
11 e "Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na de­
portação para a Babilônia.
12 E, depois da deportação para a Babilônia, “Jeco­
nias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,
1.1-17 Mateus segue o sistema legal judaico ao dar a genealo­
gia pelo pai mesmo que José fosse pai apenas por adoção. Os 
objetivos de Mateus ao registrar a genealogia eram dois: 1) de­
monstrar continuidade entre o Israel do AT e Jesus; 2) demons­
trar a linhagem real de Jesus (Filho de Davi) e sua ligação com o 
fundador da raça judaica (filho de Abraão).
C ap ítu lo 1
1 8 Lc 3.23 
6 S1132.11;
Is 11.1; Jr 23.5; 
Jo 7.42; A t 2.30: 
Rm 1.3
c Gn 12.3; Gl 3.16 
* Ver PC em 
Fp 4.23. Ver PC 
em 2Tm 4.22.
2 rf Gn 21.2 
e Gn 25.26 
f Gn 29.35
3 9 Gn 38.27 
h Rt 4.18;
1 Cr 2.5,9 
6 ' 1 Sm 16.1 
/2Sm 12.24 
7 '1 C r3 .1 0 
1 0 m 2 R s 20.21;
1Cr 3.13 
1 1 " 1 Cr 3.15; 
2Rs 24.14,
2Cr 36.10;
J r 27.20;
Dn 1.2
12 o IC r3.17.19
1 3 P Ed 3.2; 5.2; 
Ne 12.1;
Ag 1.1 
18 1 Quase 
cinco anos antes 
do ano Domini 
d Lc 1.27r Lc 1.35 
1 9 5 Qt 24.1 
* Ver PC em 
Mt8.2.
20 f Lc1.35
13 e "Zorobabel gerou a Abiúde, e Abiúde gerou a 
Eliaquim, e Etiaquim gerou a Azor,
14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou a 
Aquim, e Aquim gerou a Eliúde,
15 e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, 
e Matã gerou a Jacó,
16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual 
nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão 
até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a de­
portação para a Babilônia, catorze gerações; e, desde 
a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gera­
ções.
’ O nascim ento de Jesus Cristo
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: 
Estando ''Maria, sua mãe, desposada com José, an­
tes de se ajuntarem, rachou-se ter concebido do 
Espírito Santo.
19 Então, José, seu marido, como era ju s to “e a 
não *queria infamar, intentou deixá-la secreta­
mente.
20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe 
apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de 
Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque 
fo que nela está gerado é do Espírito Santo.
1.18-19 0 noivado era tão obrigatório quanto o casamento 
atual e poderia ser rompido somente pelo divórcio. 0 caráter 
de José é evidenciado por sua relutância em expor sua esposa 
ao repudiá-la perante testemunhas.
MATEUS 1 948
Antes de Jesus começar seu ministério público, ele foi tomado pelo de Satanás estava sendo derrotado. Portanto, atribuir o poder do Espí-
Espírito de Deus (3.16| efoi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser rito Santo ao Diabo era cometer um pecado imperdoável (12.28-32!
tentado pelo Diabo como preparação adicional a seu papel messiânico
(4.1). 0 poder do Espírito habilitou Jesus a curar (12,15-21) e a expul- presente realidade do Reino de Deus, não apenas pelo fato do exor-
sar demónios (12.28). cismo em si, pois os filhos dos fariseus (discípulos) também pratica-
Da mesma forma que João imergia seus seguidores na água, Jesus vam exorcismo (ver 12.27). Mais precisamente, o Espírito Santo está
imergirá seus seguidores no Espírito Santo (3.11). Em 7.21-23, encon- executando um novo acontecimento com o Messias — "é chegado a
tramos uma advertência dirigida contra os falsos carismáticos, aqueles vós o Reino de Deus" (v. 28).
que, na Igreja, profetizam, expulsam demónios e fazem milagres, mas
não fazem a vontade do Pai. Presumivelmente, o mesmo Espírito Santo (28.16-20). Os discípulos são ordenados a ir e a fazer discípulos de todas
que inspira atividades carismáticas também deve permitir que as pes- as nações, "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo'
soas da Igreja façam a vontade de Deus (7.21).
Jesus declarou que suas obras eram feitas sob o poder do Espírito ou autoridade — do Deus Triúno. Em sua obediência a esta missão, osSanto, evidenciando que o Reino de Deus havia chegado e que o poder discípulos de Jesus têm garantida sua constante presença com eles.
Em 12.28, o Espírito Santo está ligado aos exorcismos de Jesus e è
Finalmente, o Espírito Santo é encontrado na Grande Comissão
(v. 19). Isto é, eles deveriam batizá-los "no/com referência ao" nome —
Esboço de Mateus
Prólogo: Genealogia e narrativas da infância 1.1—2.23
A. A genealogia de Jesus 1.1-17
B. 0 nascimento de Jesus 1.18-25
C. A adoração dos magos 2.1-12
D. Fuga para o Egito, a matança dos inocentes, a volta a Israel 2.13-23
I. Parle Um: Proclamação do Reino dos Céus 3.1—7.29
A. Narrativa: Início do ministério de Jesus 3.1—4.25
B. Discurso: 0 sermão da montanha 5.1—7.29
II. Parte II: 0 ministério de Jesus na Galiléia 8.1—11.1
A. Narrativa: Histórias dos dez milagres 8.1—9.34
B. Discurso: Missão e martírio 9.35—11.1
III. Parte III: Histórias e parábolas em meio a controvérsias 11.2—13.52
A. Narrativa: Controvérsias que se intensificam 11.2—12.50
B. Discurso: Parábolas do Reino 13.1-52
IV. Parte IV: Narrativa, controvérsia e discurso 13.53—18.35
A. Narrativa: Vários episódios precedentes à jornada final
de Jesus a Jerusalém 13.53—17.27
B. Discurso: Ensino sobre a Igreja 18.1-35
V. Parle V: Jesus na Judéia e em Jerusalém 19.1—25.46
A. Narrativa: A jornada final de Jesus e a instauração do conflito
19.1—23.39
B. Discurso: Os ensinos escatológicos de Jesus 24.1—25.46
A narrativa da paixão 26.1—27.66
A narrativa da ressurreição 28.1-20
A genealogia deJesus Cristo
(Lc 3.23-38)
1 Livro 3da geração de ‘Jesus‘Cristo, “Filho de1 Davi, "Filho de Abraão.
2 Abraão gerou a Isaque, ee Isaque gerou a Jacó, re
Jacó gerou a Judá e a seus irmãos,
3 e Judá gerou de Tamar »a Perez e a Zerá, "e Perez
gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
4 Arão gerou a Aminadabe, e Aminadabe gerou a
Naassom, e Naassom gerou a Saimom,
5 e Saimom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou
de Rute a Obede, e Obede gerou a Jessé.
6 Jessé 'gerou ao rei Davi, 'e o rei Davi gerou a Salo¬
mão da quefoi mulher de Urias.
7 Salomão 'gerou a Roboão, e Roboão gerou a
Abias, e Abias gerou a Asa,
8 e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jo-
rão gerou a Uzias,
9 e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e
Acaz gerou a Ezequias.
io Ezequias gerou a Manassés, me Manasses gerou
a Amom, e Amom gerou a Josias,
11 e "Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na de¬
portação para a Babilónia.
12 E, depois da deportação para a Babilónia, “Jeco- 1 13p Ed 3.2, 5.2;
nias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel, 1 Nel2.i.I Ag 1.1
'Quase
13 e "Zorobabel gerou a Abiúde, e Abiúde gerou a
Eliaquim, e Eliaquim gerou a Azor,
14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou a
Aquim, e Aquim gerou a Eliúde,
15 e Eliúde gerou a Eleazar, e Eieazar gerou a Matã,
e Matã gerou a Jacó,
16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual
nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão
até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a de¬
portação para a Babilónia, catorze gerações; e, desde
a deportação para a Babilónia até Cristo, catorze gera¬
ções.
Capítulo 1
1 3 Lc 3.23
b S1 132.11;
Is 11.1: Jr 23.5,
Jo 7.42; At 2.30;
Rm 1.3
“Gn 12.3; Gl 3.16
* Ver PC em
Fp 4.23. Ver PC
em 2Tm 4.22.
2rfGn 21.2
« Gn 25.26
fGn 29.35
35 Gn 38.27
* Rt 4.18
1Cr 2.5,9
6' ISm 16.1
1 2Sm 12.24
711Cr 3.10
10r"2Rs 20.21;
103.13
11"103.15,
2Rs 24.14,
2036,10,
Jr 27.20;
Dn 1.2
12 0 103.17,19
i O nascimento deJesus Cristo
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim:
Estando iMaria, sua mãe, desposada com José, an¬
tes de se ajuntarem, fachou-se ter concebido do
Espírito Santo.
19 Então, José, seu marido, como era justo se a
não ‘queria infamar, intentou deixá-la secreta-
mente.
20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe
apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de
Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque
'o que nela está gerado é do Espírito Santo.
18
cinco anos antes
do ano Domini
V Lc 1 .27 'Lc 1.35
19 5 Ot 24.1
* Ver PC em
Mt 8.2.
20 r Lc 1.35
1.1-17 Mateus segue o sistema legal judaico ao dar a genealo¬
gia pelo pai mesmo que José fosse pai apenas por adoção. Os
objetivos de Mateus ao registrar a genealogia eram dois: 1 ) de¬
monstrar continuidade entre o Israel do AT e Jesus; 2) demons¬
trar a linhagem real de Jesus (Filho de Davi) e sua ligação com o
fundador da raça judaica (filho de Abraão).
1.18-19 0 noivado era tão obrigatório quanto o casamento
atual e poderia ser rompido somente pelo divórcio. 0 caráter
de José é evidenciado por sua relutância em expor sua esposa
ao repudiá-la perante testemunhas.
949 MATEUS 1, 2
. / \ PALAVRA -CH AVE________________
y 1 1.19 justo, dikaios; Strong 1342: Honrado, inocente, 
digno, em conformidade com as leis de Deus e dos homens.
A palavra foi originalmente usada para descrever pessoas 
que viviam de acordo com a dike, "regra", "costume". No NT 
é usada primariamente em relação às pessoas que corres­
pondem ao padrão divino de direito possibilitado por meio da 
justificação e da santificação.
2 1 E ela dará à luz um filho, “e lhe *porás o *nome de 
JESUS, ''porque ele *salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o 
que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 Eis que *a virgem conceberá e dará à luz um fi­
lho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL.
: Emanuel traduzido é: Deus conosco).
24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo 
do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher,
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, zo 
primogênito; e pôs-lhe o nome de J esus.
2 Os magos do O riente
2E, tendo nascido Jesus em aBelém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém,
2 e perguntaram: "Onde está aquele que é nascido 
rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente 
e viemos a adorá-lo.
3 E o rei Herodes, ouvindo isso, *perturbou-se, e 
toda a Jerusalém, com ele.
4 E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes 
e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de 
nascer o Cristo.
5 E eles lhe disseram: Em Belém dajudéia, porque 
assim está escrito pelo profeta:
6 E tu, Belém, 'Terra de Judá, de modo nenhum és 
a menor entre sas capitais de Judá, porque de ti sairá 
o ‘'Guia que há de apascentar eo meu povo de Israel.
7 Então, Herodes, chamando secretamente os ma­
gos, inquiriu exatamente deles acerca do *tempo em 
que a estrela lhes aparecera.
8 E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai 
diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, 
participai-mo, para que também eu vá e o adore.
9 E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a 
estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles,
21 “ Lc 1.31 
v At 4.12; 5.31; 
13.23,38 ‘ Ver PC 
em Gl 1.6. Ver PC 
em Jo 12.13. Ver 
PC em Lc 7.50. 
2 3 * Is 7.14 
2 5 * Êx 13.2; 
Lc 2.7,21
C ap ítu lo 2
2 Quatro anos an­
tes do ano Domini 
1 a Lc 2 4,6-7; 
Gn 10.30; 25.6;
1 Rs 4.30
2 * Lc 2.11; 
Nm 24.17; Is 60.3
3 * Ver PC em 
Lc 24.38.
4 c 2 C r 36.14; 
34.13; Ml 2.7 
6 d Mq 5.2;
Jo 7.42 e Ap 2.27 
3ou príncipes11 ou 
Governador 
7 * Ver PC em 
At 1.7.
1 1 1 SI 72.10-11; 
Is 60.6
12 3 Mt 1.20 
1 3 * Ver PC em 
Lc 9.56.
1 5 * Os 11.1 
1 7 ' Jr 31.15 
* Ver PC em 
M t 2.5.
V
PALAVR A -C H AVE
2.5 profeta, prophetes; Strong 4396: D epro, "antecipa­
do", ephemi "falar". Um profeta, portanto, é primariamente al­
guém que fala antecipadamente, alguém que anuncia antes 
uma mensagem divina que, às vezes, pode incluir o prenuncio 
de eventos futuros. Entre os gregos, o profeta era o intérprete 
da vontade divina, e esta idéia é dominante no uso bíblico. Por 
esse motivo, os profetas são especialmente dotados de dis­
cernimento nos conselhos do Senhor e servem como seu por­
ta-voz. Profecia é uma dádiva do Espírito Santo fIC o 12.12), a 
qual o NT estimula os crentes a exercitar, embora em nível di­
ferente daqueles com ofício profético (Ef 4.11).
até que, chegando, se deteve sobre o lu g a r onde esta­
va o menino.
IDE, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com 
grande júbilo.
11 E, entrando na casa, acharam o menino com 
Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, 
abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: 'ou­
ro, incenso e mirra.
12 E, 9sendo por divina revelação avisados em so­
nhos para que não voltassem para junto de Herodes, 
partiram para a sua terra por outro caminho.
A fuga para o Egito.
A matança dos inocentes
13 E , tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Se­
nhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta- 
te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e 
demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há 
de procurar o menino para o *matar.
14 E, levantando-se ele, tomou o menino e sua 
mãe, de noite, e foi para o Egito.
15 E esteve lá até à morte de Herodes, para que se 
cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo pro­
feta, que diz: ftDo Egito chamei o meu Filho.
16 Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido 
pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos 
os meninos que havia em Belém e em todos os seus 
contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo 
que diligentemente inquirira dos magos.
17 Então, se cumpriu o que foi dito pelo ‘ profeta Je­
remias, 'que diz:
18 Em Ramá se ouviu um a voz, lamentação,choro 
e grande pranto; era Raquel chorando os seus filhos e 
não querendo ser consolada, porque j á não existiam.
1.21 0 nome JESUS significa "Javé é a Salvação".
1.23 O texto hebraico de Is 7.14 usa uma palavra que indica uma jovem 
garota em idade para se casar, enquanto a tradução grega usa claramen­
te a palavra virgem. Qualquer que tenha sido o significado histórico ime­
diato, Mateus vê a profecia de Isaías concretizada no nascimento de 
Jesus pela Virgem Maria. Aqui, o nome Emanuel declara a presença de 
Deus perante seu povo de uma forma completamente nova.
1.25 A linguagem indica que Maria e José iniciaram relações conju­
gais normais após o nascimento de Jesus.
2.1 Os magos eram astrólogos do Oriente, mas não devem ser encara­
dos com o mesmo espírito da astrologia moderna. A visita deles serve 
para enfatizar a identidade régia de Jesus (v. 11), afirmar a origem be- 
íemita do Messias (v. 6) e enfatizar a fé e adoração dos gentios (v. 8) 
em contraste com a hostilidade judaica (v. 3).
2.2 Estrala no Oriente: Como experientes estudiosos das estrelas, os 
magos observaram um fenômeno inexplicado no céu que, de algum 
modo, foi interpretado por eles como um sinal do nascimento do Rei 
dos Judeus. A referência no v. 1 ao "rei Herodes" ("Herodes, o Gran­
de") levaria a visita deles para antes de 4 a.C., quando ele morreu e foi 
sucedido por seu filho Arquelau |v. 22). Mateus usa o verbo adorar 
constantemente para descrever o comportamento das pessoas diante 
de Jesus (vs. 8,11; 8.2; 9.18; 14.33).
2.5-6 0 nascimento de Jesus cumpriu Mq 5.2 e 2Sm 5.2, que ligam o 
Guia com a família de Davi (1.6).
2.13-23 As narrativas da fuga para o Egito (vs. 13-15), do massacre 
dos inocentes (vs. 16-18) e do estabelecimento em Nazaré (vs. 19-23) 
enfatizam o tema do cumprimento. Ver Os 11.1; Jr 31.15; Is 11.1; 49.6. 
2.15-16 Do Egito: A intenção de Mateus é que seus leitores vejam 
uma ligação implícita com um novo Filho que emerge do Egito (Os 
11.1). Mateus reinterpreta "Filho" (Israel, em Os) para significar Jesus, 
que sai do Egito com José e Maria e se estabelece em Nazaré. A tenta­
tiva de Herodes de destruir Jesus é análoga à tentativa de Faraó de 
matar Moisés (Êx 1.15— 2.10).
2.18 0 sofrimento das mães hebraicas na época do cativeiro babilôni- 
co (Jr 31.151 recebeu um significado maior com o grande pranto das 
mães de Belém.
949 MATEUS 1, 2
21 u Lc 1.31
11 At 4.1 2; 5.31;
13.23,38 * Ver PC
emG1 1 6. Ver PC
em Jo 12 13 Ver
PCemLc 7.50.
23x [s 7.14
25z Èx 13.2;
Lc 2.7,21
/ PALAVRA-CHAVE_|X_ J 2.5 profeta,prophetes; Strong 4396: Depro, "antecipa-
do", ephemi “falar". Um profeta, portanto, é primariamente al¬
guém que fala antecipadamente, alguém que anuncia antes
mensagem divina que, às vezes, pode incluir o prenúncio
de eventos futuros. Entre os gregos, o profeta era o intérprete
da vontade divina, e esta idéia é dominante no uso bíblico. Por
esse motivo, os profetas são especialmente dotados de dis¬
cernimento nos conselhos do Senhor e servem como seu por¬
ta-voz. Profecia é uma dádiva do Espírito Santo (ICo 12.12), a
qual o IMT estimula os crentes a exercitar, embora em nível di¬
ferente daqueles com oficio profético (Ef 4.11).
até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde esta¬
va o menino.
io E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com
grande júbilo.
11 E, entrando na casa, acharam o menino com
Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e,
abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ou¬
ro, incenso e mirra.
12 E, 9sendo por divina revelação avisados em so¬
nhos para que não voltassem para junto de Herodes,
partiram para a sua terra por outro caminho.
/I PALAVRA-CHAVE_
X | 1,19 justo, dikaios; Strong 1342: Honrado, inocente,
digno, em conformidade com as leis de Deus e dos homens.
A palavra foi originalmente usada para descrever pessoas
que viviam de acordo com a dike, “regra”, “costume”. No NT
é usada primariamente em relação às pessoas que corres¬
pondem ao padrão divino de direito possibilitado por meio da
justificação e da santificação.
uma
Capítula 2
2Quatro anos an
tes do ano Domini
1 a Lc 2 4,6-7;
Gn 10.30; 25.6;
1Rs 4.30
2 9 Lc 2.11;
Nm 24.17; Is 6D3
3 * Ver PC em
Lc 24.38.
4 c 2Cr 36.14;
34.13; Ml 2.7
6 d Mq 5.2;
Jo 7.42 Mp 2.27
3ou príncipes *ou
Governador
7 * Ver PC em
At 1.7.
21 E ela dará à luz um filho, “e lhe ‘porás o ‘nome de
JESUS, 'porque ele ‘salvará oseu povo dos seus pecados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o
que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 Eis que ‘a virgem conceberá e dará à luz um fi¬
lho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL.
EMANUEL traduzido é: Deus conosco).
24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo
do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher,
25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, zo
primogénito; e pôs-lhe o nome de JESUS.
2 Os magos do Oriente
'I E, tendo nascido Jesus em aBelém da Judeia, no
Zr tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram
do Oriente a Jerusalém,
2 e perguntaram: *Onde está aquele que é nascido
rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente
e viemos a adorá-lo.
3 E o rei Herodes, ouvindo isso, *perturbou-se, e
toda a Jerusalém, com ele.
4 E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes
e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de
nascer o Cristo.
5 E eles lhe disseram: Em Belém dajudéia, porque
assim está escrito pelo profeta:
6 E tu, Belém, 'Terra de Judá, de modo nenhum és
a menor entre 3as capitais de Judá, porque de ti sairá
o 4Guia que há de apascentar eo meu povo de Israel.
7 Então, Herodes, chamando secretamente os ma¬
gos, inquiriu exatamente deles acerca do ‘tempo em
que a estrela lhes aparecera.
8 E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai
diligentemente pelo menino, e, quando o achardes,
participai-mo, para que também eu vá e o adore.
9 E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a
estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles,
Afuga para o Egito.
A matança dos inocentes
13 E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Se¬
nhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-
te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e
demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há
de procurar o menino para o ‘matar.
14 E, levantando-se ele, tomou o menino e sua
mãe, de noite, e foi para o Egito.
15 E esteve lá até à morte de Herodes, para que se
cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo pro¬
feta, que diz: ''Do Egito chamei o meu Filho.
16 Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido
pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos
os meninos que havia em Belém e em todos os seus
contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo
que diligentemente inquirira dos magos.
17 Então, se cumpriu o que foi dito pelo ‘profeta Je¬
remias, ‘que diz:
18 Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro
e grande pranto; era Raquel chorando os seus filhos e
não querendo ser consolada, porque já não existiam.
11 3S' 72.10-11;
Is 60.6
129 Mt 1.20
13 * Ver PC em
Lc 9.56.
154 Os 11. 1
17' Jr 31.15
* Ver PC em
Mt 2.5.
1.21 0 nome JESUS significa "Javé é a Salvação".
1.23 O texto hebraico de Is 7.14 usa uma palavra que indica uma jovem
garota em idade para se casar, enquanto a tradução grega usa claramen¬
te a palavra virgem. Qualquer que tenha sido o significado histórico ime¬
diato, Mateus vê a profecia de Isaías concretizada no nascimento de
Jesus pela Virgem Maria. Aqui, o nome Emanuel declara a presença de
Deus perante seu povo de uma forma completamente nova.
1.25 A linguagem indica que Maria e José iniciaram relações conju¬
gais normais após o nascimento de Jesus.
2.1 Os magos eram astrólogos do Oriente, mas não devem ser encara¬
dos com o mesmo espírito da astrologia moderna. A visita deles serve
para enfatizar a identidade régia de Jesus (v. 11 ), afirmar a origem be-
lemitado Messias (v. 6) e enfatizar a fé e adoração dos gentios (v. 8)
em contraste com a hostilidade judaica (v. 3).
2.2 Estrela no Oriente: Como experientes estudiosos das estrelas, os
magos observaram um fenômeno inexplicado no céu que, de algum
modo, foi interpretado por eles como um sinal do nascimento do Rei
dos Judeus. A referência no v. 1 ao "rei Herodes" ("Herodes, o Gran¬
de") levaria a visita deles para antes de 4 a.C., quando ele morreu e foi
sucedido por seu filho Arquelau (v. 22). Mateus usa o verbo adorar
constantemente para descrever o comportamento das pessoas diante
de Jesus (vs. 8,11; 8.2; 9.18; 14.33).
2.5-6 0 nascimento de Jesus cumpriu Mq 5.2 e 2Sm 5.2, que ligam o
Guia com a família de Davi (1.6).
2.13-23 As narrativas da fuga para o Egito (vs. 13-15), do massacre
dos inocentes (vs. 16-18) e do estabelecimento em Nazaré (vs. 19-23)
enfatizam o tema do cumprimento. Ver Os 11.1; Jr 31.15; Is 11.1; 49.6.
2.15-16 Do Egito: A intenção de Mateus é que seus leitores vejam
uma ligação implícita com um novo Filho que emerge do Egito (Os
11.1). Mateus reinterpreta "Filho" (Israel, em Os) para significar Jesus,
que sai do Egito com José e Maria e se estabelece em Nazaré. A tenta¬
tiva de Herodes de destruir Jesus é análoga à tentativa de Faraó de
matar Moisés (Êx 1.15—2.10).
2.18 0 sofrimento das mães hebraicas na época do cativeiro babilóni¬
co (Jr 31.1 5) recebeu um significado maior com o grande pranto das
mães de Belém.
MATEUS 2, 3 950
A volta, do Egito
19 Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Se­
nhor apareceu, num sonho, a José, no Egito,
20 dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua 
mãe, e vai para a terra de Israel, porque já estão mor­
tos os que procuravam a 5morte do menino.
21 Então, ele se levantou, e tomou o menino e sua 
mãe, e foi para a terra de Israel.
22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em 
lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avi­
sado em sonhos por divina revelação, Jfoi para as re­
giões da Galiléia.
23 E chegou e habitou numa cidade chamada Naza­
ré, 'para que se cumprisse o que fora dito pelos profe­
tas: Ele será chamado Nazareno.
2 0 5ou vida 
2 2 / Mt 3.13;
Lc 2.39 
2 3 1J0 1.45; 
Jz 13.5; S11.11
C ap ítu lo 3
1 8 Mc 1.4;
Lc 3.2; Jo 1.28;
Js 14.10
2 í> Dn 2.44; 
M t 4.17
João Batista
(M c 1 .1-8 ; L c 3 .1 -1 8 ;J o 1.6-8 ,19-36) /
3 E, naqueles dias, ‘ apareceu João Batista pregando| no deserto da Judéia
2 e dizendo: Arrependei-vos, ‘ porque é chegado ^
o Reino dos céus.
PALAVRA -CH AVE_______________
3.2 Arrependei-vos, metanoeo; Strong 3340: De meta, 
"depois", e noeo "pensar". 0 arrependimento é uma decisão 
que resulta em uma mudança de idéia, que, sucessivamente, 
leva à mudança de objetivo e ação.
Ií>:
D IN A M IC A DO REINO
J TERMINOLOGIA 00 REINO
3.1-2 Definindo a esperança. 0 NT registra 137 referências 
ao "Reino", e mais de 100 ocorrem durante o ministério de 
Jesus, à medida que todo seu ensinamento e abordagem 
como Messias — o Rei-Salvador — centralizam-se neste 
tema. A que se refere o "Reino"? Refere-se ao domínio sobe­
rano de Deus no universo — Ele é o Rei dos céus (ver Gn 
1.1). Entretanto, mais especificamente, aqui refere-se ao in­
gresso do Ungido, anunciado há muito por Deus— o profeti­
zado Messias, o prometido Filho de Davi que não seria
3 8 Is 40.3; 
Mc 1.3; Lc 3.4; 
Jo 1.23; Lc 1.76
apenas o Salvador, o Libertador e Rei de Israel, mas de toda a 
humanidade. Os "gentios" (ou todos os oovos)— toda carne 
— eram receptores desta esperança prometida (Is 9.6-7; 
11.10; 40.5). Declarando o Reino como "chegado", isto é, 
aproximando-se, João estava anunciando que a regra do Rei 
divino estava prestes a vencer o poder e domínio de todo o 
m al— tanto o humano quanto o do inferno. 0 "Reino" estava 
próximo pois o Rei estava aqui. E sua presença, introduzindo 
o poder do "Reino de Deus", significou um novo mundo de 
potencial esperança à humanidade. 0 homem não precisaria 
mais ser mantido como refém do domínio da morte sobre a 
humanidade, resultante do pecado e iniquidade humanos, 
nem do domínio enfraauecedor dos sistemas humanos 
opressivos, políticos ou outros. Além disso, o reino da escu­
ridão seria enfrentado, e a morte, privação, enfermidade e 
destruição impostos pelo poder satânico começariam a ser 
derrubados. Como Rei divino, Jesus oferece a bênção do do­
mínio divino, agora disponível para trazer a vida a toda a ex­
periência humana, bem como a libertação do domínio da 
carne ou do Diabo. 11 Cr 29.10-16/Mt 19.23-241 j .w .h .
D IN Â M IC A DO REIIMO_________________
A MENSAGEM D0 REINO 
3.1-2; 4.17 Arrependimento. 0 primeiro chamado do Reino 
refere-se ao arrependimento. As implicações do arrependi­
mento bíblico são três: 1) renúncia e reversão, 2) submissão 
e capacidade de ensinar, e 3) maleabilidade contínua. Não 
existe nascimento para 0 Reino sem escutar 0 chamado à 
salvação, renunciando-se aos pecados e voltando-se do pe­
cado a Cristo, 0 Salvador (At 3.19).
Não há crescimento no Reino sem obediência aos man­
damentos de Jesus e uma receptividade infantil como discí­
pulo de Jesus, entregando-se ao ensinamento da Palavra de 
Deus (Tg 1.21-25).
Não existe aumento perpétuo de frutos como cidadão do 
Reino sem disposição para aceitar a correção e orientação do 
Espírito Santo (Ef 4.30). (Mc 1.14-15/J0 3.1-5) J.W.H.
3 Porque este é 0 anunciado pelo profeta Isaías, 
que disse: cVoz do que clama no deserto: Preparai 0 
caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
N a z a ré
J e ru s a lé m
fBelémA s q u e lo m / 
G a z a a *
JUDÉIA
IDUMÉIA
Mar Mediterrâneo
ÒMardaGalilêia
Para 0 Egito
N A B A TE IA
10C mi
00 km
2.23 0 termo Nazareno pode ser uma referência ao termo hebraicc 
para "renovo", "rebento", "broto", em Is 11.1.
3.1 A expressão naqueles dias não é cronológica, mas sim teológica 
isto é, "naquele período crítico do cumprimento do AT".
3.2 A proximidade do Reino de Deus, confrontando pessoas com ume 
decisão inevitável, explica a urgência da mensagem de arrependimen­
to de João. Jesus anunciou a mesma mensagem (4.17).
3.3 A profecia de Isaías compara João a um arauto real que ordena c 
conserto das estradas, preparando a chegada do Rei.
A s viagens do nascimento de Jesus.
0 cumprimento da profecia estava envolvido tanto quando José e Maria forarr 
para Belém (Mq 5.2), obedecendo ao decreto imperial (Lc 2.1-5), como quandc 
eles foram para 0 Egito (Os 11.1), seguindo 0 mandamento do anjo (M t 2.13).
MATEUS 2, 3 950
20 5ou vida j
22/ Mt 3.13;
Lc 2.59
23/ Jo 1.45;
Jz 13 5, S1 1.11
A volta, do Egito
19 Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Se¬
nhor apareceu, num sonho, a José, no Egito,
20 dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua
mãe, e vai para a terra de Israel, porque já estão mor¬
tos os que procuravam a 5morte do menino.
21 Então, ele se levantou, e tomou o menino e sua
mãe, e foi para a terra de Israel.
22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em
lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avi¬
sado em sonhos por divina revelação, 'foi para as re¬
giões da Galiléia.
23 E chegou e habitou numa cidade chamada Naza¬
ré, 'para que se cumprisse o que fora dito pelos profe¬
tas: Ele será chamado Nazareno.
apenas o Salvador, o Libertador e Rei de Israel, mas de toda a
humanidade. Os "gentios" (ou todos os oovosl — toda carne— eram receptores desta esperança prometida (Is 9.6-7;11.10; 40.5). Declarando o Reino como "chegado", isto é,
aproximando-se, João estava anunciando que a regra do Rei
divino estava prestes a vencer o poder e domínio de todo o
mal — tanto o humano quanto o do inferno. 0 "Reino" estava
próximo pois o Rei estava aqui. E sua presença, introduzindo
o poder do "Reino de Deus", significou um novo mundo de
potencial esperança à humanidade. 0 homem não precisaria
mais ser mantido comorefém do domínio da morte sobre a
humanidade, resultante do pecado e iniquidade humanos,
nem do domínio enfraouecedor dos sistemas humanos
Capítulo 3
I 1» Mc 1.4;
Lc 3.2; Jo 1.28;
Js 14.10
i 2 b Dn 2.44;
Mt 4.17
opressivos, políticos ou outros. Além disso, o reino da escu¬
ridão seria enfrentado, e a morte, privação, enfermidade e
destruição impostos pelo poder satânico começariam a ser
derrubados. Como Rei divino, Jesus oferece a bênção do do¬
mínio divino, agora disponível para trazer a vida a toda a ex¬
periência humana, bem como a libertação do domínio da
carne ou do Diabo.
Joao Batista
(Mc 1.1-8; Lc 3.1-18;Jo 1.6-8,19-36) i
E, naqueles dias,‘apareceu João Batista pregando|O no deserto da Judéia
2 e dizendo: Arrependei-vos, ‘porque é chegado,
o Reino dos céus.
11 Cr 29.10-16/Mt 19.23-24) J.W.H.
DINÂMICA DO REINO
A MENSAGEM D0 REINO
3.1-2; 4.17 Arrependimento. 0 primeiro chamado do Reino
refere-se ao arrependimento. As implicações do arrependi¬
mento bíblico são três: 1) renúncia e reversão, 2) submissão
e capacidade de ensinar, e 3) maleabilidade contínua. Não
existe nascimento para o Reino sem escutar o chamado à
salvação, renunciando-se aos pecados e voltando-se do pe¬
cado a Cristo, o Salvador (At 3.19).
Não há crescimento no Reino sem obediência aos man¬
damentos de Jesus e uma receptividade infantil como discí¬
pulo de Jesus, entregando-se ao ensinamento da Palavra de
Deus (Tg 1.21-25).
Não existe aumento perpétuo de frutos como cidadão do
Reino sem disposição para aceitar a correção e orientação do
Espírito Santo (Ef 4.30).
I/I PALAVRA-CHAVEj 3.2 Arrependei-vos, metanoeo; Strong 3340: De meta,
"depois", e noeo "pensar". D arrependimento é uma decisão
que resulta em uma mudança de idéia, que, sucessivamente,
leva à mudança de objetivo e ação.
I!>! DINÂMICA DO REINOTERMINOLOGIA DO REINO
3.1-2 Definindo a esperança. 0 NT registra 137 referências
ao "Reino", e mais de 100 ocorrem durante o ministério de
Jesus, à medida que todo seu ensinamento e abordagem
como Messias — o Rei-Salvador — centralizam-se neste
tema. A que se refere o "Reino"? Refere-se ao domínio sobe- .
rano de Deus no universo — Ele é o Rei dos céus (ver Gn '
1.1). Entretanto, mais especificamente, aqui refere-se ao in¬
gresso do Ungido, anunciado há muito por Deus — o profeti¬zado Messias, o prometido Filho de Davi que não seria
(Mc 1.14-IS/Jo 3.1-5) J.W.H.
3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías.
que disse: cVoz do que clama no deserto: Preparai o
caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
3c Is 40.3;
Mc 1.3; Lc 3.4;
Jo 1.23; Lc 1.76
2.23 0 termo Nazarena pode ser uma referência ao termo hebraicc
para "renovo", "rebento", "broto", em Is 11.1.
3.1 A expressão naqueles dias não é cronológica, mas sim teológica
isto é, "naquele período crítico do cumprimento do AT".
3.2 A proximidade do Reino de Deus, confrontando pessoas com ume
decisão inevitável, explica a urgência da mensagem de arrependimen¬
to de João. Jesus anunciou a mesma mensagem (4.17).
3.3 A profecia de Isaías compara João a um arauto real que ordena c
conserto das estradas, preparando a chegada do Rei.
Mar Mediterrâneo
MardaGaliléla
Nazaré 1
.' •Samaria
AMARIA
Jerusalém
,BelémAsquelom
Gaza Á‘
JUDÉIA
IDUMÉIA
Mar Morto
íPara o Egito — N —NABATÉIA
As viagens do nascimento de Jesus.
0 cumprimento da profecia estava envolvido tanto quando José e Maria forarr
para Belém (Mq 5.2), obedecendo ao decreto imperial (Lc 2.1-5), como quandc
eles foram para o Egito (Ds 11.1), seguindo o mandamento do anjo (Mt 2.13).
100 miO
-f-
100 km
951 MATEUS 3, 4
4 rf Mc 1.6;
1 Rs 1.8; Zc 13.4;
Lv 11.22;
1Sm 14.25-26 
5 e Mc 1.5; Lc 3.7
6 f At 19.4,18
7 4 M t 12.34;
I.C 3.7-9; Rm 5.9: 
1Ts 1.10* Ver PC
em M t 21.25.
9 4 Jo 8.33,39; 
At 13.26;
Rm 4.1,11 
1 0 ' Mt7.19;
Lc 13.7; Jo 15.6
1 1 / Mc 1.8;
Lc 3.16;
Jo 1.15,26,33; 
A t 1 .5 'Is 4.4; 
44.3; Ml 3.2;
A t 2.3-4;
ICo 12.13 «ou cal­
çado
1 2 m Ml 3.3 
" M l 4.1
13 " Mc 1.9;
Lc 3.21, M t 2.22 
1 5 * Ver PC 
em 2Tm 4.8. 
16p Mc 1.10 
<Ms 11.2; Lc 3.22; 
Jo 1.32-33; 12.28 
17 i SI 2.7;
Is 42.1; Mt 12.18; 
Mc 1.11; Lc 9.35; 
Ef1.6;C11.13; 
2Pe 1.17
C ap ítu lo 4
I " M c 1.12;
Lc 4.1; ISm 18.12;
Ez 3.14 
4 4 Dt 8.3 
5 "N e 11.1,18; 
Is 48.2; M t 27.53; 
Ap 11.2
6 d SI 91.11
7 e Dt 6.16 
10 7 o t 6.13;
10.20; Js 24.14;
1 Sm 7.3
I I 9 Hb 1.14
A tentação de Jesus
(Mc 1.12-13; Lc 4.1-13)
4 Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deser­to, "para ser tentado pelo diabo.
2 e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, 
depois teve fome;
3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o 
Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em 
pães.
A Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: 
éNem só de pão viverá o homem, mas de toda a pala­
vra que sai da boca de Deus.
5 Então o diabo o transportou à Cidade Santa, "e 
colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te da­
qui abaixo; dporque está escrito: Aos seus anjos dará 
ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para 
que nunca tropeces em alguma pedra.
7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: "Não tenta­
rás o Senhor, teu Deus.
8 Novamente, o transportou o diabo a um monte 
muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e 
a glória deles.
9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me 
adorares.
10 Então, disse-lhe Jesus: /Vai-te, Satanás, porque 
está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele 
servirás.
11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os 
anjos 9e o serviram.
PALAVRA -CH AVE
4.4 palavra, rhema; Strong 4487: 0 que é falado ou 
dito, uma declaração, em contraste com logos, que é a ex­
pressão de um pensamento, uma mensagem, um discurso. 
Logos é a mensagem; rhema é a comunicação da mensagem. 
Na referência à Bíblia, logos é a Bíblia em seu todo; rhema é 
um verso da Bíblia. 0 significado de rhema em distinção a lo­
gos é ilustrado em Ef 6.17, onde a referência feita não é às 
Escrituras como um todo, mas sim àquela parte que o crente 
controla como uma espada em tempos de necessidade.
4 E este João tinha rfa sua veste de pêlos de camelo 
e um cinto de couro em torno de seus lombos e ali­
mentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
5 Então, ia ter com ele Jerusalém, ee toda a Judéia, 
e toda a província adjacente ao Jordão;
6 e eram por ele batizados no rio Jordão, Confes­
sando os seus pecados.
7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus 
que vinham ao seu *batismo, dizia-lhes: sRaça de ví­
boras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
9 e não presumais de vós mesmos, dizendo: ftTe- 
mos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mes­
mo destas pedras Deus pode suscitar filhos a 
Abraão.
10 E também, agora, está posto o machado à raiz 
das árvores; toda 'árvore, pois, que não produz bom 
fruto é cortada e lançada no fogo.
8 11 E eu, em verdade, Aros batizo com água, para o 
arrependimento; mas aquele que vem após mim é 
mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as 
suas 6sandálias; 'ele vos batizará com o Espírito Santo 
e com fogo.
12 Em sua mão tem a pá, me limpará a sua eira, e re­
colherá no celeiro o seu trigo, "e queimará a palha 
com fogo que nunca se apagará.
O batismo de Jesus
(Mc 1.9-1 l ;L c 3.21-22; Jo 1.32-34)
13 Então, veio Jesus da Galiléia ter com João "junto 
do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de 
ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa 
por agora, porque assim nos convém cumprir toda a 
'justiça. Então, ele o permitiu.
16 E, sendo Jesus batizado, psaiu logo da água, e eis 
que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus 
•'descendocomo pomba e vindo sobre ele.
17 E eis que 'uma voz dos céus dizia: Este é o meu 
Filho amado, em quem me comprazo.
3.4 A descrição dos trajes de João o associa a Elias (ver 2Rs 1.8; 
Zc 13.4).
3.7 João usa a metáfora de cobras fugindo de um incêndio no matagal 
de um deserto para descrever a postura religiosa do líder perante a ira 
futura.
3.9 A descendência física de Abraão não coloca automaticamente as 
pessoas no Reino de Deus.
3,11-12 Vera seção 11 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de 
Lucas.
3.11 0 batismo de João é um tipo de experiência de salvação de ser 
batizado no Espírito. Como o batismo de João colocava o indivíduo 
dentro da água, o batismo de Jesus coloca o cristão no Espírito, identi­
ficando-o como totalmente ligado ao Senhor. 0 fogo purifica ou des- 
trói. Portanto, a salvação em Jesus Cristo será purificadora para os 
verdadeiros judeus que o aceitarem como Messias, e destruidora para 
aqueles que o rejeitarem.
3.14-15 A pergunta de João surge da aparente incongruência de um 
ser inferior batizando seu superior (v. 11). Toda a justiça: Jesus confir­
ma tanto o padrão de justiça de Deus quanto sua própria vontade de 
atingir esse padrão em sua vida. Ele também aprova a mensagem de 
arrependimento e confissão de pecado de João como uma necessida­
de para ingressar no Reino dos Céus.
3.16 0 Espírito ungiu Jesus para seu sacerdócio. A pomba simboliza 
bondade, inocência e serenidade, e foi oferecida em sacrifício (Lv 12.6; 
14.22; ver Lc 2.24). 0 gentil, inocente e manso Jesus seria um sacrifí­
cio para o pecado.
3.17 As palavras da voz divina, extraídas de SI 2.7, um salmo real, e de 
Is 42.1, uma canção do Servo, afirmam que Jesus é o Rei Messias que 
deve realizar a missão do Servo.
4.1 Ser tentado, do ponto de vista divino, significa uma prova positiva; 
do ponto de vista do Diabo, implica sedução ao pecado; do ponto de 
vista de Jesus é um desafio de Satanás para por à prova a soberania e 
o plano de Deus (v. 6).
4.3 Se não implica dúvida, mas exprime um fato tido como certo, e 
pode ser traduzido por "uma vez que".
4.4 A súplica de Jesus à Escritura fornece o indício para interpretar a 
narrativa da Tentação. Usando a Palavra de Deus, ele é vitorioso sobre 
as mesmas tentações às quais Israel sucumbiu no deserto, quando for­
çaram uma provação a Deus em tempos de necessidade.
4.6 A tentação exige uma prova messiânica.
4.10 Em vez de poder terreno, Jesus afirma o culto exclusivo a Deus e 
sua vocação à obediência humilde e ao sofrimento.
4.11 Jesus emerge como vitorioso em seu repúdio a um falso messia­
nismo baseado em compromisso e poder.
951 MATEUS 3, 4
4 d Mc 1,6;
IRs 1.8; Zc 13.4;
Lv 11.22;
1Sm 14.25-26
5 e Mc 1.5; Lc 3.7
6-' At 19.4,18
7S Mt 12.34;
lc 3.7-9; Rm 5.9;
iTs 1.10* Ver PC
Mt 21.25.
Jo 8.33.39;
At 13.26;
Rm 4.1,11
10 'Mt 7.19;
Lc 13.7; Jo 15.6
11 / Mc 1.8;
Lc 3.16;
Jo 1.15,26,33;
At 1.5' Is 4.4;
44.3; Ml 3.2;
At 2.3-4;
ICo 12.13 sou cal-
4 E este João tinha da sua veste de pêlos de camelo
e um cinto de couro em tomo de seus lombos e ali¬
mentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
5 Então, ia ter com ele Jerusalém, ee toda a Judéia,
e toda a província adjacente ao Jordão;
6 e eram por ele batizados no rio Jordão, 'confes¬
sando os seus pecados.
7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus
que vinham ao seu ‘batismo, dizia-lhes: «Raça de ví¬
boras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
9 e não presumais de vós mesmos, dizendo: «Te-
mos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mes¬
mo destas pedras Deus pode suscitar filhos a
.Abraão.
10 E também, agora, está posto o machado à raiz
das árvores; toda 'árvore, pois, que não produz bom
fruto é cortada e lançada no fogo.
1 11 E eu, em verdade, 'vos batizo com água, para o
arrependimento; mas aquele que vem após mim é
mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as
suas 6sandálias; 'ele vos batizará com o Espírito Santo
e com fogo.
12 Em sua mão tem a pá, me limpará a sua eira, e re¬
colherá no celeiro o seu trigo, "e queimará a palha
com fogo que nunca se apagará.
A tentação deJesus
(Mc 1.12-13; Lc 4.1-13)
A Então, foi conduzidoJesus pelo Espírito ao deser-
to, «para ser tentado pelo diabo.
2 e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites,
depois teve fome;
3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o
Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em
pães.
em
94
4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito:
"Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a pala¬
vra que sai da boca de Deus.
5 Então o diabo o transportou à Cidade Santa, ce
colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te da¬
qui abaixo; dporque está escrito: Aos seus anjos dará
ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para
que nunca tropeces em alguma pedra.
7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: eNão tenta¬
rás o Senhor, teu Deus.
8 Novamente, o transportou o diabo a um monte
muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e
a glória deles.
9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me
adorares.
10 Então, disse-lhe Jesus: 'Vai-te, Satanás, porque
está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele
servirás.
11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os
anjos «e o serviram.
ido
12 m Ml 3.3
"Ml 4.1
13 o Mc 1.9:
Lc 3.2', Mt 2.22
15 * Ver PC
em 2Tm 4.8.
164 Mc 1.10
11s 11.2; Lc 3.22;
Jo 1.32-33; 12.28
17 r SI 2.7;
Is 42.1; Mt 12.18;
Mc 1.11; Lc 9.35;
Ef 1.6; Cl 1.13;
2Pe 1.17
O batismo deJesus
(Mc 1.9-1l;Lc 3.21-22;Jo 1.32-34)
13 Então, veio Jesus da Galiléia ter com João «junto
do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de
ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa
por agora, porque assim nos convém cumprir toda a
‘justiça. Então, ele o permitiu.
16 E, sendoJesus batizado, «saiu logo da água, e eis
que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus
•’descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 E eis que 'uma voz dos céus dizia: Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo.
Capítulo 4
13 Mc 1.12;
Lc 4.1 ISm 18.12;
E2 3.14
4 b Qt 8.3
5" Ne 11.1.18;
Is 48.2; Mt 27.53;
Ap 11.2
6 4 SI 91.11
7 e Dt E 1 6
10 7 Dt 6.13,
10.20; Js 24.14;
1Sm 7.3
11 3 Hb 1.14
/ÿ PALAVRA-CHAVE4.4 palavra, rhema; Strong 4487: 0 que é falado ou
dita, uma declaração, em contraste com logos, que é a ex¬
pressão de um pensamento, uma mensagem, um discurso.
Logos é a mensagem; rhema é a comunicação da mensagem.
Na referência à Bíblia, logos é a Bíblia em seu todo; rhema é
um verso da Bíblia. 0 significada de rhema em distinção a lo¬
gos é ilustrado em Ef 6.17, onde a referência feita não é às
Escrituras como um todo, mas sim àquela parte que o crente
controla como uma espada em tempos de necessidade.
3.4 A descrição dos trajes de João o associa a Elias (ver 2Rs 1.8;
Zc 13.4).
3.7 João usa a metáfora de cobras fugindo de um incêndio no matagal
de um deserto para descrever a postura religiosa do líder perante a ira
futura.
3.9 A descendência física de Abraão não coloca automaticamente as
pessoas no Reino de Deus.
3.11-12 Vera seção 11 de Verdade em Ação nos Sinóticos, no final de
Lucas.
3.11 0 batismo de João é um tipo de experiência de salvação de ser
batizado no Espírito. Como o batismo de JoãD colocava o indivíduo
dentro da água, o batismo de Jesus coloca o cristão no Espírito, identi¬
ficando-o como totalmente ligado ao Senhor. 0 fogo purifica ou des¬
trói. Portanto, a salvação em Jesus Cristo será purificadora para os
verdadeiros judeus que o aceitarem como Messias, e destruidora para
aqueles que o rejeitarem.
3.14-15 A pergunta de João surge da aparente incongruência de um
ser inferior batizando seu superior (v. 11 ), Toda a justiça: Jesus confir¬
ma tantoo padrão de justiça de Deus quanto sua própria vontade de
atingir esse padrão em sua vida. Ele também aprova a mensagem de
arrependimento e confissão de pecado de João como uma necessida¬
de para ingressar no Reino dos Céus.
3.16 0 Espírito ungiu Jesus para seu sacerdócio. A pomba simboliza
bondade, inocência e serenidade, e foi oferecida em sacrifício (Lv 1 2.6;
14.22; ver Lc 2.24). 0 gentil, inocente e manso Jesus seria um sacrifí¬
cio para o pecado.
3.17 As palavras da voz divina, extraídas de SI 2.7, um salmo real, e de
Is 42.1, uma canção do Servo, afirmam que Jesus é o Rei Messias que
deve realizar a missão do Servo.
4.1 Ser tentado, do ponto de vista divino, significa uma prova positiva;
do ponto de vista do Diabo, implica sedução ao pecado; do ponto de
vista de Jesus é um desafio de Satanás para por à prova a soberania e
o plano de Deus (v. 6).
4.3 Se não implica dúvida, mas exprime um fato tido como certo, e
pode ser traduzido por "uma vez que".
4.4 A suplica de Jesus à Escritura fornece o indício para interpretar a
narrativa da Tentação. Usando a Palavra de Deus, ele é vitorioso sobre
as mesmas tentações às quais Israel sucumbiu no deserto, quando for¬
çaram uma provação a Deus em tempos de necessidade.
4.6 A tentação exige uma prova messiânica.
4.10 Em vez de poder terreno, Jesus afirma o culto exclusivo a Deus e
sua vocação à obediência humilde e ao sofrimento.
4.11 Jesus emerge como vitorioso em seu repúdio a um falso messia¬
nismo baseado em compromisso e poder.
MATEUS 4, 5 952
PALAVRA -CH AVE________________
_____ 4.11 anjos, angelos; Strong 32: De angello, "enviar
uma mensagem"; portanto, um mensageiro. No NT, a palavra 
tem o significado especial de um personagem divino, espiri­
tual, que serve a Deus e que funciona como um mensageiro 
do Senhor enviado à Terra para cumprir seus objetivos e para 
levá-los ao conhecimento do homem. Os anjos estão invisivel­
mente presentes nas reuniões dos cristãos e são nomeados 
por Deus para ministrar aos crentes (Hb 1.14).
Jesu s na Galiléia. Os prim eiros discípulos
(M c 1 .14 -20 ; L c 4 .1 4 -3 2 ; 5 .1 -11 )
12 Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, 
''voltou para a Galiléia.
13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafamaum, 
c id a d e marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,
14 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta 
Isaías, que diz:
15 A terra de Zebulom 'e a terra de Naftali, junto ao 
caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das na­
ções,
16 o povo 'que estava assentado em trevas viu uma 
grande luz; e aos que estavam assentados na região e 
sombra da morte a luz raiou.
17 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: 
'Arrependei-vos*, porque é chegado o Reino dos 
céus.
18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, mviu 
dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os qua­
is lançavam as redes ao mar, porque eram pescado­
res.
19 E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei 
pescadores de homens.
20 Então, eles, deixando *logo as redes, "segui­
ram-no.
. 21 E, adiantando-se dali, "viu outros dois irmãos: 
Tiago, Jilho de Zebedeu, e João, seu irmão, num bar­
co com Zebedeu, seu pai, ‘ consertando as redes; e 
chamou-os.
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, 
seguiram-no.
23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ‘'ensinando nas 
suas sinagogas, e pregando o ‘ evangelho do Reino, e 
curando todas as enfermidades e moléstias entre o 
povo.
24 E a sua fama correu por toda a Síria; e ‘ traziam- 
lhe todos os que ‘ padeciam acometidos de várias en­
fermidades e tormentos, os endemoninhados, os 
lunáticos e os paralíticos, e ele os ‘ curava.
25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, 'de 
Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão.
D IN Â M IC A D O REINO_____________
CURA DIVINA
4.23-25 A extensão do ministério de cura e da comissão 
de Jesus. Esses versos mostram a grande extensão do mi­
nistério de cura de Jesus. 0 ministério de Jesus consistia de 
ensinamentos, pregações, formação de discípulos, cura dos 
doentes e expulsão dos demônios. Essa passagem é o pri­
meiro registro no NT de Jesus curando aflições físicas e tra­
zendo liberdade aos atormentados pelo demônio. Alguns 
afirmam que Jesus curou durante seu ministério apenas 
para demonstrar sua divindade. Verifique, entretanto, passa­
gens como 9.36-37; 14.14, onde está claro que ele curou por 
compaixão às multidões sofredoras. Assim sendo, parece 
óbvio que Jesus pretendia que a cura fosse parte da missão 
cristã de libertação. Sua Grande Comissão inclui a promes­
sa: "imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão" (Mc 
16.18). Ele estende essa comissão com base em sua expia- 
ção, sua compaixão e promessa de poder para cumprir com 
sua palavra. (is 53.4-5/M t8.16-17). N.v.
D IN Â M IC A DO RE INO ____________ __
A CONDUTA E 0 REINO 
5.1— 7.27 Características básicas. No Sermão da Monta­
nha, Jesus delineia os atributos primários das pessoas que 
recebem a regra do Reino que ele traz. Há nove referências 
diretas ao "Reino", pedindo: humildade (5.3), disposição e 
sofrer perseguição (5.10), atenção sincera aos mandamen­
tos de Deus (5.19), recusa em substituir comportamento ge­
nuinamente correto por falsa piedade (5.20), uma vida de 
preces (6.10,13), prioridade para os valores espirituais sobre 
os valores materiais (6.33) e, acima de tudo, reconhecimen­
to da autoridade do Senhor ao obedecer a vontade revelada 
de Deus (7.21). Claramente, a autoridade que Cristo espera 
delegar a seus próprios tem a intenção de ser exercida por 
seus discípulos dispostos a acertar renovação de alma e de 
comportamento, bem como 0 renascimento mediante absol­
vição do pecado. Para estes, obviamente, 0 chamado à vida 
e ministério do "Reino" inclui a expectativa de que 0 fruto e 
dom gerados pelo Espírito Santo se desenvolverão no crente. 
0 mesmo Espírito que distribui dons de poder pelo serviço no 
Reino também funciona em nós para originar qualidades ma­
jestosas de vida, amor e um caráter sagrado (Jo 15.1-17; Gl 
5.22-23). (Lc 17.20-21/Mt 18.1-4) J.W.H.
C ap ítu lo 5
1 a Mc 3.13
3 » Lc 6.20;
SI 51.19; FV 16.19; 
Is 57.15
4 c Is 61.2;
Lc 6 21; Jo 16.20; 
2Co 1.7: Ap 21.4 
* Ver PC em 
Ap 18.11.
5 <1 SI 37.14;
1 2 4 Mc 1.14; 
Lc 3.20; 4.14,31, 
Jo 4.43 
1 5 'Is 9.1-2 
1 6 ; ls 42.7;
Lc 2.32
1 7 'M c 1.14-15; 
M t 10.7* Ver PC 
em Mt3.2. 
1 8 m Mc 1.16,18; 
Lc 5.2; Jo 1.42 
19 " Lc 5.10-11
2 0 "M c 10.28; 
Lc 18.28 * Ver PC
em Jo 6.21.
21 P Mc 1.19; 
Lc 5.10 * Ver PC
em Hb 11.3.
23 4 M t 9.35; 
24.14;
Mc 1.14,21,34; 
4.15,44* Ver PC 
em Mc 1.1.
2 4 * Ver PC em 
Hb 9.28. Ver PC 
em 2Co 5.14. Ver 
PC em Mt 12.22.
2 5 "M c 3.7
O serm ão da montanha. As beatitudes
(Lc 6 .20-29)
5 Jesus, vendo a multidão, asubiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus dis­
cípulos;
2 e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 B e m -a ve n tu rad o s os pobres de espírito, "por­
que deles é 0 Reino dos céus;
4 bem-aventurados os que ‘ choram, "porque eles 
serão consolados;
4.13-16 Cafarnaum localizava-se na costa ocidental do mar da Gali­
léia, na fronteira das duas tribos antigas de Zebulom e Naftali. A che­
gada de Jesus ali cumpriu com a profecia de Isaías (Is 8.21— 9.1) de 
que essas tribos do Norte, que haviam sofrido cruelmente, seriam li­
bertadas de seus inimigos.
4.17 A locução verbal é chegado significa "chegou", "surgiu" ou "está 
aqui", e sugere a inauguração do Reino de Deus, que ainda aguarda 
sua consumação.
4.18-19 Estes homens já haviam encontrado Jesus (ver Jo 1.40-42), 
mas agora deixaram suas ocupações seculares para segui-lo.
4.23-25 0 poderoso ministério galileu de Jesus resultou no aumento 
de sua popularidade.
5.1 A localização do monte é incerta, mas é provável que ficasse próxi­
mo aos arredores de Cafarnaum. Seguindo os costumesdos rabis, Je­
sus ficava sentado enquanto ensinava. Os discípulos incluíam uma 
audiência maior do que os 12 discípulos (ver 7.28-29).
5.3 Cada beatitude inclui um pronunciamento de bênção, uma descri­
ção daqueles considerados abençoados e uma explicação (porque) da 
bênção. Os pobres de espírito são aqueles que reconhecem sua po­
breza espiritual e, deixando de lado toda autodependência, procuram a 
graça de Deus.
5.4 Os que choram não são necessariamente pessoas consternadas, 
mas os que passam pelo pesar do arrependimento.
MATEUS 4, 5 952
0 12/i Mc 1.14;Lc 3.20; 4.14,31,Jo 4.43
15'ls 9.1-2
16; Is 42.7;
Lc 2.32
17/ Mc 1.14-15:
Mt 10.7 * Ver PC
em Mt 3.2.
18 m Mc 1.16,18;
Lc 5.2; Jo 1.42
19 n Lc 5.10-11
20 o Mc 10.28;
Lc 18.28* Ver PC
em Jo 6.21.
21 P Mc 1.19;
Lc 5.10* Ver PC
em Hb 11.3.
23 4 Mt 9.35;
24.14;
Mc 1.14,21,34;
4.15,44* Ver PC
em Mc 1.1.
24 * Ver PC em
Hb 9.28. Ver PC
em 2Co 5.14. Ver
PC em Mt 12.22.
25; Mc 3.7
O sermão da montanha. As beatitudesPALAVRA-CHAVE
4.11 anjos, angelos; Strong 32: De angelio, "enviar
uma mensagem"; portanto, um mensageiro. No NT, a palavra
tem o significado especial de um personagem divino, espiri¬
tual, que serve a Deus e que funciona como um mensageiro
do Senhor enviado à Terra para cumprir seus objetivos e para
levá-los ao conhecimento do homem. Os anjos estão invisivel¬
mente presentes nas reuniões dos cristãos e são nomeados
por Deus para ministrar aos crentes (Hb 1,14).
(Lc 6.20-29)
Jesus, vendo a multidão, asubiu a um monte, e,
assentando-se, aproximaram-se dele os seus dis-5
cípulos;
2 e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 Bem-aventurados os pobres de espírito, 6 por¬
que deles é o Reino dos céus;
4 bem-aventurados os que ‘choram, "porque eles
serão consolados;
Jesus na Galiléia. Os primeiros discípulos
(Mc 1.14-20; Lc 4.14-32; 5.1-11)
I2jesus, porém, ouvindo que João estava preso,
'’voltou para a Galiléia.
13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafamaum,
cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftaii,
14 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta
Isaías, que diz:
15 A terra de Zebulom 'e a terra de Naftaii, junto ao
caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das na¬
ções,
Ií>l DINÂMICA DO REIIMO CURA DIVINA
4.23-25 A extensão do ministério de cura e da comissão
de Jesus. Esses versos mostram a grande extensão do mi¬
nistério de cura de Jesus. 0 ministério de Jesus consistia de
ensinamentos, pregações, formação de discípulos, cura dos
doentes e expulsão dos demónios. Essa passagem é o pri¬
meiro registro no NT de Jesus curando aflições físicas e tra¬
zendo liberdade aos atormentados pelo demónio. Alguns
afirmam que Jesus curou durante seu ministério apenas
para demonstrar sua divindade. Verifique, entretanto, passa¬
gens como 9.36-37; 14.14, onde está claro que ele curou por
compaixão às multidões sofredoras. Assim sendo, parece
óbvio que Jesus pretendia que a cura fosse parte da missão
cristã de libertação. Sua Grande Comissão inclui a promes¬
sa: "imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão" (Mc
16.18). Ele estende essa comissão com base em sua expia¬
ção, sua compaixão e promessa de poder para cumprir com
sua palavra.
16 o povo /que estava assentado em trevas viu uma
grande luz; e aos que estavam assentados na região e
sombra da morte a luz raiou.
17 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer:
'Arrependei-vos*, porque é chegado o Reino dos
céus.
18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, mviu
dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os qua¬
is lançavam as redes ao mar, porque eram pescado-
(ls 53.4-5/Mt 8.16-17] N.V.
DINÂMICA DO REINO
res. A CONDUTA E 0 REINO
5.1—7.27 Características básicas. No Sermão da Monta¬nha, Jesus delineia os atributos primários das pessoas que
recebem a regra do Reino que ele traz. Há nove referências
diretas ao "Reino", pedindo: humildade (5.3), disposição e
sofrer perseguição (5.10), atenção sincera aos mandamen¬
tos de Deus (5.19), recusa em substituir comportamento ge¬
nuinamente correto por falsa piedade (5.20), uma vida de
preces (6.10,13), prioridade para os valores espirituais sobre
os valores materiais (6.33) e, acima de tudo, reconhecimen¬
to da autoridade do Senhor ao obedecer a vontade revelada
de Deus (7.21). Claramente, a autoridade que Cristo espera
delegar a seus próprios tem a intenção de ser exercida por
seus discípulos dispostos a acertar renovação de alma e de
comportamento, bem como o renascimento mediante absol¬
vição do pecado. Para estes, obviamente, o chamado à vida
e ministério do "Reino" inclui a expectativa de que o fruto e
dom gerados pelo Espírito Santo se desenvolverão no crente.
0 mesmo Espírito que distribui dons de poder pelo serviço no
Reino também funciona em nós para originar qualidades ma¬
jestosas de vida, amor e um caráter sagrado (Jo 15.1-17; Gl
(Lc 17.20-21/Mt 18.1-4) J.W.H.
19 E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei
pescadores de homens.
20 Então, eles, deixando *logo as redes, "segui
ram-no.
. 21 E, adiantando-se dali, ''viu outros dois irmãos:
Tiago,filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num bar¬
co com Zebedeu, seu pai, *consertando as redes; e
chamou-os.
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai,
seguiram-no.
23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ’ensinando nas
suas sinagogas, e pregando o ‘evangelho do Reino, e
curando todas as enfermidades e moléstias entre o
povo.
24 E a sua fama correu por toda a Síria; e ‘traziam-
lhe todos os que ‘padeciam acometidos de várias en¬
fermidades e tormentos, os endemoninhados, os
lunáticos e os paralíticos, e ele os ‘curava.
25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, 'de
Decápolis, deJerusalém, daJudeia e dalém doJordão.
Capítulo 5
1 aMc3.13
34 Lc 6.20;
SI 51.19; Pv 16.19;
Is 57.15
4 c Is 61.2;
Lc 6 21; Jo 16.20;
2Co 1.7; Ap 21.4
* Ver PC em
Ap 18.11.
5» SI 37.14; 5.22-23).
4.13-16 Cafarnaum localizava-se na costa ocidental do mar da Gali- 5.1 A localização do monte é incerta, mas é provável que ficasse próxi-
léia, na fronteira das duas tribos antigas de Zebulom e Naftaii. A che- mo aos arredores de Cafarnaum. Seguindo os costumes dos rabis, Je-
gada de Jesus all cumpriu com a profecia de Isaías (Is 8.21—9.1) de sus ficava sentado enquanto ensinava. Os discípulos incluíam uma
que essas tribos do Norte, que haviam sofrido cruelmente, seriam li- audiência maior do que os 12 discípulos (ver 7.28-29).
bertadas de seus inimigos.
4.17 A locução verbal é chegado significa "chegou", "surgiu" ou "está 5.3 Cada beatitude inclui um pronunciamento de bênção, uma descri-
aquí", e sugere a inauguração do Reino de Deus, que ainda aguarda Çÿ° daqueles considerados abençoados e uma explicação (porque) da
sua consumação. bênção. Os pobres de espírito são aqueles que reconhecem sua po-
., . . . , , , breza espiritual e, deixando de lado toda autodependência, procuram a4.18-19 Estes homens ja haviam encontrado Jesus (ver Jo 1.40-42), qraça Deusmas agora deixaram suas ocupações seculares para segui-lo.
4.23-25 D poderoso ministério galileu de Jesus resultou no aumento 5.4 Os que choram não são necessariamente pessoas consternadas,
mas os que passam pelo pesar do arrependimento.de sua popularidade.
953 MATEUS 5
I PALAVRA -CH AVE________________
‘ 5.3 Bem-aventurados, makarios; Strong 3107: Do ra­
dical mak, indicando grande ou de longa duração. A palavra é 
um adjetivo que sugere alegre, supremamente abençoado, 
uma circunstância em que as congratulações são normais.
E uma palavra de graça que expressa as alegrias especiais 
e satisfação concedidas à pessoa que experimenta a sal­
vação.
5 bem-aventurados os *mansos, rfporque eles her­
darão a terra;
6 bem-aventurados os que têm fome e sede de jus­
tiça, “porque eles serão ‘ fartos;
7 bem-aventurados os misericordiosos, fporque 
eles alcançarão ‘ misericórdia;
8 bem-aventurados os limpos

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