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Contigente- O que se delibera. A Transição da filosofia moral popular para a metafísica dos costumes A priori-Independe da experiência.Principio da moralidade são a priori e se encontram em conceitos racionais, na ação moral.Principio moral é válido a todos.Ex: Se eu exploro financeiramente uma criança, devo aceitar que me explorem também, isso não é aceito então não é um principio moral. Ação moral: O principio determinante é a vontade de agir de acordo com os deveres da lei prática. As nossas inclinações não têm nenhuma serventia. Não tem nenhum fim. É boa por si mesma e deve ser praticada independente de qualquer finalidade, de qualquer bem.Para Kant: Os princípios morais não podem ser fundamentados na experiência( contato do sujeito com o mundo, a impressão que o mundo e os fenômenos causam no sujeito. Essas impressões não têm nenhum papel na fundamentação dos princípios da moralidade..Facudade da razão prática é representada na forma de mandamentos e a fórmula é o imperativo ex:Leis.Imperativo: fórmulas mentais que o ser racional possui a partir do qual é capaz de representar a máxima da ação, o principio moral que nos obriga a falar é verdade é válido, pois sua validade é independente das nossas experiências e é determinada exclusivamente pela razão, pela nossa faculdade racional..Imperativos morais-Conteúdo do direito natural.Imperativo hipotético(Prudência-sabedoria prática(não apresenta imperativos morais) ou desteza- medico/ assassino-remedio/veneno-toda ciência tem uma prática, existem pessoas capazes de realiza-las seja para o bem, seja para o mal)“Se(...), então faça isso” Qualquer que seja a finalidade, sendo válida apenas pra quem deseja aquele fim(subjetivo)ex:Se quero emagrecer, faço dieta.Imperativo categórico-É bom em si mesmo, é considerado imperativo moral, válido para todo ser racional. Para sua comprovação utiliza-se o princípio da universalidade (se o que faço com o outro, desejo que faça comigo, então será válido)a máxima não pode entrar em contradição consigo mesmaex:suicidio-sua máxima é contraditório.Felicidade(Kant)-Satisfação dos prazeres corporais(subjetivo)e a prudência que está no imperativo hipotético é a sabedoria prática de lidar com estes. Cada pessoa de deleita com algo próprio, diferente. O deleite corporal é algo subjetivo, aquilo que é bom pra alguém, talvez não seja bom pra outros. A felicidade é a satisfação das nossas inclinações, todos os desejos corporais que nos temos, a satisfações desses desejos faz com que o homem atinja esse estado de felicidade. Ao contrário do que pensa Aristóteles, este não acredita que a felicidade é a satisfação dos prazeres corporais, pois esses são ilimitados e insaciáveis. A prudência não é um imperativo que pode demonstrar os princípios morais. Hobbes-O indivíduo tem um desejo e delibera sobre como alcança-lo. Fundamentação da metafisica dos costumes- Faculdades do agir – Sensibilidade( fim da açao humana)Razão Pratica( representaçao maxima da açao)Boa vontade e ação moral O dever moralExplicação: O direito natural se fundamenta no inviduo, mas ao contrario de Hobbes o homem moderno é um ser egoista, que vive e age para realizar seus desejos.Todo fundamento da açao se concentra no individuo.Alem de ser auto interessado um ser que possui um qualidade moral, que possui uma condiçao de agir não so com base no beneficio, mas fazer o moralmente devido. O homem é um ser tbm moral a partir do qual ele delibera o que é justo ser feito. O homem é um ser mais complexo por ter uma dimensão moral. Vontade: Elemento moral psiquico que comanda o agir. Querer, um ato interno, subjetivo.Pode ser bom, moralmente, ou moralmente reprovavel. O querer da acao moral é a boa vontade. É querer agir moralmente independente das minhas inclinaçoes. Minha vontade vai ser boa quando seu principio determinante éo dever, sendo esta uma acao moralmente boa. Acao: agir que eu posso ver, perceber. Minha acao exterior é comandada pela minha vontade,é a exteriorizacao da minha vontade. Vai ser moralmente boa se a minha vontade for comandada por um dever..Kant (Facudade)-Análise antropológica de como agir.”Podemos agir por 3 facudades: Entendimento; Sensibilidade(Sensação de prazer, gosto, desgosto, desejo, preferência. Determina o fim almejado da ação humana. Racional(Razão prática, representa máximas de ação. É capaz de representar qual fim é bom em si mesmo e a máxima que deve realizar para atingir tal fim que racionalmente e moralmente deve ser usado ex:mentira não é moralmente justificado, então independente da vontade e da sensibilidade do sujeito ele usará a razão prática (máxima que por dever de justiça devo obedecer).Moral(Kant)- A vontade do sujeito se baseia “exclusivamente” no principio da moral, é válido para todo ser racional, mas só é moral a ação cujo motivo que a determina é o “agir moralmente” (dever). Ex: um comerciante pensa em cobrar um preço elevado de um produto a uma criança, mas não cobra pois um adulto está ao seu lado e se o fizer, correrá o risco de perder seus clientes.Para Kant a ação realizada é compativel com a ação devida, mas por não faze-la por dever e sim por medo de perde dos clientes, o que leva a fazê-lo não é moral. (boa vontade) Kant:“ É na boa vontade que se fundamenta o conceito da moralidade”.A modernidade não abriu mão do Direito Natural. Entretanto, na modernidade tanto o direito positivo quanto o natural se baseia na vontade humana .O sujeito é o centro e a natureza gira em torno dele. As leis da natureza não devem ser buscadas na própria natureza. As leis da natureza estão no sujeito..Quando algo da realidade impacta o sujeito,este, intui o objeto no tempo e no espaço (não está na natureza e sim no sujeito).Sensibilidade, entendimento e razão são facudades que todos possuem,mas não temos condições de conhecer a essência das coisas já que a coisa em si, não é passível de conhecimento dos homens.A tese de Decart que muda a filosofia moderna é o sujeito.O conhecimento deve ser buscado pela razão, a experiência é fonte de ilusão.Fundamento do direito está na vontade humana, do sujeito, que justifica a validade do direito.Estado é uma organização social que surge na modernidade.ANTES DA MODERNIDADE- Até a modernidade se acreditava que existiria uma ordem natural que era regida por determinadas normas, independentes do que o homem pensava. Aristóteles dizia que sobre o bem não se delibera. A ordem natural determinava o que se destinava cada uma das ações humanas, cabendo ao homem deliberar sobre como agir em circunstâncias contingentes visando o bem. A filosofia antiga pressupunha que existe um cosmos que já determinava sobre como as coisas são, não cabendo ao homem deliberar sobre o bem. Cabia ao homem apenas conhecer esta realidade.Exemplos de Aristóteles: Ao médico não cabe deliberar se irá ou não curar o doente, mas sim de que forma isto irá acontecer.Cosmos: Uma ordem normativa constituída pela própria natureza,independe da vontade do homem.MODERNIDADE- final do século XIV ao Século XIX novo modo de compreender o direito, Inovação na modernidade o direito se forma pelas leis estatais, todo direito provém do Estado exceto o Direito Natural que provém do homem.A ruptura da modernidade foi passar para o fundamento de todo saber o sujeito(homem). A modernidade parte da premissa que todo conhecimento que se tem centra-se no homem e não em uma ordem fora dos homens. O homem é o centro de justificação de todo conhecimento científico, de toda moralidade, de todo Direito, de todo Estado.No lugar da natureza entra o homem. Na modernidade continua-se falando em um direito natural, mas esse direito natural não se centra na natureza, mas sim no homem. Direito natural se fundamenta no individuo, se funda na moral do sujeito e não no poder, na potência do indivíduo, ex: quero uma bolsa, porem vou ser conduzida pela minha moral e vou compra-la ao invés de rouba-la, tudo acontece segundo uma lei que lhe é superior, eu represento uma lei que governa minha vontade. Direito Natural Moderno: - Individualismo, Humanismo,Racionalismo
Aristóteles dizia que para buscar o conhecimento das coisas era necessário a observação. Segundo ele havia uma ordem. Tudo acontece por 4 causas que estão na natureza e que se pode conhecê-las. São elas: material, formal, final e eficiente.Quando Descartes publica o discurso sobre o método, ele buscava saber como era possível conhecer as coisas, ele dizia que tudo que existe no universo é dividido em duas substâncias: Res cogitans (pensamento = mente)Res Extensa (coisas corpóreas). A res cogitans é possível de compreender as coisas por meio das representações. Ele inaugura um dualismo entre o ser e o ser representado.Ex: Cadeira: A cadeira existe fora da minha mente, entretanto, eu a conheço pela representação que faço em minha mente, Nós fazemos isso porque temos ideias inatas, intuições imediatas. O conhecimento é a representação verdadeira de tudo aquilo que está fora da minha mente. Descartes é reconhecido como um racionalista. Ao se olhar o sol, parece que ele é do tamanho de uma bola de futebol. Só se conhece verdadeiramente a partir das ideias. a experiência sensível traz engano .Deslocamento da fonte de conhecimento na modernidade = O conhecimento está no sujeito. Kant afirma que teria resolvido todo o problema da modernidade. O conhecimento seria conhecido tanto pela razão quanto pela experiência.Só se conhece Kant se conhecer a ruptura que houve na modernidade Kant diz que os antigos procuravam os fundamentos do conhecimento no lugar errado, já que o fundamento das coisas não estão na natureza, mas sim em nós mesmos, assim como as leis da natureza estão em nos. Nova maneira de conceber o Direito Natural(está no homem) As normas são válidas em virtude da vontade humana, ou seja, do querer humano.Apesar disto o direito natural não desaparece, pois alguns direitos naturais, como liberdade continuam válidas, já que a liberdade é válida.A liberdade foi o princípio moral mais importante da modernidade.Toda ordem social vai ser produto da montagem do homem, portanto, ela possui validade condicionada à vontade dos homens, inclusive o Estado. São aí que surgem a teoria do Contrato Social. Contrato Social Thomas Hobbes- Leviatã = Estado Moderno, já que ele é o estado da violência, submetendo todos os indivíduos a se submeterem às suas leis.Estado: Instituição social que monopoliza o uso da força, violência.Só há estado moderno no momento em que se proíbe a violência entre as pessoas e se admite a violência do Estado junto aos cidadãos:O Estado existe para atender 2 direitos básicos: segurança e a vida.Os homens escolhem, racionalmente, entrar no Contrato Social, a fim de terem garantidos a segurança e a vida. Todo direito é proveniente do Estado, exceto o direito natural que decorre da natureza do homem. O código civil é um lei imposta pelo Estado.Até o estado moderno surgir o direito era fundamentalmente consuetudinário, isto é, que se baseava com a maneira e os modos de agir de uma determinada sociedade. A Antropologização do Direito Imannuel Kant:- A positividade da vontade humana X A ordem das coisa ”já não se procura fundar o direito nem na ordem da natureza, nem na potência sobrenatural do divino porque, num mundo em que o homem se instala com uma autoridade crescente, a ideia de um fim ontologicamente definido que indicaria um horizonte de valor já não está no centro da reflexão filosófica, parece que o direito dos homens, feito para o homens só pode fundamentar-se nos homens. Livro da Simone Goyafard: Todo o pensamento do Direito na modernidade se centra no homem. A modernidade surge com a invenção de um conceito que não se tinha na antiguidade, que a noção do sujeito.A validade da moral e do direito deixa de ser uma ordem natural e passar a ser o sujeito. Na antiguidade, o fim de todas as coisas eram pré-estabelecidas pela natureza. A ordem natureza funcionava como um horizonte de valores, a partir do qual os homens poderiam conhecer quais as ações e o fim que o homem deve buscar. Isto estava fora do homem Aristóleles dizia que para o bem o homem não delibera, já que o bem é estabelecido pela natureza. Por exemplo, Aristóteles, dizia que o homem não deliberava pelo fim da medicina = cura. O bem=fim = aquilo que tende a coisa por sua própria natureza. Introdução da Crítica da Razão Pura, Kant- Kant dizia que pela experiência só se pode conhecer os fenômenos contingentes. As leis da natureza estão no sujeito. O sujeito se transforma no centro de fundamentação de todo o conhecimento científico, da moral e do direito.O bem é uma escolha humana. Tudo dependa da deliberação humana. Kant diz que há 03 faculdades que o homem se utiliza: sensibilidade, entendimento e razão. Kant diz que a coisa em si o homem não conhece. A realidade é a coisa em si e os fenômenos, ou seja, uma representação da realidade. Quando o sujeito toma contato com a realidade ele já organiza essa realidade.Quando algo me impacta (através dos sentidos) eu já situo o objeto no tempo e no espaço (através dos sentidos). Na verdade Descartes é o inventor da “Res cogitans”, ou seja, que o conhecimento se baseia no sujeito. Mas é em Kant que esse pensamento se potencializa, já que Kant aprimora e ref, uta algumas das ideias de Descartes De toda forma a tese central que revoluciona a filosofia moderna, em que o sujeito se torna o centro, origina-se de Descartes. A teoria do Direito na Modernidade- A perspectiva hobbesiana: “O direito de natureza que Hobbes define designa, na hipótese do estado de natureza, um direito-poder ou uma força que é um querer-viver próprio de cada indivíduo e universal. Esse direito, que é igual em todos e dá a cada qual o direito a tudo de que necessita, é desprovido de juridicidade pois é força ou liberdade no sentido mecanicista” A repressão das liberdades naturais e a repressão das pulsões agonística, defensivas ou ofensivas, no direito de natureza.A ordem Jurídica do estado leviatã A Escola do Direito Natural e das gentesAristóteles dizia que o homem somente deveria desejar aquilo que pudesse ser desejado. Já em Hobbes não é possível educar o desejo. Algo me é agradável ou não me é agradável. O sujeito não consegue explicar seus desejos. Como ser racional ele delibera sobre como satisfazer os seus desejos. O Direito Natural, para Hobbes, consiste na liberdade do querer do sujeito.O estado de natureza, para Hobbes, seria o estágio anterior de criação das leisO Direito natural consiste no Direito-poder ou uma força de querer viver e que está presente em todos os indivíduos. Os homens têm vontade e, partir desta vontade, eles determinam a maneira como deve agir. Isto significa liberdade. No contexto de Hobbbes, significa agir e viver do modo que eu me determino. Esse querer-viver é universal (está presente em todos os homens). Hobbes dá início ao relativismo moral. Relativismo: é a ideia de que cada um escolhe aquilo que lhe parece bom, não havendo, portanto, princípios morais que devam ser aceito por todos. O homem moderno na visão de Hobbes é um homem auto-interessado(fazem suas escolhas de acordo com seus interesses) que determina os fins em sua vida, escolhendo racionalmente como viver e como agir.Esse estado de natureza, onde cada qual age de acordo com sua vontade possibilita a criação de uma guerra de todos contra todos., colocando em risco a minha própria vida e a vida de todos. Diante desse quadro de insegurança, esses homens aceitariam o estado de contrato social, a fim de que o Estado possa assegurá-las as duas coisas mais importantes para si: a vida e a liberdade. Mas, no momento, que o homem aceita o contrato social, ele abdica de sua liberdade (estado natural) para ter a garantia da sua segurança e da sua vida, obedecendo as leis impostas pelo Estado. Para Hobbes as leis (direito) só surgem com a criação do Estado-Leviatã. Kant assim como Hobbes, não admite que as pessoas se revoltem contra as leis civis (Estado), mesmo que esta lei seja injusta.Alguns autores afirmam, entretanto, que existe o direito de resistência(desobediência civil). A formação dos EUA é um bom exemplo deste direito
de resistência. Se um Estado vier a fazer de mim um servo, é preferível, sair do pacto e se perder a segurança ou até mesmo a vida Em Heigel a liberdade é mais importante que a vida.Escola da Exegese: Direito civil é o conjunto de leis que integram o Estado de Napoleão. O Factum da razão e a 2ª Formulação do imperativo categórico- O imperativo categórico vai testar se uma máxima de ação é universalmente válida. Boa vontade: Boa simplesmente porque age movida pelo dever de obedecer à princípios morais que não leva em conta as inclinações. Kant“Será que existe algo que é bom em si mesmo? “ Existe, somente o homem. O homem é bom em si mesmo, todo o resto é meio, somente o homem é bom em si mesmo e é fim em si mesmo. O homem pode, de certa forma, ser tratado como meio nas relações humanas, mas não unicamente como meio. “Ex: o professor é tratado como um meio para melhor compreender a matéria.” Mas ainda quando eu uso o homem como um meio, eu devo tratá-lo como fim em si mesmo. Eu posso usá-lo como meio, mas ao mesmo tempo eu devo usá-lo como fim, devo respeitar a sua vontade, cada pessoa possui o seu valor absoluto e não pode ser instrumentalizado e reduzido a um objeto manipulado pela sua vontade.Todo ser racional tem dignidade, o homem é um ser dotado de dignidade. Tudo que tem dignidade, não tem preço, as coisas que têm preço têm utilidade para algo. As coisas possuem preço por não ter dignidade. Os direitos humanos são princípios morais de justiça, que são ou que existem para que eu trate a outra pessoa como fim em si mesmo. O papel do direito é impedir que pessoas, estados ou qualquer outra instituição social reduza a pessoa a um mero objeto manipulado para a realização dos desejos dos outros. Toda vez que eu violo o direito de uma pessoa eu transformo em um objeto manipulado pela minha vontade. Em todo trabalho eu próprio me trato como meio, mas eu não posso me tratar exclusivamente como meio, eu tenho também que me tratar como fim. Mas quando eu tenho a liberdade de escolher qual trabalho fazer, é a expressão que eu sou um fim em si mesmo, no caso, em mim mesmo. Que eu não sou um mero meio para atingir alguma coisa. Eu sou dona da minha própria vida.Eu vejo o cachorro como movido por instintos, estímulo e resposta, mas o homem não, o homem é responsável pois delibera sobre sua própria ação. Ele tem liberdade de escolher como agir. Dignidade significa eu ser responsável pelos meus próprios atos. A liberdade vai ser o principio moral mais importante: Trate a si mesmo como um legislador universal. A origem da modalidade esta toda no ser racional, ele que representa os princípios morais validos para todo ser racional. Kant diz que a liberdade moral consiste em ser constrangido, ser constrangido por princípios que eu represento, por dever, isso é o máximo da liberdade. O único modo de ser livre é agir e viver moralmente, pois quando eu ajo e vivo moralmente toda a ação é determinada por mim mesmo. A moralidade é a experiência da mais plena liberdade. O fundamento do direito para Kant está na liberdade, mas esta liberdade é o arbítrio. Não é fazer qualquer coisaO mundo exterior determina em partes as minhas ações, portanto eu não tenho uma plena liberdade. Aquele que age baseado em suas inclinações não é verdadeiramente livre. Os desejos o escraviza, o ser se torna escravo do seus desejos, ele não delibera por conta própria.-Toda a minha ação é determinada por mim mesmo ( na ação moral.)- O homem pode ser livre apenas agindo moralmente, enquanto ele estiver preso as suas inclinações ele não é livre.- Liberdade não é fazer tudo aquilo que meu desejo me diz pra fazer. Quando eu tenho um desejo sexual por alguém que não seja meu esposo, eu posso agir pra satisfazer esse desejo, mas eu não estou sendo livre, pois em parte a minha ação foi determinada por algo que me foi exterior, utiliza a outra pessoa como meio pra propria satisfação. Os seres irracionais agem por necessidade natural, enquanto os seres racionais agem por vontade, que representa um principio objetivo. O direito, a legalidade, visa compatibilizar ao arbítrio de um com o arbítrio de todos os outros de acordo com uma lei universal da liberdade, para que todos possam gozar de igual liberdade exterior. Nós homens não somos seres apenas racionais, somo também movidos pelos desejos, pelas inclinações, e quando somo movidos dessa formas eu posso atacar a liberdade do outro, devido a isso a legalidade se torna necessário. O direito proibi que certas condutas sejam praticadas por certas pessoas Para Kant o suicido é moralmente condenado, mas pro direito ela é irrelevante. Antes o valor estava na natureza, que o homem podia conhecer (Platão), em Aristóteles o homem ganha certa autonomia, mas, existem coisas que ele não conhece o fim, e isso é o bem para Aristóteles. Agostinho fala de uma lei natural que é revelado e Thomas de Aquino resgata valores aristotélicos. O bem e o justo por fim tinha valores embasados na Natureza. O sujeito moderno desloca o conhecimento cientifico, ação moral e jurídica está no SUJEITO e não na natureza. A razão não é o logos do universo, na modernidade a razão significa faculdade humana e essa razão tem o poder de ditar regras tanto para o direito da natureza, quanto positiva.

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