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ORDENAMENTO TERRITORIAL

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Escola Técnica Multi Tech
Disciplina: Urbanização de Glebas
Professora: Shirlei de Paula Silva
Email: shirlei.ambiental@hotmail.com
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Conteúdo Programático
Introdução à Urbanização
Histórico da Urbanização
Estrutura Urbana
A origem do Município
Criação e Extinção do Município
Organização do Município
Implantação de loteamento Urbano e Rural
Política Urbana
Plano Diretor
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BREVE HISTÓRICO
Atividade em sala de aula com o texto “URBANIZAÇÃO”. Leonardo Delfim Gobbi 
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Como uma cidade se forma: A urbanização
	Fenômeno ao mesmo tempo demográfico e social, a urbanização é uma das mais poderosas manifestações das relações econômicas e do modo de vida vigentes numa comunidade em dado momento histórico.
Urbanização é o processo mediante o qual uma população se instala e multiplica numa área dada, que aos poucos se estrutura como cidade. 
	Fenômenos como a industrialização e o crescimento demográfico são determinantes na formação das cidades, que resultam, no entanto da integração de diversas dimensões sociais, econômicas, culturais e psicossociais em que se desempenham papéis relevantes às condições políticas da nação.
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	Existe estreita correlação entre os processos de urbanização, industrialização e crescimento demográfico. A cidade pré-industrial caracteriza-se pela simplicidade das estruturas urbanas, economia artesanal organizada em base familiar e dimensões restritas.
	 Sob o impacto da industrialização, modificam-se em quantidade e qualidade as atividades econômicas, acelera-se a expansão urbana e aumenta a concentração demográfica. As antigas estruturas sociais e econômicas desaparecem e surge uma nova ordem, que passa a ser característica das cidades industriais. Nesse primeiro período, a indústria pesada e concentrada, grande consumidora de mão-de-obra, atrai para os novos centros contingentes populacionais.
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	Com a continuidade do processo de urbanização, a cidade se transforma de diversas formas:
setores urbanos se especializam; 
as vias de comunicação se tornam mais racionais; 
criam-se novos órgãos administrativos;
implantam-se indústrias gradativamente na periferia do núcleo urbano original e modificam-lhe a feição;
classes médias e operárias que, pela limitação da oferta existente em habitação, passam a alojar-se em subúrbios e mesmo em favelas;
e, sobretudo, a cidade deixa de ser uma entidade espacial bem delimitada.
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	Em função do congestionamento, a cidade tende a expandir seus limites e nascem assim bairros, subúrbios e a periferia, que podem dar origem a novas cidades. 
	A urbanização estendida a uma grande área circundante origina uma nova morfologia urbana, na qual se distinguem regiões diversas: 
zona urbanizada, isto é, conjunto ininterrupto de habitações; 
zona metropolitana, que engloba o núcleo central e seus arredores;
megalópole, resultado da fusão de várias zonas metropolitanas;
cidades novas e cidades-satélites. 
	Independentemente da forma que assume, o processo de urbanização apresenta sempre uma hierarquia, isto é, cidades de tamanhos diferentes e com funções diversas: capitais, descanso, turismo, industriais e outras.
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CIDADES ESPONTÂNEAS: são aquelas que surgem lentamente, resultando do aumento progressivo de população e de atividades econômicas na área. Podem ser originadas por meio de núcleos de mineração, capelas, pousadas de gado, etc. São cidades que vão crescendo naturalmente, sem planejamento. A maioria das cidades do mundo surgiram desta forma. Exemplo: Belém
CIDADE
“é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais. O significado de cidade (zona urbana, ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural)”
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CIDADES PLANEJADAS:  são aquelas que nascem com base num planejamento e vão  surgindo à medida que o ser humano vai chegando. São aquelas cidades em que as construções a serem erguidas obedecem a normas impostas, quanto ao recuo da rua, especificações técnicas e finalidade. Boa parte das cidades paulistas e paranaenses que surgiram com a marcha do café são cidades planejadas.
CIDADES ARTIFICIAIS: são aquelas que são precedidas de planejamento e construção. Somente depois de prontas é que são ocupadas. A cidade de Brasília é uma cidade artificial.
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ESTRUTURA URBANA
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PARA PENSAR....
 Qual a diferença entre a cidade e o Município???
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PLANEJAMENTO URBANO
Com a finalidade de garantir a função social da cidade, foi criada a Política de Desenvolvimento Urbano. A Constituição Federal do Brasil, no Art. 182 , trata da questão da política urbana.
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A Constituição Federal do Brasil, nos Art. 182 e 183, trata da questão da política urbana:
“Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1° O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
§ A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
(...) 
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Uma cidade só cumpre sua função social, quando garante a seus habitantes:
Moradia;
Circulação;
Lazer;
Trabalho.
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 MORADIA
Imagem: Programa ZUMAR /  GNU Free Documentation License.
Imagem: Jo-Jo /  Public domain.
Imagem: Patrick /  GNU Free Documentation License.
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CIRCULAÇÃO
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 LAZER
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Com a finalidade de regulamentar os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal e estabelecer diretrizes gerais da política urbana, foi aprovada em 10 de julho de 2001 a lei denominada ESTATUTO DA CIDADE.
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ORGANIZAÇÃO URBANA
 BAIRRO: O senso comum popularizou o conceito de bairro como simples divisões físicas de uma cidade que passariam a ser chamados, de acordo com a conveniência dos grupos incorporadores e de outros variados segmentos sociais, de Vila, Invasão, Ocupação, Conjunto, Parque, Jardim. Residencial ou Bairro propriamente dito. 
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	Considerando-se que o bairro se constitui como um lugar normalmente residencial e segregado e, por extensão, voltado ao atendimento Imediato das necessidades urbanas das suas comunidades, é geograficamente representativo da cidade, pois é a principal forma de reprodução do espaço urbano total, de vez que o espaço urbano é segmentado e desigual, porém, articulado.
QUAL ORIGEM DO SEU BAIRRO?
QUAIS PROBLEMAS FÍSICOS ELE APRESENTA?
QUAIS OS PROBLEMAS SOCIAIS?
ESSES PROBLEMAS PODEM SER MAPEADOS?
QUAL TIPO DE MAPA???
QUAL A IMPORTANCIA DESSE MAPEAMENTO?
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Origem dos municípios
	A história de um município pode começar em um povoado, que se formou devido à sua localização (à beira-mar, às margens de um rio, em um local protegido, perto de hospedarias) ou às atividades que se desenvolviam na região (feiras, criação de gado, agricultura).
	Os povoados começavam com um pequeno grupo de pessoas. Conforme as condições de vida iam se mostrando favoráveis, mais pessoas iam viver neles, como comerciantes, artesãos e outros trabalhadores. O povoado crescia até tornar-se uma vila.
	Novas modificações iam sendo feitas, em um ritmo cada vez mais rápido. Árvores iam sendo derrubadas para dar lugar a plantações, pastagens e todo o tipo de construções, como lojas, indústrias, escolas, hospitais e moradias. A vila crescia e transformava-se em cidade.
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	O município é a área territorial total administrada por uma prefeitura e o conjunto de vereadores. É a divisão de um estado em várias partes, ou seja, em vários municípios. Eles possuem a sua divisa legalmente delimitada, contando, inclusive, com várias cidades em seu território.
	Já a cidadenada mais é do que a parte mais urbanizada do município. Se for um agrupamento residencial muito pequeno e isolado, não chamamos de cidade, mas sim de vila, povoado ou nomes equivalentes. Portanto, ao falarmos de cidade, estamos nos referindo a uma área que apresenta grande ou média concentração de pessoas, além de ruas, bairros, escolas, entre outros.
Qual é o maior município do Brasil?
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O maior município brasileiro é Altamira, que se situa no estado do Pará, na Região Norte do país. Isso mesmo, não é nem São Paulo e nem Rio de Janeiro! O município de Altamira possui uma área territorial de 159.695 km², sendo maior, até mesmo, que a área do estado de Sergipe, que possui apenas 21.910 km².
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São Paulo é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano, da lusofonia e de todo o hemisfério sul.
População:12,04 milhões (2016) Área:1.521 km²
Altamira é um município brasileiro localizado no estado do Pará, na Região Norte do país. sendo maior que dez estados brasileiros
População: 109.938 (2016 Área:159.534 km²
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DEFINIÇÕES
	“Gleba é a porção de terra que não tenha sido submetida a parcelamento sob a égide da Lei n° 6.766/79*, o que equivale dizer que estaremos diante de uma gleba se a porção de terra jamais foi loteada ou desmembrada sob a vigência da nova Lei.”
	Logo, Gleba é a terra crua, sem qualquer regulamentação e adequação às leis brasileiras e regionais.
	Quando a Gleba é servida de infraestrutura básica, adaptando as leis brasileiras e regionais, atendendo a todos os requisitos e conformidades exigidas pelo plano diretor do município em questão, este passa a ser chamado de Lote.
**Lei n° 6.766/79 – DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
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	“Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situa (art. 2º, § 4º, da Lei 6.766/79).”
	Desta forma, fica clara a diferença entre Gleba e Lote, sendo este último, nada mais que o primeiro devidamente regulamentado e adequado às leis do Plano Diretor da região onde ele se encontra.
	Loteamento, por sua vez, é muito bem conceituado pela Lei nº 6.766, a qual, em seu artigo 2º, §1º anota:
 “Art. 2º, §1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.”
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	 Considera-se desmembramento a subdivisão de glebas em lotes destinados a edificações, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.”
	Assim, Loteamento e desmembramento são espécies de parcelamento de um lote. A diferença principal deles é que enquanto o Loteamento tem a incumbência de criar um sistema viário para região, o Desmembramento aproveita o sistema viário já existente.
	Vale lembrar que sistema viário são ruas, avenidas e rodovias da região.
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	O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. ... Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de expansão urbana, assim definidas por lei municipal.
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CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 Art. 2º O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. 
§ 1º Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
 § 2º Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. 
	Lei N 6.766, de 19 de dezembro de 1979 / Planalto
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§ 5o A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação.
 § 6º A infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de:
 I - vias de circulação; 
II - escoamento das águas pluviais; 
III - rede para o abastecimento de água potável; e
 IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar. 
Art. 3º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. 
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Parágrafo único. Não será permitido o parcelamento do solo:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados; 
III - em terreno com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes; 
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; 
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção. 
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Marli Deon Sette - 2013
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Marli Deon Sette - 2011.2
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ZONEAMENTO AMBIENTAL
Definição Geral: 
	É um instrumento de gestão, que dispõe o Governo, o setor produtivo e a sociedade e que tem como fim específico delimitar geograficamente áreas territoriais com o objetivo de estabelecer regimes especiais de uso, gozo e fruição da propriedade, quer seja em uma região, estado ou município. 
Marli Deon Sette - 2013
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Marli Deon Sette - 2013
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Zoneamento ambiental é uma integração sistemática interdisciplinar da análise ambiental ao planejamento do uso do solo, com o objetivo de definir a gestão dos recursos ambientais.
Trata-se de controle estatal capaz de ordenar o interesse privado e a evolução econômica com os interesses e direitos ambientais e sociais, possibilitando o alcance do tão almejado crescimento sustentável.
Marli Deon Sette - 2013
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Marli Deon Sette - 2013
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Atenção 
Uma vez estabelecido o zoneamento, toda e qualquer atividade a ser exercida na região, submetida a uma norma de zoneamento passa a ser vinculada, ou seja, não poderão ser admitidas atividades que contrariem as normas de zoneamento.
Marli Deon Sette - 2013
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Particularidades do Zoneamento Ambiental
O Zoneamento, na distribuição espacial das atividades econômicas:
levará em conta a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas; 
estabelecerá vedações, restrições e alternativas de exploração do território e;
determinará, quando for o caso, a relocalização de atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais.
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Marli Deon Sette - 2013
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Por que delimitar(zonear)?
Qualquer proprietário para usar sua terra da maneira que lhe convier, deve respeitar os interesses coletivos, a função social da propriedade e a conservação do meio ambiente.
Marli Deon Sette - 2013
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Marli Deon Sette - 2013
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Por que delimitar(zonear)?
Função sócio-ambiental da propriedade (desenvolvimento sustentável);
da prevenção;
do poluidor-pagador;
do usuário-pagador;
da participação informada;da integração.
Marli Deon Sette - 2013
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Trata-se de instrumento extremamente importante para dar efetividade às idéias oriundas da discussão do Ecodesenvolvimento – 1972 - Estocolmo e ECO 92 – RJ - que orientaram os Governos no sentido de buscar:
Qualidade de vida
+
Qualidade Ambiental
+
Eficiência física e econômica
____________________________________
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
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Desenvolvimento Sustentável, presume:
Planejamento ambiental, que por sua vez se utiliza, entre outros do 
Zoneamento Ambiental
Instrumento utilizado no planejamento, pois este inclui o exercício de identificação e a programação do processo de conciliação dos conflitos surgidos entre os objetivos sociais, econômicos, geopolíticos e a dinâmica e as limitações de ordem natural
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Marli Deon Sette - 2013
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Competências nos termos da LC (Nacional n. 140/2011:
União deve elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional; 
Estado deve elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional ; 
Municípios deve elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais (muito importante a atuação do município por conhecer as particularidades locais); 
Marli Deon Sette - 2013
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Marli Deon Sette - 2013
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Processo
O processo de elaboração e implementação deve observar:
a sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a compatibilizar o crescimento econômico e a proteção dos recursos naturais, em favor das presentes e futuras gerações;
contar com ampla participação democrática;
valorizar o conhecimento científico multidisciplinar.
Marli Deon Sette - 2013
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Marli Deon Sette - 2013
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Conteúdo mínimo do Zoneamento
Definir o território em zonas, de acordo com as necessidades de proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável; 
Potencialidade Natural – ex. aptidão agrícola, o potencial madeireiro, potencial de produtos florestais;
Fragilidade Natural Potencial – ex. perda da biodiversidade e sensibilidade hídrica.
Indicação de corredores ecológicos;
Tendências de ocupação e articulação regional do solo; 
Condições de vida da população;
Áreas institucionais – ex. terras indígenas, unidades de conservação e áreas de fronteira.      
Marli Deon Sette - 2013
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Diretrizes
O Zoneamento ambiental também deverá traçar diretrizes gerais e específicas 
Critério para orientar atividades;
planos, programas e projetos dos governos federal, estadual e municipal, bem como suas respectivas fontes de recursos com vistas a viabilizar as atividades apontadas como adequadas a cada zona.
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Publicidade 
O Poder Público divulgará junto à sociedade, em linguagem e formato acessível, o conteúdo do Zoneamento ambiental e de sua implementação, inclusive na forma de ilustrações e textos explicativos, ressalvados os de interesse estratégico para o País e os indispensáveis à segurança e integridade do território nacional.
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Operacionalização
Fases do ZA: (Equipe multidisciplinar com abordagem interdisciplinar).
1ª- Diagnóstico espacial;
2ª- Prognose; previsão do que se quer da área 
3ª- Busca de soluções;
4ª- Espacialização (cartografar/ fazer mapa) das alternativas apoiadas em diretrizes ambientais e na adesão da comunidade.
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1 - Função do Diagnóstico Espacial
É identificar, analisar e sintetizar os tipos de relações entre NATUREZA e SOCIEDADE e, ao mesmo tempo, os aspectos conflitivos dessas relações e suas causas.
Partimos então para......
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2 – Prognose ( Previsão)
 ... Pois, por meio e à partir do Diagnóstico avalia-se potencialidades e limitações ecológicas e sócio-econômicas e os impactos e patologias ambientais.
 Detectados potenciais possíveis problemas e limitações, vamos para a etapa de ...
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3 - Busca de Soluções
A seleção de alternativas de ações para a implementação, redirecionamento e gestão das unidades ambientais .
Considera, além do estado e as tendências de mudanças da qualidade ambiental, o potencial dos recursos naturais, as favorabilidades e limitações sócio-econômicas.
Tudo compatibilizado às diretrizes das políticas públicas, identificam as opções das ações e manejos adequados.
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4 - Espacialização
 O diagnóstico ambiental conduz a um produto cartográfico que espacializa o nível de conhecimento disponível para compreender e integrar as variáveis ecológicas e sócio-econômicas em porções de espaços produzidos, e para projetar no território as potencialidades e limitações e as ações recomendadas.
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Conclusões 
O zoneamento é um instrumento que permite que tanto o poder público, quanto os agentes econômicos possam antever quais atividades e como estas devem ser desenvolvidas em determinada região.
Respeitadas as diretrizes de um zoneamento, pode-se alcançar pleno desenvolvimento e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente.
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Principais tipos de zoneamento:
1) Zoneamento ambiental urbano:
 Zonas de uso Industrial, residencial. Etc...
2) Zoneamento Costeiro.
3) Zoneamento Agrícola - rural.
4) ZEE – Zoneamento Ecológico Econômico: incorpora a idéia de desenvolvimento sustentável de maneira ampla – art. 2º do Decreto 4.297/2002.
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1. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP
“Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas” (Art.3º, Inciso II).
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LEI Nº 12.651/2012 – NOVO CÓDIGO FLORESTAL
Com diversas funções ambientais:
 Preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade
 Facilitar o fluxo gênico de fauna e flora
 Proteger o solo
 Assegurar o bem-estar das populações humanas
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Delimitação de APPs 
de Cursos D’água Naturais Perenes e Intermitentes
Curso d’água de até 10m de largura 
Faixa mínima de 30 metros
Faixa mínima de 30 metros
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(ZÁKIA e PINTO, 2013)
Delimitação de APPs 
de Cursos D’água Naturais Perenes e Intermitentes
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Nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água.
Olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente
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Áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais:
 Em zonas urbanas: 30 m
 Em zonas rurais:
corpo d’água com até 20 ha de superfície: 50 m
corpo d’água com mais de 20 ha de superfície: 100 m
Áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais:
Decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água naturais: faixa definida na licença ambiental 
Outros reservatórios ...  
Delimitação de Outras APPs 
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Nas Encostas
São consideradas Áreas de Preservação Permanente:
As encostas ou parte destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive.
                                                                                                                
Nas encostas
São consideradas Áreas de Preservação Permanente:
As encostas ou parte destas com declividade superior a 45°.
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O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E SUA APLICAÇÃO AOS ESTUDOS DE OCUPAÇÃO URBANA: O CASO DE LAGOA SANTA – MINAS GERAIS 
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Áreas consolidadas em APPs
Nas áreas de APPs, é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas ate julho de 2008. 
Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias, ou atividades agrossilvipastoris.
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APP em área consolidada
 Rios em áreas consolidadaspara efeitos de recuperação.
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Recomposição APP em áreas consolidadas
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Lembrete: O Código Florestal de 1965 considerava como faixa de APP de encosta as ”áreas de inclinação entre 25 e 45 graus” (Lei nº 4.771/1965, Art. 10º).

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