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Nome: Silmar Leite Ferreira Junior DT09N1
Autonomia do Direito Econômico
Autonomia Legislativa:
A constituição federal no artigo 24, I atribui competência à União, ao Estado e aos Municípios para legislar sobre o Direito Econômico. 
Sendo assim, compreende ramo autônomo em virtude de ser possibilitado ao Estado à possibilidade de estruturar e regulamentar a Economia e os mercados através das políticas econômicas.
O Direito Econômico não possui uma codificação como acontece com outros ramos, a legislação extravagante é que o regulamenta.
Previsão Constitucional. “Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:” 
Autonomia Didática: 
O direito econômico surge como uma recente disciplina acadêmica nos cursos de graduação em Direito. Entretanto, o objeto hoje estudado pelo reconhecido direito econômico não passou a existir somente agora. Dessa maneira, o surgimento do direito econômico resulta do tratamento jurídico conferido a uma nova organização das disciplinas jurídicas, na qual, uma boa parte dos temas, antes inseridos nos currículos de direito constitucional, administrativo, financeiro, penal, empresarial, entre outros, agora compõem uma disciplina que possui a particularidade de cuidar, sobretudo, da intervenção do Estado no domínio econômico, ou seja, os parâmetros normativos criados pelo Estado de Direito no delineamento das práticas econômicas, seja instituindo políticas específicas, coibindo condutas, prevendo as formas de fiscalização, regulação e participação do Estado na atividade econômica.
Autonomia Cientifica: 
O direito econômico possui estreitas relações com diversos ramos do direito público e também privado.
Assim como outros ramos do direito, várias são as fontes do direito econômico. Além de leis extravagantes, temos como fontes as políticas econômicas praticadas pelo Estado, que por vezes não contem uma norma disciplinando, mas é prática do mercado. 
Também são fontes a jurisprudência e os costumes. 
Todavia as normas de direito econômico em regra irá trazer uma conseqüência de natureza econômica, além de vincular outros ramos jurídicos, assim temos que as normas de direito econômico são programáticas, pois prescindem de outras para lhe dar aplicabilidade pratica.
Autonomia Jurisdicional:
O Direito Econômico representa o instrumento de intervenção do Estado no domínio econômico, sendo que as normas jurídico-econômicas é que regulam o nível de intervenção.
CF 1988 Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
O Cade é entidade judicante com jurisdição em todo o território nacional, que se constitui em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, e competências previstas nesta Lei.
O Cadê e o próprio Poder Judiciário são componentes desse sistema.

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