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Introdução A osteoartrite (OA), também conhecida como osteoartrose ou doença articular degenerativa, é caracterizada por ser a doença reumática mais comum. Seus primeiros sintomas são a perda progressiva da cartilagem articular e as alterações reativas às margens das articulações e do osso subcondral. O paciente com esta patologia reumática evolui com quadros de artralgia e limitação de grau variado e, ainda, com deformidades articulares. ¹ A OA é considerada como uma consequência do envelhecimento, um resultado do desgaste ou resultado de uma mecânica articular anormal. ¹ Considerando sua etimologia ela pode ser primária, de origem e causa desconhecidas, ou secundária, desencadeada por traumatismo, microfaturas ou sobrecarga da articulação.² Como dito anteriormente, a OA é uma afecção bastante comum. Ela se apresenta entre 44% e 70% das pessoas acima de 50 anos; nos indivíduos da faixa etária acima de 75 anos, essa taxa eleva-se a 85%.³ O período mais comum de início do desenvolvimento é entre 50 e 60 anos.³ 1.1. A osteoartrite no joelho De acordo com (ASTON, 1988), o joelho é a juntura mais importante do corpo, apresentando um alto grau de complexidade, e que está exposta diariamente a massa corporal. A sua estabilidade depende de um conjunto que envolve a sua anatomia, ação muscular, e seus ligamentos. Com rotação de 90°, ele dispõe de dois movimentos articulares, o de flexão e extensão. A osteoartrose no joelho envolve articulação lateral, medial e patelofemoral, com o comprometimento do compartimento medial ocorre a deformação em varus, enquanto que do lateral, em valgo.4 A AO do compartimento patelofemoral é indicada pela dor ocasionada na pressão exercida na patela contra o fêmur, nas contrações feitas pelo quadríceps.4 O diagnostico e os cuidados precoces podem diminuir os sintomas e ajudar o retorno ou a manutenção das atividades diárias. A fisioterapia possui uma grande variedade de recursos e técnicas especializadas para o tratamento de osteoartrite (OA). Como RAIOS-X, Ressonância nuclear magnética, e Ultra-som.5 A avaliação feita pelo fisioterapeuta em relação ao joelho deve apresentar diversos aspectos, sendo o principal o conhecimento de sua anatomia e articulação. Para melhor diagnostico é necessário uma coleta de lados e de informações, como o histórico clinico que auxilia na identificação dos sintomas. (MAGEE, 2002, PALMER, EPLER, 2000). Na concepção de (CÉSAR ET AL, 2006) os pacientes que se submeteram a fisioterapia apresentaram um melhor desempenho nas capacidades físicas e de locomoção, além da melhora significativa da dor. O tratamento fisioterapêutico administrado de maneira adequada auxilia na diminuição dos sintomas, como dor, inchaço matinal, rigidez, além de desenvolvimento expressivo na amplitude de movimento e da marcha do paciente, promovendo um bem-estar social e uma melhora na qualidade de vida.6 Referências bibliográficas Skare, TL. Reumatologia: princípios e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2007. 255 Rejaili WA, Chueire AG, Cordeiro JA, Petean FC, Filho GC. Avaliação do uso do Hylano GF-20 no pós-operatório de artroscopia de joelho por artrose. Acta Ortop Bras. 2005;13(1):20-3. Rezende UM, Hernandez AJ, Camanho GL, Amatuzi MM. Cartilagem articular e osteoartrose. Acta Ortop Bras. 2000;8:100-4. Skare, TL. Reumatologia: princípios e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1999.pg 269- 272 Berenice, C. ET AL. pg 76 e 77 Biasoli, M.C; Izola,L.N.T. Aspectos gerais da reabilitação física em pacientes com osteoartrose. Revista brasileira de medicina. Editora JR pg 133-134
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