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Apostila Contabilidade UNIP

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
 
CONTABILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. ESP. EDSON CONCEIÇÃO JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Sumário 
Sumário ............................................................................................................................................ 2 
I PLANO DE ENSINO ................................................................................................................. 10 
II EMENTA ................................................................................................................................. 10 
III OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................. 10 
IV OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................ 10 
V CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................................ 10 
V.1.1 Campo de Atuação da Contabilidade .......................................................................... 10 
V.1.2 O Balanço Patrimonial ................................................................................................. 10 
V.1.3 Registros Contábeis que envolvem Ativo – Passivo – Patrimônio Líquido ................. 11 
V.1.4 Variações do Patrimônio Líquido ................................................................................ 11 
V.1.5 Introdução à Estrutura do Balanço Patrimonial .......................................................... 11 
V.1.6 Introdução à Estrutura da demonstração do Resultado do Exercício ........................ 11 
VI ESTRATÉGIAS DE TRABALHO ................................................................................................. 11 
VII AVALIAÇÃO ............................................................................................................................ 12 
VIII BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 12 
VIII.1.1 Bibliografia Básica: ................................................................................................... 12 
VIII.1.2 Bibliografia Complementar: .................................................................................... 12 
IX A CONTABILIDADE E O USUÁRIO DA CONTABILIDADE .......................................................... 13 
IX.1.1 A CONTABILIDADE E O CONTADOR ............................................................................. 13 
O que seria Contabilidade? ....................................................................................................... 13 
X ESTUDO E CONTROLE DO PATRIMÔNIO................................................................................ 14 
X.1.1 Estudo e Controle do Patrimônio ................................................................................ 14 
X.1.2 Técnica de Gestão ....................................................................................................... 14 
X.1.3 A CONTABILIDADE NA HISTÓRIA ................................................................................. 15 
 
3 
 
História da Contabilidade em Relação ao Tempo ................................................................. 15 
Relação da Contabilidade com Práticas do Comércio ........................................................... 15 
X.1.4 EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL .............................................................................. 16 
Período Antigo ....................................................................................................................... 16 
Contabilidade nos Tempos da Bíblia ..................................................................................... 18 
X.1.5 Contabilidade no Período Medieval ............................................................................ 20 
X.1.6 Período Moderno ........................................................................................................ 22 
X.1.7 Período Científico ........................................................................................................ 23 
Escolas do Pensamento Contábil ........................................................................................... 23 
Primeira Escola – Escola Lombarda chefiada por Francisco Villa .......................................... 23 
Segunda Escola - Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni ......................................... 23 
Terceira Escola - Escola Veneziana, chefiada por Fábio Bésta .............................................. 23 
Escola Norte-Americana ........................................................................................................ 24 
X.1.8 A Contabilidade no Brasil ............................................................................................ 25 
XI A CONTABILIDADE NA TOMADA DE DECISÃO ....................................................................... 26 
XII OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE ................................................................... 27 
XII.1.1 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE ................................................................................... 30 
XII.1.2 INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA CONTABILIDADE .................................................... 30 
XIII Principais interessados nas Informações Contábeis .......................................................... 30 
XIV Exercícios de fixação ........................................................................................................... 30 
XV PATRIMÔNIO DA EMPRESA ................................................................................................ 30 
XV.1.1 Capital próprio ............................................................................................................. 31 
XV.1.2 Capital de terceiros ..................................................................................................... 32 
XVI Exercícios de fixação ........................................................................................................... 32 
XVII CONTAS CONTÁBEIS ........................................................................................................... 33 
XVIII EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS ................................................................................ 33 
 
4 
 
XVIII.1.1 Contas Patrimoniais ................................................................................................. 34 
XVIII.1.2 Contas de Resultado ................................................................................................ 34 
XIX BALANÇO PATRIMONIAL - GRUPOS DE CONTAS ................................................................ 35 
XX NOÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE BALANÇO PATRIMONIAL ................................................. 35 
XX.1.1 Grupos de Contas ........................................................................................................ 35 
XX.1.2 Ativo ............................................................................................................................ 35 
XX.1.3 As contas serão classificadas do seguinte modo: ....................................................... 36 
XX.1.4 Passivo ......................................................................................................................... 36 
XXI Exercícios de fixação ........................................................................................................... 38 
XXII ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS .............................................................................. 38XXIII ALTERAÇÕES OCORRIDAS A FORMA DE APRESENTAÇÃO DO BALANÇO ........................... 39 
XXIV RELATÓRIOS CONTÁBEIS – NOÇÕES INTRODUTÓRIAS ................................................... 41 
XXIV.1.1 Objetivos dos Relatórios Contábeis ......................................................................... 41 
XXIV.1.2 Exemplos de Relatórios Contábeis .......................................................................... 42 
XXIV.1.3 Relatórios Contábeis Obrigatórios .......................................................................... 42 
XXIV.1.4 Relatórios Contábeis Facultativos ........................................................................... 43 
XXIV.1.5 Demonstração do Valor Adicionado - DVA.............................................................. 43 
XXIV.1.6 Balanço Social – BS .................................................................................................. 44 
XXV REQUISITOS DO BALANÇO PATRIMONIAL .......................................................................... 44 
XXV.1.1 Composição do Balanço........................................................................................... 46 
XXV.1.2 Agrupamento das Contas ........................................................................................ 46 
XXV.1.3 Procedimentos Para Elaboração do Balanço ........................................................... 46 
XXV.1.4 Conciliação dos Saldos Contábeis ............................................................................ 47 
XXV.1.5 Ajustes e Reclassificações Patrimoniais .................................................................. 47 
XXV.1.6 Lançamentos de Encerramento do Exercício .......................................................... 48 
XXV.1.7 Classificação das Contas Patrimoniais ..................................................................... 48 
 
5 
 
XXVI CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................ 48 
XXVI.1.1 Estrutura e Classificação das Contas Patrimoniais .................................................. 49 
XXVI.1.2 Níveis do Plano de Contas ....................................................................................... 50 
XXVII Exercícios de Fixação....................................................................................................... 56 
XXVIII REGIMES DE CONTABILIDADE - APURAÇÃO DE RESULTADOS........................................ 57 
XXVIII.1.1 Regimes de Contabilidade ................................................................................... 58 
XXVIII.1.2 Regime de Caixa ................................................................................................... 58 
XXVIII.1.3 Regime de Competência ...................................................................................... 59 
XXIX CONSIDERAÇÕES SOBRE RECEITA ...................................................................................... 60 
XXIX.1.1 Realização da Receita .............................................................................................. 60 
XXX CONSIDERAÇÕES SOBRE DESPESA ..................................................................................... 60 
XXX.1.1 Realização da Despesa ............................................................................................. 60 
XXXI CORRELAÇÃO ENTRE RECEITA E DESPESA .......................................................................... 60 
XXXI.1.1 Comparativo entre Regime de Caixa e Regime de Competência ............................ 61 
XXXII OPÇÃO PELO REGIME DE CAIXA E COMPETÊNCIA.......................................................... 61 
XXXIII DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ................................................ 61 
XXXIV Exercícios de Fixação....................................................................................................... 63 
XXXV Débitos e Créditos ........................................................................................................... 63 
XXXV.1.1 Razonete .............................................................................................................. 64 
XXXV.1.2 Débito ................................................................................................................... 64 
XXXV.1.3 Crédito.................................................................................................................. 65 
XXXV.1.4 Lançamentos Contábeis ....................................................................................... 65 
XXXV.1.5 Contas do Ativo .................................................................................................... 65 
XXXV.1.6 Contas do Passivo de Contas do Patrimônio Líquido .......................................... 65 
XXXV.1.7 Contas de Custos e Contas de Despesas .............................................................. 67 
XXXV.1.8 Contas de Receitas ............................................................................................... 67 
 
6 
 
XXXV.1.9 Organograma das funções de Débito e Crédito .................................................. 68 
XXXV.1.10 Débito ................................................................................................................... 68 
XXXV.1.11 Crédito.................................................................................................................. 69 
XXXV.1.12 Métodos das Partidas Dobradas .......................................................................... 69 
XXXV.1.13 Regras básicas Para Lançamentos Contábeis ...................................................... 70 
XXXVI ATOS ADMINISTRATIVOS E FATOS CONTÁBEIS .............................................................. 72 
XXXVI.1 Atos Administrativos ................................................................................................... 72 
XXXVI.1.1 Fatos Contábeis .................................................................................................... 72 
XXXVI.1.2 Fatos Permutativos .............................................................................................. 72 
XXXVI.1.3 Fatos Modificativos Aumentativos ...................................................................... 73 
XXXVI.1.4 Fatos Modificativos Diminutivos ......................................................................... 73 
XXXVI.1.5 Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos ......................................................... 73 
XXXVI.1.6 Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos ............................................................ 73 
XXXVII EXEMPLIFICAÇÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS ......................................................... 74 
XXXVIII SINALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS ............................................................................. 75 
XXXIX Exercícios de Fixação....................................................................................................... 77 
XL BALANÇO PATRIMONIAL ....................................................................................................... 79 
XLI Exercícios de Fixação .......................................................................................................... 81 
XLII BALANCETE DE VERIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES ............................................................ 84 
XLII.1.1 Modelo de Balancete com duas colunas: ................................................................ 85 
XLII.1.2 Outro Exemplo de Balancete de Verificação ........................................................... 85 
XLII.1.3 Exemplificação dos Eventos Teóricos e Práticos ..................................................... 86 
XLIII APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO .......................................................................88 
XLIII.1.1 Definição de ARE...................................................................................................... 88 
XLIII.1.2 Lançamentos Contábeis em Contas de Resultado .................................................. 89 
XLIV Exercícios de Fixação .......................................................................................................... 92 
 
7 
 
XLV LUCRO OU PREJUÍZO NO EXERCÍCIO .................................................................................. 92 
XLV.1.1 Receitas Operacionais ............................................................................................. 92 
XLV.1.2 Custos e Despesas ................................................................................................... 93 
XLV.1.3 Custos ...................................................................................................................... 93 
XLV.1.4 Despesas .................................................................................................................. 93 
XLVI ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE DESPESAS E RECEITAS ................................................. 94 
XLVII Exemplificação dos eventos ............................................................................................ 96 
XLVIII Exercícios de Fixação.....................................................................................................100 
XLIX REGISTRO DAS OPERAÇÕES NO DIÁRIO (LANÇAMENTO) ................................................102 
XLIX.1 Lançamento de Primeira Fórmula ................................................................................103 
XLIX.2 Lançamento de Segunda Fórmula ................................................................................103 
XLIX.3 Lançamento de Terceira Fórmula .................................................................................103 
XLIX.4 Lançamento de Quarta Fórmula ...................................................................................103 
XLIX.5 Histórico do Lançamento ..............................................................................................104 
XLIX.6 Abreviaturas Utilizadas .................................................................................................104 
L Exercícios de Fixação ...........................................................................................................105 
LI PEÇAS CONTÁBEIS ...............................................................................................................106 
LI.1 Demonstrações Obrigatórias ............................................................................................106 
LI.2 Balanço Patrimonial ..........................................................................................................106 
LI.2.1 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ...............................................106 
LI.2.2 Demonstração dos resultados do exercício ..............................................................109 
LI.2.3 Demonstração dos fluxos de caixa ............................................................................110 
LI.2.4 Demonstração do Valor Adicionado, para as companhias abertas. .........................114 
LII NOTAS EXPLICATIVAS AO BALANÇO ....................................................................................117 
LII.1 Elaboração das Notas Explicativas ....................................................................................117 
LII.2 Adoção à Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/20008 ................................................................120 
 
8 
 
LIII Exercícios de Fixação ........................................................................................................121 
LIV TRANSAÇÕES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS ......................................................................123 
LIV.1 ESTOQUE E CONSIDERAÇÕES .......................................................................................123 
LV ESCRITURAÇÃO DO LIVRO REGISTRO DE INVENTÁRIO .......................................................124 
LVI COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE AQUISIÇÃO.........................................................................124 
LVI.1 Custo das Mercadorias Vendidas - CMV .......................................................................125 
LVII 5. ITENS INTEGRANTES DOS ESTOQUES ...........................................................................125 
LVII.1 CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL ............................................................................................126 
LVII.2 Produtos Acabados .......................................................................................................126 
LVII.3 Mercadoria para Revenda ............................................................................................126 
LVII.3.1 Matérias-Primas ....................................................................................................126 
LVII.3.2 Material de Embalagem ........................................................................................126 
LVII.3.3 Manutenção e Suprimento ....................................................................................126 
LVII.3.4 Importação em Andamento ..................................................................................126 
LVII.3.5 Almoxarifado e Bens de Consumo Eventual .........................................................126 
LVII.3.6 Amostras ................................................................................................................127 
LVII.3.7 Bonificações ...........................................................................................................127 
LVII.3.8 Adiantamento a Fornecedores ..............................................................................127 
LVII.3.9 PROVISÃO PARA AJUSTE DO ESTOQUE AO VALOR DE MERCADO ........................127 
LVII.3.10 PROVISÃO PARA PERDAS EM ESTOQUES ..............................................................128 
LVII.3.11 9. IMPOSTOS PAGOS NA AQUISIÇÃO ....................................................................128 
LVII.3.12 CUSTEIO DE VENDAS .............................................................................................128 
LVII.3.13 ESTOQUE DE PRODUTOS RURAIS ..........................................................................128 
LVII.3.14 PROVISÃO PARA PERDAS EM ESTOQUES ..............................................................129 
LVII.3.15 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO ESTOQUE ...............................................................129 
LVII.3.16 PEPS .......................................................................................................................129 
 
9 
 
LVII.3.17 UEPS .......................................................................................................................130 
LVII.3.18 MPM ......................................................................................................................131 
LVIII RESULTADO COM MERCADORIAS – RCM .........................................................................131 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
I PLANO DE ENSINO 
II EMENTA 
Esta disciplina trata do campo de atuação da contabilidade que se estende a todas as entidades que 
possuam patrimônio e que exerçam atividades econômicas para alcançar suas finalidades. Trata, 
também, da formação do patrimônio das entidades, através dos registros contábeis das operações, e da 
elaboração do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício. 
III OBJETIVOS GERAIS 
Contribuir para o desenvolvimento das competênciasrequeridas dos alunos, para que possam bem 
exercer o papel de administradores, conforme definidas no Projeto Pedagógico do Curso/PPC, em 
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração – 
Resolução nº 4/2005 – CNE/CES. 
IV OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Saber utilizar as Demonstrações Contábeis como fonte de informações de natureza econômica, 
financeira e patrimonial para tomada de decisões nos processos de controle e planejamento das 
organizações. 
V CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
V.1.1 Campo de Atuação da Contabilidade 
i. Conceitos de Contabilidade 
ii. A Contabilidade como Sistema de Informação e Controle 
iii. O Patrimônio Empresarial 
iv. A Contabilidade e as Finanças Empresariais 
v. A Contabilidade e a Economia e o Direito 
vi. Grupos de Interesse na Informação Contábil 
V.1.2 O Balanço Patrimonial 
i. Ativo – Passivo – Patrimônio Líquido 
ii. Conceitos de Conta 
iii. Contas Devedoras e Contas Credoras 
iv. Princípios Básicos de Origens e Aplicações de Recursos 
v. Balanços Sucessivos – Conceituação e Prática 
 
 
11 
 
V.1.3 Registros Contábeis que envolvem Ativo – Passivo – Patrimônio Líquido 
i. Os Livros Contábeis – Diário e Razão 
ii. Débito e Crédito como Mecanismo 
iii. Adição e Subtração como Mecanismo 
iv. Registros das Operações Contábeis: regime de caixa e regime de competência 
v. Ajustes contábeis conforme regime de competência 
V.1.4 Variações do Patrimônio Líquido 
i. Despesas – Receitas – Resultado 
ii. Apurações do Resultado 
iii. Padronização e Titulação 
iv. Impacto das contas de resultados no balanço patrimonial 
V.1.5 Introdução à Estrutura do Balanço Patrimonial 
i. Ativo Circulante 
ii. Ativo Não Circulante 
iii. Passivo Circulante 
iv. Passivo Não Circulante 
v. Patrimônio Líquido 
V.1.6 Introdução à Estrutura da demonstração do Resultado do Exercício 
i. Receitas Brutas 
ii. Receitas Líquidas 
iii. Lucro Bruto 
iv. Receitas (Despesas) Operacionais 
v. Resultado antes do Imposto de rena e da contribuição social sobre o lucro 
líquido 
vi. Resultado Líquido do Exercício 
VI ESTRATÉGIAS DE TRABALHO 
Para ser possível se atingir os propósitos desta disciplina serão desenvolvidas aulas expositivas 
dialogadas, com ampla discussão dos diversos aspectos que envolvam a escrituração contábil, os 
benefícios que a contabilidade traz ao desenvolvimento das finanças empresariais. Serão privilegiados 
 
12 
 
os debates e questionamentos, sempre com base em casos práticos trazidos das demonstrações 
contábeis publicadas nos jornais. Em todas as estratégias estarão inseridas as buscas pelas 
competências objetivadas pelo curso. 
VII AVALIAÇÃO 
O processo formal de avaliação do aprendizado através de provas será complementado com avaliações 
por meio de simulados-surpresa ou não, constantes de testes objetivos em situações previamente 
estudadas pelos alunos. A participação nos questionamentos será privilegiada por meio de pontuações 
adicionais. 
VIII BIBLIOGRAFIA 
VIII.1.1 Bibliografia Básica: 
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade Introdutória 
(Livro texto). 11a ed., São Paulo: Atlas, 2010. 
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade Introdutória 
(Livro de exercícios). 11a ed., São Paulo: Atlas, 2011. 
MÜLLER, Aderbal Nicolas. Contabilidade Básica – Edição Revista. São Paulo: Pearson, 2010. 
VIII.1.2 Bibliografia Complementar: 
 CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – www.cpc.org.br (Para acesso aos CPC,s 
Pronunciamentos Contábeis / Resoluções do CFC pertinentes aos CPC,s. 
Marion, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16a ed., São Paulo: Atlas: 2012. 
Marion, José Carlos. Contabilidade Básica. 10a ed., São Paulo: Atlas: 2009. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 9a ed., São Paulo: Atlas, 
2010. 
SZUSTER, Fernanda Rechtman et al. Contabilidade Geral. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
IX A CONTABILIDADE E O USUÁRIO DA CONTABILIDADE 
IX.1.1 A CONTABILIDADE E O CONTADOR 
O que seria Contabilidade? 
 
A Contabilidade é um dos conhecimentos mais antigos da humanidade e não surgiu em função de 
qualquer tipo de legislação fiscal ou societária. Seu surgimento é devido à necessidade prática do 
próprio gestor do patrimônio, normalmente seu proprietário, preocupado em elaborar um instrumento 
que lhe permitisse, dentre outros benefícios, conhecer, controlar, medir os resultados, obter 
informações sobre produtos mais rentáveis, poder fixar preços e analisar a evolução de seu patrimônio. 
Para conseguir estes resultados o gestor passou a criar rudimentos de escrituração que viessem a 
atender a tais necessidades. 
 
Uma tira bastante interessante dos procedimentos mais rudimentares para controlar seus bens, está 
relacionada aos pastores que acumulavam pedras que correspondiam ao número de animais que 
possuíam. Tomemos como exemplo um pastor de ovelhas, onde toda manhã quando elas saiam para 
pastar, ele ia colocando num buraco ou local seguro uma pedra correspondente a cada ovelha que saía 
e quando voltava da pastagem, ele retirava as pedrinhas uma a uma para corresponder a cada animal 
que retornasse. 
 
Se sobrasse alguma pedra, é porque tinha faltado ovelha e ele então voltava para procurar. Este método 
também serviria para verificar a quantidade de animais, em relação ao aumento por novas crias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
X ESTUDO E CONTROLE DO PATRIMÔNIO 
X.1.1 Estudo e Controle do Patrimônio 
 
A Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo e controle do Patrimônio das Entidades 
Administrativas. Ela cumpre sua função mediante o registro e demonstração expositiva, bem como a 
interpretação dos fatos nela ocorridos. 
 
“Contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele 
operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o 
resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade”. 
 
Conforme a doutrina oficial brasileira - organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade, a 
contabilidade faz parte das ciências sociais, da mesma forma que a economia e a administração. 
 
A finalidade destas demonstrações será para oferecer informações ao usuário, sobre a sua composição e 
suas variações, bem como sobre os resultados econômicos decorrentes da gestão da riqueza 
patrimonial, oferecendo subsídios para a tomada de decisão. 
 
Inicialmente, a finalidade da Contabilidade seria para utilização como instrumento que permitisse 
recordar facilmente as variações sucessivas de determinadas grandezas na linha do tempo, para que em 
qualquer momento pudesse saber a sua dimensão. Esta função perdeu-se a partir do momento que se 
tornou obrigatório para o empresário ter conhecimento de em tempo real dos valores transacionados 
na empresa para serem utilizados como uma fonte de informações na medida em que pode facultar a 
qualquer momento o conhecimento da situação da empresa e o andamento dos seus negócios. 
 
X.1.2 Técnica de Gestão 
 
A contabilidade é também considerada uma técnica de gestão, que tem como finalidade principal a 
determinação da situação patrimonial das empresas e dos seus resultados. 
 
Hoje a empresa não se interessa apenas com o registro histórico dos fatos patrimoniais. A maior defesa 
do empresário, na gestão moderna é a previsão do futuro. A contabilidade não deve ser vista apenas 
como um elemento que simplesmente recolha e interprete dados históricos, mas como uma técnica 
eficiente de gestão.A gestão moderna não deve se limitar simplesmente a conhecer o passado e o presente da entidade. 
Pois fatores relevantes como concorrentes diretos, fornecedores, logística, por exemplo, torna 
necessário, cada vez mais, conhecer e prever o futuro, a fim de estabelecer diretrizes para efetuar o 
melhor planejamento mediante uma seleção prévia das diversas alternativas possíveis. 
 
Para isso são necessários elementos de diversos tipos que fundamentem essas escolhas. Os dados 
fornecidos pela contabilidade constituem um importante auxiliar no fornecimento destes elementos de 
tomada de decisão. Estabelecido os objetivos e formulado o planejamento, há ainda a necessidade de 
 
15 
 
estabelecer formas de controlar a gestão, sendo a contabilidade um importante auxiliar no 
fornecimento dos elementos indispensáveis a esse controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X.1.3 A CONTABILIDADE NA HISTÓRIA 
 
História da Contabilidade em Relação ao Tempo 
 
Se observarmos na linha do tempo, veremos que a história da Contabilidade é tão antiga, quanto à 
história da própria humanidade, aparecendo até em passagens Bíblicas. Seu surgimento é devido à 
necessidade de convivência do homem em sociedade, a partir do momento em que o homem também 
tem necessidade de controlar seus bens e sua riqueza. 
 
A Contabilidade está diretamente ligada à necessidade social, servindo como instrumento de controle e 
proteção das posses, com finalidade de perpetuação e interpretação de fatos ocorridos com os bens 
possuídos e as transações em relação a estes bens. 
 
No decorrer da história da humanidade, o homem foi abandonando a caça, voltando-se para a 
organização da agricultura e pastoreio, onde foi obrigado a ter certo controle sobre suas posses. Como o 
homem passou a se agregar em comunidade, tendo como finalidade principal sua proteção, o direito 
sobre o uso do solo acarretou em certa individualidade em relação à propriedade, surgindo divisões e o 
senso de propriedade, criando cada pessoa sua riqueza individual. O pensamento do futuro levou o 
homem aos primeiros registros com a finalidade de conhecer as possibilidades de uso, de consumo, de 
produção, dentre outros. 
 
Esta riqueza acumulada no decorrer da vida, não se extinguia com a morte de seu proprietário. Ao 
morrer, o legado deixado, passava como herança aos filhos ou parentes. Esta herança recebida dos pais 
denominou- se patrimônio. Esta é uma variação do termo latim e pater ou patris, que era o mais 
elevado estatuto familiar (status familiae) na Roma Antiga, sempre uma posição masculina. O termo é 
Latim e significa, literalmente, "pai da família". O termo patrimônio passou a ser utilizado para 
quaisquer valores, independentemente de ser ou não originado de herança. 
Relação da Contabilidade com Práticas do Comércio 
 
Observa-se ainda como origem da Contabilidade a necessidade de registros dos atos praticados no 
comércio. Historicamente os primeiros registros de cidades comerciais apontam para os Fenícios. A 
prática do comércio não era pratica exclusiva deste povo, sendo exercida nas principais cidades da 
Antiguidade. 
 
Com a complexidade das operações econômicas, o controle se das operações tem grandes 
melhoramentos. Como exemplo disto, temos As escritas governamentais da República Romana, datando 
 
16 
 
por volta de 200 a.C.. Nestas escriturações já era possível encontrar receitas de caixa que eram 
classificadas em classificadas como rendas e como lucros, As despesas eram encontradas nos itens como 
salários, festejos, gastos. 
 
A igreja também foi um grande precursor das bases da contabilidade. No período medieval, surgiram 
diversas inovações na contabilidade que foram introduzidas por governos locais e pela própria igreja 
devido ao grande crescimento de seus bens e das propriedades. Mas é somente na Itália que surge o 
termo Contabilitá e é esse o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo 
qualquer. 
 
LOPES DE SÁ, em seu Dicionário de Contabilidade ensina que a historia da contabilidade se divide 
em 5 eras, a saber: 
 
1ª - Era empírica da contabilidade (8.000 AC/1202 DC); 
 
2ª - Era da sistematização contábil (1202/1494) - escolas de ábaco 
 
3ª - Era da literatura contábil (1494/1840) O método das partidas dobradas - frei Luca Pacioli; 4ª 
- Era da contabilidade científica (1840/ 1950) 
 
5ª - Era do período filosófico (1950/....) 
 
 
 
X.1.4 EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL 
 
Contabilidade no Mundo Antigo - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da 
Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano. 
 
Contabilidade no Mundo Medieval - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o 
Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, 
publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos 
números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do 
conhecimento humano. 
 
Contabilidade no Mundo Moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra 
"La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche", da autoria de Franscesco Villa, 
premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. 
 
Contabilidade no Mundo Científico - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. 
 
Período Antigo 
 
A contabilidade empírica, que foi praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto principal o 
controle do Patrimônio, que era representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos 
quantitativos de sua riqueza, sendo os primeiros registros contábeis feitos de forma rudimentar, 
geralmente na memória do homem, que devido à grande dificuldade de controle, logo encontrou 
 
17 
 
formas mais eficientes de processar os seus registros, com a utilização de gravações e outros métodos 
alternativos para manter por mais tempo o arquivo destes registros para consultas e comparações. 
 
A contagem era o método usualmente adotado para o controle dos bens Neste caso, o inventário 
exercia um importante papel, no controle de bens, que eram classificados segundo sua natureza: 
rebanhos diversos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma 
espécie. 
 
São aceitos como primeiros escritos contábeis alguns registros encontrados em escavações que datam 
do término da Era da Pedra Polida, momento em que o homem passou a registrar os seus primeiros 
desenhos e gravações. Este é um fato histórico, podendo a título de interpretação, ser considerado 
como outro momento o início de registros contábeis. 
 
Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos que acumulavam grandes riquezas e 
necessitavam ter um acompanhamento dos valores que transacionava, este fato perdurou por vários 
séculos. 
 
A contabilidade foi criada em uma época em que ainda não existia a escrita. Sabemos que em 
determinados períodos era usada a técnica das fichas de barro, couro, papiro e depois de muita 
evolução a técnica contista para a marcação dos eventos que eram controlados. 
 
Os sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, 
retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk – com inscrições cuneiformes, 
usadas para representar o controle patrimonial, estas peças mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 
centímetros, tendo faces ligeiramente convexas. 
 
Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Por exemplo, gravava-se a cara do animal cuja 
existência se queria controlar e o número correspondente às cabeçasexistentes (tratava-se de uma 
forma rudimentar de inventário). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tábuas de Uruk – Com Inscrições Cuneiformes 
 
 
18 
 
Para realizar o controle nessas placas, desenhava-se na placa o tipo de bem que se estava controlando, 
e depois para cada unidade desse bem se atribuía um furo na argila. Por exemplo, se tivéssemos um 
rebanho com 5 cabras, desenhava-se a cabra ou a cabeça do animal em um canto da placa de argila, e 
eram feitos 5 furos na placa, correspondendo cada furo a um animal do rebanho. 
 
Embora bastante rudimentar estes registros, assemelhava-se muito em sua forma ao que é processado 
atualmente. O nome da conta, "Matrizes", por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto 
numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta 
evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação" do controle, se pudesse demonstrar, também, a sua 
"Origem" deste controle. 
 
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro de Gênesis, foram 
encontrados em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde 
estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, que indicam um controle de Custos 
Diretos. Percebe-se que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os 
seus custos. 
 
Contabilidade nos Tempos da Bíblia 
 
Até mesmo na Bíblia encontramos relatos interessantes sobre controles contábeis, conforme relatado 
em Lucas capítulo 16, versículos 1 a 7; em Gênesis capítulo 41 versículo 49; em Jó capítulo 1, versículo 3 
e capítulo 42, versículo 12; em 1º Reis capítulo 4 versículos 22 à 26 e capítulo 10 versículos 14 à 17, em 
Mateus capítulo 18 versículo 23 à 27. 
 
Estas são algumas passagens onde pode ser observada a contabilidade como método de mensuração e 
controle de bens. 
 
Passagens Bíblicas citadas no texto: 
Lucas capítulo 16, versículos 1 a 7 
O negociante esperto 
(...) 
1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e 
este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. 
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque 
já não poderás ser mais meu mordomo. 
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar não 
posso; de mendigar tenho vergonha. 
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em 
suas casas. 
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao 
meu senhor? 
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua conta e, assentando-te já, 
escreve cinquenta. 
7 Disse depois a outro: E tu quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: 
Toma a tua conta e escreve oitenta. 
(...) 
 
Gênesis capítulo 41 versículo 49: 
 
19 
 
O sonho de Faraó 
(...) 
49 Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, 
porquanto não havia numeração. 
(...) 
 
Jó capítulo 1, versículo 3 e capítulo 42, versículo 12 
Capítulo 1 
O carácter e a riqueza de Job 
(...) 
3 E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e quinhentas 
jumentas; era também muitíssima a gente ao seu serviço, de maneira que este homem era maior 
do que todos os do Oriente. 
(...) 
 
Capítulo 42 
Deus Restaura a prosperidade de Job 
(...) 
12 E, assim, abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve 
catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. 
(...) 
 
1º Reis capítulo 4 versículos 22 à 26 e capítulo 10 versículos 14 à 17 Capítulo 4 
Os oficiais e governadores de Salomão 
(...) 
22 Era, pois, o provimento de Salomão, cada dia, trinta coros de flor de farinha e sessenta coros 
de farinha; 
23 dez vacas gordas, e vinte vacas de pasto, e cem carneiros, afora os veados, e as cabras 
monteses, e os corços, e as aves cevadas. 
24 Porque dominava sobre tudo quanto havia da banda de cá do rio Eufrates, de Tifsa até Gaza, 
sobre todos os reis da banda de cá do rio; e tinha paz de todas as bandas em roda dele. 
25 Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, 
desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão. 
26 Tinha também Salomão quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros e doze mil 
cavaleiros. 
(...) 
 
 
Capítulo 10 
O esplendor de Salomão 
(...) 
14 E era o peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano seiscentos e sessenta e seis talentos de 
ouro, 
15 além do dos negociantes, e do contrato dos especieiros, e de todos os reis da Arábia, e dos 
governadores da mesma terra. 
16 Também o rei Salomão fez duzentos paveses de ouro batido; seiscentos siclos de ouro mandou 
pesar para cada pavês; 
17 fez também trezentos escudos de ouro batido; três arráteis de ouro mandou pesar para cada 
escudo; e o rei os pôs na casa do bosque do Líbano. 
(...) 
 
Mateus capítulo 18 versículo 23 à 27 
A ilustração do servo sem misericórdia 
(...) 
 
20 
 
23 Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus 
servos; 
24 e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. 
25 E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos 
fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. 
26 Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, 
e tudo te pagarei. 
27 Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 
(...) 
 
X.1.5 Contabilidade no Período Medieval 
 
Estudavam-se, nesta época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, entre outros assuntos, 
tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros. 
 
Na Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber Abaci", de Leonardo Pisano, também conhecido como 
Fibonacci. No Liber Abaci, Fibonacci apresenta o chamado modus Indorum (método dos hindus), hoje 
conhecido como algarismos arábicos (Sigler 2003; Grimm 1973). O livro defendia a numeração com os 
dígitos 0-9 e a notação posicional, esclarecendo o sistema de posição árabe dos números, incluindo o 
número zero. O livro mostrou a importância prática do novo sistema numeral, aplicando-o à 
contabilidade comercial, conversão de pesos e medidas, o cálculo de juros, taxas de câmbio e outras 
aplicações. O livro foi bem recebido em toda Europa educada e teve um impacto profundo no 
pensamento europeu. Esse elegante sistema de sinais numéricos, em breve, substituiria o não mais 
oportuno sistema de algarismos romanos. 
 
Os sumérios e os babilônicos, com o desenvolvimento da escrita cuneiforme contribuíram grandemente 
como o inicio dos registros contábeis. A escrita cuneiforme, grande realização sumeriana, usada pelos 
sírios, hebreus e persas, surgiu ligada às necessidades de contabilização dos templos. Era uma escrita 
ideográfica, na qual o objeto representado expressava uma ideia. Os sumérios e, mais tarde os 
babilônicos e os assírios, que falavam acadiano fizeram uso extensivo da escrita cuneiforme. Mais tarde, 
os sacerdotes e escribas começaram a utilizar uma escrita convencional, que não tinha nenhuma relação 
com o objeto representado. 
 
Os Egípcios representaram um papel de extrema importância para essa primeira evolução da 
contabilidade, pois, assegura-se, que foram os primeiros povos a utilizar um valor monetário em seus 
registros. As escriturações eram feitas em papiros, e o sistema contábil tornava-se dinâmico com 
registros diários. 
 
Os escribasrepresentam os primeiros contadores. Eram encarregados de registrar nas folhas de papiro, 
os movimentos da produção agrícola, armazenamento da produção, cobrança de impostos e taxas entre 
outras movimentações. Podemos dizer que era o surgimento do Livro Contábil. Os escribas eram 
fiscalizados pelo Fisco Real o que tornava os escriturários mais sérios e zelosos no exercício de sua 
profissão. 
 
Outro grande avanço dos Egípcios foi em relação a analise do patrimônio e na distribuição das despesas 
por centros de aplicação. Por volta de 2000 a.C., os livros e documentos comerciais eram obrigatórios, 
 
21 
 
mostrando ênfase no aspecto econômico. No decorrer do tempo os egípcios que utilizavam figuras e 
símbolos para demonstrar a escrituração de seu patrimônio, passaram a utilizar sinais gráficos, 
diminuindo assim, substancialmente o tempo para elaboração de registros administrativos, que se 
tornaram cada vez mais volumosos. 
 
Os Gregos evoluíram a forma de contabilizar dos Egípcios, em 2000 a.C. já havia apuração do saldo com 
a confrontação de contas de Custos e Receitas e estenderam a escrituração contábil para a 
administração pública e bancária. 
 
No Período Medieval, que foi denominada como “Era Técnica” devido às grandes invenções, houve o 
aperfeiçoamento e o crescimento da contabilidade, por causa do advento do capitalismo, juntamente, 
neste período, iniciava-se o trabalho assalariado, tornando a contabilidade mais complexa, onde surge 
pela primeira vez a conta “Capital”. Nessa época havia de maneira rudimentar as figuras do Débito e o 
Crédito. 
 
O método das Partidas Dobradas teve origem na Itália, surgindo como consequência e necessidade da 
Contabilidade de Custos. Nessa mesma região surgia uma das principais, talvez a principal, escola de 
contabilidade, sendo esta a Escola Italiana, que será abordada no segundo tópico desse artigo. 
 
A obra de Frei Luca Pacioli, denominada "Summa de Arithmetica, Geometrica, Proportioni et 
Proportionalitá" era um tratado matemático que incluía uma seção denominada "Tratactus de Computis 
et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas). Nessa seção, Luca Pacioli apresenta o sistema de 
escrituração por partidas dobradas e o raciocínio dos lançamentos contábeis, tendo como base os 
débitos e os créditos. O Principio das partidas dobradas é um método, segundo o qual, todo lançamento 
a crédito em uma conta, faz com que surja outra conta com a mesma importância a débito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Historicamente, Pacioli é considerado o pai da Contabilidade, e muitos atribuem a ele a criação do 
método das Partidas Dobradas. Porém esta não é a realidade histórica dos fatos, visto que o método das 
Partidas Dobradas já era utilizado na Itália, principalmente em Toscana, desde o Século XIV. 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FREI LUCA PACIOLI escreveu: Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494. O quadro acima 
"Ritratto di Luca Pacioli", de Jacopo de' Barbari, atualmente no acervo do Museo di Capodimonte, em Nápoles, na Itália. 
 
Frade, matemático e professor de aritmética comercial italiano nascido em Sansepolcro, que escreveu (1487) e publicou (1494) 
Summa de arithmetica, geometrica, proportioni et proportionalita, a primeira e revolucionária obra sobre álgebra publicada na 
Europa. Filho de Bartolomeo Pacioli, foi criado pela família Befolci, em Sansepolcro. 
Discípulo de Piero della Francesca teve forte influência deste mestre. Ainda jovem mudou-se para Veneza, onde empregou-se no 
comércio de Antonio Rompiansi e tornou-se tutor dos filhos do patrão, enquanto ampliava seus conhecimentos de matemática com 
Domenico Bragadino. Assim, ao mesmo tempo, ganhou experiência como comerciante, professor, tutor e matemático e escreveu 
seu primeiro trabalho em matemática, que dedicou ao seu patrão, em agradecimento ao apoio deste em suas atividades de 
estudante e pesquisador (1470). Logo depois Rompiansi morreu e ele deixou Veneza e foi para Roma, onde trabalhou 
temporariamente para o secretário papal, Leone Battista Alberti. Além de religioso, Alberti era um excelente professor de 
matemática e durante a convivência convenceu-o a estudar teologia, chegando a levá-lo para a Ordem Franciscana. Também 
trabalhou para Federico da Montefeltro, duque de Urbino, e desistindo da vida monástica (1477) começou uma vida errante durante 
a qual escreveu outros trabalhos e ensinou matemática em várias universidades, particularmente aritmética, dentro e fora da hoje 
Itália, entre elas na Universidade de Perugia (1477-1480), Zara, hoje na Croácia, novamente Perugia, Nápoles e Roma (1487-
1489). Depois de Roma voltou para Sansepolcro, onde manteve-se em atividades e saía para trabalhos temporários em outras 
localidades. Lá escreveu sua principal obra, Summa de arithmetica, geometria, proportioni et proportionalita, que ele dedicou a 
Guidobaldo, duque de Urbino, e publicou em Veneza (1494). Depois manteve contatos com Leonardo da Vinci e foi nomeado 
professor de geometria na Universidade de Pisa, em Florença (1500-1506). Deixou Florença, e voltou a Veneza onde publicou os 
três volumes de Divina proportione (1509). Retornou para ensinar em Perugia (1510) e depois para Roma (1514). Com a saúde 
abalada, retornou para Sansepolcro, onde morreu (1517) deixando pronto, mas não publicado o que seria seu maior trabalho: De 
viribus amanuensis. no qual contou com a participação de Leonardo da Vinci. 
 
 
X.1.6 Período Moderno 
 
O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que 
ocorreram neste período: 
 Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos 
emigrassem, principalmente para Itália;
 Em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial 
de riquezas para alguns países europeus;
 Em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as 
Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida. 
 
A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o 
Novo Mundo representava. 
 
 
23 
 
A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos 
do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o 
desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao 
mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os 
empregados. O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que 
viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. 
 
X.1.7 Período Científico 
 
Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade e a Contabilidade começou a ser 
lecionada juntamente com a aula de comércio da corte, em 1809. 
 
O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, 
escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni 
Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano. 
Escolas do Pensamento Contábil 
Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, 
chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe 
Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Besta. 
 
Primeira Escola – Escola Lombarda chefiada por Francisco Villa 
A Escola Lombarda, também chamada de Escola Administrativa, surgiuem 1840, com a publicação do 
livro La contabilità applicata alle amministrazioni private e pubbliche, de Francesco Villa, que era o 
principal representante desta escola de contabilidade, junto com Antonio Tonzig. 
 
O principal interesse da Escola Lombarda era o estudo da administração das empresas. Com isto, a 
Contabilidade deixou de ser apenas escrituração, passando também a controlar a gestão das empresas. 
Não se limitando somente às cifras, passando a abranger também ideias e operações mais abstratas. 
Uma grande inovação desta escola foi a avaliação de ativos permanentes por preços correntes. 
 
Segunda Escola - Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni 
Giuseppe Cerboni distinguiu-se principalmente em 1873, através de sua tese Primi Saggi de 
Logismografia, que foi enviada para a o XI congresso de cientistas em Roma. Cerboni partiu do raciocínio 
que tudo o que ocorre na empresa, motiva direitos e obrigações. Por esta razão, os personalistas 
definem o patrimônio como um conjunto de direitos e obrigações. Cerboni tinha convicção que as 
contas se referiam sempre a fatos que se ligavam às pessoas e como tal, deveriam ser estudados. 
Considerou-se como indicação que cada conta com direitos e obrigações, estabelecendo uma doutrina 
de responsabilidade pessoal entre as pessoas que participam da administração econômica da 
administração das aziendas. 
 
Terceira Escola - Escola Veneziana, chefiada por Fábio Bésta 
Em 1880, quando da abertura do ano acadêmico 1880-1881, apresentou a ciência contábil como aquela 
que trazia como objeto de estudo o “controle econômico das aziendas”, dividindo este em três funções, 
a saber: controle antecedente, controle concomitante e controle subsequente. Um dos grandes pontos 
de divergências entre as escolas de Besta e Cerboni era quanto à delimitação do patrimônio aziendal. 
 
24 
 
Como já dito, para Cerboni o patrimônio não era apenas os Bens, somando-se a estes os Direitos e as 
Obrigações; para Besta, o patrimônio é o agregado de valores atribuíveis aos bens, negando o conjunto 
de direitos e obrigações. As ideias de Besta, apesar de seus seguidores, dentre eles Vittorio Alfieri, Pietro 
Rigobon, Francesco de Gobbis, Vincenzo Vianelo, Pietro D’Alvise e o mais importante de todos, Carlo 
Ghidiglia, não encontraram grandes repercussões na Itália, berço de todas suas argumentações, nem em 
outros países. 
 
Escola Norte-Americana 
As escolas norte-americanas floresceram devido às suas teorias e práticas contábeis, favorecidas devido 
a uma ampla estrutura econômica e política e também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos 
associativos. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants teve extrema 
importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis hoje aceitos; diversas 
associações e entidades empreenderam esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos, 
com grande integração entre acadêmicos e profissionais da Contabilidade, fato que não se verificava nas 
escolas europeias, onde as universidades foram decrescendo em nível e em importância. 
 
A causa principal do estabelecimento das teorias e práticas contábeis é devido à criação de grandes 
empresas, como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo, com grandes capitais, diversos 
acionistas, passaram a requerer uma correta interpretação das informações, por qualquer dos acionistas 
ou outro interessado, em qualquer parte do mundo. 
 
Comparação das Escolas Europeia e Americana 
 
FONTE: IUDICÍBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999, p. 36.
Algumas razões da Queda 
da Escola Européia 
(especificamente Italiana) 
Algumas razões da 
Ascensão da Escola Norte 
Americana 
1. Excessivo Culto à 
Personalidade: grandes 
mestres e pensadores da 
Contabilidade ganharam 
tanta notoriedade que 
passaram a ser vistos 
como “oráculos” da 
verdade contábil. 
1. Ênfase ao Usuário da 
Informação Contábil: a 
Contabilidade é 
apresentada como algo útil 
para a tomada de decisões; 
evitando-se endeusar 
demasiadamente a 
contabilidade; atender os 
usuários é o grande 
objetivo. 
2. Ênfase a uma 
Contabilidade Teórica: as 
mentes privilegiadas 
produziam trabalhos 
excessivamente teóricos, 
apenas pelo gosto de 
serem teóricos, difundindo-
se idéias com pouca 
aplicação prática. 
2. Ênfase a Contabilidade 
Aplicada: principalmente a 
Contabilidade Gerencial. 
Ao contrário dos europeus, 
não havia uma 
preocupação com a teoria 
das contas, ou querer 
provar que a Contabilidade 
é uma ciência. 
3. Pouca importância à 
Auditoria: principalmente 
na legislação Italiana, o 
grau de confiabilidade e a 
importância da auditagem 
não eram enfatizadas. 
3. Bastante Importância à 
Auditoria: como herança 
dos ingleses e 
transparência para os 
investidores das 
Sociedades Anônimas (e 
outras usuárias) nos 
relatórios contábeis, a 
auditoria é muito 
enfatizada. 
4. Queda do nível das 
principais faculdades: 
principalmente as 
faculdades italianas, 
superpovoadas de alunos. 
4. Universidades em busca 
de qualidade: grandes 
quantias para as pesquisas 
no campo contábil, o 
professor em dedicação 
exclusiva, o aluno em 
período integral, 
valorizaram o ensinos nos 
Estados Unidos. 
 
 
25 
 
X.1.8 A Contabilidade no Brasil 
 
A Contabilidade no Brasil é historicamente iniciada na época colonial e vem ao decorrer dos anos 
evoluindo burocrática e cientificamente. Sob novas normas, códigos no procedimento contábil, e 
mudanças desde a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1890 até as Diretrizes Curriculares Nacionais 
para os Cursos de Ciências Contábeis instituído em 2004. 
 
A Influência das escolas do pensamento contábil no Brasil tem enorme influência da escola Italiana. Com 
a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos 
gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o 
Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil. 
 
Embora já existissem formas de Contabilidade no Brasil, a primeira manifestação oficial data de 1808, 
com a vinda da Família Real ao Brasil. Dom João VI publicou um alvará que obrigava a adoção do 
método das partidas dobradas. 
 
Para que o método de escrituração e fórmulas de contabilidade de minha real fazenda não fique 
arbitrário à maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servidor criar para o 
referido Erário: 
 
- ordeno que a escrituração seja mercantil por partidas dobradas, por ser a única seguida por 
nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes somas, como por ser 
mais clara e que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se esconde a malícia e a fraude dos 
prevaricadores. 
 
Para atender as determinações do alvará, a contabilidade foi organizada pelo contador Alves Branco, no 
período de 1830 a 1840, com base no método das partidas dobradas. 
 
Em 1964 o método norte-americano, que apontava para a contabilidade mais prática, assim a 
padronizando, com o apoio de varias associações de classe contábil para discussão de padronização e 
regulamentação contábil, com grande destaque para a doutrina italiana Patrimonialista, e norte-
americana. 
 
Em 1770, surge a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil, quando Dom José, expede a 
carta de lei a todos os domínios. Nela, fica estabelecida a necessidade de matrícula de todos os guarda-
livros na Junta do Comércio, em livros específicos, ficando claro que a não inclusão do profissional no 
referido livro o tornaria inapto a obter empregos públicos, impedindo-otambém de realizar 
escriturações, contas ou laudos. 
 
A lei proibia que os escritórios das casas de negócios contratassem guarda-livros sem matrícula e ainda 
exigia que, na Contadoria Pública, só fossem aceitos profissionais que tivessem cursado as aulas de 
comércio. 
 
Desde aquela época se podia verificar a íntima relação e a forte influência da educação no mercado de 
trabalho, na medida em que a frequência às aulas de comércio garantia melhores condições e status 
profissional. 
 
26 
 
 
Atualmente as funções do contabilista não se restringem meramente ao âmbito fiscal, tornando-se, 
devido ao mercado complexo de economia, peça vital para empresas em relação ao oferecimento de 
informações mais precisas possíveis para tomada de decisões. 
 
A Contabilidade no Brasil evolui sob a influência da escola Italiana, não sem aparecerem vestígios de 
uma escola verdadeiramente brasileira, até que algumas firmas de auditoria de origem anglo-
americana, certos cursos de treinamento em Contabilidade e Finanças, oferecido por grandes empresas, 
tais como o excelente BTC da General Eletric, e a Faculdade de Economia e Administração, em seu curso 
básico de Contabilidade Geral, acabassem exercendo forte influência, revertendo a tendência. Por outro 
lado, a legislação comercial, que até a Lei das Sociedades por Ações era inspiração europeia (com traços 
marcantes brasileiros na classificação dos balanços da S.A.), passa adotar uma filosofia nitidamente 
norte-americana, a partir, principalmente, da Resolução nº. 220 e da Circular nº. 179 do Banco Central. 
 
 Das firmas de auditoria de origem anglo-americana 
Talvez essa tenha sido a mais antiga influência no sentido da “americanização” do entendimento das 
normas e dos procedimentos de Contabilidade. Obviamente, pelo menos de início, estas firmas levaram 
uma grande vantagem, em termos de auditoria, sobre as congêneres puramente nacionais, em virtude 
da sólida tradição e estrutura preexistentes, dos procedimentos e dos manuais adotados (poucas ou 
nenhuma firma de auditoria nacional possuía) e a mentalidade existente. Aos poucos foram associando-
se a firmas nacionais preexistentes, com exceção notável da Arthur Andersen & Co., que permaneceu 
nitidamente com as mesmas características originais. 
 
 A influência da reestruturação do ensino da contabilidade na FEA-USP 
Verifica-se, a partir de 1964, uma modificação substancial no ensino de Contabilidade na FEA-USP. Na 
disciplina Contabilidade Geral, na regência de cátedra do Prof. José da Costa Boucinhas, adota-se pela 
primeira vez, o método didático norte-americano, baseado no livro de Finney & Miller, Introductory 
accounting, com importantes adaptações à realidade brasileira, consubstanciadas pela abordagem do 
problema da Contabilidade em face da inflação. Como consequência deste trabalho, surge, em 1971, o 
livro Contabilidade Introdutória, de uma equipe da USP, livro hoje amplamente adotado nas faculdades 
de todo o Brasil. Isto significa que, desde 1964, gerações de contadores, de administradores e de 
economistas são influenciados pelo novo enfoque, constituindo um centro de irradiação das novas 
doutrinas. 
XI A CONTABILIDADE NA TOMADA DE DECISÃO 
 
A Contabilidade existirá em qualquer lugar onde existam transações econômicas a serem mensuradas 
para a obtenção da medida do lucro e também do desempenho da organização. Tem como objetivo ou 
principal preocupação produzir informações adequadas para a tomada de decisão. Nos dias atuais, no 
mundo dos negócios existe uma frequente mudança e com ela surgem Contabilidade Estratégica, 
Orçamentária, Ambiental, entre outras. Também observamos a Contabilidade Gerencial, tendo como 
variação a Controladoria. 
 
 
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A Contabilidade está inserida em um grande dinamismo, passando por transformações constantes. 
Neste ponto, existe a necessidade de atentar-se aos aspectos relevantes de uma organização, que deve 
passar por questionamentos e troca das ideias convencionais por atitudes cada vez mais práticas. 
 
O mercado busca administradores práticos, dinâmicos e bem estruturados. Pois as fontes de decisões 
muitas vezes são descentralizadas exigindo muito mais coerência nas tomadas de decisões. 
 
As mudanças nos sistemas e na estrutura empresarial fazem com que o profissional desta área não seja 
um mero historiador passivo, sendo visto como um consultor, um analista e até mesmo um fornecedor 
de informações acertadas para a correta tomada de decisões. 
 
A Contabilidade até o advento da Controladoria tinha como finalidade principal, apenas a geração de 
relatórios financeiros, que têm uso limitado, pois as informações geradas eram feitas a partir de fatos já 
ocorridos. 
 
Com a sistematização da Contabilidade em relação à Controladoria, passou-se a fornecer informações 
sobre a performance da empresa no mercado, tais como produtividade, liderança do produto, 
desenvolvimento de pessoal, entre outras, passando então a Contabilidade, ser um participante 
importante nos resultados da empresa e impacto direto na sociedade. 
 
As novas responsabilidades assumidas pela Contabilidade podem ser conceituadas como o conjunto de 
princípios, procedimentos e métodos oriundos das Ciências de Administração, Economia, Psicologia, 
Estatística e principalmente da Contabilidade, que se ocupam da Gestão Econômica das empresas, com 
o fim de orientá-las para a eficácia. 
 
Nessa eficácia nos negócios cabe a Controladoria, que é um dos braços da Contabilidade Gerencial, 
propor e assegurar por meio de instrumentos capazes que irão controlar, informar, influenciar, de 
maneira ativa a eficiência das ações administrativas. A Contabilidade Gerencial lastreia-se na 
escrituração regular dos documentos legais bem como, outros fatos que influenciam o patrimônio 
empresarial. 
 
Dentre as ferramentas utilizadas pela contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros: 
 Projeção do Fluxo de Caixa 
 Análise de Indicadores 
 Cálculo do Ponto de Equilíbrio 
 Determinação de Custos Padrões 
 Planejamento Tributário 
 Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário
XII OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE 
 
A Contabilidade tem no patrimônio das empresas seu objeto de estudos. O foco principal é revelar como 
se encontra e quais os fatores que proporcionaram mutações neste patrimônio, fornecendo assim, 
informações úteis à tomada de decisões. Nos Estados Unidos, por exemplo, as informações contábeis 
 
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são produzidas principalmente para os pequenos e médios investidores, enquanto que no Brasil, na 
maioria dos casos, são destinadas principalmente ao Fisco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iudícibus leciona que: 
“... o estabelecimento dos objetivos da contabilidade pode ser feito na base de duas abordagens 
distintas: ou consideramos que o objetivo da contabilidade é fornecer aos usuários, 
independentemente de sua natureza, um conjunto básico de informações que, presumivelmente, 
deveria atender igualmente bem a todos os tipos de usuários, ou a contabilidade deveria ser 
capaz e responsável pela a apresentação de cadastros de informações totalmente diferenciados, 
para cada tipo de usuário”. 
A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus 
usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, 
com relação à entidade objeto de contabilização. 
 
Compreende-se por sistema de informação um conjunto articulado de dados, técnicas de acumulação, 
ajustes e edição de relatórios que venham a permitir: 
 Tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o mínimo 
decusto; 
 Ter condições, através da utilização de informações primárias constantes do arquivo básico, 
juntamente com técnicas derivadas da própria Contabilidade, contando ainda com o auxilio de 
outras disciplinas, fornecer relatórios de exceção para finalidades específicas, em oportunidades 
definidas ou não. 
 
O dever de demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e 
rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas básicas é da contabilidade, que 
norteiam a profissão. Este resultado apurado deve ser economicamente exato, sendo o objetivo básico 
dos demonstrativos financeiros, proverem o usuário de informações úteis para a tomada coerente de 
decisões econômicas. Observe a matéria publicada no jornal O POVO, publicado em 10 de junho de 
2005, tratando da importância da profissão do contador face às mudanças que ocorreram nas últimas 
décadas. 
PRINCIPAL OBJETIVO DA CONTABILIDADE: INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 
 
A Contabilidade, desde a mais remota existência, vincula-se à sociedade e evoluem juntas à medida que a sociedade demanda da 
Contabilidade as mais variadas informações, o que importa em se afirmar que, sem quaisquer dúvidas, a Contabilidade é um 
componente social. 
 
Por ser uma ciência social, a Contabilidade sofre influências do meio em que opera e deve ser adaptada ao contexto das 
mudanças sociais, políticas e econômicas, sem prejudicar seu propósito de atender bem a todos os vários usuários da informação 
contábil. 
 
Tem, portanto, o compromisso e a necessidade de bem informar. Trata-se de uma ciência tão antiga quanto a civilização. Tem 
passado por fases de progresso, literário e doutrinário, como mostra o passado, a história. Não obstante, apenas no Século XX, 
pressionada pela necessidade de bem informar, os estudiosos e pesquisadores preocuparam-se em identificar e formalizar, de 
 
29 
 
uma maneira prática e objetiva, os Princípios que a regem e fixar normas e regras para a efetiva aplicação. 
 
Tal acontecimento ocorreu em face da exigência dos usuários das informações contábeis e representa um grande avanço no 
estudo e na aplicação dos conhecimentos técnicos-contábeis, possibilitando a identificação e fixação de normas. Tem sido, 
portanto, preocupação universal e generalizada por doutrinadores, pesquisadores ou líderes da classe contábil. 
 
O trabalho pioneiro, editado pelo American Institute Certified Public Accountants - AICPA, em 1934, General Accepeted Accounting 
Principles – GAAPs, bem como o trabalho do Professor William Paton, da Universidade de Michigan, nos Estados, Unidos, de 
1922, sob o título Teoria Contábil, demonstram a preocupação de pesquisadores com a Teoria Contábil e com os Princípios. 
 
O Brasil foi dos primeiros países a reconhecer oficialmente os Princípios Fundamentais de Contabilidade, tendo o Conselho 
Federal de Contabilidade, em 1981, através da Resolução CFC nº. 530-81, identificado dezesseis Princípios, atualmente reduzidos, 
pela Resolução CFC nº. 750-93, a seis. 
 
Os Princípios Contábeis são inerentes à própria Ciência Contábil e existem independentemente do desejo ou da escolha por parte 
daqueles estudiosos. Precisam ser identificados e respeitados para que a Contabilidade possa atingir os objetivos colocando à 
disposição dos usuários informações contábeis úteis e relevantes, capazes de suprir as necessidades dos que delas têm carência. 
 
As Informações e Demonstrações Contábeis devem ser elaboradas rigorosamente de acordo com as legislações e normas 
vigentes subordinadas aos Princípios Contábeis, de forma sintética e, para um melhor entendimento, deverão ser divulgadas de 
forma analítica, através de notas explicativas que deverão prestar esclarecimentos contemplando, no mínimo, os princípios, 
legislações e normas adotadas; eventuais mudanças de critérios, que alterem a uniformidade da aplicação das normas, em relação 
ao exercício anterior, justificando-as. 
 
A Contabilidade realiza os seus objetivos por meio de informações aos usuários das Demonstrações Contábeis. Tais informações 
possuem características próprias, que as definem e as tornam úteis as reais finalidades de informar. Para tanto, tais características 
devem assemelhar-se às dos Princípios e normas contábeis sendo, portanto, componentes que tornam útil a informação no 
momento de se fazer a opção quanto a divulgação de um fato contábil. 
 
O principal objetivo da Contabilidade é o seu usuário, interno e externo quer sejam acionistas, sócios, proprietários, credores, 
financiadores, investidores, fornecedores, governos, empregados quer seja a sociedade. Pouca importância terá uma informação 
contábil se a utilidade a que se destina é nula. A informação contábil é um instrumento para a tomada de decisões, portanto, deve 
atender a todos os objetivos a que se destina. 
 
A moderna Contabilidade deve ser estruturada visando ser um instrumento de informação, decisão e controle, fornecendo 
informações capazes de atender plenamente os objetivos dos usuários. Vale pela necessidade de prover o usuário de forma 
tempestiva com informação correta e útil. Para que a característica de utilidade seja mantida ao longo do tempo nas mais diversas 
práticas, torna-se necessário que todos os envolvidos com a ciência contábil tenham em mente a figura do usuário como o grande 
objetivo. 
 
(matéria escrita por Teresinha Maria Cavalcanti Cochrane - Mestre em Controladoria e Contabilidade pela USP - Contadora, 
Advogada e Professora da UFC). Publicado no Jornal O POVO, de 10 de junho de 2005. 
 
 
Um conceito bastante usado sobre contabilidade é ser um sistema de informação capaz de orientar aos 
donos de empresas, acionistas ou investidores de uma empresa a tomarem decisões apoiados em 
números que venham a mensurar ou até antever, a título de planejamento, a situação financeira e 
patrimonial do seu negócio. 
 
O objetivo principal da contabilidade é o de CAPTAR todos os fatos que estão ocorrendo na empresa, 
REGISTRAR estes fatos em um sistema de informação, ACUMULAR OS FATOS nesse sistema, RESUMIR 
os acontecimentos relativos a certo período de tempo, criando e emitindo um resumo – nomeado de 
Balanço - que servirá de suporte para INTERPRETAR todo o processo e resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
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XII.1.1 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 
São todas as pessoas físicas ou jurídicas que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de 
determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo 
patrimônio familiar. 
 
XII.1.2 INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA CONTABILIDADE 
a) Informações de natureza econômico-financeira; 
b) Informações de natureza física; 
c) Informações sobre produtividade. 
XIII Principais interessados nas Informações Contábeis 
Sócios, Acionistas e Proprietários de Participações Societárias em Geral: Necessitam de informações 
acerca da Rentabilidade e Segurança de seus investimentos. 
 
Administradores, Diretores e Executivos dos Mais Variados Escalões: Preocupam-se com as 
informações concernentes a gestão financeira para a tomada de decisão. 
 
Bancos Capitalistas e Emprestadores de Dinheiro: De maneira análoga aos sócios, acionistas, e 
proprietários, necessitam de informações que visem à rentabilidade e segurança de seus investimentos, 
diferenciando-se destes quanto a razões de natureza sentimentais. 
 
Governo e Economistas Governamentais: Necessitam de informações concernentes à arrecadação de 
Tributos e dados que permitam análises globais e setoriais das diversas unidades Microeconômicas 
(Empresas), os quais convenientemente agregados e tratados estatisticamente, podem fornecer bases 
para análises Macroeconômicas. 
XIV Exercícios de fixação 
 
1. Quais argumentos você utilizaria para definir que a Contabilidade é importante

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