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Resumo Capítulos 1,2 e 3 - anatomia da face

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CAPÍTULO 1- Introdução ao Músculo da Face
A Face:
A face serve para: orientação no espaço, detecção de fontes de energia (alimento), orientação do animal à fonte de energia, captura de energia e comunicação (no homem). Nos animais é um órgão para atacar e defender, no entanto, no homem a cabeça passa a ter a função de recepção de alimento e ar e se tornasse o centro das emoções e da fala.
A evolução biológica e física do corpo do homem possibilitou que a parti de um determinado momento ele começasse a usar as mãos para criar seus instrumentos e preparar alimentos, dispensando a necessidade de um maxilar muito robusto para a preensão na caça e alimentação. Com isso tem-se a modificação da maxila, dos músculos da face e redução na quantidade e no tamanho dos dentes.
O dentista tem papel fundamental na manutenção da estética facial, visto que a normalidade dos arcos dentais e dos maxilares é essencial para o equilíbrio da face. As modificações continuarão a existir, o contorno da face e sua estrutura possuem relação genética e com a vida que a pessoa leva no decorrer da sua caminhada, haverá ainda uma redução do aparelho mastigador e dentes como o terceiro molar e incisivo lateral superior podem deixar de existir.
Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui pequenos orifícios que permitem a passagem do ar chamado forames, como por exemplo, os ossos da face (forame mental, forame infra-orbital e forame supra-orbital). São ossos localizados no crânio dos mamíferos e corpo das aves. Eles são divididos em: frontal, maxilar superior, etmóide, esfemóide e osso temporal. De uma maneira mais simples, pode se dizer que os ossos pneumáticos são ocos, cheios de ar e são leves.
CAPÍTULO 2- Crânio
Vistas do crânio:
O crânio constitui o esqueleto da cabeça e pode ser dividido em viscerocrânio e neurocrânio. O viscerocrânio corresponde à face e nele estão os órgãos do sentido e o início dos sistemas respiratório e digestório, ele é formado por 14 ossos irregulares unidos por suturas – articulações fibrosas – desses ossos apenas a mandíbula não é ligada por uma sutura, pois, além de ser móvel é ligada ao crânio por uma articulação sinovial. Os ossos do viscerocrânio são: uma mandíbula, 2 maxilas, 2 zigomáticos, 2 palatinos, 2 nasais, 2 conchas nasais inferiores, 2 lacrimais e um vômer.
O neurocrânio é formado por 8 ossos planos e irregulares unidos de forma rígida por suturas. Os ossos que formam o neurocrânio são: 2 Parietais, 2 temporais, 1 frontal, 1 occipital, 1 etmóide e 1 esfenóide. Eles juntos formam a cavidade do crânio onde fica o encéfalo. Na calvária (calota craniana) estão as lâminas externa e interna, a interna é mais frágil que a externa e por isso quando ocorre algum tipo de traumatismo normalmente é ela que é fraturada – levando a rupturas de artérias que se situam entre ela e a dura-máter. 
A base do crânio é composta por nervos e vasos que podem ser rompidos em lesões por traumatismo craniano. Os ossos que compõem a sutura do crânio fixam-se por meio de tecido conjuntivo, com uma articulação fibrosa, dando rigidez à articulação. Em crânios de fetos, os ossos são separados por membranas fibrosas, numa construção frouxa que permite à calvária sofrer modificações durante o parto – moldagem – na primeira infância as suturas ainda são bem separadas dos ossos e são importantes para o crescimento do crânio. O crânio cresce por remodelação e por crescimento sutural, à medida que a pessoa cresce as suturas começam a se fechar, os osso se fusionam e a linha de separação desaparece – sinostose – esse processo pode ser utilizado para identificar a idade de uma pessoa porta. O ponto de encontro entre as suturas coronal e sagital é chamado de bregma. Na época do nascimento, uma área membranosa persiste por algum tempo – fontículo anterior – essa região permite determinar a posição da cabeça do feto e a pulsação. O arco zigomático separa a fossa temporal da fossa infratemporal.
Os ossos que tomam parte na formação da parte posterior do crânio são os dois parietais, o occipital e a área mastóidea dos temporais. Nas proximidades dos premolares e molares pode manifestar-se uma protuberância de caráter hereditário – o toro mandibular -. No centro do ramo da mandíbula há um amplo orifício – o forame da mandíbula – que continua até chegar ao canal da mandíbula, ambos dão passagem ao nervo, artéria e veia alveolar inferior.
O palato ósseo é formado pelo processo palatino da maxila e pela lâmina horizontal do palatino de cada lado. Essas quatro peças são separadas por suturas: a palatina mediana e a palatina transversa. No das crianças temos a sutura incisiva que separa o osso da maxila. A maxila é depois da clavícula o osso de desenvolvimento mais precoce, durante sua ossificação ambos os processos palatinos podem ficar separados, com uma fissura entre eles, através da qual a boca se comunica com a cavidade nasal. A fissura palatina pode combinar-se com uma possível persistência da sutura incisiva, essa anomalia dificulta as ações de falar e deglutir e ainda pode acabar provocando a aspiração de alimento pelo sistema respiratório até os pulmões.
O forame palatino maior localiza-se ao lado do último molar	 que constitui abertura inferior do canal palatino maior e portanto faz comunicação com a fossa pterigopalatina. Por ele passa o nervo palatino e vasos homônimos. O processo palatino é rugoso diferente da lâmina horizontal que é lisa, as espinhas palatinas circunscrevem dois ou mais sulcos palatinos.
A boda posterior do palato ósseo é formada por duas linhas que se encontram numa saliência chamada espinha nasal posterior. O canal carótico é um túnel através do qual a artéria carótida interna viaja para dentro da cavidade do crânio. Os batimentos da artéria contra o osso que a separa das orelhas podem ser ouvidos em momentos de excitação ou de grande esforço físico. 
A calvária apresenta depressões como os: sulcos arteriais, sulco do seio sagital superior e as foveólas granulares. A base do crânio é rica em acidentes anatômicos, normalmente dividido em três fossas – anterior, média e posterior – A fossa anterior aloja o lobo frontal do cérebro, a fossa média que é formada pelo esfenóide e temporal acomoda o lobo temporal do cérebro e a fossa superior aloja a ponte, o bulbo e o cerebelo. As fraturas da base do crânio são extremamente perigosas e podem ser acompanhadas de derrame de líquor, com saída pelo nariz ou orelha, lesão de nervos cranianos e rompimento de vasos com hemorragia. As hemorragias através da orelha podem ser por fraturas da fossa médio do crânio, e as nasais, por fraturas da fossa anterior.
Os Seios Paranasais são cavidades pneumáticas escavadas nos ossos que se dispõem em torno da cavidade nasal e se comunicam com ela por meio de pequenas aberturas, em uma pessoa estas aberturas podem estar fechadas devido à congestão da membrana mucosa. Nas paredes superior, anterior e posterior do seio maxilar há canais para o trânsito de nervos e vasos. Os seios paranasais aumentam a ressonância da voz, contribui para a secreção de muco e umidifica e aquece o ar inalado. 
O osso hióide é apenas ligado ao crânio por músculos e ligamentos, situa-se no pescoço e não se articula com nenhum outro osso. Ele é dividido em partes: corpo, corpo maior e corpo menor.
Topografia dentoalveolar:
É a relação que ocorre entre os dentes superiores, inferiores e seus respectivos alvéolos, bem como aquela mantida com os acidentes anatômicos localizados nos ossos maxila e mandíbula, com os quais estes mantêm relações de proximidade. As relações topográficas são importantes para o dentista, pois, são altamente aplicadas em cirurgia, prótese e endodontia. Na maxila podem se encontrar na superfície externa do osso, saliências ou relevos provocados pelas raízes dentais – as chamadas eminências alveolares – a que mais chama a atenção é a eminência canina. 
Nos premolares as lâminas ósseas alveolares externas são delgadas, quando o primeiro premolar possui duas raízes a lâmina alveolar mostra-se maisdelgada ainda. Na região dos molares a lâmina externa pode se apresentar com maior espessamento, principalmente, na região do primeiro ou segundo molar, devido à presença da crista zigomático-alveolar nessa região. Na região posterior ao último molar a lâmina externa se une à interna. A lâmina óssea interna – lingual – adquire características variáveis, devido à inclinação dos dentes superiores e à situação do teto da cavidade bucal.
Crista zigomático-alveolar é uma condensação óssea que se estende do processo zigomático da maxila ao alvéolo do primeiro molar. Tuberosidade da Maxila é a região mais posterior da maxila, que mantem relações de proximidade com o processo pterigóide, constituindo também a parede posterior do seio maxilar, é uma zona de tecido ósseo delgada em que além de se encontrarem os últimos molares irrompidos, pequenos forames que permitem a passagem e nervos e vasos, devido à sua topografia é uma região que requer muitos cuidados durante as exodontias dos últimos molares, principalmente dos terceiros, para não remover parte dela, expondo assim o seu maxilar.
Hâmulo pterigóideo: é um acidente anatômico encontrado na porção inferior da lâmina medial do processo pterigóide que estabelece relações de proximidade com a face distal do último molar, na região mais inferior da tuberosidade maxilar – movimentos abruptos durante a cirurgia podem causar sua fratura, ocasionando a queda do palato mole fraturado – isso ocorre, porque é no é no hámulo pterigóideo que se localiza a polia de reflexão do músculo tensor do véu palatino.
Cavidade nasal: os dentes anteriores e superiores podem estabelecer íntimo contato com o soalho da cavidade nasal. Isso se deve principalmente ao tipo facial do indivíduo. Em indivíduos que as raízes mantem contato com o soalho, principalmente a dos incisivos centrais – devido a essa proximidade algumas infecções podem causar elevações ou mesmo invadir o soalho da cavidade nasal.
Seio maxilar: normalmente as raízes dos dentes anteriores não estabelecem relações de proximidade com o seio maxila, já os dentes premolares e molares estão em contato bastante íntimo com o soalho sinusal, podendo causar elevações – denominadas cúpulas alveolares -.
Na mandíbula as lâminas ósseas internas e externas dos alvéolos são muito mais fortes e resistentes que o da maxila. O canal da mandíbula localiza-se no interior do corpo da mandíbula, começando no forame da mandíbula e podendo continuar o trajeto em direção à região do mento, como um canal único.
CAPÍTULO 3- Anatomia aplicada do Crânio
Anatomia Radiográfica do crânio:
A radiografia tem papel fundamental em exames odontológicos, a coloração da imagem reflete qual tipo de intervenção será feita pelo dentista. Ela focaliza os dentes onde se pode reconhecer o esmalte, a dentina, o cemento e a polpa. O esmalte recobre a dentina coronária, a dentina dá quase toda forma ao dente, o cemento assemelha-se ao osso, mas não é notado nos exames radiográficos e a polpa é a cavidade do dente que possui o tecido mole. O espaço periodontal é ocupado pelo periodonto. A lâmina dura ou cortical alveolar é uma substância óssea compacta. O osso diferente dos tecidos está adaptado para ser o mais resistente possível com a menor quantidade de material.
Apesar de reforçado o esqueleto facial pode sofrer fraturas frequentemente, seja por agressões, seja por acidente. Isso também é comum em pessoas que tenham perdido a dentição ou idosos. O enfraquecimento do aparelho mastigador, em consequência da perda dos dentes, provoca alterações na estrutura dos maxilares. Com a exodontia ou a queda do dente há uma primeira modificação com a cicatrização do alvéolo. Essa perda dos dentes faz com que o rebordo alveolar seja reabsorvido e cause alterações ósseas na face. Com isso, a mucosa bucal também sofre modificações e torna-se mais propensa a dificuldades na cicatrização e diminuição da produção de saliva.
A implantodontia trabalha com a reintegração de dentes perdidos, deve levar em consideração a qualidade do tecido ósseo das regiões e a anatomia, para identificar o melhor posicionamento para os implantes. A maxila é a região mais complexa para a implantodontia por conta dos aspectos estético e funcional, tendo como fator agravante o sorriso que o paciente apresenta e o grau de exposição gengival. Para algumas cirurgias com implantes é necessária a utilização de técnicas com enxerto ósseo autógeno com o objetivo de aumentar a espessura vestíbulo-lingual dos rebordos alveolares residuais.
Entre as áreas intrabucais utilizadas como doadoras de tecidos ósseos, indica-se o mento e a área da linha oblíqua na mandíbula e na maxila a tuberosidade. Já as áreas extrabucais mais utilizadas são a calvária e a crista ilíaca. O crânio masculino possui algumas diferenças em relação ao feminino, normalmente o feminino se apresenta com uma maior fragilidade, pois, apresenta um menor desenvolvimento ósseo.

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