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NR26 - Sinalizações de Segurança

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FACULDADE DE AGUDOS – FAAG
NR 26 – SINALIZAÇÕES DE SEGURANÇA
Ericsson Rafael de Oliveira
Gabriel Andreotti Felix
Irwig Massuichi Kubo
Leonardo Mantovani Paludeto
Tomas Edson Bento
RESUMO
Muitas vezes não damos muita importância para sinalizações de segurança, como placas, avisos e cores de representação, mas tudo isso têm um significado e um motivo: atentar a todos de forma simples sobre onde há certos perigos e riscos. Pois sem elas, provavelmente o número de acidentes e incidentes seriam muito maior, e a Norma Regulamentadora que controla tudo isso é a NR26.
Palavras-chave: sinalização, segurança, riscos.
ABSTRACT
Often we do not give much importance to safety signs, such as plates, warnings and color representation, but all have a meaning and a reason: to pay attention to everyone in a simple way about where there are certain dangers and risks. For without them, the number of accidents and incidents would probably be much greater, and the Regulatory Standard that controls all of this is NR26.
Key-words: signs, safety, risks.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tem por objetivo apresentar o que é a NR26, e mostrar sua importância no nosso dia-a-dia, pois graças a ela todos conseguem interpretar e visualizar informações sobre sinalizações de segurança. De forma sucinta, ela apresenta informações sobre compatibilidade de produtos mediante tabelas informativas como GHS e FISPQ, apresenta também placas e indicações do que pode ou não ser feito e a maneira correta de se executar um trabalho visando a segurança de todos.
2 O QUE É A NR26
A NR26 é responsável por sinalizar possíveis perigos e riscos em um determinado local. Para isso, usam-se placas posicionadas em locais estratégicos para não causar distração, cores que mostrem o tipo do risco á saúde oferecido à saúde do colaborador, e também a rotulagem e tabelas de compatibilidade de produtos químicos. Todas suas informações devem ser padronizadas e de fácil interpretação, para que todos consigam interpretar o significado do mesmo.
3 REPRESENTAÇÃO POR CORES
A NR 26 indica o uso de cores para sinalização de segurança, porém não estabelece um padrão de cores a ser seguido. Mas como no texto da NR 26 está previsto que esse tipo de sinalização seguirá as normas técnicas oficiais, a ABNT mostra com a NBR 7195, emitida em 1995, como deve ser feito:
• Vermelha: empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, inclusive portas de emergência.
Já os registros, válvulas e filtros dos sistemas de proteção e combate a incêndio devem ser identificados com a cor amarela.
A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões interruptores para paradas de emergência, mas não deve ser utilizada para alerta de perigo;
• Laranja: é a cor utilizada para indicar perigo, como por exemplo em partes móveis de equipamentos, dispositivos elétricos e equipamentos de salvamento aquático (boias, coletes salva vidas, entre outros);
• Amarela: a cor amarela é utilizada para indicar “cuidado”, em situações como por exemplo: escadas portáteis, corrimãos, parapeitos, espelhos de degraus, meios-fios, faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras ou máquinas de transporte de cargas, paredes de fundo de corredores sem saída, fundos de letreiros em avisos de advertência, pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos que apresentem risco de colisão, entre outros.
• Verde: a cor verde indica segurança e é utilizada para identificação de locais e caixas de primeiros socorros, caixas contendo equipamentos de proteção individual; chuveiros de emergência e lava-olhos; localização de macas; faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos; faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de descanso, etc.); sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência; emblemas de segurança.
• Azul: o azul é a cor empregada para indicar obrigatoriedade, de acordo com a NBR 7195.
Deve ser utilizada em avisos para determinar, por exemplo, utilização de EPI em área de risco ou impedimento de energização de máquina ou equipamento.
• Púrpura: usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares, como por exemplo portas de locais que armazenam materiais nucleares, recipientes com material radioativo ou luzes de advertência para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
• Branca: a cor branca é empregada em faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas, setas de sinalização de sentido e circulação, localização de coletores de resíduos, áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergência e abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.
• Preta: é a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde.
Com exceção das cores verde, branca e preta, as demais cores padronizadas nesta Norma não devem ser utilizadas na pintura do corpo de máquinas. Também é dada uma tabela de sugestão de cores de contraste, para destacar a visibilidade do anúncio de segurança. A escala de cores adotada é o padrão Munsell.
4 ROTULAGEM EM PRODUTOS QUÍMICOS
A partir de seu item 26.2, a NR 26 passa a tratar da rotulagem e informações relativas à segurança de produtos químicos.
A NR 26 explica que os produtos químicos utilizados nos locais de trabalho devem ser classificados quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. O GHS também define os critérios para a rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores, conforme exposto no item 26.2.2 da NR 26.
4.1 Rotulagem GHS – Globally Harmonized System
GHS, sigla que a NR 26 cita, é o Sistema Harmonizado Globalmente para a classificação e rotulagem de produtos químicos (Globally Harmonized System, em inglês). Trata-se de uma abordagem lógica e abrangente para definição dos perigos dos produtos químicos, criação de processos de classificação que usem os dados disponíveis sobre os produtos químicos que são comparados a critérios de perigo já definidos, e a comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ (Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos).
O GHS não é uma regulamentação, mas apresenta um mecanismo para atender a questão se um produto é perigoso ou não, visando atender o maior número de recomendações internacionais no assunto.
Cada país é estimulado a adotá-lo em sua própria legislação de modo a torná-lo como tal. No Brasil, se tornou obrigatório quando da publicação da Norma Regulamentadora NR 26, em 2011, pois incorporou o GHS a uma legislação. O manual do GHS é conhecido como Livro Púrpura (Purple Book). Com a publicação em 2009 da norma ABNT NBR 14725:2009 partes 1,2,3 e 4, os produtos constituídos de substâncias puras devem ser obrigatoriamente classificados, rotulados e providos de FISPQ de acordo com o GHS. A obrigatoriedade para misturas veio em junho de 2015.
4.2 Rotulagem Preventiva
A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto. Ela deve, de acordo com a NR 26, conter os seguintes elementos:
• Identificação e composição do produto químico;
• Pictograma(s) de perigo;
• Palavra de advertência;
• Frase(s) de perigo;
• Frase(s) de precaução;
• Informações suplementares.
O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve disporde rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não classificado como perigoso e recomendações de precaução.
4.3 Tabela FISPQ
A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, conhecida pela sigla FISPQ, deve ser elaborada e distribuída pelo fabricante do produto químico, conforme o item 26.2.3 da NR 26. É um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conforme norma, a ABNT-NBR 14725.
A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos dos produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente, transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. Este documento é dividido em 16 Seções:
1. Identificação
2. Identificação de perigos
3. Composição e informações sobre os ingredientes
4. Medidas de primeiros-socorros
5. Medidas de combate a incêndio
6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7. Manuseio e armazenamento
8. Controle de exposição e proteção individual
9. Propriedades físicas e químicas
10. Estabilidade e reatividade
11. Informações toxicológicas
12. Informações ecológicas
13. Considerações sobre disposição final
14. Informações sobre transporte
15. Informações sobre regulamentações
16. Outras informações
Os nomes, numerações e sequência das 16 seções obrigatórias não podem ser alterados.
O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no local de trabalho, assim como prover treinamento sobre a compreensão da rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico, sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto químico. Em inglês, o equivalente a esse documento é chamado MSDS/SDS (Material Safety Data Sheet/ Safety Data Sheet).
5 CONCLUSÕES FINAIS
Com o presente artigo, concluímos que é indispensável a NR26 para um ambiente seguro e saudável para o trabalhador. Pois ela garante uma maior segurança para a população em geral que está envolvida numa determinada área. Suas normas também devem ser seguidas à risca, sequencialmente e sem pular etapas. Assim, consegue-se garantir de forma mais eficaz a saúde e a segurança do trabalhador.
REFERÊNCIAS
AREAS SST. Disponível em: http://areasst.com/nr-26-sinalizacao-de-seguranca/ - Acesso em: 16 de Março de 2018.
GUIA TRABALHISTA. Disopnível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr26.htm - Acesso em: 16 de Março de 2018.
TUIUTI, disponível em: https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/saiba-o-que-e-norma-nr-26/ - Acesso em: 16 de Março de 2018.

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