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Metabolismo - Módulo III - Problema 2 - RESUMO

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TUTORIA METABOLISMO
FIBRA MUSCULAR
MASSAGEM
REPOUSO
ALONGAMENTO
REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS
O alongamento é uma manobra terapêutica utilizada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles por promover aumento do comprimento das estruturas que tiveram encurtamento adaptativo (ex: ciclistas com músculos como reto femoral, ísquios-tibiais e gastrocnêmio tendendo a ser os maiores alvos de encurtamentos), podendo ser definido também como técnica utilizada para aumentar a extensibilidade musculotendínea e do tecido conjuntivo periarticular, contribuindo para aumentar a flexibilidade articular, isto é, aumentar a amplitude de movimento (ADM).
A prática de alongamento no final do esforço físico tem por finalidade evitar o encurtamento muscular, devido às fortes e sucessivas contrações musculares ocasionadas pelo treinamento. O encurtamento do sistema muscular gera como consequências o aumento do gasto energético, desestabilização da postura, utilização de fibras musculares compensatórias, compressão das fibras nervosas, aumento das incidências de cãibras e dor, além de prejuízo da técnica nas habilidades esportivas. Exercícios de alongamento são fundamentais para a prevenção e o tratamento de encurtamento muscular. Músculos mantidos habitualmente na posição encurtada tendem a perder elasticidade, mostrando-se fortes somente aos testes na posição encurtada, porém fracos quando estão alongados. Esta condição é conhecida como fraqueza por encurtamento. Em contrapartida, músculos mantidos habitualmente na posição alongada tendem a se mostrar mais fracos aos testes devido a uma mudança na curva comprimento-tensão, circunstância denominada fraqueza por alongamento.
Curiosidade: Quando os sarcômeros da fibra muscular são distanciados até o comprimento maior, a zona de sobreposição diminui, consequentemente, a tensão, que pode ser gerada pela fibra, diminui. Quando a fibra muscular esquelética é estirada a 170% de seu comprimento ótimo, não existe mais sobreposição entre os filamentos finos (miosina) e grossos (actina), surge então o denominado estiramento (distensão) muscular
A massagem é definida por Domenico e Wood (1998) como um método científico de tratamento de determinadas disfunções através de procedimentos mecânico-manuais, aplicados de maneira hábil e sistêmica ao corpo.
Técnicas:
Deslizamento Superficial fornece ao terapeuta informações iniciais sobre a pele e os grupos musculares superficiais. 
Deslizamento Profundo é uma manobra realizada lentamente sobre grandes áreas, a fim de impelir o conteúdo das veias e vasos linfáticos na direção do fluxo natural. 
Amassamento permite ao terapeuta identificar a rigidez ou hipotrofia local ou generalizada nos músculos, mediante o isolamento e a mobilização de estruturas específicas. 
Fricção fornece ao terapeuta informações mais específicas e melhor localizadas acerca de certas estruturas do tecido conjuntivo, podendo se avaliar a complacência e a aderência. 
Percussão consiste em golpear rapidamente uma região com a mão, a fim de produzir relaxamento local.
A DOMS (Dor Muscular Tardia) é caracterizada pela sensação de desconforto e dor na musculatura esquelética que ocorre algumas horas após a prática de uma atividade física à qual os indivíduos não estejam acostumados. Essa dor não se manifesta até aproximadamente oito horas após o exercício, mas aumenta de intensidade durante as primeiras 24 horas e alcança seu pico entre 48 e 72 horas e cinco a sete dias retorna aos valores iniciais.
Estudo da Revista PIBIC, 2006: foram selecionados 20 sujeitos sadios. Os sujeitos foram submetidos a duas sessões: a primeira sessão consistia de massagem sobre a região dorsal dos sujeitos; na segunda sessão, os participantes eram submetidos apenas a uma sessão de repouso. Ambas tinham duração de 15 minutos e, previamente, era avaliada a freqüência cardíaca, pressão arterial, estado de ansiedade e nível de relaxamento de cada participante. A cada intervalo de cinco minutos, era novamente avaliada a freqüência cardíaca e a pressão arterial de cada sujeito, até concluir os 15 minutos de cada sessão, quando novamente foram avaliados o estado de ansiedade e nível de relaxamento dos pacientes. Os resultados obtidos demonstram que cinco minutos de massagem reduzem em mais a freqüência cardíaca do que 10 e 15 minutos de repouso. Após cinco minutos de massagem, a pressão arterial diastólica apresentou um aumento maior, do que após cinco minutos de repouso.
A atividade física e o estresse por calor produzem um desequilíbrio tanto nos fluidos como nos eletrólitos que devem ser corrigidos. A realização do exercício com calor faz com que o organismo produza o suor e exceda a ingestão de água, dando lugar a uma grande perda do líquido como também de íons. Quando se realiza atividades físicas, a velocidade de transpiração apresenta uma relação linear com a intensidade do suor, podendo ser observado que as mudanças e os íons secretados pela pele, especialmente no caso do K ˖(a perda de potássio pelo suor é desprezível; sua ingestão melhora a retenção de água no espaço intracelular) , podem ser aumentados devido ao exercício físico. 
A formação do suor ocorre nas glândulas sudoríparas exócrinas, as quais são as mais importantes termoreguladoras. São as glândulas mais numerosas e estão distribuídas por toda a pele, com exceção das orelhas e zonas de transição mucocutâneas. Estão mais concentradas em palmas, testa e axilas, porém menos numerosas nas costas e extremidades. O processo de sudorese ocorre nas células claras por um mecanismo metabólico de transporte ativo, bomba de sódio-potássio. A energia necessária se obtém por glicólise anaeróbica do glicogênio armazenado nas células claras, com formação de lactato. 
Primeiro a água e o Cl ˗ se unem passivamente ao Na ˖ , ao nível dos canalículos intercelulares, e passam ao canal junto com o lactato. Na medida em que a secreção avança o canal excretor, ocorre a reabsorção ativa de Na ˖ e em menor quantidade de água, que se transforma no suor hipotônico. A capacidade de reabsorção de Na ˖ do canal, é somente um quarto da capacidade secretora, portanto é possível perder grandes quantidades de Na ˖ e água quando a sudorese é intensa ao se realizar algum tipo de atividade física.
A reposição de eletrólitos é necessária após o exercício. Esse, está associado ao aumento da produção de suor pelo estresse térmico. O suor possui concentração de 60mEq/L de sódio e 8 a 15mEq/L de potássio, e em excesso provoca perda de eletrólitos e desidratação. 
A desidratação envolve, principalmente, perda de água do fluido extracelular que, com menos água, vai apresentar menor capacidade de trabalho e menor volume. Tal volume precisa ser mantido para suprir o oxigênio e os susbstratos para os músculos e para a dissipação de calor (termorregulação). Em adultos, a perda corporal hídrica entre 1 e 2% predispõe a um aumento considerável na temperatura corporal (0,4ºC); com aproximadamente 3% de desidratação há redução no desempenho; com 4 a 6% pode ocorrer fadiga térmica e, a partir de 6%, há risco de choque térmico e, progressivamente, coma e morte.
Após o exercício recomenda-se que sejam ingeridos 450-675Ml de líquido para cada 0,5Kg de peso corporal. Perdas de eletrólitos, por exercícios, que fiquem dentro dos valores normais de ingestão diária são facilmente repostas dentro de 24h após o exercício.
As fibras musculares esqueléticas são utilizadas no exercício pois esse envolve contração muscular esquelética.
O exercícío pode ter
Efeito Agudo: envolve manifestação fisiológica durante o exercício;
Efeito Subagudo: envolve manifestação fisiológica após o exercício;
Efeito Crônico: provém do efeito adaptativo resultante da prática regular de exercícío
As fibras musculares esqueléticas podem ser tipo I e tipo II
TIPO I: (M. Posturais) são lentas oxidativas e vermelhas (devido a sua alta vascularização e alto conteúdo de mioglobina e citocromo), têm diâmetros relativamente menores que maximizam a difusão de oxigênio paraas mitocôndrias, das quais é rica. O grande número de mitocôndrias promove a essa fibra alta capacidade de oxidação aeróbica de carboidratos e ácidos graxos gerando ATP e permitindo a execução de exercícios duradouros. A menor velocidade de produção de ATP no processo aeróbio associada a maior reserva de substratos para oxidação proporciona a essa fibra uma contração lenta e prolongada bem como uma fadiga lenta. Além disso, é rica em enzimas como Succinato Desidrogenase, Citocromo C Oxidase e NAD Desidrogenase.
TIPO II: são rápidas e brancas (devido a menor quantidade de mioglobina), têm predomínio de metabolismo energético anaeróbio que envolve enzimas como: LDH > catalisa oxidação reversível do lactato para piruvato com cofator NAD+; e CPK> é um tipo de sinalizador muscular produzido no repouso e secretado na corrente sanguínea quando há uma lesão no músculo; promove síntese rápida de ATP durante atividade muscular: 
CREATINA + ATP CPK + ADP + H+
OBS: Indicadores Bioquímicos da Função Muscular
Os músculos estriados estão contidos em compartimentos rígidos. Quando os sistemas de transporte de flúidos transcelulares (energia-dependente) falham, vai ocorrer edema muscular e aumento progressivo das pressões intracompartimentadas (síndrome compartimental), condicionando frequentemente lesão e necrose muscular adicionais. Com a perda da integridade celular ocorre libertação do conteúdo do miócito para a circulação (CPK, LDH, AST...)
A fibra tipo II é mais sensível a fadiga e possui maior velocidade de contração, reflexo de elevados níveis de atividade da ATPase Miofribrilar que, quando mais ativas, proporciona maior interação entre os filamentos finos e grossos. Além disso, a fibra tipo II ainda se dividem em dois subtipos
TIPO IIA: são intermediárias, rápidas oxidativas glicolíticas sendo ligeiramente mais resistentes a fadiga. São utilizadas em atividades anaeróbicas prolongadas; ex: corrida 400m.
TIPO IIB: (M. que movem pernas e braços) são rápidas glicolíticas, ou seja, são fibras de contração rápida que utilizam energia vinda, quase exclusivamente, da glicólise anaeróbia o que pode promover acúmulo de ácido lático (é o que torna essas fibras mais suscetíveis a fadiga). Ademais, a tipo IIB apresenta isoforma MHC-IIX tendo, portanto, menor capacidade de hidrolizar ATP.
Isoforma = formas distintas de uma proteína que são produzidas a partir de genes diferentes ou por processo alternativo.
OBS: Lei do Tudo ou Nada > as fibras só se contraem se receberem um estímulo de intensidade suficiente (superior ao seu limiar de excitação), nesse caso produzem contração máxima. Se o estímulo for inferior ao necessário, designa-se “sublimar” e não produz contração.
A contração muscular pode ser de dois tipos
Contração isotônica: envolve trabalho externo, ex. levantamento de peso
Contração isomérica: são as normais que fazemos com nosso corpo
A contração muscular esquelética se inicia através do retículo sarcoplasmático pela liberação de cálcio. A abertura de seus canais deriva da passagem do potencial de ação ao longo do sarcolema e túbulos T. O cálcio é liberado no sarcoplasma aonde se liga a Troponina. Essa proteína permite a “liberação” dos locais de ligação actina/miosina ao agir sobre a Tropomiosina, movendo-a já que ela bloqueia o sítio de ligação impedindo a ligação entre os filamentos. A liberação do sítio prece o início do ciclo de contração.
Ciclo de Contração se inicia com a hidrólise de ATP pela ATPase e seguinte energização da cabeça de miosina (permanece com ADP e grupo fosfato ligados a si). Quando essa cabeça é energizada, se fixa à actina liberando o grupo fosfato previamente hidrolisado e formando Pontes Transversas. A formação dessas pontes precede o movimento de força proveniente da abertura do local de ligação de ADP promovendo rotação da ponte o que libera ADP e causa força originada do deslizamento do filamento fino pelo grosso na direção da linha M. Ao final do movimento de força, a ponte permanece ligada a actina até se ligar a outra molécula de ATP que, ao se ligar com a cabeça de miosina promove soltura entre as cabeças de actina e miosina.

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