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211 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Unidade III POSIÇÃO RELATIVA DE RETAS E PLANOS E SEÇÕES CÔNICAS 7 POSIÇÃO RELATIVA, DISTÂNCIA E ÂNGULOS Na geometria analítica, é útil compararmos a posição de pontos, retas e planos. Para isso, dividiremos nosso estudo em três partes: reta-reta, reta-plano e plano-plano. 7.1 Posição relativa 7.1.1 Reta-reta Consideremos duas retas r e s. Para facilitar nosso estudo, vamos representar os vetores diretores das retas como u ur s e . ��� ��� Sejam r : X A e s : X B = + = +α βu ur s ��� �� as equações vetoriais das retas r e s. Para estudar a posição entre essas retas, vamos comparar os vetores diretores quanto à dependência linear, isto é, se são LI ou LD. 1) u , u LI r s ��� � �� Se os vetores são LI, isto é, não são paralelos, podemos ter retas concorrentes ou retas reversas. a) r e s concorrentes (têm ponto comum) Representando graficamente, temos: P B s A r p u r ��� us �� Figura 101 212 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Observando a figura, notamos que os vetores u ur s , e AB ��� ��� � �� são coplanares, e daí, como já sabemos, o determinante formado pelas coordenadas dos 3 vetores será igual a zero. Assim: r e s concorrentes x y z l m n x y z B B B ⇔ − − − = x y zA A A 0 Como as retas têm um ponto comum, vamos querer saber esse ponto. Para isso, podemos igualar as equações paramétricas e resolver o sistema. b) r e s reversas (não coplanares) Observe a representação a seguir: B A s r p2 p1 u r ��� us �� Figura 102 Notamos que não existe um plano que contenha os vetores, u ur s , e AB ��� ��� � �� , logo, eles não são coplanares. Assim, o determinante formado pelas coordenadas dos vetores será diferente de zero: r x y zA A A e s reversas x y z l m n x y z B B B ⇔ − − − ≠ 0 Lembrete Vetores diretores LI – desenvolver o determinante formado pelas coordenadas dos vetores u ur s , e AB ��� ��� � �� . Se for igual a zero, as retas serão concorrentes, senão, serão reversas. 213 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR c) retas ortogonais e retas perpendiculares Se os vetores diretores são ortogonais, isto é, u ur s . 0 ��� ��� = , teremos: c1) se r s ∩ ≠ ∅ , então r e s perpendiculares: s ru r ��� us �� Figura 103 c2) se r ∩ s = ∅ , então r e s ortogonais: s r u r ��� us �� Figura 104 2) u , u LD r s ��� � �� Se os vetores são LD, isto é, são paralelos, podemos ter retas paralelas ou retas coincidentes. a) r e s paralelas (r // s) Nesse caso, os vetores diretores são paralelos e não existe ponto comum entre as retas, isto é, r ∩ s = ∅: B s A r u r ��� us �� Figura 105 214 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Nesse caso, escolhendo um ponto de r e um ponto de s teremos que o vetor AB � �� não é paralelo a u r ��� ou a us �� , assim: r e s paralelas ⇔ AB � �� não é paralelo a u r ��� (ou a u r ��� ) b) r e s coincidentes (r = s) Os vetores diretores são paralelos e existem infinitos pontos em comum: B A r≡s u r ��� us �� Figura 106 Nesse caso, o vetor AB � �� é paralelo a u r ��� ou a us �� , assim: r e s coincidentes ⇔ AB � �� é paralelo a u r ��� (ou a u r ��� ) Lembrete Vetores diretores LD – verificar se o vetor formado por um ponto de cada reta é paralelo a eles. Se for, as retas são coincidentes, caso contrário, são paralelas. Exemplos: Estude a posição relativa da reta r : X (2,1,1) 0,1,1) = + α ( em relação a reta s: a) s : X (1,0,0) 3,1,2) = + β ( Para estudar a posição relativa de duas retas, devemos inicialmente verificar se os vetores diretores das retas são LI ou LD. Para cada reta, temos um vetor diretor e um ponto base. Assim, temos: r : R (2,1,1) u 0,1,1) s : S (1, r = = = � �� ( 00,0) u 3,1,2)s � �� = ( 215 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Comparando os vetores diretores de r e s, notamos que são LI, logo, as retas podem ser concorrentes ou reversas. Para decidir se são concorrentes ou reversas, vamos calcular o determinante formado pelas coordenadas de u ur s , e RS . ��� ��� ��� Se for nulo, os vetores são coplanares e portanto as retas são concorrentes, caso contrário, serão reversas. Assim, temos: x y z l m n x y z 0 1 1 3 1 2 1 0 1 1 3 1 2 S S S− − − = − − − = − − −x y zR R R 2 0 1 0 1 1 1 11 1 0 = − ≠ Os vetores não são coplanares, logo, as retas são reversas. b) s : X (2,1,1) 0,0,1) = + β ( Para cada reta, temos um vetor diretor e um ponto base. Assim, temos: r : R (2,1,1) u 0,1,1) s : S (2, r = = = � �� ( 11,1) u 0,0,1) s � �� = ( Comparando os vetores diretores de r e s, notamos que são LI, logo, as retas podem ser concorrentes ou reversas. Para decidir se são concorrentes ou reversas, vamos calcular o determinante formado pelas coordenadas de u ur s , e RS . ��� ��� ��� Se for nulo, os vetores são coplanares e portanto as retas são concorrentes, caso contrário, serão reversas. Assim, temos: x y z l m n x y z 0 1 1 0 0 1 2 0 1 1 3 1 2 S S S− − − = − − − = = x y zR R R 2 1 1 1 1 0 0 0 0 Os vetores são coplanares, logo, as retas são concorrentes. Lembrete Nesse caso, você pode estudar também se as retas são ortogonais ou não. 216 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a c) s : X (3,1,-1) 0,1,1) = + β ( Para cada reta, temos um vetor diretor e um ponto base. Assim, temos: r : R (2,1,1) u 0,1,1) s : S (3, r = = = � �� ( 11,-1) u 0,1,1) s � �� = ( Comparando os vetores diretores de r e s, notamos que são LD, logo, as retas podem ser paralelas ou coincidentes. Para decidir se são paralelas ou coincidentes, devemos verificar se o vetor formado por um ponto de r e um ponto de s é ou não paralelo aos vetores diretores. Se for paralelo, as retas são coincidentes, caso contrário, são paralelas. Tomemos o vetor R S RS 0, - 2) � �� = − = − − =( , , ) ( , , ) ( ,3 1 1 2 1 1 1 . Devemos verificar se é paralelo a um dos vetores diretores, por exemplo, u 0,1,1) r � �� = ( . Comparando os vetores, notamos que são LI, isto é, RS ��� e u r ��� não têm coordenadas proporcionais. Logo, as retas são paralelas. d) s : X (2, 2, 2) 0,1,1) = + β ( Para cada reta, temos um vetor diretor e um ponto base. Assim, temos: r : R (2,1,1) u 0,1,1) s : S (2, r = = = � �� (2, 2) u 0,1,1) s � �� = ( Comparando os vetores diretores de r e s, notamos que são LD, logo, as retas podem ser paralelas ou coincidentes. Para decidir se são paralelas ou coincidentes, devemos verificar se o vetor formado por um ponto de r e um ponto de s é ou não paralelo aos vetores diretores. Se for paralelo, as retas são coincidentes, caso contrário, são paralelas. O vetor R S RS 2 1, 1) � �� = − = − =( , , ) ( , , ) ( ,2 2 2 1 1 0 é paralelo ao vetor diretor. Logo, as retas são coincidentes. 7.1.2 Reta-plano Quando estudamos a posição relativa de retas e planos, temos três resultados possíveis: a reta pode estar contida no plano, pode furar o plano ou ser paralela a ele. 217 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Consideremos a reta com equação r : X A = + α u r ��� , o plano com equação geral pi { a x b y c z d 0 + + + = e vetor normal n ( a, b, c)= . Para determinarmos a posição entre a reta e o plano, devemos verificar se o vetor diretor da reta é ou não ortogonal ao vetor normal ao plano. 1) u r ��� ⊥ n u r ��� p n n Figura 107 Quando o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são ortogonais, temos dois casos possíveis: a reta está contida no plano ou a reta é paralela ao plano. a) r ⊂ p (todo ponto da reta é ponto do plano) pu r ��� n r A Figura 108 Nesse caso, teremos infinitos pontos em comum. Para determinar se a reta está contida no plano, basta que você encontre um ponto comum, por exemplo, verificar se o ponto base da nossa reta é também ponto do plano. Como verificar isso? Um ponto pertence ao plano se suas coordenadas satisfazem a equação do plano, isto é, a substituição das coordenadas torna a equação verdadeira. b) r // p (r ∩ p = ∅) 218 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a p u r ��� u r ��� n r A Figura 109 Nesse caso, não existem pontos em comum. Para determinar se a reta é paralela ao plano, basta que você encontre um ponto da reta que não pertence ao plano, por exemplo, verifique se o ponto base da nossa reta não é ponto do plano. 2) u r ��� , n não ortogonais Nesse caso, a reta fura o plano, isto é, existe um ponto comum entre a reta e o plano. p u r ��� n r P Figura 110 Assim, r ∩ p = {P} . Como determinar o ponto P? O ponto P é comum ao plano e à reta. Então, se você escrever as equações paramétricas da reta e substituir na equação do plano, vai determinar as coordenadas do ponto P. No caso de n // u r ��� , temos que a reta é perpendicular ao plano, isto é, r ⊥ p: p u r ��� n r P Figura 111 219 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Lembrete Posição relativa reta-plano – comparar o vetor diretor da reta com o vetor normal. Se são ortogonais, a reta é paralela ao plano ou está contida no plano, caso contrário, a reta fura o plano. Exemplos: 1) Verifique se o ponto P (2, 1, 5) pertence ao plano p {3X + Y + Z -12 = 0. Solução: Um ponto pertence a um plano se suas coordenadas satisfazem a equação do plano. Substituindo as coordenadas do ponto P na equação do plano, temos: 3 x y z 12 0 3 . 2 1 5 12 0 2 12 0 0 + + − = + + − = − = = 1 0 Logo, o ponto pertence ao plano, isto é, P ∈ p. 2) Verifique se o ponto P (3, 1, 2) pertence ao plano pi {2 x y 4 z 2 0 + − − = . Solução: Um ponto pertence a um plano se suas coordenadas satisfazem a equação do plano. Substituindo as coordenadas do ponto P na equação do plano, temos: 2 x y 4 z 2 0 2 . 3 1 4 . 2 2 0 1 8 + − − = + − − = + −6 −− = − ≠ 2 0 3 0 Logo, o ponto não pertence ao plano, isto é, P ∉ p. 3) Verifique a posição relativa entre o plano pi { x 2 y 4 z 7 0 − + − − = e a reta: a) r : X (0,1,-1) 2,-1,1) = + α ( 220 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Para verificar a posição relativa entre planos e retas, devemos inicialmente verificar se o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são ortogonais. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (0,1,-1) u 2,-1,1) vetor nor r = = � �� ( mmal n (-1, 2, -4) � = Para verificar se são ortogonais, devemos calcular o produto escalar entre os vetores, assim: u . n 2, 1, 1) . ( 1, 2, 4) u . r r � �� � � �� � = − − −( nn 2 . ( 1) ( 1) . 2 1 . ( 4) u . n r = − + − + − � �� � == − − − = − ≠ 2 2 4 u . n 8 0r � �� � Logo, os vetores não são ortogonais. Nesse caso, a reta fura o plano, isto é, r ∩ p = {P}. Sempre que existe um ponto em comum, vamos querer determinar as coordenadas desse ponto. Para determinar o ponto P, vamos substituir as coordenadas de um ponto qualquer da reta na equação do plano. As coordenadas do ponto P são dadas pelas equações paramétricas da reta. Vamos escrever as equações paramétricas de r: r : X (0,1,-1) 2,-1,1) r : x 2 y z = + = = − = − + α α α α ( 1 1 Assim, as coordenadas do ponto serão P = (2α, 1 - α, -1 + α). Vamos agora substituir na equação do plano e determinar o valor de α. Substituindo em p: pi α α α { x 2 y 4 z 7 0 2 2 (1 ) 4 ( 1 ) − + − − = − + − − − + 7 0 2 2 2 4 4 7 0 8 1 0 − = − + − + − − = − − = α α α α α == − 1 8 221 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Substituindo em P, temos: P 8 1 8 1 8 P 4 8 = − + − − = − 2 1 1 1 1 9 , , , ,, 8 − 9 b) r : X (1,1, 0) 2, 3, 2) = + −α ( Para verificar a posição relativa entre planos e retas, devemos inicialmente verificar se o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são ortogonais. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (1,1,0) u 2, 3, 2) vetor no r = = − � �� ( rrmal n (-1, 2, -4) � = Para verificar se são ortogonais, devemos calcular o produto escalar entre os vetores, assim: u n u n r r � �� � � �� � . ( , , ) . (- , , - ) . ( = − = 2 3 2 1 2 4 -- ) . (- ) . . (- ) . 2 1 3 2 2 4 2 6 8 + + = + −u n u r � �� � rr n � �� � . = 0 Logo, os vetores são ortogonais. Nesse caso, a reta está contida no plano ou é paralela ao plano. Para decidir qual dos casos acontece, devemos verificar se existe ponto comum. Substituindo o ponto base da reta no plano, teremos duas possibilidades: o ponto pertence ao plano e daí a reta está contida no plano, ou o ponto não pertence ao plano e daí a reta é paralela ao plano. Vamos então substituir o ponto R = (1, 1, 0) na equação do plano: pi { . . − + − − = − + − − = − x y z2 4 70 1 2 1 4 0 7 0 1 + − = − ≠ 2 7 0 6 0 Logo, o ponto não está no plano, isto é, P ∉ p. 222 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Assim, a reta é paralela ao plano. c) r : X (-1,1, -1) , 0, -2) = + α (1 Para verificar a posição relativa entre planos e retas, devemos inicialmente verificar se o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são ortogonais. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (-1, 1, -1) u , 1, 0) veto r = = � �� (2 rr normal n (-1, 2, -4) � = Para verificar se são ortogonais, devemos calcular o produto escalar entre os vetores, assim: u . n , 1, 0) . (-1, 2, -4) u . n r r � �� � � �� � = (2 2 . (-1) 1 . 2 0 . (-4) u . n -2 2 r = + + = + + � �� � 0 u . n r � �� � = 0 Logo, os vetores são ortogonais. Nesse caso, a reta está contida no plano ou é paralela ao plano. Para decidir qual dos casos acontece, devemos verificar se existe ponto comum. Substituindo o ponto base da reta no plano teremos duas possibilidades: o ponto pertence ao plano e daí a reta está contida no plano, ou o ponto não pertence ao plano e daí a reta é paralela ao plano. Vamos então substituir o ponto R = ( -1, 1,-1) na equação do plano: pi { x 2 y 4 z 7 0 . ( 1) 2 . 1 4 ( 1) − + − − = − − + − − −1 . 77 0 1 2 4 7 0 0 = + + − = =0 Logo, o ponto pertence ao plano, isto é, P ∈ p. Assim a reta a reta está contida no plano. 7.1.3 Plano-plano Quando estudamos a posição relativa de dois planos, podemos ter planos paralelos, coincidentes ou transversais. 223 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Consideremos os planos p1 e p2 com equação geral: pi pi 1 { a x b y c z d 0 { a x b y c z 1 1 1 1 2 2 2 2 + + + = + + ++ = d 0 2 Para saber a posição dos planos, devemos verificar se os vetores n n1 �� ��� e 2 são paralelos ou não. 1) n / / n1 2 �� ��� (paralelos) Nesse caso, os planos podem ser paralelos ou coincidentes. a) p1 ≡ p2 (coincidentes) p1 ≡ p2 1 2n n Figura 112 Devemos ter todos os coeficientes proporcionais, isto é: pi pi1 2 a a b b c c d d 1 2 1 2 1 2 1 2 ≡ ⇔ = = = b) p1 // p2 (paralelos) p2 2n p1 1n Figura 113 224 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Devemos ter todos os coeficientes proporcionais, isto é: pi pi1 2 // a a b b c c d d 1 2 1 2 1 2 1 2 ⇔ = = ≠ 2) n , n1 2 �� ��� não paralelos Nesse caso, os planos são transversais, isto é, têm em comum uma reta: 1n p1 p2 r 2n Figura 114 Assim, p1 ∩ p2 = r. Você está curioso para saber como determinar essa reta? Como encontrar a equação da reta r? Para responder a essas questões, vamos observar a figura anterior. A reta está nos dois planos, logo, pela definição de vetor normal ao plano, temos que, u r ��� ⊥ n1 �� e u r ��� ⊥ n2 ��� . Sabemos que um vetor que satisfaz essas duas condições é o produto vetorial, assim, vamos utilizar o vetor n nr 2 �� ��� ∧ como vetor diretor de r. Falta ainda determinar um ponto da reta. Para isso, vamos fixar o valor de uma das coordenadas do ponto, por exemplo, x = 0. Substituímos esse valor na equação dos dois planos e determinamos o valor das outras coordenadas. Se n n1 �� ��� 2⊥ , teremos que os planos são perpendiculares, pi pi1 2 ⊥ : 225 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 2 1 n n pi pi1 2 1 2 1 2 n n n n⊥ ⇔ ⊥ ⇔ = �� ��� �� ��� . 0 Figura 115 Exemplos: Estude a posição relativa entre o plano pi { - x 2 y 3 z 5 0 1 + − − = e o plano: a) pi { x 2 y 4 z 7 0 2 − + − − = Para estudar a posição relativa de dois planos, devemos inicialmente comparar os vetores normais, verificando se são paralelos ou não. Para os planos dados, temos: pi pi n , 2, 3) d n1 1 1 2 � �� = − − = −{ ( 1 5 , 2, 4) d 2 2� �� = − − = −{ ( 1 7 Comparando n1 �� e n2 ��� : a a b b c c -1 -1 2 2 -3 -4 1 2 1 2 1 2 = = = ≠ Os vetores não são paralelos, logo, os planos são transversais, isto é, têm uma reta em comum, p1 ∩ p2 = r. Devemos determinar a equação dessa reta. A reta está nos dois planos, logo, pela definição de vetor normal ao plano, temos que, u r ��� ⊥ n1 �� e u r ��� ⊥ n2 ��� . Sabemos que um vetor que satisfaz essas duas condições é o produto vetorial, assim, vamos utilizar o vetor n nr 2 �� ��� ∧ como vetor diretor de r. 226 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Calculando o produto vetorial: n n n n r 2 r 2 i j k -1 2 -3 -1 2 -4 4 i �� ��� � � � �� ��� � ∧ = ∧ = − 3 j - 2 k - ( - 2 k - 6 i 4 j ) r 2 + + ∧ � � � � � �� �� n n �� � � �� ��� = + ∧ = 2 2 i j , 1 , 0 ) r 2n n ( Assim, n nr 2 , 1 , 0 ) �� ��� ∧ = ( 2 . Falta ainda determinar um ponto da reta. Para isso, vamos fixar o valor de uma das coordenadas do ponto, por exemplo, x = 0 e substituir no sistema formado pelas equações dos planos: - x 2 y 3 z 5 - x 2 y 4 z 7 0 + − − = + − − = 0 Substituindo x = 0 0 2 y 3 z 5 0 2 y 4 z 7 0 + − − = + − − = 0 Resolvendo o sistema, temos y = − = − 1 2 e z 2 Logo, R = − 0 1 2 , , - 2 A equação da reta será r : X (0, - 1 2 , -2) 2, 1 , 0) = + α ( b) pi { - x 2 y 3 z 7 0 2 + − − = Para estudar a posição relativa de dois planos, devemos inicialmente comparar os vetores normais, verificando se são paralelos ou não. Para os planos dados, temos: pi pi n , 2, -3) d n 1 1 1 2 2 � �� = − = −{ ( 1 5 �� �� = − = −{ ( 1 7 , 2, -3) d 2 227 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Comparando n1 �� e n2 ��� : a a b b c c -1 -1 2 2 -3 -3 1 2 1 2 1 2 = = = = Os vetores são paralelos, logo, os planos são paralelos ou coincidentes. Para decidir, devemos comparar também os valores de d1 e d2 : a a b b c c d d -1 -1 2 2 -3 -3 1 2 1 2 1 2 1 2 = = = = = ≠ − − 5 7 Como d1 e d2 não estão na mesma proporção das outras frações, temos planos paralelos, isto é, p1 // p2. c) pi { 2 x 4 y 6 z 10 0 2 − + + = Para estudar a posição relativa de dois planos, devemos inicialmente comparar os vetores normais, verificando se são paralelos ounão. Para os planos dados, temos: pi pi n , 2, 3) d n 1 1 1 2 � �� = − − = −{ ( 1 5 22 2 , 4, 6) d � �� = − ={ ( 2 10 Comparando n1 �� e n2 ��� : a a b b c c -1 2 2 -4 -3 6 , isto Ø, -1 2 1 2 1 2 1 2 = = = = -1 2 -1 2 = =é, Os vetores são paralelos, logo, os planos são paralelos ou coincidentes. Para decidir, devemos comparar também os valores de d1 e d2 : a a b b c c d d -1 2 -1 2 -1 2 -5 10 1 2 1 2 1 2 1 2 = = = = = = 228 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Como todas as frações são iguais, temos planos coincidentes, isto é, p1 ≡ p2. 7.2 Ângulos Agora vamos estudar ângulo entre retas e planos. Para isso, vamos dividir em três casos: reta-reta, reta-plano e plano-plano. 7.2.1 Reta-reta Se as retas são concorrentes, definimos o ângulo θ como o menor dos ângulos formados por elas: us �� us �� u r ��� u r ��� s s r r θ θ Retas concorrentes (a) Retas concorrentes (b) Figura 116 Se as retas são reversas, definimos o ângulo θ como o menor dos ângulos formados por uma delas e uma reta paralela a outra. Na representação a seguir, temos r e s reversas e o ângulo entre elas será dado pelo ângulo entre a reta s’, paralela à s e à reta r: B A s s s’ r r θ p2 p1 u r ��� u r ��� us �� us �� Figura 117 – Retas reversas Conforme a definição, o ângulo será sempre agudo, isto é, 0º < θ < 90º ou 0 rad 2 rad≤ ≤θ pi . 229 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Observe que para as retas concorrentes (a) e para as reversas temos que o ângulo entre as retas é igual ao ângulo entre os vetores diretores, porém no caso das retas concorrentes (b), o ângulo θ entre elas será dado pela relação 180º - θ = âng 180º )− = ng (u , ur sθ â �� �� , isto é, θ = 180º - ângθ ng (u , ur s= −180º ) �� �� . Assim, para determinarmos o ângulo θ, vamos utilizar o que já sabemos do produto escalar e, como 0º < θ < 90º, teremos que cos θ < 0. Podemos escrever, então: . cos u u u ur s r s ��� �� ��� �� • = θ cos . θ = •| |u u u u r s r s ��� �� ��� �� Exemplo: Determinar o ângulo entre as retas: a) r : X (1,0, 0) , 2, 0) = + α (1 e s : X (0,1, 0) , 1, 0) = + −α ( 2 O ângulo entre as retas é dado por: cos . θ = •| |u u u u r s r s ��� �� ��� �� Pelo enunciado, temos: r : R (1,0,0) u , 2, 0) r = = � �� ( 1 s : S (0,1,0) u 2, 1, 0) s = = − � �� ( Inicialmente, vamos calcular o produto escalar e o módulo dos vetores diretores: u ur s ( 1, 2, 0) . (-2 , 1, 0) - 2 2 0 ��� �� • = = + + = 0 0 1, 2,0) | | ( u u u r s r ��� �� ��� • = = = = + + = 0 1 2 02 2 2 55 2 2 1 0 52 2 2 - , 1,0) u s ��� = = − + + =( ( ) 230 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Substituindo na expressão: cos . cos 5 θ θ = • = | |u u u u r s r s ��� �� ��� �� 0 . 5 cos 90 ou o = = ⇒ = = 0 0 2 θ θ θ pi Lembrete Nesse caso, as retas são ortogonais ou perpendiculares. Para isso, você precisa verificar se as retas são reversas ou concorrentes. b) r : X (1,-1, 0) , 3, 0) e s : X (0, 1, 2) = + = +α α( (2 1 ,, 1, 0) . O ângulo entre as retas é dado por: cos . θ = •| |u u u u r s r s ��� �� ��� �� Pelo enunciado, temos: r : R (1,-1, 0) u , 3, 0) r = = � �� ( 2 s : S (0, 1, 2) u , 1, 0) s = = � �� (1 Inicialmente, vamos calcular o produto escalar e o módulo dos vetores diretores: u ur s ( 2, 3, 0) . (1 , 1, 0) 2 3 0 5 ��� �� • = = + + = |uu u u u r s r 5 2, 3, 0) ��� �� ��� • = = = = + + = | ( 5 2 3 0 132 2 2 , 1, 0) s ��� = = + + =(1 1 1 0 22 2 2 Substituindo na expressão: cos . cos 13 . θ θ = • = | |u u u u r s r s ��� �� ��� �� 5 2 0,9806 cos 1,30o = = ⇒ =θ θ0 9806 1, 231 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 7.2.2 Reta-plano Para estudar o ângulo entre uma reta e um plano, precisamos inicialmente saber a posição da reta em relação ao plano. b1) r // ou r pi pi⊂ r // p r ⊂ p r r p p n n u r ��� u r ��� Figura 118 Nesse caso, o ângulo entre r e p é igual a 0º ou 0 rad: r r / ou ng (r , ) 0 ou o/ pi pi θ pi⊂ ⇔ = = 00 rad b2) r ⊥ p r // p r ⊂ p r r p p n n u r ��� u r ��� r ng (r , ) 90 ou 2 rado⊥ ⇔ = =pi θ pi piâ Figura 119 232 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a b3) r fura p e r não é perpendicular a p: r ∩ p ={P} P r’ r p θ 90º - θ n Figura 120 O ângulo θ entre o plano e a reta é o complemento do ângulo entre a reta r e o vetor normal n . Da geometria elementar, sabemos que cos(90º - θ ) senθ, daí: sen = . θ | |u n u n r r ��� � ��� �• Exemplos: Determinar o ângulo entre o plano pi { - 3 x 2 y z 6 0 − + + = e a reta: a) s : X (2, 1, -1) ( , 1, 1) = + α 0 Para saber o ângulo entre um plano e uma reta, devemos saber qual a posição dela em relação ao plano. Devemos determinar o produto escalar entre o vetor diretor e o vetor normal. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (2,1,-1) u , 1, 1) vetor n r = = � �� ( 0 oormal n (-3, -2, 1) � = Calculando o produto escalar: u . n , 1, 1) . (-3, -2, 1) u . n 0 . r r � �� � � �� � = = (0 ((-3) 1 . (-2) 1 . 1 u . n 0 2 1 u r r + + = − + � �� � � �� .. n 1 0 � = − ≠ 233 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Logo, a reta fura o plano. O ângulo entre a reta e o plano será dado por: sen . θ = •| |u n u n r r ��� � ��� � Inicialmente, vamos calcular o produto escalar e o módulo dos vetores: u n u u r r r 1 n -1 0, 1, ��� � ��� � ��� • = − • = = = | | ( 1 1) n , -2, 1) = + + = = − = − + − + − = 0 1 1 2 3 3 2 1 14 2 2 2 2 2 2� ( ( ) ( ) ( ) Substituindo na expressão: sen . senθ θ = • = | |u n u n r r ��� � ��� � 1 22 . 14 sen ng (r , ) 10, = = ⇒ = = 0 1890 0 1890 , ,θ θ pi 889o b) s : x (1, 1, 1) ( 1 , 1, -1) = + −α Para saber o ângulo entre um plano e uma reta, devemos saber qual a posição dela em relação ao plano. Devemos determinar o produto escalar entre o vetor diretor e o vetor normal. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (1, 1,-1) u - , 1, -1) veto r = = � �� ( 1 rr normal n (-3, -2, 1) � = 234 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Calculando o produto escalar: u . n , 1, 1) . ( 3, 2, 1) u . n r r � �� � � �� � = − − − −( 1 ( 1) . ( 3) 1 . ( 2) 1) . 1 u . n r = − − + − + − = ( � �� � 33 2 1 u . n 0r − − = � �� � Logo, a reta está contida no plano ou é paralela ao plano e, nesse caso, θ = âng(r,p) = 0º ou 0 rad. c) s : X (1,1, 1) ( 3 , -2, 1) = + −α Para saber o ângulo entre um plano e uma reta, devemos saber qual a posição dela em relação ao plano. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (1,1,-1) u - , -2, 1) vetor r = = � �� ( 3 normal n (-3, -2, 1) � = Calculando o produto escalar: u . n , -2, 1) . (-3, -2, 1) u . r r � �� � � �� = −( 3 n (-3) . (-3) (-2 . (-2) 1) . (-1) u r � � �� = + + −) ( . n 9 4 1 u . n 14 0r � � �� � = + + = ≠ Logo, a reta fura o plano. O ângulo entre a reta e o plano será dado por: sen . θ = •| |u n u n r r ��� � ��� � Inicialmente, vamos calcular o produto escalar e o módulo dos vetores: u n u u r r r 14 n 14 , ��� � ��� � ��� • = • = = = − | | ( 14 3 --2, 1) n , -2, 1) = − + − + − = = − = − + − ( ) ( ) ( ) ( ( ) ( ) 3 2 1 14 3 3 2 2 2 2 2� 22 21 14+ − =( ) 235 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Substituindo na expressão: sen . sen 14 θ θ = • = | |u n u n r r ��� � ��� � 14 . 14 14 sen ang (r , ) 9 ou o = = = ⇒ = = 14 1 1 0θ θ pi pi 22 rad^ Observação Nesse exemplo, temos que u r ��� e n são paralelos, logo, a reta é perpendicular ao plano. 7.2.3 Plano-plano pi pi θ pi pi1 2 1 2 o / ng ( , ) 0 ou rad/ ⇔ = = 0â c1) p1 // p2 o ângulo θ entre os planos é zero c2) p1 ∩ p2 = r O ângulo θ entre os planos é igual ao ângulo formado pelas retas s1 e s2, paralelas aos vetores normais que passam por um ponto comum aos planos: P r S2 p2 p1 S1 θ θ n2 ��� n2 ��� n1 �� n1 �� Figura 121 Assim, para você calcular o ângulo θ entre os planos p1 e p2, deve determinar o ângulo entre as retas concorrentes s1 e s2. Logo: 236 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a cos cos ng( , )) . 1 2 θ pi pi= = •( | |n n n 1 2 1 ��� ��� ��� nn2 ��� â Lembrete Para determinar o ângulo entre planos verifique inicialmente se os vetores normais são paralelos, se forem os planos são paralelos. Exemplos: Determine o ângulo entre o plano pi { 2 x 3 y z 8 0 1 + + − = e o plano: a) pi2 { 2 x 3 y z 10 0 + + + = Inicialmente, vamos verificar se os vetores normais são paralelos ou não. Para os planos dados, temos n (2, 3, 1) e n (2, 3, 1)1 2 � �� ��� = = , logo, os vetores são paralelos, e daí os planos são paralelos. Portanto: θ = âng ( , ) 0 ou rad1 2 opi pi = 0 b) pi2 { 1 x 2 y z 4 0 + + + = Vamos verificar se os vetores normais são paralelos ou não. Para os planos dados, temos n (2, 3, 1) e n (1, 2, 1)1 2 �� ��� = = . Comparando as coordenadas: 2 1 3 2 1 1 ≠ ≠ Os vetores não são paralelos, logo, os planos são concorrentes, isto é, p1 ∩ p2 = r. Nesse caso, o ângulo entre os planos é dado por: cosθ = cos(âng(p1,∩p2)) = | |n n n n . 1 2 1 2 ��� ��� ��� ���• 237 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Calculando o produto escalar e os módulos: n n u r 1 2 (2, 3, 1) . (1, 2, 1) 2 6 1 9 � �� � �� � • = = + + = | ��� � �� ��� n 9 , 3, 1) n 1 2 • = = = = + + = = | ( 9 2 2 3 1 142 2 2n ((1 1 2 1 62 2 2 , 2, 1) = + + = Substituindo na expressão: cos . cos 14 . θ θ = • = | |n n n n 1 2 1 2 9 �� ��� �� ��� 6 = 0 9820, cosθ = 0,9820 ⇒ θ = âng = (p1, p2) = 10,88º 7.3 Distâncias 7.3.1 Distância entre dois pontos Dados dois pontos a = A x B x= =( , , ) ( , , )1 2 y z e y z1 1 2 2 , a distância entre eles é igual ao módulo do vetor AB � �� . d x x y y z z A, B) 2 2 2( ( ) ( ) ( )= − + − + −2 1 2 1 2 1 Exemplo: Calcule a distância entre os pontos A (2, 1, 5) e B = (3, -1, 4). Resolução: Para calcular a distância de A a B, vamos utilizar a expressão: d x x y y z z d A, B) A, B) 2 2 2( ( ) ( ) ( ) ( ( = − + − + − = − 2 1 2 1 2 1 3 2)) ( ) ( ) ( ( ) ( ) A, B) 2 2 2 2 2 + − − + − = + − + − 1 1 4 5 1 2 1d A, B) A, B) 2 d d ( ( = + + = 1 4 1 6 238 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a 7.3.2 Distância entre ponto e reta Por definição, é a menor distância entre o ponto A e os pontos da reta r. Você consegue essa distância por meio da perpendicular à reta r, baixada do ponto A: A r d(A, r) Figura 122 Você já sabe a definição de distância entre ponto e reta. Mas, como determinar o valor de d(A, r)? Inicialmente, vamos representar na figura o vetor diretor de r e um ponto P da reta. A seguir, montamos o paralelogramo formado pelos pontos A e P, e pelo vetor diretor da reta r. A rP d(A, r) Aparale ramolog |= =base x altura u | . d r ��� Figura 123 Já sabemos que a área do paralelogramo é dada pelo produto vetorial dos vetores: Aparale ramolog |= ∧ = ∧PA u | | (A - P) u | r r ��� ��� � �� Da geometria elementar, sendo d = d(A, r), sabemos que: Aparale ramolog |= =base x altura u | . d r ��� Igualando as duas expressões, temos: d d A= = ∧ r) |(A - P ) u | |u | r r ( , �� �� 239 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Exemplo: Calcular a distância entre a reta r : x y z = + = + = 0 1 2 α α e o ponto A (1, 4, 3). Resolução: Do enunciado, temos: r : P (0, 1, 2) u 1, 1, 0) r = = ��( Calculando o produto vetorial de PA u r ��� ��� e e do módulo do vetor diretor da reta, temos: PA A-P (1, 4, 3) - (0, 1, 2) (1, 3, 1) u r ��� �� = = = = + +1 12 2 00 22 = ∧ = = ∧ PA u PA u r ��� �� � � � ��� i j k 1 3 1 1 1 0 (-1, 1, -2) rr �� (-1, 1, -2) = = − + + − =( ) ( )1 1 2 62 2 2 Substituindo na expressão: d d A d d A = = ∧ = r) | (A - P ) u | | u | r r ( , ( , � �� � �� rr) 6 2 = = = = 6 2 3 1732, 7.3.3 Distância entre retas paralelas A distância entre retas paralelas é a menor distância entre os pontos das duas retas: Ps Pr r s d(r, s) Figura 124 240 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Observando a figura, notamos que para determinar a distância entre as retas paralelas r e s, basta determinar a distância entre um ponto qualquer de uma delas e a outra reta. Assim: d r s) d(P , s) | P P u | | u r r s s s ( , = = ∧ � ���� � �� � �� || ou d r s) d(P , r) | P P u | | u | S s r r r ( , = = ∧ � ���� � �� � �� Exemplo: Calcule a distância entre as retas paralelas: r : x y z e s : x (0, 1, 1) 1, 1, = − = + = = − + − 1 2 2 α α α α ( 2) Resolução: Como as retas são paralelas, vamos calcular a distância entre elas, determinando distância entre Pr e a reta s. Do enunciado, temos: r : P (1, 2, 0) u 1, 1, 2) s : r r = = − �� ( P (0, 1, -1) u 1, 1, 2) s s = = − �� ( Vamos utilizar a expressão: d r s) d(P , s) | P P u | | u | r r s s s ( , = = ∧ � ���� � �� � �� Você precisará calcular o produto vetorial de P P ur ss e � ���� �� e o módulo do vetor diretor de r. 241 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Assim: P P P -P (0, 1, -1) - (1, 2, 0) (-1, -1, -1) u r s r s s � ��� �� = = = = (( )− + + = ∧ = = 1 1 2 62 2 2 P P i j k -1 -1 -1 -1 1 2 (-1r s su � ��� �� � � � ,, 3, -2) P P (-1, 3, -2) r s su � ��� �� ∧ = = − + + − =( ) ( )1 3 2 142 2 2 Substituindo na expressão: d d A d d A = = ∧ = r) | (A - P ) u | | u | r r ( , ( , � �� � �� rr) 14 26 = = = = 14 6 7 3 1527, 7.3.4 Distância entre um ponto e um plano A distância entre A (xo,yo,zo) e o plano pi ax by cz d 0 { + + + = é dada pela expressão: d(A , ) | x b y c z d | | n | o o opi = + + +a Exemplo: Determine a distância do ponto A (4, 2, 1) ao plano pi 2x 1y 2z 5 0 { + − + = Resolução: Vamos utilizar a expressão: d(A, ) | x b y c z d | | n | o o opi = + + +a Segundo o enunciado, temos: A x= = + − + = ( , , { 0 y z ) (4, 2, 1) 2x 1y 2z 5 0 , dai a 0 0 pi 2, b 1, c 2 e d 5 n ( 2, 1, 2 ) = = = − = = − ´ 242 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Substituindo os dados na expressão: d(A, ) | 2 . 4 1 . 2 ( 2) . 1 5 | | (2, 1, -2) | pi = + + − + d(A, ) | 8 2 2 5 | 2 d(A, ) 13 2 pi pi = + − + + + − = = = 1 2 9 13 3 4 2 2( ) ,,333 7.3.5 Distância entre reta e plano (paralelos) É a menor das distâncias entre os pontos da reta e os pontos do plano. Essa distância é igual à distância de um ponto qualquer da reta até o plano. Para determinar a distância entre a reta e o plano, podemos então utilizar a fórmula anterior: r // p r p n u r ��� Figura 125 Assim, sendo R (xo,yo,zo) um ponto qualquer da reta r e pi ax by cz d 0{ + + + = a equação do plano, teremos: d(r , ) d(R , ) | x b y c z d | | n | o o opi pi= = + + +a Observação Todos os pontos da reta, paralela ao plano, equidistam do plano. 243 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Exemplo: Determinar a distância da reta r : x y z = − = + = 4 2 2 1 α α e o plano pi -x 2y z 7{ + + + = 0 Resolução: Segundo os dados do enunciado, temos: r A x y z ) (4, 2, 1) u 1, 2, 0) 2x 1y 0 0 r = = = − + ( , , ( { 0�� pi 2z 7 0 , a 2, b 1, c -2 e d 7 − + = = = = = �� n ( 2, 1, -2 )= Substituindo os dados na expressão: d(r, ) d(R, ) | x b y c z d | | n | d(r, ) d o o opi pi pi = = + + + = a ((R, ) | . 4 1 . 2 (-2) . 1 7 | | (2, 1, -2) | d(r, pi = + + +2 ) d(R, ) | 2 2 7 | 2 d(r, ) d(R, 2 pi pi pi = = + − + + + − = 8 1 22 2( ) pipi pi pi ) 15 2 d(r, ) d(R, ) 2 = + + − = = = = 1 2 15 9 15 3 5 2 2( ) 7.3.6 Distância entre planos paralelos Da mesma forma que a distância entre uma reta e um plano, para determinar a distância entre planos paralelos basta determinar a distância entre um ponto qualquer de um dos planos em relação ao outro. Assim, sendo A (xo,yo,zo) um ponto qualquer do plano p1 e p2 pi ax by cz d 0 2 { + + + = a equação do outro plano, teremos: d( , ) d(A, ) | x b y c z d | | n | 1 o o opi pi pi2 2= = + + +a 244 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Lembrete Você pode calcular a distância entre os dois planos paralelos, usando também um ponto do plano p2 e o plano p1. O resultado será o mesmo. Exemplo: Calcule a distância entre os planos p1 {3x + 5y + z + 8 = 0 e p2 {3x + 5y + z - 2 = 0 Resolução: Para esse cálculo, vamos escolher um ponto de um dos planos e calcular a distância dele até o outro plano. Vamos escolher um ponto do plano p1. Para isso, fixe o valor de duas das coordenadas do ponto e substitua na equação do plano para determinar a outra coordenada. Tomemos, então, x = 0 e y = 0, substituindo na equação de p1, temos: p1 {3x + 5y + z + 8 = 0 3 . 0 + 5 . 0 + z + 8 = 0 0 + 0 + z + 8 = 0 z + 8 = 0 z = - 8 Logo, o ponto de p1 A = (0, 0, - 8). Calculando a distância de A ao plano p2, temos: d( , ) d(A, ) | x b y c z d | | n 1 2 o o o 2 pi pi pi= = + + + 2 a ��� || d( , ) d(A, ) | . 0 5 . 0 (-8) (-2) | 1 2pi pi pi= = + + + 2 3 || (3, 5, 1) | d( , ) d(A, ) | 0 8 2 | 3 1 2 2 pi pi pi= = + − − 2 0 ++ + = = + + = = 5 1 25 1 10 35 2 2 d(r, ) d(R, ) |-10| 9 d(r, ) d(R, ) pi pi pi pi == 1690, 245 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 8 SEÇÕES CÔNICAS Agora vamos estudar cônicas. Para entender um pouco sobre elas, faça a seguinte experiência: • Pegue uma lanterna ou uma luminária e acenda. Apontepara uma parede e se aproxime. O que você vê? • Incline um pouco a lanterna ou luminária. O que você vê agora? Mudou a forma da imagem na parede? Figura 126 O que você está vendo na parede é uma forma cônica. O feixe de luz tem o formato de um “cone”, e a parede funciona como um plano que corta esse cone. Dependendo da inclinação do feixe de luz, você verá formas diferentes. Essas formas serão o nosso objeto de estudo nesta unidade: circunferência, elipse, parábola e hipérbole. Algumas luminárias são projetadas para, quando utilizadas, terem um efeito específico. Observando a figura a seguir, notamos que os focos de luz iluminam o chão, formando uma elipse: Figura 127 246 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Podemos citar ainda vários exemplos nos quais encontramos formas cônicas: na astronomia, temos as órbitas elípticas dos planetas do sistema solar; na Física, temos as trajetórias parabólicas dos projéteis. Devido às propriedades de reflexão e de refração das cônicas, suas formas são usadas, por exemplo, na construção de radares, antenas, lanternas, óculos, microscópios. Figura 128 Figura 129 Para estudarmos as cônicas em geral, utilizamos um cone duplo e fazemos cortes com um plano. Dependendo da inclinação do plano, teremos uma cônica diferente. Quem primeiro mostrou que com um único cone podemos obter as cônicas (elipse, hipérbole e parábola) foi Apolônio de Perga, apenas variando a inclinação do plano de secção. Imagine um cone duplo e um plano cortando esse cone. Conforme você inclina o plano, o corte feito no cone é diferente. Observe as várias possibilidades e as cônicas resultantes: 247 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Elipse Hipérbole Parábola Figura 130 Saiba mais Para saber mais sobre Apolonio de Perga e sua contribuição para a geometria, veja o capítulo 9 de: BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. Vamos agora estudar um pouco cada uma dessas cônicas. Começaremos com as parábolas. 8.1 Parábola Seja F um ponto fixo e uma reta d que não contém o ponto F. Chamamos o ponto F de foco, e a reta d de diretriz. O conjunto dos pontos que equidistam de F e de d é dito parábola, isto é, P é ponto da parábola se, e somente se: d(P, F) = d(P, d) 248 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Representando o foco F e a diretriz d, temos: d M F x Figura 131 O ponto médio de MF será o vértice da parábola. Representando o vértice e os pontos P1 e P2 da parábola no sistema anterior, temos: d M 0 a a P1 (x, y) P2 F x Figura 132 Se o vértice 0 está na origem do sistema Oxy, podemos escrever a equação da diretriz d, d: x = - a, e as coordenadas do foco F, F = (a, 0). Unindo os pontos da parábola, temos: d M 0 a a P1 (x, y) P2 F x Figura 133 249 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Lembrete O eixo x divide a parábola em dois ramos simétricos. Você já sabe como é a aparência de uma parábola, falta agora determinar a sua equação. Para isso, vamos lembrar a condição para que um ponto P seja da parábola, ou seja, P ∈ parábola ⇔ d(P, r) = d(P, F). Observando a figura anterior, notamos que a distância do ponto P à reta r é igual à distância de P a Q, e Q = (-a, y). Utilizando a definição de distância de ponto a ponto e de ponto a reta, temos: d (P, r) d (P, F) (x-a) (x a) (x-a) 2 2 2 = + − = + + − + ( ) ( )y y y y 0 2 2 2 == + (x a)2 Agora elevando os dois lados ao quadrado: (x-a) (x a) (x-a) (x a) 2 2 2 2 2 +( ) = +( ) + = + y y 2 2 2 Simplificando: 4 a x y2 = Lembrete Para traçar o gráfico da parábola, utilize o valor de p, as coordenadas do foco F e a equação da diretriz d. Quando alteramos a localização do foco F em relação aos eixos coordenados, temos outras possibilidades de posição e outras equações para as parábolas. 250 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a a a a a a a x x d d y yy F F F0 00 y a F a d = = = 4 0 x y -a 2 ( , ) : y a F a d 2 4 0 = − = − = x x a ( , ) : y a F a d = − = − = 4 0 x y a 2 ( , ) : Figura 134 Observação Diferente do nosso texto, alguns autores indicam a distância do foco à diretriz como p, em vez de 2ª. Nesse caso, as equações devem ser escritas de forma diferente, por exemplo: a equação y2 = 4 a x passa a ser escrita y2 = 2 p x . Lembrete Você deve ficar atento à teoria. Exemplos: 1) Dadas as equações das parábolas, determine o valor de a, as coordenadas do foco F e a equação da diretriz d: a) y2 = 8 x 251 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Você deve primeiro comparar a expressão dada com as 4 opções possíveis. Assim, vemos que a forma dada é do tipo y2 = 4 a x. Comparando as expressões y2 = 8 x e y2 = 4 a x , notamos que 4 a = 8, logo, a = 2. Nesse caso, o foco tem coordenadas (a, 0), assim, F = (2, 0). A diretriz da parábola, nesse caso, tem equação d: x = - a. Logo, d: x = - 2. b) y2 = -8 x Você deve primeiro comparar a expressão dada com as 4 opções possíveis. Assim, vemos que a forma dada é do tipo y2 = - 4 a x. Comparando as expressões y2 = -8 x e y2 = -4 a x, notamos que -4 a = -8. Neste caso, o foco tem coordenadas (- a, 0). Assim, F = (- 2, 0). A diretriz da parábola, nesse caso, tem equação d: x = a. Logo, d: x = 2. c) y y= − = −x ou x2 2 Você deve primeiro comparar a expressão dada com as 4 opções possíveis. Assim, vemos que a forma dada é do tipo x2 = - 4 a y . Comparando as expressões x2 = - y e x2 = - 4 a y, notamos que − = − =4 1 1 4 , logo, aa . Nesse caso, o foco tem coordenadas (0, a). Assim, F = 0 1 4 , - . A diretriz da parábola, nesse caso, tem equação d: y 1 4 = . d) y y = =4 42 2x ou x Você deve primeiro comparar a expressão dada com as 4 opções possíveis. Assim, vemos que a forma dada é do tipo x2 = 4 a y. Comparando as expressões x2 = 4 y e x2 = 4 a y, notamos que 4 a = 4, logo, a = 1. Nesse caso, o foco tem coordenadas (0, - a). Assim, F = (0,1). A diretriz da parábola, nesse caso, tem equação d : y = -1. 252 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a 2) Esboçar o gráfico das parábolas do exercício anterior: a) y2 = 8 x Já sabemos que: a = 2 F = (2,0) d : x =-2 Representando graficamente, temos: aa x d y F 0-2 2 Figura 135 b) y2 = -8 x Já sabemos que: a = 2 F = (-2,0) d : x = 2 Representando graficamente, temos: aa x y F d 0-2 2 Figura 136 253 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão :N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR c) y y = − = −x ou x2 2 Já sabemos que: a F d = = = 1 4 0( , ) : - 1 4 y 1 4 Representando graficamente, temos: a a d x 1/4 -1/4 y F 0 Figura 137 d) y y = =4 42 2x ou x Já sabemos que: a = 1 F = (0,1) d : x = -1 254 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Representando graficamente, temos: a a d 1 -1 x y 0 Figura 138 8.2 Elipse Para definir uma elipse, precisamos de 2 pontos fixos, F1 e F2, que chamamos de focos, e de uma constante a, maior que 2 vezes a distância entre os focos d (F1, F2) = c. Assim, a > c . Chamamos de elipse o conjunto dos pontos P do plano que satisfazem: d(P, F1) + d(P, F2) = 2a Os focos da elipse podem ser pontos do eixo x, do eixo y ou, de forma mais geral, podem estar em qualquer reta paralela aos eixos. Para simplificar nosso estudo, vamos tomar os focos no eixo x. Assim, teremos: F2 F1 x c c y 0 Figura 139 Os focos têm coordenadas F1 = (c, 0) e F2 = (-c, 0). A medida 2c é chamada de distância focal, e o centro da elipse é o ponto médio do segmento F1 F2 . 255 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Para determinar a equação da elipse, vamos utilizar a definição: P d P d P∈ ⇔ + =elipse F F 2 a1 2( , ) ( , ) Substituindo as coordenadas dos focos e tomando P = (x, y), temos: y y 2 a y 2 2 2 x c x c x c −( ) + + +( ) + = −( ) + 2 2 2 == − +( ) + 2a y 2 x c 2 Quadrando e simplificando, temos: a c a c2 2 2 2−( ) + = −( ) x a y a 2 2 2 2 Como a 02 a c2 2−( ) > , podemos escrever: a c a c a c a c2 2 2 2 2 2 2 2 −( ) −( ) + −( ) = −( ) x a a y a a 2 2 2 2 2 2 aa 2 a c2 2−( ) Simplificando: x a y 2 2 2 + −( ) =a c2 2 1 Chamando b 2 = −a c2 2 , temos a equação reduzida da elipse: x a y 2 2 2 + = b 2 1 E a representação geométrica da elipse: F2 F1 x a y 0c b c Figura 140 256 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Nesse caso, o eixo maior a está em x, e o eixo menor b está em y. Os focos ficam sempre no eixo maior. Se o eixo maior está em y e eixo menor em x, teremos alteração na equação e os focos estarão no eixo y. A nova equação será: x b y 2 2 2 + = a 2 1 A representação, nesse caso, passará a ser: F1 F2 x a y 0 c c b Figura 141 Lembrete A letra “a” indica sempre o eixo maior, e a letra “b” indica o eixo menor. Saiba mais Para saber mais sobre elipses, acesse: <http://www.youtube.com/watch?v=QL9HMW80UvI>. Acesso em: 8 fev. 2012. 257 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Exemplos: Esboçar graficamente as elipses: a) x 4 y 2 2 + = 9 1 Resolução: Primeiro devemos destacar os valores de a e b para, em seguida, verificar quem é o eixo maior e o menor e em que eixo estão. No nosso exemplo, o eixo maior está em y e o eixo menor em x. Assim, a = 3 e b = 2. Falta ainda determinar o valor de c, ou seja, a distância do foco até o centro. Lembrando na elipse, temos a2 = b2 + c2, logo: c a b c 3 2 c 9 4 c 2 2 2 2 = − = − = − = 5 As coordenadas dos focos serão F (0, F (0, - 1 25 5= =) )e Representando a elipse: F1 F2 x a y 0 c c b 2 3 -2 -3 Figura 142 258 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a b) x 25 y 2 2 + = 4 1 Resolução: Primeiro devemos destacar os valores de a e b para, em seguida, verificar quem é o eixo maior e o menor, e em que eixo estão. No nosso exemplo, o eixo maior está em x e o eixo menor em y. Assim, a = 5 e b = 2. Falta ainda determinar o valor de c, ou seja, a distância do foco até o centro. Lembrando que na elipse, temos a2 = b2 + c2, logo: c a b c 5 2 c 2 4 c 2 2 2 2 = − = − = − = 5 21 As coordenadas dos focos serão F ( 0 F (- 01 221 21= =, ) , )e Representando a elipse: F1F2 x a y 0c-5 b c 5 -2 2 Figura 143 8.3 Circunferência É o conjunto de pontos que equidistam de um ponto fixo. Chamamos essa distância de raio r, e o ponto fixo de centro C. 259 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR A equação reduzida da circunferência de centro C (0, 0), é dada por: x y 2 2 2+ = r x y 0 r Figura 144 Exemplo: Esboçar a circunferência de equação x y 92 2+ = 4 Resolução: A circunferência tem centro (0,0) e raio r 9 7= =4 x y 0 7 Figura 145 8.4 Hipérbole Para definir a hipérbole, precisamos de 2 pontos fixos, F1 e F2, que chamamos de focos, e de uma constante a, 0 < a < c. 260 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Chamamos de hipérbole o conjunto dos pontos P do plano que satisfazem: F F 2 a1 2d P d P( , ) ( , )− = Os focos da hipérbole podem ser pontos do eixo x, do eixo y ou, de forma mais geral, podem estar em qualquer reta paralela aos eixos. Para simplificar nosso estudo, vamos tomar os focos no eixo x. Assim, teremos: F2 F1 x c c y 0 Figura 146 Os focos têm coordenadas F1 = (c, 0) e F2 = (-c, 0). A medida 2c é chamada de distância focal, e o centro da hipérbole é o ponto médio do segmento F1 F2. A equação da hipérbole de centro (0, 0), é dada por: x a y 2 2 2 − = b 2 1 Representação geométrica da hipérbole: F2 F1 x a b y 0 Figura 147 261 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Se os focos estão no eixo y, a equação passa a ser: − + = x a y 2 2 2 b 2 1 F2 F1 x a b y 0 Figura 148 Exemplo: Represente a hipérbole de equação: a) x 4 y 2 2 − = 9 1 Resolução: A hipérbole tem foco no eixo x. Observando a equação, os focos ficam no eixo que tem sinal positivo. Conforme o enunciado, temos: a 2 b 3 c a b c 2 3 c 4 9 13 2 2 2 2 2 2 2 = = = + = + = + = =c 13 A partir disso, os focos terão coordenadas iguais a: F ( 0 F (- 01 213 13= =, ) , ) 262 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Diag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Representando graficamente: F2 F1 x 2 3 y 0 Figura 149 b) − + = x 4 y 2 2 9 1 Resolução: A hipérbole tem foco no eixo x. Observando a equação, os focos ficam no eixo que tem sinal positivo. Conforme o enunciado, temos: a 2 b 3 c a b c 2 3 c 4 9 13 2 2 2 2 2 2 2 = = = + = + = + = =c 13 A partir disso, os focos terão coordenadas iguais a: F ( 0 F (- 0 1 2 13 13 = = , ) , ) 263 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Representando graficamente: F2 F1 xa 3-3 -2 2 b y 0 Figura 150 Saiba mais Você pode estudar mais sobre cônicas com centro fora da origem em: BOULOS, P.; CAMARGO,I. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São Paulo: Prentice Hall, 2005, capítulos 22 e 23. 8.5 Ampliando seu leque de exemplos 1) Estude a posição relativa das retas: a) r : x (1, 0, 0) 0, 1, - 2) e s : x (1, 3, 0) 1,= + = +α β( ( 2, 1) Resolução: Vamos verificar se os vetores diretores são LI ou LD. Para cada reta, temos um vetor diretor e um ponto base. Dessa forma: r : R (1, 0, 0) u 0,1, -2) s : S r = = = � �� ( (1, 3, 0) u 1, 2, 1) s � �� = ( Comparando os vetores diretores de r e s, notamos que são LI. Logo, as retas podem ser concorrentes ou reversas. 264 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Para decidir se são concorrentes ou reversas, vamos calcular o determinante formado pelas coordenadas de u ur s , e RS ��� ��� ��� . Se for nulo, os vetores são coplanares e, portanto, as retas são concorrentes, caso contrário, serão reversas. Portanto, temos: x y z l m n x y z 0 1 -2 1 2 1 1 0 1 -2 1 2 1 S S S− − − = − − − = x y zR R R 1 3 0 0 0 0 3 0 = − ≠6 0 Os vetores não são coplanares, logo, as retas são reversas. Vamos aproveitar e verificar se as retas são ortogonais. Para isso, devemos fazer o produto escalar dos vetores diretores. Calculando o produto escalar, temos: u u 0, 1, -2) . 1, 2, 1) u u r s r s � �� � �� � �� � �� . ( ( . = == + + = 0 0 . 1 1 . 2 (-2) . 1 u u r s � �� � �� . s r u r ��� us �� Figura 151 Os vetores são ortogonais, logo, as retas são ortogonais. b) r : x y z s : x (1, 0, -1) = − = − + = − = + 2 1 3 4 α α α ββ -1, 3, -1) ( Para cada reta, temos um vetor diretor e um ponto base. Assim, temos: r : R (2, -1, 4) u -1, 3, -1) s : S r = = � �� ( == = (1, 0, -1) u -1, 3, -1) s � �� ( 265 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Comparando os vetores diretores de r e s, notamos que são LD, logo, as retas podem ser paralelas ou coincidentes. Para decidir se são paralelas ou coincidentes, devemos verificar se o vetor formado por um ponto de r e um ponto de s é ou não paralelo aos vetores diretores. Se for paralelo, as retas são coincidentes, caso contrário, são paralelas. u r ��� us �� S s R r Figura 152 Tomemos o vetor R S RS 1, 0, 1 2, 1, 4 1, 1, 5) � �� = − = − − − = − −( ) ( ) ( . Devemos verificar se é paralelo a um dos vetores diretores, u -1, 3, -1)r � �� = ( . Comparando os vetores, notamos que são LI, isto é, RS ��� e u r ��� não têm coordenadas proporcionais. Logo, as retas são paralelas. 2) Estude a posição relativa da reta r : X (0,1,-2) 1,-1,4) = + α ( e do plano pi {4 x y 2 z 3 0 + − − = Para verificar a posição relativa entre planos e retas, devemos primeiro verificar se o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são ortogonais. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (0,1,-2) u 1,-1,4) vetor nor r = = � �� ( mmal n (4, 1, -2) � = Para verificar se são ortogonais, devemos calcular o produto escalar entre os vetores, assim: u . n 1, -1, 4) . (4, 1, -2) u . n r r � �� � � �� � = = ( 1 . 4 (-1) . 1 4 . (-2) u . n 4 1 8 u r + + = − − � �� � . n 5 0r � �� � = − ≠ 266 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Logo, os vetores não são ortogonais. Nesse caso, a reta fura o plano, isto é, r ∩ p = {P}. p n u r ��� P r Figura 153 Sempre que existe um ponto em comum, vamos querer determinar as coordenadas desse ponto. Para determinar o ponto P, vamos substituir as coordenadas de um ponto qualquer da reta na equação do plano. As coordenadas do ponto P são dadas pelas equações paramétricas da reta. Vamos escrever as equações paramétricas de r: r : X (0,1,-2) 1,-1,4) r : x y z = + = = − = − + α α α α ( 1 2 4 Assim, as coordenadas do ponto serão P 1- - 2 4 )= +( , ,α α α . Vamos agora substituir na equação do plano e determinar o valor de α. Substituindo em p: pi α α α α α { 4 x y 2 z 3 0 4 (1- ) 2 (-2 ) 3 0 4 1 + − − = + − + − = + − 4 ++ − − = − + = = 4 8 3 0 5 2 0 2 5 α α α Substituindo em P: P 1 - - 2 4 . ) P - 2 = + = + ( , , ( , , 2 5 2 5 2 5 2 5 3 5 222 5 2 5 3 5 12 5 ) P )= ( , , 267 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 3) Estude a posição relativa da reta r : X (1,-1,-2) 1, 0 ,5)= + α ( e do plano pi { -5 x y z 6 0 + + + = . Para verificar a posição relativa entre planos e retas, devemos primeiro verificar se o vetor diretor da reta e o vetor normal ao plano são ortogonais. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (1, -1, -2) u , 0, 5) vetor r = = � �� (1 normal n (-5, 1, 1) � = Para verificar se são ortogonais, devemos calcular o produto escalar entre os vetores, assim: u . n , 0, 5) . (- 5, 1, 1) u . n 1 . r r � �� � � �� � = = (1 ((-5) 0 . 1 5 . 1 u . n -5 0 5 u . n r r + + = + + = � �� � � �� � 0 Logo, os vetores são ortogonais. Nesse caso, a reta está contida no plano ou é paralela ao plano. Para decidir qual dos casos acontece, devemos verificar se existe ponto comum. Substituindo o ponto base da reta no plano, teremos duas possibilidades: o ponto pertence ao plano e, nesse caso, a reta está contida no plano; ou o ponto não pertence ao plano e, então, a reta é paralela ao plano. Vamos, então, substituir o ponto R = ( 1, -1,-2) na equação do plano: pi { -5 x y z 6 0 - . 1 1 . (-1) 1 ( + + + = + +5 . --2) 6 0 - 1 2 6 0 0 (F) + = − − + = − = 5 2 Portanto, o ponto não pertence ao plano, isto é, P ∉ p. Assim,a reta é paralela ao plano: p n u r ��� u r ��� R r Figura 154 268 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a 4) Estude a posição relativa entre os planos pi 1 { 2 x 2 y 3 z 7 0+ − − = pi { - x 2 y 3 z 8 0 2 + − − = Resolução: Para estudar a posição relativa de dois planos, devemos primeiro comparar os vetores normais, verificando se são paralelos ou não. Para os planos dados, temos: pi pi n , 2, -3) d n1 1 2 2 2 �� ��� = = −{ = −( (2 7 1 , 2, -3) d 2 = −{ 8 Comparando n n e 1 2 � �� � �� a a b b c c 2 -1 2 2 -3 -3 1 2 1 2 1 2 = = ≠ = Os vetores não são paralelos, logo, os planos são transversais, ou seja, têm uma reta em comum, pi pi1 2 r∩ = . Devemos determinar a equação dessa reta. A reta está nos dois planos, logo, pela definição de vetor normal ao plano, temos que: u n r 1 � �� �� ⊥ e u n r 2 � �� ��� ⊥ . Sabemos que um vetor que satisfaz essas duas condições é o produto vetorial. Assim, vamos utilizar o vetor n nr 2 �� ��� ∧ como vetor diretor de r. Calculando o produto vetorial: n n n n r 2 r 2 i j k 2 2 -3 -1 2 -3 6 i �� ��� � � � �� ��� � ∧ = ∧ = − ++ + ∧ 3 j 4 k - ( - 2 k - 6 i - 6 j ) r 2 � � � � � �� ��� n n == + ∧ = 9 0 j 6 k , 9 , 6 ) r 2 � � �� ��� n n ( Assim, n nr 2 , 9 , 6 ) �� ��� ∧ = ( 0 269 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Falta ainda determinar um ponto da reta. Para isso, vamos fixar o valor de uma das coordenadas do ponto (por exemplo, x = 0) e substituir no sistema formado pelas equações dos planos. 2 x 2 y 3 z 7 - x 2 y 3 z 8 0 + − − = + − − = 0 Substituindo x = 0: 0 2 y 3 z 7 0 2 y 3 z 8 0 + − − = + − − = 0 O sistema obtido é incompatível, isto é, não tem solução. Precisamos fazer outra tentativa, vamos agora fixar y = 0 e substituir na equação dos planos. Assim: 2 x 2 y 3 z 7 - x 2 y 3 z 8 0 + − − = + − − = 0 Substituindo y = 0: 2 x 2 . 0 3 z 7 2 . 0 3 z 8 0 + − − = − + − − = 0 x 22 x 3 z 7 3 z 8 0 − − = − − − = 0 x Resolvendo o sistema, temos x = − = − 1 3 e z 23 9 Logo, R = − − 1 3 , 0, 23 9 A equação da reta será r : X (- 1 3 , 0, - 23 9 ) 0, 9 , 6) = + α ( 5) Estudar a posição relativa dos planos pi { 3 x 6 y 9 z 15 0 1 − + + = pi { 1 x 2 y 3z 5 0 2 − + + = Para estudar a posição relativa de dois planos, devemos primeiro comparar os vetores normais, verificando se são paralelos ou não. 270 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Para os planos dados, temos: pi pi n , -6, 9) d n 1 1 1 2 2 � �� � = ={ (3 1 5 ��� = ={ ( , -2, 3) d 21 5 Comparando n n e 1 2 � �� � �� : a a b b c c 1 2 1 2 1 2 = = 3 1 -6 -2 9 3 = = , isto é, 3 = 3 = 3 Os vetores são paralelos, logo, os planos são paralelos ou coincidentes. Para decidir, devemos comparar também os valores de d1 e d2: a a b b c c d d 3 1 -6 -2 9 3 15 5 3 3 3 1 2 1 2 1 2 1 2 = = = = = = = = = 3 Como todas as frações são iguais, temos planos coincidentes, isto é, p1 ≡ p2 . 6) Determine o ângulo entre as retas r: X (3,-2, 0) , 3, 1)= + −α ( 2 e s: X (0,0, 2) , 2, 2) = + α (1 . O ângulo entre as retas é dado por: cos . θ = •| |u u u u r s r s ��� �� ��� �� Pelo enunciado, temos: r : R (3, -2, 0) u - , 3, 1) r = = � �� ( 2 s : S (0, 0, 2) u , 2, 2) s = = � �� (1 Inicialmente, vamos calcular o produto escalar e o módulo dos vetores diretores: u ur s ( -2, 3, 1) . (1 , 2, 2) -2 6 2 ��� �� • = = + + = 6 6 2, 3, 1) | | ( ( ) u u u r s r ��� �� ��� • = = = − = − + 6 2 32 2 ++ = = = + + = = 1 14 1 1 2 2 9 3 2 2 2 2 , 2, 2) u s ��� ( 271 Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Substituindo na expressão: cos . cos θ θ = • = | |u u u u r s r s ��� �� ��� �� 66 0 5345 5 14 . 3 0,5345 cos 7,69o = = ⇒ =θ θ, 7) Determine o ângulo entre a reta r : X (1,3, 1) ( 3 , 1, -3) = + −α e o plano pi { - x 3 y 6 0− + = Para saber o ângulo entre um plano e uma reta, devemos saber qual a posição dela em relação ao plano. Devemos determinar o produto escalar entre o vetor diretor e o vetor normal. Para a reta e o plano dados, temos: r : R (1, 3,1) u - , 1, -3) vetor r = = � �� ( 3 normal n (-1, -3, 0) � = Calculando o produto escalar: u . n , 1, -3) . (-1, -3, 0) u . r r � �� � � �� = −( 3 n (-3) . (-1) 1 . (-3) . 0 u . nr � � �� � = + + 3 3 3 0 u . n 0r = − + = � �� � Logo, a reta está contida no plano ou é paralela ao plano e, nesse caso, θ = âng(r,p) = 0º ou 0 rad . 8) Determine o ângulo entre o plano pi { 5 x 2 y z 10 0 1 + + − = e o plano pi2 { 10 x 4 y z 20 0 + − − = Vamos verificar se os vetores normais são paralelos ou não. Para os planos dados, temos n ( 5, 2, 1) e n ( 10, 4, -1)1 2 � �� � �� = = Comparando as coordenadas: 5 10 2 4 1 -1 = ≠ 272 Unidade III Re vi sã o: N om e do r ev iso r - Di ag ra m aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Os vetores não são paralelos, logo, os planos são concorrentes, isto é, p1 ∩ p2 = r. Nesse caso, o ângulo entre os planos é dado por: cos cos ng( , )) . 1 2 θ pi pi= = •( | |n n n n 1 2 1 2 ��� ��� ��� ���� âng Calculando o produto escalar e os módulos: n n1 2 (5, 2, 1) . (10, 4, -1) 50 8 1 57 � �� � �� • = = + − = || | ( u n r 1 n 57 , 2, 1) ��� � �� • = = = = + + = 57 5 5 2 1 302 2 2 nn , 4, -1) 2 ��� = = + + − =( ( )10 10 4 1 1172 2 2 Substituindo na expressão: cos . cos 7 30 θ θ = • = | |n n n n 1 2 1 2 5 �� ��� �� ��� .. 117 cos ,9620 ang ( , ) 1 = = ⇒ = ≅ 0 9620 0 15 852 , ,θ θ pi pi oo^ 9) Calcule a distância entre as retas paralelas: r : x y z e s : x (0, 0, 1) 3, 1, = − = + = = − + − 2 3 2 α α α α ( 1) Resolução: Como as retas são paralelas, vamos calcular a distância entre elas determinando distância entre Pr e a reta s. Do enunciado, temos:
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