Radiologia Radiografia Panorâmica

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Radiologia – Radiografia Panorâmica
Na Odontologia também existem as técnicas extra orais, que devem ser feitas em Clínicas Odontológicas especializadas em radiologia. Pois elas utilizam equipamentos maiores, de custo mais elevado. E dessas técnicas, a panorâmica é a mais feita, pois é através dela que conseguimos visualizar todos os dentes da mandíbula e da maxila, sem sobreposição do lado direito sobre o lado esquerdo (imagem única de todos os dentes, mas sem sobreposição de imagem). Porém, perdemos um pouco de detalhe e temos distorção. Além disso, toda radiografia panorâmica amplia os dentes.
A seriografia, por mais que demore um pouco mais, é mais vantajosa quanto ao detalhe e a ausência de distorção (desde que use a técnica certa). 
Histórico:
Status X: a ampola do aparelho ficava dentro da boca, o aparelho tinha uma forma tubular. O feixe de raio-x vinha de dentro para fora e a imagem também era feita nesse sentido. No final das contas, eu tinha uma imagem única, mas com alteração de formas. O problema é que esse aparelho era muito propício ao choque, o que poderia levar o paciente a morte.
Yrjo Veli Paatero é o pai da radiografia panorâmica e desenvolveu o primeiro aparelho panorâmico rotacional. Onde o aparelho gira ao redor da cabeça do paciente, em centros rotacionais, para gerar imagem sem sobreposição. Quando gira, ele está realizando a aquisição da imagem panorâmica corte por corte e no final podemos observar a imagem como um todo. Essa imagem foi gerada ponto a ponto, plano a plano. Mas visualizamos ela totalmente unida. Existe ampliação e por isso a Endodontia não é muito beneficiada com ela, a radiografia de escolha para a pesquisa de canais radiculares é a Periapical. Mas isso não quer dizer que ela não sirva para essa especialidade, pois ela é boa para avaliar lesões apicais.
Para realizar a Radiografia Panorâmica precisamos pedir ao paciente para tirar os adornos: prótese removível, óculos, piercing, brincos, fivelas, cordão... Para evitar imagens fantasmas, pois os tecidos moles estão sobrepostos um aos outros, porém, eu não consigo enxergar devido a baixa densidade, não quase radiopacidade ou radiolucidez, só que quando eu coloco objetos como esses, que tem grande densidade, isso se projeta na radiografia. Então, sempre que eu vejo imagem fantasma é porque o adorno está em tecido mole no lado anterior.
Na panorâmica fazemos uma disposição única para visualizar todos os dentes, é importante saber anatomia para sabermos o que é anatômico e o que é anomalia, porém, cuidado com as variações anatômicas, pois, às vezes, o reparo anatômico só se apresenta de maneira diferente, mas não quer dizer que é anomalia.
Existem alterações na Panorâmica que parecem anomalias e não é nada.
Indicações: Avaliar grandes áreas da cabeça, avaliar extensões de grandes lesões como tumores e cistos, pesquisa de traumas, avaliar ATM (não consigo diagnosticar DTM, mas se tem fratura ou anomalia, eu vejo, assim como também posso avaliar a forma. Ou seja, eu não consigo avaliar a relação do disco com o côndilo, mas qualquer coisa ligada a forma, podemos avaliar), avaliar cronologia da erupção dentária, pesquisa de inclusões dentárias.
A sua principal vantagem é a possibilidade de observação simultânea dos arcos dentais em uma película. Desta forma, pode-se ter uma vista global do status radiográfico da saúde bucal de um indivíduo, o que facilita o diagnóstico, planejamento e acompanhamento de cada caso. 
A radiografia panorâmica também tem indicação na avaliação inicial de novos pacientes, de forma a documentar o status radiográfico: pré, trans e pós-tratamento. Constitui parte importante, não apenas no resguardo legal do profissional, mas também para registrar a evolução do paciente de acordo com os procedimentos adotados desde os momentos iniciais da relação paciente/profissional até a conclusão do tratamento.
Para finalizar, além de todas essas conveniências já citadas, outro aspecto positivo a ser destacado é a baixa dose de exposição para obtenção da radiografia panorâmica, o que se traduz na maior proteção ao paciente. Via de regra, é sabido que os exames de imagem, em radiologia odontológica, possuem baixa dose de exposição aos Raios X.
Posicionamento do paciente: O paciente deve ser posicionado no aparelho com o plano de Frankfurt (plano alemão) paralelo ao chão e o plano sagital perpendicular a este. O paciente deve ser instruído a não se movimentar durante a execução da radiografia (aproximadamente 18 segundos)