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Resumo por capítulo Dos Delitos e Das Penas Cesare Beccaria
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que o que previne crimes com mais segurança é a certeza do castigo e a severidade inflexível do magistrado. Porém, isso só é possível com leis branda e justas • Ele se posiciona contra o concedimento de graças (o perdão) seja pela vítima ou pelo príncipe (governante) pois isso é beneficiar um particular às custas do bem comum, pois cria a esperança de impunidade. Além que você reitor o desejo de punição está dentro da sua liberdade, porém as leis regem a liberdade de todos, logo você não responde a dos outros. Por fim o direito de punir nasce não nos cidadãos, mas no direito. • Lembrar que mesmo com severidade, o legislador deve ser justo e humano XXI. Dos Asilos • A priori, o autor parece se manifestar contra o asilo por ele oferecer a sensação, novamente, de impunidade. Ou pior, que um mesmo ciúme seja julgado duas vezes por duas legislações muitas vezes contraditórias, o que seria injusto, vista a que o crime deve ser julgado pelo mal que fez • Entretanto, o mesmo afirma que não se dispõe a resolver a questão enquanto a Europa ter leis mais justas e brandas, oferecendo um melhor panorama para análise XXII. Do uso de pôr a cabeça a prêmio Precisa de Orientação Jurídica? • Beccaria se manifesta totalmente contra do uso de pôr a cabeça a prêmio (Recompensa para trazer um acusado vivo ou morto; difere das recompensas oferecidas para achar um acusado) porque caso o mesmo esteja em nação vizinha, isso pode tornar cidadãos verdadeiros caçadores, que por ignorância podem antivírus um inocente e violar os direito de outra nação. Caso o mesmo esteja em território nacional, passa a imagem de um estado fraco que não consegue fazer o seu trabalho, além de gerar uma (puta) contradição. XXIII. Que as penas sejam proporcionais ao delito • Agora o livro trata especificamente sobre a tal proporção de punição sobre os delitos. Para Beccaria, mais do que estabelecer um tipo penal, é importante observar o quão mal tal crime faz ao bem público para poder aplicar uma pena. • Ele da um exemplo entre um furto de Peru e um furto de documentos oficiais. Tais crimes apesar de serem do mesmo modo (Furto) não podem ter a mesma pena, pois este além de ser mais complexo, é mais danoso à sociedade que aquele. • Ele reforça dizendo que isso também é importante para manter nosso senso moral. Por fim, ele considera mister a criação de um plano de progressão de penas para a progressão de crimes. XXIV. Da medida dos delitos • Reiteração que a medida dos Delitos é o dano causado à sociedade e refutar outras medidas utilizadas por diversas jurisprudências, sejam estas: ◦ A intenção do crime Há crimes em que o indivíduo faz grandes males tentando acertar ou que o indivíduo acaba por trazer benefícios à sociedade com o intuito de prejudicar um particular • Pela dignidade da pessoa ofendida Este caso considera que quanto mais destaque na sociedade tiver a pessoa, maior o crime. Ex: O assassinato de um desembargador vale mais do que um operário? • Quanto maior a ofensa à Divindade Não cabe aos homens julgar as relações divinas, nem muito menos vingar aos pecados. XXV. Divisão dos Delitos • Os Delitos deveriam ser divididos em: ◦ Crimes que visam a destruição da sociedade ou daqueles que a representam ◦ Crimes que atingem o cidadão em sua vida, seus bens ou sua honra ◦ Crimes que são atos contrários às leis que visam o bem público • Tudo o que não se encaixa em uma dessas três categorias não deveria ser considerado crime (Aquela ideia de que tudo que não é proibido, é permitido) Precisa de Orientação Jurídica? • Cuidado com as paixões individuais que por capricho e interesse podem querer mudar a moral vigente e as leis, tornando se um instrumento do poder (Moral submetida a tempo e espaço ) XXVI. Dos crimes de lesa-majestade • Posto na classe de grave, por ser funesto à sociedade. Entretanto, ter cuidado com arbitrariedade de se identificar no que de fato consiste o crime e como puni-lo por parte dos monarcas. XXVII. Dos atentados contra a segurança dos particulares e, principalmente, das violências • Apesar do título tratar sobre as violências, assaltos, atentados à vida e entre outros, o autor passa maior parte do tempo explicando que não deve haver distinção de pena relacionado ao praticante do crime. É observado algo como o pagamento de fiança por nobres para tirar das costas o peso da acusação de um ciúme contra um pobre fraco. • Ele considera que isso não tem cabimento, visto que os nobres e plebeus tem sua desigualdade e distinção baseada em critérios econômicos ou sociais, mas não perante ao estado. Portanto, do ponto de vista técnico suas penas devem ser iguais. XXVIII. Das Injúrias • A injúria que é um atentado contra a honra, justa porção de estima que todo homem tem direito de receber dos seus concidadãos, deve ser outra com a infâmia (Vide XVIII) • Discursa um pouco sobre a complexidade do significado da palavra honra. Mostra a importância tangível da honra, sua utilidade através da opinião pública que pode favorecer o indivíduo de uma maneira que a lei não consegue. XXIX. Dos Duelos • Os duelos nascem da necessidade de se proteger a honra, que para alguns seria mais cara que a própria vida. Eles eram mais comuns entre nobres, não só por esses postarem espadas, mas por sua honra e fama possuir maior notoriedade. Entretanto, para evitar os duelos, o melhor a se fazer é punir o agressor, demonstrando que não há necessidade no ato e que se pode e deve confiar e obedecer as leis, já que essas são operantes XXX. Dos Roubos • Aos roubos que consideramos furtos, o autor indica uma pena pecuniária. Uma restituição direta do valor do item roubado. • Porém, se o autor é pobre e roubou pela necessidade, este deveria ser unido por escravidão temporária, pondo seus serviços a favor da sociedade (Algo como a nossa prestação de serviço comunitário?) Precisa de Orientação Jurídica? • Diferencia se aqui os roubos reais, que utilizam da violência, dos demais. Esses deveriam ser punidos com penas corporais, já que não pode se equivalem um pão à vida de um homem. XXXI. Do Contrabando • O contrabando não deve ser punido com infâmia, pois a maior parte da população não consegue ver o seu real dano. O autor sugere alguns métodos de punição, visto que o crime de contrabando lesa o príncipe e por conseguinte, a nação. Dentre eles: ◦ Apreensão da carga e dos bens ◦ Escravidão temporária ou prisão análogas ao delito XXXII. Das Falências • Em relação às falências, o autor afirma que é estaria primeiro separá- las de acordo com sua natureza: uma fraude do proprietário, uma falência legítima e causada por erros humanos e por fim a originado em contratempos, que o proprietário é inocente. • Para a falência fraude, a punição deve ser a mesma aplicada a um falsário • Para uma falência legítima porém leve, destina se a prisão. Para falências inocentes, ao invés da prisão, deve se fazer com que pague toda a sua dívida, impedi- lo de continuar sua indústria, e que o mesmo trabalha e empregue seus talentos no pagamento do que deve, proporcionalmente aos seus lucros. • Se a fraude do falido for duvidosa, considere o inocente (Obedecendo a máxima de Beccaria: a impunidade é pouco duvidosa se o delito é difícil de se constatar) XXXIII. Dos Delitos que perturbam a tranquilidade pública • Primeiro ele define no que consistem tais delitos: querelas, tumulto de pessoas e discursos fanáticos. • Ele então dá sugestões de como evitar esse tipo de ato: iluminar as cidades à noite, colocar guardas de segurança nos mais diversos bairros, reservar o silêncio e tranquilidade aos templos protegidos pelo governo, e entre outras, todas sendo responsabilidade do magistrado de polícia • Ele também salienta que essas medidas devem ser cumpridas como estão em