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APELAÇÃO MULTIPARENTALIDADE

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSOES DA COMARCA DE MANOEL IPATINGA - MG
Autos nº
RIBAMAR, já qualificado nos autos da Ação de Investigação de Paternidade c/c Anulatória de Registo Civil e Negatória que promoveu em face de Julia e Jonathan, cujo feito se processou perante este E. Juízo e respectivo cartório judicial, inconformado com a r.sentença que acolheu parte do pedido com a declaração da Multiparentalidade e alteração no registro civil vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, tempestivamente, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO.
Nestes termos, pugnando-se pelo recebimento do recurso em seus regulares efeitos, bem como as anexas RAZÕES DE RECURSO, com o seu regular processamento e remessa ao E. Tribunal de Justiça.
Outrossim, informa o apelante que deixa de recolher a guia de preparo por ser beneficiário da Justiça Gratuita.
Pede e Espera
Deferimento.
Ipatinga, 02 de abrl de 2018.
ADVOGADO
OAB
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Autos nº:
Recorrente: Ribamar
Recorrida: Julia
Comarca: Ipatinga
Juízo: 2ª Vara da Família e Sucessões
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Nobres Julgadores
Em que pese o brilhantismo intelectual que marca a atividade jurisdicional do ilustre magistrado subscritor da r.sentença recorrida, com todas as vênias, não se houve, desta feita, com o costumeiro acerto.
Com efeito, trata-se de ação de Ação de Investigação de Paternidade c/c Anulatória de Registo Civil e Negatória promovido pelo apelante cuja pretensão deduzida na inicial consistiu na retificação do registro civil com a retirada do nome do pai Registral.
É, especificamente, nesse ponto da decisão monocrática que reside o inconformismo do apelante, na medida em que a sentença guerreada acolheu argumentos da apelada, incluindo o nome do pai biológico no registro civil da menor e a permanência no registro do nome do pai socioafetivo. 
Deveras, que a menor conviveu com o apelante até seus 4 anos de idade e o tinha como referência paterna, ressaltou o apelante que o registro civil se deu enquanto convivia com a mãe da menor e que sequer tinha o conhecimento de outro relacionamento paralelo entre a mãe e o Sr. Jonathan. Com o nascimento da criança o apelante foi induzido ao registro acreditando piamente ser pai biológico da criança. 
Aos 4 anos da menor, surgiu dúvidas com relação a paternidade biológica, foi feito o teste de DNA e restou comprovado que Jonathan é o pai biológico. Deste momento em diante o relacionamento do pai registral com a menor se tornou mais escasso, desta forma não se pode dizer em paternidade sócio afetiva. 
Não obstante, entendeu o magistrado que o registro civil deveria constar o nome do pai biológico e permanecer com o nome do pai registral. 
Ao declarar a multiparentalidade e negar a retirada do nome do pai registral dos documentos da apelada, a sentença monocrática contrariou os desejos das partes ora apelada e apelante
Neste ínterim, totalmente plausível a adequação ao art. 1.604 do CC, visto Art. 1.604 “Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro. 
No esteio destas considerações, a sentença deve ser reformada, uma vez que as partes concordam com a retirada do nome do pai registral dos documentos da menor e a devida inclusão do nome do pai biológico. 
Eis, assim, as razões do inconformismo do apelante.
Ante todo exposto, aguarda o apelante que seja dado integral provimento ao presente recurso de apelação, reformando-se o julgado de primeiro grau para excluir o nome do apelante do registro civil da menor.
Termos em que,
Pede pelo Deferimento.
Ipatinga, 02 de abril de 2018.
ADVOGADO
OAB

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