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Portfólio Individual 2º Período Adm UNOPAR

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Administração
cláudio rudgere amarante da silva
produção textual interdisciplinar - individual
Estrutura de mercado do setor supermercadista
Santa Cruz
2015
cláudio rudgere amarante da silva
produção textual interdisciplinar - individual
Estrutura de mercado do setor supermercadista
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade e Seminário.
Orient: Profs. Márcio Ronald Sella, 
Grace Botelho, 
Karen H. Manganotti,
Suzi Bueno, 
Antonio Lemes Guerra Júnior, 
Wilson Sanches, 
Maria Eliza Pacheco, 
Edson Elias de Morais e 
Ana Céli Pavão.
Santa Cruz
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL	5
2.1.1	Os três princípios de Ford	5
2.1.2	A ideia do “fordismo informal”	6
2.2	COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM	6
2.2.1	Relação do homem com o trabalho nos tempos atuais	6
2.2.2	Cultura organizacional do McDonald’s	7
2.3	HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	8
2.3.1	A relação entre trabalho, cultura e ideologia	8
2.3.2	Relação entre o texto lido e a resenha	9
2.4 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL	9
2.4.1 O "informacionalismo" e os processos comunicacionais desenvolvidos nas empresas	9
2.4.2	“informacionalismo” e as novas exigências em termo de comunicação e linguagem	11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
A medida macroeconômica, como toda política possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento econômico. O alto nível de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há procura de produtos, a produção diminui e consequentemente o lucro também. Assim existe uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta. Um fator que influi na estabilidade dos preços é a tão famosa inflação. É ela a responsável pelo aumento contínuo e generalizado no nível de preços. Contudo, se aceita que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços.
A microeconomia, que se preocupa em estudar elementos mais simples do sistema econômico, como o consumidor individual, ou seja, a pessoa que se dirige ao mercado com uma determinada renda para adquirir bens e serviços. O consumidor e análise da procura. Outro exemplo do objeto de estudo da microeconomia é a unidade produtora tomada isoladamente, que passaremos a chamar de empresa. A empresa e análise da oferta. Dessa forma, a microeconomia se concentra no estudo de como a demanda e oferta de determinado bem ou serviço determina seu preço. O foco da Microeconomia recai sobre a escolha individual, isto é, diz respeito à tomada de decisão de um indivíduo ou uma empresa e suas consequências para o mercado.
DESENVOLVIMENTO
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
O conceito de mercado, as descrições de suas tipologias e as classificações de suas principais estruturas serão o ponto de partida no estudo da microeconomia e macroeconomia. Embora vários conceitos de mercado sejam possíveis, o que enfatiza seus atributos econômicos fundamenta-se nas tensões decorrentes de duas forças, e, princípio antagônico, as da procura e as da oferta. Os fatores que as determinam e suas configurações definem antagonismo e conflitos de interesse, que, no entanto, tendem para soluções, à medida que se estabelecem as relações de troca que equilibram os interesses envolvidos. 
Na economia as estruturas de mercado ou formas de mercado descrevem os mercados e seus componentes, definindo a capacidade e a possibilidade de se operar tais em concorrência ou não no mercado. O estudo das formas de mercado avalia o tamanho e a capacidade que tem uma empresa para deter poder de mercado e definir o preço de um produto homogêneo. Às vezes as condições para a deter poder de mercado são restritas, existindo muito poucos mercados com o pleno poder. Portanto algumas estruturas podem servir somente como ponto de referência para avaliar outros mercados no mundo real.
As empresas operam em diferentes estruturas de mercado. E três são as características básicas das quais dependem as estruturas de mercado: número de empresas que compõe esse mercado; tipo de produto; se existem ou não barreiras de acesso de novas empresas nesse mercado. 
Referente à estrutura de mercado, de acordo com o texto base, são considerados fatores como a participação do governo, diferenciação de produtos, distribuição e número de vendedores e compradores, existência de barreiras à entrada de novos concorrentes, integração vertical, elasticidades de demanda e economias de escala de produção. Desta forma, as empresas podem ser classificadas em 4 diferentes estruturas:
A estrutura de Concorrência Perfeita é um modelo teórico criado para descrever o que seria o ideal. É a partir das diferenciações dele que podemos classificar as demais estruturas que se aproximam mais da realidade de mercado. Esta estrutura supõe que existem muitas pequenas empresas que produzem um bem homogêneo (sem diferenciação) e que individualmente nenhum deles pode modificar o preço de mercado. Por serem pequenas não há barreiras à entrada de novas empresas neste mercado. As empresas não concorrem via preço porque sua margem de lucro é muito pequena e se uma baixar o preço vai vender tudo, mas não vai conseguir repor e as outras não a acompanham pois não querem ter prejuízo. Isto seria o ideal, pois numa estrutura como esta os preços e lucros seriam baixos e os produtos acessíveis a todos os consumidores. Na realidade, você percebe que não é isto que ocorre.
Numa estrutura de Monopólio, existe apenas uma grande empresa dominando o mercado. Os produtos desta empresa não têm concorrentes próximos e, por isso, ela consegue determinar preços. Há barreiras à entrada devido a necessidade de capital, existência de marcas e patentes, domínio de alguma fonte de recurso. Estas condições são as que garantem que o monopólio dure muito tempo e exerça grande influência sobre as quantidades disponibilizadas do produto no mercado e ainda dominam o preço.
O Oligopólio é um tipo de estrutura normalmente na qual existe um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. O setor produtivo no Brasil é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria farmacêutica, bebidas, chocolates, etc. Nos oligopólios, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por meio de cartéis. O cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem. Podemos caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferenciados (como a indústria automobilística) como oligopólios com produtos homogêneos (alumínio). (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
A Concorrência Monopolística é uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características: a) Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares (pós-venda); b) Margem de manobra para fixação dos preçosnão muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.  Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista) (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004).
	Resgatando o cenário do setor supermercadista do Rio Grande do Sul abordado no texto base, podemos observar que o surgimento e o fortalecimento de uma grande empresa estão vinculados a um conjunto de eventos interligados. O cluster de inovações inter-relacionadas é considerado importante, uma vez que desencadeia mudanças significativas ligadas ao sistema de produção e comercialização. Essas mudanças possibilitam redução nos custos de transação e operação com economias de escala e de escopo, facilitando o surgimento dos oligopólios (Chandler (1992).
	O índice de concentração do setor supermercadista gaúcho foi calculado para os anos de 2003, 2004 e 2005, tomando como referência o faturamento bruto das redes de supermercados informado e divulgado pela AGAS. Em termos de concentração de mercado, observa-se que as redes acima responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004, e 47,25% em 2005. Nota-se um processo de aumento de participação das quatro maiores redes no faturamento do setor, ou seja, um aumento de seus “market-share” no período de análise, fazendo com que o grau de concentração do segmento no estado gaúcho aumentasse. Destaca-se que o aumento do índice de concentração, de 41,64% em 2003, para 47,25%, é explicado em grande parte pelo crescimento da participação de mercado do grupo Sonae. 
	A literatura industrial nos diz que, se houver uma firma que detenha ao menos 40% do mercado, não possuindo um rival próximo, então ela será chamada de firma dominante. Caso as quatro maiores firmas do mercado possuam mais de 60% de parcela no mercado (market-share), teremos um caso de oligopólio forte. É considerado oligopólio fraco quando o market-share das quatro maiores empresas não ultrapassar 40% do mercado. 
	O índice de concentração para as quatro maiores empresas (C4) no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a soma das suas participações nesse mercado, ou seja, seu market-share em 2005, de 47,25%, foi maior do que o índice de concentração em âmbito nacional apurado no trabalho de Aguiar & Concha-Amim (2005), que registraram um índice de concentração do setor supermercadista, no ano de 2002, de 39%. O setor de supermercado gaúcho parece enquadrar-se melhor na situação de oligopólio fraco.
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
 Medidas Descritivas
As medidas descritivas têm como objetivo reduzir um conjunto de dados numéricos a um pequeno grupo de valores que deve fornecer toda a informação relevante a respeito desses dados, além de preverem a mensuração de variáveis previamente estabelecidas, verificando e explicando sua influência sobre outras variáveis, mediante a análise de frequências e de correlações estatísticas. São elas:
Medidas de Tendência Central
A média, assim como a mediana e a moda são medidas de tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números, conforme ensina STEVENSON, que prefere conceituar as medidas de tendência central como estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de um conjunto de dados. Já MEDRI, prefere afirmar que as medidas de tendência central são aquelas que produzem um valor em torno do qual os dados observados se distribuem, e que visam sintetizar em um único número o conjunto de dados. Essa última definição, que remete ao aspecto da distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as medidas de tendência, não necessariamente representam melhor o conjunto, ao final de uma análise e porque a noção de centro, não significa, necessariamente, proximidade. 
Medidas de Dispersão
Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se necessário examinar as medidas de dispersão dos demais elementos em relação à tendência central, como meio de definir a variabilidade que os dados apresentam entre si. Somente não haverá dispersão quando todos os elementos do rol forem iguais. As medidas de dispersão, assim, apresentam o grau de agregação de dados.
Técnicas de Amostragem Probabilística
As técnicas probabilísticas garantem a possibilidade de realizar afirmações sobre a população com base nas amostras. Normalmente, todos os elementos da população possuem a mesma probabilidade de serem selecionados. Assim, considerando N como o tamanho da população, a probabilidade de cada elemento ser selecionado será 1/N. Estas técnicas garantem o acaso na escolha. São técnicas probabilísticas:
Amostragem Aleatória Simples: processo mais elementar e frequentemente utilizado. 
Amostragem Estratificada: Quando a população possui características que permitem a criação de subconjuntos, as amostras extraídas por amostragem simples são menos representativas.
Amostragem Sistemática: Esta técnica de amostragem em populações que possuem os elementos ordenados, em que não há a necessidade de construir um sistema de referência.
Amostragem por Conglomerados: Esta técnica é usada quanto á identificação dos elementos da população é extremamente difícil, porém pode ser relativamente fácil dividir a população em subgrupos heterogêneos representativos da população global.
 Números-Índices
Na tentativa de construção do Número-índice, é necessário primeiramente selecionar variáveis, e posteriormente ponderá-las. Esses dois aspectos do problema serão abordados nesse trabalho, usando duas técnicas de análise multivariada. A Análise de Grupamento será usada para seleção das variáveis, e a Análise de Componentes Principais será usada para ponderá-las.
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma empresa precisa ser organizada e gerenciada taticamente para satisfazer aos desejos de seus clientes com maior eficácia e eficiência. Existindo também a necessidade de aplicar uma linguagem correta, textos coerentes e compreensão de mundo e vida.
É fundamental ressaltar que a atividade solicitada é de grande relevância para a formação do futuro profissional da administração. A leitura e a produção de texto contribuem para a apropriação de novos conhecimentos, possibilitando a aprendizagem de conceitos e permitindo a compreensão da relação existente entre essas disciplinas. Não deixando também de ser uma atividade critica e reflexiva.
REFERÊNCIAS
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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008.
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