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Competências Processual Civil

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
TRABALHO DE PROCESSO CIVIL
	
SALVADOR – 2016
ANAILDA COUTINHO
ANERITA Mª DOS S. CARDOSO LEMOS
ANSELMO JOSÉ PAIM MOINHOS
BRENO PINHEIRO
DANIEL MIRANDA
WILTON NOVAIS
TRABALHO DE PROCESSO CIVIL
Trabalho apresentado ao Instituto de Educação Superior Unyahna de Salvador, como requisito parcial para a Disciplina de Processo Civil, orientado pelo Prof. Paulo Marcel Marques.
SALVADOR – 2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
 A competência
. A competência internacional ou externa
 A competência interna
 Competência funcional (pela função)
 Competência territorial (ratione loci)
 Competência em razão da pessoa (ratione personae)
 A competência absoluta e relativa
 As modificações da competência (arts 102 ao 111, CPC)
 A declaração de incompetência (arts. 112 ao 124, CPC)
1.10. Classificação da competência
1.11. Prorrogação da competência
 2. Impedimentos e suspeição (arts. 134 ao 138, CPC)
2.1. Considerações preliminares
2.2. Os impedimentos
 2.3. As suspeições 
 
 
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INTRODUÇÃO
Em resumo, como se pode verificar por essas rápidas observações, não é o atual Código de Processo Civil brasileiro excessivamente exigente em matéria de competência. É até bastante liberal quando se cuida de competência relativa, admitindo, na grande maioria dos casos, até seja ela prorrogada.
É oportuno acrescentar que, em se tratando de incompetência absoluta, se acusada pelo réu, deve ser alegada como preliminar da contestação; se cuidar de incompetência relativa, poderá ser alegada por qualquer das partes através de um incidente denominada exceção de incompetência do juízo.
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A competência (arts 86 ao 101, CPC)
A competência é uma parcela da jurisdição, ou melhor, é a divisão da jurisdição atribuída aos órgãos do poder estatal.
Competência - pode ser conceituada como o poder de exercer a jurisdição nos limites estabelecidos pela lei ou, em conceituação generalizada, é o âmbito dentro do qual o juiz pode exercer a jurisdição.
(Moacyr Amaral Santos in Primeiras Linhas)
. A competência internacional ou externa
A competência internacional pode ser concorrente ou exclusiva. No primeiro caso, como o próprio nome diz, dois países são competentes, concorrentemente, para processar e julgar determinado fato. Já no segundo caso, apenas um deles é competente para processar e julgar determinado fato, excluindo-se, desta maneira, o outro.
- A competência concorrente está prevista no art. 88, CPC que determina que é competente a autoridade judiciária brasileira quando: 
I - 	o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; (reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal) 
II - 	no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
III - 	a ação se originar de fato ocorrido ou de fato praticado no Brasil. 
A competência exclusiva, prevista no art. 89, CPC, determina que compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: 
I - 	conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; 
II - 	proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional. 
A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas.
. A competência interna 
São as regras de competência interna que indicarão quais os órgãos responsáveis (competentes) para a realização do julgamento de determinado processo levado a Juízo.
A competência interna pode ser fixada em razão da matéria, do valor da causa, da função e do território.
1.3. Competência em razão do valor e da matéria 
Regem a competência em razão do valor e da matéria, as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos no Código de Processo Civil.
Quanto ao valor, pode-se citar como exemplo de competência em razão deste critério os Juizados Especiais criados pela Lei 9099/95. É um dos poucos casos de aplicação efetiva deste critério, já que o mesmo vem sendo pouco utilizado atualmente. 
A competência em razão da matéria (ratione materiae) visa uma melhor atuação e adequação da justiça a cada caso. Surgem, assim, as varas especializadas em direito criminal, civil, direito eleitoral, de família e sucessões etc.
1.4. Competência funcional (pela função)
Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada pelo Código de Processo Civil.
É por meio da competência funcional que se separam as atribuições dos diversos juízes num mesmo processo, qual o juiz competente pela função para atuar naquele processo, p. ex., o Tribunal do Júri é competente para julgar os crimes dolosos contra a vida.
1.5. Competência territorial (ratione loci) 
Este critério de competência indica onde deverá ser proposta determinada ação, já que os órgãos jurisdicionais exercem jurisdição nos limites das suas circunscrições territoriais.
A regra na competência territorial é que as ações devem ser propostas no domicílio do réu.
Assim, a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor. 
Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor (foro de eleição).
Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova.
O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. É, porém, competente o foro: 
I - 	da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo; 
II - 	do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes.
As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.
O foro da Capital do Estado é competente para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente. 
É competente o foro: 
I - 	da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento; 
II - 	do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; 
III - 	do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos; 
IV - 	do lugar: 
onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica; 
onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu; 
onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica; 
onde a obrigação deve ser satisfeita,para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; 
V - 	do lugar do ato ou fato: 
para a ação de reparação do dano; 
para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.
1.6. Competência em razão da pessoa (ratione personae)
Existem pessoas que devido a um interesse público que representam gozam do privilégio de serem submetidas a julgamento por determinados juízes especializados, p. ex., julgamento de autarquias e fundações públicas, do Presidente da República.
1.7. A competência absoluta e relativa
São absolutos os critérios de competência fixados pela matéria, pela pessoa e pela função. A competência absoluta é aquela estabelecida em favor do interesse público, não sendo passível de modificação pela vontade das partes, em foro de eleição. 
A não observância destas regras implica na nulidade absoluta do processo.
Já a competência relativa, contrariamente a absoluta, é fixada em se valorizando mais o interesse particular. Tem como pressuposto a facilitação da defesa, e se não argüida no momento oportuno (contestação) pode ser prorrogada. É o que dispõe o art. 114, CPC, "prorroga-se a competência, se o réu não opuser exceção declinatória do foro e de juízo, no caso e prazo legais." A prorrogação da competência é, então, o mecanismo pelo qual um juiz, a princípio incompetente para julgar determinado fato, passa a ser competente, por não ter, o réu, argüido a incompetência em momento oportuno.
A incompetência relativa não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Ao contrário do que acontece com a absoluta.
1.8. As modificações da competência (arts 102 ao 111, CPC) 
A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.
Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
A conexão e a continência tem por finalidade evitar julgamentos conflitantes em ações que possuem a mesma causa de pedir. Por meio da conexão e da continência as ações são reunidas excluindo-se, assim, incertezas que podem ser causadas no caso de sentenças diversas, tratando do mesmo fato.
Logo, havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.
Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar. 
Prevenção é o fenômeno pelo qual, dada a existência de vários juízes igualmente competentes para processar e julgar determinado fato, será considerado competente (jurisdição preventa) aquele que em primeiro lugar tomar conhecimento da causa.
Na prática, considera-se prevento aquele juiz que em primeiro lugar promove a citação válida.
A competência em razão da matéria e da hierarquia são inderrogáveis por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
1.9. A declaração de incompetência (arts. 112 ao 124, CPC) 
Argüi-se, por meio de exceção (defesa), a incompetência relativa.
A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação ou na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas. Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.
Prorroga-se a competência, se o réu não opuser exceção declinatória do foro e de juízo, no caso e prazo legais.
Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência. O conflito de competência não obsta, porém, a que a parte que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do foro. 
1.10. Classificação da competência.
 Divide‑se em absoluta e relativa.
A absoluta, em regra, não pode sofrer modificação por vontade das partes. A competência é absoluta em razão da matéria e em razão da hierarquia, esta estabelecida segundo o grau de jurisdição.
A relativa é passível de modificação, seja por vontade das partes, seja por prorrogação, como nos casos de conexão ou continência. É relativa a competência em razão do valor e do território, isto é, quando não envolver questão inerente à matéria ou à hierarquia. Em sendo relativa, poderá ser alterada, seja por vontade das partes ou por conexão ou continência. Em causas que envolvam direitos reais imobiliários, quando for parte a União, ou nas ações de falência, embora relativa a competência territorial e, portanto, passível de prorrogação, nesses casos ela é imodificável.
1.11. Prorrogação da competência. 
Pode ocorrer por força de lei ou por vontade das partes. Prorroga‑se por força de lei, nos casos de conexão ou continência. São os casos de prevenção. Diz o Código de Processo Civil brasileiro:
"Art. 103. Reputam‑se conexas, duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir."
"Art. 104. Dá‑se a continência entre duas ou mais ações, sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras."
Há, portanto, considerável diferença entre conexão simples e a conexão qualificada. A conexão qualificada, que está no art. 104, difere da conexão que está no artigo 103, porque é mais abrangente. Por isso se chama continência. Na continência, há, também, a necessidade de identidade de partes. Porém, seja continência ou conexão, uma e outra são causas de prorrogação da competência.
A prorrogação por causa voluntária decorre de ato de vontade das próprias partes. Isso se dá, por exemplo, nos casos de foro de eleição. As próprias partes, voluntariamente, convencionam o foro. Mas só nos casos em que a competência for relativa e desde que não incidam as três exceções faladas acima: casos em que a União for parte, nas hipóteses de ação real imobiliária e nos casos de ação de falência. Ressalvadas essas três exceções, sempre que a competência for relativa, as partes poderão dispor a respeito.
É de se ressaltar ainda que a prorrogação voluntária pode‑se dar não só por eleição de foro, mas também, por falta de oposição de exceção. Por se tratar de competência relativa, proposta a ação, ainda que não seja no foro competente, citado o réu, se ele nada alegar, prorroga‑se para esse juízo a competência, desde que não incida, claro, quaisquer daquelas três ressalvas.
2. Impedimentos e suspeição (arts. 134 ao 138, CPC)
2.1. Considerações preliminares
O impedimento e a suspeição são formas de exceção processual (defesa), pelas quais o magistrado será afastado do julgamento de determinado processo, seja de ofício seja por meio de exceção processual. Vale observar que as exceções de impedimento e suspeição também podem ser levantadas pelo autor. 
A forma correta de se argüir o impedimento ou a suspeição é pelo uso das exceções. Estas deverão ser apresentadas em petição no prazo de 15 dias, contados da data da juntada da citação nos autos. Note-se que as exceções de incompetência ou de suspeição são matérias de defesa e se não apresentadas dentro do prazo estabelecido por lei, serão prorrogadas.
Se deferida pelo juiz, a exceção será apensada aos autos e suspenderá o feito até queseja julgada em primeira instância.
O excepto será intimado para apresentar sua defesa em 10 dias. A seguir, será feita a instrução da exceção e prolatada a sentença. Caso seja julgada procedente, os autos serão encaminhados ao juiz competente.
2.2. Os impedimentos
Os impedimentos estão elencados no art. 134, CPC. De acordo com este artigo o juiz está impedido de exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: 
I - 	de que for parte; 
II - 	em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; 
III - 	que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; 
IV - 	quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; 
V - 	quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou na colateral, até o terceiro grau; 
VI - 	quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. 
2.3. As suspeições 
As hipóteses de suspeições encontram-se disciplinadas no art. 135, CPC, sendo que o juiz será considerado suspeito nos seguintes casos: 
I - 	se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
II - 	se alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; 
III - 	se ele for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; 
IV - 	se receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio; 
V - 	se interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. 
O juiz poderá, ainda, declarar-se suspeito por motivo íntimo, quando dois ou mais juízes forem parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral. 
Bibliografia
Gonçalves, Marcus Vinícius Rios: Direito Processual Civil: Procedimentos Especiais, Vol. 13, São Paulo, Saraiva, 2.000.
Gonçalves, Marcus Vinícius Rios: Processo Civil: Processo de Execução e Cautelar, Vol. 12, 2ª Edição, São Paulo, Saraiva, 2000.
Barroso, Carlos Eduardo Ferraz de Mattos: Processo Civil: Teoria Geral do Processo e Processo de Conhecimento, Vol. II, 3ª Edição, São Paulo, Saraiva, 2.000.
Silva, Ovídio Araújo Baptista da: Curso de Processo Civil : Processo de Conhecimento, Vol. 1, Edição, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1.998.
Silva, Ovídio Araújo Baptista da: Curso de Processo Civil: Execução Obrigacional / Execução Real / Ações Mandamentais, Vol. 2, 3ª Edição, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1.998.
Silva, Ovídio Araújo Baptista da: Curso de Processo Civil: Processo Cautelar (Tutela de Urgência), Vol. 3, 2ª Edição, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1.998.

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