Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
�� RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II � PAGE �6� UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II (CORDAS VIBRANTES) HEDHIO LUIZ FRANCISCO DA LUZ – RA: 29148 JOSÉ EDUARDO PADILHA DE SOUSA – RA: 29149 ROBERTO ROSSATO – RA: 29158 FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL II – TURMA: 31 MARINGÁ DEZEMBRO DE 2003 CORDAS VIBRANTES RESUMO Temos como objetivo desta experiência, gerar ondas estacionárias em uma corda; observar o fenômeno de ressonância; analisar a dependência da freqüência de vibração da corda, com o nº de ventres; e determinar a densidade linear da corda. INTRODUÇÃO Consideremos uma corda fixa nas suas extremidades e sujeita a uma certa tensão. Se excitarmos um ponto desta corda através de um vibrador de freqüência qualquer, toda a extensão da corda entrará em vibração. Quando a freqüência do vibrador é igual a uma das freqüências próprias da corda, dizemos que o vibrador e a corda estão em ressonância. Neste caso, a amplitude de vibração da corda é máxima, e além disso, formam-se na mesma, ondas estacionárias. TEORIA A equação da onda estacionária esta em função de y (deslocamento da partícula em relação ao ponto de equilíbrio), ym (amplitude), k (número de onda) e (freqüência angular). (1) (2) A amplitude é máxima, e igual a 2ym, e mínima, e igual a zero, para: (3) Vejamos um exemplo de ondas estacionárias: Figura 1 – Ondas Estacionárias Durante a ressonância, onde n é o número de ventres: (4) Combinando as equações 4, temos a fórmula de Lagrange para as freqüências de ressonâncias (harmônicos): (5) PARTE EXPERIMENTAL Para esta experiência foram utilizados: seis massas de, m1=133,9g, m2=113,54g, m3=93,56g, m4=73,24g e m5=51,61g; um gerador de sinais da marca DAWER (FG–200D); um osciloscópio da marca MINIPA (MO–1230); um amplificador de sinais; alto falante; barbante; suporte com roldana; uma trena de 2m da marca LUFKIN (modelo y822CME); balança; caneta, caderno e calculadora. Foi montado o esquema de circuito da Figura 2, medimos o comprimento do barbante (L=125cm), em seguida pegamos uma amostra do mesmo (Lf=10cm) e pesamos (mf=0,02g) determinando-se assim a densidade (f=0,2g/m). Figura 2 – Configuração do Experimento Colocamos uma das massas no suporte, ajustamos a freqüência de modo a conseguir freqüências de ressonância para 1, 2, 3, 4 e 5 ventres. Mudamos a massa do suporte e repetimos o procedimento anterior para todas elas, anotando os valores na Tabela 1. Construímos um gráfico (1) de fn x n , e identificamos o valor de f1, para as cinco massas medidas. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Tabela 1 – Medidas das Freqüências em Função dos Ventres e da Tração Tabela 2 - Cálculo das Freqüências de Ressonância Os valores de f1 (teóricos) foram calculados com a fórmula de Lagrange (Equação 5). Observe que o valor de f1 pode ser obtido pelo gráfico de fn X n, veja a Equação 6. Observamos um erro médio em torno de ~9%. (6) Agora, a partir do Gráfico 1 e da formula de lagrange, vamos calcular a densidade da corda: Gráfico 1 – Freqüência pelo Número de Ventres DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Observamos no experimento que quando o vibrador e a corda estão em ressonância firmam-se ondas estacionárias, e nesse momento a amplitude é máxima. Ao aumentarmos o nº de ventres essa amplitude sofre um decaimento. Constatamos através dos gráficos, que a freqüência de ressonância é diretamente proporcional ao nº de ventres (Equação 6). Percebemos também, que a fórmula de Lagrange é válida, podendo a partir desta calcular a densidade do fio que é de = 0,000246 Kg.m-1 (erro = 23%). Os erros nos cálculos das freqüências de ressonância e densidade, embora não sejam pequenos, estão dentro dos padrões aceitáveis para esta experiência. Confirmamos experimentalmente que durante a freqüência de ressonância os nós permanecem parados, podendo assim ser tocado sem alterar a ressonância.. � REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de Física 3. Rio de Janeiro: LTC, 1991, 300p. WEINAND, W. R.; MATEUS, E. A.; HIBLER, I - Apostila de Ótica e Ondas. Maringá: UEM, 2002. OUTRAS FONTES DE CONSULTA http://www.fisica.ufmg.br http://www.fisica.ufc.br http://www.fis.uc.pt http://www.if.ufrj.br http://www.if.sc.usp.br http://www.if.ufrgs.br http://www.fisica.ufsc.br http://www.dfi.uem.br http://webfis.df.ibilce.unesp.br/cdf http://www.ifi.unicamp.br http://www.if.usp.br � EMBED Word.Picture.8 ��� _1132609146/ole-[42, 4D, 8E, 4F, 03, 00, 00, 00] _1132617179.unknown _1132619212.xls Plan1 Número de Ventres e Freqüências (Hz) Massa(g) F(N) 1 2 3 4 5 133.90 1.3108 29.5 58.9 81.0 113 144 113.54 1.1115 28.0 54.3 77.0 107 126 93.56 0.9159 24.8 49.8 69.0 94 123 73.24 0.7170 20.9 44.0 61.0 90 118 51.61 0.5052 17.3 36.1 54.3 71 94 g=9,7894m/s2 L=1,25m r=0,0002Kg/m _1132619300.xls Plan1 Massa f1 teórico (Hz) f1 medida (Hz) erro f1 (%) m5 32.3827 28.31 12.5768 m4 29.8194 24.87 16.5979 m3 27.0688 24.06 11.1154 m2 23.9499 24.02 0.2927 m1 20.1037 18.83 6.3356 _1132618908.unknown _1132609719.unknown _1132611313/ole-[42, 4D, 3E, 17, 05, 00, 00, 00] _1132616934.bin _1132609438.unknown _1132607884.unknown _1132608176.unknown _1132607467.unknown _1094143288.doc
Compartilhar