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1 TGE.ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO [Salvo automaticamente]

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Considerações gerais
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A noção surge em decorrências históricas;
Kelsen: o território não é um componente do Estado, mas o espaço exclusivo ao qual se circunscreve a validade da ordem jurídica estatal.
Groppali: “o território deve considerar-se como limite espacial dentro do qual o Estado exerce de modo efetivo e exclusivo o poder de império sobre pessoas, tendo-se presente que o Estado exerce esse poder sobre os próprios cidadãos, mesmo que estes se encontrem em território de um outro Estado...”
*
Teoria do domínio: o Estado como proprietário do território
Direito real de natureza pública:exercido diretamente sobre a coisa.
Direito real institucional:exercido sobre o solo, e seu conteúdo é determinado por normas estatais.
Direito público dotado de poder de imperium(Jellinek) : poder exercido sobre as pessoas
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Território-patrimônio:Estado Medieval,poder de proprietário, igualdade entre imperium e dominium.
Território-objeto: objeto de um direito real de caráter público. Relação de domínio;
Território-espaço: extensão teritorial da soberania do Estado;
Território-competência:ambito da validade da ordem jurídica (Kelsen).
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Não há Estado sem território;
O território estabelece o limite da ação soberana;
O território é objeto de direitos do Estado
*
Positiva: ação sobre tudo e todos que estão nos seus limites;
Negativa: exclui toda e qualquer autoridade diversa daquela do Estado.
*
Princípio da impenetrabilidade: o Estado detém o monopólio de ocupação de determinado espaço, sendo impossível que no mesmo lugar existam duas soberanias.
Princípio da efetividade: limita-se ao espaço físico sobre o qual o Estado efetivamente exerce seu poder soberano.
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Solo,
Subsolo,
Espaço aéreo,
Plataforma submarina,
Mar territorial.
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Ocupação: por descoberta ou abandono por outro Estado;
Cessão: transmissão de território de um Estado para outro, pode ser oneroso ou gratuito;
 Decisão política de organismo internacional:atribuição de determinado território.
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Séc. XVIII – capacidade de domínio.
1945 Carta das Nações Unidas extingue os territórios coloniais.
Terrestre: linhas imaginárias demarcadas por descrição geográfica ou marcos;
Rios: linha média entre as margens , leito ou meio de pontes;
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Marítimas: (Convenção internacional sobre o Direito do Mar) mar territorial:3 milhas, zona de exploração:100 milhas, zona de proteção:12 milhas náuticas.
Espaço aéreo:atmosfera acima da base geográfica, direito de passagem inocente.
Navios mercantes e de guerra: sujeitos á jurisdição do seu Estado.
Embaixadas e representações diplomáticas:sujeitos à jurisdição dos Estados que representam.
Subsolo: art. 20, 21 e 176 CF/88.
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Corresponde a espaços que, embora pertencentes ao poder soberano de um Estado, despertam interesse de outros Estados.
Águas interiores: são aquelas situadas aquém da linha de base da qual se conta a extensão do mar territorial.
Não comportam o direito de passagem inocente.
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2. Mar territorial: 
Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1982), art. 2.
Na zona do mar territorial o Estado tem sua soberania restringida em função do direito de passagem inocente, faculdade atribuída a embarcações estrangeiras, mercantis ou de guerra, de navegarem no mar territorial de outros Estados, desde que de modo breve e ininterrupto.
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Os submarinos devem navegar na superfície e arvorar sua bandeira.
Qualquer ameaça ou uso da força contra a soberania, a integridade territorial ou independência política do Estado costeiro, exercício ou manobra com armas de qualquer tipo, atividade de pesca, ato internacional e grave de poluição são considerados ofensas ao Estado.
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A extensão do mar territorial brasileiro compreende a faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a partir da base de linha normal (linha de baixa-mar) do litoral continental e insular. A largura do mar territorial brasileiro corresponde à extensão do mar territorial (lei nº 8.617/93, art. 1º, parágrafo único, e Convenção de Montego Bay, art 7º).
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3. Zona contígua: 
 É a faixa adjacente ao mar territorial, contada a partir da mesma base, cuja extensão máxima é de 24 milhas.
Nesta faixa, entre as 12 e as 24 milhas, o Brasil pode tomar medidas de fiscalização visando evitar infrações às leis e regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários e reprimir tais infrações.
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4. Zona econômica exclusiva:
Zona situada além do mar territorial e a este adjacente.
No Brasil compreende a faixa que se estende das 12 às 200 milhas, contadas a partir das linhas de base.
Sobre esta o Estado exerce direitos de soberania para fins de aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais existentes na água, no leito e no subsolo.
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Os direitos de soberania incidentes sobre a plataforma continental são exclusivos e independentes de ocupação no tocante à exploração e aproveitamento dos seus recursos naturais.
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5. Plataforma continental:
Compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas de base do mar territorial.
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6. Alto-mar:
Corresponde a todas as partes do mar, excluídos a zona econômica exclusiva, o mar territorial, as águas interiores e as águas arquipelágicas de um estado arquipélago, sobre as quais não incide o poder soberano de qualquer Estado.
Nos termos da Convenção de Montego Bay o princípio da liberdade determina o pleno acesso ao alto-mar: liberdade de navegação, de sobrevoo, de colocar cabos e dutos submarinos, de construir ilhas artificiais e outras instalações de pesca e de investigação científica. 
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Estreitos e canais: são corredores que estabelecem a comunicação entre dois mares ou duas seções do mesmo mar.
	Os estreitos são formações naturais e os canais, artificiais.
	O Direito do Mar assegura o direito de passagem em trânsito nos estreitos utilizados para navegação internacional de todos os navios e aeronaves.
	Nos canais há liberdade de trânsito sem descriminação de qualquer espécie, mediante pagamento de taxas.
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7. Rios internacionais:
São os cursos de água presentes no espaço de mais de um Estado soberano.
Podem ser: 
Sucessivos – são os que cortam os territórios de mais de um estado separadamente, passam por um Estado depois pelo outro;
Contíguos – são os rios que separam dois ou mais Estados soberanos. Chamados também de fronteira ou limítrofes.
 
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A Convenção de Barcelona (1921) proclama dois grandes princípios relativos à dois rios internacionais: o da liberdade de navegação para terceiros Estados e o da igualdade no tratamento.
	Os Estados ribeirinhos não devem criar obstáculo a navegação, embora seja lícito receber taxas por serviços prestados.
	Na América do Sul o Tratado de Cooperação Amazônica (1978) firmado por Brasil, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Suriname e Guiana regula a navegação comercial e veda novas adesões.
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8. Espaço Aéreo:
Direito Internacional Aéreo são as normas internacionais que disciplinam o espaço aéreo e a sua aplicação. 
Princípios elementares : 
O Estado exerce poder soberano absoluto em relação ao seu espaço aéreo bem como sobre o território e o mar territorial.
	A navegação em seu espaço aéreo por outros estados pressupõe permissão avulsa ou acordo internacional;
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Espaço extra-atmosférico:
	O Tratado sobre o Espaço Exterior (1967) prescreve que:
O Espaço extra-atmosférico e os corpos celestes são de acesso livre, insuscetíveis de apropriação ou anexação por qualquer Estado;
A investigação e exploração devem ser feitas em benefício coletivo, com acesso geral às informações que se recolham;
“Tecnologia & Meio ambiente |  N° Edição:  2216 |  27.Abr.12 - 21:00 |  Atualizado em 16.Out.12 - 04:05 Revista Istoé
Mineração espacial
Investidores de peso, como um dos criadoresdo Google e o cineasta James Cameron, apostam na exploração de asteroides como saída para a escassez de matéria-prima na Terra”
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Os Estados se comprometem à abstenção de todo ato lesivo às iniciativas alheias, a ajuda mútua na proteção dos astronautas e a tomada de medidas cautelares contra riscos decontaminação;
As incursões no espaço exterior são prerrogativas dos Estados soberanos;
A migração espacial e as casualidades do retorno não alteram a propriedade dos engenhos, que se preservam no domínio do Estado que os tenha produzido e lançado em órbita.
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9. Pólo Norte e Antártica:
	O Pólo Norte é constituído por um oceano coberto de gelo ininterruptamente.
	É utilizado pela via aérea como alternativa para a economia de distância entre o extremo oriente e o continente europeu.
	A Antártica é uma ilha de grandes proporções quase que completamente coberta de gelo.
	São áreas que não estão subordinadas à soberania de um único Estado e, para serem exploradas necessitam da realização de tratados, a fim de que seu uso seja pacífico.
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Tratado da Antártica (1959) firmado entre os governos da Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Grã – Bretanha, Irlanda do Norte, Brasil e Estados Unidos, dentre outros. Estabelece que: 
Sua utilização deve ser exclusivamente para fins pacíficos;
É vedada qualquer medida de caráter militar, exceto para pesquisa;
Nenhuma disposição deste tratado pode ser interpretada como renúncia a direitos por qualquer das partes;
As explorações nucleares são proibidas bem como o lançamento de lixo ou resíduos radioativos.
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Ponte da Amizade. Fronteira Brasil-Paraguai
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População : todos que estão no território, mesmo sem vínculos com o Estado. Conceito demográfico-matemático.
Povo: aspecto jurídico do grupo vinculado a uma determinada ordem normativa.Conceito jurídico-constitucional
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POVO : se refere a um agrupamento humano com cultura ( língua, religião, tradições) semelhante e antepassados comuns; supõe certa homogeneidade e desenvolvimento de laços espirituais entre si. 
Sob o prisma político se liga ao conceito de cidadania, conforme a descrição aristotélica de quem eram os cidadãos (povo de Atenas). 
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Subjetivo: o Estado é sujeito do poder público e o povo, como seu elemento componente, participa dessa condição.
Objetivo: o povo é objeto da atividade do Estado.
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A Declaração Universal dos Direitos do Homem proclama em seu artigo XV que "Todo homem tem direito a uma nacionalidade", e complementa o princípio com o parágrafo seguinte: "Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade".
Nacionais são as pessoas submetidas a autoridade direta de um Estado às quais este reconhece direitos e poderes e deve proteção, além de suas fronteiras.
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Jus soli:considera o lugar de nascimento como determinante da nacionalidade;
Jus sanguinis: é determinada pela nacionalidade dos pais.
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A nacionalidade pode ser originária (primária) ou adquirida (secundária ou derivada), sendo a primeira a que resulta do nascimento e a segunda a que provém de uma mudança da nacionalidade. Trata-se, a nacionalidade primária, de um fato jurídico, eis que há produção de efeitos jurídicos sem que para isso tenha concorrido a vontade da pessoa. A determinação da primeira é obra da vontade do Estado, ao passo que a da segunda depende da vontade do indivíduo. O direito de escolher uma nova nacionalidade, ou pela renúncia a nacionalidade de origem, ou pela mudança da nacionalidade adquirida, é um dos direitos primordiais do homem. Assim, todo indivíduo, juridicamente capaz, pode escolher livremente o Estado ao qual quer pertencer. 
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 É uma realidade sociológica. É uma entidade de direito natural e histórico. Conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de sangue, idioma, religião cultura e ideais. No âmbito jurídico, é a detentora da soberania e possuidora da autodeterminação.
O conceito de nação nasceu como uma criação artificial, com o surgimento dos primeiros Estados nacionais, fortalecido no séc. XVIII para simbolizar a unidade popular nas lutas contra o absolutismo.
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“Devido ao fato inegável da Nação constituir uma realidade, o grau mais alto de integração social até hoje alcançado convivência humana, e ao fato não menos importante de que a Nação já contem em esboço ou em forma latente a personalidade estatal, que só se torna completa mediante o ordenamento jurídico, é que se costuma dizer que a Nação é titular da soberania.” Reale.
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Conceito firmado no séc. XVI;
Séc. XII – poder concomitante,
Séc. XIII – poder absoluto;
Definição : “é o poder que tem uma nação de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência”. Reale.
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Una: superior aos demais poderes;
Indivisível: regula todos os fatos ocorridos no Estado;
Inalienável:não pode ser representada, transferida;
Imprescritível: não tem prazo de duração;
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Significados:
Interno: insubordinação a um poder superior.
Externo: independência e impermeabilidade. 
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Reconhecimento do pluralismo de ordenamentos soberanos, transnacionais.

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