História da Enfermagem no Brasil

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História da Enfermagem no Brasil
 
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EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM
FASE PRIMITIVA ou Empírica ( práticas de saúde instintivas, práticas de saúde mágico sacerdotais, práticas de saúde monástico medievais, práticas de saúde pós monástico medievais – fase tempestuosa para a enfermagem)
	Na primeira fase, não havia profissionais e a assistência prestada aos doentes era praticadas por leigos que usavam e abusavam dos mais condenáveis meios de tratamento, pondo em risco a vida daqueles que caíam em suas mãos. Não só pela falta de recursos mas, também pela falta de conhecimentos.
	As ações das irmãs de caridade lançaram as bases da enfermagem.
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Enfermagem Moderna
Idade da Florence
	Contribuiu grandemente para a evolução desta arte, com estudos científicos aproximadamente em meados do séc XIX.
	A chamada Dama da Lâmpada era destemida, brava e ao mesmo tempo suavíssima. Tinha uma grande capacidade de agir e sentir.
	Foi necessário uma guerra para a enfermagem obter uma conquista de que hoje somos favorecidos. (Guerra da Criméia).
	Florence fundo a primeira escola de enfermagem (1860)
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Fase do Aprimoramento ( fase atual)
	Esta representa um elevado privilégio para a enfermagem.
	Com o decorrer do tempo muito se descobriu no campo da Ciência, físicas, biológicas e sociais, contribuindo, tudo isso, para uma conceituação de prevenção, cura e reabilitação de distúrbios físicos e mentais.
	Passou então a enfermagem a considerar o indivíduo como um centro de cuidados, com atendimento individualizado,visando salientar a inter-relação dos sistemas bio-psico-socio-espirituais da pessoa humana.
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Historia da Enfermagem no Brasil
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vdap
Práticas de saúde instintivas, práticas de saúde mágico sacerdotais, práticas de saúde monástico medievais, práticas de saúde pós monástico medievais – fase tempestuosa para a enfermagem 
Sacerdotes e curandeiros
Plantas medicinais
Praticas instintivas de saúde
Enfermagem: práticas leigas
Legado: valores: abnegação, espírito de serviço, obediência e outros atributos - Enfermagem, não uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. 
vdap
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História da Enfermagem no Brasil 
A história da Enfermagem no Brasil tem início no período colonial, quando chegaram os jesuítas na missão de catequizar os índios brasileiros introduzindo novos costumes, como por exemplo, o uso de roupas, imposto pela moral cristã e mais uma série de influências que contribuíram para a degradação da raça indígena. 
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História da Enfermagem no Brasil
Além disso, os colonos que chegavam iam alterando o sistema de trabalho e a alimentação dos índios, prejudicando seu metabolismo, e pior ainda, trouxeram doenças endêmicas e epidêmicas. 
	
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História da Enfermagem no Brasil
Esses novos hábitos aumentaram a mortalidade infantil, acarretaram o aparecimento de novas doenças e a disseminação de epidemias, inclusive o uso de roupas tornou a higienização muito precária, pois os índios usavam sempre a mesma roupa até que ficassem velhas. 
Foi a partir desse contexto que se começou a pensar na enfermidade e na necessidade de alguém para cuidar dos enfermos. 
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História da Enfermagem no Brasil
Antes da colonização eram os próprios índios que cuidavam dos seus doentes, por rituais místicos realizados por Pajés, Curandeiros ou Feiticeiros. 
Com a colonização os jesuítas assumiram essa responsabilidade, seguidos pelos religiosos, voluntários leigos e escravos selecionados para essa tarefa.
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História da Enfermagem no Brasil 
Surge assim a Enfermagem, com fins mais curativos do que preventivos e, curiosamente, sendo formada, na maioria, por enfermeiros do sexo masculino. 
Foi nesse período, por volta de 1543, que surgiram as primeiras Santas Casas de Misericórdia.
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História da Enfermagem no Brasil
A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira - compreende desde o período colonial até o final do século XIX e analisa a organização da Enfermagem no contexto da sociedade brasileira em formação. 
Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. 
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A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543. 
Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba.
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Segundo Michel Foucarret: 
“antes do século XVIII, o hospital era essencialmente uma instituição de assistência aos pobres... O pobre, como pobre, tem necessidade de assistência, e, como doente, portador de doença e de possível contágio, é perigoso. Por essas razões o hospital deve estar presente tanto para recolhê-lo quanto para proteger os outros do perigo que ele encarna...”. 
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	“O atendimento nas Santas Casas era puramente assistencial, atendendo principalmente os enfermos miseráveis, mas também soldados, pois não havia um hospital governamental para eles”.
	
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Não era exigido qualquer nível de escolaridade daqueles que quisessem exercer o cuidado aos doentes, podiam participar voluntários leigos e escravos treinados. Era comum o uso de um manual, O GUIA DO ENFERMEIRO, publicado em Portugal. 
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A assistência prestada aos doentes dependia da iniciativa privada e algumas Santas Casas mantinham o funcionamento à base de esmolas. 
O controle desses estabelecimentos de assistência ia sendo passado às Ordens Religiosas, à medida que estas iam chegando ao Brasil. A Santa Casa do Rio de Janeiro foi entregue às Irmãs de Caridade, quando estas chegaram ao Rio em 1852. 
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Essa situação geral das Santas Casas, na qual a enfermagem exercida em bases totalmente empíricas, se estendeu desde o período colonial até o início do século XX. 
É necessário destacar a figura de Padre Anchieta, que foi de grande importância, inclusive, na fundação da Santa Casa do Rio de Janeiro.
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Padre José de Anchieta não se limitou ao ensino de ciências e catequeses; foi além: atendia aos necessitados do povo, exercendo atividades de médico e enfermeiro. 
A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais minuncioasamente descritas. 
Em seus escritos encontramos estudos de valor sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais comuns. 
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Estudava o Brasil e os índios. Deixou vários documentos com informações preciosas sobre os conhecimentos médicos desses habitantes primitivos, tais como: Antídotos para veneno de cobra, Plantas medicinais, etc. Mencionou, inclusive, a inexistência de defeitos físicos nos índios. 
Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes. 
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Outra figura de destaque é Frei Fabiano de Cristo, que durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antonio do Rio de Janeiro, (Séc. XVIII).
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Instituição das Filhas de Caridade
Primeiros ensinamentos sobre a enfermagem no Brasil
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Instituição das Filhas de Caridade
A Instituição das Filhas de Caridade, mais conhecidas em nosso País como Irmãs de Caridade, foi criada em 1633 por Luíza de Marilac e São Vicente de Paulo. 
	Marilac já tinha trabalhado algum tempo como “enfermeira visitadora”, junto a um grupo de voluntárias, e coube a ela, a instituição das Irmãs, que compreendia: Ensinos rudimentares de enfermagem, leitura e escrita, aritmética e ética. Esse preparo durava 05 (cinco) anos. 
	
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Instituição das Filhas de Caridade : São Vicente
São Vicente, havia fundado a Confrataria da Caridade na paróquia, com a finalidade de visitar aos pobres e doentes e de distribuir esmolas. 
As Irmãs viviam em comunidades, mas sem clausura. Circulavam livremente pelas ruas para, assim, possibilitar a visita àqueles que necessitavam de seus cuidados. 
	
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“As Filhas de Caridade terão por Mosteiros, as casas dospobres; por cela, um quarto de aluguel; por capela a Igreja Paroquial; por claustro, as ruas da cidade; por clausura, a obediência; por grades, o temor a Deus; por ofício, o rosário e por véu, a modéstia”.
As Irmãs de Caridade rapidamente se multiplicaram e em 1940, já contavam 40 mil Irmãs espalhadas por todo o mundo. 	
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Voluntárias se destacaram no Brasil:
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	Duas voluntárias se destacaram no Brasil: a primeira foi Francisca de Sande, no fim do século XVII e a Segunda de maior importância, foi Ana Néri, no século XIX. 
	
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Francisca de Sande 
 Nasceu na Bahia, era viúva e se prontificou a cuidar dos doentes pobres. Nas frequentes epidemias existentes na Bahia, improvisava hospitais, e quando estes não mais cabiam doentes, levava-os para sua própria casa, gastando do seu próprio dinheiro no socorro aos pobres. 
Morreu à 21 de abril de 1702 e foi sepultada na Igreja da Piedade, em Salvador.
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Ana Néri
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Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade de Cachoeira, na Província da Bahia.
LEMBRANDO: FLORENCE NASCEU EM 1820!!!! 
Casou-se com Isidoro Antonio Neri, enviuvando aos 30 anos.
 Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870)
viu seus filhos, o cadete Pedro Antônio Néri e os médicos Isidora Antônio Néri Filho e Justiniano de Castro Rebelo; seus irmãos Manuel Jerônimo Ferreira e Joaquim Maurício Ferreira, ambos oficiais do exército, serem convocados para a Guerra do Paraguai. 
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Ana Neri resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. 
Em 15 de agosto de 1865 partiu da Bahia, de onde nunca saíra, para auxiliar o corpo de saúde do Exército, que era pequeno e contava com pouco material. 
Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. 
Começou seu trabalho no hospital de Corrientes, onde havia, nessa época, cerca de seis mil soldados internados e algumas poucas freiras vicentinas.
 
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Mais tarde, assistiu os feridos em Salto, Humaitá e Assunção. 
Mulher de posses, com seus recursos montou na capital conquistada, na própria casa onde morava, uma enfermaria limpa e modelar. 
Ali trabalhou, abnegadamente, até o fim da guerra, na qual perdeu seu filho Justiniano e um sobrinho, que se alistara como voluntário da pátria
Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem.
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O governo Imperial lhe concede uma pensão, com a qual educou quatro órfãos que recolhera no Paraguai, além de medalhas humanitárias e de campanha. 
Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. 
A primeira Escola OFICIAL de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. 
Seu retrato de corpo inteiro, obra de Vítor Meireles, figura em lugar de honra no Espaço municipal de Salvador.
Ana Neri assim como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar.
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 Obrigada.