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Higiene Ocupacional Básica

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*
Fundamentos de Medicina do Trabalho
*
Epidemiologia
A epidemiologia tem por finalidade o estudo da ocorrência de doenças numa determinada população, num dado tempo, e dos meios preventivos que utilizamos para evitar o aparecimento de novos surtos
*
Prevenção pré- patogenico
Período patogênico
morte
seqüelas
Cura clínica
Doença
 estabelecida
Prevenção terciária
Reabilitação 
profissional
Prevenção secundária
Prevenção
primária
Limitação da
incapacidade 
Diagnóstico precoce
e tratamento imediato
Promoção
da saúde
Alterações
orgânicas
sintomas
estímulo
agente
hospedeiro
MA
*
Noções de toxicologia industrial
*
Toxicologia
É a ciência que estuda tóxico e este é todo agente capaz de determinar uma ação deletéria a um sistema biológico.(qualquer substância pode ser tóxica, dependendo da situação)
*
Vias de penetração no organismo
Via respiratória – é a mais importante e perigosa devido a presença de gases e vapores tóxicos em grande quantidade no ambiente;
Via cutânea – vapores de algumas substâncias como mercúrio, iodo, anilina e produtos que se fixam nas gorduras, como clorofórmio, chumbo tetraetila são absorvidos ativamente;
Via oral – Agrava-se com maus hábitos nos locais de trabalho(fumar com as mãos sujas e alimentar-se junto a atividade laboral). 
*
Mecanismo de intoxicação
Alguns metais como o mercúrio, cobre, ferro, chumbo podem fixar-se no rim e levar a um quadro de insuficiência renal; 
O monóxido de carbono(CO) tem ação direta nas células do coração; 
Quadros neurológicos podem ser observados nas intoxicações pelo chumbo, arsênico e também o CO. 
*
Mecanismo de intoxicação
 A) intoxicação por via oral- O sistema digestivo reage bem às ações deletérias, pois existe um sistema de adaptação. 
Por exemplo o HCL pode ser neutralizado ou modificado pelo conteúdo intestinal, como alimentos, muco ou secreções, ou ser diluído pela presença de água secretada pelo próprio tubo digestivo.
A ingestão de soda cáustica pode ser alterada pelos ácidos gástricos. 
Os tóxicos de um modo geral, podem provocar vômitos, sensação de queimação e diarréia.
*
Mecanismo de intoxicação
 B) Intoxicação por via respiratória
A maioria dos derivados de petróleo, substâncias voláteis, monóxido de carbono, etc. têm na via respiratória a principal via de acesso;
A ação destes tóxicos produz quadros de insuficiência respiratória, conduzindo a uma diminuição da troca de oxigênio ao nível dos pulmões;
Outros gases como o CO, CO2, podem atuar diretamente no sistema nervoso, ocasionando diminuição da troca de oxigênio;
Os efeitos principais são : aumento da freqüência cardíaca e respiratória, aumento da secreção brônquica e parada respiratória.
*
Mecanismo de intoxicação
 C) Intoxicação pela via cutânea
Vários grupos de substâncias, entre as quais aquelas que têm o poder de fixar-se nas gorduras, podem ser absorvidas ativamente pela pele, além de alguns vapores que também agem desta forma;
Uma vez absorvido na circulação o tóxico pode provocar alterações no sangue, diminuindo a concentração de hemoglobina nos glóbulos vermelhos( por ex.:anilina);
O benzeno age diretamente no órgão produtor dos glóbulos vermelhos(medula óssea), causando um quadro grave de anemia irreversível(anemia aplástica);
Os tóxicos uma vez absorvidos, atingem a circulação sangüínea, onde permanecem por pouco tempo, fixando-se a seguir, nos órgãos que mantém afinidade, tais como :
Compostos metálicos(Chumbo, mercúrio, arsênico, etc.)fixam-se no fígado;
Benzeno fixa-se sobre a medula óssea
*
Tipos de intoxicação
Aguda – os efeitos nocivos ao organismo se manifestam após uma exposição curta;
Crônica – os efeitos nocivos vão se acumulando no organismo do trabalhador, através do tempo de exposição aos tóxicos.
*
Prevenção das intoxicações 
Conhecimento dos produtos químicos, de suas ações nocivas no organismo e dos primeiros sintomas;
Neutralização dos efeitos através de medidas protetoras;
Educação e conscientização dos trabalhadores; 
*
Noções de Higiene do Trabalho
 A ACGIH – “Asociação Norte-Americana de Higienistas Industriais “ define :
Higiene Industrial é uma ciência e uma arte que tem por objetivo o reconhecimento, avaliação e o controle daqueles fatores ambientais ou tensões, originadas nos locais de trabalho, que podem provocar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem estar, desconforto significativo e ineficiência nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade
*
Classificação dos riscos ambientais
Riscos químicos 
Riscos físicos
Riscos biológicos
*
Riscos químicos
Riscos químicos
Gases e vapores
aerodispersóides
sólidos
líquidos
névoas
neblinas
fumos
pós
*
Conceituação e classificação
Poeiras são partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de sólidos(polimento de granitos,limpeza abrasiva, manuseio de minérios);
Fumos são partículas sólidas, produzidas por condensação ou oxidação de vapores de substancias que são sólidas a temperatura norma(fusão de metais e combustão da madeira);
Névoas são partículas líquidas, produzidas por ruptura mecânica de líquidos(;
Neblinas são partículas líquidas, produzidas por condensação de vapores de substâncias que são líquidas a temperatura normal 
Poeiras e névoas são formadas por partículas de mais de 0,5 microns de diâmetro, e os fumos e neblinas por partículas de menos de 0,5 microns.( 1 micron é uma unidade de medida equivalente a 1/1000 de milímetro) 
*
Gases e vapores
Gás é a denominação dada às substâncias que, em condições normais de pressão e temperatura(25.ºC e 760 mm Hg) estão no estado gasoso(hidrogênio, oxigênio e nitrogênio)
Vapor é a fase gasosa de uma substância que a 25.º C e 760 mm é líquida ou sólida(vapores de gasolina, de naftalina)
	A principal diferença entre os gases e os vapores é a concentração que pode existir o ambiente.
*
Classificação dos gases e vapores
quanto a sua ação sobre o organismo
Irritantes
Anestésicos
Asfixiantes
*
Gases e vapores irritantes
A) Primários – ação sobre o organismo é a irritação local e dividem-se em :
Irritantes de ação sobre as vias respiratórias superiores(garganta e nariz)
Ex.: Ácidos fortes(HCL, H2SO4), álcalis fortes(NH3, NAOH)
Irritantes de ação sobre os brônquios
Penetram mais profundamente na vias respiratórias produzindo sua irritação nos brônquios
Ex.: Anidrido sulforoso(SO2) e o CL2
Irritantes sobre os pulmões
Gases tem baixa solubilidade em água, podendo alcançar os alvéolos pulmonares, onde produzirão ação irritante intensa
Ex.: O3, Gases nitrosos como NO2
Irritantes atípicos
Apesar de sua baixa solubilidade, possuem ação irritante sobre as vias respiratórias como os gases lacrimogênicos e o aldeído acrilico (gás liberado por motores diesel )
*
Gases e vapores irritantes
B) Irritantes secundários
Estas substâncias, apesar de possuírem efeito irritante, têm uma ação tóxica generalizada sobre o organismo.
Ex.: Gás sulfídrico (H2S) 
*
Gases e vapores anestésicos
 Uma propriedade comum a todos eles é o efeito anestésico, devido à ação depressiva sobre o sistema nervoso central. Este efeito aparece em exposições a altas concentrações, por períodos de curta duração; 
Estas substâncias são introduzidas em nosso organismo através da via respiratória, alcançando o pulmão, onde são transferidas para o sangue, que as distribuirá para o resto do corpo 
*
Gases e vapores anestésicos
 Podem ser divididos em :
Anestésicos primários – Não produzem outro efeito além da anestesia, mesmo em exposições repetidas a baixas concentrações.
Ex.: Butano, propano, eteno, ésteres, aldeídos, cetonas.
Anestésicos de efeitos sobre as vísceras – Podem gerar danos ao fígado e aos rins dos expostos.
Ex.: Hidrocarbonetos clorados(tetracloreto de carbono, tricloroetileno e percloroetileno)
Anestésicos de ação sobre o sistema formador do sangue – Acumulam-senos tecidos graxos, medula óssea e sistema nervoso
Ex.: Hidrocarbonetos aromáticos como benzeno, tolueno e xileno. 
*
Gases e vapores anestésicos
 Podem ser divididos ainda em :
Anestésicos de ação sobre o sistema nervoso – 
Ex.: dissulfeto de carbono, álcool metílico e etílico.
Anestésicos de ação sobre o sangue e o sistema circulatório –
Ex.: anilina, nitrobenzeno, nitrotolueno
*
Gases e vapores asfixiantes
 Asfixia é o bloqueio dos processos vitais, causado pela falta de oxigênio, podendo levar a lesões definitivas do cérebro em poucos minutos. 
	Os gases e vapores asfixiantes podem ser subdivididos em simples e químicos
Simples – tem a propriedade de deslocar o oxigênio do ambiente. Ex.: Hidrogênio, hélio, metano, etano, acetileno, CO2
Químicos – ao ingressarem no organismo interferem na perfeita oxigenação dos tecidos. Ex.: O CO, a anilina e o ácido cianídrico. 
*
Limites de tolerância
São aquelas concentrações dos agentes químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes nos ambientes de trabalho, sob as quais os trabalhadores podem ficar expostos durante toda a vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.
*
*
Limite de Tolerância
A) Média ponderada - Podemos ter valores acima do limite fixado, desde que sejam compensados por valores abaixo deste, acarretando uma média ponderada igual ou inferior ao limite de tolerância. O valor máximo é obtido através da aplicação de um fator de desvio, conforme a fórmula abaixo :
Valor máximo = L.T x FD
Por exemplo, a amônia que tem LT = 20 ppm, terá fator de desvio 1,5 conforme Quadro n.º 2 da NR-15, sendo assim ao longo do dia o máximo valor permissível é o de 30 ppm. 
*
Limite de Tolerância
 
LT
tempo
Valor máximo
concentração
*
Limite de Tolerância – Valor Teto
VT
*
Substâncias de ação generalizada sobre o organismo, podendo ser absorvidas por via cutânea
*
Medidas genéricas de controle de agentes ambientais
Relativas ao ambiente :
Substituição do produto tóxico ou nocivo;
Mudança ou alteração do processo ou operação;
Encerramento ou enclausuramento da operação;
Segregação da operação ou processo;
Ventilação geral diluidora;
Ventilação local exaustora;
Manutenção;
Projetos adequados
Relativas ao pessoal :
EPI;
Controle Médico;
Educação e Treinamento;
Limite de Exposição.
*
NR -15 Atividades e operações insalubres
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a :
40% para a insalubridade de grau máximo;
20% para a insalubridade de grau médio;
10% para a insalubridade de grau mínimo.
*
NR-15 Atividades e operações insalubres
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa;
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo
*
NR-15 Atividades e operações insalubres
*
NR-15 Atividades e operações insalubres
*
NR-15 Anexo n.º 7 
Radiações não ionizantes – Ex. radiações ultravioletas, infravermelhas, microondas e laser. 
Uso em fornos de microondas, radares para barcos, lasers, inspeção para controle de qualidade, lâmpadas ultravioletas para eliminar germes, solda elétrica, operação de fornos metalúrgicos e siderúrgicos, etc. 
Efeitos -conjuntivite, glaucoma, câncer de pele, etc. 
*
NR-15 Anexo n.º 9 
FRIO
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. 
*
NR -15
Limites de tolerância para exposição ao calor 
*
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA TÉRMICO
CONFORTO TÉRMICO
SOBRECARGA
TÉRMICA
HIGIENE DO TRABALHO 
NR-15
ERGONOMIA
NR - 17
*
Forma de energia que se transfere de um sistema para outro em virtude de uma diferença de temperatura entre os mesmos.
 É um agente físico presente em uma série de atividades como:
Siderurgia;
Fundição;
Industria do Vidro;
Industria Têxtil ...
DEFINIÇÃO
 O homem exposto a altas temperaturas tem o rendimento físico e mental diminuído.
É sabido que a exposição, não controlada, ao calor induz a erros de perceptação e raciocínio, o que pode desencadear acidentes. 
CONSIDERAÇÕES
*
Reações do Organismo ao Calor
O organismo humano no sentido de promover um aumento da perda de calor, processa uma série de reações fisiológicas buscando o equilíbrio térmico.
O organismo só estará em equilíbrio térmico quando o S for igual a zero.
*
Perda e ganho de calor pelo organismo
M – calor produzido pelo metabolismo;
C – calor ganho ou perdido por condução-convecção;
R – calor ganho ou perdido por radiação;
E – calor perdido por evaporação;
S- calor acumulado no organismo(sobrecarga térmica)
*
IBUTG - ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO TERMÔMETRO DE GLOBO
 Ambiente interno com carga solar
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
 Ambiente interno sem carga solar
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Sendo que :
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
Tbs = temperatura de bulbo seco 
*
Regime de trabalho intermitente com descanso no próprio local de trabalho
 Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos efeitos legais.
NR-15 Atividades e operações insalubres
Anexo-3 Limite de tolerância para exposição ao calor
Para cada hora de trabalho
Tipo de Atividade - Temperatura (Cº)
LEVE
MODERADA
PESADA
TRABALHO CONTÍNUO
ATÉ 30,0
ATÉ 26,7
ATÉ 25,0
45 min TRABALHO
15 min DESCANSO
30,1 À 30,6
26,8 À 28,0
25,1 À 25,9
30 min TRABALHO
30 min DESCANSO
30,7 À 31,4
28,1 À 29,4
26,0 À 27,9
15 min TRABALHO
45 min DESCANSO
31,5 À 32,2
29,5 À 31,1
28,0 À 30,0
NÃO PERMITIDO TRABALHO SEM MED. DE CONTROLE
ACIMA 32,2
ACIMA 31,1 
ACIMA 30,0
*
Observações importantes
Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais, para a exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço
Nos casos em que o descanso é em outro local, considera-se este ambiente como termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve. 
*
Quadro n.º 2
(LT para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local) 
*
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
Quadro n.º 03
*
Fluxo - 1
Avaliação da exposição ao calor
MEDIR AS TEMPERATURAS
DEFINIR TIPO DE EXPOSIÇÃO
SEM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
COM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
DEFINIR REGIME DE TRABALHO (VIDE QUADRO Nº 1)
NOTA: Se os valores excederem aos estabelecidos no quadro nº1, seguir fluxo-2. 
*
*
CALOR
EFEITO ADVERSOS À SAÚDE
INTERMAÇÃO
DESIDRATAÇÃO 
CÂIBRA
PERDA ELETROLÍTICA
TONTURA E DESFALECIMENTO
*
Doenças do Calor
EXAUSTÃO DO CALOR
Decorrer de uma insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral, resultante da dilatação dos vasos sangüíneos. Uma baixa pressão sangüínea é o evento crítico resultante.
DESIDRATAÇÃO
Inicialmente reduz o volume do sangue, promovendo a exaustão do calor, podendo chegar a deterioração do organismo. A desidratação acarretará na ineficiência muscular, redução da secreção, acúmulo de ácido nos tecidos, febre e morte quanto mais elevada for a intensidade.
CÃIBRAS DE CALOR
São os espasmos musculares, seguindo-se uma redução do cloreto de sódio no sangue.
CHOQUETÉRMICO
Quando a temperatura do núcleo do corpo põe em risco algum tecido vital.
São distúrbios fisiológicos que ocorrem quando os mecanismos de troca térmica não são suficientes para remover a troca adequada de calor. 
*
MEDIDAS DE CONTROLE
RELATIVAS AO PESSOAL
 REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA
Reposição de água e sal;
Sob controle médico.
 LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Regime de trabalho/descanso;
Revezamento de pessoal;
Reestudo dos procedimentos.
 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Óculos de segurança com lentes especiais;
Luvas, mangas, aventais, capuzes;
Tecido leve;
Tecido aluminizado;
Cor clara. 
 ACLIMATIZAÇÃO		
Adaptação fisiológica do organismo a um ambiente quente;
Aclimatização parcial de 4 a 6 dias;
Aclimatização total de 14 dias. 
 MÉDICAS
Exames médicos pré-admissionais;
Exames médicos periódicos.
*
MEDIDAS DE CONTROLE
RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE
 
MEDIDA ADOTADA
FATOR ALTERADO
Insuflação de ar fresco no local onde permanecer o trabalhador.
Temperatura do ar
Maior circulação do ar existente no local de trabalho.
Velocidade do ar
Exaustão do vapor d'água emanados de um processo.
Umidade relativa do ar
Barreiras refletoras (alumínio polido e aço inoxidável).
Barreiras absorventes (ferro e aço oxidado).
Barreiras contra radiação infra-vermelha
Calor radiante
Automatização do processo.
Calor produzido pelo metabolismo
*
CALOR
MEDIDAS DE CONTROLE
BARREIRAS
VENTILAÇÃO / REFRIGERAÇÃO 
PAUSAS
ACLIMATAÇÃO
REPOSIÇÃO HÍDRICA
CONTROLE MÉDICO
TREINAMENTO
*
NR-15 Atividades e operações insalubres
Anexo-3 Limite de tolerância para exposição ao calor
A exposição ao calor deve ser avaliada através do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo-IBUTG:
 Ambientes internos ou sem carga solar ;
 Ambientes externos ou com carga solar;
Aparelhos de avaliação:
 Termômetro de bulbo úmido natural;
 Termômetro de globo;
 Termômetro de mercúrio comum;
Medições devem ser efetuadas no local onde o trabalhador permanece e na altura do corpo mais atingida.
*
RADIAÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO
*
Histórico da radiação
1) 08/11/1895 - Wilhem Konrad Roentgen observou um fraco brilho esverdeado numa tela fluorescente ativado por um tipo de emanação desconhecida de um tubo carregado eletrostaticamente.
2) 28/12/1895 - Roentgen escreve o primeiro trabalho: “On a New Kind of Ray” para a Bavarian Physical medical Society.
*
3) 05/01/1896 - O Viena Press publica um resumo e a notícia se espalha rapidamente no mundo.
4) Um dia após a chegada do relatório nos USA, Thomas A. Edson começa a trabalhar no assunto.
5) Durante o ano de 1896, a revista Medical record (NY) publica 28 referências sobre os Roentgen Rays ou X Rays.
6) Antes do final do ano, trabalhadores sofrem severas reações devido aos raios X. Uma assistente de T. Edson - Clarence Doll - talvez tenha sido a primeira que sabidamente morreu de câncer induzido por raios X.
*
Primeira radiografia de parte do corpo humano
*
7) No mesmo mês (nov/1895) da descoberta de Roentgen, A. H. Becquerel descobriu que algum tipo de raio similar ao raio X era continuamente emitido por compostos de urânio natural.
8) Em 12/1898, Pierre e Marie Curie anunciavam, a partir de compostos de urânio, a descoberta de um material altamente radioativo, que chamaram de RADIUM. Era constituído de três tipos de raio; um deles foi chamado de Raios Gama - com menor energia, mas maior capacidade de penetração.
*
9) Os Raios Gama pareciam atuar em tecidos vivos. Em 1901, Becquerel sofreu queimaduras por causa de um frasco de Radium que levava no bolso; Pierre Curie queimou sou braço intencionalmente. Estes fatos levaram à idéia que o Radium tinha propriedades medicinais. Curie levou Ra ao Hospital S. Louis (Paris), onde se iniciou a aplicação em doenças dermatológicas.
10) A pesquisa mostrou que os raios do Ra tinham efeito bactericida. Sementes perdiam o poder de germinação, protozoários mostravam anormalidades e retardo no desenvolvimento.
*
11) Histologias de tecidos irradiados foram estudadas por Bergonie e Tribondeau, que elaboraram a lei: “células imaturas em estado de divisão são mais sensíveis à irradiação do que células adultas ou estacionadas.”
12) Em 1903, o efeito esterilizante dos RX foi observado. Em mais alguns anos, Bardeen observou que ovos de rã fertilizados por espermas e irradiados com RX desenvolviam anormalidades.
13) Em 1927 H.J. Muller estudou em Drosophila que RX e raios gama produziam mutações hereditárias.
*
QUAIS OS EFEITOS?
A extensão dos danos causados depende basicamente:
 Do tipo de radiação;
 Do tempo de exposição;
 Da forma de exposição;
 Do órgão irradiado;
 Intervalo entre irradiações;
*
Os efeitos conhecidos estavam associados à exposições com altas doses:
Acidentes radiológicos;
Experiências com cobaias;
Hiroshima;
Nagasaki;
*
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
Em função do nível de dano:
Efeitos somáticos:
 Afetam a pessoa irradiada;
 Dependem da dose absorvida, da taxa de absorção da energia da radiação, da região e da área do corpo irradiada;
 Ex.: A medula óssea e os órgãos reprodutores são muito sensíveis às radiações;
Efeitos hereditários:
 Afetam os descendentes da pessoa irradiada;
 É cumulativo e independe da taxa de absorção da energia da radiação;
 Ex.: irradiação das células dos órgãos reprodutores;
*
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
Em função do tempo de manifestação:
Efeitos imediatos:
Ocorrem dentro de poucas horas até algumas semanas após a irradiação;
Ex.: Radiodermite (inflamação cutânea resultante da ação de radiação ionizante);
 Queimaduras;
Efeitos tardios:
Ocorrem muito tempo (anos ou décadas) após a irradiação;
Ex.: Câncer;
 Leucemia nas vítimas de Hiroshima e Nagasaki;
Obs.: É por isso que os técnicos em radiologia devem usar detectores. Não se poderia esperar os sintomas clínicos aparecerem, pois estes podem ser tardios, como o câncer;
*
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
	Em função das doses recebidas e das formas de resposta:
Efeitos estocásticos: 
Podem ocorrer para qualquer dose de radiação recebida e pequenos tempos de exposição; 
A PROBABILIDADE de ocorrência é proporcional à dose recebida e ao tempo de exposição;
Radiologistas sem a devida proteção podem desenvolver estes efeitos;
A radioproteção visa reduzir a ocorrência de efeitos estocásticos;
Os principais danos causados variam desde redução na expectativa de vida, alterações genéticas até câncer;
*
Qualquer resposta natural do organismo a um agente agressor é um efeito biológico;
Efeito biológico NÃO significa doença;
Para pequenas irradiações, por exemplo num exame de raios X, a quantidade de efeitos biológicos é pequena;
 Ex.: redução de leucócitos ou hemácias;
As doenças representam um desequilíbrio no organismo em função da freqüência ou quantidade de pequenos danos biológicos;
 
 Ex.: câncer é o estágio final de um dano biológico ao longo de anos;
*
Efeitos determinísticos:
Ocorrem para doses elevadas a partir de um limite;
Ex.: Vítimas de acidentes radioativos;
Doses abaixo do limite não geram perda significativa de células que comprometam determinado órgão;
O tempo de resposta à radiação recebida é variável, desde horas até meses após a irradiação;
A GRAVIDADE dos danos causados aumenta com a dose recebida e com a extensão do corpo exposta;
Ex.: exposição local, exposição de corpo inteiro
*
 Exposição local:
 Redução no número de células sangüíneas;
 Esterilidade (total ou permanente);
 Radiodermite;
 Catarata (quanto maior a idade, maior o efeito e menor o tempo de latência);
 Exposição de corpo inteiro:Síndrome aguda da radiação;
*
SÍNDROME DE RADIAÇÃO AGUDA (SAR)
São sintomas que indicam alterações profundas no organismo humano devido à exposições que resultam em doses absorvidas elevadas em partes do corpo ou em sua totalidade;
Ex.: vômitos, diarréia, insuficiência respiratória, coma; 
 Contaminação interna por radionuclídeos;
Exposição a feixes externos de radiação;
 
*
ACIDENTES COM FONTES RADIOATIVAS
Brasil – Goiânia/1987: Cápsula contendo césio137 encontrada numa clínica de radioterapia abandonada.
Queimaduras provocadas pela radiação
*
Tailândia - Samut Prakarn/2000: Cabeçote usado em radioterapia, contendo uma fonte de 60Co foi parcialmente desmontado em um depósito onde era mantido sem autorização das autoridades tailandesas.
Paciente III: necrose e descamação Paciente II: descamação 7
 23 dias depois do acidente semanas depois do acidente
*
TIPOS DE RADIAÇÃO
CORPUSCULARES
 ALFA
BETA
ELETROMAGNÉTICA
 Raios X
GAMA
*
RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE.
*
NR32- SEGURANAÇA E SAÚDE COM RADIAÇÃO IONIZANTE EM SEVIÇOS DE SAÚDE
 Radiações Ionizantes
32.4 DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
*
PENETRABILIDADE 
NA MATÉRIA
*
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
Efeitos térmicos comprovados,pode provocar sérias queimaduras. 
Luz Visível, Infravermelho, ondas curtas, microondas, radar.
O aquecimento excessivo e localizado pode prejudicar especialmente áreas de baixa vascularidade, como o cristalino do olho, gerando catarata. 
*
EFEITOS TÉRMICOS
Ressonância
Correntes Induzidas
*
Processos em serviços médicos com interação com radiação ionizante 	
1. Serviços de medicina Nuclear;
Manipulação de equipamentos e materiais radioativos ou rejeitos 
2. Serviços de radioterapia; 
Braquiterapia; Teleterapia profunda.
3. Serviços de radiodiagnóstico;
 raios X; fluoroscopia; tomografia.
Administração de radiofármacos aos pacientes;
4.Manipulação e armazenamento de fontes radioativas;
5.Manipulação de materiais radioativos e marcação de radiofármacos;
*
 É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária.
O Plano de Proteção Radiológica deve:
a) estar dentro do prazo de vigência;
b) identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de trabalho do serviço;
c) fazer parte do PPRA do estabelecimento;
d) ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO;
e) ser apresentado na CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta comissão.
*
*
Toda instalação radiativa deve possuir um serviço de proteção radiológica.
 O serviço de proteção radiológica deve estar localizado no mesmo ambiente da instalação radiativa ..................
O serviço de proteção radiológica deve possuir, de acordo com o especificado no PPR, equipamentos para: 
a) monitoração individual dos trabalhadores e de área;
b) proteção individual;
c) medições ambientais de radiações ionizantes específicas para práticas de trabalho.
*
Espaço Confinado(NR-33)
É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
*
*
O QUE SÃO LOCAIS CONFINADOS ?
São espaços que possuem aberturas de entrada e saída limitadas;
Não possuem ventilação natural;
Podem ter pouco ou nenhum oxigênio;
Podem conter agentes tóxicos ou inflamáveis;
Não são feitos para ocupação contínua por trabalhadores;
Podem conter outros riscos.
*
Tipos de trabalhos em espaços confinados 
Obras de construção civil;
Operação de salvamento e resgate;
Manutenção, reparos, limpeza ou inspeção de equipamentos ou de reservatórios; 
*
Onde é encontrado o espaço confinado
Indústria de papel e celulose;
Indústria gráfica;
Indústria alimentícia;
Indústria da borracha, do couro e textil;
Indústria naval e operações marítimas(porões de navios);
Indústria química e petroquímica;
Siderurgia e metalurgia;
Beneficiamento de minérios;
Indústria da construção;
Serviços de gás, águas e esgoto, eletricidade e telefonia;
Biodigestores.
*
Colocação do EPI
*
Atenção mostrada pelo observador
*
Uso de iluminação dentro do espaço confinado
*
Identificação do Risco
*
Riscos identificados
*
EPI sendo usado
*
Método de Resgate
*
Um trabalho bem feito
*
Equipe deixando o local do trabalho
*
O RECONHECIMENTO DO ESPAÇO CONFINADO: NEM SEMPRE É FÁCIL. TANQUES ABERTOS, PODEM SER CONSIDERADOS COMO ESPAÇOS CONFINADOS, POIS A VENTILAÇÃO NATURAL INEXISTE, O POTENCIAL DE ACÚMULO DE FONTES GERADORAS OU DE ESCAPE DE GÁS, TORNA A ATMOSFERA PERIGOSA. PARA RECONHECERMOS UM ESPAÇO CONFINADO, É PRECISO CONHECERMOS O POTENCIAL DE RISCO DE AMBIENTES, PROCESSOS, PRODUTOS, ETC., PORÉM O MAIS SÉRIO RISCO SE CONCENTRA NA ATMOSFERA DO AMBIENTE CONFINADO.
*
*
CONDIÇÃO AMBIENTAL ACEITÁVEL: É O AMBIENTE CONFINADO ONDE NÃO EXISTAM RISCOS ATMOSFÉRICOS E ONDE CRITÉRIOS TÉCNICOS DE PROTEÇÃO PERMITEM A ENTRADA E PERMANÊNCIA PARA TRABALHO EM SEU INTERIOR.
*
OS RISCOS ATMOSFÉRICOS: VENTILAÇÃO DEFICIENTE PROPICIA ALÉM DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO, O ACÚMULO DE GASES NOCIVOS COMO PRINCIPALMENTE O H2S (GÁS SULFÍDRICO) E O CO (MONÓXIDO DE CARBONO), QUE SÃO RESPONSÁVEIS POR 60% DAS VÍTIMAS DOS ACIDENTES EM AMBIENTES CONFINADOS.
*
ATMOSFERA IPVS – ATMOSFERA IMEDIATAMENTE PERIGOSA À VIDA OU À SAÚDE : QUALQUER ATMOSFERA QUE APRESENTE RISCO IMEDIATO À VIDA OU PRODUZA IMEDIATO EFEITO DEBILITANTE À SAÚDE.
*
VIGIA: É O INDIVÍDUO TREINADO E EQUIPADO CORRETAMENTE, QUE PERMANECE O TEMPO DE DURAÇÃO DO TRABALHO, DO LADO DE FORA DO AMBIENTE CONFINADO, DE FORMA A INTERVIR EM SOCORRO DOS EXECUTANTES DO TRABALHO, CASO SEJA PRECISO.
SUPERVISOR DE ENTRADA : PESSOA CAPACITADA PARA OPERAR A PERMISSÃO DE ENTRADA COM RESPONSABILIDADE PARA PREENCHER E ASSINAR A PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO(PET) PARA O DESEVOLVIMENTO DE ENTRADA E TRABALHO SEGURO NO INTERIOR DE ESPAÇOS CONFINADOS 
*
PERMISSÃO DE ENTRADA: É UM DOCUMENTO PADRONIZADO NA EMPRESA, RECONHECIDO POR TODOS OS DIRETA OU INDIRETAMENTE ENVOLVIDOS COM ESTE TIPO DE TRABALHO QUE AUTORIZA O EMPREGADO OU EMPREGADOS RELACIONADO(S) A ENTRAR EM UM AMBIENTE CONFINADO. ESTA PERMISSÃO DEFINE AS CONDIÇÕES PARA A ENTRADA. LISTA OS RISCOS DA ENTRADA E ESTABELECE A VALIDADE DA PERMISSÃO (NÃO PODE SER SUPERIOR A UMA JORNADA DE TRABALHO). 
*
ISOLAMENTO: É A SEPARAÇÃO FÍSICA DE UMA ÁREA OU ESPAÇO CONSIDERADO PRÓPRIO E PERMITIDO AO ADENTRAMENTO, DE UMA ÁREA OU ESPAÇO CONSIDERADO IMPRÓPRIO (PERIGOSO) E NÃO PREPARADO AO ADENTRAMENTO.
ENGOLFAMENTO : É O ENVOLVIMENTO E A CAPTURA DE UMA PESSOA POR LÍQUIDO OU SÓLIDOS FINAMENTE DIVIDIDOS
*
OS EFEITOS DO MONÓXIDO DE CARBONO: POR NÃO POSSUIR ODOR E COR ESTE NOCIVO GÁS PODE PERMANECER POR MUITO TEMPO EM AMBIENTES CONFINADOS SEM QUE O SER HUMANO TOME PROVIDÊNCIAS DE VENTILAR OU EXAURIR O LOCAL E CONSEQUENTEMENTE, EM CASO DE ENTRADA NESTES LOCAIS, PODEREMOS TER CONSEQUÊNCIAS DANOSAS AO HOMEM. EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES AO SEU LIMITE DE TOLERÂNCIA (CONCENTRAÇÃO ACIMA DA QUAL PODERÃO OCORRER DANOS À SAÚDE DO TRABALHADOR), QUE É DE 39 PPM:
O EXPOSTO PODERÁ SENTIR DESDE UMA SIMPLES DOR DE CABEÇA (200 PPM);
PALPITAÇÃO (1000 A 2000 PPM);
INCONSCIÊNCIA (2000 A 2500 PPM);
MORTE (4000 PPM).
*
ppm de CO
Acima de 200 
1000 a 2000 
2000 a 2500
Acima de 4000
 Limite de tolerância = 39 ppm 
 Acima de 200 ppm : dor de cabeça
 De 1000 a 2000 ppm : palpitação
 De 2000 a 2500 ppm : inconsciência
 Acima de 4000 ppm : morteCO
*
OS EFEITOS DO H2S: ESTE É UM DOS PIORES AGENTES AMBIENTAIS AGRESSIVOS AO SER HUMANO, JUSTAMENTE PELO FATO DE QUE EM CONCENTRAÇÕES MÉDIAS E ACIMA, O NOSSO SISTEMA OLFATIVO NÃO CONSEGUE DETECTAR A SUA PRESENÇA. EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES A 8,0 PPM (PARTES DO GÁS POR MILHÕES DE PARTES DE AR) - QUE É O SEU LIMITE DE TOLERÂNCIA, O GÁS SULFÍDRICO CAUSA:
IRRITAÇÕES (50 - 100 PPM);
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS (100 - 200 PPM);
INCONSCIÊNCIA (500 A 700 PPM);
MORTE (ACIMA DE 700 PPM).
*
ppm de H2S
 50 a 100 
100 a 200 
500 a 700
Acima de 700
 Limite de tolerância = 8 ppm 
 De 50 a 100 ppm : irritações
 De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios
 De 500 a 700 ppm : inconsciência
 Acima de 700 ppm : morte
H2S
*
PROCESSOS DE LIMPEZA PODEM CRIAR ATMOSFERAS PERIGOSAS EM ESPAÇOS CONFINADOS: 
SEMPRE DURANTE OS TRABALHOS DE DRENAGEM, LIMPEZA, LAVAGEM E PURGA DE UM TANQUE, GASES NOCIVOS APARECEM TORNANDO O AMBIENTE INSUSTENTÁVEL DA VIDA E DA SAÚDE. OS TEORES DE OXIGÊNIO, NORMALMENTE DIMINUEM PELO DESLOCAMENTO DESTE, PELOS GASES ORIUNDOS DAS ATIVIDADES DE LIMPEZA. OS GASES COMBUSTÍVEIS SÃO LIBERADOS DAS SUPERFÍCIES SOB AS ENCRUSTAÇÕES ORGÂNICAS, SÃO LIBERADOS DOS PONTOS BAIXOS OU ALTOS, DAS FLANGES E DEMAIS CONEXÕES OU VÁLVULAS. DA MESMA FORMA OS GASES TÓXICOS PELA AÇÃO DE SOLVENTES OU PRODUZIDOS PELA REAÇÃO QUÍMICA ENTRE ESTES E OUTROS MATERIAIS UTILIZADOS NA LIMPEZA.
*
PÓS E POEIRAS INFLAMÁVEIS: 
PRODUTOS COMO O CARVÃO, TRIGO, CELULOSE, FIBRAS, PLÁSTICOS EM PARTÍCULAS FINAMENTE DIVIDIDAS, CRIAM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NO INTERIOR DE AMBIENTES CONFINADOS.
*
ATIVIDADES AGRAVANTES: 
OS TRABALHOS DE SOLDA, CORTES A QUENTE, TRATAMENTO TÉRMICO, FUNCIONAMENTO DE MOTORES A COMBUSTÃO NO INTERIOR DE ESPAÇOS CONFINADOS, PODE CRIAR ATMOSFERAS DE ALTO RISCO OU PERIGOSAS. A DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO É CAUSADA PELO SEU CONSUMO, NAS REAÇÕES DE COMBUSTÃO OU NOS PROCESSOS DE OXIDAÇÃO, OU AINDA DESLOCADO PELOS PRODUTOS DE COMBUSTÃO. OS GASES TÓXICOS, COMO O CO, SÃO PRODUZIDOS PELA INCOMPLETA COMBUSTÃO. OUTROS GASES PODEM SER PRODUZIDOS PELO MATERIAL AQUECIDO; CÁDMIO, POR EXEMPLO, VAPORES DE MERCÚRIO, CHUMBO E OUTROS METAIS PESADOS.
*
INERTIZAÇÃO: 
É A OPERAÇÃO REALIZADA COM A FINALIDADE DE TRANSFORMAR UMA ATMOSFERA EM NÃO INFLAMÁVEL, NÃO EXPLOSIVA, NÃO REATIVA, ATRAVÉS DA DILUIÇÃO DA ATMOSFERA ORIGINAL, COM UM GÁS CONSIDERADO COMO INERTE OU NÃO REATIVO.
PURGA : MÉTODO DE LIMPEZA QUE TORNA A ATMOSFERA INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO ISENTA DE GASES, VAPORES E OUTRAS IMPUREZAS INDESEJÁVEIS ATRAVÉS DE VENTILAÇÃO OU LAVAGEM COM ÁGUA OU VAPOR.
*
O ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO TORNA O ESPAÇO CONFINADO PERIGOSO: 
POIS CAUSA INCREMENTOS NA FAIXA DE EXPLOSIVIDADE DOS GASES COMBUSTÍVEIS, PROPICIANDO QUEIMAS VIOLENTAS. ASSIM NUNCA ACENDA O MAÇARICO OXI-ACETILÊNICO, NO INTERIOR DE TANQUES OU OUTROS ESPAÇOS CONFINADOS, APÓS A PERMISSÃO, ACENDA-O DO LADO DE FORA E, ADENTRE COM O MAÇARICO ACESO E JÁ REGULADO.
*
O MONITORAMENTO PODE SER FEITO POR DIFERENTES MANEIRAS: 
 ATRAVÉS DE INSTRUMENTOS PORTÁTEIS DE DETECÇÃO/ALARME, MEDIÇÃO E REGISTRO DE SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS E/OU TÓXICAS; 
 ATRAVÉS DE APARELHOS/EQUIPAMENTOS, PARA CAPTAÇÃO DO AR CONTAMINADO PARA POSTERIOR ANÁLISE EM LABORATÓRIO;
 ATRAVÉS DE SISTEMAS FIXOS DE DETECÇÃO/ALARME, MEDIÇÃO E/OU REGISTRO DE SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS E/OU TÓXICAS;
 TUBOS COLORIMÉTRICOS;
ADSORVEDORES/ABSORVEDORES, ETC.
*
REINÍCIO DOS TRABALHOS: 
O REINÍCIO DOS TRABALHOS, APÓS UMA PARALISAÇÃO, EM FUNÇÃO DE ANORMALIDADES QUE COLOQUEM EM RISCO A SEGURANÇA DO TRABALHO, DEVERÁ SER PRECEDIDO DE UMA REAVALIAÇÃO GERAL POR TODOS OS ENVOLVIDOS, DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE FORMA A GARANTIR A SEGURANÇA DAS ATIVIDADES E DOS SEUS EXECUTANTES.
*
 IDENTIFICAR OS RISCOS
CONTROLAR OS RISCOS 
SISTEMA DE PERMISSÃO
INFORMAÇÕES 
PREVENÇÃO COMPLEMENTAR
EQUIPAMENTO
RESGATE
PROTEÇÃO CONTRA RISCOS EXTERNOS
 Programa de Permissão para a Entrada em Espaços Confinados
*
MONITORE O INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO EM TODOS OS NÍVEIS DE ALTURA E COMPRIMENTO. LEMBRE-SE QUE EM CASO DE EXAUSTÃO DE GASES MAIS LEVES QUE O AR, DEVEMOS INSTALAR O EXAUSTOR NO TOPO DO TANQUE OU AMBIENTE CONFINADO E NO CASO DE GASES MAIS PESADOS QUE O AR, DEVEMOS INSTALAR O EXAUSTOR NA BASE DO TANQUE. NO CASO DE VENTILAÇÃO, DEVEMOS, QUANDO LIDARMOS COM GASES MAIS LEVES QUE O AR, INJETAR O AR DA BASE PARA O TOPO E VICE-VERSA, QUANDO LIDARMOS COM GASES MAIS PESADOS QUE O AR.
O QUE É MUITO IMPORTANTE PARA QUE O TRABALHADOR SAIBA É QUE UM AMBIENTE CONFINADO MUDA SUAS CONDIÇÕES, COM A SEQUÊNCIA DOS TRABALHOS, PORTANTO MONITORAMENTO, ACOMPANHAMENTO E OBSERVAÇÕES PERIÓDICAS SÃO IMPRESCINDÍVEIS.
*
Treinamento do Pessoal
 RECONHECIMENTO DOS RISCOS
PREPARAÇÃO DO TRABALHO
COMUNICAÇÃO
EPI 
ABANDONO DO LOCAL.
*
*
EMERGÊNCIA: É QUALQUER TIPO DE OCORRÊNCIA ANORMAL QUE GERA DANOS PESSOAIS, AO MEIO AMBIENTE E ÀS PROPRIEDADES, INCLUINDO AS FALHAS DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE OU MONITORAMENTO DOS RISCOS.
*
ILUMINAÇÃO
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
Tipo de lâmpada:
reprodução de cores
aplicações especiais
eficiência luminosa
Tipo de luminária:
difusão
diretividade
ofuscamento/reflexos 
Quantidade de luminárias
nível de iluminamento
FATORES A SEREM CONSIDERADOS 
PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA 
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
Distribuição e localização das luminárias
homogeneidade
contrastes
sombras
Manutenção
reposição/limpeza
Cores adequadas
Contraste
Idade do Trabalhador
Efeito estroboscópio
FATORES A SEREM CONSIDERADOS 
PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA 
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
GRANDEZAS E UNIDADES
 
VARIÁVEL�
UNIDADE�
DEFINIÇÃO�
�
Intensidade luminosa�
Candela (cd)�
Luz emitida por um corpo negro na temperatura de solidificação da platina (2040ºK), à razão de 60 candelas por cm2 de área luminosa�
�
Fluxo luminoso�
Lúmen (lm)�
Quantidade de luz que flui em 1 esferorradiano a partir de uma fonte puntiforme de 1 candela. Um lúmen é equivalente a quantidade de luz incidente sobre 1 m2 (coleta esférica), a partir de uma fonte de 1 candela situado a distância uniforme de 1 m. �
�
Iluminamento
Iluminância�
Lux (lx)
Footcandle (fc)�
É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície. �
�
Luminância�
Apostilb (asb)
Candela por m2,�
É a medida da claridade percebida pelo olho humano. Uma superfície perfeitamente branca, recebendo 1 lux produz a luminância de 1 apostilb.�
�
*
GRANDEZAS E UNIDADES
 
*
*
*
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico é quando uma pessoa torna-se parte de um circuito elétrico energizado e a corrente elétrica flui através do seu corpo. 
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
PROJETOS DE ILUMINAÇÃO
REQUISITOS:
Desempenho visual:
Iluminância
Tamanho aparente
Contraste em cor e luminância
Conforto visual e agradabilidade
Economia
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
PROJETOS DE ILUMINAÇÃO
REQUISITOS:
Desempenho visual:
Iluminância
Tamanho aparente
Contraste em cor e luminância
Conforto visual e agradabilidade
Economia
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
LUXÍMETRO
CARACTERÍSTICAS:
Sensibilidade da fotocélula
Correção do ângulo de incidência
Unidade de leitura
Fotocélula separada do medidor
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
NORMAS
PETROBRAS:
	N-2429 - Níveis Mínimos de Iluminamento
	N-2488 - Avaliação do Nível de Iluminamento
ABNT:
	NBR-5413 - Iluminância de Interiores
	NBR-5382 - Verificação da Iluminância de interiores
API: 
	RP 540 - Recommended Pratice for Electrical Installations in Petroleum Processing Plants
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
Normas Brasileiras
NBR 10898 -Sistema de Iluminação de Emergência;
NBR 5413 -Iluminânciade Interiores;
NBR 5461 -Iluminação –Terminologia;
NBR 6854 -Aparelhos de Iluminação para Interiores –Especificação;
NBR 7195 -Cor na Segurança do Trabalho;
NBR 9077 -Saída de Emergência em Edifícios;
NBR 10637 -Bloco Autônomo de Iluminação de Segurança para Balizamento e Aclaramento;
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
NR-17 - ERGONOMIA
17.5.3.	Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da Atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2.A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
LEGISLAÇÃO
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subítem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4 este será um plano horizontal a 0,75 m do piso.
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
TÉCNICA DE MEDIÇÃO
Equipamento calibrado
Evitar temperaturas e umidades elevadas
Expor fotocélula à luz de 5 a 15 min, para estabilizar.
Medição deve ser feita no campo de trabalho (0,75 do solo se não definido o plano)
Fotocélula deve ficar paralela à superfície de trabalho
Evitar fazer sombras 
Não usar roupas claras
Procurar realizar leituras nos piores casos
Lâmpada de vapor de sódio ou mercúrio - corrigir leitura de acordo com catálogo do fabricante
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
NBR 5413
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
Tabela 1 - Iluminâncias por classe de tarefas visuais
Classe 
Iluminância 
(lux)
Tipo de Atividade
A
Iluminação geral para áreas usadas ininterruptamente ou com tarefas visuais simples
20 - 30 - 50
Áreas públicas com arredores escuros
50 - 75 - 100
Orientação simples para permanência curta.
100 - 150 - 200
Recintos não usados para trabalho contínuo; depósitos.
200 - 300 - 500
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios.
B
Iluminação geral para área de trabalho
500 - 750 - 1000
Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios.
1000 - 1500 - 2000
Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas.
C
Iluminação adicional
para tarefas visuais difíceis
2000 - 3000 - 5000
Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho pequeno.
5000 - 7500 - 10000
Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica.
10000 - 15000 - 20000
Tarefas visuais muito especiais, cirurgia
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
NBR 5413
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
Tabela 2 - Fatores determinantes da iluminância adequada
Características da tarefa e do observador
Peso
-1
0
+1
Idade
inferior a 40 anos
40 a 55 anos
Superior a 55 anos
Velocidade e precisão
Sem importância
Importante
Crítica
Refletância do fundo da tarefa
Superior a 70%
30 a 70%
Inferior a 30%
*
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
NBR 5413
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
5.3. Iluminâncias em lux, por tipo de atividade (valores médios em serviço)
5.3.1. Acondicionamento
engradamento, encaixotamento e empacotamento ………………. 100 - 150 - 200
5.3.2. Auditórios e anfiteatros
tribuna ……………………………………………………………. 300 - 500 - 750
platéia ……………………………………………………………. 100 - 150 - 200
sala de espera .……………………………………………………. 100 - 150 - 200
bilheterias…………………………………………………………. 300 - 150 - 750
5.3.3. Bancos
atendimento ao público……………………………………………. 300 - 500 - 750
máquinas de contabilidade..………………………………………. 300 - 500 - 750
estatística e contabilidade …..……………………………………. 100 - 150 - 200
bilheterias…………………………………………………………. 300 - 150 - 750
*
NBR 5413
Seleção do valor iluminância por classe de tarefa visual - Tabela 1 e 2
analisar cada característica para determinar o seu peso 
(-1, 0 ou +1);
somar os três valores encontrados algebricamente, considerando o sinal;
usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a -2 ou -3; a iluminância superior quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média nos outros casos.
*
NBR 5413 
Seleção do Valor Recomendado - Ítem 5.3
Considerar o valor do meio na maioria dos casos.
Usar o valor mais alto quando:
a) a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos;
b) erros são de difícil correção;
c) o trabalho visual é crítico;
d) alta produtividade ou precisão são de grande importância;
e) a capacidade visual do observador está abaixo da médica.
Usar o valor mais baixo quando:
a) refletâncias ou contrastes são relativamente altos;
b) a velocidade e/ou precisão não são importantes;
c) a tarefa é executada ocasionalmente.
*
Existe uma série de fatores a serem considerados para que se tenha um local de trabalho adequadamente iluminado: 
tipo de lâmpada e de luminária;
cores adequadas ao ambiente;
quantidade de luminárias;
distribuição e localização das luminárias;
manutenção e limpeza das luminárias
*
Padrão de Iluminamento
*
Algumas propriedades das cores
*
Ruído 
*
CID 10 – H 83.3
É a perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído.
Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído.
MS
PAIR
*
Perda auditiva
Dificuldade de compreensão da fala
Zumbido
Intolerância a sons intensos
Cefaléia
Tontura
Irritabilidade
Problemas digestivos
 
PAIR
*
LIMITES DE TOLERÂNCIA
 OSHA - 90 dB(A)
 NIOSH - 85 dB(A)
 ACGIH - 85 dB(A)
 MTE(NR-15) - 85 dB(A)
 MPS - 85 dB(A)
*
Decibel
Não é uma unidade.
É uma escala logarítmica.
*
LIMITES DE TOLERÂNCIA
 Austrália - 85 dB(A)
 Alemanha - 85 dB(A)
 França - 85 dB(A)
 Suécia - 85 dB(A)
 Israel - 85 dB(A)
*
 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA 
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
*
 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA 
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
*
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. NR 15 - Item 15.4 
*
Ruído Contínuo ou Intermitente
Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja de impacto.
 NR 15 Anexo 1, Item 1
*
RUÍDO CONTÍNUO
Ruído cujo Nível de Pressão Sonora varia numa faixa de + 3 dB(A) durante longos períodos de observação. 
*
RUÍDO INTERMITENTE
Ruído cujo Nível de Pressão Sonora possui uma variação > 3 dB(A). 
*
Frequência
“ É o número de vezes que uma oscilação é repetida na unidade de tempo.”
Unidade: Ciclos/segundo ou Hertz (Hz)
Faixa de Frequências Audíveis
Infra-som
Ultra-som
Audição20 Hz
20.000 Hz
*
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
*
Instrumento capaz de integrar diferentes níveis de pressão sonora em um determinado tempo pré-estabelecido. 
Áudio dosímetro
*
Condução de empilhadeiras, atividades de manutenção, entre outras, ou que envolvam movimentação constante do trabalhador, não deverão ser avaliadas por medidores de leitura instantânea, não fixados no trabalhador.
Item 5.1 da NHO-01
*
Ruído de diferentes níveis
ou Ruído de níveis 
variados de decibéis
↓
DOSIMETRIA
*
A avaliação deve cobrir todas as condições operacionais e ambientais que envolvem o trabalhador no exercício de suas funções.
NHO 01
Item 6.1
*
Podemos 
fazer média de
decibéis?
*
 79,0 dB(A)
+ 87,4 dB(A)
+ 92,2 dB(A)
+ 94,7 dB(A)
 88,3 dB(A)
*
 79,0 dB(A)
+ 87,4 dB(A)
+ 92,2 dB(A)
+ 94,7 dB(A)
 88,3 dB(A)
*
*
80 + 97 dB(A)
*
97 dB(A)
*
Quatro máquinas emitindo 80 dB(A) cada uma
*
Quatro máquinas emitindo 80 dB(A) cada uma
86 dB(A)
*
80,0 + 80,0 = 83,0 dB(A)
83,0 + 80,0 = 84,8 dB(A)
84,8 + 80,0 = 86,0 dB(A)
*
*
Uso do protetor em % do tempo da jornada
*
*
*
Programa de Conservação Auditiva
 Avaliação e monitoramento da exposição ao ruído;
 Tomada de medidas de controle ambiental e organizacional;
 Avaliação e monitoramento audiológico;
 Uso de protetores auriculares;
 Aspectos educativos, inclusive higiênicos;
 Avaliação sistemática da eficácia e dos instrumentos do programa
*
Riscos Elétricos
*
CHOQUE ELÉTRICO
ESTÍMULO RÁPIDO E ACIDENTAL DO SISTEMA NERVOSO DO CORPO HUMANO PELA PASSAGEM DE UMA CORRENTE ELÉTRICA.
*
26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
*
CHOQUE ELÉTRICO
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
*
*
*
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico é quando uma pessoa torna-se parte de um circuito elétrico energizado e a corrente elétrica flui através do seu corpo. 
*
Efeitos da corrente elétrica no corpo humano, dependem de :
Percurso da corrente elétrica;
Intensidade da corrente;
Tipo de corrente(CA, CC);
Tensão elétrica;
Tempo de duração do choque elétrico;
Frequência da corrente elétrica(Hz);
Condições orgânicas do indivíduo. 
*
26/10/2007
CHOQUE ELÉTRICO
*
*
*
GRAVIDADE DO CHOQUE ELÉTRICO
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA
TEMPO DE EXPOSIÇÃO A CORRENTE ELÉTRICA
RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO CORPO HUMANO
PERCURSO DA CORRENTE ELÉTRICA 
O percurso da corrente passa por órgãos vitais do corpo humano causando sérias lesões
*
26/10/2007
CHOQUE ELÉTRICO
Efeito da Corrente Elétrica
26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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CHOQUE ELÉTRICO
Efeito da Corrente Elétrica
Adotada i = 40 mA
Considerada Rc = ± 1.300 Ω
 E = 1.300 x 0,040 = 52 V
 E ≤ 50 V Extra-baixa tensão
(Tensão de Segurança)
26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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FORMAS DE CONTATO
CONTATOS DIRETOS
DIRETAMENTE NAS PARTES ENERGIZADAS.
CONTATOS INDIRETOS
INDIRETAMENTE ATRAVÉS DE PARTES METÁLICAS: CARCAÇAS; INVÓLUCROS; ETC.
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COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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PREVENÇÃO
Proteção contra Contatos Diretos
Barreiras
Invólucros
Obstáculos
Proteção contra Contatos Indiretos
Entra Baixa Tensão
Dupla Isolação
Separação Elétrica
Seccionamento Automático da Alimentação
Sistemas de Aterramento de Proteção
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COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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PREVENÇÃO
Equipamento de Proteção
DETETOR DE TENSÃO POR CONTATO
DETETOR DE TENSÃO POR APROXIMAÇÃO
BOTA COM BIQUEIRA ISOLANTE
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
LUVA ISOLANTE
CAPACETE
EFICIÊNCIA + EFICÁCIA = EFETIVIDADE
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COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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PREVENÇÃO
Equipamento de Proteção
ÓCULOS DE SEGURANÇA
PROTETOR AUDITIVO
PLATAFORMA ISOLANTE
CESTA ISOLANTE
UNIFORME COM TECIDO ANTI-CHAMA
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
EFICIÊNCIA + EFICÁCIA = EFETIVIDADE
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COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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PREVENÇÃO
Meios Técnicos
EPC´s;
EPI´s;
Estado de Energia Zero;
Seccionamento e bloqueio, isolamento;
Ferramentas, instrumentos e equipamentos adequados;
Malha de Aterramento, Pára-raios, condutor de proteção;
DDR (Dispositivo Diferencial Residual);
Outros Dispositivos (Hospitais / Telefonia).
EFICIÊNCIA + EFICÁCIA = EFETIVIDADE
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COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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PREVENÇÃO
Medidas Administrativas
Planejamento dos Serviços;
Reconhecimento dos Perigos e Controle dos Riscos;
Documentação Aprovada e Atualizada, disponível;
Procedimentos, rotinas, normas internas e Ordens de Serviços;
Seleção, sensibilização e treinamentos;
Capacitação, qualificação, habilitação e Autorização;
Permissão para Trabalho.
EFICIÊNCIA + EFICÁCIA = EFETIVIDADE
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COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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26/10/2007
COMIN - Automação Industrial Ltda. Engº Flávio Vinci
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ESTUDO DE CASOS
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 GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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VESTIMENTA FR
GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
VESTIMENTA FR
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
VESTIMENTA FR
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
Diagrama unifilar
PRONTUÁRIO
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
VESTIMENTA FR
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
VESTIMENTA FR
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
 Cinto de segurança tipo pára-quedista.
 Linha da vida com sistema de ancoragem.
 kit de resgate para situações de emergência.
EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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 Cinto de segurança tipo pára-quedista.
 Linha da vida com sistema de ancoragem.
 kit de resgate para situações de emergência.
GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
CINTO DE SEGURANÇA COM LINHA DA VIDA E SISTEMA DE RESGATE
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Utilizando conforme sugestão
GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
CINTO DE SEGURANÇA COM LINHA DA VIDA
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Sem limitar o eletricista
Não limita o eletricista, pois tem ótima elasticidade.
GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
CINTO DE SEGURANÇA COM LINHADA VIDA
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UTILIZANDO DA MANEIRA SUGERIDA
Eletricista se movimenta livremente mesmo com o ajuste do talabarte no maximo estendido
GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
CINTO DE SEGURANÇA COM LINHA DA VIDA
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CINTO DE SEGURANÇA COM LINHA DA VIDA
GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
PRONTUÁRIO
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
Diagrama unifilar
PRONTUÁRIO
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
APR – ANÁLISE PREVENCIONISTA DE RISCO COMPLETA E SIMPLIFICADA
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GESTÃO - Segurança e saúde do trabalho como parte integrante para o bom desempenho dos negócios da empresa
especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
PRONTUÁRIO
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Proteção em máquinas e equipamentos
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Máquinas e equipamentos
Prensas mecânicas
prensas hidráulicas
cilindros de massa
serras circulares
desempenadeiras
guilhotinas para chapas metálicas
guilhotinas para papel
impressoras off-set a folha
injetoras de plástico
cilindros misturadores para borracha
calandras para borracha
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Máquina Guilhotina sem as devidas proteções.
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Máquina Guilhotina sem as devidas proteções.
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Normas de Segurança do Trabalho
Projeto
Especifico
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PRINCIPAIS NORMAS RELATIVAS À SEGURANÇA
Normas do tipo A 
São normas gerais e devem ser aplicadas a todos os tipos de máquinas em sua fase de projeto 
NBR - NM 213 
Segurança de máquinas.
Conceitos básicos, princípios gerais para projetos
EN 6020-4
Segurança de máquinas - equipamento elétrico de máquinas - especificações para requisitos gerais
NBR 14009
Princípios para apreciação de riscos (EN 1050)
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Normas de Segurança no Brasil
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PRINCIPAIS NORMAS RELATIVAS À SEGURANÇA
Normas do tipo B1
Aspectos gerais de segurança
NBR 13761
Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros superiores (EN 294)
NBR 13760
Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano
(EN 349)
NBR 14153
Segurança de máquinas. Parte de sistemas de comando relacionadas à segurança, princípios gerais de projeto (EN 954-1)
NBR 954-2
Segurança de máquinas: Sistemas de comando relacionadas à segurança
NBR 14154
Prevenção de partida inesperada (EN 1037)
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PRINCIPAIS NORMAS RELATIVAS À SEGURANÇA
Normas do tipo B2
Componentes utilizados na segurança
NBR 13759- Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais, princípios para projetos (EN 418);
 NBR 13929 - Dispositivos de intertravamento associados à proteções (EN 1088);
NBR 13928 - Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções(fixas e móveis)
(EN 953);
NBR 13758 - Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores (EN 811);
NBR 14152 - Dispositivos de comando bi-manuais. (EN 574);
NBR 12313 - Sistema de combustão- Controle e segurança para utilização de gases combustíveis em processos de baixa e alta temperatura 
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PRINCIPAIS NORMAS RELATIVAS À SEGURANÇA
Normas do tipo C 
NBR 13862
Transportadores contínuos . Requisitos de segurança para o projeto
NBR 13865
Cilindros de massas alimentícias. Requisitos de segurança.
NBR 13867
Picadores de carne
NBR 13536
Máquinas injetoras para plásticos (EN 201)
NBR 13930
Prensas Mecânicas (EN 692)
NBR 13996
Máquinas de moldagem por sopro destinadas à produção de artigos ocos de termoplástico
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Avaliação de Riscos em
máquinas e equipamentos
Para se avaliar riscos em máquinas e equipamentos utiliza-se a NBR - 14153;
Os equipamentos são divididos em Categorias 1 a 4;
São 3 itens básicos analisados:
Severidade do ferimento
Freqüência ou taxa de exposição ao risco
Possibilidade de eliminar ou reduzir o risco 
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Avaliação de risco de acordo
com a NBR 14153
S - Severidade do ferimento
S1 - leve(reversível)
S2 - grave(irreversível), inclusive fatal
F - Freqüência e tempo de exposição 
F1 raramente e/ou pequena exposição
F2 freqüente até contínuo e/ou longa exposição
P- Possibilidades de evitar o perigo 
(referem-se geralmente a velocidade e freqüência com a qual a peça analisada movimenta-se e a distância do operador da mesma)
P1 possível sob determinadas condições
P2 pouco possível
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Analise de risco de uma prensa
S2 - Severidade do ferimento grave;
F2 - Freqüência de exposição ao risco alta;
P2 - Pouca possibilidade de eliminar a fonte de risco
Portanto uma prensa é categorizada em 4, isto é um equipamento com elevada possibilidade de provocar um ferimento grave. Idem para tornos, transportadores, injetoras, etc.
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S1
S2
F1
F2
P1
P2
P2
P1
Avaliação de Risco - NBR 14153
(EN 954-1)
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Dispositivos externos
Cortinas de luz com autoteste
 Garante que a prensa não seja acionada quando alguém, seja o operador ou não, coloque as mãos na zona de prensagem
Fotocélulas de segurança
Comando bimanual com simultaneidade
 Obriga o operador a manter as duas mãos no bimanual até que a prensa execute a operação.
Chaves limites de segurança
Tapetes de segurança
Scanners de segurança
Detetores de nível
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Dispositivos internos
Relés de segurança
 São utilizados para promover uma parada segura
CLPs de segurança(Controlador Lógico Programável)
 São usados para fazer a lógica de controle da prensa, conforme NBR 14153. Possui redundância, diversidade de componentes e auto-detecção de falhas, conforme EN-693, EN-60204-1 e NBR 13930 
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Sinalização
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 NR-26 Sinalização de segurança
(NR - 26)
 1) Esta norma define cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca de riscos existentes
 2)As cores adotadas são as seguintes :
Vermelho (equipamentos e aparelhos de proteção e combate à incêndio )
Amarelo (gases não liquefeitos e para indicar “Cuidado” )
Branco (Passarelas e corredores de circulação, zonas de segurança)
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Sinalização de segurança
(NR - 26)
Preto - (Canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade - piche, asfalto)
Azul - (Canalizações de ar comprimido)
Verde - (Indica segurança com canalizações de água, macas, chuveiros de segurança)
Laranja - (Identifica canalizações contendo ácidos, faces externas de polias e engrenagens)
Púrpura - (Indica os perigos das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares) 
Lilás - (Indica canalizações contendo álcalis)
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Sinalização de segurança
(NR - 26)
Cinza Claro - Identificar canalizações em vácuo
Cinza Escuro - Identificar eletrodutos
Alumínio - Identifica canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (querosene, gasolina, diesel, etc.)
Marrom - Identifica qualquer fluído não identificável pelas demais cores 
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Identificação de Grau de Perigo
A classificação de perigo em embalagens é feita através de etiquetas/símbolos.
Uma ferramenta essencial para informação sobre o grau de perigo de uma substância química, e o que ela representa para o homem, o ambiente, e as ações preventivas de um uso seguro e correto para evitar acidentes. 
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Rotulagem e identificação de 
unidades de transporte
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Documentos Importantes...
Ficha do Produto
MOPP – MOVIMENTAÇÃO OPERACIONAL 
DE PRODUTOS PERIGOSOS
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FISPQ(Ficha de Informação de Segurança de ProdutoQuímico) ou MSDS(Material Safety Data Sheet), deverá conter:
1. quanto a identificação do produto:
 a. nome comercial, químico e popular;
 b. família química;
 c. número ONU- para transporte e emergências de produtos perigosos;
 d. composição química;
 e. propriedade físico-químicas. 
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FISPQ(Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) ou MSDS(Material Safety Data Sheet), deverá conter:
2. Quanto à gestão dos riscos associados:
a. riscos iminentes e cuidados especiais;
b. limites de tolerância e doses letais;
c. toxicocinética e toxicodinâmica;
d. meios de proteção requeridos;
e. ações de primeiros socorros e informações a serem prestados aos socorristas;
f. Recomendações quanto ao combate a incêndios, ao armazenamento e ao transporte,
g. potenciais impactos ambientais;
h. recomendações adicionais.
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FISPQ(Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) ou MSDS(Material Safety Data Sheet), deverá conter:
3. Quanto à gestão da qualidade das informações prestadas:
Número e codificação da ficha química;
Data de última e da próxima revisão de conteúdo;
Registros ou códigos para acesso a informações compiladas em bases de dados( RTECS, CAS) 
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Rótulos de risco 
São formas de sinalização utilizadas quando os produtos perigosos não podem ser precisamente identificados pelo painel de segurança e pela documentação referente ao transporte dos mesmos 
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Numeração indica:
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Painel de identificação
Na cor laranja contendo duas linhas de informações, é um conjunto de informações a respeito das características do produto a ser transportado e que acima especifica os cuidados a serem tomados no caso de emergências e a segunda é a numeração da ONU
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Ex:
X 3 3 8
1 2 9 5 
 Número ONU 1295, denominado triclorossilano, deve receber atenção como produto corrosivo, muito inflamável e perigoso quando molhado. 
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Ergonomia
Antropometria
Circos circadianos
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ANTROPOMETRIA		
Trata das medidas físicas do ser humano
 
Ø      A partir da década de 40:
n Necessidade de medidas cada vez mais confiáveis.
n  Desenvolvimento da produção em massa.
n Aumento considerável nos custos de produção (dimensões desnecessárias).
n   Atualmente, com a crescente globalização da economia, necessidade de estabelecer padrões mundiais e levar em consideração variáveis como etnias, regiões e culturas.
*
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Diferenças Individuais
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Sexo - Homens e Mulheres apresentam diferenças significativas. Ex.: estatura, comprimento dos braços e pernas, proporções corporais, etc. 
Idade - Corpo com diferentes proporções: cada parte do corpo tem velocidade diferente de crescimento; diferenças individuais de crescimento; após os 30/35 inicia-se o envelhecimento afetando estatura/postura. 
Época – Ao longo da história o homem tem aumentado sua estatura. 
Clima – povos de clima quente  formas lineares
	 povos de clima frio  formas esféricas
Fatores de Variação 
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Ø      Etnias – Influencia na estatura e nas proporções. Ex.: África temos os pigmeus ( H 143,8 cm e M 137,2 cm) e os negros nilóticos (Sudão) (H 182,9 cm e M 168,9 cm)
 
Ø      Variações Extremas:
-- Diferenças entre os homens mais altos (97,5%) e as mulheres mais baixas (2,5%) oscilam muito, entre 188,0 cm e 149,1 cm.
-- O homem é cerca de 10 cm em média mais alto que a mulher.
-- Dimensões laterais distintas. (Ex. Gravidez + 80%).
 
Etnias e Evolução
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Exemplo: Variável Antropométrica e Variável de Projeto. 
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Antropometria Estática
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 Norma
DIN 3402
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Ciclos Circadianos
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Século XVIII – 1ª observação no funcionamento cíclico 
do abrir e fechar de uma planta. (Mairan, astrônomo francês).
Século XIX – Augustin Pyramus fez a mesma observação e 
aprofunda suas pesquisas.
Meados do século XX – Plantas e animais possuem um 
relógio interno que define a vida no espaço e no tempo.
Ciclo Circadiano
Do latim: circa: cerca e dies: dia, ritmo definido pelo espaço 
de 24 horas que coordena o relógio interno da natureza 
determinando a característica de vida de cada espécie no
espaço e no tempo.
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Outros materiais