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Do Pagamento com Sub-rogação
ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu Plano de Ensino. São necessários estudos complementares. Mera orientação e roteiro para estudos.
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7.1. Noções Gerais
Arts. 346 a 351 CC.
A expressão SUB-ROGAÇÃO é utilizada para designar determinadas situações em que uma coisa substitui a outra coisa, ou uma pessoa substitui a outra pessoa. Há um objeto ou um sujeito jurídico que toma o lugar de outro diverso. 
Embora a prestação devida seja normalmente realizada pelo devedor, pode ocorrer, todavia, o seu cumprimento por terceiro que tenha interesse na extinção da obrigação, como sucede com o fiador (art. 831, CC).
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Sub-rogação é, portanto, a substituição de uma pessoa ou de uma coisa por outra em uma relação jurídica.
A sub-rogação é uma figura jurídica ANÔMALA, pois o pagamento promove apenas uma alteração subjetiva da obrigação, mudando o credor. A extinção obrigacional ocorre somente em relação ao CREDOR, que nada mais poderá reclamar depois de haver recebido do terceiro interessado o seu crédito. 
Nada se altera, porém, para o DEVEDOR,
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7.2 Espécies
A sub-rogação pode ser pessoal, real, legal e convencional.
SUB-ROGAÇÃO PESSOAL: consiste “na substituição do credor, como titular do crédito, pelo terceiro que paga (cumpre) a prestação em lugar do devedor ou que financia, em certos termos, o pagamento” (Antunes Varela).
SUB-ROGAÇÃO REAL: nesta, a coisa que toma o lugar da outra fica com os mesmos ônus e atributos da primeira.
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SUB-ROGAÇÃO LEGAL: é a que decorre da lei, independentemente de declaração do credor ou do devedor.
SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL: é a que deriva da vontade das partes. A manifestação volitiva deve ser EXPRESSA.
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7.3 Sub-rogação Legal
A sub-rogação legal encontra-se regulamentada no art. 346 do CC e se opera, de pleno direito, automaticamente, em três casos:
em favor “do CREDOR que paga a dívida do devedor comum” (inc. I).
em favor “do ADQUIRENTE do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel” (CC, art. 346, II).
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em favor “do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte” (CC, art. 346, III). Terceiro interessado é o que pode ter seu patrimônio afetado caso a dívida, pela qual também se obrigou, não seja paga. É o que acontece com o avalista, com o fiador, com o coobrigado solidário etc., que pagam dívida pela qual eram ou podiam ser obrigados. Sub-rogam-se automaticamente nos direitos do credor.
<número>
7.4 Sub-rogação Convencional
O art. 347 prevê duas hipóteses: 
Primeira hipótese: “quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos” (inc. I). 
Quando um terceiro sem interesse jurídico, embora possa ter outra espécie de interesse, paga a dívida e o credor manifesta a sua vontade no sentido de que o terceiro fique colocado na sua posição, adquirindo os respectivos direitos.
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A transferência, por vontade do credor, pode ser feita SEM a anuência do devedor. É uma espécie de cessão de crédito, embora não se confunda com esta, que tem características próprias, apesar de se regularem pelos mesmos princípios (art. 348).
Segunda hipótese: configura-se “quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito” (CC, art. 347, II).
Trata-se de sub-rogação realizada no interesse do devedor, independente da vontade do credor.
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7.5 Natureza Jurídica
Trata-se de instituto autônomo e anômalo, em que o pagamento promove apenas uma alteração subjetiva, mudando o credor.
Nada se altera para o devedor, que deverá pagar ao terceiro, sub-rogado no crédito.
O pagamento com sub-rogação tem acentuada afinidade com a CESSÃO DE CRÉDITO, entretanto são institutos distintos:
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Pagamento com sub-rogação e novação:
Não se confunde com a novação subjetiva por substituição de credor. 
Na sub-rogação falta o animus novandi e o vínculo prescinde de anuência do novo titular, decorrendo precipuamente da lei.
A novação caracteriza-se pela intenção de novar, de criar obrigação nova para extinguir uma anterior e as partes na relação original que convencionaram a substituição, com a aquiescência do novo titular.
<número>
7.6 Efeitos da Sub-rogação
Denota-se (art. 349) que a sub-rogação, legal ou convencional, produz dois efeitos:
LIBERATÓRIO: por exonerar o devedor ante o credor originário; e
TRANSLATIVO: por transmitir ao terceiro, que satisfez o credor originário, os direitos de crédito que este desfrutava, com todos os seus acessórios, ônus e encargos, pois o sub-rogado passará a suportar todas as exceções que o sub-rogante teria de enfrentar.
O efeito translativo da sub-rogação é amplo. O novo credor será um credor privilegiado se o primitivo o era.
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7.7 Sub-rogação parcial
No caso de pagamento parcial por terceiro, o crédito fica dividido em duas partes:
A PARTE NÃO PAGA, que continua a pertencer ao credor primitivo, 
A PARTE PAGA, que se transfere ao sub-rogado. O art. 351 do Código Civil trata da hipótese :
Art. 351. O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na cobrança da dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro dever.
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Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
I - do credor que paga a dívida do devedor comum;
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
Art. 347. A sub-rogação é convencional:
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;
II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
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Art. 348. Na hipótese do inciso I do artigo antecedente, vigorará o disposto quanto à cessão do crédito.
Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.
Art. 350. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até à soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor.
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