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webaula1.1 educação de jovens e adultos

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Unidade 1
Seção 1
Educação de Jovens e
Adultos
1
Webaula 1
Trajetória histórica da Educação de Jovens
e Adultos no Brasil
Os estudos acerca da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no
Brasil envolvem, entre outras discussões, a compreensão
de sua trajetória histórica, refletindo sobre seu processo de
constituição, que é permeado por inúmeros desafios.
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Educação de Jovens e Adultos no Brasil (1900­
1963)
Explore a linha do tempo.
De acordo com Carvalho (2009), a alfabetização ou a educação de adultos
chegou ao final do século XIX de maneira irregular e deficiente. A partir do
terceiro Censo Nacional, em 1900, é que se iniciou o cálculo do índice de
analfabetismo da população com mais de 15 anos de idade, revelando a
existência de 65,3% de analfabetos nessa faixa etária.
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1900 1920 1940 1945 1947-
1963
Campanha de
Educação de
Adolescentes e Adultos
Carvalho (2009) apresenta reflexões bastante
significativas em relação à CEAA, afirmando
que seu caráter ideológico mais visível era a
apresentação do analfabetismo como
“flagelo” ou “vergonha” nacional.
Ribeiro (1997) destaca que, nesse momento,
o analfabetismo era compreendido como
causa e não efeito da situação econômica,
social e cultural do Brasil, legitimando a visão
do adulto analfabeto como incapaz.
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Campanha Nacional de
Educação Rural
Constatando que a CEAA atingia resultados positivos nas
cidades, mas não alcançava resultados satisfatórios nas
localidades isoladas do interior do país, em 1948 Lourenço
Filho desdobrou a campanha em duas, criando a
Campanha Nacional de Educação Rural (CNER). Esta
compreendia ações conjuntas do Ministério da Saúde e do
Ministério da Agricultura, visto que o pressuposto era de
que não bastava a oferta da alfabetização ao camponês,
era necessário transformar sua realidade social e
econômica com melhores condições de saúde, trabalho e
produção (CARVALHO, 2009).
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Foi proposto pelos técnicos do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) um
caminho alternativo para combater o
analfabetismo: um projeto de caráter
experimental que objetivasse à melhoria da
escola primária regular e à ação complementar
de educação de jovens e adultos.
Campanha Nacional de
Erradicação do
Analfabetismo
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CNEA
No período da CNEA já se afirmava no
Inep que o analfabetismo não era a
causa nem a origem do
subdesenvolvimento da sociedade
brasileira, mas se apresentava como
uma variável dependente do atraso
econômico e cultural.
A tônica, nesse momento, foi a explicação do
analfabetismo como variável dependente de
condições econômicas adversas, do
isolamento cultural e, também, da falta de
funcionalidade da alfabetização em locais do
interior de regiões mais pobres do Brasil.
O Congresso não aceitou a implantação da
experiência da CNEA somente na cidade de
Leopoldina (MG), proposta prevista
inicialmente pelo Inep, e exigiu sua expansão
para outras cinco cidades.
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Os alfabetizadores das campanhas, em geral, não tinham formação para o exercício do
magistério, recebiam somente um treinamento rápido; as aulas eram realizadas em espaços
improvisados, cedidos por igrejas, empresas e particulares; o tempo destinado para as aulas
era de duas horas diárias, no período noturno, e com materiais didáticos empobrecidos.
Em 1963, as três campanhas de alfabetização de adultos − CEAA, CNER e CNEA foram
extintas, pois já não correspondiam ao novo modo de compreender o analfabetismo e as
preocupações políticas do período (CARVALHO, 2009).
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Educação de Jovens e Adultos no Brasil (1964­
1996)
Explore a linha do tempo.
Em janeiro de 1964, ocorre a aprovação do Plano Nacional de
Alfabetização, que tinha como proposta a disseminação, por todo o
território brasileiro, de programas de alfabetização com base na proposta
de Paulo Freire. Todavia, com o golpe militar no ano de 1964, os programas
de alfabetização e educação popular que se multiplicaram entre o período
de 1961 e 1964 foram considerados uma grave ameaça à ordem e seus
promotores foram duramente reprimidos (RIBEIRO, 1997).
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1964 1967 1985 1990 1996
Contexto Em 2003, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo, havia
uma longa trajetória de combate ao analfabetismo e, igualmente, uma história
longa de produção de fracasso escolar e de descaso referente à educação
fundamental pública (CARVALHO, 2009).
Programa
Críticas
positivas
Críticas
negativas
Educação de Jovens e Adultos no Brasil (anos
2000)
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