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Exames laboratoriais
Professora: Raylane Figueira 
Hemograma completo
O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática
médica é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue,
No nosso sangue circulam três tipos básicos de células, todas produzidas na medula
óssea.
São estas células que estudamos através do hemograma:
Hemácias (glóbulos vermelhos)
Leucócitos (glóbulos brancos)
Plaquetas
Os atuais valores de referência do hemograma foram estabelecidos na década de 1960 após
observação de vários indivíduos sem doenças. O que é considerado normal é na verdade os valores
que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores
do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima).
Heritograma
• É o estudo dos glóbulos vermelhos, ou, das hemácias, também chamadas de eritrócitos.
• Os três primeiros dados, contagem de
• hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto.
Quando estão reduzidos, indicam anemia
Quando estão elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.
O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias.
Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. Os outros 55% são
basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que
praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas.
Se por um lado, a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células
vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a
formação de coágulos.
Hemoglobina: é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de
oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma
anemia.
Hemograma- Heritograma
VCM – Tamanho das hemácias: elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. 
VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, ou de tamanhos diminuídos. 
Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia.
Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que anemias por 
falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas.
Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.
Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia
CHGM (concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da 
hemácia. O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso da 
hemoglobina dentro das hemácias.
Os dois valores indicam basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobina nas hemácias. Quando as 
hemácias têm pouca hemoglobina, elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muita, são hipercrômicas.
Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para diferenciar os vários tipos de anemia.
RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entra as hemácias. Quando este está elevado significa que 
existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua 
morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento 
impede a formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho reduzido.
Hemograma- Leucograma
• O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Estes
são também conhecidos como série branca ou glóbulos brancos.
• São as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores.
Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com
diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam
diretamente o invasor, outros produzem anticorpos, outros apenas
fazem a identificação e assim por diante.
• O valor normal dos leucócitos varia entre 5000 e 10000 células por ml.
Existem cinco tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades,
a sabe
Neutrófilos 
O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos
leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias.
Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo
com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do
número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos
provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano.
Os neutrófilos tem um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim
que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e seu
níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.
Neutrofilia = é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos.
Neutropenia = é o termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos.
Segmentados e Bastões 
• Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos
infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos
e acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-
produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há
tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao
combate.
• Normalmente, apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A
presença de um percentual maior de células jovens é uma dica de que
possa haver um processo infeccioso em curso
Linfocitos
• Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45%
dos leucócitos no sangue.
• Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o
surgimento de tumores.
• São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.
• Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos aumente,
às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais
presente na circulação.
• Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando
o processo de ativação do sistema imune.
• Os linfócitos são,por exemplo, as células que iniciam o processo de rejeição nos
transplantes de órgãos
• Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS
(SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas.
• Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos.
• Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de linfócitos.
Monocitos
• Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos
circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto
bacterianos.
• Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o sistema
imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se
ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de
"comer" micro-organismos invasores. Os monócitos tipicamente se
elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais
crônicas como a tuberculose
Eosinofilos
• Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo
mecanismo da alergia.
• Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.
• O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos
de infecção intestinal por parasita.
• Eosinofilia = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos
Eosinopenia = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos
Basófilos
• Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0
a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos
alérgicos e estados de inflamação crônica.
• Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o
câncer dos leucócitos. Enquanto processos infecciosos podem elevar os
leucócitos até 20.000-30.000 células/ml,na leucemia estes valores ultrapassam
facilmente os 50.000 cel/ml. As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na
medula óssea. Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células
cancerígenas ou por invasão por micro- organismos.
Plaquetas 
• As plaquetas são as células responsáveis pelo início do processo de coagulação.
Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente
encaminha as plaquetas ao local da lesão.
• As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão,
que imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o
organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de
sangue. O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro
(uL). Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta
dificuldades em iniciar a coagulação.
• Quando os valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte
uma vez que pode haver sangramentos espontâneos.
• Trombocitopenia é como chamamos a redução da concentração de plaquetas no
sangue.
• Trombocitose é o aumento. A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias
e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida.
Hemograma:
• Quando temos redução de duas das três linhagens de células do sangue,
chamamos de bicitopenia.
• Quando os três tipos de células estão reduzidos, damos o nome de
pancitopenia.
• Doenças que cursam com inflamação crônica, podem se apresentar com
redução de uma, duas ou das três linhagens .
• Na verdade, qualquer agressão à medula óssea, seja por medicamentos,
infecções ou doenças, pode causar diminuição da produção das células
do sangue. Não é preciso nenhuma preparação, nem estar em jejum,
para se colher sangue para o hemograma
Enzimas de Fígado
• Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um 
grupo alfa-amino de um aminoácido para um alfa-cetoácido, com 
a formação de novos alfa-amino e alfa-cetoácido
Enzimas do Fígado
O fígado produz mais de 60 transaminases, sendo que apenas duas são de maior
importância clínica.
Alanina aminotransferase (ALT) ou Transaminase Glutâmico-pirúvica (TGP)
Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmico oxalacética (TGO).
Nenhuma delas é específica do fígado.
Os níveis destas enzimas não medem a extensão de dano no fígado ou mostram um
prognóstico da evolução futura.
Assim, os níveis de TGO e TGP não podem ser usados para determinar o grau de dano
hepático ou predizer o futuro.
TGO - transaminase glutâmico oxalacética 
É encontrada em diversos órgãos e tecidos, incluindo fígado,
coração (miocárdio), músculo esquelético, pâncreas, rins e
eritrócitos.
Está presente no citoplasma e também nas mitocôndrias, e,
portanto, sua elevação indica um comprometimento celular mais
profundo.
A determinação da atividade sérica dessa enzima pode ser útil em
hepatopatias, infarto do miocárdio e miopatias.
TGO –
• Necrose aguda de céls. parenquimatosas Hepatite viral aguda (20 a
100x)/Hepatite alcoólica
• Congestão (cirrose, obstrução biliar, CA primário ou metastásico,
granuloma, isquemia hepática)
• Eclâmpsia
• Drogas hepatotóxicas (p ex., tetracloride carbono)
• Doenças musculoesqueléticas
• Injeções IM
• Infarto agudo do miocárdio (especialmente útil em pacientes testados
>48 horas após aparecimento de sintomas)
transaminase glutâmico oxalacética 
TGP (TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA)/ALT 
(ALANINA VICA)/ALT (ALANINA AMINOTRANSFERASE) 
AMINOTRANSFERASE
Sua origem é predominantemente citoplasmática, fazendo com que se eleve rapidamente
após a lesão hepática, tornando-se um marcador sensível da função do fígado.
Utilidade: diagnóstico diferencial de doenças do sistem hepatobiliar e do pâncreas.
Catalisa a conversão de alanina em ácido pirúvico.
Aumentada em:
• Obesidade (1 a 3x; AST não aumenta)
• Pré-eclâmpsia grave (ambas)
• Leucemia linfoblástica aguda rapidamente progressiva (ambas)
Fosfatase alcalina (FAL ou ALP)
• Fosfatase alcalina (FAL ou ALP) é uma enzima presente nas células que
delineam os ductos biliares do fígado.
• Os níveis de FAL no plasma irão aumentar com grandes obstruções do ducto
biliar, colestase intrahepática ou doenças infiltrativas do fígado.
• FAL está presente no tecido ósseo e placentário, então ela está aumentada
em crianças em crescimento (já que seus ossos estão sendo remodelados).
• A taxa de referência geralmente é 40-150 U/L.
Bilirrubina 
• É um produto da quebra do heme (uma parte da hemoglobina nas hemácias). 
• O aumento da bilirrubina total causa icterícia e pode ser um sinal de diversos 
problemas:
Produção aumentada de bilirrubina. Isto pode ocorrer por diversas causas, entre elas 
anemias hemolíticas e hemorragia interna.
Problemas com o fígado, que são apresentados como deficiências no metabolismo da 
bilirrubina (e.g. hepatócito com deficiências, conjugação da bilirrubina deficiente e 
secreção de bilirrubina pelo hepatócito reduzida). Alguns exemplos poderiam ser a 
cirrose e a hepatite viral.
Obstrução dos ductos biliares, apresentada como deficiências na excreção da 
bilirrubina. (a obstrução pode ser localizada no fígado ou fora dele).
Se a bilirrubina direta estiver elevada, então o fígado está conjugando a bilirrubina 
normalmente, mas não está sendo capaz de excretá-la. Pode haver suspeita de 
obstrução do ducto biliar por câncer ou pedras na vesícula biliar.
Gama glutamil transpeptidase ou gama-GT 
(GGT)
• Embora razoavelmente específica para o fígado e ser um marcador mais
sensível para lesões colestáticas que a ALP, a gama glutamil transpeptidase
(GGT ou gama GT) pode estar elevada até mesmo em pequenos níveis
subclínicos de disfunção hepática. Ela também pode ser útil em identificar
a causa de uma elevação isolada da ALP. A GGT está aumentada em casos de
toxicidade alcoólica (aguda e crônica). Em alguns laboratórios, a GGT não
faz parte dos testes de função hepática padrões e deve ser solicitada
especificamente.
Creatinina
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) no músculo, e é
geralmente produzida em uma taxa praticamente constante pelo corpo — taxa diretamente
proporcional à massa muscular da pessoa: quanto maior a massa muscular, maior a taxa.
Através da medida da creatinina do sangue, do volume urinário das 24 horas e da creatinina
urinária é possível calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em
exames médicos para avaliar a função renal.
A medida da concentração de creatinina no soro sanguíneo é um teste simples usado como o
principal indicador da função renal.
Um aumento dos níveis de creatinina no sangue é observado somente quando há um dano aos
néfrons funcionantes. Logo este teste não é adequado para detectar uma doença renal em seu
estágio inicial.
Uma estimativa melhor da função renal é dada pelo teste de depuração de creatinina. A depuração
(clearance) de creatinina pode ser calculada usando a concentração de creatinina no soro
sanguíneo e alguns ou todas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso e raça
Creatinina 
• Creatinina baixa
A creatinina é um produto da decomposição da creatina, que é uma proteína muscular.
Sendo assim, seus valores baixos podem ocorrer em pessoas que têm menor
quantidade de massa muscular, como por exemplo: mulheres, idosos e pessoas que
estão doentes.
Valores baixos da creatinina também podem estar ligados ao grau de nutrição do
paciente ou à gravidez.
• Creatinina alta
Quando os valores de creatinina estão elevados, pode ser um indicativo de que seus
rins não estejam funcionando bem. O nível de creatinina pode aumentar
temporariamente se você comer uma grande quantidade de carne ou tomar certos
medicamentos. Creatinina alta também pode indicar desidratação, obstruçãodo trato
urinário, intoxicação com metanol e algumas doenças musculares como: rabdomiólise,
gigantismo e outras.
Proteína plasmáticas 
• As proteínas estão presentes em todos os fluídos do nosso corpo.
• Analisa-se as proteínas plasmáticas com a finalidade de serem
utilizadas
• como auxiliares de diagnóstico.
• Mais de 100 proteínas têm função fisiológica no plasma.
Função das proteínas plasmáticas 
• Transporte
• Imunidade
• Pressão osmótica 
• Enzimas 
• Inibidores de protease 
• Sistema tampão
Albumina 
ALBUMINA
ƒProteína mais abundante no plasma
Proteína de fase aguda negativa
Sintetizada no fígado
Contribui para o equilíbrio da pressão osmótica coloidal
Determina a distribuição do fluído extracelular entre os espaço vascular e
extravascular
Transporta: hormonios, medicamentos
A interpretação das variações patológicas têm que ser cuidadosas uma vez
que são muitos os processos patológicos que causam alterações nas
concentrações plasmáticas
Albumina 
Ela tem muitas funções mas, a mais importante é a de manter constante o nível de líquido nos
vasos sanguíneos. A albumina, medida no sangue, deve representar de 50 a 60% das proteínas
plasmáticas - isso quer dizer, valores entre 3,5 e 5g por cada 100 ml de sangue.
A correlação albumina X água disponível no plasma é de 1 X 18, quer dizer que, cada gramo de
albumina existente correspondem a 18gr de água efetivamente disponível para o corpo humano. E
a água, você sabe bem, é fundamental para a vida.
Explicando melhor, a albumina é uma substância essencial para a regulação da pressão oncótica
no plasma o que quer dizer que, quando há excesso de albumina, o sangue se acumula de água em
exagero, naquela proporção de 1 X 18 comentada acima, o que provoca sobrecarga no trabalho do
sistema cardiovascular. Quando há falta desta proteína, a água do plasma “escorre” para um
espaço entre uma célula e outra, espaço intersticial, e provoca os inchaços e edemas, o que
dificulta em muito o trabalho do sistema renal de depuração.
Albumina alta – Edema
Albumina baixa – Desidratação ou desnutrição proteica calórica
Globulinas 
• Globulina é o nome que se da às proteínas insolúveis em água, solúveis em soluções
salinas, ácidas ou básicas diluídas, e coaguláveis pelo calor.
• As proteínas presentes no plasma do sangue são albumina, fibrinogénio e globulinas.
• Por eletroforese, é possível separar as globulinas plasmáticas em várias classes:
• alfa 1 globulinas,
• alfa 2 globulinas,
• beta globulinas e
• gama globulinas.
• Cada fração, especialmente a gama, contém imunoglobulinas ou anticorpos
circulantes que protegem contra as infecções. Quando o organismo precisa de mais
anticorpos, o teor de gamaglobulina no plasma é superior aos valores normais (2,2
to 3,9 g/dl).
• As globulinas séricas são sintetizadas no fígado ou pelas células do sistema
imunitário.
Globulinas – Frações 
• Globulinas alfa 1:Responsável pela criação do hormônio da tireoide.
Transporta T3 e T4.
• Globulina alfa 2: A principal função deste é neutralizar as enzimas
proteolíticas.
• Globulina Beta:A configuração e transporta o grupo heme hemoglobina (Hb)
para o fígado.
• Transferrina: transporta o ferro do intestino para depósitos de ferritina em
diferentes tecidos, e de lá para onde ele for necessário.
• Gamaglobulina: Atua no sistema imune e alergias:
• Correspondem às imunoglobulinas ou anticorpos (IgA, E, G, M)
Ferritina sérica 
• A ferritina é uma proteína globular que se localiza essencialmente no
fígado. A ferritina é a mais importante proteína de reserva do ferro e é
encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na
síntese de compostos férricos e no metabolismo e na reserva do ferro.
Ferritina livre, isto é, sem estar combinada com o íon ferro é chamada de
apoferritina.
Proteina C reativa 
• Proteína c-reactiva ou CRP (do inglês C-reactive protein) é uma proteína
plasmática reagente de fase aguda produzida pelo fígado. É um dos membros
da família de proteínas pentraxina ( fazem parte de função imune).
• Sua função fisiológica é ligar-se à fosfocolina expressa na superfície de
células mortas ou lesionadas (e alguns tipos de bactérias), para iniciar sua
eliminação ao ativar o sistema complemento e células que fazem
fagocitose(digerem outras células), funcionando como uma opsonina. É um
indicador extremamente sensível de inflamação
Amônia e Ureia 
• Ciclo da ureia ou Ciclo da Ornitina, é um ciclo de reações bioquímicas
que ocorrem nos animais terrestres para produzir ureia [NH2-CO-NH2-] a
partir de amoníaco (NH3-).
• Ocorre parte nas mitocôndrias e parte no citoplasma principalmente dos
hepatócitos (células do fígado), mas também, em menor grau, nos rins.
É muito importante porque a amônia é muito mais tóxica que a ureia,
logo seu mal funcionamento por insuficiência hepática ou problema
genético resulta uma encefalopatia hepática.
• Foi descoberto em 1932, por Hans Krebs.[1] A produção de ureia é o
destino de grande parte da amônia que enviada ao fígado e ocorre quase
sempre nele
Ciclo amoníaco
• O ciclo da ureia é utilizada pelo
organismo para desintoxicar amoníaco,
uma molécula neurotóxica. A inativação
das enzimas do ciclo da ureia é a causa
do ciclo da ureia anormal. Estas
desordens genéticas causando
deficiência da enzima do ciclo de ureia
(principalmente ornitina
transcarbamilase) ou disfunção do
fígado, resultando em uma acumulação
de amoníaco no sangue. A encefalopatia
hepática é resultante desta
hiperamonemia.

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