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(TUTORIA II) PROBLEMA 01 CICLO CIRCADIANO

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TUTORIA II
MÓDULO I PROBLEMA 01 
1 – Esclarecer o funcionamento do ciclo circadiano.
A luminosidade e o calor do dia, a escuridão e a redução da temperatura ambiental à noite, as variações de incidência de luz no decorrer do dia, os relógios, os sons das cidades e de animais (galo, pássaros, etc...)são elementos que nos condicionam a manter um ritmo de atividade alternada com repouso e intercalada com funções de ingestão e eliminação, dentro do padrão circadiano.
Ritmos biológicos
Os ritmos biológicos, que são gerados de forma endógena, são sensíveis à informação ambiental que permite aos organismos vivos manter uma relação de fase estável com seu ciclo ambiental, ajustando assim as variáveis ​​fisiológicas necessárias para a sobrevivência. Quando este relacionamento é estabelecido, o organismo é considerado sincronizado com o meio ambiente (Marques, Golombeck, & Moreno, 2003). Os ritmos circadianos são os ritmos biológicos mais conhecidos e estudados em termos de geração e modulação. Eles exibem ciclos de 24 h e mantêm relações de fase estáveis ​​com o ciclo luz / escuro, como o ciclo sono / vigília, ritmo de atividade locomotora e o ritmo de secreção de vários hormônios.
O hipotálamo ventral contém um conjunto de células bilaterais para o terceiro ventrículo, o quiasma dorsal ao óptico, denominado núcleo supraquiasmático (SCN). Devido à sua localização hipotalâmica e ao padrão de entradas e saídas, o SCN funciona como um pacemaker CTS central, amplamente conhecido como "relógio biológico", em mamíferos. Este termo se originou em estudos da década de 1970, quando Moore e Lenn (1972) descreveram o trato retino-hipotalâmico (RHT), que se estende desde a retina até o SCN e em estudos subseqüentes que demonstram a importância desse caminho para a sincronização. A evidência descoberta por Moore e Lenn (1972) mostrou que a sincronização com o ciclo luz / escuridão ocorreu através da retina e foi mediada pelo SCN. Desde então, O SCN tem sido o foco de estudos contínuos que buscam explicar sua função em mecanismos de sincronização. Estes estudos envolveram técnicas de lesão, eletrofisiologia, metabolismo  e transplante de tecido fetal. Além de neuroquímicos e estudos moleculares.
Para que o SCN seja capaz de gerar ou sincronizar ritmos circadianos, a necessidade de informação ambiental e fisiológica é necessária. Esta informação é transmitida por caminhos de sincronização (vias aferentes). Três trilhos de sincronização principais são caracteristicamente encontrados. Um caminho, o RHT, se origina em células ganglionares da retina, fornecendo informações sobre o ciclo luz / escuro.
Um segundo caminho, o trato geniculo-hipotalâmico GHT, que se origina no IGL, é o condutor indireto da informação física , Realizando sua função através de NPY. A terceira via se origina nos núcleos mesencefálicos da rafe, exercendo sua ação através da serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT). Esta última via de sincronização do SCN é o foco principal do presente trabalho. É inferido pela observação dos terminais serotoninérgicos no SCN.
Três sub-divisões hipotalâmicas são importantes no ciclo sono-vigília: o hipotálamo anterior (núcleos gabaérgicos e núcleos supraquiasmáticos), o hipotálamo posterior (núcleo túbero-mamilar histaminérgico) e o hipotálamo lateral (sistema hipocretinas).
O sistema gabaérgico inibitório do núcleo pré-óptico ventro-lateral (VLPO) do hipotálamo anterior é responsável pelo início e manutenção do sono NREM. Os neurônios supraquiasmáticos (NSQs) do hipotálamo anterior são responsáveis pelo ritmo circadiano do ciclo sono-vigília. Os núcleos aminérgicos, histaminérgicos, as hipocretinas e núcleos colinérgicos do prosencéfalo basal apresentam-se ativos durante a vigília, inibindo o núcleo pré-óptico ventro-lateral, promovendo a vigília. O processo de inibição estimulação é a base do modelo da interação recíproca entre os grupos de células wake-off-sleep-on e células wake-off-sleep-on reguladores do ciclo sono-vigília. O modelo da interação recíproca também se aplica aos núcleos colinérgicos (células REM-on) e aminérgicos (células REM-off) do tronco cerebral no controle temporal do sono REM-NREM.
2 – Explicar a função dos hormônios relacionados ao ciclo circadiano.
Do ponto de vista endógeno, o organismo humano apresenta ciclos complexos de secreção hormonal e de neurotransmissores, bem como, padrões de atividade de determinados centros encefálicos, que se acoplam a los sincronizadores externos para permitir uma variação do biorritmo de repouso e atividade,em sintonia com o ciclo circadiano da terra. Um dos centros encefálicos mais importantes nesta sincronização é o núcleo supraóptico, no hipotálamo anterior, que recebe impulsos luminosos carreados pelo nervo óptico, tendo a luz como um dos elementos que controlam o funcionamento deste centro. Os estímulos luminosos também atuam sobre a glândula pineal, que secreta a melatonina, um neuro-hormônio implicado na cronobiologia do ciclo vigília-sono. A secreção de melatonina segue um padrão programado, influenciado pela luminosidade ambiental, com seu pico máximo nas primeiras horas da noite, participando da tendência do indivíduo a conciliar o sono. Este pico é considerado um dos “portões” de entrada no sono. Assim,se um indivíduo força o estado de vigília, lutando contra o sono nesse momento propício, perde a entrada através deste portão determinado pelo pico de secreção de melatonina, tendo dificuldades de conciliação do sono após. Nas primeiras horas da manhã, há aumento da secreção do hormônio tireoideano, de cortisol e de insulina, que são facilitadores da vigília, seja por aumento da taxa metabólica para a iniciação das atividades do dia, ou indiretamente pelo aumento da glicemia e da utilização de glicose pelas células. O hormônio do crescimento tem seu pico de secreção durante o sono NREM de ondas lentas, assim como a testosterona. Distúrbios que levam à fragmentação do sono em crianças (como asma brônquica e distúrbios respiratórios do sono) podem ter repercussões negativas no crescimento pondo-estatural das mesmas. Adicionalmente, controla a retirada de
radicais livres da corrente circulatória por conta de sua atividade antioxidante e,
também, tem atividade anticâncer.
O hormônio antidiurético também tem seu pico de secreção noturna, o que, numa visão teleológica, pode se relacionar com a necessidade de se reduzir a produção de urina durante a noite, evitando-se o despertar causado pela plenitude vesical.
Alguns peptídeos produzidos no trato gastrointestinal, durante o processo de digestão, como a colecistocinina e a bombesina, atingem a circulação sangüí-nea e são comprovadamente indutores do sono NREM.Isto explica em parte a sonolência pós-prandial, além da maré alcalina do sangue provocada pelo aumento da secreção gástrica.
Outros neurotransmissores são importantes na indução do sono, como a hipocretina, ou orexina, a
Nota-se que, pela manhã,  há um pico de cortisol, que serve  como um despertador e, nas horas seguint es, o seu nível vai diminuindo, como pode ser observado no gráfico. E sse aumento serve como  um preparo para o corpo para as seguint es mudanças metabólicas.    A regulação do cortisol também ocorre por mecanismo de  feedback. Há  vários  hormônios  que  estimulam  e  inibem  a  síntese  de  cortisol  para  que  o  organismo  u se  somente  o necessário para o seu funcionamento sem gastos excessivos.  A  variação,  ao  longo  d o  dia,   das  concentrações  dos  corticoides  também  estão  correlacionadas  com  estados emocionais, ou  seja, o  psicológico também é capaz de provocar picos  ou quedas  de cortisol  e, como  resultado, a alternância de humor das pessoas. Estudos  demonstram  que  as  disfunção n a produção  de  cortisol  têm  relação   com  distúrbios  de  depressão  e  ansiedade. Possível  perceber,  assim,  que  as  variações  da  concentração   do  cortisol  e  alterações  em  algum  desses  mecanismos regulatório s implica, ou pode implicar, o desenvolvimento de doenças.  Qual é o papel d o cortisol?Vimos, em postagem anterior, que a liberação de cortisol é  influenciada por estímulos ambientais. Há basicamente dois tipos de  estímulos que atuam sobre essa liberação: O stress e o ritmo circadiano. Isso significa que as concentrações de cortisol apresentam uma  variação durante o dia. O exemplo  mais marcante disso é o aumento da  liberação de cortisol na corrente sanguínea no momento em que acordamos. Nesse instante, o cortisol atua  como uma espécie de despertador.  Essa elevada concentração de cortisol vai diminuindo ao longo do dia. É na área do  cérebro denominada  núcleo supraquiasmático que o ciclo circadiano é traduzido na resposta “produção d e cortisol”. Essa área do cérebro recebe o s estímulos ambientais que permitem ao organismo identificar o período do  dia, como por exemplo a percepção da luz do sol indicando que está de dia.   O controle da produção de cortisol O controle da produção de cortisol ocorre pelo mecanismo de feedback . Para entender  esse mecanismo é importante saber que há  uma cascata de fatores que determinam a produção  de cortisol. Isso significa que há um grupo de hormônios que estimulam a síntese de cortisol. O feedback consiste na inibição que o cortisol exerce sobre  esse grupo  de hormônios mencionados. Seguindo o raciocínio, esse grupo d e hormônios estimulam a liberação de cortisol e o cortisol atua inibindo esses hormônios. O resultado  é que, quando a concentração d e cortisol atinge um determinado nível, a sua produção é controlada pela inibição dos hormônios que determinam a sua síntese, e  essa inibição  é realizada pelo próprio cortisol.  A bioquímica das emoçõe s Vimos até aqui que os eventos relacionados ao decorrer do período de um dia (o ritmo circadiano) são interpretados na  área do cérebro  denominada núcleo supraquiasmático e  são, então, traduzidos na produção de cortisol. Verifica- se que não são somente estímulos como por exemplo luz do sol ou  temperatura ambiente que influenciam essa produção ao longo do ritmo circadiano. Os estado s psicológicos exercem importante influência nessa síntese hormonal. Vimos que a alta concentração de cortisol na corrente sanguínea deve diminuir ao longo d o tempo. No entanto, certos estados emocionais alteram essa variação provocando, portanto,  taxas incorretas de cortisol. Um exemplo, já trata do no blog, é o stress, que provoca a  manutenção de alta taxas de cortisol.  O contrário também é  verdadeiro, ou  seja, assim como o s estados psicológicos influenciam a produção de cortisol, a produção  de cortisol influencia o estado emocional. É  por isso que disfunções na produção  de cortisol podem causar distúrbios como depressão e ansiedade.   O  Dramin  é  um  anti -histamínico  a  primeira  geração,  ou   seja,  foi  u m  dos  primeiros  criados  e  uma  de  suas  características  é  ser  lipofílico  (tem afinidade  por gordura e  assim,  consegue  atravessar  membrana)  e,  por  isso, tem  a  capacidade  de  atingir  o  sistema  nervoso  central  (SNC).  Sendo  assim,  age  exatamente  n as  regiões responsáveis  pela  sensação  de  enjôo  e  náuseas,  inibindo  os  receptore s  d os  núcleos  vestibulares  e  também  o 
estado  de  vigília  provocado  pela  histamina,  por  isso  sentimos  sono  quando  tomamos  Dra min.  Para  não  ter  esse   efeito  "sonífero",  foram  criados  os  anti -histamínicos  de  segunda  geração   (Loratadina, Cetirizina, E batina), que não agem no SNC  pois não  conseguem atravessar  a barreira hematoencefálica. Esses têm  ação   principalmente  no  estômago,  diminuindo  secreção  gástrica   e  por  isso  são  considerados  anti -ulcerosos. Dentre seus efeitos adversos estão impotência, ginecomastia, febre, confusão mental cefaléia.  Uma  curiosidade  sobre  a histamina: assim  como  várias outras substâncias,  a histamina respeita  os  horários  do ciclo  circadiano  e  seu  período  de  maior  liberação  é  pela  manhã;  por  esse  motivo,  pessoas  que  sofrem  com rinite alérgica têm crises de  espirro pela manhã.
3 – Conhecer os estágios do sono.
São caracterizados 2 padrões fundamentais de sono: sem movimentos oculares rápidos (NREM) e com movimentos oculares rápidos (REM). O sono NREM é composto por 4 etapas em grau crescente de profundidade, os estágios I, II, III e IV. No sono NREM, há relaxamento muscular comparativamente à vigília. Em condições normais, um indivíduo inicia o sono noturno pelo estágio I do sono NREM, após um tempo de latência aproximada de 10 minutos. Após uns poucos minutos em sono I, há o aprofundamento para o sono II, em que se torna mais difícil o despertar do indivíduo. Após 30 a 60 minutos, instala-se o sono de ondas lentas, respectivamente, os estágios III e IV, com interpenetrações de ambos no decorrer desta etapa mais profunda do sono NREM. Passados aproximadamente 90 minutos, acontece o primeiro sono REM, que costuma ter curta duração no início da noite (5 a 10 minutos), completando-se o primeiro ciclo NREM-REM do sono noturno.
Fase 1 (N1)
Fase da sonolência, onde começa a sentir as primeiras sensações de sono, dura 10 minutos ou menos. Nesta fase o sono é leve, um pequeno ruído ou toque podem facilmente acordá-lo. 
Fase 2 (N2)
Nesta fase perde a consciência do que o rodeia. Os seus olhos param de mexer e os seus músculos relaxam. A actividade cardíaca e a respiração abrandam e a temperatura do corpo diminui. Nesta fase é mais difícil acordar.
Fase 3 (N3)
Caracteriza-se pelo sono profundo e há quem considere que esta fase se divide em duas (3 e 4). Nesta fase está totalmente inconsciente e é muito difícil acordá-lo. É também nesta fase que ocorrem os processos de crescimento e de recuperação de células, tecidos e órgãos.
A exata função e significado dos sonhos ainda não pôde ser explicada de forma objetiva pela medicina, havendo, contudo, evidências de que ele seja importante na reorganização sináptica e processamento de funções plásticas,referentes à homeostase em áreas cerebrais relacionadas com memória, aprendizado e funções psíquicas. Desta forma, cumprem-se cerca de 5 a 6 ciclos de sono NREM-REM, durante uma noite de 8 horas de sono. Os despertares podem ocorrer a qualquer momento durante o sono, a partir de qualquer estágio, seja de forma espontânea,ou eventualmente provocada por fatores extrínsecos. É comum que o indivíduo não tenha consciência destes despertÉ comum que o indivíduo não tenha consciência destes despertares, especialmente quando de curta duração e não relacionados com eventos anormais (pesadelos, quadros respiratórios, etc...).ares, especialmente quando de curta duração e não relacionados com eventos anormais (pesadelos, quadros respiratórios, etc...).
4 – Compreender as consequências da privação do sono.
A necessidade diária de sono varia de acordo com a idade e de forma individual. O recém-nascido prematuro, até a idade pós-concepcional de 32 semanas, apresenta apenas o sono REM. Ao nascer, este ainda predomina sobre o NREM, que aumenta progressivamente em proporções no decorrer dos primeiros meses de vida, até atingir as proporções do adulto,por volta do segundo ano. O neonato dorme cerca de80% do período das 24 horas de um dia, intercalando a vigília de acordo com seu ciclo alimentar, mais ou menos a cada 3 ou 4 horas. O lactente dorme 13 a 15 horas por dia, contando com uma média dedois períodos de sono diurno; o pré-escolar dorme entre 12 e 13 horas, habitualmente com um período de sono diurno. A necessidade diária de sono da criança escolar situa-se entre 10 e 12 horas, no período noturno,  havendo grande resistência ao sono no decorrer do dia, nesta faixa etária. A necessidade diária de sono do adolescente situa-se em torno de 8 e 10 horas, sendo este mais propenso ao sono no período da tarde do que o escolar. Entre os adultos, a necessidade diária de sono varia de 5 a 8 horas, em média. A maioria dos adultos não se sente completamente refeito de sua necessi-dade de sono com menos de 7 horas por dia, no contexto da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, embora de fisiopatologia complexa,que também envolve ativação simpática repetitiva durante as apnéias e fatores psicogênicos, podem ter em parte relação com déficit de testosterona decorrente de privação crônica de sono. A privação total do sono em uma noite leva ao fenômeno de rebote de sono, nas duas noites seguintes: assim, há tendência a aumento nas proporções de sono REM, na noite seguinte à privação, e aumento do sono NREM na segunda noite, voltando-se à arquitetura normal do sono noturno somente na terceira noite. 
Um deles é o acúmulo de gordura em nosso corpo. A privação de sono aumenta o apetite por comidas calóricas, estimula o hormônio da fome (grelina) e reduz o hormônio da saciedade (leptina).
Perda de memórias. Isso porque o processo de fixação de lembranças acontece no estágio mais profundo do sono, conhecido como R.E.M. 
Bloqueio criativo. A fase R.E.M. também é responsável por estimular nossa capacidade de ter ideias originais. É nesse momento de intensa atividade cerebral que acontecem os sonhos.
Ansiedade. A reação do corpo é a liberação de uma série de hormônios como a adrenalina e o cortisol que, por sua vez, trazem ansiedade e irritação.
Descontrole emocional. Aumenta o risco de diabetes;
Excesso de peso e aumento do risco de obesidade;
Aumento do risco de hipertensão arterial O causador é a mistura de cortisol, adrenalina e noradrenalina, que tem ação vasoconstritora, o que favorece não só a hipertensão, como as arritmias cardíacas.
Menor rendimento físico.
O hormônio cortisol, conhecido como o hormônio do stress, é responsável por manter o corpo em estado de alerta. Segundo a pneumologista e especialista em doenças do sono Heloisa Glass, quando ele está em níveis normais, é extremamente importante para o funcionamento do corpo. "Com o cortisol baixo, o corpo fica mais sensível à dor e desenvolve um cansaço acima do normal", explicou a especialista. Problemas relacionados ao sono aumentam a produção de cortisol, o que mantém o corpo em constante estado de alerta, sem espaço para o descanso da noite.
Diminuição da libido
Inversamente, a privação do sono está ligada  a várias mudanças adversas na actividade metabólica. Por exemplo, os níveis de colesterol sérico (uma hormona envolvida n a resposta  ao stress) aumenta,  a resposta imune é afetada, diminuindo a capacidade do corpo para processar a glicose, e o controlo do apetite é alterado. Estas alteraç õ es metabólicas são também típicas em indivíduos cujo padrão do sono é perturbado  devido, por exemplo, ao cuidar de um bebé ou a existência de uma doença.  O resultado final é que o funcionamento normal d o organismo é influenciado pela falta de sono, e com isso certas consequências metabólicas.
O sono o'metabolismo de glicose   A redução dos períodos de sono está associada a uma redução da tolerância à glicose e a um aumento d a concentração de cortisol no  sangue. A tolerância à glicose é um termo que descreve a forma  como o organismo controla a disponibilidade de glicose sanguínea,  para os tecidos e cérebro. Em período s de jejum, o elevado nível de glicose e insulina no  sangue indica que a distribuição da glicose pelo organismo é realizada de forma inadequada. Há evidências que demonstram que a baixa tolerância à glicose é um factor de risco para  a diabetes tipo II. Estudo s sugerem que a restrição do sono, a longo prazo  (menos de 6,5 horas por noite), pode reduzir a tolerância à  glicose em 40%.
Efeitos psicológicos: aumentos na incidência de irritabilidade, bem como de condutas anti-sociais, têm sido descritos.
5 – Discorrer sobre as consequências físicas e psíquicas do estresse.
FÍSICAS
O estresse pode causar diversos problemas físicos, inclusive no que diz respeito aos cabelos. O tricologista capilar Luciano Barsanti, médico especializado na saúde dos fios, alerta que a calvície é o distúrbio mais comum do estresse. "A queda de cabelos pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres que já tenham históricos familiares. E em muitos casos a perda gradativa dos fios está ligada aos hormônios produzidos pelo estresse, como a testosterona, que interrompem as células responsáveis pelo crescimento capilar”. A mesma coisa acontece com a chamada "pelada" ou Alopecia Areata, que é uma doença autoimune, desencadeada por níveis exagerados de estresse, causando a perda dos fios em áreas específicas da cabeça. 
Outro problema que o estresse agrava é o embranquecimento precoce dos fios.
Na pele, por exemplo, é comum o surgimento de ressecamento, acne e aspecto cansado. 
A pessoa estressada contrai, sem perceber, a musculatura do ombro, que pode ocasionar dores de cabeça, de coluna e até torcicolo.
Quando a mulher está sob efeito do estresse, ela libera substâncias como cortisol e alfa-amilase. Esta última interfere no hormônio progesterona, o que faz o ciclo menstrual diminuir, prejudicando também a fertilidade. No caso do cortisol, ele atrapalha a produção do óvulo e sua liberação para as trompas uterinas, local que ocorrerá a fertilização. Já no caso do homem, a liberação do cortisol pelo estresse interfere na produção de esperma.
O local onde ocorre a regulação do estresse no cérebro, chamado hipotálamo, também é responsável pelas respostas sexuais. Sendo assim, a atividade do hipotálamo aumenta quando a pessoa está estressada e dá menos atenção para as áreas da libido, do orgasmo e do prazer, diminuindo-as.
Fadiga contínua: A fadiga que não vai embora. Após a adrenalina, a crise virá, e, com ela, a sensação de exaustão.
Aumento da pressão arterial, crises de angina que podem levar ao infarto, dores musculares, nas costas, na região cervical, alterações de pele, etc.
Ele pode elevar a pressão arterial, suprimir o sistema imunológico, aumentar o risco de ataque cardíaco e derrame, contribuir para infertilidade e acelerar o processo de envelhecimento. O estresse a longo prazo pode até mesmo configurar seu cérebro, deixando você mais vulnerável a ansiedade e depressão. Muitos problemas de saúde são causados ou agravados pelo estresse, incluindo:
Dor de qualquer tipo
Doença cardíaca
Problemas digestivos
Problemas do sono
Depressão
Obesidade
Doenças autoimunes
6 – Entender os mecanismos de adaptação à diferentes temperaturas.
A pele, os tecidos subcutâneos e especialmente o tecido adiposo atuam em conjunto como isolantes do corpo. O tecido adiposo é importante porque conduz apenas um terço do calor conduzido por outros tecidos. O isolamento por debaixo da pele é um meio eficiente de manter a temperatura central interna normal, mesmo que a temperatura da pele se aproxime da temperatura do ambiente.
A temperatura do corpo é regulada quase completamente por mecanismos de feedback neurais, e quase todos esses mecanismos operam através de centros regulatórios da temperatura localizados no hipotálamo. E para isso, devem haver detectores de temperatura para determinar se está muito baixa ou muito alta.
As áreas mais sensíveis à mudança de temperatura no cérebro são os núcleos pré-óptico e hipotalâmico anterior do hipotálamo. Quando a área pré-óptica é aquecida a pele de todo o corpo imediatamente começa uma sudorese e os vasos sanguíneos se dilatam enormemente. Essa reação causa perda de calor, ajustando a temperatura corporal. Além disso, qualquer excesso de produção de calor é inibido. Portanto, está claro que a área pré-óptica-hipotalâmica possui a capacidade de funcionar como centro de controle termostático corporal.
A detecção periférica da temperatura diz respeito principalmente ao frio do que ao calor pois existem mais receptores para o frio.
Quando a pele é resfriada pelo corpo inteiro, efeitos reflexos imediatos são evocados e começam a aumentar a temperatura corporal de várias formas: 
Gerando um forte estímulo para causar calafrios, com um aumento resultante na taxa de produção de calor;
Pela inibição do processo de sudorese, se estiver ocorrendo;
Promovendo a vasoconstrição da pele para diminuir a perda de calor corporal pela pele.
MECANISMOS DE DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA QUANDO O CORPO ESTÁ MUITO QUENTE
Vasodilataçãodos vasos sanguíneos cutâneos. Essa dilatação é causada pela inibição dos centros simpáticos do hipotálamo posterior que causam a vasoconstrição.
Sudorese. Um aumento adicional de 1oC causa uma sudorese suficiente para remover 10 vezes a taxa basal de produção de calor pelo corpo.
Diminuição da produção de calor. Os mecanismos que aumentam a produção de calor como calafrios e termogênese química, são fortemente inibidos.
MECANISMOS DE AUMENTO DA TEMPERATURA QUANDO O CORPO ESTÁ MUITO FRIO
Vasoconstrição da pele pelo corpo todo. Esta vasoconstrição é causada pela estimulação dos centros simpáticos hipotalâmicos posteriores.
Piloereção. “Pelos eriçados”. O estímulo faz com que os músculos eretores dos pelos se contraiam colocando os pelos em posição ereta. Camada de ar isolante.
Aumento na termogênese (produção de calor). A produção de calor através dos sistemas metabólicos é aumentada pela promoção de calafrios, excitação simpática da produção de calor e secreção de tiroxina. Existe uma área chamada de centro motor primário para os calafrios e ela geralmente está inibida .
TERMOGÊNESE QUÍMICA
Os principais mecanismos de perda de calor são:  Evaporação:     Quando a água se evapora da superfície corporal verifica-se uma perda de 0,58 Calorias por grama de água. Este fenômeno ocorre na pele e nos pulmões, mesmo quando a pessoa não está suando, e é responsável por uma perda média de 12 a 16 calorias por hora. Mas, está evaporação insensível não pode ser controlada para fim de termorregulação, pois decorre da difusão contínua de moléculas de água. Já a perda por suor pode ser controlada através da regulação da sudorese.     Quando a temperatura corporal for maior que a do ambiente as perdas se darão principalmente por irradiação e condução, mas quando a temperatura do meio for maior que a da pele, estes processos farão com que o corpo ganha calor, sendo a evaporação a única maneira do corpo perder calor.     O uso de roupas normais reduz a perda de calor por convecção pela metade, pois diminui o fluxo de ar. Porém, se a roupa estiver úmida, sua capacidade de manutenção térmica é praticamente toda perdida, pois a água é um bom condutor. Irradiação:     A perda por irradiação é mais importante, cerca de 60% em condições normais. Esta perda ocorre em forma de raios de infravermelho, uma forma de onda eletromagnética que todos os objetos (acima do zero absoluto) emitem. Portanto o corpo humano emite e recebe este tipo de onda, sendo que quando o copo está mais quente que os objetos em sua volta ele emite mais que recebe. Condução:     A troca de calor direta com outros objetos através da condução é responsável por uma parte bem pequena da quantidade de calor perdida(3%). Já a condução para o ar representa uma parte bem mais significativa, cerca de 15%.  Convecção:     A remoção de calor através de corrente de ar (convecção) é uma etapa após a condução, devido ao fato do ar quente ter a tendência de elevar-se. Este fenômeno evita que o ar quente fique em contato com a pele, o que prejudicaria a troca de calor. Resfriamento pelo vento:     A velocidade do ar imediatamente adjacente a pele é maior que a normal, isto faz com que as perdas por convecção aumentem.     Em situações onde a temperatura do corpo está excessivamente quente, o organismo atua para perder calor através da:   vasodilatação dos vasos sangüíneos cutâneos  sudorese  inibição dos mecanismos de produção de calor         - O Papel do Hipotálamo na regulação da Temperatura.:    Os mecanismos de feedback que regulam a temperatura do corpo operam por meio dos centros termorreguladores localizados no hipotálamo, auxiliados por detectores de temperatura que determinam se a temperatura corporal está excessivamente quente ou fria. Os impulsos provenientes desta área são transmitidos pelas vias autonômicas para a medula e, daí pela via simpática para a pele de todo o corpo. O hipotálamo anterior contém grande número de neurônios sensíveis ao calor e ao frio para o controle da temperatura corporal. Um aumento na freqüência de sua descarga é observado quando a temperatura sobe (neurônios sensíveis ao calor) ou desce (neurônios sensíveis ao frio).     Quando a área do hipotálamo anterior é aquecida, verifica-se imediatamente por todo o corpo uma sudorese intensa na pele associada a uma vasodilatação cutânea. Além disso, outros receptores localizados na pele e nos tecidos corporais mais profundos também atuam na regulação da temperatura. Estes receptores são mais sensíveis ao frio do que ao calor, sendo bem provável que estejam relacionados com a prevenção a hipotermia (prevenção a baixas temperaturas corporais).  
Uma outra maneira de se ativar a sudorese é através da adrenalina ou da noradrenalina que circula no sangue. Estes hormônios são importantes, pois quando praticamos atividades físicas a medula supra renal libera-o s na corrente sangüínea     O papel da glândula sudorípara:     A glândula sudorípara dispõe de uma porção interna espiralada que secretam o suor e outra, chamada porção chamada ductal, que se dirige para o exterior através da derme e epiderme. Sua secreção é estimulada pelas fibras nervosas simpáticas colinérgicas do sistema nervoso autônomo. A quantidade de secreção liberada está na dependência da intensidade do estímulo que chega até as glândulas sudoríparas.     A quantidade transpirada depende também do grau de adaptação da pessoa ao ambiente. Segundo a literatura consultada, em ambientes quentes uma pessoa bem adaptada pode chegar a transpirar cerca de 3 litros por hora, enquanto uma pessoa não adaptada não passa de 1 litro.  - O Ponto Fixo     O ser humano possui um ponto fixo de temperatura que ao redor dos 37.1°C. As pequenas variações de temperaturas para mais ou para menos estimulam rapidamente o mecanismos de homeostase que trazem a temperatura de volta para o ponto fixo.    Em ambientes extremamente frios ou quentes, contudo, o controle comportamental da temperatura corporal é o mais eficiente. Este mecanismo consiste na emissão de estímulos de desconforto pelo cérebro, seja pelo frio ou pelo calor. Assim a pessoa, assim como os animais, procuraram um ambiente mais adequado, ou se proteger de outra maneira.   Termorregulação é a capacidade de um organismo utilizar de vários mecanismos para garantir que a sua temperatura corporal seja mantida na faixa apropriada à espécie.  As espécies poderão ser classificadas de acordo com sua capacidade ou incapacidade de termorregulação em:  Homeotérmicas: inclui os animais que regulam sua própria temperatura mantendo-a, geralmente, dentro de uma estreita faixa necessária à vida. Um exemplo é o homem. Heterotróficas: inclui-se os chamados de animais de “sangue frio” (répteis por exemplo) que não possuem a capacidade de regular sua própria temperatura e utilizam-se do meio ambiente para se termorregulador. Estes animais possuem uma faixa de temperatura corporal mais ampla.

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